domingo, 20 de abril de 2014

A educação é o caminho, antes que o país afunde de vez


Nelson Valente 

Publicado: 20 de abril de 2014
Diario do Poder

Um jornal de São Paulo deu-se o luxo de fotografar, durante dias seguidos, a operação de alguns desses meninos num movimentado trecho dos Jardins. Eles se constituem em bando, onde sempre aparece um maior para orientar os roubos ou furtos, vitimando distraídos motoristas em plena avenida Brasil. Conversei com uma autoridade policial e a explicação veio com muita objetividade: não adianta prender, pois eles são “de menor”, e logo serão soltos para reiniciar a sua faina.


Na cidade de São Paulo, os assaltos são sucessivos, não se tem garantia de nada, mata-se por qualquer bobagem. A droga comanda as ações desses celerados.



Vivemos num país com enormes desigualdades sociais (desigualmente desiguais), com altos índices de desemprego e não se espere que não tenhamos um preço a pagar por isso.


As ocorrências registradas estão ligadas principalmente às populações de baixa renda. Mas segundo pesquisas já realizadas, a violência no lar abrange toda a sociedade, inclusive famílias de maior poder aquisitivo e com grau de instrução elevado, que não costumam fazer as denúncias para evitar constrangimentos. De acordo com pedagogos, psicólogos e pediatras, o problema é mais comum em pessoas com deficiências comportamentais como o alcoolismo e o uso de drogas, e também pelo desequilíbrio na relação do casal, que acaba por afetar os filhos.


O Brasil situa-se na posição, no mínimo desagradável, de terceiro colocado mundial em maus-tratos infantis. Em congressos e seminários, demonstra-se que é preciso haver uma mobilização da sociedade em defesa dos menores e, especialmente, mudanças radicais na legislação do país, com a adoção de medidas punitivas mais rígidas a todos os que, por insensibilidade ou por ignorância, abandonam os menores à própria sorte ou cometem contra eles violências inadmissíveis.



Não pode haver indiferença do Estado, enquanto cresce essa lamentável criminalidade. Se o cidadão fica responsável pela sua própria defesa, fazendo justiça por conta própria, com a privatização do poder de polícia, corremos o risco de uma guerra civil.


O próprio governador do estado de São Paulo, Geraldo Alckmin reconhece que, em virtude da incidência de muitos crimes, o governo é obrigado a dedicar grandes somas à polícia e ao sistema judiciário. Melhor fariam, é claro, se pudessem colocar esses recursos para melhorar o atendimento educacional, oferecendo uma solução de raiz, que falta à cidade de São Paulo. Via de regra, a repressão é apenas temporariamente removida, não tardando a reinstalar-se.



Detalhe apavorante: têm a média de 10 anos e, nas conversas, revelam um precoce e triste desprezo pela vida humana. Estão fazendo vestibular para se tornar os grandes assaltantes de amanhã. Sob as vistas complacentes das autoridades e até mesmo de muita gente fina da nossa melhor sociedade, que acha tudo isso natural numa democracia.


São Paulo é uma cidade desenvolvida e com um nível de vida apreciável convivem com outras, totalmente desassistidas, onde a pobreza, a ignorância, a violência e a miséria fazem parte de seu cotidiano.


Uma das realidades mais tristes da capital Paulista é a verificação de que se trata mesmo de um Estado de muitos contrastes caleidoscópico, que se apresenta em forma de mosaico sem nexo, que vive transfigurando e refigurando o espetáculo da vida como se o confundisse com um reality show.


Um aspecto que é preciso enfatizar: a grande maioria dos delinquentes infanto-juvenis provém de lares desfeitos ou que jamais se constituíram como tal. Quando se luta para que a educação seja dada no lar e na escola, como tantas leis determinaram, o que se vê na prática é a ruptura desse princípio – e os resultados são rigorosamente catastróficos.


Gostaria de voltar à prioridade de recursos para a atenuação dos graves problemas sociais que enfrentamos. Ninguém pode condenar a ideia de se ter penitenciárias com o rigor desejado, nesse eufemismo da “segurança máxima”.


O que pleiteiam os educadores e os homens de bom senso é a solução de base, ou seja, escola para todos – educação máxima – a fim de que não se tenha de chorar a impiedosa ação dos marginais, hoje os verdadeiros donos das ruas e favelas das nossas grandes metrópoles.


Com enorme tristeza e preocupação verifica-se que o número de crianças maltratadas no Brasil cresce a cada dia. Além das que se encontram fora da escola, o total de mortes ultrapassa 100 mil por ano.


Diante do elevado grau de violência existente nas ruas, é duro verificar que a própria família, dentro de casa, também contribui para agravar essa situação. Espancamentos, negligência nos cuidados com a alimentação e medicamentos, cárcere privado e até abusos sexuais, que vem aumentando sensivelmente, são algumas das reações dos adultos para “repreender e corrigir” menores que tenham cometido algum delito.


Lembro a tragédia que isso representa, não só pelo número crescente deles, como pela absoluta falta de perspectivas. Os menores infratores perambulam livre pelos bairros da cidade. São presos e libertados duas esquinas adiante. Os policiais têm a explicação na ponta da língua: “De que adianta levá-los? Vão ser soltos mesmo. Isso não tem jeito!”


Mesmo sendo um contingente muito numeroso, seria viável elaborar um projeto de profissionalização para essas crianças. Talvez com a ajuda de instituições da maior credibilidade, como o Senai e o Senac. Ao lado da aprendizagem de uma profissão, lições que abranjam o respeito aos cidadãos, a prevalência do mérito sobre a esperteza.



As ocorrências registradas estão ligadas principalmente às populações de baixa renda. Mas segundo pesquisas já realizadas, a violência no lar abrange toda a sociedade, inclusive famílias de maior poder aquisitivo e com grau de instrução elevado, que não costumam fazer as denúncias para evitar constrangimentos. De acordo com pedagogos, psicólogos e pediatras, o problema é mais comum em pessoas com deficiências comportamentais como o alcoolismo e o uso de drogas, e também pelo desequilíbrio na relação do casal, que acaba por afetar os filhos.



O Brasil situa-se na posição, no mínimo desagradável, de terceiro colocado mundial em maus-tratos infantis. Em congressos e seminários, demonstra-se que é preciso haver uma mobilização da sociedade em defesa dos menores e, especialmente, mudanças radicais na legislação do país, com a adoção de medidas punitivas mais rígidas a todos os que, por insensibilidade ou por ignorância, abandonam os menores à própria sorte ou cometem contra eles violências inadmissíveis.



Um trauma contraído em tenra idade pode perdurar por toda a vida, transformando aquele ser humano num marginal. Não custa consignar-se este grito de alerta, enquanto é tempo.


As consequências da violência doméstica acompanham suas vítimas até a vida adulta. As crianças geralmente se tornam nervosas, agressivas e, na maioria das vezes muito melancólica. Sem falar no prejuízo em termos intelectuais, o que pode provocar, em pouco tempo, dificuldades na aprendizagem escolar.

O que pode fazer a educação para contornar o problema?

Enquanto não se acabar com a marginalidade – e aí há razões sociais econômicas a serem consideradas – é preciso lutar para que se amplie o número de horas das crianças em nossas escolas. Muitas delas, às vezes, nem sequer tem um lar regularmente constituído. Se fosse possível reter as crianças por mais tempo na escola, pelo menos em dois turnos, certamente os valores morais transmitidos pelos mestres funcionariam como elemento redutor das influências nefastas vividas em termos de vizinhança. É um esforço que precisa ser feito.

A educação é o caminho, antes que o país afunde de vez na ignorância, miséria e violência.
Nelson Valente é professor universitário, jornalista e escritor

Gabrielli sobre a refinaria: ‘Dilma não pode fugir à responsabilidade’

Gabrielli diz que Dilma deveria assumir sua parte na negociata da refinaria


Refinaria de ouro   Diário do Poder


Publicado: 20 de abril de 2014 às 17:34 - Atualizado às 17:56





Jose Sergio Gabrielli
No negócio da refinaria superfaturada, ele presidia a Petrobras e Dilma o seu conselho de adminitsração

O ex-presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli (foto), que comandava a estatal na ocasião da compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, em 2006, reconheceu sua parcela de responsabilidade no polêmico negócio. Mas, ele alertou: a presidente Dilma Rousseff não pode fugir à responsabilidade que é dela também. Na época, Dilma era presidente do Conselho de Administração da Petrobras.

As informações estão na edição deste domingo (20) no jornal O Estado de S. Paulo.

Gabrielli disse que o relatório entregue ao Conselho de Administração da estatal foi “omisso” ao esconder duas cláusulas que constavam do contrato, mas Dilma, que era ministra da Casa Civil e presidia o conselho, “não pode fugir da responsabilidade dela”.

O ex-presidente da estatal defende a compra da refinaria conforme as circunstâncias da época e alfineta sua sucessora, Graça Foster, ao afirmar que a Petrobrás não foi construída nos dois anos de gestão da atual presidente da estatal. 

De acordo com ele, a queda do preço das ações da estatal não se deve a Pasadena, mas à conjuntura externa, afetada pela crise financeira global de 2008, e à política do governo de manutenção artificial dos preços da gasolina no Brasil abaixo do mercado internacional. Política que, segundo Gabrielli, está contaminada pela disputa eleitoral.

“Eu sou responsável. Eu era o presidente da empresa. Não posso fugir da minha responsabilidade, do mesmo jeito que a presidente Dilma não pode fugir da responsabilidade dela, que era presidente do conselho. Nós somos responsáveis pelas nossas decisões. Mas é legítimo que ela tenha dúvidas”, afirmou Gabrielli.
Ao ser perguntado se o relatório é falho, Gabrielli disse que: “Ele [o relatório] foi omisso. Sem dúvida nenhuma foi omisso porque as duas cláusulas mencionadas [Put Option, que obrigou a Petrobrás a comprar a outra metade da refinaria, e Marlim, que compensaria a então sócia Astra por possíveis prejuízos] não constavam da apresentação feita aos conselheiros”, afirmou.

Em relação à nomeação do primo José Orlando para o cargo de presidente da Petrobras América, Gabrielli se defendeu. 


“O Zé Orlando entrou na Petrobras em 1978. Quando cheguei, em 2003, era conhecido como primo de Zé Orlando. Não ele [conhecido como] meu primo. Quando a indicação para presidência da Petrobrás América chegou, eu tinha as seguintes opções: veto porque é meu primo ou aceito porque é a pessoa mais correta. Aí resolvi comunicar à CVM [Comissão de Valores Mobiliários] porque não é justo vetá-lo por ser meu primo. Enquanto ele esteve lá nós só fizemos disputa judicial. Não teve nenhum pagamento à Astra”, afirmou o ex-dirigente.

Parem de achar que “reacionário” é ofensa


Progressistas estão tremendo diante da "moda reaça" - mas nada está mais na moda do que ser anti-reaça. Só há um problema: nenhum progressista sabe o que ser "reacionário" significa.





captain america 450x338 Parem de achar que reacionário é ofensa



Gregório Duvivier escreveu nesta semana um artigo na Folha chamado “Moda Reaça”, explicando como deve ser o vestuário dos “reacionários”. Segundo Duvivier, o vestuário reaça é farda verde-oliva do vovô com manchas de sangue, e é preciso ser branco, heterossexual, católico e rico para ser “reaça”.


Por sorte, a Folha explica que Gregório Duvivier merece nos brindar com suas imprescindíveis opiniões por criar o canal de “humor” Porta dos Fundos.


Eu sou especialista em cultura trash, vi todas as temporadas de Beavis & Butt-Head, fiz minha formação moral com Chiclete com Banana, estudo e anoto todos os palavrões que possa aprender com Californication, Angry Video Game Nerd e Olavo Pascucci. Mas eu nunca sei o que são essas coisas como “Porta dos Fundos”, “Malhação”, revista “Contigo” ou artigo do Vladimir Safatle. Isso não é cultura junkie, é o rebotalho da decadência, é platitude para as massas abobalhadas, é palpitaria de shopping, é revolta a favor, é Danoninho pra marmanjo com síndrome de Peter Pan no DCE.


Felizmente a Folha ao menos nos explica por que estamos enfrentando a opinião de alguém tão nitidamente inábil para lidar com o objeto de seu texto. Basta criar um portal de “humor”, o Zorra Total do Youtube, os Teletubbies para gente crescida e voilà, eis a sua coluna semanal na Folha.


De acordo com Gregório Duvivier, a moda “reaça” que descreve é “o último grito do outono fascistão”. O “reaça” é um cara que “se algum viado der em cima dele, ele atira na testa”, mas “transa com travesti” e depois “enche a bicha (sic) de porrada”. É alguém que freqüenta igreja de padre “homofóbico e racista”. A mulher reaça é a que critica periguetes, e quer proibir gorda de sair na rua.


Todos são saudosistas da ditadura e fazem encontro no DOI-Codi – aquele lugar que hoje abriga um memorial da ditadura, por onde Yoani Sánchez passou logo após ser achincalhada por saudosistas da ditadura totalitária cubana, dessa vez sem ser agredida por nenhum jovem “revoluça”, já que ficaria ridículo tentar associar a blogueira dissidente cubana ao mal, quando ela critica todas as ditaduras – e não apenas a menos pior delas. Segundo Gregório Duvivier, o “reaça” anda sempre com soco inglês por aí.


Chegaria a ser engraçado (pela primeira vez na vida de Gregório Duvivier, que nunca conseguiu fazer gente muito inteligente rir) imaginar que ele sabe do que está falando, ao invés de misturar uma carrada de clichês que, ironicamente, estão mais em moda agora do que em 68 – falta pouco pra ele e sua turma se considerarem “proletários”, já que o “sindicato” está cada vez mais sendo trocado pelo poder direto do Estado, com seus Marcos Civis e leis criando privilégios específicos a uns nomeados às custas dos outros.


A moda, na verdade, é chamar tudo o que não atenda à sua exigência de pensamento único de “reaça”. 

Nada é mais modinha do que isso – sobretudo, na falta de encontrar um “ismo” pra chamar de seu, simplesmente se consideram “progressistas”, já que o Grande Ismo, a ideologia do comunismo – que chamava tudo o que não fosse comunista, justamente, de “ideologia” – saiu de moda, mesmo entre aqueles que não sabem o horror supremo que é Stalin, Holodomor, kolkhoz ou o Gulag. Basta agora ser “de esquerda”.


