domingo, 27 de abril de 2014

Homicídios sem solução no Brasil


Caso Tayná: o retrato dos homicídios sem solução no Brasil


Passados dez meses do assassinato que chocou o Brasil e abalou a cúpula da Polícia Civil do Paraná  

o crime ainda continua um mistério e deve entrar para as estatísticas de homicídios não resolvidos no país



 Adolescente foi encontrada morta próxima a um parque que havia sido montado há 20 dias em seu bairro (Aniele Nascimento/Agência Gazeta do Povo/Folhapress)

 No caminho de volta para casa, a menina Tayná Adriane da Silva, de 14 anos, costumava passar em frente a um parque de diversões recém-montado na cidade de Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba. 

No dia 25 de junho, a jovem percorreu o mesmo trajeto, mas não chegou em casa.  

Três dias depois, ela seria encontrada morta em um poço nas proximidades do parque.

 Passados dez meses, o crime ainda continua um mistério e deve entrar para a vergonhosa estatística de homicídios não solucionados no país. 

Segundo o Conselho Nacional do Ministério Público, apenas 12,6% dos inquéritos referentes a homicídios abertos em 2009 foram concluídos até este mês. Isto é, inquéritos que resultaram efetivamente em denúncias encaminhadas à Justiça.  Arquivamentos ou desclassificações, quando o promotor entende que não se trata de homicídio, mas de suicídio, por exemplo, também entram neste rol.

Além de ter chocado o país, o caso Tayná também evidenciou vícios há muito arraigados na cultura das polícias brasileiras, como a prática da tortura nas delegacias, disputas internas entre as corporações, pressa em apontar culpados diante do apelo popular, precariedade nas perícias e falhas na polícia científica. [a pressa em apontar culpados  se torna maior se os apontados forem policiais - no Brasil atual o policial é culpado até que prove o contrário.

Vejam o caso do DG, a cada dia fica mais evidente que nesse episódio que resultou em sua morte ele foi vítima, mas, suas ligações - ou, no mínimo, admiração por traficantes - suplantava o usual.

Mesmo assim, está havendo um empenho excessivo em encontrar culpados, valendo para tanto até considerar com VERDADES CIENTIFICAMENTE APURADAS afirmações amadoras de sua mãe. Aqui cabem duas perguntas: quantas dezenas de pessoas foram assassinadas no Rio do dia em que o corpo do DG foi encontrado até hoje? certamente várias dezenas - quantos desses mortos mereceram uma fração do empenho da polícia para esclarecer o caso?

DG está merecendo essa atração especial por participar de um programa da TV GLOBO, que deve ter apenas um traço de audiência; mas, mais ainda por ter sido uma morte que interessa ao tráfico no trabalho cotidiano de demonizar a Polícia carioca.] 

Quando esses problemas vieram à tona com o desdobramento das investigações, instaurou-se uma crise na cúpula da Polícia Civil do Paraná que pode até respingar na campanha à reeleição do governador Beto Richa (PSDB). Entre junho e abril deste ano, foram trocados o secretário de Segurança Pública do Estado, o delegado-geral da Polícia Civil e três delegados que passaram pelo caso, sendo que um deles foi preso junto com outros 13 policiais acusados de tortura.

 
Em março deste ano, o atual delegado encarregado das investigações, Cristiano Quintas, pediu a sexta prorrogação no prazo de conclusão do inquérito — cada solicitação dessas é válida por trinta dias e pode ser feita sem limites. O delegado-geral da Polícia Civil do Paraná, Riad Braga Farhat, disse que o crime pode nunca ser resolvido. 

“Nós vamos fazer o possível, mas podemos não conseguir. Pode ser que não chegue a uma elucidação. No mundo inteiro há casos em que a polícia não consegue elucidar”, disse o delegado, em entrevista à TV Bandeirantes. A assessoria da Polícia Civil confirmou as declarações, mas disse que Farhat foi mal interpretado.

 
O Mapa da Violência 2013 cita uma pesquisa da Associação Brasileira de Criminalística para exemplificar o problema dos homicídios sem solução no Brasil. A entidade reuniu os inquéritos de homicídio instaurados até 2007 e concluiu que apenas 8% dos assassinatos no país foram resolvidos, índice baixíssimo se comparado ao de outros países, como Estados Unidos (65%), França (80%) e Reino Unido (90%).

