domingo, 4 de maio de 2014

Por que Jair Bolsonaro deve ser defendido?Por que ele DEVE ser presidente do Brasil?




O exército de um homem só. Ou: Por que Jair Bolsonaro deve ser defendido

 

Terceira Lei de Newton: a toda ação sempre se opõe uma reação. Em meu mundo ideal, haveria debates civilizados entre a social-democracia, os liberais e os conservadores. Comunistas, socialistas, nacional-socialistas e fascistas seriam simplesmente ignorados. E militares com viés autoritário também. Em meu mundo ideal, todo o PT seria visto como um bando de radicais golpistas, dispostos a quaisquer meios para seus fins. O PSOL seria visto como o PT de ontem, nada mais. E do lado direito, o deputado Jair Bolsonaro seria apenas uma voz estridente sem muito eco, pois desnecessária.




Jair Bolsonaro e André Vargas - corruPTos da laia do André Vargas e da quase totalidade dos petistas não sobreviveriam em um governo BOLSONARO
BOLSONARO para PRESIDENTE do BRASIL

Mas não vivemos no mundo ideal. Vivemos num mundo em que os petistas não só estão no poder, como seus velhos trotskistas insistem em seus planos golpistas de reescrever a história, controlar a imprensa e conquistar poderes absolutos. É justamente esse avanço de uma esquerda radical que produz a reação de uma direita mais reacionária. A existência política de Jean Wyllys produz um Marco Feliciano.  


[detalhe a ser lembrado para ser conferido: a existência política de Jean Wyllys acaba no dia 5 de outubro de 2014, quando ele será fragorosamente derrotado na tentativa de se reeleger deputado federal, já o deputado Marco Feliciano será reeleito com grande margem de votos e continuará existindo física e politicamente.]  
A existência política de um Franklin Martins ou um José Dirceu produz Jair Bolsonaro. 


 [Franklin Martins e José Dirceu estão em um inexorável processo de extinção. Já o deputado Jair Bolsonaro talvez não consiga, por conveniências políticas, ser candidato a presidente da República, mas, com certeza será reeleito como deputado federal e alçará vôs mais alto em 2018, ou mesmo antes.]



Enquanto aqueles existirem politicamente, e pior!, estiverem no poder, a reação de um Bolsonaro será mais que inevitável ou desejável; será necessária. Trata-se de um exército de um homem só, combatendo isolado no Congresso os socialistas e comunistas que ainda sonham com a revolução totalitária, com o regime cubano.  
Quem mais teve coragem de apontar o dedo para José Dirceu, quando este estava em alta ainda, e gritar: “terrorista”?



Digo tudo isso para protestar veementemente contra a censura que o deputado Jair Bolsonaro sofreu na Câmara essa semana, tendo sido impedido de realizar seu discurso. É essa a “democracia” que essa gente defende? Sabemos, no fundo, que os socialistas jamais defenderam a democracia, e é essa verdade que querem ocultar de todos. Em artigo publicado hoje na Folha, Bolsonaro afirma exatamente isso, e mostra parte do que seria dito em seu discurso proibido. Seguem alguns trechos, pois, por mais que o leitor considere o deputado uma figura caricata e reacionária, não é possível negar que faz perguntas e acusações pertinentes:


Que pavor um só homem causa à esquerda brasileira a ponto de lhe cassar a palavra da tribuna da Câmara dos Deputados a não ser o temor à verdade?



O discurso que acabou proibido na terça-feira abordaria fatos como o ocorrido em março de 1963, na sede do Sindicato dos Operários Navais, em Niterói (RJ), por ocasião do Congresso Continental de Solidariedade a Cuba, patrocinado pelo Partido Comunista Brasileiro, onde Luís Carlos Prestes proferiu: “Gostaria que o Brasil fosse a primeira nação sul-americana a seguir o exemplo da pátria de Fidel Castro”.

[...]


A alegação de quase 400 mortos e desaparecidos –em sua maioria, sequestradores, terroristas, assaltantes de banco, ladrões de armas– seria um preço muito pequeno para que, hoje, nosso povo não vivesse nas condições dos cubanos. Não tivesse Fidel Castro treinado e financiado a luta armada no Brasil, certamente, no início dos anos 70, o poder teria sido passado aos civis.

[...]


Que moral tem um governo para falar em tortura quando esconde qualquer investigação sobre o sequestro, tortura e execução do prefeito Celso Daniel, justiçado pelos próprios companheiros; quando cria uma Comissão da Verdade cujos integrantes são indicados por alguém como a presidente, que, à frente de grupos terroristas como VPR, Colina e VAR-Palmares, sujou suas mãos de sangue de inocentes como o tenente Alberto Mendes Júnior, executado a pauladas nas matas do vale do Ribeira, e o recruta do Exército Mário Kozel Filho, morto por carro bomba no QG do então Segundo Exército. A esquerda continua posando de vítima na busca de compaixão, votos e poder.

[...]


Como Lênin disse que “compraria da burguesia a corda para enforcá-la”, afirmo que o PT vem comprando no Congresso os votos para fechá-lo e em grande parte da mídia matérias para silenciá-la.



Chegará o momento em que um novo 31 de março ou uma nova Operação Condor não serão suficientes para impedir o Brasil e a América Latina de serem lançados nos braços do comunismo. Que o diga o Foro de São Paulo congregado pelo PT, pelas Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) e pelo que há de pior na América.




O PT fechará o Congresso 


Como não ter algum respeito ou simpatia por quem escreve tais coisas na imprensa? 


 Em condições normais de temperatura e pressão, eu mesmo seria um crítico de Jair Bolsonaro, cujo radicalismo não aprovo. Mas na situação atual brasileira, com os vermelhos tomando conta de tudo e levando o Brasil cada vez mais para perto do modelo venezuelano, prefiro aplaudir aquele que, sozinho, tem tido a coragem de mostrar certas verdades inconvenientes sobre esses golpistas travestidos de democratas.