Na prática, defendendo o mesmo que Mao Zedong em sua Revolução Cultural ou Nicolae Ceaușescu e Kim Il-sung com o “socialismo Juche”, ou Walter Ulbricht com o Muro de Berlim (o “muro antifascista”).


A técnica é simples, qualquer adolescente pereba com preguiça de ler livros de mil páginas sobre esses países distantes consegue aprender: basta chamar aquilo que não for “progressista” e aderente ao pensamento único do Partido no poder de “reaça”, e com toda a sorte de contradições, associar tudo aquilo que for ruim ao “reacionário”: fascismo, racismo, ditadura, homofobia, soco inglês (como se sabe, só comprado por senhoras católicas na Galeria do Rock, nunca por punks black blocs ou invasores de reitoria da USP).


Reacionários, para quem estuda e pesquisa antes de vomitar achismos e opiniões inventadas de estro próprio por aí, são o exato oposto de tudo isso. Os reacionários são aqueles que, ao ver um problema social, desconfiam da solução “revolucionária” de plantão (aumentar o poder do Estado para que ele corrija/proíba/financie) e, imaginando como as coisas reagem, se posicionam contra a concentração de poder nas mãos de uns poucos bem-iluminados que, supostamente, podem “corrigir” o problema. Reacionários são os caras que desconfiam de políticos.


oakeshott Parem de achar que reacionário é ofensaPor isso, os reacionários eram considerados os inimigos das “revoluções” – esta palavra que soa tão agradável a ouvidos desacostumados com a História, que não percebem que toda “Revolução” contra tudo o que está aí resultou no poder absoluto nas mãos de um tirano que simbolizava o pensamento único: a Revolução Francesa decai em Napoleão Bonaparte depois do Terror, a Revolução Russa faz o poder do tsar parecer minúsculo perto de Lenin, Stalin, Kruschev, Andropov e afins, a Revolução Chinesa põe no poder Mao Zedong, que mata sozinho, por métodos que vão do fuzilamento à fome, mais de 70 milhões de pessoas, a Revolução Iraniana, idolatrada por Michel Foucault (que era gay), transforma o ocidentalizado Irã no totalitarismo fechadíssimo de Rūḥollāh Khomeini que enforca gays em praça pública. Todos estes tiranos odiavam os “reacionários” que avisaram: “não faça revolução, vai dar merda…”



Não é engraçado como grandes “pensadores” comunistas, como Idelber Avelar, odeiam que se chame o golpe militar brasileiro de 1964 de “Revolução”? Deveriam era SÓ chamar o golpe de Revolução – também gerou uma concentração de poder e perseguição estatal aos inimigos, não? Revolução de 64, that’s what it is.


Não por outra razão, os “reacionários” eram cantados como alvo de ódio pelos hinos dos dois maiores totalitarismos da história mundial, a Internacional Socialista e o hino nazista, a Canção de Horst-Wessel („Kameraden, die Rotfront und Reaktion erschossen”). “Reacionário” era o epíteto dado aos inimigos dos revolucionários, que queriam o poder total (a marca da era moderna) para “corrigir” a sociedade. Reacionário foi quem se opôs a Lenin, a Mao, a Hitler, a Mussolini, a Khomeini, a Fidel, a Milošević, a Saddam, a Kadafi, a Mugabe, a Kim Il-sung – foram os refratários ao reformismo social pela tirania estatal.


Tem como se ofender com alguém nos chamando de “reacionários” por isso? Tem como não notar a contradição brutal em chamar alguém de reacionário e fascista ao mesmo tempo, quando um era inimigo mortal do outro a ponto de ser cantado como alvo de ódio até no hino nacional e internacional?


Reacionários são os caras que desconfiam dos corações bem intencionados, das cabeças com pouca leitura e dos ânimos exaltadíssimos dos revolucionários por saberem que essas coisas não têm bom resultado. São os chatos que dizem que “protesto” sem foco termina invariavelmente em black bloc matando inocente na rua. Não descobre isso por “preconceito”, e sim por conhecer a história: são os caras que chamam a Revolução Russa de “Revolução”, e também o golpe militar de “Revolução” sem apoiar nenhum dos dois pelo mesmo motivo: terminam em concentração de poder, tirania e repressão aos “anti-revolucionários”. Você já ouviu falar em repressão “anti-reacionária”? Nem eu.


Já o revolucionário acha que os expurgos stalinistas e as mortes de fome em fazendas coletivizadas foram apenas uma festinha que fugiu do controle – ou, caso seja na coletivização de fazendas do Zimbábue pelo socialista Robert Mugabe, amigo de Hugo Chávez, ainda posta foto de africanos morrendo de fome dizendo que é isso que o capitalismo, o livre mercado e a propriedade privada fazem.


chesterton Parem de achar que reacionário é ofensaO reacionário descobre como as coisas reagem porque pensa como um dos homens mais inteligentes da humanidade, G. K. Chesterton: em seu ensaio The Superstition of School, Chesterton explica que não é esperado que os homens “velhos” sejam reacionários, mas que, com a experiência, saibam que as coisas reajam e como reagem - ao contrário do furor revolucionário, que crê religiosamente que o mundo será moldado passivamente com as suas boas intenções. Se um homem atira num coelho, num velho ou num rei, deve esperar reações dessa ação. É a experiência que faz com que o homem tenha expectativa pelo tranco do revólver antes mesmo de puxar o gatilho em cada um desses de novo para saber o que acontece.


É por isso que David Hume, o cético que é maior expoente do empirismo, lembra que as doutrinas e tradições são conhecimento, e não precisamos atirar nós mesmos em um coelho, um velho ou um rei para descobrir as conseqüências. É por isso que conservadores olham para o passado: para não precisar seguir caminhos que os antigos já sabiam que dariam errado no futuro. É por isso que os conservadores conservam tradições e lêem livros antigos, de Platão a Montaigne, de Shakespeare a Solzhenitsyn – o revolucionário, por outro lado, acredita que suas boas intenções bastam para “consertar” o mundo, sem esperar nenhuma reação da dura realidade.


G. K. Chesterton nos ensina que o homem que acumula a sabedoria das reações não perde ideais, como os jovens costumam crer que os velhos perderam seus sonhos. Pelo contrário: o socialismo ideal, o capitalismo ideal ou qualquer Utopia, mantida pura no mundo das idéias, hagiograficamente virginal ao contato com a realidade, continua sendo sempre ideal. O problema é o real: como é um regime de “reforma agrária” com fazendas e fábricas coletivas na realidade, como é a vida livre da “burguesia” em um mundo real em que cada “burguês” desaparecido é mais um cadáver em uma pilha monstruosa.


Ser reacionário é saber como as coisas reagem. É ter um saber que prevê reações antes mesmo de elas ocorrerem. É o homem que vê conseqüências imprevistas onde o afobado vê motivo para exaltação e ânimo em marcha acelerada. É o homem que, como Prometeu no mito, o primeiro reacionário, vê o mal antes mesmo de ele ocorrer. É, enfim, o homem que não nasceu ontem, que não é seduzido por discursos maviosos de quem quer melhorar o mundo sob mandos da concentração de poder e da proibição do que não gostam e do subsídio ao que gostam. Como se ofender em ser reacionário?


Como setencia Nicolás Gómez Dávila, “El reaccionario auténtico no parte de ideas políticas reaccionarias. A veces llega a ellas.” Quantos, após estudar o que pensam os “reacionários” (e não os lugares-comuns inventados pela própria esquerda), chegaram à conclusão de que o melhor é ser de esquerda?


A Politica da Prudencia 224x300 Parem de achar que reacionário é ofensaVocê pode reunir toda a esquerda brasileira – Marilena Chaui, Emir Sader, Luiz Flávio Gomes, Leonardo Sakamoto, Cynara Menezes, Brizola Neto, Antônio Cândido, Chico Buarque, Antônio Abujamra, Lola Aronovich, Paulo Henrique Amorim, Luiz Carlos Azenha, Paulo Arantes, PC Siqueira, Alex Castro, Tico Santa Cruz, Luís Nassif, Túlio Vianna, Mino Carta, José Dirceu, Antônio Palocci ou os assassinos de Celso Daniel e Toninho do PT e perguntar o que já estudaram das obras dos maiores intelectuais da direita “reaça” que povoaram o século: Edmund Burke, Russell Kirk, Thomas Sowell, Eric Voegelin, Bernard Lonergan, Roger Scruton, Ludwig von Mises, Erik von Kuehnelt-Leddihn, Ortega y Gasset, Alain Peyrefitte, Anne Applebaum, Roger Kimball, Alain Besançon, Lionel Trilling, Paul Johnson, David Pryce-Jones, Vicente Ferreira da Silva, Theodor Dalrymple, T. S. Eliot, Rosenstock-Huessy, Michael Oakeshott, Irving Babbitt, Ellis Sandoz, Vladimir Bukovsky, Vladimir Tismăneanu, Matei Visniec. A chance de todos eles somados terem estudado 5% das obras mais básicas sobre teoria política “reacionária” é menor do que 1%.


Gregório Duvivier, tentando bancar o cientista político como se fosse Hannah Arendt rediviva, acredita na modinha irrefletida de que reacionários são “saudosistas da ditadura” só porque fazem marcha comemorando a deposição de um dos piores presidentes que o país teve, João Goulart – sem conhecer história e sem saber que o que a Marcha da Família com Deus pela Liberdade original queria eleição no ano seguinte, e os militares, após tomarem o poder sob aplausos populares, traíram essa população, que queria o monumental Carlos Lacerda no poder, e só houve eleição livre dali a 21 anos (erro em que muitos jovens “reaças” também caem).


Basta ver os países admirados pelos “reaças” pra ver se algum deles é uma ditadura militar: a Alemanha de Konrad Adenauer, a Polônia de Lech Wałęsa, a República Checa de Václav Havel, a Inglaterra de Margaret Thatcher, a América de Ronald Reagan. Qual destes países-modelos para os reacionários é uma ditadura, ainda mais uma ditadura militar?


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Que tal comparar com o que a esquerda bondosa defende? Cuba, Coréia do Norte, União Soviética, China, Camboja (aquele país em que Noam Chomsky, no New York Times, afirmava que Pol-Pot só tinha matado “um milhar ou outro” de “traidores”, totalizando 24% da população), Irã, os infernais totalitarismos islâmicos que são “coitadinhos” contra Israel (o Egito, a Líbia e a Síria ficam em posição estranha, já que são “vítimas” de Israel, ao mesmo tempo em que a esquerda comemora quando o povo derruba seus líderes na Primavera Árabe), Venezuela, Iraque, Peru… qual desses, stricto sensu, NÃO É uma ditadura militar?


Vários dos grandes reacionários brasileiros, como o brilhantíssimo filósofo Mário Ferreira dos Santos ou o crítico literário Otto Maria Carpeaux, autor da maior História da Literatura do mundo, morreram vociferando contra o golpe de 64 e seu obscurantismo.


Todavia, Gregório Duvivier, que da história só sabe que “a direita reacionária apoiou o golpe” contra Jango, crê que por isso o que reacionários querem é abolir a república e instaurar uma ditadura que fez de tudo e mais um pouco contrários ao que os reacionários pregam. Crê religiosamente que preferir que os militares derrubassem Goulart a transformar o Brasil em Cuba é ter “farda suja de sangue” – graças à ditadura militar brasileira legar 424 mortos em 21 anos.  E que tal dizer que aqueles que queriam instaurar o comunismo cubano nestas paragens têm “roupas sujas de sangue”? Vários pegaram em armas – e mataram! – em nome de uma ditadura que matou 73 mil pessoas em 48 anos, com um único “presidente” depois trocado pelo seu IRMÃO sem consulta popular.


Por que os “não-reacionários”, os ex-guerrilheiros que juram que lutavam pela “democracia” da ditadura do proletariado, não têm as roupas “sujas de sangue”? Por que a esquerda agora sempre apela para o discurso de “não apóio nenhuma ditadura”, mas entre uma ditadura que matou 424 pessoas (a maioria absoluta de armas em punho para instaurar uma ditadura pior) e outra que matou 73 mil e continua matando, critica quem “preferiu”, na falta de opção melhor, a menos assassina?


Por que não diz, afinal, que graças aos militares, apesar de todas as mortes e o estrago, ao menos ainda não somos Cuba? O motivo é óbvio: a esquerda é comunista, e não existe esquerdista que não é comunista. Ele só tem vergonha de admitir que é essa coisa antiquada: comunista.


Se é para ver as mãos “sujas de sangue”, que tal comparar os escritos dos reacionários e daqueles que tratam reacionários como inimigos? Vejamos algumas frases de Che Guevara, líder revolucionário que odiava negros, gays, judeus, proibiu o rock e cabelos compridos, queimou livros, instituiu o trabalho escravo (fora o próprio paredón, matando em um ano, sozinho, mais do que toda a ditadura militar brasileira em duas décadas):


Enlouquecido com fúria irei manchar meu rifle de vermelho ao abater qualquer inimigo que caia em minhas mãos! Minhas narinas se dilatam ao saborear o odor acre de pólvora e sangue. Com as mortes de meus inimigos eu preparo meu ser para a luta sagrada e me junto ao proletariado triunfante com um uivo bestial.
“Não posso ser amigo de quem não compartilha das mesmas idéias que eu”.
“Adoro o ódio eficaz que faz do homem uma violenta, seletiva e fria máquina de matar”.


Ou seu discurso ovacionado na ONU:



Agora as palavras de um reacionário, o nobre Erik von Kuehnelt-Leddihn, homem de conhecimento enciclopédico capaz de ler em mais de 20 línguas e, como bom reacionário austríaco, um fugitivo do nazismo, em seu O Credo do Reacionário:

Como um reacionário honesto, eu naturalmente rejeito o Nazismo, Comunismo, Fascismo e todas as ideologias relacionadas que são, de fato, um reductio ad absurdum da chamada democracia e do “povo no poder”. Eu rejeito os pressupostos absurdos do governo da maioria, do parlamento hocus-pocus, o falso liberalismo materialista da Escola de Manchester e o falso conservadorismo dos grandes banqueiros e industrialistas. Eu abomino o centralismo e a uniformidade da vida em rebanho, o espírito estúpido racista, o capitalismo privado, bem como o capitalismo de estado (socialismo) que contribuíram para a ruína gradual da nossa civilização nos últimos dois séculos. O verdadeiro reacionário desses dias é um rebelde contra os pressupostos prevalecentes e um “radical” que vai até as raízes.


