terça-feira, 7 de janeiro de 2014

"Democracia participativa " estilo PT ( Ou como o PT faz para fraudar as audiencias publicas).

MENSAGEM ENCAMINHADA AO DEPUTADO ROBERIO NEGREIROS

Senhor,


Sou moradora do Park Way desde 2002. Escolhi morar nesse local para usufruir das características dessa região com muita área verde, baixa densidade habitacional e ausência de comércio. 

Nesse sentido, quero me posicionar VEEMENTEMENTE CONTRA  a autorização de comércio ou quaisquer outras atividades que não sejam estritamente residenciais para essa região. 
 
Além disso, quero registrar meu descontentamento em relação à condução da questão.
Por ocasião das conferências das cidade etapas locais, fiquei revoltada ao descobrir que qualquer pessoa poderia se inscrever para participar do processo e deliberar. Nesse sentido, o que assisti na ocasião do PDL do Park Way foi uma palhaçada

A esmagadora maioria dos presentes, trazidos em ônibus (contei 3!)  pelos pseudo empresários que atuam no Park Way, uma verdadeira claque, deliberou em detrimento dos moradores.  

A meu ver, apenas os moradores poderiam ter poder de decisão e em nenhum momento os empregados desses que atuam ilegalmente nessa área, poderiam participar. 


Muito menos com poder de voto. Não é de se estranhar a baixa adesão da comunidade, revoltada diante dessa esculhambação chamada de democrática e participativa. 

Não dá para ter seriedade quando inexistem critérios de legitimidade nos processos de participação. E o pior, na última quinta feira, dia de semana à noite, foram deliberadas questões pautadas nos interesses dos ilegais que se fizerem presentes, em detrimento dos interesses dos próprios moradores!!!!!!(Viva a ilegalidade!). 
Posso afirmar que a maioria dos moradores não quer a alteração dos padrões pré existentes, a despeito daqueles que alardeiam o contrário, aos gritos e se dizem do Park Way. 


Apenas os moradores definitivos representam o PW. 

Esses que estão aí no grito impondo seus interesses, representam, tão somente, os interesses da atuação ilegal desses que se declaram empresários e ainda, os invasores de terra e os aspirantes a políticos, que veem na região uma mina de ouro.


Então, como moradora efetiva e proprietária LEGAL de lote no PW, há mais de dez anos, manifesto-me contrariamente à adoção de quaisquer medidas que venham tirar o caráter estritamente residencial do PW.

NÃO AO COMÉRCIO!
NÃO À PERMISSÃO DE USO COMERCIAL DENTRO DOS LOTES!
NÃO À FRAGMENTAÇÃO DESSA ÁREA!
NÃO À ALTERAÇÃO DOS GABARITOS!

Moradora do Park Way

Sobre as Audiencias Publicas organizadas pela SEDHAB para destruir o Park Way.Ou "O Circo da SEDHAB".

"Colegas

Acredito que essas coisas são mesmo propositais. Penso que a estratégia é que a gente canse e vá embora ou fique indignado e se retire do recinto.

Em ambas as situações deixaremos espaço livre para a legitimação de interesses escusos e pouco representativos da comunidade, mas aprovados (e legitimados!) de forma "democrática" por aqueles que não tem nada a perder.

Ao contrário, tem a ganhar com a fragmentação da imensa área do PW, com a implementação de todo o tipo de atividade pseudo disfarçada de empresarial. O imbróglio da participação social e sua representatividade e legitimidade perante a comunidade que habita o PW já nasce errada.

 Desde os primórdios da articulação já se permitia a participação de qualquer um. Isso mesmo, qualquer um. E o que vimos no encontro da Vargem Bonita foi bem isso mesmo. A marginalidade,no sentido literal da palavra (afinal se a área é estritamente residencial, tudo o q não é residência, é marginal!), se articulou e bancou uma claque, que ganhou de modo vergonhoso um "assento formal" na conferência das cidades que , ao meu ver, é mais uma das palhaçadas que são feitas em nome de uma falsa democracia, sob a falsa ideia de mobilização e participação social, pela simples premissa de que o mecanismo de eleição dos participantes é ridiculamente absurdo.

