quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Em Goiás, dez escolas públicas serão administradas pela Polícia Militar




Bruna Borges
Do UOL, em Brasília



  • Divulgação/CPMG Vasco dos Reis
    Alunos durante evento em um dos 19 colégios da PM de Goiás Alunos durante evento em um dos 19 colégios da PM de Goiás
Dez escolas estaduais de Goiás foram transformadas em colégios militares para o ano letivo de 2014. Com as novas escolas, o Estado terá ao todo 19 escolas administradas por coronéis da reserva da Polícia Militar. A SSP (Secretaria de Segurança Pública) afirma que a medida foi tomada para diminuir a violência escolar.

Segundo a nova doutrina, os estudantes terão que jurar a bandeira, usar obrigatoriamente o uniforme escolar e respeitar uma rígida hierarquia.

A mudança ocorre a partir de uma parceria entre a SSP, responsável pela administração dos colégios, e a Secretaria de Educação, que vai coordenar a parte pedagógica.


"Não existe nada que comprove que isso vai melhorar a situação da escola", afirma Miriam Abramovay, coordenadora da área de Juventude e Políticas Públicas da FLACSO (Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais). Ainda sobre a medida, Abramovay diz que faltam políticas de convivência escolar, formação de professores e a abertura da escola para os pais. "Eu acho que esse é um péssimo exemplo, é o decreto da falência na educação, que não deu certo."

A SSP afirma ainda que a mudança de comando das escolas é um pedido da população, que deseja mais colégios militares porque eles teriam bons resultados de aprovação em vestibulares.

Entre as dez escolas de Goiás mais bem colocadas no Enem 2012 (Exame Nacional do Ensino Médio), porém, não há nenhuma das militares já existentes. A mais bem colocada é a unidade Vasco dos Reis, que ocupa a 3.289ª posição entre as escolas de todo o país.

Nos colégios militares do Estado, 50% das vagas costumam ser destinadas a filhos de militares e o restante é distribuído entre os interessados por meio de sorteio. Segundo a SSP, os alunos que já estudam nos colégios que serão assumidos pela PM terão a vaga garantida e não vão precisar participar do sorteio.





Escola deve ser espaço de proteção e não de violência, diz pesquisadora

Marcelle Souza
Do UOL, em São Paulo

A violência entrou de vez no currículo escolar. Só que, em vez de uma batalha no campo das ideias, alunos, professores, diretores e funcionários precisam conviver com agressões, ameaças e abusos. 

Para Miriam Abramovay, coordenadora da área de Juventude e Políticas Públicas da Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais e coordenadora de pesquisas da Unesco (Organização das Nações Unidas para a educação, a ciência e a cultura), os conflitos são resultado de relações sociais ruins e da falta de diálogo.

Pesquisadora do tema há mais de dez anos, Miriam defende a criação de políticas públicas de prevenção da violência escolar, diagnóstico dos problemas e a formação específica de professores. 

"Um bom professor é o que ensina bem a disciplina, mas também que sabe ser amigo, que sabe entender o que é ser jovem". Leia a seguir a entrevista:

VIOLÊNCIA ESCOLAR EM 2013

  • Professor é afastado após acariciar aluna em escola estadual de SP
  • Criança é mordida dezenas de vezes em creche particular de MG
  • Na China, estudante mata professor após ter seu celular confiscado
  • Em Paulínia, alunas brigam durante aula e professor assiste a cena
  • Polícia apreende nove jovens suspeitos de incendiar escola no RS
  • Aluna de 16 anos é retirada de sala de aula e morta dentro de escola no RN
  • Aluno agride com vassoura docente que proibiu acesso ao Facebook
  • Aluna pode ter visão comprometida depois de trote em escola no RS

Aumentaram os casos de violência na escola?

Eu acho que não dá para dizer que aumentou ou não a violência no ensino. Não existe nenhuma pesquisa que abarque todo o Brasil e que faça uma avaliação do que aconteceu nesses últimos dez anos sobre a violência nas escolas. Se você pegar os casos de violência em geral ou de mortalidade dos jovens, a situação é cada ano pior. Então, é óbvio que por um lado a escola recebe essa influência, mas por outro ela também produz violência, que são muito específicas do âmbito escolar.

A ciberviolência e a divulgação de vídeos de violência na internet aumentaram a sensação de violência?

Eu acho que é uma questão muito importante e a escola não tem as ferramentas mínimas para poder prevenir esse tipo de violência. A escola é muito centrada em si mesma, no que pensam os adultos. Em segundo lugar, ela não sabe o que acontece na vida desse jovem. Colocar uma coisa na internet é uma forma de exibicionismo e nós vivemos numa sociedade do espetáculo. Isso tem um valor muito grande, principalmente para o jovem.

O que motivam os atos de violência na escola hoje em dia?

