sábado, 17 de maio de 2014

Aecio amigo de Arruda?

Eleição: Dilema de Aécio no palanque do DF

arrudaeaécioO senador Aécio Neves está pouco preocupado com as eleições em Brasília. O Distrito Federal representa quase nada em termos de votos na soma final do país.

Aécio avisou que não vai atrapalhar o projeto de Arruda em retornar ao Palácio do Buriti. Os dois são amigos. Caso a candidatura do tucano deslanche nacionalmente, ele pode perder a vergonha de subir no palanque do ex-governador.

O pré-candidato ao Palácio do Planalto, Aécio Neves (PSDB), lidera as pesquisas no Distrito Federal, segundo recente pesquisa do Instituto Dados, mas vive um dilema: não ter palanque forte para as eleições de outubro. O PSDB se envolveu em uma disputa fratricida. Três tucanos lutaram pela indicação para ser o candidato da sigla ao governo do Distrito Federal: o ex-presidente regional da legenda, Márcio Machado, e os deputados federais Izalci Lucas e Luiz Pitiman. 
 
Venceu o que tinha menos tempo de casa. Pitiman foi escolhido pelo próprio Aécio, que atendeu a um pedido feito por um amigo empresário da construção civil. O deputado federal tem baixa rejeição, mas ainda não conseguir decolar nas pesquisas. Patinando nos índices de intenção de voto, sua candidatura pode ser posta em xeque até 5 de julho, prazo final para o registro de candidatura.

Pitiman

Caso Pitiman consiga  decolar, Aécio terá um palanque forte no DF. O problema é que está acontecendo justamente o contrário. Coordenadores de campanha do parlamentar acreditam que será Aécio que fará Pitiman competitivo até às eleições.

Muito pouco

O senador Aécio Neves está pouco preocupado com as eleições em Brasília. O Distrito Federal representa quase nada em termos de votos na soma final do país. Entre um e dois por cento do eleitorado nacional. E já lidera a disputa local.

Arruda e Aécio

Aécio sempre teve bom relacionamento com o ex-governador Arruda (PR). Mas não pretende subir em seu palanque. O senador mineiro já tem garantido os votos no DF. Uma aliança formal pode atrapalhar os planos de Aécio a nível nacional.

Arruda e Aécio II

Entretanto, Aécio avisou que não vai atrapalhar o projeto de Arruda em retornar ao Palácio do Buriti. Os dois são amigos. Caso a candidatura do tucano deslanche nacionalmente, ele pode perder a vergonha de subir no palanque do ex-governador.

Fonte: O Coletivo / blog do CALLADO / Postado por: Donny Silva / Edson Sombra.


Coro rebelde 'Dilma Rousseff'


A presidente Dilma Rousseff esteve ontem no Piauí e na Paraíba para formatura de alunos Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). A presidente entrou no auditório tomado por alunos em Teresina na companhia do Prefeito da capital, Firmino Filho, da presidente do Tribunal de Justiça Eulália Pinheiro, Ministro das Cidades Gilberto Magalhães, Ministro da Educação Henrique Pain.

A pergunta que não quer calar é para quem foi destinado o coro de vaias que tomou conta do auditório com a chegada da comitiva presidencial. Ao dividir com a comitiva as vais a visita da presidente em terras piauiense foi considerada melhor do que na Paraíba onde 200 manifestantes quase estragaram a festa montada para receber a presidente.

Mas uma coisa é certa, no Piauí, o único político que escapou das vaias foi o senador Wellington Dias. Dias ganhou novo animo e revigorado vai intensificar a campanha para sua volta ao Palácio Karnak.

Fonte: QuidNovi por Mino Pedrosa.


Análise: O antipetismo alavanca Aécio Neves


Ao adotar um discurso mais contundente, o tucano conquistou uma porção do eleitorado que desconfiava de seu ímpeto oposicionista.