Por outro lado nossa ausência favoreceria a atuação do capital imobiliário/especulativo, da indústria da construção civil, dos pseudo empresários, dos donos de casa de festas...então, temos que ser - pelo menos- uma pedra no sapato. E como dizia meu pai "vai q dá um azar e ganha"!

Brincadeiras à parte, essa minha manifestação (confesso q não tenho muita paciência p ficar escrevendo no forum, embora leia todas as mensagens) é de agradecimento àqueles que foram lá me representar. Aqueles que trabalharam e trabalham em prol dos interesses dos moradores do PW, da manutenção da qualidade de vida nesse lugar, da integridade física desse ambiente, frágil. E lembrar-lhes que não temos muita alternativa a não ser participar da luta.
Um abraço respeitoso"



Às vesperas da Copa pontes e viadutos do DF ameaçam desabar!Parabéns GDF!!!!

Pontes e viadutos: Dez anos à espera de uma atitude

Todas as edificações do tipo no DF precisam de reforma e manutenção preventiva, alerta especialista

Carla Rodrigues e Ludmila Rocha
redacao@jornaldebrasilia.com.br


O prazo de validade da  manutenção nas pontes e viadutos do Distrito Federal está vencido. A constatação foi feita após o susto na Ponte Costa e Silva, que teve suas placas de proteção rompidas supostamente após um acidente de trânsito. A pista já foi liberada pelo Detran, mas a  ruptura acendeu sinal de alerta no que diz respeito à conservação das edificações da cidade. Há pelo menos dez anos que as rachaduras, trincas e corrosões nas estruturas são de conhecimento da Secretaria de Obras. Porém, até hoje nada foi feito. 
 A constatação é do  professor da Faculdade de Engenharia da Universidade de Brasília (UnB) e especialista na área, Dickran Berberian.  

Segundo levantamento feito pelo docente, todas as pontes e viadutos do DF necessitam de reparos urgentes e, principalmente, de uma agenda de manutenção preventiva. “Apesar de as pessoas dizerem que essas estruturas podem cair de repente, todas elas dão sinais dos problemas. E, quando eles aparecem, é necessário consertá-las”, afirma. 

 O professor aponta que pelo menos 706 obras da capital, entre prédios, pontes, viadutos e marquises, estão “doentes”, necessitando de reparos há anos. A equipe do Jornal de Brasília acompanhou Dickran até a Ponte do Bragueto, construção que, segundo ele, está avisando: “estou mal”. “Essa é a obra em pior estado entre as pontes. Ela tem vários problemas visíveis, que não são estruturais, mas foram causados por colisões e pela ausência de reparos”, avalia. 

 Entre os problemas apontados na Ponte do Bragueto estão a corrosão das ferragens, tubos e as visíveis trincas, que, esclarece o docente, “são mais letais do que os buracos, pois a partir delas, toda a estrutura começa a se romper”.

Buracos

A via, que funciona como   ligação entre o Plano Piloto e outras regiões ao norte do DF, apresenta ainda buracos no teto, que a cada dia aumentam mais. “Há dois anos, uma equipe da Novacap veio avaliar o local. Acredito que  eles assumiram o risco de não iniciar as reformas imediatamente. Ou seja,  acham que a estrutura suporta mais tempo, mas, repito, isso faz dois anos”, diz.

