quarta-feira, 7 de maio de 2014

Sobre o assassinato em massa de cristãos.A Cristofobia.

Excelente apresentação do Olavo de Carvalho.

Estratégia de Esquerda: Guerra de Processos




O objetivo desta estratégia é fazer a demarcação (e se possível, ampliação) de território através de uma série de processos lançados geralmente a partir de indivíduos ou grupos de esquerda contra indivíduos ou grupos de direita.

A lógica é bastante clara: se há um processo judicial (por qualquer motivo que seja), a pessoa que é processada tem que se defender, e portanto isso já lhe causa transtornos. Quando os processos são lançados em quantidade volumosa, obviamente os transtornos são ainda maiores. E lembrando de uma das máximas de Sun Tzu, em uma guerra é importante tirar a capacidade de ação do inimigo.
Vamos entender como funciona a coisa toda, através de um exemplo envolvendo o apresentador José Luis Datena.

Em meados de 2010, eu escrevi um post sobre o fato de Datena ter falado mal de ateus em seu programa. Ele recebeu uma saraivada de processos e parece que recentemente um dos ateus militantes teve ganho de causa. Entretanto, ofensas muito, mas muito maiores, são lançadas contra os cristãos pelos neo ateus. E nenhum cristão os processa.

Assim que o processo foi ganho pelo ateu contra Datena, neo ateus e esquerdistas em geral comemoraram nas redes sociais com frases como “Esfregamos algo na cara desses cristãos” ou “Colocamos um cristão no lugar dele”, e daí por diante.

Só esse efeito psicológico já é outra demonstração do potencial que é processar um adversário, principalmente se os processos ocorrem em larga escala.

Quando um grupo inicia guerra de processos contra o outro, a tendência é que o grupo lançando os processos sempre leve vantagem, nas várias situções.
  • Primeira: Mesmo que o grupo lançando os processos não vença em nenhum deles, a MERA NOTÍCIA divulgando que um dos lados está sendo processado já conferirá uma espécie de autoridade moral para o proponente da ação.
  • Segunda: Caso exista um ganho de causa, mesmo que seja para um indivíduo, esta vitória será comemorada como uma vitória de um grupo contra outro, portanto gera um grande efeito psicológico de motivação para a luta.
  • Terceira: O melhor dos mundos ocorre quando um indivíduo ou grupo vence processos contra o outro grupo, e essa vitória abre JUDISPRUDÊNCIA para mudanças no tratamento legislativo, beneficiando o grupo vencedor.
No terceiro caso, temos um exemplo recente, que foi a vitória da neo ateísta Jessica Ahlquist nos Estados Unidos. Ela abriu um processo, foi financiada por entidades anti-religiosas, e conseguiu que sua escola fosse proibida de exibir um quadro com uma prece na parede. Essa decisão pode abrir caminho para proibir a exibição pública de preces em todas as escolas.

Resumindo, então, temos três situações principais para a guerra de processos, quanto aos resultados:
  • Mesmo sem vitória, quando feita em quantidade, pode gerar notícia de que um grupo está sendo processado.
  • Em caso de vitória simples, pode servir para desmoralizar o lado perdedor, e aumentar a motivação interna do grupo.
  • Em caso de vitória que gera jurisprudência, pode impor uma lei que beneficie o seu grupo, em detrimento de outro.
Exemplo: imagine que exista um novo político de direita concorrendo nas eleições. (Sim, eu sei que é uma hipótese rara, mas imaginemos, somente a título de hipótese).

Imagine agora que este político esteja indo bem nas pesquisas, mas faça uma declaração do tipo “Eu gosto mesmo é de mulher, sinto orgulho disso”.

Não há nada de errado na declaração, certo? Mesmo assim, vários grupos LGBT poderão processá-lo por homofobia.

Realize a situação em que 150 processos de indivíduos diferentes, todos motivados ou financiados por ONGs, tenham sido lançados contra o candidato.

Este candidato agora estará tão envolvido em responder as acusações que não vai mais ter tempo de fazer sequer campanha. Ele terá que ficar na defensiva em quase todas as suas declarações, dizendo “eu não sou homofóbico”, quando devia estar na ofensiva. E ainda: a cada batelada de processos, notícias do tipo “Candidato X é processado por homofobia” poderão surgir. Variações como “Grupo LGBT se revolta contra homofobia do Candidato X”.

Esta última já seria a configuração da primeira das 3 situações que citei no que diz respeito aos resultados da ação.

No segundo caso, caso alguém vença uma das ações, poderão comemorar e dizer coisas como “Pessoas sábias vencem a ultra-direita reacionária homofóbica” e coisas do tipo.

No terceiro caso, é possível até que surja uma jurisprudência garantindo que ninguém mais possa expressar orgulho de ser heterossexual, ou até surgir uma lei duríssima contra esse tipo de declaração. Aí já é o melhor dos resultados.

É por isso que a estratégia é executada em tamanha quantidade pelos esquerdistas, e infelizmente os conservadores não estão percebendo isso. E por gerar tanto resultado, os esquerdistas não vão parar tão cedo de executá-la.

E o que fazer para reverter o sucesso da estratégia aplicada pela esquerda? Simples.

A neurolinguística diz que devemos estabelecer rapport com aqueles com quem nos comunicamos. Isso significa que se alguém gosta de falar de forma amena e serena, que sejamos serenos com ele. Se alguém gosta de levantar o tom de voz, que levantemos o tom de voz também. Enfim, é a “calibração” da comunicação.

Se um grupo se comunica com o outro processando-o quando surgir o primeiro traço de oportunidade, logo a resposta a esse grupo deve ser em forma de processo também.

No caso da norte-americana Jessica Ahlquist, seria o caso de processá-la por preconceito contra a religião, pois se a mera manifestação religiosa a incomoda ela poderia ser processada por cristofobia. (Esse vídeo do Olavo de Carvalho dá uma boa explicação sobre cristofobia)

Já no caso de José Datena, ele poderia processar vários neo ateus pelas contínuas ofensas que fazem contra os religiosos. Aliás, vários religiosos poderiam seguir o caminho e lançar quantidades enormes de processos a cada ofensa que recebem.

E, por fim, imaginem o hipotético Candidato X, que citei, recebendo 150 processos de comunidades LGBT. Ele poderia lançar de volta processos contra todos os que o chamarem de “homofóbico”, pois ele poderia acusar seus adversários de denunciação caluniosa. Aliás, qualquer um que for chamado de homofóbico, sem sê-lo, poderia respondê-los com um processo. Se for chamado de fascista (e isso não for verdade), poderia respondê-los com um processo também.

Essa seria a situação onde a guerra de processos seria travada por ambos os lados: esquerda e direita.
Mas, por enquanto, os esquerdistas estão em larga vantagem nesta guerra.

8 fraudes em um único parágrafo: No caso da mulher inocente espancada e morta no Guarujá, mais uma instância do discurso psicopático da extrema-esquerda


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Muitos radicais de extrema-esquerda, quando postam nas redes sociais, tem uma meta clara: mentir como o mais frio dos psicopatas.

 O nível de perfídia de suas mentiras e o grau de sordidez em sua dissimulação tende a ser visto como uma espécie de troféu por aqueles que estão ao seu lado. Esse é o fruto da moral psicopática, o sistema moral de pessoas que tomam a mentira como método.

Uma evidência do nível de falsidade desta gente está em uma página de apoio ao PT no Facebook chamada Política no Face II. Em sua tradicional campanha de ódio e calúnia contra Rachel Sheherazade, agora eles resolveram acusá-la pelo crime cometido contra uma mulher inocente, que foi espancada e morta no Guarujá. Aliás, uma das notícias mais revoltantes dos últimos dias.