Vistas de agora, parecem óbvias as razões pelas quais Dilma Rousseff (PT) perdia pontos nas pesquisas de intenções de voto e os dois principais adversários dela, Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB), não herdavam nada. Quem falava que a explicação era a falta de projetos, de programas e de propostas da oposição acertou. Mas não é só. Faltava outra coisa, independentemente dos erros da administração Dilma, que catalisasse eleitores em cima do muro. Neste caso, não se trata de uma referência explícita aos tucanos.

Finalmente, a razão foi encontrada: alguém precisava encarnar o antipetismo, que tem um estoque de votos de aproximadamente 30% do total. No Brasil, é muito difícil alguém, com razoável senso de equilíbrio, assumir a liderança do conservadorismo ou, para ser mais preciso, líder da direita.

Aécio Neves aceitou o desafio. A virada foi dada a partir da polêmica compra da refinaria de Pasadena pela Petrobras. Ele iniciou com o bê-á-bá: o caminho amplo da denúncia. Botou fim ao pudor político do PSDB de se assumir como partido conservador, embora oculto atrás da sigla social-democrata. Muito além de se autodenominar presidente do agronegócio, o candidato tucano assumiu o papel de principal opositor do governo e também de adversário implacável do PT. Passou a atacar firme a presidenta Dilma, a administração dela e os petistas.

Uma grande parcela do eleitorado, do contingente de “brancos e nulos”, não estava indecisa ou desiludida. Estava sim sem porta-voz, como se observa agora.

Aécio “matou” Aécio e deu outra personalidade ao candidato. Saiu de cena o mineiro cuja imagem sempre foi a de bonzinho, cordial e sobretudo conciliador. O tucano não precisou nem ensaiar expressões faciais agressivas inexistentes no vocabulário que sempre o caracterizou como bom moço. A cirurgia plástica feita em 2013 tirou de sua face os traços de amabilidade. Além da aparência, para acompanhar o novo discurso, emergiu um opositor mais duro e menos amável. Temporariamente, ao menos, Aécio acertou ao adotar um discurso figurativo.

Esse acerto foi a alavanca de seu crescimento eleitoral. Subiu 4 pontos, de 16% para 20%, conforme registro do Datafolha. Marcou também distância em relação a Eduardo Campos, este ainda preso ao constrangimento de presidir um partido que foi da base do governo e, principalmente, por ele próprio ter sido ministro de Ciência e Tecnologia no governo Lula.

O ex-governador pernambucano articulou um sistema tradicional de administrar. Aliou-se a 11 partidos e a todos ofereceu um cantinho confortável no governo. Na fase eleitoral, propõe, no entanto, um socialismo disposto a aposentar “velhas figuras de Brasília”, como ele diz. Um discurso abstrato assim deixa Marina Silva, a vice, próxima ao êxtase eleitoral. Mas deixa entrever também a distância entre a palavra e a realidade.

Fonte: Mauricio Dias - Revista CARTA CAPITAL.

UE e Mercosul correm com acordo para liberar 90% do comércio

17 de maio de 2014 • 11h00  TERRA

Do lado europeu, a grande resistência ao avanço das negociações provém principalmente do agronegócio francês e irlandês


As exportações da UE estão concentradas em produtos de maior valor como azeite, vinhos, malte e outras bebidas
A União Europeia se prepara para uma "dança das cadeiras" na próxima semana, com a realização de processos eleitorais que devem decidir a nova composição do Parlamento Europeu, assim como o novo presidente da Comissão Europeia e o quadro executivo do bloco. Enquanto isso, a diplomacia brasileira corre contra o tempo e busca concluir uma proposta que avance as negociações para um acordo de livre comércio entre UE e Mercosul antes de junho.

Entre os dias 22 e 25 de maio, os europeus vão às urnas para escolher os eurodeputados. Em outubro, o Brasil se prepara para eleger um novo presidente. Consultado pelo Terra, o comissário europeu de Comércio, Karel de Gucht, reconhece que ambas as regiões estarão com o foco nos processos eleitorais nas próximas semanas e meses, mas que existe um “roteiro” para avançar baseado em um mandato jurídico claro. “Foi acordado em Santiago do Chile em janeiro de 2013 e reconfirmado em recente reunião dos principais negociadores em Bruxelas com vista à troca de ofertas de acesso a mercados”, declara.

