segunda-feira, 21 de abril de 2014

Voces ficaram sabendo do avião que iria "aterrizar" no Park Way?


1 ª Noticia

Três rodovias serão fechadas para levar avião de colecionador ao Park Way

O transporte ocorrerá na madrugada desta quinta-feira (10/4) e três rodovias serão interditadas 
 

Correio Braziliense: 09/04/2014
 
Três rodovias próximas ao Aeroporto Internacional de Brasília serão interditadas para o transporte de um avião, na madrugada desta quinta-feira (10/4). 

Segundo o Departamento de Estradas e Rodagem do Distrito Federal (DER/DF), a aeronave será transportada do aeroporto para a casa de um colecionador de aviões, no Park Way.
Modelo do avião  (Reprodução/Internet)
Modelo do avião 
O avião, um Boeing 737, foi comprado em um leilão da massa falida Vasp e passará por um trecho da rodovia DF-047, na Estrada Parque Aeroporto (EPAR), da marginal da DF-025 - Estrada Parque Dom Bosco (EPDB) - e da DF-055 - Estrada Parque Vargem Bonita - (EPVB) -, no sentido Park Way.

A previsão é de que o trecho fique interditado da meia-noite de quinta-feira até as 4 horas. A passagem de motoristas será impedida por viaturas do DER, em todo o trajeto, que será liberado gradativamente.

Este tipo de operação pode ser pedida com o preenchimento do formulário de Autorização Especial de Trânsito, no site do DER. Com os requisitos necessários, o órgão dá o suporte e presta auxílio  para chegar até o local desejado. 


2ª Noticia

Suspensa operação que transportaria aeronave do aeroporto para Park Way

  Do DER



Trechos das Estradas Parque Aeroporto e Parque Dom Bosco não serão mais interditadas entre esta quarta (9) e quinta-feira (10)

BRASÍLIA (9/4/14) - O DER-DF informa que está suspensa a operação de transporte de uma aeronave, prevista para acontecer na madrugada desta quinta-feira (10). A suspensão decorre de uma orientação da Agência de Fiscalização (AGEFIS) e de um pedido da Administração Regional do Park Way. De acordo com os técnicos da AGEFIS, o local onde a aeronave deveria ser estacionada, sugerido pelo proprietário do avião, não está regularizado. Por isso, não pode ser utilizado para este fim.

Desta forma, os trechos das rodovias DF-047 (Estrada Parque Aeroporto – EPAR), da marginal da DF-025 (Estrada Parque Dom Bosco – EPDB) e da DF-055 (Estrada Parque Vargem Bonita – EPVB), no sentido Park Way, que seriam interditados de 0h às 4h (de hoje para amanhã), estarão com o fluxo liberado normalmente.

(J.S)


3ª Noticia

Operação que levaria Boeing para quintal de casa no Park Way é suspensa Agência de Fiscalização suspende operação, prevista para hoje, que levaria o avião até a chácara de empresário. Segundo os técnicos, o imóvel não é adequado para receber o modelo 737-200 que pertencia à Vasp. Proprietário estuda abrir um restaurante 
 

Correio Braziliense 10/04/2014 10:02

O avião da Vasp ficou durante seis anos em um pátio do aeroporto de Brasília até ser vendido: agora, empresário terá que arranjar um lugar para colocar o Boeing (Iano Andrade/CB/D.A Press - 3/2/11)
O avião da Vasp ficou durante seis anos em um pátio do aeroporto de Brasília até ser vendido: agora, empresário terá que arranjar um lugar para colocar o Boeing

Um avião da Vasp foi comprado por um empresário brasiliense em um leilão judicial realizado há seis meses. O Boeing 737-200 estava ao relento no Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, em Brasília e seguiria para o quintal de uma chácara no Park Way. A operação para levar o equipamento até a casa do comprador já estava montada e ocorreria na madrugada de hoje. Mas uma decisão tomada pela Agência de Fiscalização (Agefis), a pedido da Administração Regional do bairro, suspendeu o transporte.

De acordo com técnicos da Agefis, o local onde a aeronave seria estacionada não está regularizado e, por isso, não pode ser utilizado para esse fim.  


Antes de receber a notícia do cancelamento da operação, o novo dono do antigo avião, o empresário e farmacêutico Rogério Tokarski, fundador e proprietário da rede de farmácias de manipulação Farmacotécnica, pretendia fazer da aeronave um estabelecimento comercial voltado ao entretenimento. 

 “Tenho ‘n’ projetos na cabeça, baseados em experiências que vi mundo afora. Pode ser um bar ou um restaurante, por exemplo”, conta.

Tokarski decidiu participar do leilão por curiosidade. “Eu vi que poderia preservar a memória da aviação e gerar renda de uma coisa que poderia acabar em um ferro-velho”, explica. “O avião não voa, não tem motor, mas o interior está impecável, com as poltronas originais da fábrica da Boeing”, destaca o novo proprietário.


4ª Noticia

Empresário que comprou avião da Vasp diz que só quer preservar a história "Vi que poderia preservar a memória da aviação e gerar renda de uma coisa considerada sucata, que poderia acabar em um ferro-velho", diz o empresário e farmacêutico Rogério Tokarski
 
Correio Braziliense: 10/04/2014 
Avião da Vasp no aeroporto de Brasília: empresário comprou modelo igual (Breno Fortes/CB/D.A Press)
Avião da Vasp no aeroporto de Brasília: empresário comprou modelo igual


Com o adiamento da retirada do avião da Vasp no Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, o seu comprador decidiu também suspender investimento com a carcaça do Boeing 737-200, comprada em um leilão judicial. Dono da aeronave, para no pátio do terminal aéreo há oito anos, o empresário e farmacêutico Rogério Tokarski, 65 anos, ainda estuda um endereço para instalação dela. A princípio, ela seria levada para uma chácara da Quadra 16 do Park Way, na madrugada desta quinta-feira (10/4).