Brigar, eles sempre brigaram, isso sempre aconteceu. Mas eu acho que estamos vivendo um fenômeno da exacerbação da masculinidade e da cultura da violência. Aparece aquele que é mais violento, que sabe brigar melhor. Eu digo masculinidade, mas é para garotos e garotas. Aí também entra o uso das armas, porque a arma é símbolo de força e de poder.

Qual é o principal motivo do conflito entre professores, alunos e diretores?

Eu acho que as relações sociais -- aluno-aluno, aluno-professor e professor-diretor-- estão muito ruins. Ainda acho que as mais complicadas são as relações com os adultos. Isso porque a escola é muito centrada nela mesma e muito pouco do que se propõe é dialogar com os jovens. Eu acho que isso cria um clima muito ruim.
Nós estamos fazendo uma pesquisa e percebemos que o professor que os alunos mais gostam coincide com a matéria que eles mais gostam. Ou seja, a relação entre o professor e os jovens ainda é muito importante. Um bom professor é o que ensina bem a disciplina, mas também o que sabe ser amigo, que sabe entender o que é ser jovem.

Por que ocorrem casos de abuso sexual dentro da escola?

A escola não é uma torre de marfim, ela também reproduz as próprias loucuras da nossa sociedade. Eu acho que tem ainda o abuso dos professores e das professoras relacionado à fragilidade do que é ser adolescente. Nós temos uma postura de negação a tudo o que é jovem, no sentido de não ser positivo. Por outro lado, existe admiração, porque são bonitos e estão vivendo coisas que os adultos já viveram, o que causa muito fascínio em muitos professores também. Acho que é uma falta de limite desses professores e professoras e uma falta de autoridade. A escola tinha que ser um local de proteção e não de reprodução dessa violência.

Você pesquisa a violência escolar desde o início dos anos 2000. Algo mudou nos últimos dez anos?

Eu acho que muito pouco, infelizmente, porque os tipos de comportamento vêm se repetindo. Nós não temos políticas públicas efetivas, diagnósticos importantes sobre esse tema. Nós não temos formação de professores, o que é fundamental, porque eles não tiveram isso na sua formação.

Qual é o papel da escola no combate ao bullying?

Eu acho que a escola tem que prestar atenção no que está acontecendo com ela: como se dão as relações entre os alunos, as relações com os professores, em todos os fenômenos da violência, que são ameaças, a entrada de armas na escola, a homofobia, a violência de gênero... A escola tem que se dar conta disso.

Como combater a violência escolar em comunidades em que a violência já faz parte do cotidiano?

Uma escola que está num local de violência não obrigatoriamente é violenta. A escola tem uma violência de fora para dentro, mas tem a violência que ela produz. Então, você pode ter um lugar supertranquilo em que a escola é superviolenta. E vice-versa. A escola tem as suas próprias características, não é uma consequência direta do que acontece fora dela.
Não obrigatoriamente a comunidade tem interferência nas relações entre os alunos, no racismo, na homofobia, em como os professores tratam os alunos, porque isso pode ser violência também. Se você tem uma concepção de violência como só a violência dura, que é a entrada de tráfico e de armas nas escolas, então você tem razão, quanto mais a comunidade é violenta mais a escola é violenta. Mas se você tem uma concepção de que violência é uma coisa mais ampla, que existe uma violência simbólica, não obrigatoriamente a comunidade vai fazer com que as relações sociais sejam piores.
Dependendo dos professores, dos alunos, da relação com a família, a escola pode ser um lugar de proteção, independente do bairro ou da comunidade ser violenta ou não.

Há uma relação entre a participação dos pais e a violência escolar?

Nós fizemos uma pesquisa há muito anos que mostrava que quanto mais havia a participação dos pais na escola mais a escola poderia se tornar uma escola protetora. Ou seja, abrir as portas para os pais, os pais buscarem entender o que está acontecendo com os filhos, pedirem ajuda, [fazer com] que essa relação escola e família não seja de competição, é fundamental para o clima escolar.

Em que momento a polícia pode entrar na escola?

Está acontecendo um fenômeno hoje que é a judicialização da educação. Quer dizer, a escola joga para a Justiça seus principais problemas. A polícia tem que entrar na escola quando a violência é dura, quando existe droga e armas dentro da escola. Senão, não existe nenhum sentido de a polícia estar dentro da escola. Mas está acontecendo o contrário, quer dizer, o conselho tutelar a toda hora é chamado por coisas mais banais que acontecem. O que a escola está dizendo é "eu não tenho autoridade de resolver os meus problemas e vou chamar a polícia para isso".

Qual é o papel do Estado na redução da violência nas escolas?

