domingo, 31 de agosto de 2014

A derrota de Dilma - ELIANE CANTANHÊDE


FOLHA DE SP - 31/08


BRASÍLIA - Ganhe ou perca a reeleição, Dilma Rousseff não escapa mais de uma derrota no seu primeiro mandato: na economia. Não foi por falta de aviso. Até Lula alertou.

Enquanto Dilma usa a propaganda de TV, debates e entrevistas para falar de programas pontuais, como o Pronatec, que qualquer gerente faz, a economia brasileira continua dando uma notícia ruim atrás da outra.

O desafio da oposição não é bater na tecla de PIB, controle fiscal e contas externas (a maioria das pessoas nem sabe o que é isso), mas ensinar que não se trata só de números nem atinge só o "mercado" e a "elite". Afeta o desenvolvimento, a indústria, os investimentos, a competitividade e, portanto, a vida de todo mundo e o futuro do Brasil.

O super Guido Mantega, que sempre prevê PIBs estratosféricos e acaba se esborrachando com os resultados, conseguiu adicionar uma pitada de ridículo nas novas notícias ruins. Na quinta (28), ele disse que os adversários de Dilma levariam o país "à recessão". Na sexta (29), o governo anunciou que o risco já chegou: o recuo da atividade econômica pelo segundo trimestre consecutivo caracteriza... "recessão técnica". Ou "herança maldita", segundo Aécio. Não há Pronatec que dê jeito...

Para piorar as coisas, vamos ao resultado fiscal anunciado na mesma sexta: o governo federal (Tesouro, BC e INSS) teve o maior rombo do mês de julho desde 1997. A presidente candidata anda gastando muito.

Passado o trauma da morte de Eduardo Campos e assimilada a chegada triunfal de Marina Silva, a economia retoma o centro do debate eleitoral. Não há uma crise, mas há má gestão. Como Campos dizia, Dilma é "a primeira presidente a entregar o país pior do que encontrou".

Dilma e Mantega culpam o cenário internacional. Marina, rumo à vitória, e Aécio dizem que não é bem assim e apontam quem vai arranhar o joelho, cortar o cotovelo e talvez machucar a cabeça se a economia for ladeira abaixo. O eleitor, claro.
 
 

Recessão e outros problemas no palanque de Dilma - EDITORIAL O GLOBO


O GLOBO - 31/08


A retração da economia no primeiro semestre se torna mais grave quando se constata que, no segundo trimestre, houve grande queda nos investimentos

Se fosse possível, os responsáveis pelas campanhas de Dilma e Aécio eliminariam do calendário a semana que passou. 
 
 
Não teriam a má notícia da lépida subida de Marina Silva na última pesquisa do Ibope, confirmada na noite de sexta pelo Datafolha. 
 
 
E a presidente e candidata à reeleição, em particular, escaparia do dissabor de manchar a biografia com a primeira recessão da economia brasileira desde o último trimestre de 2008. 
 
 
A queda de 0,6% do PIB no segundo trimestre em relação ao primeiro — quando já houve uma retração de 0,2%, numa sequência que configura a recessão — consolida, por enquanto, a expectativa do mercado de que a economia não deve conseguir crescer sequer 1% este ano.

“Recessão” é termo forte, de fácil exploração política. Mas estão no palanque de Dilma vários outros problemas, nem todos de fácil entendimento, mas nem por isso menos espinhosos. 
 
 
A baixa confiabilidade do governo Dilma se expressa na queda de 5,3% dos investimentos, no trimestre, também calculada pelo IBGE. É nítida a postura de “esperar para ver” do empresariado neste ano eleitoral.


Há problemas semeados pelo próprio governo. Um deriva da decisão de Dilma/Mantega de manter valorizado o real, para segurar uma inflação renitente. 
 
 
Para isso, o Banco Central executa as tais operações de “swaps”, pelas quais oferece dólares com compromisso de recompra futura. Não gasta o dólar físico das reservas — bastante altas, em mais de US$ 300 bilhões —, mas assume bilionários compromissos futuros. 
 
 
 
O saldo líquido dessas operações, no momento, seria de US$ 90 bilhões. 
 
 
Tudo isso faz a alegria de especuladores, que realizam a seguinte arbitragem, em explicação simplificada: financiam-se lá fora a juros muito baixos, pegam o dólar e o vendem no “spot”; com os reais, adquirem títulos no Brasil que rendem 11% ao ano. Fazem ainda “hedge” para garantir dólares a uma determinada cotação, num determinado prazo. 
 
 
E toda essa ciranda quase não tem risco porque o BC evita a desvalorização do real, com os “swaps”. Consta que muitos dos bilhões que entram hoje como “investimento externo direto” de multinacionais vêm, na verdade, participar desta ciranda. Eis porque, numa economia em recessão, bilhões de dólares chegam como se fossem investimento. E cuja taxa continua baixa, em relação ao PIB (14%).