Fonte: Rodrigo Constantino

 


BOLSONARO PRESIDENTE = SALVAÇÃO DO BRASIL

 

Sonho complicado do Bolsonaro



Setores conservadores, principalmente ligados aos militares na reserva, podem até sonhar com a candidatura presidencial de Jair Bolsonaro. Mas o partido dele, o PP, controlado por Francisco Dornelles, que é membro da tradicional família mineira Neves, dificilmente deixará de apoiar a candidatura do tucano Aécio.



Assim, a bem intencionada candidatura Bolsonaro já nasce morta, sem a menor chance política, apesar do grande apoio a ele manifestado nas redes sociais.




Bolsonaro na disputa?



Dificilmente o Partido Progressista, que integra a base governista de Dilma Rousseff, vai permitir que Jair Bolsonaro saia candidato à Presidência da República. 


O deputado federal, que eletriza os setores conservadores e deixa PT da vida a esquerda, deverá se contentar com sua reeleição à Câmara dos Deputados.



Bem que Bolsonaro na disputa ajudaria a tirar o comodismo de todas as candidaturas de esquerda – como as de Dilma, Aécio Neves, Eduardo Campos e Randolfe Rodrigues e outros menos votados... 

[o que vai contar mais: o PP, feudo de Francisco Dornelles apoia Dilma e despreza Aécio? ou apoia Aécio e despreza Dilma? ou apoia Bolsonaro?]



Bolsonaro quer ser candidato a presidente do Brasil; saiba se ele tem chance

Polêmico deputado não é o único a pleitear candidatura improvável nas eleições de outubro

Alguma coisa sobre Bolsonaro que mostram ser o deputado federal o mais capacitado para restabelecer a ORDEM e PROGRESSO no Brasil.

Nossa Pátria vive atualmente sob o lema: DESORDEM e ATRASO


Bolsonaro! o melhor discurso sobre as famigeradas cotas

Sempre envolvido em polêmicas no Congresso Nacional, o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) quer ser candidato à Presidência da República. Na última quinta-feira (24), ele entregou ao seu partido uma carta solicitando que seu nome seja avaliado, na Convenção Nacional do PP, como possível candidato à Presidência pela legenda. 





Famoso por se posicionar contra os movimentos sociais e os direitos das minorias, como o casamento homoafetivo e as cotas raciais, Bolsonaro tentou presidir a CDH (Comissão de Direitos Humanos) da Câmara neste ano, mas foi impedido por uma manobra da base aliada. Quando anunciou sua candidatura para presidir a CDH, o deputado enfrentou forte resistência de organizações da sociedade civil; 



 

 
 

Para cada gol na Copa, mil hectares de Caatinga protegidos



Essa é a proposta de pesquisadores, que desafiam o governo brasileiro e a Fifa a proteger mil hectares de Caatinga para cada gol marcado na competição

Marina Maciel, do
Imagem da ONG A Caatinga de um tatu-bola ('Tolypeutes tricinctus')
Tatu-bola: alerta dos pesquisadores é claro - tanto o tatu-bola quanto a Caatinga do nordeste do Brasil estão ameaçados e precisam de proteção


São Paulo - A escolha do tatu-bola (Tolypeutes tricinctus) como mascote oficial da Copa do Mundo de 2014 pode ser uma grande oportunidade para criar uma agenda efetiva de conservação.

Essa é a proposta de pesquisadores, que desafiam o governo brasileiro e a Fifa a proteger mil hectares de Caatinga para cada gol marcado na competição.

Em artigo publicado na revista científica Biotropica, cientistas das Universidades Federais de Pernambuco (UFPE), do Vale do São Francisco (Univasf), da Paraíba (UFPB), do ICMBio e da Universidad Autônoma do México debatem o que os organizadores da Copa devem fazer para que o mascote oficial seja beneficiado pelo legado ambiental do evento.

O alerta dos pesquisadores é claro: tanto o tatu-bola, espécie tipicamente brasileira, quanto a Caatinga do nordeste do Brasil, seu habitat principal, estão ameaçados e precisam de proteção.

Para isso, foram sugeridas três ações conservacionistas:

- expandir o sistema de parques e reservas na Caatinga;
- honrar os investimentos prometidos para os "Parques da Copa", e
- acelerar a publicação do plano de ação para a conservação do tatu-bola.


"Proteger o que resta da Caatinga é urgente. Queremos que a escolha do tatu-bola não seja apenas simbólica, mas que efetivamente contribua para a conservação desta espécie tão carismática e de seu ambiente", disse José Alves Siqueira, professor da Univasf.

EXAME

ENQUANTO GOVERNO DO PT FINANCIA PORTO DE MARIEL EM CUBA, NO BRASIL OBRA DE R$ 190 MILHÕES NÃO RESOLVE PROBLEMAS DO CANAL DO PORTO DE SANTOS.


Uma obra de quase R$ 190 milhões para aumentar a profundidade dos canais de acesso ao porto de Santos não alcançou seu objetivo e tem obrigado navios a sair sem carregar toda sua carga.
 
 
O projeto, iniciado em 2009, era ampliar para 15 metros o chamado calado (distância entre o solo submarino e a superfície do mar) dos acessos aos terminais portuários. Com isso, navios maiores poderiam usar o porto e os navios atuais poderiam sair com mais carga.
 
 
Até então, a profundidade média do porto era de 11,2 metros e era possível utilizar até 12,2 metros nos momentos de pico da maré alta.
 
 
Ao longo de quatro anos, um consórcio de empresas chamado Draga Brasil trabalhou no local e recebeu quase R$ 188 milhões. Ao fim do trabalho, em 2012, o calado estava apenas em 12,4 metros nos pontos mais profundos.
Nos momentos de maré alta, o que ocorre duas horas por dia, os navios podem usar mais um metro de calado.
 
 
Mas há outros problemas na dragagem.
 