Tem como se ofender em ser chamado de “reacionário”?

Os “formadores de opinião” brasileiros, que desconhecem do séc. XX até mesmo a vida de Stalin ou o mundo além da Cortina de Ferro, acreditando que lá era um reino encantado para onde as pessoas boas vão depois que morrem, usam a própria ignorância como régua para definir o mundo e a moral. Gregório Duvivier não é causa, mas conseqüência da ditadura de pensamento único que se implanta no país. E, claro, perceber essa platificação de pensamento é ser um “extremista”, já que a ditadura de pensamento único não permite, por definição, pensamentos discordantes.


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Trata-se de uma estratégia para definir limites do que é permitido pensar. Estar um pouquinho à direita da extrema-esquerda já te torna um “reaça” – basta ler como a feminista ultra-radical Lola Aronovich chama tudo o que não seja planificação totalitária, socialismo acachapante e concentração total de poder no Estado de “reaça”. De conservadores liberais a feministas libertárias, tudo é “reaça”. Integralmente incapaz de estudar obras de ciência política conservadora, basta rotular o alvo de “reaça” e todo o enxame de abelhas assassinas de su@s (como fazer isso com @? s@us? su@s?) leitor@s voa em cima do alvo sem precisar entender o que ele pensa.


A isso se chama hoje “pensamento crítico”, “livre pensar” ou “pensar com a própria cabeça”. É a uniformidade da vida em rebanho, o coletivismo bovinóide, o cult of the sameness tão combatido pelo reacionário Kuehnelt-Leddihn.


Assim como apóiam ditaduras militares e acusam os reacionários de serem saudosistas da ditadura, serem modistas e afirmarem que estão denunciando uma moda, serem sedizentes “críticos” e abraçarem irrefletidamente qualquer -ismo do momento, imputam pensamentos nojentos a seus adversários e admiram quem os leva a cabo, o anti-reaça da última moda também adora defender a “diversidade”, ao mesmo tempo em que odeia toda forma de “desigualdade”, nunca percebendo a contradição brutal no núcleo de sua crença fanática.


Os reacionários não seguem um bloco de pensamento fechado, como crêem e evangalizadoramente querem fazer crer Gregório Duvivier e outros seguidores do pensamento único hegemônico sendo instaurado no Brasil. Kuehnelt-Leddihn, Chesterton, Xavier Zubiri, Miriam Joseph, Mário Ferreira dos Santos, Olavo de Carvalho são pensadores católicos. O grosso dos “reaças” americanos, por óbvio, são protestantes. Alguns, judeus (essa turma que foi vítima do nazismo e que a esquerda odeia pelo mesmo motivo, mas jura que o nacional-socialismo nada tem a ver com socialismo): Dennis Prager, Ben Shapiro, Mark Levin, Michael Medved. Outros são muçulmanos, como René Guénon, Frithjof Schuon ou Hossein Nasr. Alguns são ateus, como S. E. Cupp, P. J. O’Rourke, H. L. Mencken, Jillian Becker.


williamblake Onthemorningthomas 232x300 Parem de achar que reacionário é ofensa 

Foi assim durante toda a história, para quem conhece os fatos antes de engolir o supositório de idéias e disparar a metralhadora da cagação de regra: Eric Voegelin, que não parecia acreditar na transcendência, a defendeu por ser a origem da ordem política e da moral social. René Girard já via no mito bíblico, de Caim a Jesus Cristo, o cerne da sociedade que não precisa mais de “sacrifícios” para se purgar, vendo a realidade do cristianismo tão fortemente quanto teólogos como Bernard Lonergan. Mircea Eliade via na esquerda não mais do que tentativas de reviver Cião através de mentiras, sendo o mais importante mitólogo do mundo. Já Emil Cioran, que viu o socialismo juche na sua própria pele, odiava a Deus e o mundo (literalmente para ambos), tal como se vê no reacionarismo furioso de Arthur Schopenhauer ou no materialismo total de Ayn Rand.


Ser “reaça” é defender o individualismo e a responsabilidade individual perante o coletivo – por óbvio, portanto, que eles discordem bastante entre si. Ronald Reagan era a favor de anistia para imigrantes ilegais. William F. Buclkey Jr. era a favor da legalização das drogas (como o são todos os “libertários”). Barry Goldwater era a favor da descriminalização do aborto. Ser “reaça” é defender a liberdade de pensamento individual – por exemplo, alguém não defender o casamento gay porque acredita que o casamento é instituição de formação da sociedade, e acredita que não se deve tratar como “casamento” uma união que não é formação de família.


Já ser de esquerda, sim, é pensar em bloco: se você é de esquerda, obrigatoriamente tem de ter as mesmas opiniões do coletivo sobre aborto, casamento gay, drogas etc da patotinha. Discordar em um ponto é “preconceito obscurantista”. Sempre que alguém apresenta argumentos contra o pensamento único dos “anti-reaças”, os rebanhistas imediatamente dizem que são pessoas poderosas e malévolas querendo defender os seus “privilégios”: o reaça, seja no artigo “Moda Reaça” de Gregório Duvivier, seja em “A Vida dos reaças” de Murilo Silva, no site Fora de Foco, seja em “Como se vestir como um direitista”, na revista Vice, é sempre retratado como branco, rico, heterossexual e católico.



Para não encarar a profundidade absolutíssima das filosofias de Eric Voegelin, Louis Lavelle ou Bernard Lonergan, dizem que o reaça é o “Almeidinha” ou o “Ricardinho” – o que trai a verdade latente, já que “reaças” costumam é vir das classes baixas (tão defendidos por G. K. Chesterton), enquanto é raríssimo ver um esquerdista sem um sobrenome como “Salvatti” ou “Hoffmann”.

Herman Cain, E.W. Jackson são negros (tal como Martin Luther King pai, que era um devoto cristão odiador do Partido Comunista). Russell Kirk, ostentador de 12 doutorados honoris causa, veio da pobreza – tal como Eric Voegelin, que foi aprender os hieróglifos egípcios para entender a ordem política grega e sua correlação de crise alexandrina com a crise medieval e o gnosticismo político de Marx a Hitler, chegou a passar fome para poder estudar. Thomas Sowell vivia tão enfurnado na comunidade negra que até anos avançados de sua infância não sabia que amarelo poderia ser uma cor de cabelo. Andrew Sullivan é gay, tal como Robert Bauman, Michael Huffington ou nosso Guy Franco (e como não lembrar daquele propaganda da campanha eleitoral de Marta Suplicy perguntando se Kassab é casado e tem filhos?).


Quer ver um direitista pobre? Fale com Marco Mattei, gari italiano que vivia com a família num subúrbio e teve o apartamento no terceiro andar incendiado por Achille Lollo, da organização terrorista de extrema-esquerda Potere Operaio (dá pra ver como gostam das classes baixas). No incêndio, um dos seis filhos de Mattei ficou preso no quarto, enquanto duas filhas pulavam pelo balcão. Um filho resolveu voltar para tentar salvar o irmão menor e ambos morreram abraçados e carbonizados. 


O caso ficou conhecido como “Rogo di Primavalle” (incêndio de Primavelle) na Itália. Achille Lollo fugiu para a Argélia e depois para o Brasil, onde foi um dos fundadores do PSOL, junto com Heloísa Helena. Outro terrorista italiano fugitivo, o mais conhecido Cesare Battisti, também fugiu após assassinar quatro pessoas, entre elas um carcereiro (que não deve ganhar muito).


Quem são os “ricos brancos heterossexuais católicos” Almeidinhas, se não os ricaços da esquerda caviar como Gregório Duvivier? Quem é que usa “soco inglês” e “enche de porrada” quem discorda deles por aí?


Quem é preconceituoso e vive de senso comum? Quem segue modinhas e quem é crítico? Quem é paranóico e quem vê a realidade do pensamento único? Quem defende planificação e ditadura e quem luta contra isso em prol da diversidade?

No desespero, além de falar em “soco inglês”, também pode-se apelar para “direitistas” extremistas – sobretudo o ultra-nacionalista norueguês Anders Breivik, que assassinou 77 pessoas em um único dia, sobretudo atirando em um acampamento para jovens do Partido Trabalhista norueguês. Breivik foi repudiado pelos nazistas noruegueses, como Vark Vikernes (“não é matando a juventude com o nosso sangue que vamos fazer algo!”) e, claro, por TODOS os reacionários NO MUNDO.


Você já viu algum “reaça” por aí usando Breivik como exemplo, herói, norte moral ou ideal de ação política? Agora você já viu algum esquerdista com camiseta de Che Guevara, alguém se dizendo “socialista morena”, alguém achando bonito fazer “bloco soviético”, ou dizendo que o problema é o socialismo “real” (não diga!)?


O que querem é associar todos os não-comunistas com o único extremista sem amigos que encontram – assim, não aderir ao pensamento único hegemônico da esquerda tão bondosa é ser um extremista com “manchas de sangue” na roupa do armário.


fascismo de esquerda 202x300 Parem de achar que reacionário é ofensaÉ o moralismo capenga do progressismo: define-se limites para o que pode ser pensado, através de conceitos pedestres: associa-se fascismo à “extrema-direita” (termo que os fascistas nunca usaram para se auto-definirem), diz-se que então os progressistas são opositores do fascismo e da direita, ao mesmo tempo em que também odeiam judeus e Israel (bar mitzvah é considerado “reaça” demais em um dos textos), e detestam o liberalismo e o capitalismo, dizendo que quanto mais liberal, mais é “reaça” e de direita, crendo que extrema-direita é a hiper-privatização, ao mesmo tempo em que a vida dissociada do Estado é associada com o fascismo Tutto nello Stato, niente al di fuori dello Stato, nulla contro lo Stato - e se você aponta qualquer contradição nisso, você é que não sabe brincar com esses conceitos chulé, você que é fanático obscurantista, você que não conhece a complexa realidade da mentalidade esquerdista – tão bem descrita por Lionel Trilling em seu clássico The LIberal Imagination.


Assim se cria a conceitofobia, o medo primevo e brutal de conceitos mais sólidos do que o lugar-comum da linguagem banal do dia-a-dia, conceitos que vão além dos limites do que é permitido pensar e do que é anátema, pecaminoso, sujo, proibido.


É a “fé metástica” de que nos fala Eric Voegelin: a fé que odeia a realidade, tendo mais amor pela opinião (filodoxia) do que amor ao saber (filosofia) e que quer reformar toda a estrutura da realidade – para tal, não pode senão repudiar a realidade com medo dela, achando-se por isso “crítico” do que é simplesmente verdadeiro.


Cria-se a resposta fácil para tudo: “sou crítico porque não leio revista Veja, não leio Reinaldo Azevedo, não leio Rodrigo Constantino e não leio Olavo de Carvalho”, já que ler algo do qual se discorda certamente causará câncer radioativo, e não se deve se misturar com essas coisas horrendas da direita reacionária nem por brincadeira – vai que alguém se torne minimamente mais reaça ao inventar de ler a Teoria dos Quatro Discursos aristotélicos do Olavo, os horrores e malversações públicas denunciados n’O País dos Petralhas de Reinaldo ou a ridicularização da Esquerda Caviar por Constantino? Não, é preciso passar longe e associá-los sempre ao pior, ter medo de encostar na capa dos livros e virar pó (o que nenhum reaça faz com livros de esquerda) – uma velhinha fanática religiosa queimando os discos do AC/DC do filho não conseguiria fanatismo maior.


Hello-o, companheirada! Nós já conhecemos essa logorréia repetitiva da esquerda! Nós já cansamos de Chomsky, Foucault, Sartre, Deleuze, Dworkin, Adorno, Gramsci, Alinsky, Habermas, Rorty e Butler! Nós não somos de esquerda porque estamos mal informados da realidade: vocês é que têm ódio dos reaças por só lerem preconceito contra eles – e nunca eles próprios!

Conclusão intempestiva


Como se vê, ser reacionário exige experiência, conhecimento de causalidade, a “prudência” na política que nos pedem de Aristóteles a Russell Kirk – aquele cara que tentou elencar Dez livros conservadores pra serem lidos, já que ser conservador exige uma vida de leituras, e não apenas macaquear um Das Kapital ou algum livrinho com pretensão de reunir todo o conhecimento da humanidade, do Céu e da Terra em alguns princípios gerais a serem repetidos bovinamente pelos rebanhistas de plantão (total destes livros lidos por formadores de opinião, professores universitários, jornalistas que falam de política 25 horas por dia e boçais da palpitaria política nas colunas sociais do Brasil: zero).



Ser “reaça” é apenas saber das coisas, e não querer moldar os outros conforme a sua imagem e semelhança – o que fazem de Lenin com suas fazendas coletivas a Kim Jong-un exigindo o mesmo corte de cabelo para toda a Coréia do Norte (ou Pol-Pot, mandando ser morto por crocodilos quem fosse alfabetizado ou usasse óculos). Ser reaça é ser contra aqueles regimes onde você pode sair fuzilando quem discorda de você.


Mas eu não me incomodaria se Gregório Duvivier me xingasse de alguma coisa séria. Me chamar de idiota, bobo, cara de melão – ou, como o modismo do pensamento único agora exige, de coxinha, de fascista, de extremista, de olavete. Isso, partindo de um cara cuja obra intelectual mais profunda é o Zorra Total do Youtube só pode significar que estou incomodando as pessoas certas.

Quando Marilena Chaui chama a classe média de “fascista”, de “reacionária”, de “terrorista” (sic), ela só recai naquilo que Ben Shapiro afirma sobre os valentões, os bullies da esquerda americana: não faz sentido chamar um membro da KKK (esquerdista, ao contrário do que dizem) de “racista”, nem um figurão da Waffen SS de “nazista” tentando ofendê-los. Isso é o que eles são.