Eu acho que nós temos que ter uma política pública sobre esse tema, que abarque diagnósticos, formação de professores. Não adianta só ter pequenos programas, nós temos que ter políticas para a gente saber o que está acontecendo, depois pensar muito na formação de professores, para eles saberem o que fazer.


 

Marco Feliciano processa o BLOG Porta dos Fundos. E com razão.O vídeo é de extremo mau gosto.



Feliciano pede R$ 1 mi em indenização por vídeo de Natal do Porta dos Fundos



O deputado federal Pastor Marco Feliciano (PSC-SP) entrou com uma representação no Ministério Público de São Paulo (MP-SP) contra a produtora Porta dos Fundos, por conta de um vídeo intitulado Especial de Natal, divulgado através de um canal no Youtube, em que o grupo humorístico usa personagens bíblicos em um vídeo de humor. 

Publicado no dia 23 de dezembro, até as 16h25 desta terça-feira o vídeo tinha 4.646.557 visualizações. Para Feliciano, o especial feito pela produtora tem “conteúdo altamente pejorativo, utilizando-se inclusive de palavras obscenas, e de forma infame atacou os dogmas cristãos e a fé de milhares de brasileiros que comungam deles, ferindo dialeticamente o direito fundamente à liberdade religiosa”.

Por conta dos “danos”, Feliciano solicitou que a produtora pague R$ 1 milhão em indenização. Segundo a assessoria do parlamentar, esse valor seria encaminhado a hospitais das Santas Casas de Misericórdia.

Apresentado à promotoria no último dia 16, a representação pede também que os atores que participaram do vídeo - entre eles Fábio Porchat, Gregorio Duvivier, Clarice Falcão, Marcos Veras e Rafael Infante - sejam investigados. De acordo com a representação, o Especial de Natal “causou latente perturbação física e mental em milhares de brasileiros que comungam da mesma fé, atingindo toda uma coletividade, razões que levam também a possibilidade da violação de direitos transindividuais e consequentemente a necessidade de reparação civil”. 

Além da representação, Feliciano divulgou, através de seu Twitter, no dia último dia 14, uma carta aberta ao presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, em que pede que a entidade “reflita” sobre o patrocínio dado ao Porta dos Fundos. 

Procurada, a assessoria de imprensa do Porta dos Fundos afirmou que os membros do grupo não se manifestarão a respeito da representação apresentada por Feliciano ao MP.


  Confira o vídeo que está causando polêmica entre os membros dos grupos cristãos.


A procissão de imagens perturbadoras mostra ao mundo a cara do Brasil real

18/01/2014 às 15:37  História em Imagens-  
                                  Augusto Nunes

Narrado em inglês por uma suave voz feminina, o vídeo de Carlinhos Troll poderia até dispensar as legendas em português. A perturbadora procissão de imagens é suficiente para escancarar aos olhos do mundo a realidade camuflada pelos organizadores da Copa da Roubalheira. E reduzir a escombros, em menos de três minutos, o Brasil Maravilha que Lula pariu e Dilma amamenta.Para aumentar a imagem clique no quadradinho, na tela, à direita.



MTST paralisa São Paulo.Até quando as autoridades vão tolerar isso?

11h20 – Manifestação do MTST bloqueia agora duas faixas da Avenida Jorge João Saad, sentido centro, na altura da Rua Comandante Lira.

 Foto: Sérgio Castro/Estadão
10h43 – Manifestantes do grupo que saiu do Terminal João Dias se encontram neste momento na Avenida Giovanni Gronchi, na altura da Avenida José Galante.

10h34 - O grupo do MTST que saiu do Largo do Taboão, em Taboão da Serra, na Grande São Paulo, bloqueia todas as faixas da Avenida Professor Francisco Morato, sentido centro, na zona sul.
Foto: Gabriel Binho da Marcha/MTST
10h23 - Um dos grupos do MTST está neste momento no cruzamento das avenidas Giovanni Gronchi e Doutor Guilherme Dumont Villares, na zona sul.

10h15 - O grupo do MTST que deixou o Largo do Taboão bloqueia a Avenida Professor Francisco Morato, sentido centro, na altura da Rua Doutor Luiz Migliano. Já o que partiu do Terminal João Dias interdita a Avenida Giovanni Gronchi, sentido bairro, na altura da Rua Nelson Gama de Oliveira.

10h10 - Segundo a Polícia Militar, mais de duas mil pessoas participam da manifestação do MTST. Os dois grupos devem se encontrar no Estádio do Morumbi, na zona sul, para seguir em direção ao Palácio dos Bandeirantes.

09h58 – Protesto do MTST bloqueia Rodovia Régis Bittencourt, sentido São Paulo,  no quilômetro 268.