A operação para levar o avião até a chácara do comprador ocorreria na madrugada nas primeiras horas desta quinta-feira. O Boeing seria puxado por um trator em um trajeto de 12 quilômetros pelas vias do Park Way. Mas, uma decisão tomada pela Agência de Fiscalização (Agefis), a pedido da Administração Regional do bairro, suspendeu o transporte. De acordo com técnicos da Agefis, o local onde a aeronave seria estacionada não está regularizado e, por isso, não pode ser usado para esse fim.

Na tarde de quarta-feira (9/4), antes de receber a notícia do cancelamento da operação, o novo dono do antigo avião disse, em entrevista ao Correio, que pretendia fazer da aeronave um estabelecimento comercial voltado ao entretenimento. “Tenho ‘n’ projetos na cabeça, baseados em experiências que vi mundo afora. Pode ser um bar ou um restaurante, por exemplo”, conta.

Já na tarde desta quinta-feira, Tokarski, fundador e dono da rede de farmácias de manipulação Farmacotécnica, afirmou que vai esperar “florescer” uma ideia para o uso do Boeing. “Mas, de qualquer forma, o comprei para preservar a memória da aviação brasileira”, ressaltou. Ele disse ainda que vai procurar a Administração Regional e a Agefis para mostrar a real intenção da destinação da aeronave, que pretende ainda manter na chácara, onde já estão as asas e outros componentes do Boeing.

Massa falida

O 737-200 integrava a massa falida da companhia. Ele e outros 17 antigos aviões da Vasp, sem as turbinas, foram levados a leilão em setembro de 2013. O dinheiro da venda será usado em quitação de dívidas da empresa.

Tokarski disse ao Correio ter decidido participar do leilão por curiosidade. “Vi que poderia preservar a memória da aviação e gerar renda de uma coisa considerada sucata, que poderia acabar em um ferro-velho”, explicou. “O avião não voa, não tem motor, mas o interior está impecável, com as poltronas originais da fábrica da Boeing”, destacou Tokarski.

O farmacêutico e empresário faz questão de ressaltar que não coleciona aviões. Nem sequer é um apaixonado pela aviação. “Me preocupo com a preservação da história do país. E só coleciono peças antigas de farmácias”, comentou.

Museu no Paraná


O Boeing fazia parte do cemitério de aviões no aeroporto de Brasília. Por mais de seis anos, três Boeings 767-200 da Transbrasil e outros três aeronaves do mesmo modelo pertencentes à Vasp ocupavam uma área de terra no pátio do terminal. Há dois anos, por ordem do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), dentro do programa Espaço Livre, os seis aviões sucateados começaram a ser desmontados para depois irem à leilão. O dinheiro arrecadado com os lances está sendo destinado ao pagamento dos credores das empresas falidas.

 
O avião destinado ao Park Way não é o primeiro da Vasp comprado em leilão a deixar o aeroporto de Brasília. Em 9 de janeiro, outra sucata da companhia terminou uma viagem de 17 dias após percorrer 1,7 mil km, entre a capital e Itapejara d’Oeste, no sudoeste do Paraná. O Boeing 737-200 foi desmontado e deixou o terminal candango em 23 de dezembro sob dois caminhões — um levou as asas, e o outro, o corpo. Ela ficará exposta em uma fazenda do comprador, após passar por uma reforma de R$ 200 mil.

Sócio da Táxi Aéreo Helisul, com sede no Paraná, Eloy Biezus comprou o avião por R$ 175 mil, também por meio do leilão judicial em setembro, em que adquiriu ainda outros dois Boeings que estavam parados no aeroporto de Guarulhos (SP). Para retirara a aeronave de Brasília, o empresário teve de pagar R$ 100 mil pelo transporte. Com capacidade para 107 passageiros, o 737-200 voou pela última vez em 2006.

Na viagem, o Boeing chegou a ficar retido por uma semana, em um posto de combustível na BR-376, em Tibagi, região dos Campos Gerais (PR), após a Polícia Rodoviária Federal constatar irregularidades na documentação para o transporte. Para transitar naquele trecho, era necessária uma autorização especial do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), já que a rodovia, apesar de ser federal, está sob domínio do Paraná. Só após o dono conseguir tal documento, ele seguiu viagem.

Os últimos 18km do avião entre Brasília e o interior paranaense foram percorridos ao longo de um dia. Desses, 6km foram feitos por rodovias estaduais. Já os outros 12km foram percorridos em uma estrada de chão da área rural de Itapejara d’Oeste, que precisou receber um reforço de cascalho, por causa do peso da carga. A estrada mais curta de acesso à fazenda foi descartada por ficar ao lado de um rio e ser margeada por várias árvores nativas que teriam de ser podada ou até derrubadas.

Sucatas espalhadas pelo país


As 448 toneladas de peças do desmonte de 17 aviões da Vasp, que estavam espalhados em oito aeroportos do Brasil, foram leiloadas pela internet entre 20 e 30 de setembro de 2013. Os lances somaram R$ 1,9 milhões para o Conselho Nacional Justiça destinar à quitação de dívidas da companhia.

Quinze das 17 aeronaves da Vasp — 16 Boeing 737-200 e um Airbus A300 — foram compradas com o intuito de serem preservadas por inteiro. O lote mais disputado e mais caro, o Airbus 300, fechado em R$ 556 mil, deixou o Aeroporto de Guarulhos, sua casa desde 2005, enquanto o Boeing prefixo PP-SPG, que teve o menor valor de venda (R$ 20,7 mil), se despediu do aeroporto de Manaus.