A esquerda chama todo mundo de quem discorda de “racista”, de “homofóbico”, de “fascista” justamente porque sabe que os xingados odeiam racismo, homofobia, fascismo – e se calarão quando tiverem sua opinião associada a estas coisas das quais têm nojo mortal (vide Kuehnelt-Leddihn acima). Se fossem de fato racistas, homofóbicos ou fascistas as pessoas simplesmente diriam “Sim” e continuariam na mesma. Não é o que a esquerda planeja.



O problema mesmo é Gregório Duvivier querer me ofender me chamando de “reacionário”, devido à sua própria ignorância em relação ao termo. Aí não dá. Porque eu tomo como o elogio que é. O que há de tão ofensivo em saber como as coisas reagem? Em ser inimigo mortal de nazistas, comunistas e totalitarismos islâmicos homofóbicos e misóginos? Em ser contrário à concentração de poder, ao reformismo rebanhista, à planificação econômica, à mesmice cultural?


Eu tenho uma reputação a zelar. Como poderei sair na rua, se as pessoas resolverem apontar pra mim e dizer: “Olha lá, é o cara que o Gregório Duvivier elogiou!” PUTA MADRE! Precisarei fugir do país, de uma plástica como a do Dirceu, trocar de nome, sobrenome, tentar apagar minhas memórias com elevadas sessões de psiquiatria pesada. Os danos morais não podem ser cobertos por nenhuma indenização.


Pelamor, revoluças que não vêem nada demais em alguém admirar um facínora como Che Guevara (um idealista! um crítico social! um mundomelhorista!) e querem associar tudo o que é ruim a quem discorda de vocês de “saudosistas da ditadura”, numa maçaroca homogênea e platiforme como vocês próprios pensam: xinguem de outras coisas, mas não tratem “reacionário” como ofensa.


Ser reaça é mó legal – basta parar de querer ter auto-estima apenas através do grupinho, jurando que com isso é “crítico” e auto-pensante. É saber que o mundo não tem soluções fáceis e prontas, e que há muito mais livros a serem estudados demoradamente antes de tirar conclusões apressadas do que jamais sonharam nossos progressistas.


Basta apenas se acostumar a ser xingado de fascista, de saudosista da ditadura, de branco, de rico, de homofóbico, de católico, de racista, de nazista e de usar soco inglês por gente como Gergório Duvivier – e, claro, ser xingado de “fascista” por gente que quer tudo dentro do Estado, tudo para o Estado, bem ao contrário de você.


Mas, acredite: nada dói mais do que ser “xingado” de “reacionário” por pessoas que querem nos ofender, mas nos elogiam sem perceber.