 
Ricardo Falcão, presidente do Conselho Nacional de Praticagem, órgão que reúne os profissionais que conduzem os navios até o porto, aponta que, por uma falha de projeto, o canal ficou mais estreito, o que dificulta ainda mais a manobra dos navios.
 
"Tiraram cem metros de largura em alguns trechos", afirma Falcão.
Os navios mais prejudicados são os de contêineres.
 
Nesse tipo de navio, cada centímetro a menos de calado significa em média menos 6 a 8 contêineres transportados. Em um metro, são na média 700 contêineres.
 
PERDA DE R$ 35 BILHÕES
 
Diretor-executivo do Centronave (Centro Nacional de Navegação), Cláudio Loureiro de Souza afirmou que as empresas haviam reprogramado seus navios para o país, escalando embarcações maiores, com a expectativa de que o calado de 15 metros fosse alcançado.
 
Mas, por causa das restrições, Souza diz que o porto deixa de transportar por ano 500 mil contêineres de 20 pés.
 
É quase 30% do que Santos -o maior porto brasileiro, com 25% do comércio exterior do país- transportou no ano passado.
 
"É uma tragédia para o país", disse Souza, lembrando que a restrição eleva custos para as empresas importadoras e exportadoras. Leia MAIS
 
 

Racionamento em São Paulo - começa dia 15 o consumo do 'volume morto'


A operação para sugar água ainda 'intocável'

Operários trabalham a toque de caixa para a captação de reserva começar dia 15
É preciso sair da rodovia e dirigir por 2,3 quilômetros em uma estradinha de terra batida, no limite entre as cidades de Piracaia e Joanópolis, a cerca de 100 quilômetros da capital paulista, para encontrar os litros de água que restam nas represas Jaguari-Jacareí. É no local, que virou um enorme vale por causa da pior estiagem dos últimos 84 anos, que cerca de 25 operários trabalham a toque de caixa para finalizar as obras de captação de uma reserva profunda até agora intocável, o chamado “volume morto” do Sistema Cantareira. 

Inédita e polêmica, a retirada da água represada abaixo do nível mínimo de captação começa no próximo dia 15 de maio nos reservatórios que representam 80% da capacidade total do manancial, mas que estão com menos de 3% do volume armazenado. A escassez hídrica impressiona quem passa pelos 13 quilômetros da Rodovia José Augusto Freire (SP-36) entre as duas cidades do interior. Onde antes era possível encontrar jovens saltando da ponte sobre a água, agora moradores estacionam no acostamento para fotografar a mata que restou no solo.

A trilha até a água leva inevitavelmente à obra do “volume morto” que acontece no túnel 7 da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). É lá que a empresa está instalando o conjunto de bombas flutuantes que vai sugar até 2 mil litros de água do fundo dos reservatórios e transpor por meio de tubulações especiais até a entrada do último túnel de captação. Dali, a água passa pelas represas Cachoeira, em Atibaia, Atibainha, em Nazaré Paulista, e Paiva Castro, em Mairiporã, até chegar à estação de tratamento Guaraú, na zona norte da capital paulista. 

O mesmo procedimento está sendo feito no reservatório Atibainha, que tem 12% da capacidade do Jaguari-Jacareí, mas ainda está com cerca de 50% do volume armazenado e deve secar em “meados de julho”, segundo o comitê anticrise que monitora o Cantareira. As duas obras devem custar cerca de R$ 80 milhões. Ao todo, a Sabesp pretende captar cerca de 190 bilhões de litros da reserva profunda, praticamente metade dos 400 bilhões do volume captável. Pelos cálculos apresentados pela companhia, a quantidade é suficiente para abastecer a Região Metropolitana de São Paulo até o fim de novembro, quando se espera a volta da temporada de chuvas.

No mês passado, o Ministério Público Estadual (MPE) abriu um inquérito civil para apurar possíveis danos à saúde que podem ser causados pelo consumo da água do “volume morto”. A investigação teve como ponto de partida um relatório elaborado por especialistas em biologia e toxicidade em corpos d’água que afirmam que, quanto mais baixo o nível dos reservatórios, maior é a concentração de poluentes. “Quando se cogita fazer o uso do ‘volume morto’, por causa das condições emergenciais de necessidades hídricas, antes que esteja disponível para o abastecimento público, deve passar por análise criteriosa e tratamento adequado para atendimento dos padrões normatizados de qualidade de água”, afirmam no documento Dejanira de Franceschi de Angelis e Maria Aparecida Marin Morales, da Universidade Estadual Paulista (Unesp), e Silvia Regina Gobbo, da Universidade Metodista de Piracicaba (Unimep).

Segundo a Sabesp, a água do “volume morto” não apresenta riscos à saúde e “será tratada dentro dos rígidos padrões de qualidade” seguidos pela companhia. Especialistas em recursos hídricos, como o professor Rubem Porto, da USP, e técnicos da Agência Nacional de Águas (ANA) e do Departamento de Água e Energia Elétrica (DAEE) confirmam as boas condições de uso da água da reserva profunda.

Impacto. Outra preocupação levantada com o uso inédito do “volume morto” é o impacto da retirada da água na fauna do Cantareira. A suspeita levantada por ambientalistas também é investigada pelo Grupo de Atuação Especial do Meio Ambiente (Gaema) de Piracicaba, que já sofreu com a mortandade de cinco toneladas de peixe por causa do baixo nível do rio que leva o nome da cidade e pertence à bacia hidrográfica onde fica o Cantareira.  

Para a secretária-geral da ONG WWF-Brasil, Maria Cecília Wey de Brito, ainda há um ponto importante a ser esclarecido: “Quanto tempo o Sistema Cantareira vai levar para se recompor?”, indaga. “Corremos o risco de termos crises severas a cada semestre. Não dá para apostar que vai voltar a chover ou que outras obras podem resolver. A conta está no limite e é preciso utilizar outras ferramentas para recuperar os nossos mananciais.”