Trata-se de uma manobra que não pode durar muito, até porque o Fed está prestes a anunciar que voltará a subir os juros nos EUA. Isso deflagrará mais uma onda de desvalorização de moedas, e o nosso BC não poderá enfrentar essa queda de braço cambial. Na verdade, os “swaps” são mais um puxadinho de política econômica
 
E com efeitos contraditórios: seguram artificialmente a inflação, junto com o congelamento de tarifas, mas desestimulam as exportações de manufaturados, já com dificuldade de competição por problemas de infraestrutura, burocracia, etc. 
 
 
Dilma e assessores devem torcer para chegar logo outubro.
 

Meteorologistas preveem futuro nefasto com mudanças climáticas AFP Em Montreal



  • As altas temperaturas que podem provocar incêndios e devastar áreas verdes estão entre as ocorrências previstas para o meio ambiente, segundo os pesquisadores As altas temperaturas que podem provocar incêndios e devastar áreas verdes estão entre as ocorrências previstas para o meio ambiente, segundo os pesquisadores
Aumento das turbulências aéreas, temperaturas cada vez mais extremas e ondas gigantes nos mares: especialistas internacionais pintaram uma imagem apocalíptica do clima nas próximas décadas, em uma conferência mundial encerrada esta quinta-feira em Montreal.

No evento da Organização Meteorológica Mundial (OMM), uma agência da ONU, mil cientistas discutiram o futuro do clima na primeira conferência mundial de meteorologia.


 


Quase 10 anos depois da entrada em vigor do Protocolo de Quioto, que buscou reduzir as emissões de gases de efeito estufa, a pergunta não é mais se a Terra sofrerá com o fenômeno do aquecimento, mas como.


 

"É algo irreversível e a população mundial continua aumentando. É preciso adaptação", disse Jennifer Vanos, da universidade Texas Tech.


 

Na primeira década do século XXI, a temperatura média da superfície do planeta aumentou 0,47 grau Celsius. Um aumento de apenas 1 grau gera 7% mais vapor d'água e, como a evaporação é o motor da circulação das massas de ar na atmosfera, é possível prever a aceleração dos fenômenos meteorológicos.
 


Os cenários usados pela comunidade científica estimam um aumento de 2 graus na temperatura média da Terra em 2050.


 

"As nuvens se formarão mais facilmente e com maior rapidez, e os ventos serão mais fortes", o que causará inundações repentinas, advertiu Simon Wang, da universidade do estado de Utah.


 


Em termos gerais, segundo o cientista americano, a alta das temperaturas terá "um efeito amplificador sobre o clima como conhecemos atualmente".
Os episódios de frio intenso, como o vórtice polar que castigou grande parte da América do Norte no inverno passado, serão mais marcados e extremos, assim como os de calor excessivo e os períodos de seca.

 

Voos turbulentos e ondas gigantes

Para os meteorologistas, o desafio agora será incorporar esta "força adicional" aos seus cada vez mais complexos modelos de previsão, disse Wang.

Para tanto, os meteorologistas precisarão usar supercomputadores que analisem algoritmos muito complexos para prever o tempo.



O cientista Paul Williams estuda o impacto das mudanças climáticas nos "jetstreams" (correntes de jato), usando um destes supercomputadores na Universidade Princeton, em Nova Jersey.



 

São correntes de ar muito rápidas, situadas a uma dezena de quilômetros de altitude, onde voas os aviões de carreira.
 


Após semanas de cálculos, concluiu-se que as mudanças climáticas amplificarão a força das estreitas faixas de correntes de ar que giram ao redor do planeta.


 


"Até 2025, passaremos o dobro do tempo (de voo) imersos nas turbulências", disse.
 



Atualmente, passageiros de aviões comerciais sofrem turbulências durante 1% do tempo de voo, em média, lembrou Williams. Mas, advertiu, se a concentração de dióxido de carbono aumentar exponencialmente nos próximos anos, "não se sabe como vão reagir os aviões" a estas turbulentas massas de ar.


 

Em alto-mar, ondas gigantescas porão em risco navios de carga e de passageiros.
 


"As companhias de navegação já estão enfrentando ondas enormes", algumas com até 40 metros de altura, disse Wang. Até pouco tempo, uma onda de 20 metros já era considerada excepcional.


"Este é apenas o começo das mudanças climáticas porque os oceanos causarão um impacto ainda maior, ao liberar mais calor e vapor", alertou.

 



Além disso, o degelo na Groenlândia pode resultar em uma elevação de 6 metros nos oceanos do mundo, embora não seja provável que isto aconteça no século atual, avaliou Eric Brun, pesquisador do serviço de meteorologia francês Meteo-France e autor de um estudo recente sobre o tema.

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Fundo partidário Partidos tiraram R$ 30 milhões do nosso bolso só em agosto O PT embolsou a maior parte do fundo partidário, no mês: R$ 4,1 milhões



Publicado: 31 de agosto de 2014 às 12:00 - Atualizado às 18:43

chovendo dinheiroOs 32 partidos políticos registrados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) receberam um total de R$ 30.368.366,96 do Fundo Partidário referente ao mês de agosto.