palin wink 470x338 Parem de achar que reacionário é ofensa



  1. Comentarios
    “Lavei a minha jega” com este post. Parabéns!

  2. Pra variar, o Flávio escreveu um texto excelente.
    Uma coisa que eu noto é que pela densidade e conteúdo desse tipo de texto ele talvez combinasse ainda mais com o conteúdo de um livro impresso do que propriamente um artigo da web.
    De qualquer forma, parabéns pelos textos fodaços, Flávio.
    • Flávio Morgenstern17 de abril de 2014 às 10:47Autor
      Francisco, pensei em desistir no meio do caminho justamente por isso. Mas é um tipo de texto meio termo: grande demais pra internet, pequeno demais prum livro. Preferi deixá-lo no espaço da internet, que é para onde ele se propõe mesmo. Livro de artigos está fora de cogitação, no momento.
  3. Flávio, parabéns! Este seu artigo já é um C-L-Á-S-S-I-C-O.
    Apenas um reparo: que história é essa de “a chance de todos eles somados terem estudado 5% das obras mais básicas sobre teoria política “reacionária” É MENOR DO QUE 1%”?!!! Não, pelamor, Flávio, menor do que 1%, não! É igual a zero! Nem um milésimo a mais. E falo sério. A possibilidade de que no meio de toda a esquerdopataiada mais histriônica mencionada por você haja UM, ao menos, que tenha lido, digamos, UMA das obras que você referiu aqui é nenhuma. Aquele misto de arrogância com ignorância deles os afasta até da orelha dessas obras. Convivi e convivo com dezenas deles, em diversos ambientes, e te asseguro que é assim.
  4. Sobre Sarah Palin, em 2008, depois que a Rússia invadiu partes da Geórgia (quem começou a guerra foi Geórgia, não Rússia), ela que era vice de John McCain, alertou se Barack Obama fosse eleito, sua “indecisão” e “equivalência moral” poderia encorajar a Rússia de Vladimir Putin a invadir a Ucrânia:
    “After the Russian Army invaded the nation of Georgia, Senator Obama’s reaction was one of indecision and moral equivalence, the kind of response that would only encourage Russia’s Putin to invade Ukraine next.” (tradução: “Após o Exército russo ter invadido a nação da Georgia, a reação do senador Obama é uma da indecisão e equivalência moral, o tipo de resposta que serve apenas para encorajar a Rússia de Putin a invadir seguidamente Ucrânia.”).
    Por estes comentários, Sarah Palin foi ridicularizada pela imprensa americana e internacional, considerando essa declaração como “piada”, “estranha” e “extremamente improvável de acontecer”, já que nessa altura Vladimir Putin não era presidente e sim primeiro-ministro, pois quem era na época era Dmitri Medvedev, que em 2012,
    Enquanto isso, “o tempo é senhor da razão” provou que ela estava certa: foram precisos quase 6 anos de espera: Putin voltou ser presidente na Rússia (2012), Viktor Yanukovitch foi destituído da presidência após violenta revolução que trouxe no poder, políticos radicais nacionalistas e anti-russo (alguns deles tem ligação com extrema direita e outros inspirados aos ideais da época da Ucrânia foi invadida pelos nazistas) que querem expulsar russos.
    Pelo Facebook (para os mais íntimos do site de relacionamento, agora chamam de “face” e tiraram “book”) dela (http://zip.net/bgm5Lx), depois que a imprensa americana e internacional voltaram a reabrir a declaração dela devido aos eventos de Ucrânia, na qual ela mesma pronunciou:
    “Yes, I could see this one from Alaska. I’m usually not one to Told-Ya-So, but I did, despite my accurate prediction being derided as ‘an extremely far-fetched scenario’ by the ‘high-brow’ Foreign Policy magazine, (…). Here’s what this ‘stupid’ ‘insipid woman’ predicted back in 2008.” (tradução: “Sim, eu poderia ver isto única do Alasca. Eu geralmente não sou de Eu-Disse-Assim [ou "eu já sabia"], mas eu fiz, apesar de minha previsão precisa ser ridicularizado como ‘um cenário extremamente rebuscado’ pela revista ‘testa alta’ Foreign Policy, (…). Aqui está a ‘estúpida’, ‘insípida mulher’ previsto já em 2008.”).
    1. http://zip.net/bbm5CL
    2. http://zip.net/bwmFRd
    3. http://zip.net/brm5Rw
    4. http://zip.net/bvm52K
    5. http://zip.net/bxm6nF
    6. http://zip.net/bhm5N3
    7. http://zip.net/bbm5C2
    8. http://zip.net/bjm5rt
    E mais: depois disso, voltou a dizer que Rússia era ameaça e que os Estados Unidos (EUA) poderia até talvez declare guerra.
  5. Verdadeiro tratado. Salvo em PDF para a posteridade, além de esfregar nas ventas dos idiotas úteis. Parabéns, Flávio.
  6. Maria Ythala Mourão11 de abril de 2014 às 10:55
    Excelente!
  7. Flávio,
    Antes de mais nada, quero deixar claro que seu um fã do seu trabalho. Poucos textos atualmente me fazem me sentir mais seguros de minhas convicções do que o teu.
    Porém, gostaria que você me tirasse uma dúvida quanto ao texto acima: como rechaçar o argumento progressista de que todas as revoluções no fim das contas geram concentração de poder, sendo que as revoluções convenientemente apoiadas por eles (esquerdistas) geram concentração de poder “‘”pró-operário””” e as nossas (por assim dizer) geram sim concentração de poder nas mãos da minoria dominante, como no caso da revolução dos cravos em Portugal.
    Desculpe pela pergunta que pode parecer simplória, mas fui colocado na parece por um amigo comunista que gosto de conversar (entendendo assim o lado negro da força), mas minha falta de musculatura intelectual ainda não me permite dar vôos mais altos e coloca-lo sempre no lugar dele.
    Forte abraço!
    • Flávio Morgenstern16 de abril de 2014 às 11:09Autor
      Rafael, o único fator que forçaria uma “revolução conservadora” seria o risco bélico (tanto de guerras quanto de guerrilhas) de um golpe que aumentasse ainda mais a concentração de poder. Portanto, não são todos os conservadores que são favoráveis a estes estados de exceção – na verdade, a maioria é contra, por não acreditar que eles possam ser tão temporários quanto dizem (vide que os neocons são uma minoria na América, e como grandes reacionários, como Mário Ferreira dos Santos, rechaçaram a revolução militar no Brasil). Todavia, dizer que os sistemas de governo propostos por “reaças” geram concentração de poder nas mãos da minoria dominante é um absurdo risível. A Revolução Americana gerou concentração de poder, por acaso? Pior: o modelo econômico defendido pela direita é um modelo capaz de fazer mais de 90% dos mais pobres fazerem parte dos 10% mais ricos em menos de uma geração. É isso que faz a América com seu liberalismo.
  8. Flávio, novamente um excelente texto. Certamente irei utilizar alguns argumentos expostos nele quando estiver em uma eventual discussão política. Não irei elogiar mais este texto pois muitos destes já foram feitos. Gostaria de comentar algumas outras coisas.
    No inicio do texto tu menciona o David Hume. O problema é que ele foi empirista e cético em momentos diferentes da vida dele. Ele mesmo desenvolve o problema da indução, que mostra que não existem relações necessária entre a causa e o efeito. “Não é necessário que o sol nascendo todos os dias podemos ter certeza de que ele nascerá no dia seguinte”. Este problema da indução deu muito problema para os empiristas da época de Hume, pois ele basicamente negou o empirismo. É por isso que Hume acaba um verdadeiro cético no final de sua vida.
    Este problema ainda é uma sombra na teoria da ciência dos dias de hoje. E pode criar uma discussão que a níveis teóricos eu chamaria de interessante. Não me lembro de ter estudado no meu curso de filosofia se Hume trabalhou a questão da tradução como tu se referiu no texto. Foi Kant, que confrontado pelo problema da indução de Hume, tentou dar novas bases para o conhecimento. E é justamente ele que em sua “Resposta a pergunta: O que é esclarecimento?” e se não me engano na “fundamentação da metafísica dos costumes”. Que demonstra o conhecimento contido na tradição. Que tu escreve no texto.
    Eu falei isto mais por questão de curiosidade. Não acredito que este problema conceitual possa afetar tudo contido no texto. Apesar de que o problema da indução pode aparecer em alguma crítica esquerdista ao modo de ser reacionário. O que acho improvável. Por diversos motivos que não pretendo escrever aqui.
    Eu também tenho uma pergunta. Eu ainda não tive o tempo necessário para ler os textos sobre conservadorismo. Mas uma pergunta me surgiu ao ler os comentários. O conservadorismo possui uma relação com a manutenção do statu quo (ao menos o que surgiu na época de Comte). Mas que na minha percepção não se refere à totalidade da sociedade e sim as suas instituições. Ou seja, manter as instituições como estão, e modificá-las quando necessário, e não simplesmente aboli-las de vez como pretende a esquerda.
    A sociedade evoluiu e se desenvolveu a ponto de ter criado estar instituições que dão certo na manutenção da nossa vida em sociedade, porque destruí-las em um prol de uma insanidade que alguém possuiu? O Conservador seria aquele que quer manter as instituições funcionando, mas ao mesmo tempo, não necessariamente precisa manter as que estão provocando algum mal. Como em questões de poder de governo, ou até financeiras. Estou muito errado nesta minha interpretação?
    Outra coisa, podemos dizer que em uma ditadura após o poder político estar estabelecido, esta ditadura procurará a manutenção deste poder e do statu quo dele, poderia se dizer que neste sentido estes governos se tornam “”conservadores””?
    Obrigado pela atenção.
    • Flávio Morgenstern10 de abril de 2014 às 14:46Autor
      Lucas, Hume fala sim da tradição como forma de conhecimento, mas não fala isso em seus escritos de epistemologia, e sim nos sociais. Ele era um conservador justamente porque era cético – aliás, creio que ceticismo político seja o verdadeiro nome do conservadorismo. Todos eles são céticos de “reformas” baseadas na concentração de poder nas mãos dos bem-abençoados.
      Essa questão do statu quo é balela. É tentar extrair da palavra “conservadorismo” o sentido de “conservadorismo” – seria o mesmo erro de acreditar que defender casas de concreto, e não de taipas para os pobres seja “concretismo”. Conservadorismo nada tem a ver com manutenção do statu quo – tal como comunismo nada tem a ver com “o bem comum” ou “a vontade comum”. Foi o nome que inventaram (sobretudo Edmund Burke) num período específico e ficou. Agora, como o pessoal não conhece nada sobre conservadorismo, usam desse expediente bobo de “conservador quer conservar”, e aí inventam essas bobagens como você lê por aqui (que um monstro do conservadorismo como Václav Havel não seria conservador, porque viveu no totalitarismo comunista e não queria, dãã, conservar aquilo). Isso é forçar sentido das palavras sem estudar o seu conteúdo. Se ao invés de escolherem “conservadorismo” tivessem chamado essa filosofia de “moralizantismo” ou “descrença política”, teria gente também inventando que X, Y ou Z não são da mesma patota porque têm outros conceitos morais ou não são completamente céticos (caso de Kolakowski). É só ignorância mesmo. Não se tente extrair sentido do significante, já dizia Saussure. A palavra “mesa” não tem nada a ver com o objeto “mesa”. Para mais sobre isso, veja (também será um tema que explorarei em próximas publicações):
      http://ordemlivre.org/posts/gramatica-politica
      • Obrigado pela sua resposta.
        Eu li seu outro texto. Os conceitos estão ficando mais claros para mim agora. E de fato, eu desconhecia essa parte de Hume.
        Sinto que fui enganado na minha cadeira de ciência política.
        • Flávio Morgenstern16 de abril de 2014 às 11:10Autor
          Lucas, geralmente nossos professores não conhecem muito mais do que nós – só já fizeram os créditos que ainda não fizemos…
  9. Tá, e o que se faz com a Universidade Brasileira? Temos de mandar para Cuba, mas ninguém, ninguém quer viver lá.
  10. “Basta apenas se acostumar a ser xingado de fascista, de saudosista da ditadura, de branco, de rico, de homofóbico, de católico, de racista, de nazista e de usar soco inglês por gente como Gergório Duvivier – e, claro, ser xingado de “fascista” por gente que quer tudo dentro do Estado, tudo para o Estado, bem ao contrário de você.”
    Mas s acostumar com esses comentários não seria aceitar que vc é isso? Como os caras do KKK dizerem sim ao ser chamados de racistas? O melhor não seria argumentar e explicar pq não se é essas coisas? Ou ser reacionário é aceitar que se é todas essas coisas?
    • Flávio Morgenstern10 de abril de 2014 às 14:38Autor
      Não, só estou me referindo ao fato de que esquerdistas, como se sabe, são ignorantes sobre a direita, e portanto a xingam. E eles xingam para calar, portanto nos associam com coisas deploráveis. O problema é, como o Duvivier, achar que ser reacionário é deplorável. Eu deploro o fascismo, o racissmo, a ascensão da idiotia rebanhista: não queiram achar que eu deploro reagir a isso.
  11. Texto brilhante e muito informativo. Sem duvida, conseguiu me dar uma pontadinha de orgulho por considerar a mim mesmo “reaça” e por tirar um tempinho dos meus dias ajudando a desfazer idiotices de gente que age em rebanho, as quais sou forçado a ler/ouvir/conviver todos os dias. Parabéns na conquista de um novo leitor.
    • Flávio Morgenstern9 de abril de 2014 às 22:30Autor
      É o tipo de comentário que nos faz ficar felizes por gastarmos tanto tempo dos nossos dias escrevendo essas coisas. :)
  12. Nao elogiarei o texto depois de ler todos os comentarios,seria chover no molhado. Fico feliz pelo livro que virah(demorou). Como diriam no circuito Tiete Piracicaba,se voce nao mascarar vai longe…
    • Flávio Morgenstern9 de abril de 2014 às 22:29Autor
      Pode ter certeza de que o livro não vai mascarar, e sim olhar por trás das máscaras… ;)
  13. Led Zeppelin the King Of Metal9 de abril de 2014 às 15:09
    Excelente texto!!!!!!! Um dos melhores que li na vida. Pena que os esquerdopatas não consigam compreender nem 5% do conteúdo desse texto por serem todos analfabetos funcionais, incapazes de compreender um texto com mais de 5 linhas.
  14. E os revoluças levantam a plaquinha: “eu não mereço ser estuprad@”.
  15. Melhor texto que já li neste sensacional e instigante site. Irrefutável até para os esquerdistas com síndrome de espantalho e/ou Peter Pan.
    Quem dera a massa de eleitores brasileiros tivesse condições mínimas e interesse máximo em entender o que se coloca aqui.
    Quanto ao bobalhão e incompetente comediante Duvivier, ele nada mas é do que fruto de um incesto entre uma educação familiar deficiente e uma preguiça em evoluir no campo moral.
    De se ressaltar que o tal Porta dos Fundos tem como patrono oculto o Luciano Huck, talvez um ícone dos “reaças” que ele tanto odeia amar…
  16. Faltou colocar uma brilhante contribuição do Alexandre no seu texto Flávio: “Aliás já percebi que mania de reacionário é citar outros autores nos seus textos”.(24 DE MAIO DE 2013 ÀS 19:53, artigo: Sakamoto: ensaio sobre a violência invertida).
    “Aliás já percebi que mania de reacionário é citar outros autores nos seus textos”.
    Reaça, um cara com a mania insolente de citar outros pensadores nos seus próprios artigos.
    • Sergio Jr
      Sim, a declaração do Alexandre foi brilhante…..mente rechaçada pelo Flavio e mais meio mundo…
      • Concordo,
        Já que ele não para de soltar pérolas como essa por aqui!
        Mas essa das que eu já li foi a melhor de todas!
  17. Ótimo texto, Parabéns! e continue.
  18. Flávio Morgenstern, preciso muito da sua ajuda. Sou católico e aluno de História na UFRJ. Tenho sido constantemente bombardeado por deixar bem claro minhas opiniões. Gostaria de uma relação de livros que devo ler, pois na Universidade somos obrigados a ler só livros da esquerda caviar. Acho que nós reaças deveríamos ter essa preocupação em formar as pessoas. Os professores socialistas e comunistas estão sempre dispostos a arrebanharem novos membros, sempre são solícitos… É uma pena que não vemos essa mesma disposição no bloco conservador… Existe algum professor de História que possamos ler com segurança? Quem são os autores que falem sobre modernidade não a partir da esquerda? Estou tendo aulas de “Brasil Contemporâneo”, “Mundo Contemporâneo”, “América Contemporânea” e “Metodologia da História”. Já deu para perceber que todos os autores indicados sobre as matérias acima elencadas são de esquerda… Acabamos tendo apenas uma única visão do mundo. E sempre a partir do que pensam os esquerdistas. Estados Unidos, Inglaterra, etc… são massacrados. Enquanto Cuba, Venezuela, etc… são vitimizados. Além disso, os militares são os grandes vilões da história do Brasil, etc… Preciso de ajuda!!! Gostaria que me indicasse bons livros (de preferência em português, pois sou pobre e nunca consegui pagar um curso de inglês, mas um dia conseguirei). Aguardo o contato por e-mail. Muito obrigado.