O presidente da associação EUBrasil em Bruxelas, Luigi Gambardella, avalia que não deve haver “empecilhos” para essa troca de propostas, mas também acredita que se for feita até junho poderia representar um grande impulso às negociações. “A Comissão Europeia trocará os comissários e alguns cargos de alto escalão em novembro. 

Porém os técnicos que já trabalham dentro dos temas não são deslocados como regra geral”, explica. “Sabemos que faltam apenas alguns pontos para que um dos países do Mercosul consiga melhorar a oferta dele e aumentar a média do bloco, uma vez que todos os demais parceiros já colocaram sobre a mesa a liberalização de mais de 90% (do comércio), que é o mínimo acordado com a UE”, revela Gambardella.

Diversos analistas em todos os países do Mercosul já destacaram as dificuldades para a Argentina em liberalizar mais de 80% de seu comércio, mas o chanceler brasileiro, Luiz Alberto Figueiredo, colocou panos quentes nas críticas na semana passada e afirmou que o país vizinho está fazendo um “enorme esforço”. “É um mito dizer que existe um atraso por causa da Argentina ou de um país X. É um esforço técnico muito complexo e que está em sua última fase”, defendeu o ministro.

Receio europeu

Do lado europeu, a grande resistência ao avanço das negociações provém principalmente do agronegócio francês e irlandês. Bernard Lannes, presidente da Coordenação Rural (CR) (segundo maior sindicato agrícola da França), reclama do silêncio da Comissão Europeia em torno à retomada de negociações com os Estados Unidos e com o Mercosul.

 “O Brasil, gigante agroalimentar, e a Argentina, terão tudo a ganhar com tal acordo”, exalta em artigo publicado nesta quinta-feira. “Esses países não tem sequer as mesmas normas que a UE em matéria de utilização de pesticidas e de organismos geneticamente modificados (OGM)”, protesta.

Paris fica ainda mais cara após aumento de impostos
Paris fica ainda mais cara após aumento de impostos

Já os irlandeses manifestaram preocupação com o possível aumento da importação de carnes do Mercosul. Para a Associação de Fazendeiros Irlandeses (Ifa), o acordo de livre comércio fechado entre UE e Canadá em outubro do ano passado já prejudicou muito o setor agrícola europeu e não deveria se repetir com EUA e a América do Sul. Sobre o Brasil, o secretário geral da Ifa, Pat Smith, ressalta que o preço da carne brasileira é 50% menor do que na Europa.

Por outro lado, as associações baseadas em Bruxelas para cooperação internacional apresentam a mesma face da moeda com mais otimismo. “O setor agroalimentar brasileiro é muito competitivo e poderá permitir um comércio mais equilibrado entre os blocos. 

As exportações da UE estão concentradas em produtos de maior valor como azeite, vinhos, malte e outras bebidas. Com o possível acordo, os produtos agroalimentares da UE também terão mais cota de mercado brasileiro e por consequência do Mercosul”, afirma o presidente da EUBrasil.

Arnaldo Abruzzini, secretário-geral da Eurochambres, associação de comércio que reúne cerca de 20 milhões de empresas na UE, também pondera que existe complementaridade e que  ambos blocos devem buscar uma situação em que todos ganham. “Ao considerar que a UE recentemente conseguiu reformar internamente sua Política Agrícola Comum (Pac), fico confiante de que a Europa também pode avançar deste lado das negociações (com o Mercosul)”, conclui.

Prestes a terminar o mandato de comissário europeu de Comércio, De Gucht também defende a continuidade da abertura do comércio internacional sobretudo em tempos de crise. “Nenhum país nunca se desenvolveu com fronteiras fechadas: economias abertas crescem mais rapidamente e tornam-se mais competitivas. Especialmente em tempos de crescimento lento em casa e as políticas orçamentais rigorosas, o comércio é uma maneira muito eficiente em termos de custo para impulsionar o crescimento”, argumenta.