 
Entenda o caso - Na mesma semana em que Tayná foi dada como desaparecida, a Polícia Civil prendeu quatro suspeitos, com idade entre 22 e 25 anos. Eles eram funcionários do parque e foram presos após a polícia receber uma denúncia anônima e analisar imagens de câmeras instaladas na rua. Em uma delas, Tayná é vista caminhando em direção ao parque. Em outra, mais à frente, ela não aparece mais. No ponto cego do alcance das duas câmeras, ficava o parque. Os investigadores, então, levantaram a lista dos funcionários e chegaram aos quatro homens. 

 
À Polícia Civil, os suspeitos confessaram o crime. Em imagens gravavas pela afiliada do SBT,  eles relataram, sem escrúpulos e com detalhes, que agrediram a menina, estupraram-na um por um  — até mesmo depois de morta — e a enterraram. Na ocasião, o corpo ainda não havia sido encontrado. Mas a crueldade e morbidez dos depoimentos já eram suficientes para gerar comoção em todo o Estado. No mesmo dia, 400 pessoas foram até o parque e atearam fogo no local. A Polícia Militar e os bombeiros ainda chegaram a intervir, mas o estrago já estava feito. O parque foi quase inteiramente destruído.

 
Nas buscas pelo corpo no dia seguinte às prisões, apareceu a primeira contradição nas investigações. O cadáver foi encontrado imerso na água de um pequeno poço, e não enterrado como haviam confessado os suspeitos. Depois disso, veio a segunda incongruência: laudos da Polícia Técnico Científica indicaram que a menina não havia sofrido abuso sexual.  

 A primeira perita a examinar o corpo, Jussara Joeckel, afirmou que não havia marcas de violência no cadáver, além daquela que havia causado a morte: estrangulamento por um cadarço enrolado no pescoço. A partir daí começou uma queda de braço entre a Polícia Científica e a Polícia Civil.

 
Mas a reviravolta no caso só viria um mês depois, quando o Ministério Público do Estado abriu um inquérito para apurar denúncias de que os suspeitos haviam confessado sob tortura. Na ocasião, o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) do Paraná, Juliano Breda, chegou a afirmar que eles “foram espancados, sufocados, eletrocutados e até abusados sexualmente”

Após a revelação, os suspeitos se tornaram vítimas e os acusados, suspeitos. Os quatro funcionários do parque foram liberados e colocados em um Programa de Proteção a Testemunhas. No mesmo momento, quatorze policiais foram presos, entre eles o delegado Silvan Rodney Pereira, responsável por comandar as investigações.
Apesar de soltos, os quatro homens ainda são suspeitos do crime e não foram inocentados. Já os policiais ficaram encarcerados durante três meses e tiveram a prisão revogada pela Justiça por causa do excesso de prazo requerido às investigações. 

Mesmo assim, eles continuam respondendo pelas suspeitas de tortura e estão impedidos de se aproximarem das partes envolvidas no caso — os policiais alegam que os funcionários foram agredidos em retaliação ao assassinato e não com o objetivo de conseguir a confissão do suposto crime.

 
Outro golpe desferido contra a linha de investigação inicial foi o resultado dos DNAs obtidos nos laudos do Instituto Médico Legal. O material genético presente no sêmen encontrado nas roupas íntimas de Tayná não bateu com o de nenhum dos acusados. Com o impasse, os investigadores passaram a recolher DNA de todo mundo que pudesse ser considerado suspeito.

 Mais de oitenta pessoas foram intimadas a fornecer o material genético, incluindo o delegado Pereira e o dono do parque, mas nenhum deu resultado positivo. Os defensores da primeira versão policial alegam que é impossível determinar de quem é o DNA porque ele foi danificado pela água e barro do local onde o cadáver foi encontrado.

 
Exumação - Em agosto do ano passado, o corpo da menina foi exumado com o objetivo de avaliar se houve estupro ou não. O resultado do procedimento ainda não foi divulgado porque o caso corre em segredo de Justiça. Após as reviravoltas nas apurações, tanto o Ministério Público do Estado como a Polícia Civil se declararam impedidos de comentar o assunto.

Diante da indefinição nas investigações, a família contratou um advogado para defender o seu ponto de vista — eles sustentam a primeira versão da Polícia Civil, e afirmam que os quatro funcionários foram os autores do crime. Se o caso não chegar a um desfecho, o defensor Luis Gustavo Janiszewski  já avisa que moverá uma ação contra o governo. 

 “O caso foi contaminado por uma briga de instituições e questões políticas. Já vi casos com muito menos provas irem a júri. Por que esse ainda não foi?”, questiona o advogado.