Apenas dois aviões vendidos a empresas envolvidas na comercialização e reciclagem de metais. Um empresário de Curitiba, assim como outros dois compradores, acabaram arrematando, sozinhos, três aeronaves inteiras.

O leilão é parte do programa Espaço Livre, do CNJ, lançado em fevereiro de 2011 a fim de remover dos aeroportos as sucatas pertencentes à Varig, Varig Log, TransBrasil e Vasp, falidas nos últimos anos. Até o leilão da Vasp, havia 43 aviões de grande porte nos terminais.

A bolsa familia e seus efeitos colaterais--Rodrigo Constantino

21/04/2014
às 14:27 \ 

A aula do professor Tezza


Um professor de Filologia Românica que acorda no dia do recebimento de um prêmio, uma medalha de sua universidade, e mergulha em nostálgicas reminiscências enquanto se arruma para a ocasião, remexendo em seu passado em busca de um “sentido para a vida”. 

Eis o enredo do novo livro de Cristovão Tezza, O professor, que devorei no fim de semana.

Não tinha lido nada de Tezza ainda, inclusive seu livro mais famoso, O filho eterno, vencedor de inúmeros prêmios. Comecei pelo último, e gostei muito, o que certamente me levará aos outros. Trata-se de excelente literatura, do tipo que enriquece nossas vidas. Alimento da alma.


A figura do narrador, alternando a primeira e a terceira pessoa, alternando o relato presente com suas memórias que vão desvendando uma vida um tanto trágica, permite ao leitor uma intimidade interessante, sem com isso cair no sentimentalismo. Acompanhamos o esforço do professor Heliseu em dar – ou tentar dar – algum sentido à sua vida, com suas duas experiências amorosas, a mulher e a jovem amante, seu filho gay que não lhe tem afeto algum, e a morte da esposa – acidental ou homicídio?


Tezza fala do poder das pequenas escolhas em nossas vidas. “Vamos fixar esse momento, colegas, porque são instantes raros assim, que, apenas uma única vez, acontecem com todo mundo; momentos de uma insossa banalidade, mas que mudam nossa vida para sempre”. E quem não tem tais momentos frescos na memória? E quantos ainda não vamos experimentar?


Tudo isso regressando no tempo, trazendo à tona fatos históricos e a passagem de uma era, com todas as mudanças que isso acarretou. Sendo Heliseu um “reacionário”, claro que o livro é repleto de passagens mais políticas que eu, obcecado pelo tema, achei deliciosas. O “amigo” do cafezinho da universidade, o típico esquerdista “revolucionário”, merece as melhores bordoadas. Podemos pinçar trechos assim:


Como a tal Bolsa Família, que diminuiu a desigualdade social – e seus efeitos colaterais, senhores, a perenização da esmola?


O século XX foi, com toda razão, o século das vítimas. Por onde quer que se andasse, montanhas de vítimas. Algumas terraplenadas nuas e secas em covas coletivas. Outras gordas e bem nutridas: vítimas. Vítimas armadas e vítimas desarmadas. Todos vítimas. A maior hipertrofia de vítimas da História da Humanidade. 


A vontade própria, essa birra adolescente, ou a escolha, esse anacronismo bíblico, ou o livre arbítrio, essa excrescência filosófica, tudo se refugiou mais abaixo que os subterrâneos. Vítimas por toda parte. Dava até pena. 


Aqueles dois andando de moto - Easy Rider, lembrei o nome do filme – também eram vítimas, e por isso saíam por aí desprezando o mundo e fumando maconha. Vítimas da sociedade, era assim que se dizia naquele tempo.


[...] e nunca fui a reunião alguma, vagamente tentado e vagamente temeroso dos jovens comunistas da universidade organizando seus aparelhos e dissidências, precocemente sérios, já velhos aos 20 anos.


[...] ele era apenas um idiota perigoso com uma arma escondida no casaco com a qual mudaria o mundo, Venha na reunião, onde talvez se encontrasse com Dilma Rousseff no Comando de Libertação Nacional – Colina, que belo nome, a luta continua, companheiros! – para anos depois se tornar, ele um cadáver desaparecido, ela uma presidenta, que nome horroroso, alguém que só pela barbárie lexical que escolheu para ser chamada, pela dissonância riscante do presidenta, um som que dói no ouvido, alguém sem sensibilidade para a sonoridade da própria língua que fala, presa na arrogância travada de seu idioleto, só por isso testemunhava o seu curto limite, um bloco de anacolutos, e no entanto haveria de ser, milagrosa, anos depois, à cabeça do pior governo brasileiro dos últimos 30 anos [...]



O Brasil sempre foi um refinado sonho francês, um croissant utópico.


Como não apreciar tais passagens? Em sua resenha para a Veja, Sérgio Rodrigues escreve: “Com esses fios, cada vez menos desconexos, Tezza tece com vagar, sutileza e precisão uma tapeçaria cheia de desalento sobre o tema recorrente da queda – das consoantes, de diversos personagens e do próprio país. É difícil resistir ao trocadilho com o título: um livro de mestre”. Assino embaixo.


Rodrigo Constantino

O lulista Gabrielli chama Dilma para a briga; Planalto prefere ficar calado; oposição aponta o óbvio: mais um motivo para a CPI

21/04/2014
às 6:33


A então ministra Dilma com Gabrielli: se ela achou compra errada, por que não fez nada?
A então ministra Dilma com Gabrielli: se ela achou compra errada, por que não fez nada?

José Sérgio Gabrielli, ex-presidente da Petrobras, concedeu uma entrevista ao Estadão de domingo e afirmou que Dilma não pode fugir à sua responsabilidade na compra da refinaria de Pasadena. O que isso quer dizer?