    • Flávio Morgenstern8 de abril de 2014 às 15:51Autor
      Màrcio, já viu essa lista? Fiz esse artigo justamente pra ser uma espécie de bê-a-bá de leituras “de direita”, pra não achar que “conservador é quem conserva” e “liberal é quem libera”:
      http://www.implicante.org/artigos/a-cruzada-contra-rachel-sheherazade/
      • O cara pede livros de história e vc indica livros de filosofia. Realmente vc é um gênio..
        • Flávio Morgenstern16 de abril de 2014 às 11:17Autor
          “A Democracia na América” (primeiro livro citado) não é um livro de História? E as Reflexões Sobre a Revolução na França, que você não leu, que geraram o movimento conservador, e você jura que não é conservador, porque defende a Revolução Americana (quer dizer, você pensaria isso, se soubesse do que se trata)? Ordem e História (olha o NOME do livro, já que é a única coisa que você é capaz de ler!) ou Hitler e os Alemães, todos livros citados, não são livros de História? Você não sabe nada, e acha que sua ignorância é prova de que algo não existe – o famoso ad ignorantiam, que só serve pra você mostrar em público como é burro. ;)
          Isso sem falar em Kuehnelt-Leddihn, Benedetto Croce, Winston Churchill, Kołakowski… nenhum desses citados escreveu História, né? Nem o Arquipélago Gulag pode ser chamado de livro de História, imagine… e que tal ninguém menos do que PAUL JOHNSON, maior historiador vivo, citadíssimo aí… mas você não conhece, então acha que todo mundo é uma anta como você. ;)
    • Tiago S. Mendonça9 de abril de 2014 às 16:04
      Márcio, sou historiador, miitar, católico e moro no Rio de Janeiro. Tenho algumas coisas em comum com você (hehehe)
      Caso queira, deixe aqui seu e-mail. Posso acrescentar alguns livro a esta lista e te ajudar de alguma forma.
      Valeu!
    • Márcio Gualberto e Tiago S. Mendonça, como posso ter e-mail de vocês? É bem difícil… :(
  19. Tiago S. Mendonça8 de abril de 2014 às 12:05
    Flávio,
    Existem textos seus antológicos, como “Ser de Esquerda é ser imbecil.. Live with that”, o texto sobre a perseguição ao Danilo Gentilli, a Rachel Sehrezade, o texto sobre a ocupação da reitoria da USP (por causa da prisão de maconheiros).
    Enfim, todos estes textos sensacionais tem a mesma característica: partem de um assunto específico para uma crítica mordaz e muito bem feita ao statu quo do pensamento, do poder político, e da falácia esquerdista.
    Estes textos são… fuderosos. Eles tem a capacidade de fazer leitores como eu, esquerdistas por osmose cultural, mas não irremediavelmente doutrinados, mudar de posição, ler novos autores, enfim… ficar “reaça” bagaraí.
    Se esquerdismo fosse gripe, você seria o chá e o olavão, o limão.
    Não sei se o livro que você prepara é de conteúdo novo ou é justamente um compilado destes textos fodas produzidos ao longo dos anos. Caso seja lançado conteúdo novo, fica a sugestão de publicar também este compilado.
    O título poderia ser: “O mínimo (…) segundo Flávio Morgenstern”.
    • Flávio Morgenstern8 de abril de 2014 às 15:49Autor
      Tiago, ler esse tipo de comentário é que nos anima a continuar esse trabalho. O livro será novo e não será de artigos, será um blocão fechado. Fique de olho que ele logo estará nas livrarias!
      • Seus textos são prolixos e confusos (talvez reflete seus pensamentos confusos). Seu livro será um fracasso. Pode anotar
        • Flávio Morgenstern16 de abril de 2014 às 11:23Autor
          Como você pode ver, mais de 5 mil pessoas (isso só das que você pode ver, e das que têm Facebook) fizeram questão de passar um texto como esse para os amigos também lerem. E olha a dificuldade em fazer nêgo ler texto desse tamanho na internet… Não são meus textos que são confusos, você que é tem miolo mole demais para compreendê-los (vivo sem pagar aluguel na sua cabeça, já que sua vida parece sem sentido quando você não está lendo TUDO o que eu escrevo e não entendendo nada). Só nesse texto, mais de 5 mil pessoas pensam o oposto. Só nesse. Mas aí você vai precisar me definir “fracasso”. Se for ir contra a manada acéfala e escrever sobre temas de densidade, que a patuléia como o Alexandre Fernandes é incapaz até de saber do que se trata, mas mesmo assim escrever um livro profundo e ser notado pelo meu próprio trabalho, já é um sucesso antes de ir pra gráfica. Afinal, você acha que livro que “só passa umas semanas” na lista de MAIS vendidos é “fracasso” (cita aí um livro esquerdista de sucesso, doutor! Aí você vai lembrar que esquerdista, como você, não lê. Ein esel lese nie). Mas se for pra depender do sucesso alheio, viver em caixa de comentário e sendo zoado, ter minha existência dependente de tentar criticar alguém muito maior do que eu e nunca conseguir e ser apenas um qualquerzinho implorando atenção em caixa de comentário… bom, aí já SOU um sucesso muito maior do que sua existência em mil encarnações, amigo! :D
  20. Marcos Ronald Roman Gonçalves8 de abril de 2014 às 09:41
    Um texto excelente. Admirável, realmente. Daqueles que o Olavão assinaria. Agradeço e parabéns.
    Agora, minha queixa. Sabe como é. Primeiramente, afago. Depois, bato. Vocês precisam habilitar a inscrição no blogue por e-mail, de tal modo que o inscrito seja avisado a cada novo texto que vocês acrescentam ao patrimônio. Como o VESPEIRO ou o Ceticismo Político já fizeram. Facilitem a vida de um reacionário como eu!
  21. Flávio, te admiro muitíssimo. Sou aluna do Cof e também ouço os elogios do prof. Olavo a ti. Meus parabéns por mais esse artigo super interessante. O Gregório Duvivier, o metido a engraçado do Porta dos Fundos, escrevera dentro do seu estilo peculiar esquerdista, aqueles “que pensam bovinamente em bloco (têm a mesma opinião pré-fabricada sobre tudo)”.
    Um grande abraço,
    andrea
    • Flávio Morgenstern8 de abril de 2014 às 15:47Autor
      Muito honrado, Andrea! Mas duvido que ela tenha capacidade de ler esse tipo de coisa sem pedir ajuda pros universitários – que também não conseguirão. ;)
  22. Só tenho uma coisa a dizer: muito obrigada!
    Lavou minha alma!
  23. Alexandre Sampaio Cardozo de Almeida7 de abril de 2014 às 12:18
    São Paulo, 7 de abril de 2.014
    Prezado Flávio,
    Sinceramente, acho que você gastou um tempo preciso com quem não vale a pena. O tal Duvivier, faz parte do grupo Porta dos Fundos, que gosta de satirizar os cristãos, mas não tem coragem de fazer o mesmo com os muçulmanos. Eles mesmos confessaram tal covardia na imprensa. Responder a tal pessoa as bobagens que o mesmo escreveu no Pravda de São Paulo, jornal famoso por seu viés de esquerda, é, como dizia minha finada avo: “Jogar pérolas aos porcos!” O sujeito joga para a galera. A galera dele, que empesteia as Universidades com esse “progressismo bocó e doidivanas” . Quem respondeu a esse tonto cinquenta anos atrás foi Nélson Rodrigues, quando clamou aos jovens para envelhecerem o mais rápido possível.
    • Flávio Morgenstern7 de abril de 2014 às 17:40Autor
      Alexandre, mas não escrevi esse texto pro Gregório, só aproveitei a oportunidade para fazer um compilado para quem insiste nesse dog whistle do “reaça” para marcar inimigos, assim sempre se pode demonstrar a ignorância do interlocutor. :)
    • Alexandre. Não gosta dos vídeos não assistam. Batem palma quando a Rachel fala bobagem sobre ateísmo, mas chora quando o PDF faz sátira com a sua crença. Qual é a lógica do satirizar muçulmanos? Quem controla o senado são cristãos.
    • Alexandre, Flávio e Filipe: Os ateus e muçulmanos não são criticados é por que eles são intolerantes quando são criticados. Os ateus, sob disfarce de comunismo mataram 200 milhões de pessoas só no século XX (1917-91), mais do que os nazistas e seus aliados, foram 20 milhões (1933-45). Já os muçulmanos com espadas, armas e homens-mulheres-bomba mataram indeterminadas pessoas, provavelmente até 10 milhões, bem mais do que os católicos e protestantes nas ilhas Irlanda e Britânica, que foram 3500 só entre 1972-98.
      Ao contrário dos cristãos que seguem Jesus Cristo, os muçulmanos que seguem Maomé, defendem esse fundador dessa religião mais violenta do mundo apesar de muitos pecados que ele cometeu (adultério, sedução com menores, assassinatos, perseguição contra judeus e cristão), pois não temos “defesa de honra”, pois Jesus nunca pecou.
  24. Texto sensacional. Mas, é impagável ver os “toddynho com sucrilhos” irritadinhos porque não conseguiram ler o texto e acham mais fácil repetir o mantra do “fessô di filozofia” do cursinho meia-boca da USPT…Hilário!!!!
  25. Quem incita o ódio entre as classes no Brasil, por incrível que pareça, não são políticos da direita, é o próprio PT-PMDB, aliados políticos e da imprensa chapa-branca! Essa quadrilha que está no poder desde 2003 joga sem terra contra fazendeiros rurais, brancos contra índios e negros, índios contra brancos e negros, negros contra índios e brancos, homo-sexuais contra hétero-sexuais e igrejas. E os bandidos engravatados ou não contra cidadãos de bem, sociedade e policias militar e federal.
    Tem vagabundos do PSOL-PT-PSTU-PCdoB-PCB, entre outros PCCs têm caras de paus de falarem que uma simples opinião da jornalista sobre menor marginal provoca ódio. isso é para dar risada, pois esses integrantes desses partidos deviam serem presos e postos em ilegalidade por atentarem contra liberdade de expressão.
    • Como assim, “por incrível que pareça”???
      Incitar ódio e guerra de classes é expediente da esquerda, nunca da direita. Para a esquerda, existem classes. Para a direita, indivíduos.
      • Arthur Dias, na verdade, é o seguinte: sabe por que a direita e a esquerda nunca acabaram com favelas que já estão mais de 110 anos de existência? É porque dependem dos votos desses favelados, pois são mais manipulados do que aos não-favelados, pois se fizesse, esquema criminoso iniciado nos primeiros anos da República e é “símbolo de atraso”. Quanto mais favelados e pobres dependendo deles (bolsas esmolas) é melhor pra eles e pior pra nós.
  26. Richam Hassen Waked6 de abril de 2014 às 16:00
    Krl, Flavio!, Pega leve ai.. Chegou a doer na gente esse texto, na boa. Acho q eu nunca senti tanta vergonha alheia na minha vida (sem exagero). Vai ter resposta Gregório (a gente sabe que você tá lendo hahaha)? Vo salva esse texto pra sempre no meu HD. Manteve a qualidade da primeira palavra a ultima. Parabens!
  27. Paulo Nogueira comemorando a punição para a “justiceira” Sheherazade !!! Chupem Olavettes !! kkkkkkkkkkkk
    • Flávio Morgenstern6 de abril de 2014 às 17:19Autor
      Vamos contar agora quantos reacionários já comemoraram censura e proibição da liberdade de expressão só por não gostarem de alguém. Opa! Esquerdistas podem se manifestar à vontade em países “reacionários” como América, Suíça, Nova Zelândia etc. Sabe por quê? Porque não temos medo de argumentos ruins, ao contrário de vocês, que gostam de censura. São todos hitleristas da liberdade de expressão, mesmo. Veja você com sua obsessão brutal pela minha pessoa (sério, você faz alguma outra coisa da vida além de ler Implicante 25 horas por dia e não entender nada?)
    • Quem é Paulo Nogueira, seu PeTralha? Vá escrever direito!
    • É, a sua sorte que ao contrário dos boçais que vc tanto admira, o dono do blog deixa imbecis postarem suas cretinices infantis na área de comentários….vai estudar moleque e para de sustentar traficante.
    • Alexandre 24 DE MAIO DE 2013 ÀS 19:53
      ….
      “Aliás já percebi que mania de reacionário é citar outros autores nos seus textos”.
      …..
      • Pelo teor do comentário, sinto-me na obrigação de ajudá-lo, embora elogie sua disposição de ler este site, apesar de ter apenas 11 anos. Vou lhe explicar porque é importante citar autores: Em primeiro lugar entenda que sistematizar o conhecimento é a regra mínima para se estruturar o pensamento já existente para escrever alguma coisa e, uma forma boa de fazer isto é relacionando o aprendizado conforme os diferentes autores. Em segundo lugar, citar a fonte é dar ao leitor a possibilidade de conferir com o original. E por fim, citar os vários autores permite que vc os classifique em grupos e entenda as semelhanças. Se você se incomodar com as citações vai demonstrar apenas que não conhece nenhuma das obras. Assim, entenda que quem cita não o faz apenas para mostrar que sabe, e sim porque é parte importante da construção do conhecimento. A NASA estudou os voos não tripulados antes de mandar um homem a lua e cita-os nos seus artigos e estes artigos estudaram a engenharia de voo das bombas aéreas… enfim sempre se constrói partindo de algo e acrescentando outro tanto.
        Mas não se preocupe: Caso vc tenha mais idade física (maior que os 11 anos mentais demonstrados), seja paciente e espere que, as vezes, com a chegada da adolescência ocorre um descompasso entre o desenvolvimento físico e mental, mas este normalmente ajusta-se sozinho com o fim da puberdade. Só procure o médico se continuar a pensar assim depois dos 20 anos.
  28. Caralho! Poderia ter parado lá pelo 3o ou 4o parágrafo. Verborragia sem limites, para todos os efeitos reacionário = conservador. Precisava tanta merda?
  29. Olá, Flavio!
    Costumo ler seus textos,mas esta é a primeira vez que comento. Em relação à Lola Aronovich,concordo plenamente com o que foi mencionado sobre ela. Eu mesma fui alvo dos ataques dela ao discordar de que o funk seja feminista. Argumentei que uma música cuja letra rebaixe a mulher a lixo não pode ser libertadora e tal,ao que fui chamada de “fascista”,”nazista”,”reaça” e “mascu”(esse último,um termo que ela adora proferir!).Ela é sempre assim:discordou de uma vírgula que seja dela,já é logo xingado e banido. Mas muita gente já está acordando pra vida e vendo que tipo de pessoa que ela é. O que mais me envergonha é que ela é acadêmica com doutorado. Uma pessoa desse naipe deveria saber debater,mas…
    Abraços!
    • Flávio Morgenstern6 de abril de 2014 às 14:16Autor
      Gabriela, para pessoas desse nível, existem dois tipos de gente: esquerdistas que pensam bovinamente em bloco (têm a mesma opinião pré-fabricada sobre tudo) e “reaças” e “mascus”. Ou seja, eles, e o resto do mundo é nazista pedófilo genocida assassino estuprador que não coloca @ em “leitores”.
  30. O texto é de alto nível e característico de quem se dedica ao estudo da questão antes de emitir opinião sobre um assunto. De quem não tem preguiça de trabalhar. Ou seja, o exato oposto dos comunas que fixam na memória aquelas frases cretinas que ouvem de seus “professores” (doutrinadores ideológicos) nas faculdades de humanas, que quase sempre são incompetentes e por isso apegam-se ao socialismo (de fachada é claro, eles querem mesmo é oportunidade para roubar; veja-se os mensaleiros e seus apoiadores) para amealharem cargos políticos e serem sustentados pelos outros.
    Ao contrario do que foi dito num comentário, não se trata de ter sido dada super importância ao que disse o “humorista de meia tigela”, mas de uma avaliação profunda e comparativa do lugar comum usado pela espécie comuna para passar a impressão aos incautos de “superioridade moral” sobre os que não rezam a sua cartilha e não pregam sua ladainha comuna.
  31. Meu Deus, que texto maravilhoso é esse????
  32. E sobre o texto, vc ensinou que reacionário é contra a revolução americana, a revolução gloriosa, a revolução de veludo na Tchecoslováquia, a revolução laranja na ucrânia, a revolução de 1956 na Hungria, a revolução dos cravos em Portugal e tanto outros. Reacionário é a favor do status quo. Estava satisfeito com o absolutismo de Luís XVI, com o czarismo de Nicolau II, gostava de Fulgêncio Batista, do salarizarismo, da política do café-com-leite do Brasil antes da Revolução dos anos 1930 e por aí vai. Deve abominar figuras como Vaclav Havel e Lech Walesa (ao contrário do que vc diz) pois esses foram contra o status quo.
    • Flávio Morgenstern6 de abril de 2014 às 14:15Autor