 
Já o presidente da Associação Brasileira de Criminalística, Bruno Telles, destaca que se a Polícia Científica no Paraná não tivesse certa autonomia frente a Polícia Civil o caso já estaria encerrado com “quatro inocentes presos e os criminosos soltos”.  

“A Polícia hoje é muito dependente da confissão. Por isso, a perícia deve ser independente e não pode ser pressionada pelos delegados para corroborar teses. A pressão em culpar o suspeito não pode influenciar nos exames científicos”, afirmou.
 

O Relatório Global sobre Homicídios da ONU, divulgado neste mês, informou que 50.000 pessoas foram mortas no país em 2012, o que equivale a 10% do total de homicídios registrados no mundo. Segundo a especialista em Segurança Pública do Instituto Sou da Paz Carolina de Mattos Ricardo, uma das causas para essa alta taxa é justamente a impunidade, ou seja, a sensação de que os culpados não serão punidos.  

“Se nós mostramos à sociedade que nenhum homicida fica impune, passamos um recado que esse tipo de crime não é aceito, e as taxas de homicídio tendem a cair”, avalia. 

 
Fonte: Revista VEJA                                                                          BLOG Prontidão

 

COPA DO MUNDO - aliciadores já atuam em cidades da Copa. Omissão do governo pode deixar o Brasil com indice de exploração sexual de crianças superior ao de Gana




Aliciadores já atuam em cidades da Copa do Mundo


Enquanto isso, redes de proteção infanto-juvenil ainda engatinham sem ter planos consolidados para agir


Daqui a menos de 50 dias começa a Copa do Mundo, e 600 mil estrangeiros deverão desembarcar no país e se somar aos três milhões de brasileiros que, segundo o Ministério do Turismo, se deslocarão entre as 12 cidades-sede durante o evento. O campeonato vai aquecer a economia e mudar a rotina do país, mas também deve deixar crianças e adolescentes brasileiros ainda mais vulneráveis à exploração sexual.


 Em diversas cidades do Brasil, já há sinais da ação de aliciadores de menores - pessoas dispostas a montar pequenos exércitos capazes de saciar a demanda por sexo. 


Em São Paulo, o Ministério Público estadual investiga a atuação de aliciadores de crianças e adolescentes na região da Arena Corinthians, estádio que ficou mais conhecido como Itaquerão e que servirá de palco à abertura da Copa do Mundo, no dia 12 de junho. Em Cuiabá, a Polícia Civil investiga de forma sigilosa uma rede que percorre a periferia da cidade e oferece aos jovens da região salários tidos como irrecusáveis.

 Segundo O GLOBO apurou, para ficar à disposição de turistas interessados em sexo durante 15 dias - mais precisamente entre 10 e 25 de junho, quando a cidade sedia partidas de futebol -, crianças e adolescentes têm recebido ofertas que oscilam entre R$ 10 mil e R$ 15 mil. 



Sem planos de combate ao problema


Enquanto esse cenário ganha força, as redes de combate à exploração sexual infanto-juvenil durante a Copa ainda não estão consolidadas. Em São Paulo, o comitê local só foi criado no fim do ano passado, e seu plano de enfrentamento ainda não está pronto. A expectativa da prefeitura, que coordena os trabalhos na área, é de que o documento só seja finalizado na primeira quinzena de maio. 


- As reuniões do comitês estão acontecendo. O trabalho está sendo desenvolvido, mas já deveria estar pronto. Era hora de a gente estar testando a rede, e não estamos - lamenta a promotora de Defesa dos Direitos Difusos e Coletivos na Infância e Juventude de São Paulo, Fabíola Moran Faloppa. - Nossa rede é frágil. Os conselhos tutelares existentes são insuficientes, e os técnicos não estão preparados para atender a casos de exploração sexual infantil - afirma Denise Cesario, gerente executiva de Programas e Projetos da Fundação Abrinq. - A formação e a captação nos conselhos não foi feita, e a rede ainda não é articulada. Estamos tendo que correr atrás.


Em Cuiabá, o coordenador da Comissão Estadual de Segurança de Grandes Eventos, coronel Joelson Sampaio, informa que não foi adotada ação específica para combater a prostituição infanto-juvenil durante a Copa, mesmo sendo a cidade uma das 12 sedes do evento. - Esse trabalho faz parte da rotina da Secretaria de Segurança Pública - diz ele. - No caso da Copa do Mundo, se houver uma demanda, nós atuaremos especificamente no problema.