Quer dizer que os grupos lulista e dilmista do PT estão em guerra nessa história, como já escrevi aqui. O lulista Gabrielli disse duas coisas na entrevista ao Estadão. A primeira: o conselho de administração, de fato, desconhecia as cláusulas “Put Option” e “Marlim” quando aprovou a compra da refinaria de Pasadena. A primeira obrigava a Petrobras a adquirir os outros 50% da empresa no caso de desentendimento entre os sócios. A segunda garantia à Astra Oil uma rentabilidade anual de 6,9%, independentemente das condições de mercado. Muito bem! Dilma poderia ter ficado contente: afinal, ela afirmou que, de fato, não sabia da existência das ditas-cujas.


Ocorre que Gabrielli não parou por aí. Ele afirmou uma segunda coisa: que Dilma, apesar disso, não deve “fugir a sua responsabilidade”. Atenção! Ele empregou essa expressão mesmo! E isso quer dizer que o ex-presidente da Petrobras, hoje secretário do Planejamento da Bahia — cujo governador é Jaques Wagner, petista como ele e um dos conselheiros da Petrobras quando Pasadena foi comprada —, está acusando Dilma de tentar tirar o corpo da reta. Gabrielli sustenta, a exemplo do que fez Nestor Cerveró, o tal diretor que fez o memorial executivo, que as cláusulas eram irrelevantes.


Isso traduz uma luta interna, intestina mesmo — para usar um termo com uma significação mais ampla e adequada ao caso. A Petrobras hoje divide em dois grupos o petismo: há os lulistas, que acham que a presidente Dilma fez uma grande besteira ao censurar publicamente a compra de Pasadena e afirmar que só concordou porque estava mal informada. E há os dilmistas, que acreditam que ela não é obrigada a arcar com erros evidentes do passado. Gabrielli, como todo mundo sabe, joga no time de Lula. É mais um, diga-se, que já afirmou que não aceita ser usado como boi de piranha do partido.


Eu já escrevi aqui algumas vezes que Gabrielli sempre soube de tudo, desde o princípio. Era o manda-chuva inconteste da empresa. Mas é preciso que fique evidente também — e há vários posts meus a respeito — que não tardou para que Dilma tivesse ciência plena do que estava em curso. Ela, de fato, liderou a rejeição à compra da segunda metade da empresa, mas, derrotada na Justiça americana, não tomou providência nenhuma para punir os faltosos: nem como ministra da Casa Civil e presidente do Conselho nem como presidente da República.


É claro que Gabrielli está puxando a faca. O Planalto, por enquanto, preferiu ficar calado. Também, convenham: vai dizer o quê? A oposição cumpre o seu papel, que é o óbvio e o lógico. Se o petista Gabrielli está dizendo que Dilma não pode fugir às suas responsabilidades, só resta afirmar que aí está mais um motivo para que se instale a CPI da Petrobras. A ministra Rosa Weber, do Supremo, pode decidir nesta terça o destino do pedido de liminar da oposição.


Uma coisa vocês devem ter em mente: Gabrielli não é um franco-atirador. Quando joga Dilma no centro da fogueira, está agindo a serviço do grupo que quer Lula candidato à Presidência da República pelo PT. Para isso, eles leiloam a própria mãe. Por que não leiloariam Dilma Rousseff?
 

Por Reinaldo Azevedo

Dilma perde no segundo turno para Aécio e Campos entre os eleitores que conhecem os três

21/04/2014
às 6:40


Dillma careta


Já escrevi aqui algumas vezes que, em parte, a liderança da presidente Dilma Rousseff (foto) nas pesquisas de opinião se deve ao fato de que ela é conhecida, e seus adversários não. Parece que o Datafolha confirma isso. Vamos ver.

O instituto constatou, por exemplo, que 57% conhecem Dilma muito bem, índice que cai para 17% com o tucano Aécio Neves e 8% com Eduardo Campos, do PSB. Não conhece a presidente 1% do eleitorado — 25% no caso de Aécio e 42% no de Campos.
Não obstante, a rejeição dos três é de 33%. Observei, então, que muita gente não vota em Dilma porque a conhece, e muitos não votam nos oposicionistas porque não os conhecem. Algumas pessoas chiaram. Chiadeira ociosa.

Outro dado do Datafolha chama a atenção: 17% disseram conhecer bem ou um pouco os três candidatos. E aí se dá algo notável: nesse universo, os três estão tecnicamente empatados: Campos fica com 28%; Dilma, com 26%, e Aécio com 24%. Mais: nesse universo dos que conhecem os candidatos, nem que seja um pouco, a presidente perde as simulações de segundo turno: ela é derrotada pelo tucano por 47% a 31% e, pelo peessebista, por 48% a 31%.

É claro que se trata de números preocupantes para a presidente. Afinal, o objetivo de uma campanha política é justamente tornar conhecidos os candidatos. Isso demonstra como é remota a chance de Dilma, caso não seja solapada por Lula — não creio nisso, deixo claro! —, vencer a disputa no primeiro turno. Na verdade, é mais um indício que aponta o risco de derrota.

Lembrem-se de que a mais recente pesquisa do Ibope já apontou que, hoje, muito provavelmente, é maior o número de brasileiros que reprovam o jeito de Dilma governar do que o dos que aprovam: 48% a 47%. Há um mês, o placar era favorável à presidente: 51% a 43%. Vale dizer: nesse pequeno período, houve uma mudança de nove pontos percentuais contra Dilma Rousseff.

Esses números do Datafolha indicando virtual empate entre os eleitores que conhecem, ao menos um pouco, os candidatos é compatível com certo sentimento de enfaro que se percebe nas ruas. Se ele vai se traduzir, efetivamente, em voto, ainda não se sabe. Que Dilma não tem razões para comemorar os números, isso é evidente.