Fim do Mercosul?

Dentro do Brasil, uma das maiores críticas ao avanço das negociações com a UE veio do ex-alto representante-geral do Mercosul, o embaixador Samuel Pinheiro Guimarães, que vaticinou em artigo publicado em abril que um acordo entre a UE e o Mercosul seria o “início do fim” do bloco do cone sul. 

Entre vários pontos, ele indica que como a tarifa média de 4% para produtos industriais na UE é muito mais baixa do que a tarifa média aplicada no Mercosul, de cerca de 12%, a União Europeia teria, no caso de uma eliminação recíproca de 90% das tarifas, uma vantagem muito maior do que o Brasil. 

“E o atual déficit brasileiro no comércio de produtos industriais com a Europa, que já é significativo e crônico, se agravaria ainda mais, mesmo com o período de desgravação de quinze anos”, opinou.

PR: com preço alto do tomate, ladrões assaltam plantações

Terra

Ladrões estão roubando tomates no Paraná por conta do preço alto do fruto, que tem a produção reduzida por conta da estiagem. 

Na região de Faxinal, cerca de dez produtores já foram roubados, e muitos estão dormindo no campo para vigiar as plantações. As informação são do Jornal Nacional.

Somente em 2014, o preço do tomate subiu quase 30%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Nos arredores de Faxinal, a caixa de tomate é vendida por até R$ 100. Segundo produtores entrevistados pelo jornal, as quadrilhas não roubavam os frutos quando a caixa custava entre R$ 25 e R$ 30.

Um deles teve um prejuízo de R$ 5 mil por ter perdido 50 caixas. Além de dormir nos locais, alguns estão colhendo os tomates que estão no ponto e levando para casa, em vez de deixá-los no campo.

O GRITO DOS DESCONTENTES!