Segundo o presidente do Conselho Mundial da Água, Benedito Braga, o esgotamento do volume útil do Cantareira mostra à sociedade que a água é um bem finito e que precisa ser consumida com parcimônia. “Agora, na iminência de ficar sem água, espero que as pessoas comecem a entender a essencialidade dela e passem a usá-la com racionalidade. Não dá para ficar confiando que o tempo vai ajudar nem querer correr com os investimentos em infraestrutura hídrica agora.”

Somente nos últimos dois meses, o Sistema Cantareira perdeu 50 bilhões de litros, segundo cálculos feitos pelo comitê que monitora a crise do manancial, porque o consumo de água foi muito maior do que a produção. Embora a Sabesp tenha reduzido em 6 mil litros por segundo a retirada de água do Cantareira, com a política de bônus e com a reversão de água dos Sistemas Guarapiranga e Alto Tietê, o grupo técnico recomendou que a ANA e o DAEE determinem uma reserva estratégica a ser preservada ao fim de novembro, quando termina a captação prevista do “volume morto”. Segundo o secretário estadual de Saneamento e Recursos Hídricos, Mauro Arce, a quantidade de água disponível nos reservatórios garante o abastecimento de água na Grande São Paulo até março de 2015.

Fonte: O Estado de São Paulo  Blog Prontidão

Araguaia: ocorreu uma guerra e nas guerras, convencionais ou não, os combatentes matam e morrem - qual a razão dos militares optarem por morrer, deixando os porcos guerrilheiros vivos?







No Araguaia, forças adotaram a política de 'neutralização'



Depoimentos inéditos à Comissão da Verdade detalham ação contra guerrilha 

Pela primeira vez, oficiais da reserva do Exército que tiveram poder de comando no combate à Guerrilha do Araguaia falam sobre o movimento armado. Cinco depoimentos integrais concedidos à Comissão da Verdade obtidos pelo Estado confirmam que, após o fracasso das primeiras operações convencionais das Forças Armadas contra a guerrilha na selva amazônica, o Planalto decidiu, em 1973, executar uma política de "eliminação" e "neutralização" dos adversários políticos.  [se a 'eliminação' tivesse alcançado o mensaleiro condenado Genoíno, o MENSALÃO-PT teria um a menos no assalto aos cofres públicos.]

Um dos consultados pela cúpula militar do governo Emílio Garrastazu Médici para viabilizar a política da matança foi o então tenente-coronel Idyno Sardenberg Filho, 82 anos, hoje coronel da reserva, que chefiou a 2.ª Seção do Estado-Maior, responsável pelo pessoal da Brigada Paraquedista, do Rio de Janeiro. "Quando vieram para mim e perguntaram o que eu sugeria, eu disse: 'Sugiro uma guerra de guerrilhas para não fazer comoção no País e por ser mais adequada'", relatou. 


[Percebam: aos militares agindo de forma convencional, seguindo inclusive os principios da Convenção de Genebra, seria extremamente dificil, quase impossível, vencer os porcos guerrilheiros, que honrando o nome desenvolviam ações de guerrilha, incluindo emboscadas, ciladas, etc;
 
a única solução para vencer uma guerra de guerrilhas é fazendo uma guerra de guerrilhas. Os militares tinham que eliminar os guerrilheiros.
Não há o que discutir - combater guerrilheiros só com as táticas de guerra de guerrilhas.]

Braço direito do general Hugo Abreu, combatente na Segunda Guerra enviado ao Araguaia para dar "brilho" à ação do Exército, Sardenberg Filho destacou em seu depoimento à comissão que o comando dos combates na fase "decisiva" - outubro de 1973 ao fim de 1974 - ficou em Marabá, numa unidade improvisada pelo Centro de Informações do Exército (CIE), atual CIEx, ligado ao ministro Orlando Geisel. O órgão chefiado pelo general Milton Tavares era responsável direto pela custódia dos prisioneiros da guerrilha, que, a partir de 1973, acabaram fuzilados. "Nossa missão era combater a guerrilha. Se prendesse, era para entregar ao CIE. Então, entregávamos (os guerrilheiros) lá."

A importância dos testemunhos está associada à posição hierárquica que os oficiais ocuparam. Até então, os depoimentos sobre a guerrilha dos agentes da reserva mais graduados tinham sido de um ex-major, Lício Augusto Maciel, e de um ex-capitão, Sebastião Curió Rodrigues de Moura - os testemunhos de Lício e Curió têm importância por serem impressões de quem estava no trabalho de campo e combate, na linha de frente, e tinham trânsito na cúpula. 

Sardenberg Filho afirma que recebeu do general Milton Tavares o dinheiro para o trabalho de inteligência, que deu base para a fase final e de eliminação da guerrilha. "Quando chegaram à conclusão de que estava onerando e o resultado era pífio, aí me chamaram. General Hugo Abreu disse: 'Olha. Estão te chamando ao ministério. O general Milton está querendo adotar a sua opção (enviar homens à paisana)'. Aí ele (Milton) me deu a missão", relata Sardenberg Filho. "Ele me deu um bolo de dinheiro. Eu levei um susto muito grande, aí levei para o meu comandante, Hugo Abreu. Um tesoureiro contabilizou, deu o recibo para o general. Era a verba secreta, todo serviço secreto tem verba secreta."

Um Exército surpreendido pela guerra de guerrilhas. Além de mágoas. É essa a tônica de trechos dos depoimentos prestados pelos oficiais da reserva à Comissão da Verdade. É uma análise sobre uma força que nasceu justamente em ambiente de guerrilhas, nos primeiros tempos da colonização, mas que por décadas atuou de acordo com os preceitos tradicionais de combate. 

'Arquivo da ditadura'. O general da reserva Nilton Cerqueira, de 83 anos, que chefiou o combate no Araguaia no fim de 1973 e começo de 1974, foi outro a prestar depoimento à comissão. Os testemunhos reforçam a pressão para que o Exército libere o acesso ao arquivo do CIEx, popularmente chamado de arquivo oficial da ditadura.  