Condição das estruturas
Ponte Costa e Silva 
 Trincas e rachaduras na base. Fissuras com mais de 3 cm de espessura na  estrutura de apoio em uma das margens. Solapamento parcial de aterro, o que pode ocasionar descalçamento da laje de transição.
Ponte das Garças   
 Pilares de apoio com segregação. A ponte apresenta desplacamento do concreto entre as pistas.
Ponte do Bragueto 
 Ponte com alto volume de tráfego apresenta pontos de carbonatação, armaduras expostas e buraco provocado por batida de caminhão.
Ponte JK 
 Rachaduras e trincas. Em 2011 a Ponte JK também foi interditada. Na época, a falha não foi confirmada, mas em nota, a  Novacap afirmou que o desnível foi constatado na região da junta de dilatação.
Cabos cedem aos poucos
Outro cartão-postal da cidade, a Ponte JK, que chegou a ser interditada em 2011 devido a um desnível no piso, ainda apresenta problemas aparentes, diz o professor Dickran Berberian, da UnB. “Não é nada grave, que seja um risco à população, mas insisto na questão dos cabos de aço, que não estão mais suportando o peso, eles estão cedendo aos poucos”, alerta. Além disso, a estrutura sofre com o desplacamento do concreto e alguns pontos de infiltração. Por dia,  trafegam no ponto mais de 20 mil veículos. 
 A Costa e Silva, que assustou  a população no fim de semana com a ruptura das placas de proteção, tem fissuras, trincas e rachaduras. “Problemas que podem ser solucionados com uma manutenção corretiva”, constata Dickran. Os 400 metros de extensão  têm estrutura metálica, o que indica, segundo o docente, necessidade de reforços com intervalos de três a cinco anos. 
Garças
 A mais antiga das obras, a Ponte das Garças, também está na lista das obras abandonadas pelo governo. Em 2005, uma pesquisa do Sindicato dos Arquitetos do DF  destacou as reformas necessárias no local, que, além de tudo, sofre com a sujeira na parte inferior da estrutura. Em 2011, novamente, a entidade reiterou os problemas nesta   e em outras vias. “Agora, a ponte apresenta desplacamento do concreto, sujeito a acidentes com pedestres”, expõe o documento. 
 
Não há calendário para reforma
 Em resposta aos questionamentos sobre a manutenção preventiva e corretiva das pontes e marquises da cidade, a Companhia Urbanizado da Nova Capital do Brasil (Novacap) enviou nota informando a conclusão do serviço de reparo nas barreiras de proteção lateral da Ponte Costa e Silva. Além disso, em resposta sucinta, a assessoria de imprensa do órgão afirmou que “a Ponte JK tem contrato de monitoramento há cinco anos. Já a Costa e Silva e a Ponte das Garças aguardam a criação de uma comissão para recuperação estrutural delas”.
 A nova comissão, que chegou a ser anunciada também pelo docente Dickran Berberian, deve, inclusive, fazer a vistoria técnica das  Galeria dos Estados e do Trabalhador, e de outras importantes obras da cidade, que há tempos aguardam por atenção. O órgão disse ainda que é “o pedreiro das reformas. Boa parte das reformas depende, principalmente, da Secretaria de Obras”. O valor aproximado para os reparos é de R$ 90 milhões. 
Sem datas
 Procurado, o secretário de Obras, David José de Matos, reconheceu a falta de calendário para as manutenções, tanto preventivas quanto corretivas. “Não tem calendário. Fazemos conforme a necessidade. À  medida em que a gente percebe os desgastes, fazemos a manutenção”, explicou. Entretanto, não ficaram claras as razões que levam o órgão a não ter uma agenda permanente de reparos.
 “O DF passou muito tempo sem fazer reparos sistêmicos nessas obras. Agora que começamos a ter isso, por isso essas obras necessitam de corretivos agora, completou o responsável pela pasta. Ainda de acordo com Matos, há, hoje, 22 locais com previsão de manutenções preventivas ou corretivas. 
 Sobre o atual estado da Ponte do Bragueto, o secretário apenas informou que “o DER já havia anunciado, no ano passado, a construção de uma ponte paralela à obra, para depois recuperá-la”. Contudo,  a licitação para a reforma ainda não foi concluída e o  projeto continua parado, sem expectativas de início e conclusão. O Departamento de Estradas de Rodagem não retornou o contato da equipe do JBr. até o fechamento desta edição.  
Costa e Silva
Técnicos da  Novacap  fizeram reparos na Ponte Costa e Silva. Durante toda a manhã, eles guincharam as placas que haviam sido deslocadas, retiraram pedras e outros resíduos e as recolocaram no lugar. 
 No domingo, o rompimento das placas - que cobrem a tubulação de água que passa pela passarela da ponte - fez com que o Corpo de Bombeiros fosse chamado para isolar a faixa próxima ao local afetado. 
Ponto de Vista
Docente do Departamento de Engenharia Civil da UnB, Guilherme Sales Melo avalia que “dentre os principais problemas das pontes está a durabilidade das estruturas, que requerem manutenção preventiva, para que pequenos problemas não se tornem grandes problemas”. “Manter as estruturas assim é um risco”, completa o colega   Dickran Berberian.
Novacap minimiza incidente
Segundo o presidente da Novacap, Nilson Martorelli, somente laudos técnicos irão comprovar a origem do problema na Ponte Costa e Silva, mas,  ao que tudo indica, o deslocamento das placas de proteção da tubulação da ponte foi causado pelo choque de um veículo.
De acordo com Martorelli, porém, o problema foi simples e não comprometeu a estrutura. “Moro perto daqui, passei pelo local no domingo e identifiquei o problema. Só não tomamos medidas durante o final de semana porque precisávamos de um caminhão muque (com guincho acoplado) que só estaria à disposição na segunda-feira”, disse.
Ele explicou  que não é possível prever problemas deste tipo e que não acredita que a situação tenha sido ocasionada pelo rompimento de juntas de dilatação, que oscilam de acordo com a temperatura, como havia sido sondado anteriormente. Isso porque, segundo Martorelli, “a dilatação causa outros danos. Se fosse isso, o asfalto e os arredores também teriam sido afetados”.
Ele garantiu que a companhia já está contratando   empresas para monitorar as condições das pontes. 
Fonte: Da redação do Jornal de Brasília