Leia com um Engov à mão:
Mais uma inocente morre pela prática de justiçamento (1). Uma mulher foi acusada por engano de agredir crianças, através de uma postagem com uma foto sua na página Guarujá Alerta (http://goo.gl/SlzU1P). Após isso, foi atacada por justiceiros (2), amarrada a um poste (3) e brutalmente agredida até a morte, sem direito a defesa. Populares filmaram as agressões que estão no link da postagem. Linchamentos e justiceiros cresceram (4) após a jornazista (5) Rachel Sherazade defender a prática criminosa e ilegal numa TV (6), uma concessão pública (7). Fica a pergunta, e se fosse você o(a) confundido(a) e injustamente acusado(a) de um crime, amarrado(a) ao poste, o que diria para a Barbie Reacionária? (8)
Hora de isolarmos as fraudes intelectuais:
  1. Uso inadequado de termos (justiçamento). Aliás, a figura não foi capaz de perceber que até a distorção o complica, pois o justiçamento era um termo dado à condenação de morte feito por um tribunal revolucionário. Era uma prática de comunistas. Mas não se aplica ao caso, pois não existiu tribunal e nenhum tipo de formalidade. Foi uma ação de turba e só.
  2. Uso inadequado de termos (justiceiros). Também não foi uma ação de justiceiros. Segundo a Polícia, a ação foi tomada por vizinhos. Não existem justiceiros burros a ponto de praticarem ações de execução próximos de suas residências. O petista tentou o truque aqui para tentar confundir o leitor, pois no caso do bandidinho do poste tínhamos de fato justiceiros que agiam de forma organizada e com o apoio de boa parte da população (o que jamais vai existir no caso da morte da mulher do Guarujá). Os casos são completamente diferentes.
  3. Truque emocional ao usar a ênfase na expressão “amarrada ao poste”. O detalhe é que no famoso caso do bandidinho do poste, falávamos de um criminoso confesso (que foi preso de novo semanas depois). No caso do Guarujá, a mulher era inocente… A fraude é clara.
  4. Alegação sem evidências. Segundo o petista, “linchamentos” cresceram após o discurso de Rachel sobre o bandidinho do poste. Mas não apresentaram nenhuma evidência para isso. Na verdade, mesmo que os linchamentos crescessem, ainda não haveria prova de que o crescimento estaria associado ao discurso de Rachel. Muito provavelmente, tal crescimento hipotético estaria associado às provocações lançadas pela extrema-esquerda contra a população após o caso de Rachel Sheherazade. Mas, enfim, não há evidências de aumento de crimes. Mas, se tiver, podemos atribuir a responsabilidade à extrema-esquerda.
  5. “Jornazista”? Apelo de baixíssimo nível. Aliás, Rachel não pode ser nazista, por defender livre mercado. Ao contrário dos petistas…
  6. Denunciação caluniosa. Está mais do que evidente que Rachel não praticou nenhuma incitação ao crime ao compreender os motivos de quem amarrou um marginal confesso a um poste. Mas quando o petista do Política no Face II afirma que ela “defendeu a prática criminosa e ilegal”, abre oportunidade para um baita processo de denunciação caluniosa por parte de Rachel. Se ela quiser, é causa ganha.
  7. Truque de ameaça de censura. Já refutei essa fraude aqui. Ver o item 03, que menciona a fraude “Televisão é concessão pública, portanto o governo pode fazer o que quiser”.
  8. Jogando para a platéia. Por fim, um apelo emocional questionando “Se fosse você o(a) confundido(a) e injustamente acusado(a) de um crime, amarrado(a) ao poste, o que diria para a Barbie Reacionária?”. Eu já sei a resposta no caso do sujeito ser um petista e estiver disposto a mentir feito um psicopata:  com certeza a chamará de “culpada”. E, é claro, só merece ser respondido com um processo no meio das fuças.
A tese da moral psicopática descreve o mais básico fundamento “moral” da esquerda. Por esta base moral, o esquerdista se sente justificado (e incentivado) a mentir em quantidade colossal, desde que ele entenda que sua causa justifica a mentira. É por causa deste sistema moral que eles se tornaram campões em suporte a genocídios pelo mundo. 

Detalhe: a moral psicopática não diz que todos os esquerdistas são psicopatas. Alguns podem ser histéricos ou mesmo terem editado informações em sua mente por diversos motivos. Mas como o discurso que estes últimos usam é emulado a partir de discursos criados por líderes nitidamente psicopatas, debater com um deles é como se debater com psicopatas.


Alias, pessoas normais estão revoltadas com o que ocorreu com a dona de casa vítima desse crime brutal e intolerável. Psicopatas, ao contrário, tendem a não sentir absolutamente nada, e aproveitam eventos desse tipo para manipular a emoção alheia. Estamos realmente de uma monstruosidade que não encontra limites.


O que importa é o seguinte: quando nos preparamos para “debater” com um esquerdista deste tipo com o mesmo nível de preparo que nos preparamos para enfrentar um psicopata, somos mais precavidos. Talvez por isso tenha sido tão fácil achar oito fraudes intelectuais em um único parágrafo. Realmente, estamos diante de um prodígio.


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Pitiman quer ser pop


O deputado federal Luiz Pitiman e pré-candidato ao GDF, estava em frente ao Palácio do Buriti nesta última terça-feira (6). O deputado estava gravando sua inserção eleitoral.

Pitiman também têm gravações agendadas com o senador e presidenciável, Aécio Neves. Isso tudo é uma tentativa de ficar conhecido em Brasília.

Boa tentava, já que muita gente pensa que Pitiman é alguma espécie de caranguejo.

Fonte: Odir Ribeiro.

Reguffe disputará o Senado na chapa de Rollemberg




Como já anunciado neste blog, mais de uma vez, o deputado federal José Reguffe, do PDT, não disputará o GDF, e deverá ser anunciado na próxima quinta-feira (8), pelo em reunião do PDT do DF, como candidato ao Senado na chapa do senador Rodrigo Rollemberg, do PSB, que tenta fazer decolar a sua pré-candidatura ao Buriti.

Apesar de muito bem avaliado nas pesquisas de intenção de votos para o GDF, especialistas ouvidos pelo blog alertam que eleição para o Senado, apesar de considerada majoritária, é completamente diferente de disputa para o governo. Ou seja, que Reguffe corre sério de risco de ficar sem mandato pelos próximos quatro anos, apesar da extraordinária votação para deputado federal e de estar bem nas pesquisas para o GDF. Um integrante do PDT nacional confidenciou-me que “desta forma Cristovam Buarque se livrará da 'sombra' Reguffe”.

É um jogo.
 
Fonte: Informações Política Real - Francisco Lima Júnior.

AÉCIO NEVES LIDERA ESFORÇO CONCENTRADO DA OPOSIÇÃO PARA INSTALAR CPMI NESTA QUARTA-FEIRA. CONSELHEIRO DA PETROBRA DIZ QUE PASADENA É APENAS "UMA GOTA NO OCEANO" DE CORRUPÇÃO NA ESTATAL




O cerco contra o PT, que tenta melar a CPI da Petrobras, para varrer para debaixo do tapete a escandalosa roubalheira na Petrobras, ampliou-se nesta terça-feira e promete desdobramentos hoje, quarta-feira.
O esforço concentrado da oposição é liderado pelo senador Aécio Neves, conforme entrevista que concedeu no Senado (vídeo acima), no sentido de aprovar uma CPMI, ou seja, uma Comissão Mista, envolvendo também a Câmara dos Deputados, algo que Lula, Dilma e seus sequazes tentam de todas as formas impedir.
Aécio Neves, chama a atenção para o fato de que o recurso interposto pelo Senado no STF, não tem efeito suspensivo, já que a decisão da ministra Rosa Weber tem o caráter de medida liminar.
Por outro lado, o humor do mercado continua extremamente sensível aos sinais de queda livre da Dilma nas pesquisas eleitorais. O simples anúncio de que o Instituto DataFolha vai a campo a partir de hoje, quarta-feira, para medir a tendência dos eleitorado, já mexeu positivamente na oscilação da Bovespa. 

O curioso - como notou o blog do Coronel - é que o DataFolha nem sequer iniciou a pesquisa que deve ser publicada somente na edição do próximo sábado.
Enquanto isso, os fatos conspiram em favor da Oposição. O representante dos acionistas minoritários no Conselho da Petrobras, Mauro Cunha, foi enfático nesta terça-feira ao afirmar que a compra da Refinaria de Pasadena, é um “gota no oceano”, considerando os problemas de gestão da Petrobras sob o domínio do PT. Transcrevo abaixo a matéria da revista Exame
Refinaria da Petrobras em Pasadena: segundo Cunha, os problemas de gestão estão prejudicando a Petrobras desde a sua capitalização, em 2010. (foto da revista Exame)