09h46 - Em função do protesto do MTST, que bloqueia três faixas da Avenida João Dias, sentido bairro, a via tem 3,7 quilômetros de lentidão, da Rua Alves Pontual à Avenida Giovanni Gronchi.
09h37 – Manifestação do MTST ocupa agora três faixas da Avenida João Dias, sentido bairro, na altura do Terminal João Dias.



09h25 – Manifestação do MTST bloqueia duas faixas, sentido bairro, da Avenida João Dias, na altura do Terminal João Dias, na zona sul.

09h22 - Em sua página no Facebook, o MTST diz que as reivindicações do protesto da manhã desta quarta-feira, 22, são a exigência de mais recursos para moradia, o apoio técnico para projetos, a desapropriação de terrenos na região metropolitana e o pagamento de auxílio-moradia para famílias em situação de despejo iminente.

09h10 - Segundo a Polícia Militar, um grupo de 300 manifestantes do MTST está reunido na praça do Terminal João Dias, na zona sul. Outros 40 integrantes do movimento estão no Largo do Taboão, em Taboão da Serra, na Grande São Paulo.



08h54 - A leitora do Estado Karina Bittencourt nos informou pelo Twitter que há lentidão na saída da Rodovia Régis Bittencourt para a Avenida Professor Francisco Morato, na zona sul, em função do protesto no MTST no Largo no Taboão, na Grande São Paulo.



08h29 - A usuária do Twitter Cátia Toffoletto está no Largo do Taboão, em Taboão da Serra, na Grande São Paulo, e registrou a concentração dos manifestantes do MTST. A marcha pretende seguir em direção ao Palácio dos Bandeirantes, no Morumbi, na zona sul.



07h54 – Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) faz protesto neste momento. Os manifestantes pretendem se dirigir ao Palácio dos Bandeirantes, na zona sul, e se concentram em dois locais: Largo do Taboão, na Grande São Paulo, e Terminal João Dias, na zona sul.
07h48 – Rodízio está em operação no Centro Expandido da Capital para veículos com placas finais 5 e 6, das 07h00 às 10h00.

07h46 - A pista local da Marginal do Tietê, entre as pontes do Limão e Júlio de Mesquita Neto, sentido Rodovia Castelo Branco, foi fechada nesta terça-feira, 21, duas vezes, pela manhã e à noite. Nos dois casos, grupos protestavam contra a morte de um adolescente em um acidente de trânsito.

Manifestação de sem-teto chega ao estádio do Morumbi

  • 22/01/2014 12h35
  • São Paulo
Fernanda Cruz - Repórter da Agência Brasil Edição: Graça Adjuto
São Paulo - Depois de 3 horas de caminhada, a manifestação do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto chegou às proximidades do Estádio do Morumbi com mais de 6 mil pessoas, de acordo com a Polícia Militar.

O capitão da PM Wantuil Andrade informou que existe um acordo para que os manifestantes permaneçam no local, enquanto uma comissão do MTST é recebida pelo governador Geraldo Alckmin no Palácio dos Bandeirantes, que é próximo dali.

"O acordo, feito em uma reunião prévia, foi de que apenas uma comissão subiria para ser recebida. Agora, se subir todo mundo, vai ser impossível essa comissão ser recebida", disse Andrade.

As principais reivindicações que serão levadas pela comissão são: investimento em um programa de moradia do governo do estado, o pagamento de auxílio-aluguel e o restabelecimento do fornecimento de água na cidade de Embu das Artes.

Inquérito sobre corrupção envolvendo administradores regionais fica proto em 10 dias

Inquérito sobre corrupção envolvendo administradores fica pronto em 10 dias Esquema acelerava processos de grandes empreendimentos nas duas regiões em troca de propina, influência política e vantagens patrimoniais, segundo a polícia


Arthur Paganini
Publicação: 22/01/2014 09:06 Atualização: 22/01/2014 09:45

Carlos Jales e Carlos Sidney: alvarás de construção em troca de 'presentes'

Carlos Jales e Carlos Sidney: alvarás de construção em troca de "presentes"
 Até o fim do mês será concluído o inquérito policial que investiga o funcionamento do suposto esquema de concessão irregular de alvarás para construção de empreendimentos imobiliários em Águas Claras e Taguatinga.  

Os trabalhos são conduzidos pelo titular da Divisão Especial de Repressão ao Crime Organizado (Deco) da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), delegado Fábio Santos de Souza. Ele vai produzir um relatório tipificando crimes, apontando suspeitos e detalhando as atribuições de cada um na cadeia de corrupção suspeita de acelerar processos de grandes empreendimentos nas duas regiões em troca de propina, influência política e vantagens patrimoniais.