Desse total, R$ 25.684.755,06 correspondem ao duodécimo e R$ 4.683.611,90 às multas arrecadadas no mês de julho. O relatório de ordens bancárias foi encaminhado ao Banco do Brasil na última segunda-feira (25).



A legenda que recebeu o maior montante foi o Partido dos Trabalhadores (PT), com R$ 4.179.996,91. 



O segundo maior valor foi distribuído ao Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), que recebeu R$ 2.985.369,89, seguido pelo Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), que obteve R$ 2.824.264,61.


Dos R$ 4.683.611,90 arrecadados com o pagamento de multas eleitorais no mês de julho, PT, PMDB e PSDB também foram os partidos que mais receberam, tendo sido distribuídos, respectivamente, os valores de R$ 762.221,92, R$ 544.381,83 e R$ 515.004,30.


Vários partidos tiveram parte de suas cotas bloqueadas cautelarmente em favor do Partido Republicano da Ordem Social (PROS), até decisão final referente à Petição 76693, a ser analisada pela Justiça Eleitoral. O bloqueio totaliza R$ 520.013,37, sendo R$ 439.813,44 do Fundo Partidário e R$ 80.199,93 provenientes de multas.


O Fundo
O Fundo Partidário é constituído por dotações orçamentárias da União, recursos financeiros destinados por lei, em caráter permanente ou eventual, e por doações de pessoa física ou jurídica efetuadas por intermédio de depósitos bancários diretamente na conta do Fundo Partidário. 


Também é composto de dotações orçamentárias da União em valor nunca inferior, cada ano, ao número de eleitores inscritos em 31 de dezembro do ano anterior ao da proposta orçamentária, multiplicados por R$ 0,35, em valores de agosto de 1995.


O artigo 5º da Lei dos Partidos Políticos (Lei n° 9.096/1995) determina que 95% dos valores do Fundo Partidário devem ser distribuídos para as legendas na proporção dos votos obtidos na última eleição geral para a Câmara dos Deputados. Os 5% restantes são divididos em partes iguais a todos os partidos que tenham seus estatutos registrados no TSE.


Aplicação
Segundo a Lei, as verbas do Fundo Partidário devem ser aplicadas na manutenção das sedes e serviços do partido – sendo permitido o pagamento de pessoal, até o limite máximo de 50% do total recebido –, na propaganda doutrinária e política, no alistamento e em campanhas eleitorais, na criação e manutenção de instituto ou fundação de pesquisa e de doutrinação e educação política – sendo esta aplicação de, no mínimo, 20% do total recebido –, e na criação e manutenção de programas de promoção e difusão da participação política das mulheres, observado o limite de 5% do total recebido.



Prestação de contas
Os órgãos de direção partidária devem discriminar na prestação de contas as despesas realizadas com os recursos do Fundo Partidário. A Justiça Eleitoral pode, a qualquer tempo, investigar a aplicação, pelas legendas, dos recursos provenientes do Fundo.

A aplicação incorreta dessas verbas pode acarretar à legenda a suspensão dos repasses de cotas do Fundo de um a 12 meses, dependendo da gravidade das irregularidades encontradas pela Justiça Eleitoral.

Líder nas pesquisas, Marina Silva é campeã de fãs nas redes sociais

Eleições 2014
Marina ‘bomba’ em pesquisas e nas redes sociais

Publicado: 31 de agosto de 2014 às 0:33

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Marina Silva é a candidata a presidente com mais “curtidas”. 


Nas pesquisas e nas redes sociais, os eleitores mal conseguem esconder o encantamento pela candidata do PSB a presidente, Marina Silva. 


Além da pesquisa Datafolha de sexta-feira, que aponta seu crescimento estonteante, ela lidera os números nas redes sociais. Sua página oficial no Facebook, de longe a mais acessada nos últimos dias, acumulou quase 700 mil “curtidas” desde a morte de Eduardo Campos.


Marina (PSB) e Dilma (PT) são mencionadas no Twitter entre 30 e 60 vezes por hora. Já Aécio (PSDB) não passa de dez menções.

No Facebook, Marina rivaliza com grandes páginas da rede: acumulou 280 mil “likes” na última semana. A página oficial do Barcelona, 400 mil.


O ex-presidente do Supremo Joaquim Barbosa prometeu barbarizar no Twitter, mas até agora tem só 30 mil seguidores. 


Leia na Coluna Cláudio Humberto.

Única certeza da eleição é a derrota de Dilma, diz Aécio A questão central é que o governo fracassou, diz o candidato do PSDB

Eleições 2014

Publicado: 31 de agosto de 2014 às 18:39 - Atualizado às 18:52

aecio com zico by orlando brito
Aécio Neves participou de um “peladão” no campo do Zico, com vários craques de futebol e celebridades da TV


Candidato do PSDB à presidência da República, o senador Aécio Neves afirmou no início da tarde deste domingo, 31, que já é certa a derrota de Dilma Rousseff (PT) na eleição. 