Assim, não havia, efetivamente, nada de errado com aquela minha conclusão: muita gente não vota em Dilma porque a conhece, e muitos não votam em Aécio e Campos porque não os conhecem.

Por Reinaldo Azevedo

As mentiras que o governo do PT conta - Episódio 47.586

sábado, 19 de abril de 2014

Sabem aquele drone - que o nosso glorioso governo chama de Vant (veículo aéreo não tripulado) - que foi anunciado por Dilma Rousseff para combater o tráfico de drogas e apontado como o principal instrumento para localização e captura do traficante Marcelo dos Santos das Dores, o Menor P, chefão do tráfico no Complexo da Maré?

Era cascata. Desde outubro, quando a PF abriu inquérito para prender o criminoso, o tal Vant jamais foi usado para tentar encontrá-lo.

sábado, 19 de abril de 2014

Os malfeitos dos petralhas - Episódio 68.581

Sabem aquele calhorda do André Vargas Ilário(!), ex-vice-presidente da Câmara, que vivia pendurado no telefone com o lavadeiro (a palavra existe!) preferido dos petralhas para lavar seu dinheiro sujo? Adivinhem quem pagou as contas do celular dele?

Dãããã... Acertou: nós, é claro! Ou seja, foi paga com a verba indenizatória da Câmara. A fatura de celular de Vargas em março, período em que o lobby no Ministério da Saúde estava a todo vapor, bateu 2.800 reais. Em setembro de 2013, quando a dupla falava em “independência financeira”, a brincadeira chegou a 3.300 reais.
 

E Lula vira Jesus...(Será que um dia a ficha cai?)



Ricardo Froes-BLOG o Brasil do PT

Deitados eternamente em berços esplêndidos, ou, a soneca de 50 anos


Eu me arrisquei a traduzir esse calhamaço do The Economist junto com o Google Tradutor porque ele trata de um assunto que sempre me preocupou, a produtividade dos brasileiros

A soneca de 50 anos

Os trabalhadores brasileiros são gloriosamente improdutivos. Para que a economia cresça, eles devem sair do seu estupor.

Foliões famélicos no Lollapalooza, um grande festival de música em São Paulo no início deste mês, foram em uma surpresa . Em contraste com os menus de hambúrgueres requentados do ano passado, eles tinham a opção de carne de porco desfiada, churrasco de costela ou milho em espiga, cortesia do BOS BBQ, um restaurante texano na cidade. 


Mais surpreendente do que a tarifa, no entanto, foi o ritmo em que as duas tendas do BOS trabalharam. Ao longo de dois dias, os estandes, cada um ocupado por seis pessoas, serviu 12.000 porções, ou mais de uma a cada 15 segundos, diz Blake Watkins, que administra o restaurante. Essa eficiência é tão bem-vinda quanto incomum. Em estandes vizinhos eram necessários dois a três minutos para atender cada cliente.

“No momento em que você desembarca no Brasil, começa a perder tempo”, lamenta o Sr. Watkins, que se mudou para o país há três anos, depois de vender um negócio de fast-food em Nova York. Para ter a certeza de ter pelo menos dez trabalhadores temporários no Lollapalooza, ele contratou 20 (com certeza, apenas metade deu certo). Lu Bonometti, que abriu uma loja de biscoitos há 18 meses em um bairro nobre de São Paulo, chamou quatro empresas diferentes para fixar o letreiro da sua loja. Nenhum chegou. Poucas culturas oferecem uma melhor receita para aproveitar a vida. Mas a noção de custo de oportunidade parece perdida em grande parte dos brasileiros .

As filas, engarrafamentos, prazos não cumpridos e outros atrasos têm sido tão onipresentes por tanto tempo que “os brasileiros se tornaram anestesiados para eles”, diz Regis Bonelli, da Fundação Getúlio Vargas. Quando em 12 de abril o chefe da operadora estatal sugeriu que grandes pedaços de aeroporto em Belo Horizonte que não serão renovados a tempo para a Copa do Mundo em junho devem ser simplesmente “escondidas”, sua observação suscitou não mais do que uma tímida resignação. 

Além de um breve surto de 1960 e 1970, a produção por trabalhador estagnou ao longo do último meio século, em contraste com a maioria das outras grandes economias emergentes. 

O fator total de produtividade, que mede a eficiência com que o capital e o trabalho são usados, é menor agora do que era em 1960. A produtividade do trabalho foi responsável por 40% do crescimento do PIB do Brasil entre 1990 e 2012, em comparação com 91% na China e 67% na Índia, de acordo com a McKinsey, uma consultoria. 

O restante veio da expansão da força de trabalho, como um resultado da demografia favorável, formalização e baixo desemprego. Isso vai diminuir para 1% ao ano na próxima década, diz Bonelli. Se a economia está crescendo mais rápido do que o seu atual ritmo de 2% ou menos em um ano, os brasileiros terão que se tornar mais produtivos.

Economistas apresentam razões familiares para essa performance. O Brasil investe apenas 2,2 % do seu PIB em infra-estrutura, bem abaixo da média do mundo em desenvolvimento de 5,1%. Das 278 mil patentes concedidas no ano passado pelo escritório de patentes dos Estados Unidos, apenas 254 foram dos inventores do Brasil, que responde por 3% da produção e das pessoas no mundo. 

Os gastos do Brasil com a educação em percentagem do PIB aumentou para os níveis do mundo rico, mas não há qualidade, com alunos entre os de pior desempenho em testes padronizados. Sr. Watkins reclama que seus churrasqueiros de 18 anos de idade têm as habilidades de americanos com 14 anos.