A operação que desbaratou o negócio milionário foi desencadeada pelo Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios (MPDFT), em novembro do ano passado, após dois anos de investigação por promotores de Justiça e policiais. Uma das suspeitas dos investigadores, que só poderá ser confirmada oficialmente após o encerramento do inquérito, é que uma quadrilha operou nas duas administrações regionais com o intuito de burlar exigências legais para conceder alvarás de construção irregularmente. Outra dúvida que deverá ser sanada é se os administradores extorquiam os empresários ou se recebiam o suborno para a liberação mais rápida dos documentos. Essa questão será fundamental para a aplicação das penas previstas para cada crime.

Após concluído, o inquérito será encaminhado ao Ministério Público, que poderá denunciar à Justiça eventuais envolvidos. Dois dos principais suspeitos de colaborarem para o funcionamento do esquema são os ex-administradores de Taguatinga e de Águas Claras, Carlos Alberto Jales e Carlos Sidney, respectivamente. Eles foram presos temporariamente para não atrapalhar as investigações e também exonerados dos cargos no governo. Em pelo menos seis meses, os investigadores acumularam escutas telefônicas autorizadas pela Justiça capazes de reforçar a proximidade e as irregularidades dos investigados.

As escutas revelam que empresários “presenteavam” os gestores para conseguir alvarás de construção em duas semanas, quando o processo legal pode demorar até um ano. Para conseguir as autorizações de construção é necessária a apresentação de vários documentos, entre eles relatórios de impacto de trânsito e ambiental, mas tudo era ignorado em troca de dinheiro, apartamentos, viagens e favores políticos. Em reação às denúncias, o Governo do Distrito Federal determinou auditoria em todos os processos em tramitação nas administrações do DF destinados à aprovação de projetos de arquitetura e à concessão de alvarás de construção.


Operação de dois nomes

Intitulada de Operação Átrio pelo MPDFT, as investigações receberam, da Polícia Civil, o nome de Hamurabi. Os investigados, quando submetidos à fiscalização dos órgãos de controle, alegavam o desconhecimento da lei. Por outro lado, a polícia afirma que os acusados se colocavam acima da Justiça para fazerem valer interesses privados. A escolha do nome é, então, uma referência ao rei babilônico que, por volta de 1.700 a.C, compilou a legislação pré-existente, gravando-a em blocos para que ninguém mais alegasse falta de conhecimento.


Carlos Jales

Indicado para a Administração de Taguatinga pelo distrital Washington Mesquita (PTB), o empresário de 46 anos tem muitas conexões políticas. Foi chefe da Unidade de Administração-Geral da Secretaria de Esportes, na gestão do ex-deputado Aguinaldo de Jesus (PR), e assessor da Casa Civil no governo de Rogério Rosso, em 2010.


Carlos Sidney

O advogado de 70 anos assumiu a Administração de Águas Claras depois de um escândalo no órgão. Chegou ao cargo por indicação do distrital Olair Francisco (PTdoB), mesmo padrinho político do antecessor, Manoel Carneiro, que se envolveu em denúncias envolvendo a impressão de 250 mil gibis, sem licitação, no valor de R$ 992 mil.


De onde virá a agua para atender um milhao a mais de pessoas?

Governo quer construir setor habitacional entre São Sebastião e Santa Maria Especialistas mostram preocupação. Empresas imobiliárias já têm 80% dos terrenos

Thaís Paranhos
Maryna Lacerda
Publicação: 29/12/2013 07:12 Atualização:

Condomínio próximo à área onde será erguido o setor habitacional: novo bairro depende de projeto urbanístico  (Geyzon Lenin/Esp. CB/D.A Press - 9/10/13)
Condomínio próximo à área onde será erguido o setor habitacional: novo bairro depende de projeto urbanístico

Uma região administrativa com prédios de até 15 andares para abrigar 900 mil habitantes, o equivalente a quatro vezes a população do Plano Piloto e a um terço de todo o Distrito Federal. O projeto imobiliário está previsto para uma área do tamanho de 17 mil campos de futebol, à margem da DF-140, entre São Sebastião e Santa Maria. Para sair do papel, faltam alguns acertos entre técnicos do Governo do Distrito Federal e de estudos de impactos ambiental e urbanístico.

A nova cidade provocará um adensamento populacional em uma região tomada por condomínios horizontais irregulares e muita mata nativa. A última malha urbana a ser habitada no DF está situada a 30km da Rodoviária do Plano Piloto. Mais de 300 empresários do ramo imobiliário já demonstraram interesse em erguer um empreendimento no local.


Em discussão desde outubro, técnicos da Secretaria de Habitação, Regularização e Desenvolvimento Urbano (Sedhab) finalizam as diretrizes da região. Até agora, estabeleceram que todas as quadras serão de uso misto, sendo autorizada a construção de prédios residenciais e comerciais. Na área central, serão permitidos edifícios de até 15 pavimentos e, nas demais regiões, de até 12 andares. “Ficou definido que as avenidas poderão ter comércio, serviço e habitação para a dinâmica urbana. É diferente em relação ao Plano Piloto, onde as atividades são setorizadas e os usos dependem do horário do dia”, comentou a diretora de Planejamento Urbano da Sedhab, Moema de Sá.