“O atual governo fracassou, essa é a questão central, e não vencerá as eleições o grupo que está hoje no poder”, cravou o tucano, que voltou a criticar o programa de governo da adversária Marina Silva, do PSB.


Segundo Aécio, que participou de jogo com artistas e políticos no centro de futebol do ex-jogador Zico na zona oeste carioca, o PSB traz em seu programa temas defendidos historicamente pelo PSDB, e já criticados num passado recente por Marina e pela presidente Dilma Rousseff, candidata à reeleição pelo PT.


Depois de dizer que Dilma não vencerá, Aécio afirmou que das “duas alternativas competitivas que aí estão”, uma é a do PSDB (a outra, a do PSB). “Apresentamos uma alternativa absolutamente coerente com nosso passado, com aquilo que pensamos lá atrás, e com o que queremos fazer pelo Brasil. 


E a população brasileira terá a oportunidade de avaliar entre essas propostas, até porque não há nada mais velho na política do que o discurso adaptado às circunstâncias do momento”, disse, em referência às corriqueiras críticas que Marina Silva faz ao que tem chamado de “velha política”.


Aécio rebateu as críticas do candidato a vice de Marina, Beto Albuquerque. Nesse sábado, 30, à noite, em evento no Rio, Albuquerque afirmou que, para criticar o programa de Marina, Aécio deveria primeiro lançar o seu. “As diretrizes foram lançadas. Talvez o candidato Beto não esteja acompanhando de perto as discussões que fizemos ao longo dos últimos anos. Será lançado nos próximos dias, em data pré-estabelecida, mas não é pra se ofender”, disse Aécio.


“Eu apenas encontrei no programa do PSB as defesas das mesmas posições que nós defendemos historicamente, no ponto de vista da macroeconomia, da transformação do Bolsa Família em um programa de estado, a meritocracia no setor público. Lamento apenas que, no momento em que implementamos essas medidas, nenhum deles estava ao nosso lado para ajudar”, afirmou.


Participam do jogo, além de Zico e Aécio, os ex-atletas Bebeto (campeão mundial de futebol em 1994 e candidato à reeleição como deputado estadual no Rio) e Giovanni (ex-jogador de vôlei, candidato a deputado federal pelo PSDB em Minas Gerais) e artistas como o ator e cineasta Márcio Garcia. Aécio jogou com a camisa 45 no mesmo time de Zico, que vestiu a 10.

Inveja mata!Dilma diz que plano de Marina a deixa preocupada quanto ao emprego


Petista afirmou que leu programa de governo da candidata do PSB.
Ela criticou pontos relacionados às indústrias naval e automobilística.

Filipe Matoso Do G1, em Brasília
A presidente Dilma Rousseff, em em entrevista à imprensa no Palácio da Alvorada (Foto: Filipe Matoso/G1)A presidente Dilma Rousseff, em em entrevista à imprensa no Palácio da Alvorada 
 
 
Candidata à reeleição pelo PT, a presidente Dilma Rousseff afirmou neste domingo (31) que o programa de governo da candidata do PSB à Presidência, Marina Silva, a deixa preocupada em relação à geração de empregos no país.


"Eu quero dizer que eu li nesse fim de semana o programa da candidata [Marina Silva] e vi propostas que me deram muita preocupação no que se refere tanto à criação de empregos quanto à questão da indústria nacional”, afirmou a presidente, que chamou os jornalistas ao Palácio da Alvorada para falar sobre exclusivamente sobre o assunto.


Dilma criticou pontos no programa da candidata do PSB referentes às indústrias naval e automobilística. A presidente ressaltou que em seu governo 12 fabricantes de veículos ampliaram investimentos no Brasil, como as alemãs Audi e BMW e a japonesa Nissan, e aumentou o número de empregos nos dois setores.


"A política de conteúdo local tem como base produzir no Brasil o que pode ser produzido no Brasil, mantendo preço, prazo e qualidade, e foi muito bem sucedida tanto no caso da indústria naval, quanto na indústria automobilística", afirmou.

Num capítulo dedicado à "Economia para o Desenvolvimento Sustentável", o programa de Marina, divulgado na sexta (29), diz ser "indispensável" revisar "em profundidade" atuais programas de incentivos e proteção para as indústrias de petróleo e automóveis, incluindo a política de conteúdo nacional, que obriga que boa parte dos insumos adquiridos sejam produzidos no Brasil.



"Nesses e em outros casos se avolumam reclamações de ambos os lados: os possíveis beneficiários se queixam porque os requisitos de produção local não seriam realmente respeitados, enquanto os agentes aos quais cabe seguir os limites de produção nacional alegam a impossibilidade de atendimento das exigências", diz trecho do programa.