Menos obviamente, muitas empresas brasileiras são improdutivas porque elas são mal geridas. John van Reenen, da Escola de Economia de Londres descobriu que, embora suas melhores empresas são tão bem geridas quanto as americanas e europeias de alto nível, o Brasil (assim como China e Índia) tem um longo e gordo rabo dos grandemente ineficientes.

O tratamento fiscal preferencial para as empresas com volumes de negócios não maiores que 3,6 milhões de reais (US$ 1,6 milhão) tem atraído muitas empresas irregulares para a economia formal. Mas desestimula as empresas a crescer. E, como grandes peixes em áreas como o varejo os ganhos de eficiência precisam de menos trabalhadores, os cardumes de peixinhos incham os menos produtivos. 

Muitos contratam amigos ou parentes de confiança, em vez de um estranho melhor qualificado, para limitar o risco de ser assaltado ou processado por funcionários por desrespeitar as leis trabalhistas, notoriamente favoráveis aos trabalhadores . O resultado é ainda mais ineficiência.

Em vez de entrar em colapso, as empresas fracas arrastam-se em favores e diversas formas de proteção do Estado, o que os protege da concorrência. O protecionismo pesa sobre a produtividade de outras maneiras também. Punitiva Tarifas altas e punitivas sobre tecnologia importada - tais como os gritantes 80% de imposto cumulativo sobre smartphones importados - tornam muitos aparelhos que melhoram a produtividade proibitivamente caros, diz José Scheinkman, da Universidade de Columbia. Em vez de comprar mais barato e melhores produtos do exterior, as empresas têm de apostar contra a grande probabilidade de pagar por locais de qualidade inferior.

A evidência histórica aponta para uma solução, acredita Marcos Lisboa da universidade Insper. O período de recuperação do atraso do crescimento da produtividade começou na década de 1960, na sequência de um ataque de reformas liberais engendradas por anos de política industrial quase autárquica. Um pequeno aumento menor no início de 2000 também seguiu a liberalização medidas  promulgadas uma década antes para evitar a hiperinflação. 

O sucesso não obstante, tanto a ditadura militar de 1964-1985 e do Partido dos Trabalhadores, de esquerda, que ocupa a presidência desde 2003, logo voltou ao tipo intervencionista. Recentemente isto acabou gerando necessidades de conteúdo local, combustível e eletricidade subsidiados e regulamentação arrogante. A produtividade foi devidamente arranhada.

Sr. Lisboa destaca dois exemplos salutares dos últimos anos . Agricultura foi desregulamentada em 1990, consolidou-se e teve acesso a máquinas estrangeiras, fertilizantes e pesticidas. Alguns anos mais tarde, os serviços financeiros sofreram profundas reformas institucionais para aumentar a oferta de crédito e impulsionar os mercados de capitais. Ambos foram deixados em paz - e tornou-se 4% mais eficiente a cada ano na década que se seguiu. Produtores de soja brasileiros são agora a inveja do mundo. Sr. Watkins, o dono do restaurante, elogia o sistema bancário como algo que funciona mais rapidamente no Brasil do que nos Estados Unidos .

Regras são sempre difíceis de se flexibilizar, admite o Sr. Lisboa. Mas se o Brasil quer crescer para além de 2020, quando a população em idade de trabalhar vai começar a cair como proporção do total, ela terá de enfrentar seu problema de produtividade. Até que isso ocorra, o País corre o risco de cair em um sono cada vez mais profundo.

Meio viado?


Deu no Globo:

Dois homens podem se abraçar, se beijar, se masturbar juntos e até praticar sexo oral eventualmente, mas isso não significa que eles são gays. Assim pensam os g0ys (com um zero no lugar do “a”), um grupo surgido nos Estados Unidos em meados da primeira década dos anos 2000 e que vem expandindo sua filosofia pelo mundo, inclusive com muitos adeptos no Brasil. No Facebook, o grupo “Espaço g0y e afins” tem mais de 640 membros (êpa!).

Tempos atrás dizia-se que não existia meio viado: ou era ou não era. E não é que agora inventaram o cara que não sai do armário, mas fica na porta esperando o macho?
Fala sério! Tá parecendo a piada do gaúcho - que me perdoem os gaúchos pela incorreção política - cujo navio naufragou e ele foi parar numa ilha deserta junto com um negão - que me perdoem os negões pela incorreção política - que também tinha escapado a nado.

Depois de alguns dias sem ter o que fazer e sem mulher, bateu o tesão em ambos. Como não havia ninguém para contar, resolveram fazer um pacto de segredo e tiraram a sorte para ver quem comia quem primeiro. Deu o negão, que acabou começando o rève d’amour carcando o gaúcho, que, de repente, dá um berro:

- Êpa! Beijo no pescoço não! Tás pensando que eu sou viado, chê?

Ricardo Froes BLOG Brasil do PT

Reflexões sobre o numero real de desempregados no Brasil




Três coisas que destaco na pesquisa Ibope.

segunda-feira, 21 de abril de 2014


A primeira constatação interessante que o Ibope permite é dizer que quanto mais alta a faixa etária e quanto mais baixa a escolaridade, maior a insatisfação dos brasileiros. Os mais velhos e os menos instruídos, o que é surpreendente, são, no momento da pesquisa, os mais insatisfeitos. Acaba a lenda do "grito das ruas" como o fator que decidirá a eleição. A maioria silenciosa ainda domina.

Segundo dado revelador. Aécio Neves tem uma intenção de voto bem mais baixa do que os outros candidatos junto ao sexo feminino. Sem dúvida alguma, é o efeito Dilma e Marina. O povo está avisando que quer uma vice mulher. Atenção: não é qualquer mulher, é mulher que agregue mensagem, força e liderança. Não é mulher-região. É mulher perfil. É decisão das mais estratégicas para uma vitória que se revela possível.