Paulistanos consideram cidade insegura para viver, mostra estudo

Jornal do Comercio


Noventa e três por cento dos paulistanos consideram a metrópole um lugar “pouco seguro ou nada seguro” para se viver, de acordo com dados de um estudo da Rede Nossa SP, em parceria com o Ibope. No ano passado,esse percentual era 91%. Os crimes que mais assustam os paulistanos são: violência em geral, assalto e roubo e tráfico de drogas, nessa ordem.

Entre os entrevistados, 55% disseram que se pudessem mudariam de cidade. Em 2012, o percentual era 56%. O Indicador deReferência de Bem-Estar no Município, Ibem, ficou em 4,8 pontos, em uma escala que vai de zero a dez.

A pesquisa foi feita entre os dias 3 e 23 de dezembro do ano passado com mais de 1,5 mil moradores da capital paulista, com 16 anos de idade ou mais. A margem de erro é 3 pontos percentuais. O estudo abordou 25 temas entre questões objetivas da cidade como saúde, educação, meio ambiente, habitação, trabalho, além de questões subjetivas como sexualidade,espiritualidade, consumo e lazer.

Na área de saúde, o tempo de espera pelos serviços,tanto público como privado, caiu. No setor público, o tempo de espera para consultas passou de 66 para 60 dias; para exames, caiu de 86 para 79 dias; e para procedimentos mais complexos passou de 178 para 170.  

Na rede privada, a queda foi mais significativa, o tempo de espera para consultas reduziu de 16para 7 dias; para exames, de 20 para 7 dias e para procedimentos complexos, de44 para 19 dias.
O número de entrevistados que disse ter usado algum tipo de serviço público de saúde no ano passado caiu de 76% para 71%. (Agência Brasil)

 

MTST pega carona nos "rolezinhos".

'Rolezinhos' de protesto reúnem de sem-teto a partidos políticos


A trilha sonora não é o funk ostentação, nem o figurino, roupas de marca. Mesmo assim, vários protestos têm ocorrido pelo país para defender o direito dos jovens da periferia de "fazer um lazer" nos shoppings da cidade.
Os atos em defesa dos "rolezinhos" já ocorreram em pelo menos quatro capitais do país, promovidos por movimentos de sem-teto, partidos políticos e entidades estudantis na última semana. 

Marlene Bergamo - 16.jan.14/Folhapress
Sem-teto em ato em frente a shopping em São Paulo
Sem-teto em ato em frente a shopping em São Paulo    

"Nossa luta não é apenas por moradia. É também por toda desigualdade que atinge a periferia. Por isso, fomos para a rua com o nosso 'rolezão'", diz Guilherme Boulos, do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), que na semana passada tentou fazer dois protestos em shoppings da zona Sul da capital.

Segundo Luiz Felipe Bueno, coordenador de um cursinho da rede Uneafro, a entidade teve de se manifestar após a repressão policial e judicial aos "rolezinhos".

"O protesto é para evidenciar o caráter racista da postura dos shoppings que quiseram barrar os jovens. E, pelas imagens, percebe-se que a maioria são negros", disse. A Uneafro organizou um ato no shopping JK, na quinta.

No Rio, diante do shopping Leblon, os manifestantes levavam máscaras e cartazes onde se lia inscrições como "Rolé ativista. Boicote [à] Copa"

Outro grupo que aderiu aos novos protestos foi a União da Juventude Socialista (UJS), a juventude do PCdoB. No fim de semana, a entidade promoveu protestos em Porto Alegre e Salvador.

O secretário nacional da UJS, Renan Alencar, compara os protestos pró-rolezinho às manifestações de junho do ano passado.

"Naquele contexto, a manifestação de uma cidade apoiava o que havia acontecido em outra. E os protestos em Porto Alegre e Salvador são em solidariedade à repressão em São Paulo."

IBRAM aterra nascentes?Nesse passo o DF vai virar um deserto!

SLU e Ibram devem ser notificados pelo MP para explicar nascentes em aterro Moradores denunciam que há quatro caminhos de água no local que vai abrigar o Aterro Sanitário Oeste, o primeiro do Distrito Federal

Jacqueline Saraiva
Mara Puljiz
Publicação: 22/01/2014 06:00 Atualização: 22/01/2014 06:45





Área reservada para o primeiro Aterro Sanitário do Distrito Federal, em Samambaia

O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) deve notificar, nesta quarta-feira (22/1), o Instituto Brasília Ambiental (Ibram) e o Serviço de Limpeza Urbana do Distrito Federal (SLU) solicitando mais explicações sobre a possível existência de pelo menos quatro nascentes na área que abrigará o Aterro Sanitário Oeste, em Samambaia, o primeiro do Distrito Federal. A previsão é de que ele inicie, em maio, as operações para receber cerca de 2.700 toneladas de lixo por dia.