O plano enfatiza que políticas de proteção e de conteúdo local "só são efetivas enquanto constituírem casos especiais, e não a regra da política industrial".

Na entrevista à imprensa, Dilma disse que, se reeleita, não irá desempregar trabalhadores no país. Em discursos de campanha, ela tem reiterado que em seu governo foram gerados aproximadamente 5 milhões de empregos e, somados o seu mandato e o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o Brasil criou nos últimos 12 anos 20 milhões de empregos formais.



"Eu fico muito preocupada e queria dizer que eu não fui eleita para desempregar ou reduzir a importância da indústria, principalmente aquela que pode ser uma indústria que tenha grande absorção de tecnologia e inovação, e não serei reeleita para isso", disse a presidente.


"Minha proposta vai ser criar empregos e assegurar que os empregos sejam cada vez mais qualificados, tanto na indústria automobilística e na indústria naval, que é o que vem acontecendo", completou.


Dilma defendeu a instalação de laboratórios de pesquisa no país com o objetivo de desenvolver pesquisas voltadas para os produtos nacionais. Segundo a candidata, a indústria naval brasileira é a quarta maior do mundo e passou de 2,5 mil empregados no início dos anos 2000 para 81 mil neste ano, podendo chegar a 100 mil em 2015. Dilma destacou ainda a abertura de fábricas de automóveis no país.


"Tanto num caso como no outro vimos a possibilidade de, em vez de criar empregos lá fora, porque se importava de forma excessiva e não trazia aqui as condições de inovação, mudar essa realidade, e nós mudamos a realidade", acrescentou.


Ao encerrar a entrevista, Dilma disse que passaria o resto do dia com o neto Gabriel, que viaja ainda nesta noite. Ao deixar o salão onde falou com a imprensa, Dilma se despediu e dirigiu-se a outro ambiente do Palácio da Alvorada, até que o neto correu em direção à imprensa e a presidente foi atrás dele(Montagem!!Agora a Dilma alem de cozinheira virou uma terna vovozinha!)

Site de Marina Silva sofre ataques e sai no ar



O site da campanha de Marina Silva, candidata do PSB à presidência da República, sofreu dois ataques e ficou fora do ar por mais de uma hora, de acordo com nota divulgada neste domingo, 31, pela sua assessoria de imprensa.
 
 O primeiro ataque ocorreu no sábado, 30, e o segundo neste domingo. Os ataques deixaram o site fora da rede por uma hora no sábado, entre 21h e 22h, e por cerca de 20 minutos neste domingo no começo da tarde.


Nos dois episódios, a equipe técnica ligada à coordenação da campanha restabeleceu a normalidade das conexões e reforçou os sistemas de segurança. Novas instabilidades, porém, podem voltar a ocorrer, de acordo com a nota.


A assessoria não informou de onde partiram os ataques, mas mencionou que medidas judiciais estão sendo providenciadas para apurar a origem da ação, classificada como "criminosa e antidemocrática".

Fonte: Estadão Conteúdo  Jornal de Brasília

MST ocupa Fazenda do senador Eunício Oliveira

O Movimento dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais Sem Terra (MST) ocupou neste domingo, 31, a Fazenda Santa Mônica, de propriedade de Eunício Oliveira (PMDB), senador e candidato a governador do Ceará. 



De acordo com a organização do movimento, três mil famílias estão no local. Eunício, que continuará em campanha, não se pronunciará a respeito do assunto, deixando o tema exclusivamente com o diretor administrativo da agropecuária, Ricardo Augusto.


Para Augusto, a invasão foi um ato "surpreendente". Segundo nota do diretor, a fazenda é produtiva e está localizada em Goiás, em uma região sem conflitos agrários. "É uma propriedade que observa todas as normas da legislação trabalhista, tributária e ambiental, inclusive com áreas de proteção e de guarda de espécies da fauna silvestre homologadas pelo Ibama", argumentou.


Já o MST diz que as terras são improdutivas. "O MST denuncia a escandalosa relação do senador Eunício com expulsão de dezenas de famílias camponesas da região, com o único intuito de promover a especulação fundiária, em uma região onde o preço da terra tem se valorizado muito nos últimos anos." 


Segundo o movimento, algumas propriedades do político estão arrendadas para a produção de soja e milho, o que demonstraria o interesse exclusivamente financeiro que o senador tem com a área. 



"Esse é um claro exemplo de como o Estado brasileiro tem profundos vínculos com o latifúndio e o agronegócio", trouxe a nota do MST.


Com essa ocupação, o MST alega que reafirma seu compromisso com a sociedade brasileira de lutar pelo fim do latifúndio. "A não realização da Reforma Agrária só interessa a uma pequena elite que defende apenas seus interesses, não os do Brasil."