Diga não ao COMÉRCIO no Park Way!



Prezados,

As propagandas sub- reptícias sobre comércio já começaram! O Governo, os especuladores imobiliários, alguns poucos habitantes mal intencionados, querem convencer a população a implantar comercio no Park Way a tempo de incluir na Lei de Uso e Ocupação do Solo- LUOS.

Além disso, daqui a 2 anos será época de revisão do PDOT- Plano de Desenvolvimento Territorial e eu soube-- por fonte segura-- que o Governo quer separar as quadras de 01 a 05 do Park Way e transformar o local em Águas Claras. Ou em Arniqueira. Parece até que as plantas de prédios de 22 andares já estão sendo elaboradas! Para tanto precisa de votos, mas, como morador dificilmente vai votar pela construção de prédios e pelo conseqüente  adensamento populacional do Park Way, precisa do voto dos comerciantes.

A propaganda é sub-reptícia.

Fotos de vovós boazinhas, meigas, que afirmam à imprensa que adoram o Park Way, mas que gostariam de poder contar com um comerciozinho pequeno, básico, pertinho da casa delas, onde elas pudessem ir a pé comprar o leitinho dos netinhos, o lanchinho das criancinhas (vocês conhecem o engodo, a ladainha), já começaram a circular.

Um pãozinho, fresco, uma padaria pequena, limpinha, que mal pode fazer?

Se vocês procurarem na memória vão se recordar que as grandes destruições feitas pelo Governo começaram assim. No diminutivo.No eufemismo: um pedacinho da Amazônia, um cantinho da Floresta Atlântica, um matinho do Cerrado, um prediozinho de poucos andares no Guará, ou em Águas Claras, uma invasãozinha apenas de catadores de lixo no Parque Nacional...

Comerciozinho, leitinho, lanchinho para as criancinhas, invasãozinha, e assim o monstro começa a ser gerado. A padaria se multiplica, seus donos querem mais lucro para tanto precisam de mais clientes, mas como fazer? As frações são poucas, os lotes gigantescos mas pouco habitados em nome da preservação ambiental.Mas comerciante não quer saber de preservação ambiental e pleiteiam, junto ao Governo, o adensamento populacional do Park Way! 

Votam, com a ajuda do Sindicato da categoria, na Conferencia das Cidades, a SEDHAB conforme o hábito, ajuda a manipular o resultado das votações permitindo que tragam ônibus cheios de representantes da classe para votar, para burlar os moradores, fraudar as eleições, superando, em número, os votos dos moradores contrários ao adensamento populacional, à construção de prédios, à licitação das areas verdes.

Denunciados pelos moradores escandalizados com o engodo, os comerciantes se fazem de vítimas, justificam a fraude sob a alegação de que precisam sustentar suas famílias, reclamam para o Governador..."afinal pagamos impostos!"

E não adianta querer “amarrar”, controlar o comercio. Moradores ingênuos, mal informados, ludibriados por aqueles que querem obter vantagens econômicas à custa da qualidade de vida no Park Way, insistem que o problema poderá ser resolvido através da imposição de normas, regulamentos, restrições, proibindo a mudança de destinação, proibindo a futura padaria de virar Casa de Chope, a farmácia de virar motel ou proibindo a construção de quitinetes sobre a futura pet shop.