 
CHEGA DE MENTIRAS! QUEREMOS UMA VIDA DIGNA!
SAÚDE, EDUCAÇÃO, SEGURANÇA!
NÃO QUEREMOS BOLSAS, QUEREMOS TRABALHAR! QUEREMOS EMPREGOS!
DESENVOLVIMENTO!
O DINHEIRO É NOSSO! CHEGA DE DISTRIBUÍ-LO PARA DITADURAS!
QUEREMOS POLÍTICAS SÉRIAS, VOLTADAS PARA A NAÇÃO!
BASTA DE CORRUPÇÃO, DE ESBÓRNIA, DE ESCÂNDALOS QUE NOS ENVERGONHA,
DE CARTÕES CORPORATIVOS,
BASTA DE DESTRUIR O PATRIMÔNIO DAS ESTATAIS,
DE DESMERECER AS NOSSAS FORÇAS ARMADAS,
DE TENTAR APAGAR O NOSSO PATRIMÔNIO HISTÓRICO!
BASTAR DE AMEAÇAR A ORDEM PÚBLICA, DE DESFAZER AS NORMAS CONSTITUCIONAIS
DE PAULATINAMENTE TENTAR DESCONTRUIR A DEMOCRACIA, EM NOME
DE REGIMES AUTORITÁRIOS, MONTADOS POR  UMA ELITE CORRUPTA,
INCOMPETENTE E QUE ESTÁ LEVANDO O PAÍS A BANCARROTA!!!
O PAÍS ESTÁ CANSADO DESSE FURDUNÇO!
NÃO SE ENGANEM!
O PAÍS NÃO ESTÁ À MERCÊ DE AVENTUREIROS,
DE USURPADORES, DE ESPERTALHÕES
CAMUFLADOS DE DEMOCRATAS!
BASTA DE EMPREGUISMO PARA PELEGOS, CHEGA DE TANTOS MINISTÉRIOS INÚTEIS, CABIDE DE
DESOCUPADOS QUE ONERAM O ERÁRIO PÚBLICO SEM NADA PRODUZIR, SENÃO UMA VERGONHOSA
REPÚBLICA DESACREDITADA DIANTE DOS OLHOS DO MUNDO, SUBMISSA A VORACIDADE DE UM INTERNACIONALISMO ESFAIMADO!
40 MINISTÉRIOS REPLETOS DE BUROCRATAS DANDO CABEÇADAS UNS NOS OUTROS,
SEM NADA PARA FAZER, CONSUMINDO ALTOS SALÁRIOS!
A MAIOR ECONOMIA DO PLANETA TEM APENAS 12 MINISTÉRIOS, ENQUANTO A NOSSA, SUFOCADA,
ARQUEJANTE, A BEIRA DE UM ESTADO FALIMENTAR,
INVENTA 39 MINISTÉRIOS!!!
SEM FALAR NA ABSURDA QUANTIDADE DE CARGOS 'DAS', MOEDA DE TROCA E PODER DE INESCRUPULOSOS PARLAMENTARES!
SOB SIGILO, CONSTRUÍMOS O PORTO DE MARIEL, EM CUBA, ENQUANTO SANTOS, O MAIOR PORTO DA AMÉRICA LATINA ESTÁ PEDINDO SOCORRO!
NOSSOS IMPOSTOS FORAM PARAR EM DITADURAS AFRICANAS, PARA ALIMENTAR REGIMES GENOCÍDAS!
TUDO NA CALADA DA NOITE DOS SIGILOS ARRANJADOS PARA AS OCASIÕES CERTAS!
NÃO É APENAS CORRUPÇÃO, MAS UM PROJETO
MAQUIAVÉLICO DE AUTORITARISMO CHAVISTA,
VENDIDO NOS PALANQUES
DA DEMAGOGIA, PARA UM POVO MANTIDO
NA MAIS PERVERSA  IGNORÂNCIA,
NOS PORÕES DA POBREZA,
COMPRADO POR MISERÁVEIS BOLSAS
QUE ALIMENTAM FALSAS ILUSÕES
DE DISTRIBUIÇÃO DE RENDA!
DISTRIBUIR RENDA SE FAZ COM DESEVOLVIMENTO,
SEM ROUBAR A DIGNIDADE DE UM POVO,
DISTRIBUINDO TROCADOS QUE SE TRADUZEM
NA VERGONHOSA COMPRA DE VOTOS!
BASTA DE EMPULHAÇÃO!
FORA COM TRAMBIQUEIROS!
VAMOS ÀS URNAS RECONQUISTAR
A NOSSA INDEPENDÊNCIA POLÍTICA,
A NOSSA LIBERDADE, A NOSSA CIDADANIA!
CHEGA DE CHAPELEIROS LOUCOS, INVENTANDO
O REINO DOS OPORTUNISTAS, DOS CAMALEÕES,
DOS EMBRIAGADOS,
DOS SOMBRIOS EXTERMINADORES...


17 de maio de 2014
m.americo

***

EXCERTO DO ARTIGO DE DOM JOÃO DE ORLEANS E BRAGANÇA:

"POSTURA, SENHORES!"

(...)
Vemos, na maioria daqueles que se dedicam à política, uma postura absolutamente oposta àquilo de que o Brasil precisa. Não há idealismo nem ética em muitos de nossos homens e mulheres da vida pública, características que devem ter aqueles que, pelo voto ou por nomeação, chegaram a uma posição em que a total transparência e a dedicação ao País têm de ser a condição básica. Isso parece um sonho hoje.

(...)
O blocão liderado por Eduardo Cunha (PMDB) convocou, recentemente, dez ministros para deporem na Câmara. Que ninguém pense que foi pelo bem do Brasil ou pela moralidade nos ministérios.
Não o fez antes porque não tinha nada para pedir em troca. Eles querem mais! Temos partidos "donos" de ministérios: o do Trabalho é do PDT, o dos Transportes é do PR, o de Minas e Energia é de José Sarney há décadas - e o gerente é Fernando Sarney, que tem processos e gravações com o pai de enojar os honestos.
Ambos estão envolvidos com a Polícia Federal, o Ministério Público e o Judiciário. O Maranhão parece uma escola de especialistas em políticas de energia pública. A cúpula do governo parece autista.