Ataques à Marina devem ficar mais evidentes amanhã


O debate a ser promovido pelo SBT na próxima segunda-feira, 1º, deve mostrar com mais clareza a estratégia dos candidatos Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB) em relação à candidata do PSB, Marina Silva, que está em trajetória ascendente nas pesquisas de intenção de voto. 
Especialistas consultados pelo Broadcast Político acreditam que o segundo encontro será diferente do primeiro, na TV Bandeirantes, em que as críticas de Aécio e Dilma a Marina foram sutis. 
 "No próximo debate, Marina vai ser mais testada. Até o encontro da Band, havia uma certa prevenção por parte de Dilma e Aécio, no sentido de deixar Marina andar com as próprias pernas e ver se ela ficava de pé", avaliou Carlos Melo, cientista político e professor do Insper. 


"Não foi o que aconteceu. Marina mostrou que tem habilidade, teve desenvoltura no primeiro debate e começa a se perceber que não dá mais pra preservá-la", completou.


"No primeiro debate os ataques entraram devagar, porque a pesquisa (Ibope) tinha acabado de sair", afirmou o cientista político e professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV) Marco Antonio Carvalho Teixeira. "A estratégia dos dois (Dilma e Aécio) foi muito mais intuitiva. Agora virá de forma organizada", defende o professor. 



Ele diz que, para Aécio, a ameaça imposta por Marina é imediata, com risco de deixá-lo de fora do segundo turno, mas a situação da presidente também já é bastante delicada. Por isso, deve se concretizar a teoria uma trégua entre PT e PSDB para concentrar a ação contra a candidata do PSB. "A união acontecerá porque não é mais uma eleição plebiscitária. Eles vão ter que passar a direcionar o tiroteio à Marina."



Para Melo, a "artilharia mais pesada" deve ser direcionada à ex-senadora já no debate do SBT porque o prazo está curto. "Na segunda-feira vamos estar a pouco mais de 30 dias do primeiro turno. Não vai dar para eles esperarem para fazer os ataques nos últimos 15 dias", afirmou o professor do Insper. "Seria um risco muito grande".


O cientista político e especialista em pesquisa eleitoral Sidney Kuntz também acredita que as campanhas petistas e tucanas vão concentrar os esforços em desconstruir a imagem de Marina, mas pondera que é preciso tomar cuidado com ataques muito agressivos. "Ataque não ganha voto há um bom tempo. O (Geraldo) Alckmin tentou contra Lula (em 2006) e era algo que não combinava com ele, não vingou. É preciso tomar cuidado (com ataques)", disse. 


Kuntz avalia ainda que o desempenho de Marina no último debate e também na entrevista ao Jornal Nacional, mostra que a candidata está muito mais bem preparada para responder a questões "mais complicadas" do que em 2010. "Hoje ela é quase uma monja tibetana."


Possíveis ataques
Na avaliação dos cientistas políticos, os discursos contra Marina devem focar primeiramente, como já evidenciado por interlocutores tucanos e petistas, na suposta inexperiência administrativa de Marina. Outro alvo devem ser as inconsistências da candidata na defesa de sua "nova política". 


O primeiro argumento acaba sendo frágil, pois Dilma só tinha a experiência ministerial a apresentar em 2010, enquanto Marina foi senadora e ministra, explica Teixeira. "Mesmo contra Aécio, Marina pode em tese questionar o legado que ele deixou em Minas." 


Kuntz também avalia essa estratégia como equivocada. Segundo ele, todo mundo na vida foi inexperiente um dia e além disso, nesse caso, ela poderia contra-atacar. "Ela pode questionar a experiência de Dilma ao assinar um papel em branco no caso do escândalo de Pasadena, da Petrobras. E pode citar o caso de aeroportos que beneficiaram parentes para questionar a experiência de Aécio", afirmou. "Essa tese de experiência não vai vingar". 


Para ele, os marqueteiros "devem estar batendo cabeça" e tendem a optar por um caminho para reforçar a tática do medo. "Eles devem tentar mostrar a pouca estrutura partidária, com poucas chances de aprovar projetos e colocar medo a respeito de um possível governo. Eu não vejo outro caminho", disse Kuntz.


Outro argumento é tentar levantar polêmicas a respeito da opinião de Marina, como no caso dos transgênicos. Para Teixeira, o tema pode vir à tona, já que ele avalia que Marina teve alguma dificuldade de explicar sua posição na entrevista ao Jornal Nacional. "Ainda assim, é um tema que Marina pode se preparar bem para responder", pondera.


O calcanhar de Aquiles mais evidente seria a questão do jatinho e da suspeita de uso de empresas- fantasma para financiar a compra da aeronave usada por Campos e também pela então vice. "Marina deu, até aqui, a resposta que era possível, mas é uma tecla em que os adversários devem bater", avalia Teixeira, com a ressalva de que é o tema mais delicado da campanha: "um baita quebra-cabeças para quem vai bater e para quem vai defender". A questão seria como atacar sem cruzar a linha de denegrir a imagem do candidato que morreu de forma tão trágica.