PASADENA É APENAS UMA "GOTA NO OCEANO"
A polêmica compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, pelaPetrobras é uma "gota no oceano" considerando os problemas de gestão da empresa, segundo um conselheiro da estatal que representa os acionistas minoritários.
"Estamos perdendo muito tempo com o caso Pasadena. Tem as questões políticas e tal, mas Pasadena é uma gota no oceano em relação ao que está acontecendo com a companhia", disse o conselheiro Mauro Cunha a jornalistas nesta terça-feira, após ser questionado sobre o assunto em um evento em São Paulo.
Posteriormente, em nota, Cunha disse à Reuters que referiu-se à perda de valor das ações da Petrobras "por decisões tais como a capitalização de 2010". Desde então, as ações da companhia chegaram a acumular desvalorização de 73 por cento.
Procurada, a assessoria de imprensa da Petrobras informou que a empresa não vai comentar o assunto.
A compra da refinaria localizada no Texas, envolvida numa controvérsia sobre os valores desembolsados pela Petrobras, motivou pedido da instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI).
O movimento para a instalação da CPI se intensificou após Dilma Rousseff, presidente do Conselho da estatal na época do negócio, ter dito em março que o aval para a compra da refinaria foi dado com base num documento "técnica e juridicamente falho".
Segundo nota da Presidência da República, o resumo executivo preparado pela diretoria da Área Internacional na época "omitia" informações como a cláusula "put option", que levou a Petrobras a pagar valores muito maiores pela refinaria do que os 360 milhões de dólares desembolsados inicialmente por 50 por cento da unidade.
Ao final, a estatal pagou 1,25 bilhão de dólares por Pasadena e ainda teve de fazer investimentos de 685 milhões de dólares em melhorias operacionais, manutenção, paradas programadas até 2013.
A declaração de Cunha, também presidente da Associação de Investidores no Mercado de Capitais (Amec), foi dada durante entrevista sobre uma decisão da Comissão de Valores Mobiliários sobre assembleia da telefônica Oi.
Jornalistas presentes no evento aproveitaram para fazer questões envolvendo a Petrobras.
Segundo Cunha, devido ao tamanho da Petrobras, um bilhão de dólares nem é considerado um "valor material", termo usado por contadores para qualificar quando um tema numa companhia deve ser alvo de maior escrutínio.
Em março, Cunha foi voto dissidente na aprovação, pelo Conselho de Administração da Petrobras, das demonstrações financeiras do exercício social de 2013.
Segundo nota da Petrobras na época, ele votou contrariamente à aprovação do balanço argumentando, entre outras coisas, que houve "falta de envio tempestivo das demonstrações para análise dos conselheiros", além de ter considerado que houve "insuficiência de informações e aparente inadequação da contabilização dos investimentos em refinarias".
Cunha também discordou quanto à política de "hedge accounting", prática contábil que a Petrobras passou a adotar em meados de maio de 2013, com o objetivo de reduzir impactos provocados por variações cambiais em seus resultados periódicos.
A ação da Petrobras fechou esta terça-feira com alta de 3,8 por cento, a 18,24 reais. O Ibovespa subiu 0,62 por cento. Do site da revista Exame

AÉCIO NEVES ANUNCIA QUE APRESENTARÁ EMENDA À MP PROPONDO CORREÇÃO DA TABELA DO IMPOSTO DE RENDA PELA INFLAÇÃO. ÍNDICE PODE CHEGAR A 6%. PT CORRE ATRÁS DO PREJUÍZO.



 
Lançada como uma agenda eleitoral positiva para estancar a queda da presidente Dilma nas pesquisas eleitorais, a correção da tabela do Imposto de Renda agora é vista como um erro por assessores presidenciais.
 
 
Ao enviar uma medida provisória ao Congresso antes das eleições, o governo acabou dando, na avaliação de auxiliares, munição para a oposição desgastar a presidente no período eleitoral.
 
 
Aécio Neves, pré-candidato do PSDB, já anunciou que apresentará uma emenda à MP propondo a correção da tabela pela inflação, na casa dos 6% -acima do índice definido pelo Planalto, de 4,5%.
 
 
Outros partidos da oposição, como DEM e Solidariedade, devem fazer o mesmo.
Há, além disso, intenção de propor uma regra definitiva de correção por um índice de preços, podendo ser o INPC ou o IPCA.
 
 
A correção da tabela aumenta as faixas salariais sobre as quais incidem as alíquotas do imposto e eleva o valor da renda que fica isenta de tributação, favorecendo os contribuintes e reduzindo a arrecadação do governo.
O anúncio da correção foi feito por Dilma em pronunciamento em cadeia de rádio e TV há uma semana.
 
 
A MP fixando a correção da tabela foi enviada ao Congresso na sexta passada.
Para assessores e conselheiros presidenciais, no esforço de reagir à onda de notícias negativas, Dilma poderia apenas ter anunciado que, em 2015, a política de correção da tabela dos últimos quatro anos seria mantida –mas sem enviar agora ao Congresso uma MP sobre o tema.
 
 
Com isso, não daria oportunidade à oposição nem a descontentes da base aliada de transformar a medida em moeda eleitoral.
 
 
Segundo líderes governistas, evitar que uma correção maior seja aprovada no plenário será tarefa quase impossível em ano de eleição.
 
 
O risco, segundo governistas, é que a MP seja aprovada no início de setembro, próximo do primeiro turno da eleição, o que colocaria nas mãos da presidente a decisão de sancionar ou vetar a proposta inicialmente encaminhada por ela mesma.
 
 
Uma solução seria travar a votação da MP, deixando-a para depois das eleições.
Mesmo nesse caso, dizem governistas, a oposição usaria a estratégia para desgastar a imagem de Dilma. Afinal, o governo estaria bloqueando a votação de uma MP do próprio Planalto.
 
 
O custo da correção de 4,5% será de R$ 5,3 bilhões em 2015, segundo projeção oficial. O reajuste corresponde à meta de inflação do governo, mas não cobre a variação efetiva dos índices de preços, que tem sistematicamente superado a meta. Do site da Folha de S. Paulo
 
 

Com críticas de Barbosa a benefícios para Fifa, STF mantém Lei Geral da Copa



André Richter - Repórter da Agência Brasil Edição: Wellton Máximo
 
 
O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu hoje (7) manter em vigor a Lei Geral da Copa (Lei 12.663/2012). A maioria dos ministros decidiu rejeitar ação protocolada, no ano passado, pela Procuradoria-Geral da República (PGR). O julgamento foi marcado pelas críticas do presidente da Corte, Joaquim Barbosa, à Federação Internacional de Futebol (Fifa).

No julgamento, Barbosa acompanhou a maioria, pela validade dos pontos questionados pela PGR, mas manifestou-se contra a isenção de despesas judiciais. Ele criticou as isenções tributárias à Fifa e as limitações impostas pela entidade. Para o presidente do STF, a concessão de isenção fiscal a empresas privadas envolvidas no evento é ilegal, embora a questão não constasse da ação. “O que está em jogo é muito dinheiro. Estão sendo concedidas [isenções] a uma entidade privada cujo controle ninguém conhece", disse.

Para criticar a Fifa, o presidente citou o caso do Alzirão, espaço na zona norte do Rio de Janeiro que chega a receber 12 mil pessoas em dias de jogos do Brasil. Segundo Barbosa, a cobrança, pela Fifa, de uma taxa de até R$ 28 mil para autorizar a transmissão dos jogos e utilização do espaço durante as partidas ameaça as comemorações populares.  “A senhora Fifa quer impedir que se realizem essas festas, quer controlar as festas”, opinou.

A maioria dos ministros seguiu voto do relator da ação, ministro Ricardo Lewandowski, que manteve a validade da Lei Geral da Copa. De acordo com o relator, a  lei é constitucional, por entender que, em situações especiais de grave risco para a população, o Estado pode ser responsabilizado, dividindo a obrigação com toda a sociedade. O ministro também considerou legal o pagamento de prêmios para ex-jogadores.

O voto foi seguido pelos ministros Luís Roberto Barroso, Teori Zavascki, Rosa Weber, Luiz Fux, Dias Toffoli, Cármen Lúcia, Gilmar Mendes, Marco Aurélio e Celso de Mello.

O principal questionamento da PGR foi a responsabilização civil da União, perante a Federação Internacional de Futebol (Fifa), pelos danos decorrentes de acidentes de segurança relacionados ao evento. Pela norma, o governo só não será responsabilizado se a Fifa tiver motivado os danos. A PGR também questiona o pagamento, desde abril de 2013, de prêmio e auxílio mensal aos ex-jogadores que participaram de copas nas quais o Brasil saiu vencedor, em 1958, 1962 e 1970.

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, argumentou que parte da lei é inconstitucional, por entender que a União não pode ser garantidora universal de todos os riscos causados a terceiros. “O que se tem aqui é a fixação de uma responsabilidade objetiva por ato omissivo da União, por ato praticado por seus agentes ou não, o que transforma essa responsabilidade objetiva em ilimitada e indefinida”, disse Janot.

O advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, defendeu a manutenção da Lei Geral da Copa e destacou que as regras foram exigidas pela Fifa para que o Brasil pudesse sediar o evento. De acordo com Adams, assumir o compromisso internacional foi necessário para disputar a realização da Copa com outros países que queriam receber a competição. “O evento é visado do ponto de vista da publicidade, inclusive em atos de violência, que podem ser suscitados. Durante a Copa, os olhos do mundo se dirigem ao Brasil”, declarou.