(...)
Muitos brasileiros estão anestesiados com a normalidade de ler nos jornais fatos como o de que Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobrás, que está preso, foi "indicação" de José Janene (PP).

Quase todos os cargos nas estatais e autarquias são "indicações".
Não há democracia nem moralidade quando políticos que entram na política atrás de poder e dinheiro podem "indicar" pessoas para 20 mil cargos da administração pública (os chamados DAS). Esses cargos têm de ser preenchidos por técnicos concursados e político nenhum pode ter poder nessas nomeações.
Essa é uma das causas da corrupção generalizada com "patrocinadores" e "padrinhos" nos diversos partidos da base de apoio.

Por que existem 39 ministérios? É pura e simples moeda de troca com o que há de pior em caráter na vida pública. Vale tudo, e o que vemos é somente a ponta do iceberg. Se isso não mudar, o Brasil não vai mudar.
 (...)

AINDA E SEMPRE A "COPA DAS COPAS" PARA OS IDIOTAS!


COM LUCRO GARANTIDO VELHACOS ALERTAM : Fifa avisa aos torcedores que vão à Copa: o Brasil não é a Alemanha!
 
A Fifa alerta aos milhares de torcedores estrangeiros que, nas próximas semanas começarão a desembarcar no Brasil para a Copa: não adotem os mesmo comportamentos e o mesmo planejamento como se estivessem na Alemanha na Copa de 2006. Quem reconhece isso é o próprio secretário-geral da Fifa, Jerome Valcke.
 “Não apareça (no Brasil) achando que é a Alemanha”, disse. 
Segundo ele, foi o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a CBF de Ricardo Teixeira que insistiram que a Copa teria de ocorrer em todo o país e que as seleções não poderiam jogar apenas em uma região.
 

Para o futuro, Valcke aponta que a experiência da Fifa no Brasil deve levar a entidade a exigir que as futuras sedes se comprometam de uma forma mais rigorosa às exigências da entidade antes de ganhar o direito de sediar o evento.
Em uma conversa com agências internacionais nesta semana em Zurique, ele admitiu que, desta vez no Brasil, os torcedores não poderão nem dormir em seus carros ou em barracas como fizeram em 2006 na Alemanha e nem usar trens para ir de uma sede a outra.
 

O CEO da Fifa é claro em alertar que, em 2014, quem mais vai sofrer durante a Copa do Mundo no Brasil por conta das distâncias, falta de estrutura, preços altos, insegurança e falta de transportes são os torcedores. ”Eu sei que é difícil falar sem criar uma série de problemas. Mas minha mensagem para os torcedores é de que tenham certeza de que tenham tudo organizado quando viagem ao Brasil”, disse.

“Não há como dormir na praia, porque é inverno. Garanta sua acomodação. Não há como chegar com um mochila e começar a andar. Não existem trens, não se pode dirigir de uma sede à outra”, alertou.

“Não apareçam no Brasil pensando que é a Alemanha, que é fácil se mover pelo país. Na Alemanha, você poderia dormir no carro. No Brasil não”, disse. ”O maior desafio será para eles (torcedores)”, disse. “Não será para a imprensa, não será para os times e nem dirigentes. Será para os torcedores”, alertou.

Ele admitiu que, em 2009, a Fifa sabia dos limites do Brasil em relação à infra-estrutura de aeroportos. Mas a aposta era de que haveria tempo suficiente para que todas as reformas fossem feitas. “Sabíamos disso. Mas isso era em 2009 e podemos esperar que você tem cinco anos para um país garantir que as estruturas estejam instaladas para entregar o que havia sido acordado”.
Lula
 
Valcke deixou claro que a decisão de estruturar a Copa da forma que ela vai ocorrer não foi ideia da Fifa. Segundo ele, foi o governo brasileiro, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e Ricardo Teixeira que fizeram questão de insistir com a Fifa de que a Copa teria de ocorrer em doze cidades e que as seleções não poderiam ficar em apenas uma região do País. A Fifa pede apenas oito sedes.
 