Para Kuntz, no entanto, o tema do avião não deve ser abordado, pois é uma coisa comum durante as campanhas. "Um candidato tem 45 dias para fazer campanha, vai a seis cidades em um dia. Ninguém pergunta de certificado de avião. É sabido que toda campanha tem jatinho ou que cederam ou que alugaram. É algo comum."

Nanicos
Outra tendência apontada pelos especialistas é os candidatos nanicos passarem a mirar Marina - com a diferença de que não têm muito a perder. "Para eles é uma oportunidade de ganhar presença", lembra Teixeira. 



Para Melo, do Insper, já foi perceptível no primeiro debate os pequenos começarem a direcionar críticas à candidata do PSB, em especial Luciana Genro (PSOL), com um viés de esquerda, e Levy Fidélix (PRTB), de direita. 


"Essas figuras tendem a funcionar como fustigadores de Marina e servem de linha auxiliar de ataque à estratégia de Dilma e Aécio", afirmou Melo.


Fonte: Estadão Conteúdo  Jornal de Brasília





Sem chuva, sub-bacias do DF estão no limite



Sem chuva, sub-bacias do DF estão no limite

Apesar do cenário preocupante, Adasa garante abastecimento à população até 2040
 
jessica.antunes@jornaldebrasilia.com.br



Há 34 dias sem chuvas, seis sub-bacias hidrográficas do Distrito Federal já estão em situação limite, avisa a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do Distrito Federal (Adasa).


 A Caesb alerta que não há riqueza de água no DF e que o crescimento desordenado das cidades pode afetar mananciais. 


Ainda assim, a projeção é de que a população esteja abastecida pelo menos até 2040.


A previsão da companhia considera o crescimento populacional atual, mesmo que a tendência do número seja diminuir. “Nós não temos problema com falta de água, não há motivo para preocupação. Todo o sistema de abastecimento do DF é pensado para períodos críticos de seca. Mas há, sim, uma limitação”, declarou Antônio Luís Harada, assessor da Diretoria de Engenharia e Meio Ambiente da Caesb.


Existem sete bacias hidrográficas no DF, que são divididas em 40 unidades hidrológicas, que funcionam como sub-bacias. 


“Tudo é controlado pelo Plano de Gerenciamento Integrado de Recursos Hídricos (PGIRH), que é responsável pelos dados quantitativos e qualitativos das águas, informados por pontos de monitoramento”, explica Rafael Machado Mello, superintendente de Recursos Hídricos da Adasa. 



No limite
Três das sete unidades da bacia do Rio Preto, a oeste do Distrito Federal, que drenam para o São Francisco, já estão no limite. Isso significa que “tudo  que é retirado dos rios já é o máximo que é possível comprometer da bacia”, afirma o representante da Adasa.


Mello acrescenta ainda que “as outras quatro unidades apresentam situação favorável, mas não é possível comprovar que há sobra de água”.


Na mesma situação, há cerca de cinco anos, está a bacia do Rio Pipiripau, sub-bacia de São Bartolomeu, no nordeste,  que fornece água para centenas de agricultores e ainda faz parte do abastecimento de Sobradinho e Planaltina. Essa é, normalmente, a mais atingida pela estiagem. “Sua produção e a captação já estão no máximo, mas há uma gestão para 'dividir' o recurso entre o grupo de irrigantes, canal e abastecimento da Caesb”, diz Mello.


Prontos para a demanda
Outras duas sub-bacias, do Rio Santa Maria e do Rio Descoberto enfrentam situação atípica. “Elas estão em equilíbrio. Tudo o que é produzido é demandado para o abastecimento da cidade”. 


Todas as sub-bacias que se encontram no limite estão em observação para o início de novos consumos, mas têm condições de atender à demanda dos usuários que têm outorga, diz Rafael Mello, superintendente de Recursos Hídricos da Adasa.


Especialista em recursos hídricos, Demetrios Christofidis explica que “as bacias alimentadas pelas chuvas que caem em Minas Gerais são afetadas pela estiagem e sofrem as consequências. Isso deve ser recuperado rapidamente, assim que as chuvas voltarem, mas, agora, é preciso intensificar os cuidados com desperdício e mau uso”.


Quanto maior a população, maior o consumo e maior a área ocupada. O crescimento desordenado é um problema para as pastas responsáveis pelos recursos hídricos do DF. A Caesb trabalha com órgãos ambientais para que a população não chegue perto dos mananciais, como ocorreu em Vicente Pires, por exemplo.


 “Tentamos coibir a ação nas áreas de proteção de manancial. Todas aquelas em que utilizamos os recursos hídricos são protegidas contra invasões para garantir a segurança”, afirmou o assessor Antônio Luís Harada.
Ribeirão bananal



Para minimizar o problema há  um planejamento para que sejam criadas novas fontes de abastecimento. A mais próxima, que deve ocorrer já em 2015, é a captação do Ribeirão Bananal, que nasce no Parque Nacional de Brasília. Em 2017 e 2018, Lago Paranoá e Corumbá 4 devem completar o abastecimento, respectivamente. “Todos os pontos já estão licenciados para que não tenham problemas de abastecimento”, diz Harada.