[o general Cerqueira teve a honra de cumprir importantes missões do Exército Brasileiro. Além de participação ativa no combate aos comunistas, traidores da Pátria = guerrilheiros do Araguaia, também comandou o abate do porco terrorista Carlos Lamarca  - foi abatido como a hiena que era,  no interior da Bahia, por homens sob o comando do a época major Cerqueira; 
O coronel Cerqueira comandou a Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro e em 95, já general, foi secretário de Segurança Público do mesmo estado.]
 
Pesquisadores avaliam que o acervo pode esclarecer em definitivo as circunstâncias das execuções sumárias de 41 guerrilheiros presos ou que se renderam, reveladas pelo Estado há cinco anos, na abertura do arquivo pessoal de Curió. "O cara preparado para a luta tem a convicção que está com a razão, ele está disposto a morrer. E quem enfrenta o combate está com disposição de morrer ou matar. O que é que você acha? Morre ou mata?", questiona Cerqueira. "Aquilo ali era uma mata, era selva pura, uma pocilga."

Um dos ex-agentes avalia que a eliminação da guerrilha impediu que forças militares norte-americanas fossem enviadas para o Brasil. "É fundamental que se tenha conhecimento e que pouca gente sabe é que o fato de as Forças Armadas terem vencido a subversão impediu que forças especiais de guerras não convencionais dos Estados Unidos viessem ao País", disse o general da reserva Álvaro Augusto Pinheiro, 69 anos. Ele se referia à atuação dos boinas verdes, que chegaram a combater tupamaros no Uruguai, montoneros na Argentina, integrantes do Sendero Luminoso, no Peru, e o grupo de Che Guevara na Bolívia.

Álvaro não tinha na época poder de comando, mas pertencia a uma linhagem tradicional do Exército. A notícia de que foi ferido no Araguaia, possivelmente no dia da morte do guerrilheiro Bérgson Gurjão Farias, em 1972, causou comoção na caserna. O jovem oficial era filho do general Enio Pinheiro, figura influente no Exército e nome de peso no processo de expansão da logística e dos transportes no País. 


Em seu depoimento à comissão, Álvaro observou que, naquele período de guerra fria, "forças irregulares" de esquerda em países periféricos seguiam especialmente as linhas ortodoxa-russa, maoísta-chinesa e foquista-cubana
Ele observa que essas forças foram bem-sucedidas na África e na Ásia por lutar pela independência política. "Aqui na América Latina eles queriam derrubar regimes já estabelecidos e independentes politicamente", ressalta. A exceção no continente, observa, foi a revolução de Fidel Castro, "que guardou até o último minuto" que se aliaria ao governo de Moscou. 

O coronel da reserva Gilberto Zenkner, na época o major que coordenou de Brasília a Operação de Inteligência Sucuri, ação de agentes infiltrados para recolher informações para dar base à fase final, deu o tom do desconforto dos oficiais da reserva em comparecer "lamentavelmente" ao banco de interrogatório da comissão. Zenkner, hoje com 79 anos, ainda associa o movimento armado no Araguaia à ação de tomada de poder de Fidel Castro, nos anos 1950. "Eu tenho a impressão de que estavam fazendo a Serra Maestra, que nem em Cuba, uma ação comunista para o País."
 
'Saí de lá com a situação resolvida', diz general


General avalia que o extermínio da comissão militar da guerrilha determinou o fim do movimento armado


Mais destacado combatente no Araguaia ainda vivo, o general da reserva Nilton Cerqueira, 83 anos, que após a ditadura comandou a Secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro, relata que o Exército demorou para identificar o corpo do ex-deputado federal Maurício Grabois, o comandante da guerrilha morto numa operação na manhã chuvosa do Natal de 1973. Cerqueira lembra que só depois de sair da região com sua tropa é que se concluiu que o guerrilheiro estava entre os quatro mortos. "Nós não tínhamos como identificá-lo."

A operação foi desencadeada por paraquedistas sob as ordens de Cerqueira, que escolheu os homens para o ataque. Uma biografia do PC do B sobre o chefe da guerrilha registra erroneamente que Grabois foi morto pelo então capitão Sebastião Curió - o mesmo livro, na sua primeira versão, destaca que o guerrilheiro paulista era baiano. Numa exposição recente na Câmara dos Deputados sobre a história do partido, o PC do B expôs nove fotos do ex-presidente Lula e dez do ex-dirigente João Amazonas. Não foram expostas imagens de Grabois ou dos demais mortos no Natal de 1973 - Gilberto Olímpio Maria, Guilherme Gomes Lund e Paulo Mendes Rodrigues.
 


O ex-capitão Curió - Dida Sampaio/Estadão

Cerqueira relata que foi enviado ao Araguaia para "resolver a situação". Ele avalia que o extermínio da comissão militar da guerrilha determinou o fim do movimento armado. "Não (fui enviado) para uma varredura. Ficamos lá muito tempo até praticamente resolver o problema. Saí de lá com a situação praticamente resolvida", disse. "As pessoas que estavam conduzindo aquele morticínio do lado dos guerrilheiros eram muito frágeis. A comissão deles foi batida no Natal e a partir daí perdeu-se totalmente o aspecto que eles queriam dar de conquista do terreno do sertão brasileiro."

O militar relatou que o regime teve de montar uma rede de informações específica para garantir o trabalho das tropas especiais na selva amazônica. Ele observa, porém, que parte das missões foi executada sem apoio ou dados da inteligência e da informação. "A parte da inteligência, informação, não existe neste tipo de área. Se o cara da tropa, da guerrilha, está mudando a toda hora, a informação que foi hoje já não é amanhã. E se você for atrás você vai pegar gente inocente. Então você tem que ter a informação imediata e responder pelo que vai fazer." 