“É verdade que você multiplica os riscos ao ter mais estádios. Mas tivemos uma situação em que tínhamos um governo e um presidente, que naquele momento era Lula, que te explicam que a Copa deve ser para todo o Brasil, e não apenas para poucas cidades”, disse.
Valcke também deixou claro que o pedido para que a Copa se estruturasse dessa forma também veio de Ricardo Teixeira.
 
O dirigente da Fifa admite que o “lógico” seria dividir os 32 times em quatro grupos regionais, justamente para evitar que tivessem de sair de Manaus e jogar em Porto Alegre, de São Paulo à Recife. “Isso evitaria que eles tivessem de se mover para outras zonas do país”, declarou.
 
Mas a Fifa acabou sendo obrigada a abandonar a ideia de dividir o país em quatro, justamente por conta da insistência da CBF e do governo de que a seleção brasileira iria percorrer o Brasil em seus jogos.
 
Segundo Valcke, esse também foi um pedido do Brasil. “Eles não queriam que o Brasil jogasse apenas em uma parte do país”, disse. O problema é que, para o calendário da Copa funcionar, todos então teriam de viajar. Valcke, em 2007, foi pago pela CBF como consultor para ajudar a preparar a candidatura brasileira.
 
Valcke ainda apontou que a mudança de governo no Brasil no meio da preparação também afetou o andamento do processo. “Encaramos uma eleição geral no Brasil e não foi fácil sair de Luiz Inácio Lula da Silva para uma nova presidente. Sempre leva algum tempo para um novo governo entrar nos assuntos e tivemos também um número elevado de mudanças de ministros”, disse. Um deles, Orlando Silva, acabou caindo por conta de suspeitas de irregularidades.
 
Futuro
 
 Valcke não escondeu que a experiência no Brasil o leva a pensar que a Fifa, para as futuras Copas, deve adotar uma nova postura e exigir maiores compromissos do país sede. “Deve ser pelo menos parte do processo de candidatura que haja compromisso do país em uma série de pontos”, declarou.
 
Uma opção, segundo ele, é de que haja uma decisão vinda do Poder Legislativo sobre esses compromissos, e não apenas do presidente no momento da escolha do país. “Não pode ser apenas a decisão do presidente ou de um ministro. Mas deve ser apoiado pelo senado, congresso ou assembleia nacional”, disse. Isso, segundo ele, evitaria “potenciais conflitos”.
 
Valcke ainda se queixou da imprensa, apontando que ele havia se transformado na pessoa que é sempre citada quando há uma crítica a ser feita. Ele citou um estudo que avaliou que, em 63% dos casos, a imprensa apenas reproduziu comentários negativos que ele teceu sobre a Copa do Mundo.

17 de maio de 2014
Jamil Chade
Estadão

O POVO NA RUA




Nova onda de protestos pipocou ontem pelo país. 
São justas no conteúdo ao expressarem frustração com promessas sempre reiteradas e jamais cumpridas. Mas equivocam-se na forma, ao aviltar propriedades e depredar patrimônio que serve ao público. A presidente da República, porém, acabou chancelando os atos mais violentos, na tentativa de vestir o figurino da mudança que as pesquisas cada vez mais dizem que não lhe cabe.
 
Falta pouco mais de um mês para o início da Copa do Mundo.
 E o que o governo mais temia ameaça se concretizar: 
o retorno das manifestações por serviços públicos mais decentes, justamente na época em que o país estará em maior evidência mundial. 
Ontem, pipocaram protestos por todo o país. 
Parece que o povo começou a voltar para a rua.
 


Tem para todos os gostos. 
Houve marchas e bloqueio de vias em São Paulo, 
transporte público parado no Rio, 
funcionários públicos em greve em Fortaleza e Salvador, 
rodoviários de braços cruzados em Florianópolis, 
Campinas e no Grande ABC.
Segundo a Folha de S.Paulo, desde fins de março ocorrem em média cinco protestos por dia ao redor do país. O caldeirão está em ebulição.