Linchamentos não são aleatórios e atingem mais pobres, defende pesquisadora


Alex Rodrigues - Repórter da Agência Brasil Edição: Helena Martins
 
Ao contrário do que aponta o senso comum, linchamentos como o que vitimou a moradora de Guarujá (SP), a dona de casa Fabiane Maria de Jesus, não podem ser vistos meramente como uma ação irracional. A conclusão é da pesquisadora do Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo (NEV-USP), Ariadne Natal, autora de tese sobre casos de justiçamentos sumários ocorridos na cidade de São Paulo e região metropolitana, entre 1980 e 2009.

“Qualquer pessoa que tenha participado do linchamento da Fabiane vai dizer que tinha certeza de que a dona de casa era o mal encarnado. Que era preciso linchá-la para expiar o mal que atribuíam a ela. Ou seja, estão equivocadas ao acreditarem fazer justiça, mas não estão agindo irracionalmente”, sustentou a pesquisadora, em entrevista à Agência Brasil.

Destacando o fato de que a defesa do uso da violência como solução para os conflitos é prática recorrente na sociedade brasileira, Ariadne Natal defende que o caso da dona de casa deve servir de exemplo. “Exemplo de que a justiça não pode ser feita sumariamente. De que cabe apenas às instituições do Estado fazer justiça. E se essas instituições não estiverem fazendo isso a contento, o que a sociedade tem que fazer é aperfeiçoá-las”.

Após estudar 385 casos de linchamento que foram noticiados pela imprensa, entre 1º de janeiro de 1980 e 31 de dezembro de 2009, a pesquisadora concluiu que os participantes da ação acreditam em suas justificativas e não agem de forma aleatória, ao escolher aqueles que devem ser "justiçados".
“Não é qualquer pessoa que pode ser desumanizada e, portanto, linchada. 

As potenciais vítimas de linchamento carregam consigo a marca daquele que pode, em última análise, ser eliminado”, aponta Ariadne, sugerindo que pessoas com maior poder aquisitivo suspeitas de cometer crimes semelhantes ao atribuído à dona de casa agredida, na noite do último sábado (3), gozam de uma rede de proteção mais eficiente. “Tanto que é muito raro identificarmos uma vítima de classe média entre as vítimas de linchamento. E não porque não haja, entre a classe média, quem cometa crimes”.
Ela destaca que a análise das causas de justiçamentos devem levar em conta dinâmicas macrossociais, como a falta de políticas de infraestrutura e habitacionais, que podem levar moradores de determinadas áreas a buscarem mecanismos privados para a resolução dos problemas.

Fabiane morava com o marido e dois filhos no bairro de Morrinhos, localidade que concentra famílias das classes C e D, e possuía alguma espécie de transtorno mental, conforme divulgado pela imprensa. Situação comum a outros casos analisados no estudo de Ariadne Natal. “São pessoas cujas atitudes os outros têm dificuldades para compreender”, aponta a pesquisadora.

“Lógico que nada disso é explicitado. Há diferentes justificativas para os casos de linchamento ao longo do tempo”. Na década de 1980, por exemplo, as motivações dos participantes estavam mais relacionadas a crimes contra a propriedade. Já na década de 1990, houve mais casos ligados a crimes contra a vida e os costumes, como o estupro.

Além disso, a partir da década de 1990, a polícia, quando acionada, passou a atender mais rapidamente esse tipo de ocorrência, reprimindo-a. “Por isso o número de casos de linchamentos que resultaram em morte eram maiores na década de 1980”. Quando a pesquisadora defendeu sua tese, em 2013, ainda não havia informações precisas sobre a primeira década deste século. Mesmo assim, Ariadne afirma que o perfil das vítimas de linchamentos mudou pouco ao longo do tempo. Embora o número de mulheres alvos dessas ações tenha aumentado, a partir dos anos 2000, os homens jovens continuam sendo as vítimas mais recorrentes. E quase a totalidade dos casos ocorre em regiões periféricas.

“O que está relacionado ao acesso que os moradores dessas áreas têm às instituições de Estado. Não só em termo de presença, mas, principalmente, quanto à qualidade dos serviços prestados por essas instituições. A tese da ineficiência do Estado é, portanto, um dos componentes que ajudam a explicar esses crimes. Mas há também a própria dinâmica das relações sociais nesses locais, onde as pessoas se conhecem e as informações transitam com maior facilidade”.

Outro diferencial é que, hoje, os linchamentos são frequentemente filmados e exibidos na imprensa e na internet. Foi o que aconteceu no caso de Fabiane. As cenas das agressões sofridas pela dona de casa vêm chocando o país. “O linchamento é sempre um evento público com caráter de exemplaridade. Faz parte do processo de humilhar a vítima expô-la sendo agredida. 

Como, hoje, há sempre alguém filmando, o que no passado ficaria restrito a um contexto local ganha uma maior dimensão. Essas imagens são fortes, mas a reação de quem as vê depende muito do filtro da percepção de cada um. Há muitos que, ao verem as imagens de um garoto algemado a um poste, sentiram-se satisfeitos e acharam pouco. A diferença no caso da Fabiane é que essas mesmas pessoas se comovem ao saber que uma pessoa inocente foi morta. Se ela de fato tivesse sequestrado uma criança, a reação seria diferente. E não deveria ser, pois estranho é o linchamento”.

A pesquisadora conclui que “Numa democracia, o que se espera é que as pessoas se mobilizem para melhorar as instituições e não para fazer justiça de forma sumária, sem dar aos suspeitos o direito à defesa. E, com isso, no afã de tentar fazer uma suposta justiça, comete-se grandes injustiças. E mesmo que a vítima tenha de fato cometido algum crime, isso não diminui o aspecto lamentável de um linchamento”.

EBC Agencia Brasil

Cúpula do PT prolonga ao máximo a agonia de Dilma com o “Volta, Lula”


A charge de SPONHOLZ: o grito

a charge  o grito

Cúpula do PT prolonga ao máximo a agonia de Dilma com o “Volta, Lula”

CARTILHA STALINISTA Rui Falcão, presidente do PT: de tanto repetir, acaba por fazer parecer verdade (Foto: Reprodução)
Rui Falcão: tática de adiar o máximo possível a definição do candidato petista (Foto: Reprodução PT)

Nota de Otávio Cabral publicada na seção “Holofote” da edição impressa de VEJA

O presidente do PT, Rui Falcão, decidiu marcar a convenção que definirá o candidato a presidente para 30 de junho, o último prazo da Lei Eleitoral.

Dilma não gostou e quer mudar para 10 de junho, o primeiro dia possível. [A convenção do PSB de Eduardo Campos está prevista para este mesmo dia. A de Aécio Neves, do PSDB, será a 14 de junho, em São Paulo.]

Para a presidente, quanto antes sua candidatura à reeleição for homologada, menos espaço haverá para o “Volta, Lula”.

Mas boa parte da cúpula petista prefere prolongar a agonia.

A definição formal do candidato, de qualquer modo, não impede uma eventual troca, que pode ser feita até a vinte dias do pleito.

 Ricardo Setti VEJA

Eduardo Campos quer inovar radicalmente na contratação para “cargos de confiança”. Mas… será que vai funcionar na máquina pública?



(Foto: Thinkstock)
Cargos de confiança no Executivo: eles são milhares, são importantes — mas, no final das contas, os salários perdem longe para o mercado privado
Se o candidato do PSB à Presidência, o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, chegar ao Planalto, uma das ideias radicalmente inovadoras que afirma pretender implantar é acabar com o compadrio, o nepotismo e as indicações políticas para os chamados “cargos de confiança” existentes na máquina do Executivo.

Esses cargos, estimados em 22 mil, em muitos casos — mas não na maioria — são ocupados por funcionários de carreira. Os que não estiverem preenchidos dessa forma, Campos prometeu contratar recorrendo a empresas e profissionais especializados no recrutamento de talentos, os chamados headhunters, em geral voltados para o mercado de executivos.


O governador do estado de Pernambuco e presidente do PSB , Eduardo Campos , almoça com empresários em São Paulo no hotel Renaissance localizado no bairros dos Jardins
(Foto: Ernesto Rodrigues/Estadão Conteúdo)

O problema que Campos encontrará, se levar adiante seu plano, é simples e difícil de resolver: mesmo nos postos mais bem remunerados, os funcionários de carreira do Executivo ganham pouco, em comparação ao mercado em que os headhunters estão acostumados a atuar.
Ganha-se muito mais nos cargos de confiança do Legislativo e do Judiciário — onde, porém, o presidente da República não tem ação.