      Alguma dessas revoluções causou concentração de poder? Não – por sinal, foram revoluções criadas POR reacionários (a não ser que você, com sua mania de querer censurar quem discorda de você e imputar crimes a quem não os cometeu, um verdadeiro Hitlerzinho da liberdade de expressão, seja inspirado na Constituição Americana). O que já mostra que reacionários NÃO querem manter o statu quo (o correto é sem o segundo s) – aliás, reacionários brasileiros por acaso querem manter o Estado como está? É preciso ser INDESCRITIVELMENTE BURRO para sequer se cogitar isso. Afinal, basta ler o que Burke ou Tocqueville, que começaram a sistematização do pensamento conservador, escreveram sobre a Revolução Francesa ou a Americana. Mas exigir esse nível altissonante de sabedoria profunda é coisa pra gente grande como eu, é impossível pra alguém como você, viciadíssimo na minha pessoa, vidrado em cada vírgula que escrevo, que deve ter posters meus por todo o quarto, mas incapaz de entender uma linha simples do que escrevo, compreender.
      • Meu caro, vc não conhece o conceito de reacionário. Reacionário é contrário a revolução. É um termo que nasceu na Revolução Francesa, Dizer que uma revolução foi feita por reacionários é desconhecer o significado da palavra.
        • Flávio Morgenstern6 de abril de 2014 às 17:16Autor
          Bem se vê que você não leu nada a respeito, e inventa sentidos da sua própria cabeça, sem estudo algum. Bom, o que dizer de alguém que acha que Wałęsa e Havel não são reacionários, porque “não quiseram manter o status (sic) quo“…
          • Flávio, já tem um tempo que o Alexandre não comentava por aqui. Mas basta dá uma olhada em alguns dos arquivos do Implicante e ver que o cara tem uma obsessão por você e pelo Gravz. Tem comentários tão imbecis dele e de outros MAV’s que eu sinceramente não entendo porque deixar passar.
            No mais, gostaria apenas de dizer (acho que já disse isso em outros textos, mas foda-se) que sou seu fã e que aguardo ansiosamente o lançamento do seu livro. Rola evento de lançamento no Nordeste?
          • Flávio Morgenstern6 de abril de 2014 às 23:16Autor
            Ruan, é difícil imaginar se esse Alexandre inventou que Gravz e eu (como vocês dizem aí no NE) somos as pessoas mais importantes do mundo ou se ele é pago pra ficar postando mil comentários mongolóides só por esquecer que muitas vezes (sobretudo quando é criminoso) podemos simplesmente ignorá-lo – e que, afinal, a diferença que ele faz em nossas vidas só não é zero porque rende muitas risadas que ele não vê. Eu ainda não sei como será o lançamento do livro, mas certamente farei o possível pra voltar pro Nordeste! Obrigado mesmo!
  33. Dilma Rousseff outrora comparou os pessimistas ao Velho do Restelo, conservador, reacionário, como se as ”caravelas” do governo fossem de vento em popa. E eu pensei:
    -Ó glória de mandar! Ó vã cobiça
    Desta vaidade, a quem chamamos Fama!
    Não poderia sentir-me mais lisonjeado com tal comparação. A esquerda peca horrivelmente no senso das proporções. Dilma disse que se dessem ouvidos ao velho o Brasil não teria sido descoberto. Eu nunca vi um direitista procurar bodes expiatórios, mas com uma doutrina que matou mais de 100 milhões de pessoas e segue perpetrando males, tal como nunca se viu, e como disse o professor que sentiu a perfídia esquerdista, desde o tempo dos faraós, economizando nas hipérboles; maldito seja Marx. Mas não. E a esquerda, derrotista histórica (e anistórica), vive culpando, olha só, os antepassados por massacres aos índios, o modo de como os portugueses colonizaram o Brasil, povoado por degredados criminosos. Nesse derrotismo histórico logo são calados quando … Austrália.
    E essa de dívida histórica … Eu costumo dizer que eu encontrei a libertação no conservadorismo. Quando Mujica diz que se ocorrer algo errado com a legalização da maconha – quando não faltam exemplos (diz o provérbio, o sábio aprende com o erro dos outros, (…) os idiotas nunca aprendem) – voltará atrás, como se fosse simples reparar os danos. Isso é tão temeroso quanto vazamento nuclear. E para ele tudo bem. Mas, Oh! ”Prudência”!
    Uma vez li isso de Roosevelt: “Um radical é um homem que tem os dois pés firmemente plantados… no ar. Um conservador é um homem com duas pernas perfeitamente boas que nunca aprendeu a caminhar.” Discordo um tanto da parte dos conservadores, que verdadeiramente deveriam ser chamados de progressistas. Mas bem, se me chamam de reacionário me lembro logo daquela de Nelson Rodrigues. E se Gregório de Matos visse o Brasil de hoje. Foi exibida há pouco tempo uma propaganda eleitoral (não achei o vídeo), reacionária, com uma senhora negra na favela falando das promessas não cumpridas do PT, da falta de saneamento. A coisa não está colando nem para os mais pobres. E tem coisa mais reacionária do que a pobreza, da qual eu (um qualquer) e tantos outros reacionários célebres vieram? É inspirador para mim.
    Como cantam os Acadêmicos de Milton Friedmam em ”Seu Rouanet”, esses artistas gostam é duvivier às custas dos outros. Do mais, nada como uma boa leitura. Excelente texto, parabéns.
  34. alguem resume por favor..
    • Resumi pra vc:
      PREGUIÇA
      (latim pigritia, -ae, lentidão, vagar, preguiça)
      substantivo feminino
      1. Propensão para não trabalhar. = MANDRIICE, ÓCIO, VADIAGEM
      2. Demora ou lentidão em agir. = VAGAR
      3. Gosto de estar na cama, de se levantar tarde.
      4. Pau grosso em que estão pregadas as cangalhas da moega da atafona.
      5. Corda que dirige o peso que se vai guindando para este não tocar na parede ou não se prender em alguma escabrosidade.
      6. [Zoologia] .Gênero de mamíferos, desdentados, bradípodes da América do Sul.
      7. [Serralharia] Aparelho para descansar ou encostar uma barra de ferro em que se trabalha.
      8. [Brasil] Lomba, lombeira.
  35. Flávio, quando a gente acha que a Cynara chegou no limite do ridículo, eis que aparece a mesma para mostrar que não:
    http://socialistamorena.cartacapital.com.br/comunistas-transam-melhor/
    “parte da premissa, comprovada estatisticamente, de que no lado comunista do muro de Berlim as pessoas faziam mais e melhor sexo que do lado capitalista”
    Como diria Benjamin Disraeli, há três tipos de mentiras: mentiras, mentiras terríveis e estatísticas.
    Curioso esse pessoal afirmar que do lado oriental se fazia mais sexo, omitindo que isso ocorria simplesmente pelo motivo de que outras opções de lazer simplesmente não existiam (você, como estudioso do socialismo sabe muito bem disso).
    Mas não deixa de ser algo cômico.Para tentar aliviar o fracasso do socialismo esse pessoal se agarra até em sexo.
    • Dá nota zero nessa burra. Essa pesquisa é duvidosa! Na época, nem camisinha, revistas pornôs ou não, homossexualismo eram proibidos por serem coisa de capitalismo.
      Além disso, do surgimento da AIDS, até fim dos regimes comunistas europeus, foram mais de 10 anos pra que os mesmos países admitisse que existiam essa “doença capitalista”.
      E mais: Na Romênia, o ditador Nicolae Ceausescu obrigou em 1967 que a população aumentasse, que ironicamente, quem nasceu na época até mais ou menos em 1974, foram uns dos responsáveis pela queda e morte do tirano opressor em 1989.
    • Concordo com a estatística. Lá as pessoas estavam todas fodidas. kkkkk
  36. Tomara que essa notícia seja verdadeira. Primeiro o monarquista ultra-reacionário Paulo Martins dançou por causa de uma decisão empresarial do Ratinho. Agora a Sheherazade. Isso mostra que o Brasil não tolera incitação ao crime. Vitória da democracia.
    http://celebridades.uol.com.br/ooops/ultimas-noticias/2014/04/05/sbt-cede-a-pressao-e-afasta-rachel-sheherazade-do-ar.htm
    • Flávio Morgenstern6 de abril de 2014 às 02:39Autor
      Se vocês querem entender o que é um anti-reacionário, basta ler o que o Alexandre pensa. O mesmíssimo que Stalin pensa, que Pol-Pot pensa, que Mao Zedong pensa, que Robert Mugabe pensa, que Adolf Hitler pensa, que Slobodan Milošević pensa, que Kim Il-sung pensa, que Nicolae Ceaușescu pensa: o que ele não gosta deve ser proibido – e nunca lê o que está “criticando”.
    • What? Vitória da democracia? O povo claramente APOIA a Rachel. São pessoas como você, defensoras de um pensamento fechado e de uma liberdade para dizer apenas o que lhe convém, que legitimam a censura e a ditadura.
    • Alexandre, o seu problema é psiquiátrico mesmo. Seu caso é de internação manicomial. Tenho “amigos” iguais à você e sinto pena deles.
    • Agora só falta prender aquele psicopata arrogante do Jean Wyllys e aquele paga-pau de bandido escroto do Sakamoto.
    • Alexandre, vá pro SUS, seu eleitor de Lulla. O então presidente disse em 2006 que a saúde está em quase perfeição, mas prefere ir em 2011 pro HSL (Hospital Sírio-Libanês)! Você deve ser daquele que diz esquerda e defensor do povo, mas prefere ficar longe dos mesmos.
      Será que foi “vitória da democracia” Paulo Martins e Raquel Sheherazade serem afastados por emitir opinião direitista e “contra fatos não há argumentos”? Só esquerda caviar e idiota como você diz isso.
      Martins e Sheherazade foram corajosos ao criticar esse desgoverno contestado nas ruas desde junho passado numa emissora (SBT) que é DECLARADAMENTE PRÓ-GOVERNO, esqueceu o caso PanAmericano ou a visita suspeita do Silvio Santos ao Lula menos de 2 semanas antes pra tratar desse caso? Te informa, analfabeto! (http://www.libertar.in/2014/03/censura-petista-criticos-do-governo.html)
  37. Caramba, se precisa disso tudo pra ser reacionário, acho que no Brasil não tem nem dez desses.
  38. Só tem um problema. Ele prega oara convertido. Se menos de cinco por cento da esquerda leu os autores que ele citou , menos de meio por cento dos que se dizem de direita leram. Poucos são como você Fábio. Tanto na esquerda como na direita. O pior é que eu acho qur tem mais gente na esquerda com as tuas objeções à concentracã de poder e ao Estado, que na direita.
  39. André Luiz Lourêdo5 de abril de 2014 às 23:26
    Cara, só uma palavra para seu texto “GENIAL!!!”
  40. Acho que o Flávio, como se diz no Ceará, pegou corda. Deu muita importancia a besteira. Vê muito pelo em casca de ovo. Gastou todo esse tempo para falar de um artigo que nem o autor deu importância. Tratou uma coisa insignificante como se fosse um pronuciamento pensado e refletido. Buscou coerencias minunciosa numa anedota. Perdeu esse tempo todo pra que? Só pra em lancar seu manifesto de ofendido. Me desculpe que gostou, mas parece um professor querendo dar lição depois de receber língua. Bobo tolo infantil
  41. Flávio, vou salvar em PDF igual a Taune, e vou distribuir pela família! Hahaha muitíssimo, mas muito bom seu artigo! Sem palavras possíveis para demonstrar a emoção.
    Mas uma que você pode gostar — redundância: Reacionário Mito!
  42. O cara é bom, o cara é fodástico, passou a vida inteira lendo, disse tudo e o escambau…
    SQN, é somente mais um safado puxando a brasa para o seu assado, quer saber qual o assado dele? É só verificar quais as desgraceiras que ele omite e não das quais se serve para escrever um texto com verdades sim mas tendencioso… Ou seja, mais do mesmo lixo geral…
    • Tendencioso, a maior modinha da década, na falta de argumentos, diga que é tendencioso.
    • “É só verificar quais as desgraceiras que ele omite”. Aponte ao menos uma e para de mimimi, ora porra (OdeC)!
  43. Onde está a maca prá recolher os nocauteados? Infelizmente são muitos! Não a maioria, mas muitos.
  44. PUTA MADRE! Belíssimo texto!
    Desculpem o termo, mas o Flávio cagou na boca do Gregório e sua turminha do mundo melhor.
  45. O que mais me surpreendeu foi como um jornal tão conceituado como a Folha convidou um zé mané desses pra ser colunista. Lamentável. Se quisessem chamar alguém da esquerda pra ser colunista que fosse alguém mais letrado e menos lunático.
  46. Valeu pelo serviço prestado.
    Não aguento mais ouvir a galera regurgitando esses textos batidos… como pedagoga visto a carapuça e aceito a crítica de tmb não ampliar minha lista de boa e esclarecedora literatura mas, a carreira me tem enquadrado nos textos do fazer pedagógico diário… (fazer o quê se o dia só tem 24 horas?!)
    Obrigada… principalmente, no que diz respeito ao mal fadado videoblog defecante, esse sim, verdadeiro promotor de desserviço…
  47. ótimo texto,uma aula, uma chuva de referencias… grato!
  48. Nossa, até eu senti o coice aqui. kkkk Dá-lhe, Flávio!
  49. UAU! Arrasou!! Um dos melhores textos que eu já li!!
  50. Parabéns pelo texto Flávio.
    Duvivier é um lesado sociológico, parte daquela geração de brasileiros que foi alfabetizada pela Xuxa, doutrinada pela dupla Cazuza / Renato Russo e diplomado em multiculturalismo no ambiente artístico ultra-esquerdista da PUC-RJ. Resumindo: ele acha que conhece o país em que vive. E, como a maioria dos artistas, é um mal-agradecido, pois foi exatamente o viés “reacionário” de nosso país que lhe permitiu chegar onde chegou. Fossemos uma sociedade revolucionária como Cuba ou Venezuela, ele provavelmente estaria agora cortando cana, ou plantando coca.
  51. Sabe o que mais me incomoda? Quando chegam e falam: “Você é judeu, como você pode ser de direita?” Eu tento não entrar em detalhes, de como praticamente todo esquerdista radical adora dizer que a culpa é “duma conspiração judaico-maçônica-Illuminati dos Judeus Reptilianos” e meter uma bala no primeiro cara de kippah que ele vê.
    Simplesmente falo: “Nunca vou poder ter liberdade religiosa num país que abole toda religião em nome de uma ideologia, muito menos num meio em que você é tido como inferior por ter uma faceta de espiritualidade na sua vida pessoal”. Ainda assim tem a audácia de falar: “Você é louco! vai virar um judeu-nazista”.
    Se fosse nos EUA eu estaria rico por uma declaração dessa e o tanto de processo que esse pessoal iria receber. Brasiliero não sabe o quanto é privilegiado por muita gente deixar passar tanta ofensa nesse nível.
  52. *fished by duvivier*
  53. Excelente texto. Acho que a notícia do corte de cabelo obrigatório na Coreia do Norte era falsa. Se um esquerdista ler esse texto (impossível que passe das primeiras linhas), vai reduzir tudo a esse descuido. :-)
    • Não é falsa.
    • Ainda que seja falsa, na Coréia do Norte só há 10 cortes de cabelo autorizados pelo governo. O que no final das contas, dá no mesmo.
    • Essa notícia que embusteiro norte-coreano mandar todos os homens terem mesmo corte do cabelo dele é falsa. Ele mandou que apenas alunos jovens das universidades e escolas a terem mesmo penteado. É a tentativa dele mandar juventude norte-coreana a serem iguais ao tirano fadado a destruir a própria nação.
  54. Da mesma forma que eu não opino sobre musica clássica apesar de gostar, as pessoas também deveriam entender suas limitações antes de formar a opinião alheia. O que o Gregório fez é um serviço em prol da militância da ignorância, e em breve poderemos sentir seus efeitos por aí. É uma pena ele não se esforçar em ser um bom comediante e gastar seu tempo com coisas que não entende.
  55. Flavio sempre mandando bem demais.
  56. O grande motivo é que os esquerdistas nao leem mais. Antes podia se ver esquerdistas realmente estudando obras de esquerda. Hoje é mais facil simplemente cagar ideias enlatadas prontas.
    Na verdade isso tambem faz parte. Quem realmente se dedica anos a fio estudando literatura esquerdista, e de depara com todas as contradicoes, tem grande chance de abandonar a ideologia. É uma tarefa ingrata ser teorico esquerdista e ter de lidar com tanta contradicao, sendo que esteja de boa vontade – ie, nao seja mais um interessado no totalitarismo. Por isso as atuais geracoes esquerdistas estao sendo poupadas ate mesmo do pensamento esquerdista classico.
    Na verdade, a grande massa que segue o curso nao é nem mesmo esquerdista, é so um bando de pau mandados, manada a servico de uns poucos.
  57. Vendo a foto de pailin, porque todas as mulheres esquerdistas sao feias ou mal arrumadas? Com a excecao da truculenta gleisi, tem alguma mulher bonita no pt? Parece que so tem trabuco…
  58. Flávio, não costumo comentar muito em textos alheios, mas o seu destruiu. Das melhores coisas que já li. Sou seu seguidor faz tempo e seus textos são uma baita inspiração para quem recomeçou a escrever.
  59. Eu acho que o texto é um belo tiro n’água.
    É muito bem argumentado etc., mas só vai ser lido por quem já concorda com ele, com poucas exceções. Dentre as exceções, menos ainda terão paciência de ler tudo. Destes que leram tudo ou uma parte, menos ainda entenderão sequer metade.