 

Mas registros internacionais indicam que o aumento da exploração sexual de crianças e adolescentes antes e durante os chamados megaeventos é um fato - e isso não deveria, portanto, pegar de surpresa nenhuma autoridade brasileira. Pesquisa feita pela Brunel University, do Reino Unido, reuniu dados disponibilizados mundo afora nos últimos anos e constatou que, em Gana, antes do Campeonato Africano das Nações de 2008, a polícia desbaratou uma grande rede disposta a recrutar crianças para prostituição


Na Copa da África do Sul, em 2010, o fenômeno se repetiu. Meninas foram preparadas e coagidas a trabalhar no comércio sexual armado em torno do evento. Na Copa da Alemanha, em 2006, outro registro do drama humano. Segundo a pesquisa, durante a competição, foi constatada uma clara conexão entre a exploração sexual infanto-juvenil e o aumento do consumo de álcool.

 

No Brasil, a Coordenadoria Geral de Proteção à Infância do Ministério do Turismo também tem dados chocantes. Sabe que, só na última Copa, na África do Sul, a exploração sexual aumentou 30% - e não há nada no horizonte que indique que o problema não vai desembarcar no Brasil. Basta olhar a internet. 

Um levantamento feito pelo ministério entre janeiro e abril deste ano identificou 2.165 sites que já "relacionavam ícones do turismo nacional a imagens e informações de conotação sexual, principalmente estimulando o abuso de crianças e adolescentes". São casos em que o mundo virtual potencializa crimes.

 
- Não é que a Copa vai trazer um problema que não existe. A questão já é grave no Brasil - comenta Anna Flora Werneck, coordenadora de programas da Childhood, ONG que faz parte da World Childhood Foundation.


 - Mas a antecipação das férias escolares (para junho), o aumento da concentração de turistas e a demanda por trabalho temporário intensificam esse risco.


 

Segundo Anna, está na raiz da exploração sexual infantil a relação de troca: 


- Pode ser dinheiro, droga, uma ida à festa. Em alguns casos, têm o agenciador, em outros, um prato de comida. Agora, crianças e adolescentes explorados sexualmente normalmente já tiveram outros direitos violados. Podem já ter sofrido abandono, negligência. Na verdade, é difícil atribuir uma causa só, mas a pobreza tem papel importante.

 
Trinta e cinco mil denúncias em 2013


 Ao longo de todo o ano passado, a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República recebeu, através do Disque 100, 35.091 denúncias de violência sexual contra crianças e adolescentes. Desse total, 7.217 eram referentes à exploração sexual. Só nas 12 cidades-sede da Copa foram 1.360 casos. Interessado no assunto, o pesquisador e consultor do Conselho Nacional do Sesi, Miguel Fontes se debruçou sobre as denúncias feitas ao Disque 100 entre 2008 e 2012 e as cruzou com o número de turistas de cada estado. 



E, nesse trabalho, chegou a um número alarmante. Muito antes de todo o furor da Copa, a Bahia teve uma denúncia de exploração sexual para cada 371 turistas estrangeiros que recebeu. Em São Paulo, foi um registro a cada 2.567 turistas estrangeiros.


Relatora da CPI da Exploração Sexual Infantil, a deputada federal Liliam Sá (PR-RJ) esteve, no ano passado, em algumas das cidades-sede da Copa. Em São Paulo, ao redor do Itaquerão - exatamente onde o MP atua -, viu crianças de 10, 11 e 12 anos sendo exploradas sexualmente.  


Em Brasília, encontrou meninos de 10 a 16 perto das rodoviárias. - Eles contaram que, no dia do pagamento dos servidores, recebem até R$ 1.500 porque o movimento é alto. Já em Recife, estive com o juiz da Infância e Adolescência e soube que não havia casa de passagem para quem quisesse sair da rua. Por lá, meninos e meninas ficam nas ruas que são transversais à praia e também perto das rodovias. Em Fortaleza, pelo menos, tinha uma delegacia especializada. Mas, em Manaus, nós soubemos de programas feitos até em jet ski. Por lá, os barcos são usados como motel, e as redes de exploradores se deslocam pelos rios.

 Nas estradas que conectam as 12 sedes da Copa o cenário não é menos dramático


Num mapeamento que a Polícia Rodoviária Federal (PRF) está fazendo desde 2013, foram encontrados 1.969 pontos vulneráveis. No levantamento anterior, referente aos anos de 2011 a 2013, foram 1.776 pontos em um total de 70 mil quilômetros de rodovias federais. Desses, 29 foram confirmados como sendo de exploração sexual de crianças e adolescentes.