Ricardo Setti VEJA

Visita inaugural de Dilma à Arena da Baixada na sexta pode ser cancelada; o motivo: atraso na liberação das verbas


7 de maio de 2014

A presidente Dilma Rousseff confirmou visita à Curitiba na próxima sexta-feira, 09.dilma_atenção


O documento (veja abaixo) do cerimonial da Presidência da República confirma duas agendas. Uma é a cerimônia de contratação do Metrô de Curitiba e o lançamento do Edital. Tudo certo. O problema está na segunda agenda que envolve a Arena da baixada. Dilma vem dar o pontapé inicial de inauguração do estádio, fazer as firulas todas e quer ter certeza que depois de todo vexame envolvendo os atrasos nas obras a coisa agora está nos eixos.


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A presidente pode ficar a ver navios. Isso porque, de novo, houve atraso no repasse do dinheiro para as obras. A verba vem do BNDES, passa pela Fomento Paraná e deveria chegar na conta da Arena, mas houve um falha no meio do caminho, mais uma vez, e com isso iniciou-se um novo jogo do conhecido empurra-empurra. O BNDES diz que fez sua parte e o problema está na Fomento Paraná que não repassa a verba. A Fomento diz que o dinheiro não chegou e por isso não pode repassar a Arena. Aiaiaia. O fato é que sem dinheiro não tem obra e até os salários dos funcionários estão atrasados. No Palácio Iguaçu e na Prefeitura de Curitiba a correria é geral para tentar descascar o abacaxi e resolver tudo até a chegada de Dilma. Se a pendenga não for resolvida (e as perspectivas não são das melhores), a visita da presidente à Arena pode ser cancelada. Ulalá.



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Dilma paga o pato-- Dora Kramer - O Estado de S.Paulo



Dora Kramer



06 de maio de 2014 | 2h 04







O PT procura espetar na conta exclusiva da presidente Dilma Rousseff um débito que é coletivo. O que há de errado agora foi celebrado pelo partido (e por que não dizer, por boa parte dos aliados e dos setores beneficiados) como acerto, seja na política econômica à época em que ela qualificou como "rudimentar" uma proposta de ajuste de rumos do então ministro Antonio Palocci, seja no enfrentamento da base parlamentar baseada na fantasia da "faxina" ou na lenda da gestora mais espetacular da face da terra.
Enquanto tudo ia bem todos achavam que estava tudo certo. As deficiências de Dilma eram evidentes desde a época em que chefiava a Casa Civil. Basta lembrar suas maneiras desajeitadas na tentativa de enfrentar os episódios do dossiê com as despesas de Ruth Cardoso quando Fernando Henrique ocupava a Presidência e as denúncias envolvendo Erenice Guerra, seu braço direito no ministério.


Deficiências estas que ficaram inscritas em letras maiúsculas nos registros da história dos primeiros momentos da campanha eleitoral de 2010, antes de o patrono e presidente Luiz Inácio da Silva entrar em campo e falar pela candidata praticamente o tempo todo. Ela era um desacerto só, inclusive nos debates. A despeito disso, foi vista e recebida com extrema boa vontade. 


A Dilma Rousseff presidente não enganou ninguém. Não mudou. Diferentemente das circunstâncias. Quando as coisas começaram a dar errado - e para infortúnio do governo e do PT, começaram todas de uma vez - aí é que os companheiros de partido, os empresários, os aliados, boa parte do eleitorado e até seu criador acharam por bem notar seus defeitos, reclamar e atribuir a eles todos os males.
Mas, nos concentremos no PT que é quem mais se queixa e quem menos moral tem para se queixar. O partido é Lula, ninguém tem dúvida, pois não? Dilma é uma invenção de Lula e, portanto, do partido, que a aprovou, festejou e apoiou enquanto ela representava a certeza de que os empregos e o domínio da máquina pública estariam garantidos.


No momento em que sua figura passou a representar a incerteza, Dilma foi posta na condição de devedora do trem pagador. Como se seus índices de insatisfações fossem resultado do desempenho da pessoa física. Não são: dizem respeito à pessoa jurídica PT S/A, que assumiu o poder com o propósito explícito (dito à época com orgulho por seus dirigentes) de construir uma hegemonia política, social e cultural no Brasil. 



Ocupar todos os espaços, o que significa reduzir (para não dizer dizimar) as outras forças a papéis meramente minoritários. Em português claro, quer dizer a intenção de desconsiderar o fator alternância de poder. Para isso, o partido não poderia criar atritos nem enfrentar conflitos, ainda que resultassem em avanços para o País. 


Desde o início, o governo do PT escolheu o caminho que lhe pareceu o mais fácil. Não conseguiu maioria no Parlamento? Atraia-se com dinheiro a maioria. Seria difícil prosseguir com as reformas tributária, trabalhista, sindical, política, previdenciária? Abandonem-se as reformas. É complicado imprimir um padrão mais decente de relações entre Executivo e Legislativo? Revoguem-se as disposições em contrário e locupletem-se todos. As forças do atraso criarão dificuldades? Abram-se alas e recuperem-se seus espaços dando a elas lugares de honra, merecedores de todo apreço e proteção.


Isso não começou no governo Dilma. O esgotamento que se vê hoje é consequência de todos os abusos cometidos em nome da acomodação de interesses com vista à execução de um projeto partidário. 


Quando Lula defendeu que o deputado André Vargas se jogasse ao mar para que o PT não pagasse "o pato", tentou transferir a responsabilidade de uma conta que foi por ele avalizada, pelo partido foi chancelada e cuja fatura mais dia, menos dia ao País seria apresentada.




Para ganhar a eleição PT amordaça a oposição.Não se pode mais falar mal dos PTralhas!E agora?


MARCO AURÉLIO MELLO – Lei que censura jornalistas não vale mais do que a Constituição. Hora de a Abert recorrer ao Supremo com uma ADI!

 

Marco Aurélio Mello: Lei Eleitoral não é maior do que a Constiotuição
Marco Aurélio Mello: Lei Eleitoral não é maior do que a Constituição


Daqui a pouco, no dia 1º de julho, o jornalismo de rádio e de televisão será submetido à censura. Sim, à censura, por força do Artigo 45 da Lei Eleitoral, a 9504. Entrevista concedida ao programa “Os Pingos nos Is”, da Jovem Pan, pelo ministro Marco Aurélio, do Supremo, dá alguma esperança de se resgatar um valor essencial garantido pela democracia: a liberdade de expressão. Vamos ver. Não custa lembrar: ele exerce, no momento, a presidência do Tribunal Superior Eleitoral e será o regente, no tribunal, das disputas de 2014.

Vamos ver o que está escrito na lei. A transcrição segue em vermelho. Volto em seguida com Marco Aurélio.


Art. 45. A partir de 1º de julho do ano da eleição, é vedado às emissoras de rádio e televisão, em sua programação normal e noticiário:

I – transmitir, ainda que sob a forma de entrevista jornalística, imagens de realização de pesquisa ou qualquer outro tipo de consulta popular de natureza eleitoral em que seja possível identificar o entrevistado ou em que haja manipulação de dados;

II – usar trucagem, montagem ou outro recurso de áudio ou vídeo que, de qualquer forma, degradem ou ridicularizem candidato, partido ou coligação, ou produzir ou veicular programa com esse efeito;

III – veicular propaganda política ou difundir opinião favorável ou contrária a candidato, partido, coligação, a seus órgãos ou representantes;

IV – dar tratamento privilegiado a candidato, partido ou coligação;

V – veicular ou divulgar filmes, novelas, minisséries ou qualquer outro programa com alusão ou crítica a candidato ou partido político, mesmo que dissimuladamente, exceto programas jornalísticos ou debates políticos;

VI – divulgar nome de programa que se refira a candidato escolhido em convenção, ainda quando preexistente, inclusive se coincidente com o nome do candidato ou com a variação nominal por ele adotada. Sendo o nome do programa o mesmo que o do candidato, fica proibida a sua divulgação, sob pena de cancelamento do respectivo registro.

§ 1º A partir de 1º de agosto do ano da eleição, é vedado ainda às emissoras transmitir programa apresentado ou comentado por candidato escolhido em convenção.

§ 1o A partir do resultado da convenção, é vedado, ainda, às emissoras transmitir programa apresentado ou comentado por candidato escolhido em convenção. (Redação dada pela Lei nº 11.300, de 2006)

§ 2º Sem prejuízo do disposto no parágrafo único do art. 55, a inobservância do disposto neste artigo sujeita a emissora ao pagamento de multa no valor de vinte mil a cem mil UFIR, duplicada em caso de reincidência.