Por fim, uma terceira manifestação do eleitor que impressiona na pesquisa do Ibope: há praticamente um empate técnico entre Aécio e Dilma entre aqueles que querem mudança e que já são a grande maioria. No Sul (15% x 14%) e no Sudeste (24% x 21%), Aécio Neves já ultrapassou Dilma Rousseff como o mais preparado para fazer as mudanças desejadas pelo eleitor. Por sexo, idade e faixa etária, entre os que desejam mudanças, a petista tem apenas 24% contra 22% do tucano.

Há muito tempo, não havia uma pesquisa tão reveladora para a Oposição. Que seja bem interpretada.
 

Dilma ficou irritada com declarações de Gabrielli


 
por Gerson Camarotti


A presidente Dilma Rousseff ficou extremamente contrariada com declarações do ex-presidente da Petrobras José Sérgio Gabrielli. Em entrevista ao jornal "O Estado de S. Paulo", publicada neste fim de semana, Gabrielli chegou a afirmar "que a presidente Dilma não pode fugir da responsabilidade" na compra da refinaria de Pasadena, nos EUA, pela estatal brasileira.

De ontem para hoje, Dilma chegou a falar com alguns interlocutores por telefone. Nessas conversas, Dilma demonstrou profunda irritação com a postura de Gabrielli em tentar dividir com ela a responsabilidade pela compra de Pasadena. "Ela não gostou. Ficou irritada com Gabrielli", revelou ao Blog um interlocutor da presidente.

Mesmo assim, a postura oficial do Palácio do Planalto foi a de tentar evitar um confronto público com Gabrielli. Mas, nos bastidores, o Planalto enviou emissários para monitorar o ex-presidente da Petrobras para colocar "panos quentes" na polêmica instalada com as divergências de versões sobre a compra de Pasadena.

"O Gabrielli está fazendo sua defesa. Ele não quer ser execrado em praça pública", observou esse interlocutor, preocupado com a situação de confronto entre Dilma e Gabrielli.

A repórter Juliana Braga, do G1, apurou que na semana passada o Palácio do Planalto já estava monitorando o humor de José Sérgio Gabrielli. O ministro de Relações Institucionais, Ricardo Berzoini, teve um contato telefônico com o ex-presidente da Petrobras na quinta-feira.

#O que está havendo com o Brasil?#No sábado, ônibus e carros foram queimado no local, após morte de jovem.


  21/04/2014 19h23


Polícia prendeu traficantes suspeitos de ordenar ataque, na ocasião.



Do G1 Rio


Um grupo de moradores da comunidade Caramujo, em Niterói, na Região Metropolitana do Rio, realizou um protesto na Rua Doutor Nilo Peçanha, por volta das 17h30 desta segunda-feira (21). De acordo com o 12º BPM (Niterói), o policiamento foi reforçado na região e, até 19h, não havia registro de tumulto. De acordo com a PM, o grupo tem cerca de 30 pessoas e chegou a fechar algumas ruas da região.

Nesta segunda, a polícia já havia prendido dois criminosos suspeitos de articular os recentes ataques a Unidades de Polícias Pacificadoras (UPPs) no Rio e do incêndio a veículos em Niterói, no último sábado (19). Bruno Eduardo da Silva Procópio, de 33 anos, conhecido como Bruno Piná e apontado como um dos chefes do tráfico na Vila Cruzeiro, e Eduardo Fernandes de Oliveira, o 2D do Complexo, de 26 anos, que estaria à frente do tráfico no Alemão, foram presos em Búzios, na Região dos Lagos, em ação da Subsecretaria de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública, com apoio da Polícia Civil e da Polícia Federal.

“Temos informações de que eles eram bastante sanguinários e estavam envolvidos em ataques a UPP e em Niterói. Eles não resistiram à prisão, foram cumpridos os mandados sem darmos um disparo”, disse Carlos Eduardo Thomé, delegado da Polícia Federal. "Essas prisões foram fundamentais para a segurança da cidade", disse o delegado.

Piná foi levado de helicóptero para a Cidade da Polícia (Foto: Fabio Rossi / Agência O Globo) 

Piná foi levado de helicóptero para a Cidade da Polícia

MST quer mais vantagens!Até quando vamos aguentar isso?Manifestantes fazem passeata na Avenida Paulista, diz PM


  21/04/2014 15h07


Cerca de 400 pessoas caminhavam cobrando mudanças políticas.


Policiais acompanhavam protesto, que seguia pacífico em São Paulo.





Do G1 São Paulo
Jovens ligados ao Levante Popular da Juventude e organizações sociais protestam na Av. Paulista pedindo por reformas politicas e mais justica social, na tarde desta segunda (21) (Foto: Nelson Antoine/Fotoarena/Estadão Conteúdo)Jovens protestam na Av. Paulista
Cerca de 400 pessoas realizavam uma passeata na tarde desta segunda-feira (21) em São Paulo. Os manifestantes cobravam mudanças políticas no Brasil. De acordo com a Polícia Militar, o protesto começou por volta das 12h e seguia pacífico.

Policiais militares acompanham o percurso dos manifestantes, que saíram da Avenida Paulista em direção à Assembleia Legislativa.

Entre os manifestantes estão integrantes do Levante Popular da Juventude, do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) e outros.