Segundo o promotor Roberto Carlos Batista, da 1ª Promotoria de Justiça Defesa do Meio Ambiente (Prodema), duas representações de moradores do DF foram apresentadas à 3ª Promotoria levantando um questionamento sobre a escolha do local, já que existem pelo menos quatro nascentes próximas ao local que vai abrigar o aterro. A primeira foi feita por escrito e a segunda pela ouvidoria do MPDFT. “As duas representações foram anexadas ao processo que acompanha o licenciamento ambiental da área, feito pela promotora titular da promotoria, Marcia Eliana de Oliveira”, explicou. Batista informou que, na sexta-feira (17/1), uma notificação aos dois órgãos foi expedida solicitando que revejam o local do estudo, que já recebeu do Ibram dois de três licenciamentos, o prévio e o de instalação. Após a entrega do documento, os órgãos têm até 30 dias para dar uma resposta sobre as representações.

 
Moradores como a dona de casa Maria de Jesus, 40 anos, afirma que muitas nascentes colaboram com o abastecimento da própria cidade. "Já foram feitos protestos, abaixo-assinados, mas de nada adiantou. É muito triste ver isso acontecer e saber que agora nada mais adianta", lamentou. A auxiliar de limpeza Ononima Ferreira da Silva, 49, mora há quatro anos na Quadra 1.031 e também explica que a preocupação com as nascentes é de todos que moram na cidade "É muito injusto que algo assim aconteça. Precisamos de alguém que olhe a questão da água aqui, além de outros problemas que a gente já enfrenta". Segundo a população, as áreas agrícolas que foram retiradas da rota do aterro forneciam alimentos e hortaliças para a população.

Moradores como a dona de casa Maria de Jesus, 40 anos, reclamam que muitas nascentes colaboram com o abastecimento da própria cidade. "Já foram feitos protestos, abaixo-assinados, mas de nada adiantou. É muito triste ver isso acontecer e saber que agora nada mais adianta", lamentou. A auxiliar de limpeza Ononima Ferreira da Silva, 49, mora há quatro anos na Quadra 1.031 e também explica que a preocupação com as nascentes é de todos que moram na cidade "É muito injusto que algo assim aconteça. Precisamos de alguém que olhe a questão da água aqui, além de outros problemas que a gente já enfrenta". Segundo a população, as áreas agrícolas que foram retiradas da rota do aterro forneciam alimentos e hortaliças para a população.

Em alguns pontos da área, a água foi represada para o uso de moradores de chácaras. Alguns já foram até desapropriados para a continuidade das obras.

Área licenciada

O diretor geral do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Gastão Ramos, explicou que o Estudo de Impacto Ambiental (EIA), feito a pedido da Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), garante que a área não possui nenhuma nascente. “A área foi licenciada, existem condicionantes para que a gente preserve e tudo está sendo feito de maneira a não impactar em nada o meio ambiente. A área foi escolhida com base em estudos e discutida com vários órgãos do DF. Está tudo mapeado e é controlado pelos órgãos ambientais”, diz.

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O mesmo posicionamento é dado pelo Ibram, que garante que o estudo é bem embasado e que a área foi estudada durante anos. Para o sub-secretário de Políticas de Resíduos Sólidos do DF, Paulo Celso dos Reis Gomes, responsável pelo planejamento e concretização do aterro, em algumas épocas do ano, por conta do período de chuvas, áreas alagadas se formam e a água “brota” da terra, o que poderia ser visto erroneamente pela população como nascente. “O grande problema é que a população não quer o aterro lá, não entende a necessidade e importância que tem isso. Aí tentam de qualquer forma barrar o processo. Mas o certo é que temos que acabar com o lixão e o aterro é um grande passo para mudar essa dura realidade”, alertou.

O professor Gustavo Souto Maior, do Núcleo de Estudos Ambientais da Universidade de Brasília (NEA-UnB), afirma que, mesmo havendo um estudo de impacto ambiental, é necessário que os órgãos ambientais reavaliem o local para ver se o que consta no documento é realmente verdadeiro. “Estudo de impacto ambiental não é a última palavra. Ele tem que ser sempre verificado e contestado. Até mesmo o próprio Ministério Público, que tem equipe técnica que entende disso, poderia fazer uma análise paralela para tentar pôr fim ao impasse”, ressaltou.