Fonte: Estadao.com    BLOG Prontidão

Violência no Rio tira o sono dos ingleses as vésperas da Copa - Já Portugal e Nigéria estão perdendo sono preocupados com a epidemia de dengue em Campinas 17.000 casos



Violência no Rio tira o sono dos ingleses as vésperas da Copa - Já Portugal e Nigéria estão perdendo sono preocupados com a epidemia de dengue em Campinas

A 39 dias da Copa, violência e trânsito preocupam os ingleses e surto de dengue em Campinas preocupa os portugueses e nigerianos


Chefe de segurança da Federação revela preocupação com a segurança no Rio -
‘Recebo ligações dos meus chefes perguntando: Tony, você tem certeza que é seguro’, diz Tony Conniford



Policiais na Rocinha, no Rio. A violência no Rio está tirando o sono dos ingleses, cujo hotel em que ficarão hospedados fica perto da favela Gabriel de Paiva / O Globo 

 


A 39 dias do pontapé inicial da Copa do Mundo, os problemas de violência e o trânsito ruim do Rio de Janeiro tiram o sono da seleção inglesa

De acordo com reportagem publicada neste domingo no jornal inglês “Daily Mail”, o chefe de segurança da Federação Inglesa de Futebol, Tony Conniford e dirigentes da própria federação estão preocupados com as notícias de manifestações, crimes, violência e favelas tomadas por facções criminosas em confronto com policiais. 

O que preocupa ainda mais os ingleses é que a seleção ficará hospedada em um hotel em São Conrado próximo a favela da Rocinha, uma das maiores do Rio de Janeiro.

Conniford é um veterano da polícia inglesa, onde trabalhou por 30 anos. Ele reconhece que o problema tem preocupado a equipe dos astros Steven Gerrard e Wayne Rooney. - Os problemas estão em todos os jornais. É ruim. Recebo ligações dos meus chefes na Federação perguntando: “Tony, você tem certeza que é seguro?” Eles me perguntam: “Será realmente seguro para o time?” Eles estão preocupados. Estas são preocupações reais - disse Conniford. - Precisamos de uma vigilância extra. Não podemos cometer erros. Segurança deve ser primordial.

O trânsito ruim do Rio de Janeiro também causa preocupação entre os ingleses, que vão treinar numa base militar na Urca. Conniford disse ter feito uma experiência e levou duas horas de São Conrado até a Urca. - O trânsito é terrível. Mesmo com escolta policial, será um pesadelo. As ruas são terríveis. O trânsito é a minha maior preocupação. É um pesadelo logístico. Temos que trabalhar em como vamos levar o time de um ponto para o outro sem ficarmos retidos. Vamos ficar presos no trânsito o tempo todo.

Conniford também revelou uma preocupação quanto a segurança na base militar. Segundo o “Daily Mail” ele teria dito às autoridades locais para estarem preparadas para tudo. - Seus homens precisam saber que eles podem pedir a alguém para ver suas insígnias. Eles precisam checar e rechecar qualquer um - disse Conniford, que promete também muito rigor na segurança no hotel. - Não podemos deixar ninguém entrar, porque uma vez que você ultrapassa a porta pode ir direto para o elevador e chegar aos quartos dos jogadores.

A reportagem lembra que a Inglaterra jogará na primeira fase em Manaus, São Paulo e Belo Horizonte, cidades “atormentadas por assaltos e assassinatos”. Os ingleses já haviam se envolvido com um problema diplomático com os amazonenses quando o técnico Roy Hodgson declarou, antes do sorteio das chaves, que não gostaria de jogar em Manaus por causa do clima do local. A declaração gerou uma resposta do prefeito de Manaus, Arthur Virgílio, que disse que gostaria que a Inglaterra não passasse pela cidade.

A Federação inglesa disse confiar no esquema de segurança que está sendo preparado para receber os ingleses. - A Federação inglesa está confiante no esquema de segurança do lugar. Tony é um agente muito experiente e está apenas fazendo o seu trabalho. Ele tem todo o nosso apoio - disse Adrian Bevington, diretor da federação.

Delegações estão preocupadas com casos de dengue

 
As 15 seleções que irão se hospedar no estado de São Paulo estão se preocupando com mais um problema: a dengue. Campinas, que receberá as seleções de Portugal e da Nigéria, está enfrentando a maior epidemia da doença em sua história, com mais de 17 mil casos.


Campinas já registrou mais de 17 mil casos
Segundo dados divulgados no início deste mês pela Secretaria Estadual da Saúde, São Paulo teve aumento de 82,3% nos casos de dengue no mês de março em relação ao mesmo mês de 2013.

As outras cidades do estado que receberão delegações durante a Copa do Mundo são Sorocaba (Argélia), Guarulhos (Irã), Águas de Lindoia (Costa do Marfim), Porto Feliz (Honduras), Ribeirão Preto (França), Cotia (Colômbia), Itu (Japão e Rússia), São Paulo (Estados Unidos), Mogi das Cruzes (Bélgica), Santos (Costa Rica e México) e Guarujá (Bósnia). 

Fonte: ANSA


BLOG PRONTIDÃO

O governo confere uma incompreensível prioridade ao petróleo — que polui, é caro e importamos –, em detrimento da energia limpa em que o Brasil é campeão mundial. Vejam este exemplo



(Foto: BiorrefinariaTec)
Na cana, há riqueza até no bagaço, grande produtor de energia limpa (Foto: BiorrefinariaTec)

O descaso de que se queixam do governo os integrantes da cadeia produtiva sucroenergética — da cana-de-açúcar à geração de eletricidade — vem sempre recheado de exemplos do que o país perde por estar deixando de apostar num nicho no qual, a partir do Proálcool, em 1975, acabou sendo o mais avançado do mundo.