 
Fonte: G1  BLOG PRONTIDÃO


Surgem dúvidas sobre a morte natural do coronel Malhães - perguntas que pedem - EXIGEM - respostas


Parece que a morte do Cel não foi tão natural...

1- Assaltantes entram na casa por volta de 13 horas, provavelmente, assim que o Cel Malhães, a mulher e o caseiro sairam.

2- Amarram somente o caseiro e a mulher do Cel.

 
3 - Ficam na casa  até às 22horas.


4 – Recebem ordem de eliminá-lo

 
5- Se estavam até com rádio por que não levaram armas?  É o que parece, pois os jornais afirma que usaram as próprias armas do Cel, encontradas na casa,  para intimidá-los.


6- Por que separam  e amarram a  mulher do Cel e o caseiro e levam só o coronel para o quarto dele?

 
7- Por que permaneceram na casa até cerca de 22 horas, e não a abandonaram depois da morte do Cel  correndo o risco de serem descobertos?





Fonte: A Verdade Sufocada

Soldado ferido na guerra do RJ



Soldado paraquedista do EB é alvejado no RJ em missão de auxílio à PMERJ, mas isso a TV não mostra, nenhum jornal publica, não é notícia. 


 
É para isso que o Forças Armadas servem, para defendê-los, até mesmo em época de paz, o que não é nosso caso. Já vivemos uma guerra civil faz algum tempo, principalmente nos grandes centros urbanos. 

Estamos vivendo o caos social que qualquer cartilha de guerra revolucionária explica.

A mídia nada publica, às vezes nem mesmo o nome. Se fosse um morador da comunidade, os direitos humanos já estavam a posto, a família já estaria dando entrevista. Os agentes do Estado,  policiais ou soldados, isto é considerado apenas um "acidente de trabalho ", parece que não se dá a mínima importância...

BLOG PRONTIDÂO

Se houver a vitória de Dilma ou a volta de Lula estaremos, como diria Hegel, fo&#dos


Nunca vi o Brasil tão esculhambado como hoje. Perdoem a palavra grosseira, mas não há outra para nos descrever. Já vi muito caos no País, desde o suicídio de Getúlio até o porre do Jânio Quadros largando o poder, vi a morte de Tancredo na hora de tomar posse, vi o País entregue ao Sarney, amante dos militares. Vi o fracasso do Plano Cruzado, vi o escândalo do governo Collor, como uma maquete suja de nossos erros tradicionais, já vi a inflação a 80% num só mês, vi coisas que sempre nos deram a sensação fatalista de que a vaca iria docemente para o brejo, de que o Brasil "sempre" seria um país do futuro. 


Eu já senti aquele vento mórbido do atraso, o miasma que nos acompanha desde a Colônia, mas nunca vi o país assim. Parece uma calamidade pública sem bombeiros, parece um terremoto ignorado. Por que será? É óbvio que não é apenas o maluco governo do PT, mas também as marolas que ele espalha, os nós frouxos de uma política inédita no País que nem atam nem desatam.


Agora, tudo vai muito além da tradicional incompetência que sempre tivemos: linear, a boa e velha incompetência pública de sempre. Dá até saudades. A incompetência de agora é ramificada, "risômica", em teia, destrutiva, uma constelação de erros óbvios que eu nunca tinha visto. No dia a dia só vemos fracassos, obras que não terminam, maquiagem de números, roubalheiras infinitas e danosas, vemos o adiamento de tudo por causa das eleições. Tudo vai explodir em 2015, o ano da verdade feia de ver. O mal que essa gente faz ao País talvez demore muitos anos pra se reverter. Mas, aqui, não quero falar da corrupção, burocracia, clientelismo e outras mazelas. Como é o "rationale" que usam para justificar o desmembramento do País que estão a executar?


Quais são as principais neuroses da velha cabeça da esquerda, suas doenças infantis, etc.? Interessa ver o mapa do inconsciente petista. Interessa ver a incompetência dessa gente que conheço desde a adolescência, quando participava das infindáveis reuniões políticas para "mudar" o País - muito cigarro e a sensação de viver uma "missão profunda". As discussões sem-fim: "Questão de ordem, companheiro!", "o companheiro está numa posição revisionista" ou "a companheira está sendo sectária em não querer dar para mim".