Para os moradores do local, as diversas nascentes que existem na região colaboram com o abastecimento da própria cidade (Jacqueline Saraiva/CB/D.A Press)
Para os moradores do local, as diversas nascentes que existem na região colaboram com o abastecimento da própria cidade
Por meio de nota, a Casa Civil informou que “o Aterro Sanitário Oeste conta com a Licença de Instalação nº 60/2012, emitida pelo Ibram. Esse documento atesta que as condições ambientais necessárias estão regulares e autoriza a construção do aterro no local”.

O Aterro Oeste deve iniciar as operações em maio, segundo o SLU. É visto como uma solução para a política de tratamento de resíduos sólidos no Distrito Federal, possibilitando o encerramento do Lixão da Estrutural, que será desativado dentro de um prazo estabelecido pela Política Nacional de Resíduos Sólidos – PNRS (Lei 12.305/2010 e Decreto 7.404/2010), em 2 de agosto. A área de 32 hectares fica ao lado da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb). O custo aos cofres públicos por ano, inicialmente, será cerca de R$ 17 milhões, valor que pode diminuir ao final da licitação que vai escolher a empresa que vai operá-lo.

O que diz a lei?

O artigo 294 da Lei Orgânica do DF proíbe “a implantação de aterros sanitários próximos a rios, lagos e demais fontes de recursos hídricos, respeitado o afastamento mínimo definido, em cada caso específico, pelo órgão ambiental do Distrito Federal”.

Para saber mais

Cerca de 70 mil toneladas de lixo são recolhidos no DF todos os meses, mas apenas 2,1 mil - ou 2,5% do que se produz na capital federal - são recicladas. Atualmente, a maior parte desse lixo é despejado em uma área na Estrutural conhecida como o maior lixão a céu aberto em operação na América Latina. Em todo o país, 240 mil toneladas de lixo são produzidas pela população, segundo dados do Instituto Brasileiro de Estatística (IBGE).

Em 2011, o Tribunal de Contas do DF suspendeu a licitação do SLU para contratar a empresa responsável por operar o aterro sanitário da Estrutural. A concorrência estimava R$ 13,6 milhões acabou cancelada em razão de inconsistências no edital, no contrato e no projeto básico. Em março de 2012 a licitação foi liberada após a correção das irregularidades. Em julho daquele ano, o processo de escolha da empresa ganhadora do certame foi novamente suspensa. O TCDF identificou variação de 10% nos preços e diferenças em relação a quantidade de resíduos sólidos que seriam despejados no novo aterro. O edital de licitação foi lançado em janeiro de 2013.

Aconteceu de novo!Afogamento dentro de carro na Ceilandia.

Homem morre afogado dentro de carro próximo a um viaduto em Ceilândia Fatalidade ocorreu no mesmo local em que uma criança ficou presa dentro de um ônibus escolar em outubro, e morreu afogada

Mara Puljiz
Luisa Ikemoto
Publicação: 22/01/2014 00:26 Atualização: 22/01/2014 07:27
Outras duas pessoas que estavam no veículo conseguiram sair com vida (Daniel Ferreira/CB/D.A Press)
Outras duas pessoas que estavam no veículo conseguiram sair com vida

Um homem morreu afogado durante o temporal da noite desta terça-feira (22/1), em Ceilândia. Manoel Silva Júnior, de 20 anos, estava dentro de um carro, debaixo do viaduto da QNN 5/7, quando a água invadiu o veículo. Outras duas pessoas que estavam dentro do carro conseguiram se salvar. Os bombeiros tentaram reanimá-lo, mas ele morreu dentro da viatura.

A água chegou a atingir dois metros de altura debaixo do viaduto. Quando o nível baixou, a polícia encontrou uma arma no chão, ao lado do carro. Os outros dois ocupantes do veículo foram levados para delegacia para prestarem depoimentos.

A irmã da vítima chegou ao local chorando e preferiu não comentar o ocorrido. No entanto, uma amiga, Gabriela Pereira Alves, demonstrou indignação. "Vão esperar morrer mais quem para resolver essa situação? Toda vez isso aqui alaga", reclamou ela.

Ônibus em que garota estava quando o veículo ficou submerso, em outubro de 2013 (Daniel Ferreira/CB/D.A Press)
Ônibus em que garota estava quando o veículo ficou submerso, em outubro de 2013
A fatalidade ocorreu no mesmo local em que, em outubro de 2013, uma criança também morreu afogada dentro de um ônibus escolar. Na ocasião, quatro crianças foram levadas para o Hospital de Ceilândia. Três ficaram sob observação e Geovana, uma criança de seis anos, não resistiu.

Alagamentos


A forte chuva de hoje também causou alagamentos em outros pontos do Distrito Federal. Em Vicente Pires, a situação foi agravada por crateras que tomam conta da Rua 10 e deixaram diversos carros presos.

Uma grávida de cinco meses, que estava com o filho de dois anos no carro, viu o carro ser coberto pela água até a altura da cintura, e não conseguia retirar o veículo do buraco.