Alckmin: Adiar reajuste de água não é ato eleitoreiro




Franca - Durante a entrega de veículos escolares, anúncio de obras e liberação de recursos na região de Franca (SP) nesta segunda-feira, o governador Geraldo Alckmin negou que o adiamento no reajuste da conta de água tenha relação com a eleição deste ano. "Isso não é um ato eleitoreiro", disse. 
O aumento, que valeria para os consumidores atendidos pela Sabesp e entraria em vigor agora, acabou adiado e pode vigorar somente a partir do final do ano. Entretanto, segundo o governador, esta questão não tem ligação com o governo estadual, mas sim com a própria empresa, já que caberia a ela o momento de aplicar a revisão tarifária.

"Não tem nada a ver com reeleição", garantiu Alckmin, que deve concorrer para continuar à frente do Palácio dos Bandeirantes. A Sabesp foi autorizada pelo órgão regulador do setor a subir em 5,4% o valor da conta de água, porém, já avisou os acionistas que este índice deverá ser aplicado somente em dezembro, coincidentemente, após a eleição de outubro.

Familiares de Bernardo disputam guarda de sua irmã





Porto alegre - As famílias de Leandro Boldrini, 38 anos, e Graciele Ugulini, 32, pais e madrasta do menino Bernardo Boldrini, 11, estão disputando a guarda da filha do casal, um bebê de 1 ano e seis meses. Desde a prisão dos dois, suspeitos de assassinar Bernardo com a ajuda da assistente social Edelvânia Wirganovicz, 40, a criança está sob os cuidados da irmã de Graciele, Simone, na cidade gaúcha de Santo Ângelo.

Porém, o irmão de Leandro, o Paulo Boldrini, manifestou interesse em ficar com a menina. Morador da cidade de Campo Novo, vizinha a Três Passos, onde o casal Leandro e Graciele vivia, Paulo cuida da granja da família. Ele afirma ter combinado com os Ugulini que se responsabilizaria pela sobrinha. Porém, Simone teria mudado de ideia e, agora, decidido permanecer com o bebê.

Segundo Paulo, Simone não teria condições de cuidar da criança. Mãe de um menino, ela estaria desempregada e sem residência fixa. Pensando nisso, ele deve procurar a Justiça amanhã para entrar com um pedido da guarda do bebê. A reportagem tentou, sem sucesso, localizar Simone para comentar o assunto.

Gente, o que está acontecendo com o Brasil?!No RS, tio coloca fogo em sobrinho durante briga








Porto Alegre - Uma discussão familiar sobre o local em que uma moto deveria ser estacionada terminou com um adolescente de 16 anos gravemente ferido, tendo 50% do corpo queimado. O incidente ocorreu em Alvorada, na região metropolitana de Porto Alegre, no fim da noite desse domingo, 20.

 Segundo a Brigada Militar, que atendeu a ocorrência, tio e sobrinho se desentenderam depois que o irmão da vítima estacionava sua motocicleta. Os familiares moram no mesmo terreno, mas em casas diferentes, na rua Maringá, no bairro que leva o mesmo nome. Conforme testemunhas, o tio, de 35 anos, estava embriagado e começou uma discussão com o dono da moto, que estaria do seu lado do terreno. O adolescente saiu em defesa do irmão, e acabou molhado com gasolina pelo tio, que ateou fogo.


O menor foi socorrido por parentes e levado por uma ambulância ao Hospital Cristo Redentor, em Porto Alegre, onde permanece em estado grave na UTI (Unidade de Terapia Intensiva). O agressor fugiu do local e está sendo procurado pela polícia.


"D menor" de novo.Jovens se conhecem no Facebook e combinam roubo de carro em MG



Carlos Eduardo Cherem
Do UOL, em Belo Horizonte


Dois garotos de 15 e 17 anos, moradores da região metropolitana da capital mineira, foram apreendidos neste sábado (19) no bairro Piemonte, limites entre os municípios de Betim e de Belo Horizonte, após roubar um automóvel.

Segundo a polícia, eles haviam se conhecido pelo Facebook havia apenas seis horas e combinado o crime pela rede social.

Armados de um revólver calibre 32 e uma réplica de pistola calibre 380, os dois adolescentes abordaram um homem nas proximidades da BR-381 e exigiram que ele saísse do veículo. Pegaram o carro e fugiram pela rodovia em direção a Belo Horizonte.
O proprietário do veículo, ajudado por outras pessoas, começou a segui-los em outro carro. 

No percurso, ele acionou a PM (Polícia Militar) e relatou o trajeto feito pelos assaltantes. Como havia trânsito na rodovia, os policiais se aproveitaram para seguir o veículo roubado a pé e abordaram os dois adolescentes ainda dentro do carro roubado.

Os dois foram aprendidos e levados para o Centro Integrado de Atendimento ao Adolescente Autor de Ato Infracional de Belo Horizonte.

Um dos jovens mora no conjunto Santa Maria, no bairro Santa Lúcia, na zona sul de Belo Horizonte, e o outro no bairro Citrolândia, em Betim. Por morarem em pontos tão distantes da região metropolitana, os policiais desconfiaram e quiseram saber como eles planejaram a ação. 

Eles então confessaram que se conheceram na hora do almoço no Facebook e combinaram de se encontrar no fim da tarde para realizar o roubo.

O adolescente de 15 anos já tem passagem na polícia por roubo, enquanto o de 17 anos não tinha sido apreendido antes.


Supostos filhos de traficante publicam 'ostentação do crime' em redes sociais 


O site ''Washington Post'' post publicou uma reportagem sobre a forma como os filhos de um poderoso traficante mexicano usam as redes sociais. Em perfis que, segundo a publicação, pertencem a Alfredo e Ivan Guzmán, os dois ostentam armas, carros, aviões e muita droga. Eles seriam filhos de Joaquín ''El Chapo'' Guzmán, líder do cartel de Sinaloa, que foi detido no México em fevereiro. Atualmente, diz a "Fox News", Alfredo toca os negócios da família