(…)
Voltei

Muito bem! Quem é que pode ser favorável a que se usem trucagem e montagem para depreciar candidatos? Ninguém! Seria um absurdo! Nesse caso, obviamente, a lei faz bem em ser restritiva.

Mas vejam lá o que está disposto no Inciso III. Um jornalista está impedido de emitir uma opinião, pouco importa o que pense o candidato. Se alguém propuser uma barbaridade qualquer, o jornalismo faz o quê? Deve se calar?


De resto, o que é uma “opinião contrária” e “uma opinião favorável”? A margem de subjetivismo é absurda. É o mesmo que votar uma lei que diga o seguinte: “Todos estão obrigados a ser bons, e é proibido ser mau”.

Se alguém propusesse, por exemplo, privatizar a Petrobras (ninguém fará isso, eu sei), eu tenderia a elogiar tal proposta. Então não posso dizer aos ouvintes, aos telespectadores, que essa proposta é boa? Se alguém propuser estatizar todos os bancos, estou proibido de dizer que se trata de uma coisa estúpida?

É claro que isso é censura! É claro que isso cerceia o livre debate de ideias.

Vamos ver o que disse o ministro Marco Aurélio:


OS PINGOS NOS IS – Ministro, a Lei Eleitoral criará, daqui a pouco, severas restrições para o trabalho do jornalismo em rádio e na TV. Uma simples análise poderá ser confundida com campanha. Não se trata de um resquício autoritário, que cerceia o livre debate de ideias?

MARCO AURÉLIO – Há realmente esse temor por parte da imprensa em geral. O que nós precisamos é ter presente a lei das leis, a Constituição Federal. E ela revela em bom português, em bom vernáculo, que a liberdade de informação, em um estado democrático de direito é a tônica. (…) Nós não podemos adotar uma ótica que inviabilize a atuação jornalística.

OS PINGOS NOS IS – Ministro, quer dizer que, se alguém decidir entrar com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade contra a Lei Eleitoral, com base na garantia da liberdade de expressão, que está na Constituição, poderia ter sucesso?

MARCO AURÉLIO – Olhe, no mínimo, será implementada aí a decisão conforme o texto constitucional. Nós não podemos colocar a Lei Eleitoral, que é a Lei 9.504, de 1997, acima do texto maior, ou seja, da Constituição Federal.

OS PINGOS NOS IS – Eu acho que a gente está dando junto um furo aqui, ministro, nacional!

MARCO AURÉLIO – Não, imagine! Eu estou revelando o convencimento que sempre exteriorizei no plenário. Aliás, eu sou um juiz previsível.

OS PINGOS NOS IS – Aliás, como devem ser os juízes nas democracias.

MARCO AURÉLIO – Sem dúvida, é a segurança.

OS PINGOS NOS IS – É a segurança jurídica.


Retomo

Eis aí. Quem sabe ler põe os pingos nos is e nem precisa que se corte o “t”. Sem entrar no mérito, parece que Marco Aurélio deixa claro que a Lei Eleitoral não tem o direito de interditar o debate. Cumpre agora que a Abert (Associação Brasileira das Emissoras de Rádio e Televisão) recorra a uma Ação Direita de Inconstitucionalidade contra parte ao menos do Artigo 45. Que fique claro: nos EUA, todo esse artigo seria considerado uma aberração porque a Primeira Emenda proíbe que se legisle sobre liberdade de expressão.

Mas nem é preciso querer tanto, embora fosse o ideal. Segundo a Constituição, entidades de classe de âmbito nacional, como é a Abert, têm poder de ajuizar uma ADI.

À luta, senhores! Que a Constituição se sobreponha a uma lei. Assim é nas democracias.

Ouça a entrevista.

Renan combina estratégia arrasa-CPI com Planalto; Eduardo Cunha diz não abrir mão de comissão mista e afirma haver “malfeitos” na Petrobras



Renan Calheiros: ele combinou ações anti-CPI
Renan Calheiros: ele combinou ações anti-CPI
Cunha, líder do PMDB: há malfeitos na Petrobras
Cunha, líder do PMDB: há malfeitos na Petrobras


O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), joga em dobradinha com o governo para criar o maior número possÍvel de empecilhos à investigação das lambanças na Petrobras pelo Congresso. Renan combinou os passos com o Palácio do Planalto e está em descompasso com o líder de seu partido na Câmara, Eduardo Cunha (RJ).  

O senador marcou para esta quarta à noite uma sessão conjunta do Congresso para dar início à instalação da CPI Mista. Mas também já recebeu as indicações governistas para a instalação da CPI exclusiva do Senado. Trata-se de uma verdadeira tropa de choque, que não vai querer apurar nada.

A oposição, que luta pela CPI mista, já que o governo tem menos controle da Câmara, retirou os nomes que havia indicado, e Renan ameaça fazer ele mesmo a indicação, o que é possível. Os petistas vão dizer que tem prevalência a CPI que for instalada primeiro, o que é bobagem porque nada impede que as duas funcionem, ainda que isso seja absurdo. 

O objetivo é retardar o máximo possível o início dos trabalhos de uma ou das duas CPIs, tentando arrastar a questão até junho, quando o Congresso entra em recesso antecipado por causa da Copa do Mundo.

Renan se estranhou com o líder do partido na Câmara porque o deputado estaria disposto a indicar nomes para a CPI mista que não rezam exatamente pela cartilha do Planalto.

Cunha concedeu nesta terça-feira uma entrevista ao programa “Os Pingos nos Is”, da Jovem Pan. Indagado sobre qual seria o papel do PMDB na CPI mista, afirmou: “Não vamos fazer o papel nem de beque governista, nem vamos ser ponta de lança oposicionista; nós vamos nos ater aos fatos, que são os fatos que têm que ser apurados”. E foi adiante: “Nós não vamos aceitar que não tenha a CPI mista; ela já está criada”. 

E emendou: “A gente acha que tem um malfeito, sim, na Petrobras; estes estão fartamente denunciados: há um ex-diretor da Petrobras preso; há uma série de denúncias na imprensa que precisarão ter respostas, e isso tem de ser apurado. A gente quer participar de uma resposta à sociedade sobre esses malfeitos que são denunciados”.

O governo sabe que não poderá impedir a CPI Mista e pretende usar a do Senado para encurralar a oposição. Um dos participantes da reunião que definiu a estratégia do governo,  que juntou Dilma, Renan e os ministros Ricardo Berzoini (Relações Institucionais) e Aloizio Mercadante (Casa Civil) resumiu ao Globo: “Vai ser olho por olho, dente por dente. A Petrobras tem turbina da Alstom e deu R$ 2 bilhões para que a empresa Comgás, do governo de Pernambuco, fizesse obras no entorno da Abreu e Lima. A conexão já existe”.

Vale dizer: o governo pretende transformar a CPI da Petrobras na tal CPI X-Tudo. A ordem é impedir que se investigue a Petrobras. Eles devem saber por que tanto o medo. Em parte ao menos, nós também sabemos.


Por Reinaldo Azevedo

O MAGELA recebeu dinheiro de empresas investigadas pela Operação Lava Jato???!!Confira a lista.

Lava-Jato

Na Câmara, 96 dos deputados eleitos receberam dinheiro de empresas investigadas pela Operação Lava-Jato, entre eles o novo vice-presidente Arlindo Chinaglia (PT-SP). Senado tem 25 integrantes com contribuições de campanha feitas por companhias ligadas ao doleiro Alberto Youssef






Daniel Haidar, do Rio de Janeiro
Deputado Arlindo Chinaglia PT/SP
Deputado Arlindo Chinaglia PT/SP (Leonardo Prado/Agência Câmara)

 
Dos deputados e senadores da atual legislatura, pelo menos 121 receberam dinheiro oficialmente como doação de campanha de empresas investigadas pela operação Lava-Jato, da Polícia Federal.


Um levantamento feito pelo site de VEJA nos registros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) revela que 96 dos parlamentares da Câmara e 25 do Senado estão na lista de beneficiados por repasses feitos por fornecedores da Petrobras sob suspeita. Algumas dessas empresas são investigadas por terem comprovadamente depositado recursos na MO Consultoria, empresa de fachada do doleiro Alberto Youssef, ou são suspeitas de colaborar para o esquema de coleta de recursos tocado pelo ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa. O grupo de congressistas recebeu, ao todo, 29,7 milhões de reais de um conjunto de 18 grupos empresariais sob suspeita.

O levantamento mostra que os grupos empresariais ambicionavam estabelecer relações com um espectro amplo de partidos e políticos. Na composição atual do Congresso, um em cada cinco deputados e um em cada três senadores eleitos receberam alguma doação oficialmente das empresas ligadas de alguma forma ao doleiro ou ao ex-diretor de Abastecimento da Petrobras.