A ilusão com a abundância de petróleo proveniente do pré-sal, que ainda está longe de chegar, os estímulos à fabricação de automóveis para garantir emprego na indústria e outras medidas que significaram uma incompreensível do governo Dilma opção pela gasolina — que é cara, polui, é em parte derivada de importados e ainda tem preço mantido artificialmente, com custos ao Tesouro — bateram forte num setor importantíssimo da economia do país

Vejam só um único exemplo que diz muito sobre o que o Brasil pode fazer com o setor sucroenergético. Na safra passada, na região de Ribeirão Preto (SP), onde está o grosso da produção nacional de cana, açúcar e etanol, seis usinas da cidade de Sertãozinho venderam energia elétrica produzida com vapor de água movido por queima de bagaço de cana, num total próximo a 1 milhão de megawatts, o suficiente para atender 2,1 milhões de habitantes por um ano — ou o equivalente a 521 mil residências.

Só essas seis usinas geraram o equivalente a 1% do consumo residencial de eletricidade no Brasil, por ano. E, além disso, evitaram que 430 mil toneladas de CO2 — o gás mais nefasto para o efeito estufa — fossem emitidas.

 Ricardo Setti VEJA

Vamos devagar com essa história de “homo”, que quando um sai do armário é tratado como “sapiens”


NEIL FERREIRA: eu não sou macaco não

De um eleitorado total de 135 milhões de pessoas, 80 milhões não votaram em Dilma -- e isso não é algo que se possa ignorar (Foto: Celso Junior / Reuters)
A presidenta abusou do populismo…

Por Neil Ferreira
neil-ferreiraAntes Poste Escriptum:
1º de Maio:
apenas um dia
(só um dia !)
depois do dia 30 de abril, em que todo mundo produtivo
(todo mundo !)
Foi forçado a pagar o dízimo ao Lula

(o dinheiro do imposto que o otariado nacional pagou foi pro Lula, sim senhor, e seu quadrilheiros; se não foi, foi pro Delúbio; se não foi, fica sendo).

Miss Piggy anunciou em cadeia nacional de rádio e TV, um minúsculo desconto na tabela do IR, em descarada campanha eleitoral contra a lei, fora do prazo legal; todos nós ouvimos o silêncio cúmplice do TSE e o parvo silêncio da oposicinha.

Veja que sapiência da homa sapienta (se temos “presidenta” , temos “homa sapienta”): a cuja marcou o desconto só para daqui um ano, na próxima declaração; se ela não for reeleita, a conta fica para quem for eleito.

E, ishperrta, deu aumento pra Bolsa Família, este pra vigorar agora e começar a pagar os votos a serem comprados no feirão do “país dos mais de 80%”.

Até o Financial Times, sério, responsável e respeitado (dizem que frequenta todas as mesas de todos os presidentes de todos os países deste mundo e do Paraguai) disse que a Miss Piggy abusou do populismo.

Eu não sou macaco não

Neil yes nós temos banana Ferreira

O macaco tá certo; faz questão de não ter mais nada a ver com seus alegados descendentes, se é que algum dia teve. Não adianta uma campanha de propaganda enganosa dizer que “Somos todos macacos”; não somos. Eu não sou macaco não.

Os amigos da minha geração, ou até alguns mais novos, talvez se lembrem de uma marchinha que fez enorme sucesso em um dos nossos carnavais do passado: “Yes nós temos banana, Banana pra dar e vendeeeer…”

A dita cuja banana foi beneficiada por uma marqueteragem que atingiu nível mundial e recolocou Darwin e sua Teoria da Evolução na mídia: “Somos todos macacos”. Eu não sou macaco não.


Vamos e venhamos, o jogador Dani Alves, que fez um gesto dramático e bem humorado contra o racismo, ao comer a banana que atiraram nele num jogo de futebol, detonou reações favoráveis nos clubes de futebol, imprensa e redes sociais politicamente corretas, em todas as línguas e sotaques, só não lembro da China nem da Coréia do Norte, reino daquele gordinho gozado mas perigoso, ambas repúblicas populares do povo chinês e coreano, respectivamente.


Até Neymar Jr, que não dá ponto sem nó na costura da sua imagem, apareceu no mesmo dia com uma foto dele e do seu filho com um cacho de bananas. Não perdoa nem seu filho nas marqueteragens.


Haveria de plantão, como dizem que há todos os dias, prontos pra registrar seus mergulhos e expressões de dor de fratura exposta, na beira de serem inscritas candidatas ao “Oscar”, produtores(as), fotógrafos(as), iluminadores(as), figurinistas, maquiadores(as) e cacho de bananas disponível em Barcelona, onde é mergulhador titular da equipe olímpica de mergulhos ornamentais do Barcelona FC.


Pode me xingar de zelite (sou), direitista (não sei se isso ainda existe) e conservador (sou), caindo aos pedaços de tanto preconceito e merecendo apanhar até na cova do dente, como se diz na pequena e simpática cidade em que nasci.


Meu avô Alexandre e seu irmão, Tio Gué (de Miguel), deram seus nomes à Praça da Igreja, a principal da cidade. Isso não é vantagem porque doaram para a cidade e para a Igreja o terreno bem no centro e o largo foi construído em volta Igreja, ficou uma beleza.


Chamo em meu socorro outra musiquinha pra explicar o que preciso dizer e as palavras me faltam: “Pode me bater, Pode me prender” — aqui dou uma contribuiçãozinha pra melhorar a musiquinha — “ Pode me bater, Pode me prender, Mas macaco eu não sou não”.


Não somos todos macacos, não (Foto: Reprodução Instagram)
Não somos todos macacos, não 


De tanto repetir, você vai acabar acreditando que eu não sou macaco não. Disse Goebbels, guru do Duda Mendonça: “– Repita a mentira mil vezes e ela vira verdade”.


Mendonça repetiu zilhões de vezes a mentira “Lulinha paz e amor”, o maior estelionato político de todos os tempos,que virou verdade.


O “país dos mais de 80%” acreditou e votou. Você não queria Democracia? Pois Democracia é isso aí; foi com o voto que o puseram e aos Postes lá; será com o voto que os tiraremos de lá.


Meus ancestrais de milhões de anos atrás podem ter sido macacos, sou evolucionista e acredito no Darwin, mas hoje não sou mais, já fui promovido a um espécime piorado e destruidor do que há de mais rico e belo na natureza, o homo sapiens. A Amazônia está ficando careca, vítima da nossa sapiência.