Ora, o Lago Sul não conseguiu controlar o comercio, nem o Lago Norte. Tampouco o Plano Piloto, apesar de ter sua área tombada pela UNESCO. Vejam a briga pelas pousadas nas 700!!

Ouvi recentemente na CBN que a presidente da Associação Comercial-DF apresentou um projeto na CL-DF apontando, como sugestão de estacionamentos, as áreas verdes das 100, 200 300 e 400, desocupadas para facilitar o acesso aos usuários do comércio local. Já imaginaram a Ilha de Calor que essa iniciativa irá gerar?


Não existe no DF atualmente comercio controlado!Que obedeça aos regulamentos!. Sem Plano Diretor Local que o Governo Arruda nos tirou. Com a falta de fiscalização que existe. Sem participação ativa da sociedade no processo de governança. Sem haver um conselho da APA Gama Cabeça-de-Veado que seja deliberativo e não consultivo, quem de fato acredita em Comércio Organizado??? Parece até o termo usado pelo GDF quando fez o PDOT de 1997 e criou a pérola de "área prioritária para monitoramento". Como se apenas aquelas áreas precisassem ser monitoradas. Sabe o que ocorreu??? As áreas monitoradas são, hoje, ...os condomínios do Colorado!!!

Todos vocês estão cientes, as leis, as restrições, as normas, no Brasil, só servem para serem descumpridas. Violadas. E o exemplo é dado pelo próprio Governo, através de sua grileira oficial, a TERRACAP, que desmatou a área verde do conjunto 01, da quadra 14, apesar de decisão contraria do MP e do TJDFT.

Se leis, determinações, regulamentos no Brasil fossem levados a sério, fossem obedecidos, aquele boteco que vende bebida alcoólica para menores de idade, localizado ao lado da feirinha da Quadra 14, já teria sido retirado. As invasões já teriam sido expulsas, o Setor Noroeste não existiria, na 901 não seriam construídos hotéis e os corruptos do Governo já teriam perdido o mandato. Mas não é isso que acontece, não é?

Infelizmente existem também os moradores mal intencionados, aqueles que querem lucrar com um eventual adensamento do Park Way, como os especuladores imobiliários que compraram vários lotes no Park Way não para morar, mas para especular, os proprietários de Casas de Festas e; --essa é a parte mais triste-- alguns arquitetos- urbanistas que gostariam de vender projetos arquitetônicos de centros comerciais à SEDHAB:” projetos arquitetônicos para realizar intervenções de infraestrutura na dinâmica urbana do Park Way”.  Fui abordada por um deles durante a Conferencia das Cidades.Esses são, em minha opinião, os mais cruéis pois, como urbanistas, sabem que a implantação de comercio significa o fim da qualidade de vida no Park Way, o fim do Park Way como conhecemos agora, mas insistem na implantação de um “comercio pequeno, fácil de ser controlado”, como se isso fosse possível, simplesmente por estarem interessados no lucro da venda de seus projetos ao Governo.

Amigos,

A SEDHAB está querendo adensar o Park Way, incluir nossa RA no seu Plano de Desenvolvimento de Habitações Populares. Seus representantes ficam com água na boca quando pensam nos milhares de casas populares que poderão implantar nas nossas enormes e perfeitas áreas verdes que, mesmo sendo queimadas anualmente, conseguem se recuperar.

E comércio, então? Quantas centenas de lojinhas estilo W3 não poderão ser construídas aqui? Quanto imposto para enriquecer o governo e os governantes não poderá ser recolhido?

E quando tudo isso acontecer será que algum morador do Park Way ficará feliz? O que aconteceu com a vovó que queria uma padaria pertinho de casa para comprar  leitinho para os netinhos?

Ela não sai mais de casa porque ficou muito perigoso sair sozinha pelo Park Way. Sobretudo a pé. Afinal a média de assaltos a estabelecimentos comerciais no DF aumentou em 25%, agora é de 20 por dia!

http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/cidades/2012/04/28/i,300053/medo-ronda-os-comercios-de-todo-o-df-apos-aumento-de-roubos-e-furtos.shtml

Assim, no final, quem saiu ganhando?O Governo.

Quem saiu perdendo? Os moradores. Nós!

Pensem nisso!


Flavia Ribeiro da Luz
Presidente da Associação Park Way Residencial