Entre os beneficiados pelas doações, há dois pré-candidatos a governos estaduais - o senador Lindbergh Farias (PT), do Rio, e a ex-ministra Gleisi Hoffmann, do Paraná. O novo vice-presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT), e o ex-presidente da Casa Marco Maia (PT) também integram a lista. Pela oposição, destacam-se nomes como Rodrigo Maia (DEM), Antonio Imbassahy (PSDB) e Roberto Freire (PPS).


Como mostrou reportagem do site de VEJA, os fornecedores da Petrobras agora investigados doaram, oficialmente, 856 milhões de reais a partidos e candidatos entre 2006 e 2012. Entre os parlamentares em atuação no Congresso, o PT desponta com 12,6 milhões de reais recebidos, seguido por PP (4,4 milhões) e PMDB (3 milhões). Parlamentares da oposição, como DEM e PSDB, também foram beneficiados com 2,9 milhões de reais e 2,3 milhões, respectivamente.

Os beneficiados pelos grupos suspeitos formam uma bancada multipartidária. E, para especialistas, isso cria riscos para o sucesso de investigações de qualquer CPI no Congresso que pretenda investigar irregularidades na Petrobras. “Não significa que todos vão defender os interesses desses grupos, mas, em qualquer decisão que se tome, tem que ser analisado se os parlamentares não servem aos interesses de financiadores. Isso só pode ser verificado na atuação concreta”, alertou o diretor-executivo da ONG Transparência Brasil, Claudio Weber Abramo.

Suspeita de ter liberado mais de 7,9 milhões de reais em propinas a Costa e Youssef, a Camargo Corrêa financiou 31 deputados federais e oito senadores em atuação no Congresso. Entre os suspeitos, é o grupo com maior quantidade de parlamentares financiados no poder.

No Senado, foram beneficiados parlamentares como o líder do PT, Humberto Costa, e futuros candidatos petistas a governos estaduais, como Lindbergh Farias (RJ) e Gleisi Hoffmann (PR). Cada um recebeu 1 milhão de reais para tocar a campanha.

Leia também:


Empresas sob suspeita faturaram R$ 31 bilhões com a Petrobras na era PT
Família de ex-diretor da Petrobras comprou 13 imóveis nos últimos cinco anos



Na Câmara, o conglomerado financiou também a candidatura do líder do PMDB e comandante dos rebeldes na base do governo, Eduardo Cunha (RJ), com 500.000 reais. Oposicionistas como Beto Albuquerque, líder do PSB, e Mara Gabrilli (PSDB) também levaram recursos da empreiteira.


No Senado, Gleisi e Lindbergh são os parlamentares com mais vínculos financeiros com investigados na operação Lava-Jato. Cada um recebeu de cinco fornecedores envolvidos na operação. Só da OAS, que depositou 1,6 milhão de reais em contas da empresa de fachada comandada por Youssef, Gleisi recebeu um milhão de reais em doações oficiais na eleição de 2010, enquanto Lindbergh angariou 200.000 reais. A OAS financiou, no total, 24 deputados federais e sete senadores em exercício. É o segundo grupo em quantidade de parlamentares financiados.


Outra empresa diretamente ligada à empresa fantasma de Youssef é a Arcoenge, que depositou 491.000 reais em contas operadas pelo doleiro, e ajudou a eleger três deputados federais e um senador. Entre os beneficiados estão o líder do PT na Câmara, deputado Vicentinho (SP), o oposicionista Onyx Lorenzoni (DEM-RS) e o senador Magno Malta (PR-ES). Vicentinho ganhou 116.000 reais do grupo, Malta embolsou 100.000 e, Lorenzoni, 50.000 reais. Conheça a lista de parlamentares que receberam doações do grupo:


Nome Sigla UF Cargo Doações suspeitas recebidas
ALEXANDRE LEITE DEM SP DEPUTADO FEDERAL R$420.000,00
BETINHO ROSADO DEM RN DEPUTADO FEDERAL R$60.000,00
GUILHERME CAMPOS DEM SP DEPUTADO FEDERAL R$450.000,00
IRAJA ABREU DEM TO DEPUTADO FEDERAL R$250.000,00
JORGE TADEU MUDALEN DEM SP DEPUTADO FEDERAL R$400.000,00
JULIO CAMPOS DEM MT DEPUTADO FEDERAL R$20.000,00
JULIO CESAR DEM PI DEPUTADO FEDERAL R$50.000,00
JUNJI ABE DEM SP DEPUTADO FEDERAL R$100.000,00
LAEL VARELLA DEM MG DEPUTADO FEDERAL R$50.000,00
ONOFRE SANTO AGOSTINI DEM SC DEPUTADO FEDERAL R$15.000,00
ONYX LORENZONI DEM RS DEPUTADO FEDERAL R$100.000,00
PAUDERNEY AVELINO DEM AM DEPUTADO FEDERAL R$250.000,00
RODRIGO GARCIA DEM SP DEPUTADO FEDERAL R$466.000,00
RODRIGO MAIA DEM RJ DEPUTADO FEDERAL R$300.000,00
JANDIRA FEGHALI PC do B RJ DEPUTADO FEDERAL R$260.000,00
ADEMIR CAMILO PDT MG DEPUTADO FEDERAL R$100.000,00
PAULO PEREIRA DA SILVA PDT SP DEPUTADO FEDERAL R$80.000,00
SEBASTIAO BALA ROCHA PDT AP DEPUTADO FEDERAL R$20.000,00
ANIBAL GOMES PMDB CE DEPUTADO FEDERAL R$270.000,00
ARTHUR OLIVEIRA MAIA PMDB BA DEPUTADO FEDERAL R$200.000,00
CELSO MALDANER PMDB SC DEPUTADO FEDERAL R$20.000,00
EDUARDO CUNHA PMDB RJ DEPUTADO FEDERAL R$500.000,00
FABIO TRAD PMDB MS DEPUTADO FEDERAL R$100.000,00
GERALDO RESENDE PEREIRA PMDB> MS DEPUTADO FEDERAL R$100.000,00
HENRIQUE EDUARDO ALVES PMDB RN DEPUTADO FEDERAL R$150.000,00
LEANDRO VILELA PMDB GO DEPUTADO FEDERAL R$100.000,00
MANOEL JUNIOR PMDB PB DEPUTADO FEDERAL R$50.000,00
PEDRO PAULO PMDB RJ DEPUTADO FEDERAL R$100.000,00
RAUL HENRY PMDB PE DEPUTADO FEDERAL R$65.000,00
ROSE DE FREITAS PMDB ES DEPUTADO FEDERAL R$20.000,00
THIAGO PEIXOTO PMDB GO DEPUTADO FEDERAL R$240.000,00
ALINE CORREA PP SP DEPUTADO FEDERAL R$863.000,00
JOSE OTAVIO GERMANO PP RS DEPUTADO FEDERAL R$620.000,00
JULIO LOPES PP RJ DEPUTADO FEDERAL R$350.000,00
LUIZ FERNANDO FARIA PP MG DEPUTADO FEDERAL R$600.000,00
NELSON MEURER PP PR DEPUTADO FEDERAL R$500.000,00
REBECCA GARCIA PP AM DEPUTADO FEDERAL R$250.000,00
ROBERTO BRITTO PP BA DEPUTADO FEDERAL R$150.000,00
ROBERTO TEIXEIRA PP PE DEPUTADO FEDERAL R$500.000,00
ARNALDO JARDIM PPS SP DEPUTADO FEDERAL R$350.000,00
ROBERTO FREIRE PPS SP DEPUTADO FEDERAL R$250.000,00
STEPAN NERCESSIAN PPS RJ DEPUTADO FEDERAL R$30.000,00
AELTON FREITAS PR MG DEPUTADO FEDERAL R$100.000,00
ARACELY DE PAULA PR MG DEPUTADO FEDERAL R$200.000,00
BERNARDO SANTANA DE VASCONCELLOS PR MG DEPUTADO FEDERAL R$100.000,00
HENRIQUE OLIVEIRA PR AM DEPUTADO FEDERAL R$100.000,00
JOSE ROCHA PR BA DEPUTADO FEDERAL R$90.000,00
LUCIANO CASTRO PR RR DEPUTADO FEDERAL R$50.000,00
SANDRO MABEL PR GO DEPUTADO FEDERAL R$100.000,00
ABELARDO CAMARINHA PSB SP DEPUTADO FEDERAL R$100.000,00
ANTONIO BALHMANN PSB CE DEPUTADO FEDERAL R$230.000,00
BETO ALBUQUERQUE PSB RS DEPUTADO FEDERAL R$40.000,00
DOMINGOS NETO PSB CE DEPUTADO FEDERAL R$200.000,00
FERNANDO COELHO FILHO PSB PE DEPUTADO FEDERAL R$65.000,00
CARLOS EDUARDO CADOCA PSC PE DEPUTADO FEDERAL R$50.000,00
MARCELO AGUIAR PSC SP DEPUTADO FEDERAL R$100.000,00
ANTONIO IMBASSAHY PSDB BA DEPUTADO FEDERAL R$100.000,00
BRUNA FURLAN PSDB SP DEPUTADO FEDERAL R$400.000,00
EDUARDO GOMES PSDB TO DEPUTADO FEDERAL R$350.000,00
FERNANDO FRANCISCHINI PSDB PR DEPUTADO FEDERAL R$10.000,00
MARA GABRILLI PSDB SP DEPUTADO FEDERAL R$100.000,00
NELSON MARCHEZAN JUNIOR PSDB RS DEPUTADO FEDERAL R$25.000,00
OTAVIO LEITE PSDB RJ DEPUTADO FEDERAL R$100.000,00
PAULO ABI ACKEL PSDB MG DEPUTADO FEDERAL R$400.000,00
RAIMUNDO GOMES DE MATOS PSDB CE DEPUTADO FEDERAL R$30.000,00
REINALDO AZAMBUJA PSDB MS DEPUTADO FEDERAL R$330.000,00
RODRIGO DE CASTRO PSDB MG DEPUTADO FEDERAL R$300.000,00
ARLINDO CHINAGLIA PT SP DEPUTADO FEDERAL R$400.000,00
BENEDITA DA SILVA PT RJ DEPUTADO FEDERAL R$3.000,00
BIFFI PT MS DEPUTADO FEDERAL R$160.000,00
CANDIDO VACCAREZZA PT SP DEPUTADO FEDERAL R$675.000,00
CARLOS ZARATTINI PT SP DEPUTADO FEDERAL R$480.000,00
DEVANIR RIBEIRO PT SP DEPUTADO FEDERAL R$150.000,00
EDSON SANTOS PT RJ DEPUTADO FEDERAL R$60.000,00
GABRIEL GUIMARAES PT MG DEPUTADO FEDERAL R$100.000,00
IRINY LOPES PT ES DEPUTADO FEDERAL R$15.000,00
JILMAR TATOO PT SP DEPUTADO FEDERAL R$50.000,00
JOAO PAULO LIMA PT PE DEPUTADO FEDERAL R$65.000,00
JORGE BITTAR PT RJ DEPUTADO FEDERAL R$75.000,00
LUCI CHOINACKI PT SC DEPUTADO FEDERAL R$30.000,00
LUIZ ALBERTO PT BA DEPUTADO FEDERAL R$150.000,00
LUIZ SERGIO PT RJ DEPUTADO FEDERAL R$200.000,00
MAGELA PT DF DEPUTADO FEDERAL R$100.000,00
MARCO MAIA PT RS DEPUTADO FEDERAL R$80.000,00
NEWTON LIMA PT SP DEPUTADO FEDERAL R$100.000,00
ODAIR CUNHA PT MG DEPUTADO FEDERAL R$320.000,00
PAULO TEIXEIRA PT SP DEPUTADO FEDERAL R$123.000,00
PEDRO EUGENIO PT PE DEPUTADO FEDERAL R$125.000,00
RUI COSTA PT BA DEPUTADO FEDERAL R$2.000,00
VICENTE CANDIDO PT SP DEPUTADO FEDERAL R$130.000,00
VICENTINHO PT SP DEPUTADO FEDERAL R$116.000,00
ZE GERALDO PT PA DEPUTADO FEDERAL R$50.000,00
ZECA DIRCEU PT PR DEPUTADO FEDERAL R$150.000,00
JORGE CORTE REAL PTB PE DEPUTADO FEDERAL R$60.000,00
JOVAIR ARANTES PTB GO DEPUTADO FEDERAL R$150.000,00
SILVIO COSTA PTB PE DEPUTADO FEDERAL R$75.000,00
INACIO ARRUDA PC do B CE SENADOR R$100.000,00
VANESSA GRAZZIOTIN PC do B AM SENADOR R$500.000,00
CRISTOVAM BUARQUE PDT DF SENADOR R$50.000,00
JAYME CAMPOS PFL MT SENADOR R$25.000,00
EUNICIO OLIVEIRA PMDB CE SENADOR R$1.000.000,00
JOSE SARNEY PMDB AP SENADOR R$50.000,00
LUIZ HENRIQUE PMDB SC SENADOR R$40.000,00
ANA AMELIA PP RS SENADOR R$50.000,00
BENEDITO DE LIRA PP AL SENADOR R$400.000,00
CIRO NOGUEIRA PP PI SENADOR R$150.000,00
MAGNO MALTA PR ES SENADOR R$200.000,00
MARCELO CRIVELLA PRB RJ SENADOR R$100.000,00
LIDICE DA MATA PSB BA SENADOR R$200.000,00
CICERO LUCENA PSDB PB SENADOR R$25.000,00
FLEXA RIBEIRO PSDB PA SENADOR R$150.000,00
ANGELA PORTELA PT RR SENADOR R$1.000.000,00
GLEISI HOFFMANN PT PR SENADOR R$2.420.000,00
HUMBERTO COSTA PT PE SENADOR R$1.530.000,00
JOSE PIMENTEL PT CE SENADOR R$1.000.000,00
LINDBERGH FARIAS PT RJ SENADOR R$2.300.000,00
PAULO PAIM PT RS SENADOR R$2.000,00
WALTER PINHEIRO PT BA SENADOR R$200.000,00
WELLINGTON DIAS PT PI SENADOR R$250.000,00
ARMANDO MONTEIRO PTB PE SENADOR R$300.000,00
EPITACIO CAFETEIRA PTB MA SENADOR R$50.000,00
Bancada da Lava-Jato
Grupo Parlamentares financiados Cargo Total em doações
ARCOENGE 3 DEPUTADO FEDERAL R$ 266.000,00
ARCOENGE 1 SENADOR R$ 100.000,00
GRUPO ALUSA 7 DEPUTADO FEDERAL R$ 1.160.000,00
GRUPO ALUSA 3 SENADOR R$ 420.000,00
GRUPO ANDRADE GUTIERREZ 1 DEPUTADO FEDERAL R$ 10.000,00
GRUPO ANDRADE GUTIERREZ 1 SENADOR R$ 100.000,00
GRUPO CAMARGO CORREA 31 DEPUTADO FEDERAL R$ 6.245.000,00
GRUPO CAMARGO CORREA 8 SENADOR R$ 5.900.000,00
GRUPO EGESA 14 DEPUTADO FEDERAL R$ 1.350.000,00
GRUPO EIT 8 DEPUTADO FEDERAL R$ 784.000,00
GRUPO ENGEVIX 11 DEPUTADO FEDERAL R$ 475.000,00
GRUPO ENGEVIX 2 SENADOR R$ 90.000,00
GRUPO GALVAO 11 DEPUTADO FEDERAL R$ 600.000,00
GRUPO GALVAO 4 SENADOR R$ 630.000,00
GRUPO HOPE 1 DEPUTADO FEDERAL R$ 30.000,00
GRUPO IESA 1 SENADOR R$ 200.000,00
GRUPO JARAGUA 4 DEPUTADO FEDERAL R$ 600.000,00
GRUPO MENDES JUNIOR 7 DEPUTADO FEDERAL R$ 552.000,00
GRUPO MENDES JUNIOR 1 SENADOR R$ 50.000,00
GRUPO OAS 24
GRUPO OAS24 DEPUTADO FEDERAL R$ 2.043.000,00
GRUPO OAS 7 SENADOR R$ 3.200.000,00
GRUPO QUEIROZ GALVAO 12 DEPUTADO FEDERAL R$ 1.862.000,00
GRUPO QUEIROZ GALVAO 1 SENADOR R$ 2.000,00
GRUPO TOME 1 DEPUTADO FEDERAL R$ 30.000,00
GRUPO TOYO SETAL 2 DEPUTADO FEDERAL R$ 43.000,00
GRUPO UTC 14 DEPUTADO FEDERAL R$ 1.963.000,00
GRUPO UTC 3 SENADOR R$ 1.150.000,00
RAUL ANDRES ORTUZAR RAMIREZ 1 DEPUTADO FEDERAL R$ 10.000,00
WILSON DA COSTA RITTO FILHO (sócio do grupo Hope) 1 DEPUTADO FEDERAL R$ 10.000,00