O especialista alerta para a mudança de mentalidade da população para o uso consciente. “Não há risco de a água potável acabar porque está relacionada a algo muito maior que a ação humana. Para isso, seria necessária uma mudança global. O que acontece é que a sociedade precisa ter uma adaptação de mentalidade de desperdício e mau uso dos recursos”, explica.


Qualidade no abastecimento
 No ano passado, o Relatório Anual de Qualidade da Água da Caesb classificou a qualidade da água distribuída como boa ou muito boa, avaliando os sistemas de produção de água para o abastecimento do DF, sendo que o maior é o do Rio Descoberto, que atende cerca de 60% da população do DF.



“As principais fontes de poluição e contaminação dos mananciais decorrem das atividades desenvolvidas em suas respectivas bacias hidrográficas, com destaque à ocupação urbana, loteamentos, desmatamentos, erosão, criação de animais, agricultura, extração de areia e cascalho e deposição de lixo”, descreve o documento.


Para o especialista, economizar em quantidade evitaria a degradação da qualidade da água, que seria o problema maior: “Quanto pior é o uso do recurso, pior é a qualidade do bem ao longo dos anos”. Nisso, está incluído, por exemplo, o uso de produtos que não são biodegradáveis diluídos na água, e que  é como forma de contaminação.



A empresa garante que quase 99% dos aproximadamente 3 milhões de brasilienses é contemplada. “Não é falta de estrutura para abastecer as demais regiões, mas é questão de regularização fundiária, e ocorre em algumas invasões e condomínios que estão em processo de legalização”.  


Em uma invasão próxima à Vila Santa Luzia, na Estrutural, a dona de casa Elza Neves, de 39 anos, e seus vizinhos  “resolveram” o problema da falta de água. As aspas são porque, na realidade, a clandestinidade tomou conta do lugar. “Instalaram mangueiras para as casas de cima e nós puxamos para a nossa para termos água. Sem isso não dá para viver. Compramos o equipamento e agora conseguimos beber e fazer comida com ela”, revela. 



Saiba mais
São Paulo vive seu 13º ano mais seco desde 1973 e a população sofre com os baixos reservatórios hídricos.

 No Ceará, 24 municípios estão em racionamento de água. São 103 açudes com menos de 30% da capacidade. 

No ano passado, o sertão nordestino enfrentou a maior seca dos últimos 50 anos e fez o Brasil entrar no mapa mundial de eventos climáticos extremos de 2013.


A Organização Mundial de Meteorologia considera a seca como o único evento extremo do País. 


Em 2014, a organização internacional Global Footprint Network (GFN) informou que a humanidade usou todos os recursos naturais disponíveis para o ano. 


Desperdício
A agricultura é vista pela ONU como alvo prioritário para as políticas de controle racional de água. De acordo com a Organização as Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), cerca de 60% da água utilizada em projetos de irrigação é perdida por fenômenos como a evaporação. 


Ainda segundo o órgão, uma redução de 10% no desperdício poderia abastecer o dobro da população mundial.   A Agência Nacional de Águas (ANA) informa que a irrigação é a maior usuária de água no Brasil, com uma área de aproximadamente 29,6 milhões de hectares 
Ameaças reais


Especialistas destacam que  entre os vilões de uma possível escassez de água estão a urbanização desenfreada, o aumento da demanda por água para consumo e a má conservação dos mananciais. Para tentar reverter o quadro, soluções a curto prazo começam a ser tomadas e, nos próximos anos, o Lago Paranoá pode vir a servir como fonte de abastecimento.


De acordo com a especialista em meio ambiente Rosana de Castro, o  caso da região em que se encontra o DF traz desafios. Sua oferta de água é naturalmente menor por ser localizada em região de nascentes. Nessas áreas, grandes massas de águas, como rios volumosos, são difíceis de serem encontradas. “O DF concentra nascentes que abastecem diversas regiões do País. ”, conclui a especialista.

Comentario

Apesar da agua obviamente estar acabando, a dobradinha de malucos, o Agnulo e o Mazela, querem ainda construir no DF mais um município com um milhão de habitantes na fazenda do corrupto do Luiz Estevão para o trio de irresponsáveis ficar ainda mais rico e quando acabar a agua de Brasília eles pegam o avião particular e vão morar em Miami.E a gente que se dane.E ainda se vangloriam de serem do PT, supostos defensores do povo.Me dão nojo!Minha ultima esperança do Brasil crescer com sustentabilidade está na Marina.Outra coisa, soube que os técnicos da Adasa são tão comprados quanto os do IBRAM. Dizem o que o Mazela e o Agnulo querem que seja dito para favorecer as empreiteiras.O único verde que defendem é o do dólar.

Anonimo