Os fins eram magníficos, os diagnósticos tinham pontos corretos, mas, no fim das madrugadas, alguém perguntava: "O que fazer?" (como queria Lenin...).  Aí, todo mundo embatucava. Ninguém sabia nada. E tentavam agir, mas só apareciam erros desastrosos e a incapacidade de organização concreta; mas, tudo era desculpado pela arrogância de quem se achava na "linha justa". O povão era usado para a "boa" consciência, o povão era o salvo-conduto para a alma pacificada, sem culpas - o povão era nossa salvação.


Pensávamos: "Um dia eles serão 'homens totais', 'sujeitos da história', enquanto os mendigos vomitavam no meio-fio - os que a gente chamava com desprezo de "lumpens". O ponto de partida da incompetência é se sentir competente. A incompetência atual é competente como nunca. O homem "bom" do partido não precisa estudar nem Marx nem nada, apenas derramar sua "missão" para o povo. Administrar é coisa de burguês, de capitalista. E dá trabalho, é chato pacas examinar estatística, analisar contratos da PTbrás, tarefas menores, indignas de líderes da utopia.  Para eles, o Estado é o pai de tudo. Logo, o dinheiro público é deles, a empresa pública é deles, roubar é "desapropriar" a grana da burguesia.


Os petistas se sentem "bons". Eles são o 'Bem' e o resto é ou massa de manobra, a massa atrasada, ou "elementos neoliberais da direita". Ser o Bem te absolve; é irresistível entrar para um partido assim. É prato feito para os narcisistas da pesada ou psicopatas - nada melhor do que um partido do "bem" para a arrogância descarada e legitimação de qualquer roubo e a mentira. Outra doença infantil (ou senil) é a permanência de (não riam...) de Hegel nas mentes da "esquerda". O filósofo que formou Marx continua nos corações petistas. Por esse pensamento, qualquer erro é justificável por ser uma "contradição negativa", ou seja, qualquer cagada (perdão...) é o passo inicial para um acerto que virá, um dia.


Como escreveu o filósofo Carlos Roberto Cirne Lima em Depois de Hegel, de 2006, Hegel tem a tendência muito forte de dizer que tudo que "é", a rigor, tinha que ser. Hegel diz que para entender a história é preciso afastar a contingência. Hegel vai provocar o grande erro de Marx de que a história é inexorável e que, portanto, a revolução comunista é um momento da história, que necessariamente vai acontecer. Esse é o primeiro grande erro de Hegel. E Cirne Lima reclama: "Nenhum lógico lê nosso trabalho porque ele trata de Hegel, e nenhum hegeliano o lê porque é lógica".


Assim, se organiza a burrice, a estupidez (notem que falo do "id" petista), a negação de qualquer facticidade, a adoção só de ideias gerais, dedutivas, o desejo de fazer o mundo caber num ideário superado ('aufheben'). Daí a desconfiança no mercado, nos empreendedores, contra todos que trabalham indutivamente, com o mistério das coisas singulares no centro da sociedade civil que eles veem como uma anomalia atrapalhando o Estado. Os esquerdistas se sentem parte de uma dinastia desde Stalin - as palavras e conceitos ainda são usados. E, como no tempo do Grande Irmão, há o desejo de apagamento do sujeito ou seja, nem a morte tem importância para sujeitos que viram objetos. Vide Coreia. Até o assassinato pode ser absolvido como uma necessidade histórica.


Um dia, um companheiro (que morreu há pouco...) me disse: "Não tema a morte. Marx disse que somos seres sociais. O indivíduo é uma ilusão. Para o comunista, a morte não existe". E eu sonhei com a vida eterna. Essas são algumas das doenças mentais que estão levando o Brasil para um pântano institucional. Temos que nos salvar desse determinismo suicida. Se houver a vitória de Dilma ou a volta de Lula estaremos, como diria Hegel, fo&#dos - numa 'contradição negativa' que vai durar décadas para ser "superada”.

 Fonte: Arnaldo Jabor - O Estado de São Paulo  BLOG PRONTIDÃO

Não podemos errar de novo

domingo, 27 de abril de 2014


Caros Amigos
 
Infelizmente Dilma está no poder! Parabéns aos que nela votaram e que por seu intermédio se locupletaram e ajudaram a quebrar o Brasil!


Chamei sua vitória nas últimas eleições de “Vitória de Pirro”, obtida a alto preço e que trouxe consigo prejuízos que estão custando e que ainda custarão muito caro a todos nós!