Apelidado de “câncer da Terra” por alguma inteligência superior, quem sabe um alien, que Darwin não era, mas dele recebeu o dom do saber e de ser um sábio da humanidade, que a Ciência e a História transformaram em imortal.


Vamos devagar com essa história de “homo”, que quando um sai do armário é tratado como “sapiens” e herói da raça pela mídia e pelos “entendidos” de grande parte da sociedade bem pensante e politicamente correta, que se juntam em multidões na Parada Gay de São Pulo, sejam eles praticantes, e/ou simpatizantes, e/ou “entendidos”.


Depois de tanto tempo, os macacos nada têm a ver com nosotros; e nem querem.


Tanto quanto sei, são incapazes de produzir um macaco-Hitler e o holocausto;

um macaco-Stálin e os milhões de mortos da grande fome da estatização das propriedades e da produção agrícolas;

o macaco-Truman e as bombas atômicas despejadas sobre Hiroshima e Nagasaki;

o macaco-Pol Pot, que destruiu o Camboja também com milhões de mortos;

o macaco-Mao Tsé-tung, que já foi o farol da humanidade para os então jovens enxutos e cabeludos, hoje barrigudos e carecas esquerdopatas, que desfilavam gritando Maô Maô Maô, imitando o “sutaque” da turminha da Sorbona — é nóis us mano; nóis fala “Sorbone” mas é “Sorbona”, tá lá no Aurélio, pode conferir, sou mais o Aurélio do que uns e outros.

E nem um macaco-Tião Viana, que despachou 500 haitianos sem nada pra sobreviverem até mesmo com indignidade, serem despejados em São Paulo, como se fossem seu lixo humano.


Quando o macaco-Alckmin, esse sim um macaco de responsa que orgulharia seus ancestrais macacais, quis conversar sobre o assunto, certamente com o livrinho do macaco- Lenin dentro da algibeira, “Que fazer” — pra mim o macaco-Lenin não respondia e sim perguntava — o macaco Tião veio com as quatro patas em riste (macaco tem patas ou mãos ?, acho que tem mãos), ofendendo e xingando toda a macacada pólista de zelite preconceituosa, o absurdo dos absurdos: Sumpólo é a maior cidade nordestina do universo e todos os brasileiros nordestinos que aqui vivem e trabalham, nunca sofreram preconceito.

Preconceituosa é a macaca- M(S)inistra dus Dereitos dus Mano, qui num levantô nem uma patinha em defesa da pobre macacada-haitiana.


Meu avô era árabe e nem por isso ainda sou quibe cru; chamava-se Scandara Haddad, lindo e forte nome sírio, nada a ver com Haddad, o mais recente poste do Lula, que o elegeu brefeito de Sum Baulo pelo “país dos mais de 80%”, que elegeu a Primeira Poste de todos, Miss Piggy, e que agora quer eleger governador de São Paulo mais um poste, Padilha. Todo cuidado é pouco.



Padilha só é flor que se cheire pra cumpanherada; foi aprovado Summa Cum Laude no vestiba da corrupa , cotista que é na Universidade Doleira do PhD Youssef.


Ministro Alexandre Padilha, com um golpe novinho para desvendar (Foto: Givaldo Barbosa / Ag. O Globo)
O “poste” Padilha: cotista na Universidade Doleira (Foto: Givaldo Barbosa / Ag. O Globo)


É dos que têm tudo pra ser aprovado logo na primeira chamada. É um daqueles postes que Lula quer enfiar na goela do Estado de São Paulo, pra ser mais um dos que ele falou com toda cara de pau: “De poste em poste vou iluminar o Brasil”; é bebé, mamá na gata ocê num qué né” (ouvido passagem na minha cidadezinha do interior e que se ajusta perfeitamente ao que quero expressar).


O poste Padilha não vai ser fincado em São Paulo se depender de mim e dos meus amigos, ativistas voluntários na internet; não são militantes pagos, da blogosfera chapa-branca suja e malcheirosa, sustentada pelo governo, descaradamente, com uma massa inaudita de anúncios do governo e das estatais.

Miss Piggy bateu recordes de dinheiro jogado fora, anunciando obras que não existem. Não sujo as mãos com petróleo das verdades veiculadas nesses anúncios impressos e comerciais de tv


Os federais já apontaram as ligações do Padilha com Youssef, em número suficiente e comprovado pela “Operação Lava-Jato”, pra tacar-lhe uma bela acusação pela pelo PGR, Procurador Geral da República, que também me parece ser cego, surdo e mudo.

Os macacos-macacos se recusariam a aceitar que o DNA da sua raça estivesse contaminado por semelhante indivíduo, como o macaco-Padilha.

Quanto mais passo os olhos pelas manchetes dos jornais, mais acho que os macacos-macacos se recusam a aceitar que parentes deles são é nóis; o macaco-macaco num é nóis não. Nisso empatamos, eu não sou macaco não e o macaco num é nóis não.


O macaco-Lula, guinchou (macaco guincha ? também não sei) com o mais macacal de todos os seus guinchos: — “O julgamento do mensalão foi 80% político e só 20% jurídico”.


Concordo: se fosse 100% jurídico ele também já estaria na Papuda, cujos pensionistas, do macaco-Dirceu pra baixo, o macaco-Lula disse que não são macacos da sua confiança; mas quem os pariu que os embale (hoje to bão de Vox populi Vox Dei, sorry periferia).


A Petrobras d’O Petróleo é Nosso (nosso nada, é deles), o Bando do Brasil (é bando mesmo), a Nossa Caixa Deles, o BNDESDeles, os Fundões de Pensões Deles afundados nos fundos das fossas que o digam.

Se você achou muito confuso o que o macaco aqui escreveu, o macaco aí está certo. Cito o macaco-Picasso:

“– Se o mundo é incompreensível, a minha pintura também pode ser”.

Mesma coisa com os meus escritos.