    A esquerda tem um discurso muito mais popular e eficaz. A esquerda dá, infelizmente, um show de comunicação e doutrinação. A esquerda encontrou a fórmula certa e fala a língua que o povo entende. A esquerda não para de crescer no Brasil.
    Inclusive, aposto que o Duvivier está cagando e andando para as reais questões políticas. Mesmo sendo péssimo humorista, ele não deixa de ser um redator e artista popular. O que interessa a ele é construir fama e solidificar a carreira. Muita gente hoje sabe quem é Gregório Duvivier. Quase ninguém sabe quem é Flávio Morgenstern; na melhor das hipóteses, é “aquele cara chato que fala difícil e escreve textos intermináveis.” Acho ingênuo você acusá-lo de não saber do que está falando. Ele sabe, sim, só que vocês dois estão falando de coisas diferentes. Enquanto você leva a sério todo esse teatro da política, ele é oportunista e está… ora, quem diria… GANHANDO DINHEIRO com a farsa. Sim, é um capitalistazinho safado como todos nós. Mesma coisa com Marilena Chauí: a sujeita é paga para dar palestras. Ao gritar que odeia a classe média, ela soube identificar e explorar um sentimento popular muito forte e alçou sua carreira ao status de pop star de um dia para o outro. Ela agora recebe muito mais convites para palestrar do que antes dessa habilidosa manobra de marketing. Sim, marketing descarado e exemplar.
    A esquerda vai muito bem, obrigado. A direita é que se debate e luta para se manter acima d’água e respirar. A direita precisa rever seus métodos.
    You have been trolled, have a nice day. The zueira never ends.
    • “Acho ingênuo você acusá-lo de não saber do que está falando. Ele sabe, sim, só que vocês dois estão falando de coisas diferentes. Enquanto você leva a sério todo esse teatro da política, ele é oportunista e está… ora, quem diria… GANHANDO DINHEIRO com a farsa. Sim, é um capitalistazinho safado como todos nós. Mesma coisa com Marilena Chauí: a sujeita é paga para dar palestras. Ao gritar que odeia a classe média, ela soube identificar e explorar um sentimento popular muito forte e alçou sua carreira ao status de pop star de um dia para o outro. Ela agora recebe muito mais convites para palestrar do que antes dessa habilidosa manobra de marketing. Sim, marketing descarado e exemplar.”
      Esta parte do comentário é tão boa quanto a postagem propriamente dita. Você descreveu bem o que realmente move estes “humoristas” e seus vídeos de contestação. Serve como luva para o Gregório, Porchat, Felipe Neto e acompanhantes. Parabéns.
      • Te odeio Babe! rsr
        Perspicaz. Mas acho que o nosso querido Morga, no mínimo, além de demonstrar mais uma vez , que sabe do que está falando, oferece aos reaças ótimos subsídios para aquelas discussões em sala de aula, por exemplo, onde há professores envolvidos em uma aura de saber e santidade esquerdista que teriam suas asas cortadas em público. Isso não tem preço. É informação, ferramenta indispensável hoje. Para ser bem breve.
    • Mas, se pensarmos assim, td acaba.
    • Rodrigo Santana de Pádua5 de abril de 2014 às 18:23
      Babe, já fui um cara de esquerda um dia… E fiz o trajeto de lá pra cá lendo textos como esse. E daí se pessoas como eu são minoria? E daí se textos como esse são lidos apenas por quem já está do lado de cá? É com textos como esse que gente como eu e você vamos ganhando munição para convencer aquele nosso amigo esquerdista do trabalho, da facul ou da academia a vir pro nosso lado. O pensamento de esquerda é hegemônico há muito tempo no Brasil, mas já estamos assistindo um crescimento vertiginoso de liberais e conservadores no país, o que já é um começo. O segredo é não desanimar.
    • Eu sei que o Flávio não precisa de ninguém pra defender ele, mas eu não resisto quando eu vejo besteiras desse calibre pela frente.
      “Quase ninguém sabe quem é Flávio Morgenstern”
      Por isso que ele foi contratado pra escrever um livro pela Record, que só tem lançado best-sellers: porque ele escreve coisas chatas e longas que ninguém lê.
      A carreira de “popstar” da Marilena Chauí vem de longos anos de doutrinação de jovens, não de uma simples “manobra de marketing”. Se a coisa fosse simplesmente quem tem o melhor marketing, virar esse jogo ia ser muito mais fácil.
      Te garanto que o Flávio sabe que o Gregório é um capitalista e faz isso porque dá lucro. Por isso que ele não escreve para o Gregório, mas sobre o Gregório: porque tem pessoas que acreditam nas besteiras que ele fala, independente de ele acreditar ou não. Além de tudo, as funções que o Flávio e o Duvivier têm são muito diferentes. O Flávio, junto com pessoas como Olavo, Luciano Ayan, etc., estão empenhados em um esforço que beira mais pro lado educacional, de conscientização e propagação. Cabe a eles explicar métodos, desvendar estratégias, indicar autores e por aí vai. O Duvivier é a parte de propagação cultural. Sem uma base sólida, nem adianta a direita querer fazer só comédia, só inserção cultural.
      Bom, já falei demais para defender um cara que nem precisa que os outros defendam ele. Se você acha que ele foi trollado, você precisa rever seus conceitos.
    • Ô seu PeTralha, eu sei que teu nome “Babe” é falso, ao contrário do meu, pois tudo que comentaste é totalmente 100% falacioso! Tanto que é você já declarou que é esquerdista, mas ao mesmo tempo omite o que os corruPTos no poder pra sa(ca)near povo brasileiro, apóiam que é nefasto pra política brasileira: clientelismo, assistencialismo, jornalismo de encomenda (imprensa paga para apoiar desgoverno), ajudar oligarquias decadentes (Sarney, Collor, Barbalho, Maia, etc) e eternos governistas, corrupção, obras paradas e mal planejadas.
      Vamos aos fatos:
      1. “Eu acho que o texto é um belo tiro n’água. É muito bem argumentado etc., mas só vai ser lido por quem já concorda com ele, com poucas exceções. Dentre as exceções, menos ainda terão paciência de ler tudo. Destes que leram tudo ou uma parte, menos ainda entenderão sequer metade.”, aonde ele errou, afinal? Argumento de esquerda vagabunda que não gosta de trabalhar e nem estudar, imagina ler e comparar. Quando é pego, sai a falar asneiras como “fascista”, que aliás os ideais “fascista” e “comunista” são tudo a mesma merda.
      2. “A esquerda tem um discurso muito mais popular e eficaz. A esquerda dá, infelizmente, um show de comunicação e doutrinação. A esquerda encontrou a fórmula certa e fala a língua que o povo entende. A esquerda não para de crescer no Brasil.”, “a esquerda… a esquerda… a esquerda… a esquerda…” uma ova! eles se aproveitam da desinformação dos brasileiros mais burros, incultos, pobres, dependente de esmolas, favelados, por que são fáceis de manipular do que quem não está nessa situação.Eu pergunto: por que esse governo que defende dá pra nós, educação, saúde, transporte, impostos, política, os piores do mundo até em países que entram/saem das guerras? Deve gostar mais “estado corruPTo” do que “Estado Legítimo”.
      3. “(…) Muita gente hoje sabe quem é Gregório Duvivier. Quase ninguém sabe quem é Flávio Morgenstern; na melhor das hipóteses, é “aquele cara chato que fala difícil e escreve textos intermináveis.” Acho ingênuo você acusá-lo de não saber do que está falando. Ele sabe, sim, só que vocês dois estão falando de coisas diferentes.”, eu não conheço Gregório Duvivier, mas com certeza é mais outro “da esquerda” com argumentos de século passado que já foram sepultados com queda de Muro de Berlim e fim da União Soviética, mas só na América Latrina insiste que depois de 1989 não aconteceu nada.
      4. “Enquanto você leva a sério todo esse teatro da política, ele é oportunista e está… ora, quem diria… GANHANDO DINHEIRO com a farsa. Sim, é um capitalistazinho safado como todos nós.”, você prefere viver no Brasil (capitalista) ou em Cúba (socialista)? Se defende Cúba é por que prefere “ricos menos ricos e pobres mais pobres” (Margareth Tacher) ou por que não quer morar, sabendo das coisa como são? Desafio que compre apartamento em Cuba, pois esse governo não deixa!
      5. “Mesma coisa com Marilena Chauí: a sujeita é paga para dar palestras. Ao gritar que odeia a classe média, ela soube identificar e explorar um sentimento popular muito forte e alçou sua carreira ao status de pop star de um dia para o outro. Ela agora recebe muito mais convites para palestrar do que antes dessa habilidosa manobra de marketing. Sim, marketing descarado e exemplar.”, sabe quanto é que essa auto-intitulada “classe média é minha anta” ganha “pra não ser classe média”? é R$ 15 mil. É a mesma que aparece em vídeos em 2010, na qual faz declara votos pra Dillma e contra Serra, se não acreditem, vão pro YouTube e escrevam sem aspas, “marilena chaui serra”. É a mesma que declarou votos ao Haddad em 2012, que por sinal, é pior prefeito da cidade de São Paulo, do que Celso Pitta, mas quem votou no Haddad fiquem até 2017, trouxas!
      6. “A esquerda vai muito bem, obrigado. A direita é que se debate e luta para se manter acima d’água e respirar. A direita precisa rever seus métodos.”, quer dizer que hoje “esquerda vai muito bem, mas a direita vai mal”, mas quem apóia esse nefasto governo? Sarney, Barbalho, calheiros, collor, Maia, Suplicy, Hoffman, Garotinho, Gomes, etc; Sabia que PSOL, PSTU, PCB, PSB e outros PCCs dos partidos da esquerda, apesar não apoiar Governo Lulla-Dillma, ficam em silêncio quanto assunto é relações exteriores (Foro São Paulo)? É preciso desenhar pra quem entender? vá enganar outro, otário!
      7. “You have been trolled, have a nice day. The zueira never ends.” (Você já foi controlado, tenha um bom dia. A zueira não termina nunca.). é brincadeira ou ofensa? Mando seguinte recado: http://www.youtube.com/watch?v=8cHFOITyM1Y.
      • Caramba, que direitista burro!
        Eu não sou esquerdista, estou apontando que a esquerda está fazendo um trabalho muito melhor – e não gosto disso! Quero ver discursos que funcionem. Um povo que não lê nem rótulo de cachaça não vai ler nem um parágrafo deste longo tratado.
        O alvo está completamente errado. Um texto longo e relativamente complexo como este só vai ser lido e entendido por pouca gente capaz e disposta. Quem é inteligente e estudado já concorda com tudo que o Flávio diz. O Flávio está rezando missa para padres. O público alvo deveria ser outro, deveria ser a massa burra e ignorante que ainda se encanta com as ideias da esquerda, e que também vota!
        • Flávio Morgenstern7 de abril de 2014 às 11:31Autor
          Babe, existem textos feitos para o público amplo (de linguagem acessível, simples, coisa que até o Alexandre talvez seja capaz de compreender com algum estudo), existem textos feitos para dar material para a militância (inter pares, veja que a maior parte do que a blogosfera progressista escreve é desta categoria – não tem argumentos para convencer, mas repetição de jargões aplicados a casos concretos para, psicologicamente, o esquerdista se considerar certo e saber o que falar em cada caso), existem outros que são feitos quase como um “índice” de referências. Um dos meus textos sobre a perseguição à Rachel Sheherazade foi assim. Este aqui foi outro: não pretendo convencer um Gregório Duvivier, que se tentasse ler isso, engasgaria na segunda linha. Nem mesmo a porção da população rigorosamente avessa à filosofia. É um texto feito para mostrar substância – e para ser citado quando universitários e palpiteiros que desconhecem de todo o que estão xingando reclamam de “reaças”, podendo-se assim, então, demonstrar que só são esquerdistas e “anti-reaças” por ignorância. Nem todo texto tem o mesmo fim.
        • “Caramba, que direitista burro!”, não sou burro, ao contrário de você que não quis refutar/rebater minhas colocações. Eu venho a insistir que a maldita esquerda brasileira só “está fazendo um trabalho muito melhor” é por aliar-se a tudo que não presta no Brasil e se infiltrar na imprensa, artes e teatro: oligarquias locais e estaduais, clientelismo e nepotismo velado, uso das estatais por fins cabides de emprego e aparelhamento de aliados (é o caso da PeTrobras!). Se centro e direta brasileira que não se vendeu essa quadrilha PT-PMDB e seus aliados desde 2003 não se mover contra os quadrilheiros no poder e os da PCB-PSOL-PSTU e seus aliados, nós estamos phudidos depois de 2014!
      • Poxa Bruno! Tenho que concordar com o Babe, mas sem a ofensa. Você não entendeu o cometário. Você é que está parecendo esquerdista com esse comentário sem lógica. Não queima nosso filme :-)
    • Infelizmente, Flávio, o Babe tem razão nisso…. Em um país onde a educação não só inexiste como é desvalorizada, não falar a língua do povo é não se comunicar… e nesse país de ignorantes, o poder está nas mãos de uma grande massa.
      Mas seu texto é realmente brilhante e eu acho que daria pra resumir e passar por um “marketing” pra ser mais popular e tentar atingir um maior número de pessoas….!
  60. Fodástico!
  61. Como de costume, excelente texto, Flávio.
    Pena que o tal Gregorio não vai entender nenhum parágrafo.
    Aliás, outro dia descobri que ele é casado com aquela sonsa sem graça que faz uma propaganda horrenda do Pão de Açúcar. Um casal mais sem graça não seria criado nem na pior ficção trash imaginável…
  62. Vou guardar este texto para sempre.
  63. Nossa cara! Que turbilhão esse artigo!
    Matou a pau!!!!!!!!!!!!!
  64. Se eu soubesse que você ia escrever um texto foda desses (apesar da sintaxe), Morgen, eu nem teria escrito o meu. Pqp, só nesse texto, deve ter umas 30 referências de livros reaças ou mais.
  65. Excelente texto! O texto do Gregório é extremamente sem-graça (não sei se ele realmente tentou fazer algum tipo de humor ali, mas falhou miseravelmente) e expõe claramente a falta de conhecimento dele sobre o tema que escreve. Talvez se parasse de fumar tanta maconha com os amigos revolucionários do Leblon e começasse a ler um pouco mais antes de se auto-proclamar um sábio sobre política, teria nos poupado (e poupado a própria reputação que nunca foi nada além de um sub-comediante) de ler uma porcaria dessas.
  66. Obrigado pelo tiro moral na testa do Greg bocó. Já estava demorando. O Constantino tentou mas falhou, O Morgen nunca falha.
  67. Texto simplesmente destruidor.
    Também vindo de um passado esquerdista, na última década passei por quase todos esses livros ‘reaça’ mencionados no texto (e recomendo que todo leitor aqui dê uma atenção especial a cada um deles).
    Meu único incômodo em assinar como reaça é quem estar lendo for um idiota do porte do Gregório Duvivier que nunca ouviu falar de Kuenehth-Leddhin, Kirk, Burke e Chesterton, e jura que “reaça” tem algo a ver com ditadura militar ou espancamento de ‘minorias’ na rua.
    Perto de qualquer um que tenha estudado minimamente os incríveis filósofos, cientistas políticos, economistas e tudo mais da Direita, eu teria vergonha que me confundissem com um progressista, esse eterno adolescente bundão sofrendo de perigosa megalomania e senso de que o mundo começou quando ele nasceu.
    O Duvivier é outro exemplo de bobo da corte convidado a defecar por aí suas opiniões sobre assuntos que deve entender tão bem quanto entende de geometria simplética.
    Os novos formadores de opinião da esquerda estão cada vez mais escatológicos, de Lola e Sakamoto a Duvivier e PC Siqueira.
    Por outro lado, está aparecendo uma galera da direita de enorme conhecimento, cultura e inteligência com quem sempre podemos aprender muito, da qual você, Flávio, obviamente faz parte.
    Enquanto a esquerda segue arrebanhando seus bolos de massa mais preparados para gritar na rua do que ler ou pensar, a reação desse país finalmente começa a se fortalecer aos poucos.
  68. Lothar von Puttkamer4 de abril de 2014 às 22:27
    Excelente. Preciso e, como sempre, hilárquico em alguns pontos . Quis comentar cada parágrafo, mas o texto por si só já dá conta do recado.
    Parabéns!
  69. Flávio, corrige ai: “matou 73 mil mortos” – The Walking Dead? :)
  70. Quando é que vai ter ocorrer “Seu comentário aguarda moderação.”? Pois meu comentário aguarda moderação a quase 1 semana.
  71. Flávio Morgenstern16 de abril de 2014 às 11:27Autor
    Bruno, não postamos comentários com xingamentos por questões óbvias. Mesmo quando estão nos defendendo.
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