Naquela eleição, 45% dos brasileiros, massificados, enganados, comprados, contaminados, coniventes ou comprometidos, elegeram o programa do corruPTo para conduzir os destinos do Brasil. 21% lavaram as mãos, omitiram-se ou desistiram do Brasil. 34% apostaram no outro projeto ou, como eu, empenharam-se para que o pior fosse evitado. 


Eu estava certo quando disse que perdemos todos!

 
Nós, os derrotados nas urnas, combatemos o bom combate, chegamos ao final da corrida e não perdemos a fé. Perdemos aquela batalha, mas não a guerra, porque a Democracia, como entendemos que deve ser, ainda está de pé e o povo desta terra, livre e alegre por natureza, não sabe viver sem a LIBERDADE que um dia abriu suas asas sobre nós! O programa de governo escrito, assinado, não lido, mas divulgado e enaltecido, ameaçadora e arrogantemente por José Dirceu, o mafioso de muitas caras e nenhum caráter, temporariamente detido na Papuda, contemplava como fundamento e alicerce a morte da liberdade e pressupunha a inesgotabilidade dos recursos do que e de quem produz e paga impostos!

Muitos dos que deram seu voto, inocentemente, às conveniências da circunstância, acreditando no efêmero agrado da demagogia ou inebriados por vantagens voláteis, agora conseguem enxergar a falsidade, a hipocrisia e a truculência escondidas por trás do sorriso enigmático da nossa “Prima Donna”! Foi, de fato, uma conquista da Democracia inventada pelos constituintes de 1988, manipulada pelo instrumento criado para torna-la vulnerável: a liberdade de ser contra tudo, inclusive contra ela própria!

Esta estratégia destrutiva, vitoriosa na decadente Venezuela e em outras não menos decadentes repúblicas latino americanas, foi traçada no agora conhecido Foro de São Paulo, cujo poder satânico não podemos mais ignorar. Estamos a sentir na carne, mais cedo do que pensavam os mais pessimistas, as consequências daquela imprudência eleitoral.

Tudo que aí está é contra a natureza do povo, que já está abrindo os olhos para a realidade e que reagirá, democraticamente e em paz, ordeira e legalmente, espero, em defesa de seus valores, hoje deturpados e ameaçados pelos estrategistas do mal, lobos em pele de carneiro, hipócritas travestidos de democratas!

Que Deus proteja a todos nós! Rogo-Lhe para que ilumine o gentil povo dessa terra e a mente dos incautos que, há quase quatro anos, colocaram nosso destino nas mãos incompetentes, totalitárias e liberticidas de Dilma Rousseff.

Que Ele nos perdoe se errarmos de novo!

Por: Gen Bda Paulo Chagas

Tome um calmante antes de ver esse video.

TRÄNSITO FELIZ

            ZéMaria, fabricante de sorrisos


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Para v. ter um domingo sorridente, relaxe vendo o tranquilo trânsito da Etiópia.

 

http://www.chonday.com/Videos/carditerthiopi2



27 de abril de 2014
Anhangüera  

CACETA!!! CADÊ OS HOMI DI VERDE!?!


Incrível. Tão inacreditável que nem vou transcrever a noticia inteira, só um pedaço. E tascar links da internet para que vocês leiam em outro lugar. Acho até que merece ser lido, porque o passado insano continua atuando no presente…

Aqui, as cores são ao contrário. Os vírus petralhas atacando as hemácias brasileiras...
Aqui, as cores ao contrário. Os vírus petralhas são os verdes, atacando as hemácias brasileiras…

 

Em Bagé, interior do Rio Grande do Sul, o livro “Geografia”, obrigatório na 5ª série do primeiro grau no Colégio Salesiano Nossa Senhora Auxiliadora. Os autores são Antonio Aparecido e Hugo Montenegro.


O Auxiliadora é uma escola tradicional na região, que fica em frente à praça central da cidade e onde muita gente boa se esforça para manter os filhos buscando uma educação de qualidade. Através desse livro, as crianças aprendem que propriedades grandes são de “alguns” e que assentamentos e pequenas propriedades familiares “são de todos”. 

 

Aprendem que “trabalhar livre, sem patrão” é “benefício de toda a comunidade”. Aprendem que assentamentos são “uma forma de organização mais solidária… do que nas grandes propriedades rurais”. 

 

E também aprendem a ler um enorme texto de… adivinhe quem? João Pedro Stédile, o líder do criminoso MST que há pouco tempo sugeriu o assassinato dos produtores rurais brasileiros. O mesmo líder que incentiva a invasão, destruição e o roubo do que aos outros pertence. 

 

Ele relata como funciona o movimento e se embriaga em palavras ao descrever que “meninos e meninas, a nova geração de assentados… formam filas na frente da escola, cantam o hino do Movimento dos Sem-Terra e assistem ao hasteamento da bandeira do MST”.  

 

Essa é a revolução silenciosa a que me refiro, que faz um texto lixo dentro de um livro lixo parar na mesa de crianças, cujas consciências em formação deveriam ser respeitadas. Nada mais totalitário. Nada mais antidemocrático. Serviria direitinho em uma escola de inspiração nazifascista.


Tristes são as consequências. Um grupo de pais está indignado com a escola, mas não consegue se organizar minimamente para protestar e tirar essa porcaria travestida de livro didático do currículo do colégio. Alguns até reclamam, mas muitos que se tocaram da podridão travestida de ensino têm vergonha de serem vistos como diferentes. 

 

Eles não são minoria, eles não estão errados, mas sentem-se assim. A silenciosa revolução neo-marxista avança e o guarda de quarteirão é o medo do que possam pensar deles.

 

A revolução silenciosa – Jornal da Cidade

 

www.jcnet.com.br/editorias_noticias.php?codigo=228421

 

EX-PETISTA: 07/2006 – 08/2006

 

ex-petista1.blogspot.com/2006_07_01_archive.html


27 de abril de 2014

Anhangüera
in Giulio Sanmartini

VEJA DIZ QUE PT ESTÁ RACHADO ENTRE LULISTAS E DILMISTAS




 


A presidente Dilma Rousseff enfrenta um momento inédito de fragilidade. Além de ter problemas na economia, como o crescimento baixo, a inflação persistente e o desmantelamento do setor elétrico, ela perdeu apoio popular e força para barrar, no Congresso, iniciativas capazes de desgastá-la.

A aprovação ao governo caiu a um nível que, segundo os especialistas, ameaça a reeleição. Partidos aliados suspenderam as negociações para apoiá-la na corrida eleitoral. Já os oposicionistas conseguiram na Justiça o direito de instalar uma CPI para investigar exclusivamente a Petrobras.

Acuada, Dilma precisa mais do que nunca da ajuda do PT, mas essa ajuda lhe é negada. Aproveitando-se da conjuntura desfavorável à mandatária, poderosas alas petistas pregam a candidatura de Lula ao Planalto e conspiram contra a presidente.
O objetivo é claro: retomar poderes e orçamentos que foram retirados delas pela própria Dilma.

A seis meses da eleição, o PT está rachado entre lulistas e dilmistas — e, para os companheiros mais pragmáticos, essa divisão, e não os rivais Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB), representa a maior ameaça ao projeto de poder do partido.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOGEsta é apenas a primeira parte da reportagem de Daniel Pereira e Adriano Ceolin na Veja, mas já diz praticamente tudo, nem é preciso publicar o restante. Para muita gente, esse assunto é novidade.

Mas para nós, aqui do blog da Tribuna da Internet, trata-se da repetição do que vem ocorrendo há mais de 2 anos nos bastidores do PT e do governo, o que vínhamos publicando com absoluta exclusividade.

O grande erro da Veja é dizer que o PT está rachado. Na verdade, o apoio maciço é pela volta de Lula. Dilma está cada vez mais isolada. E faltam menos de 60 dias para que a convenção do PT escolha quem será o candidato: ela ou Lula.

Os dois se odeiam. Quem Lula ama chama-se Rosemary. E ele não perdoa Dilma por ter mandado “vazar” matérias contra Rosemary visando a enfraquecê-lo e deixá-lo de fora da disputa presidencial.

Quando a então ministra Erenice Guerra foi apanhada em flagrante delito, Lula era presidente e não fez a menor carga contra ela, em respeito à enorme amizade existente entre ela e Dilma, que inclusive fez questão de convidar Erenice para a posse…

No caso de Rosemary, porém, Dilma foi inflexível e as matérias contra Rosemary foram vazadas com exclusividade para o repórter Vinicius Sassane, de O Globo.

A intenção era fazer a TV Globo entrar no assunto, mas a emissora não se interessou... (C.N.)

27 de abril de 2014

Deu na Veja

QUANDO O HUMOR DESENHA A REALIDADE