Se muitas das manifestações são justas no conteúdo, algumas são especialmente equivocadas na forma. Por mais que haja frustração generalizada com o legado que a Copa traria e não trouxe e revolta pela montanha de dinheiro público que foi consumida em estádios e em benefícios privados ligados ao torneio, nada justifica arruaças como as vistas ontem nas duas principais cidades brasileiras.

Invadir prédio de construtoras e pichar paredes de escritórios com palavras de ordem, como aconteceu no movimento dos sem-teto em São Paulo, e quebradeira de quase 500 ônibus no Rio não são práticas aceitáveis numa sociedade democrática.

A desordem merece repúdio. 

Mas ontem se viu foi brindada com gestos amenos e espaço na agenda concedido pela presidente da República aos mesmos que promoveram os atos acintosos na capital paulista. Está errado.
 
Em campanha desabrida por um novo mandato, Dilma Rousseff tenta transformar tudo em dividendo eleitoral. A turma da baderna é aliada do PT, mas a candidata é, antes de tudo, a primeira mandatária do país. 
Que sinal passa para a população ao distribuir sorrisos a quem, horas antes, aviltara propriedades?
Motivos para protestar, os sem-teto até têm. 
O Minha Casa Minha Vida é um fracasso retumbante naquilo que era seu maior objetivo: 
diminuir a falta de moradia para famílias pobres.
Apenas 15% das 1,2 milhão de habitações prometidas para famílias com renda até três salários mínimos foram concluídas, mostrou O Estado de S. Paulo em janeiro. Não há perspectiva de melhora, mas o governo petista prefere acenar com uma terceira fase do programa, antes de sequer passar perto de entregar o que prometeu.
Sobre a qualidade dos serviços públicos e o parco legado em termos de melhoria da qualidade de vida nos nossos grandes centros que adviria da realização da Copa, é ocioso tratar. Basta olhar em volta e constatar a distância entre as expectativas criadas desde que o Brasil foi escolhido pela Fifa, em 2007, e a realidade atual. Quase nada aconteceu.
Dilma provavelmente recebeu as lideranças do movimento de sem-teto ontem em São Paulo em mais uma tentativa de tentar encaixar-se no figurino da mudança pela qual os brasileiros – e nem só os que têm disposição de ir para as ruas – clamam. Mas sua capacidade de ludibriar os eleitores está escasseando.
Pesquisa que o Datafolha divulga hoje – com alta de Aécio Neves nas intenções de voto – mostra que continua cada vez mais elevado o clamor de pessoas que querem ver o Brasil mudar. Já são 74% os que pensam assim e não é à petista que eles mais associam a capacidade de atender seu anseio.


Segundo a pesquisa, Aécio tem mais capacidade de fazer as mudanças que o país pede do que a presidente em busca de um segundo mandato. Hoje, 19% atribuem esta qualidade ao tucano e apenas 15% a Dilma.

Há dois meses, os percentuais eram invertidos: 

10% viam mais preparo no tucano e 19% na petista.
O vetor da mudança mudou.

O mesmo levantamento mostra Dilma com marca recorde de avaliação ruim ou péssima de sua gestão. Agora, 26% da população qualifica seu governo desta maneira, mais que os 25% aferidos no auge dos protestos de junho passado. 
É este caldo que alimenta a mais nova onda de protestos que parece se prenunciar.

17 de maio de 2014
Instituto Teotônio Vilela
 

PROCURADORES VÃO PEDIR REFORÇO DA PF PARA ANALISAR RELAÇÃO DE DOLEIRO COM EX-DIRETOR DA PETROBRAS


Procuradores cogitam a criação de um grupo de até dez delegados, além de peritos, fiscais e técnicos


A força-tarefa de procuradores que atua na Operação Lava-Jato pedirá à direção da Polícia Federal reforço extra para aprofundar as investigações sobre os negócios suspeitos do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e do doleiro Alberto Youssef com algumas empresas, especialmente com empreiteiras. 

Os procuradores cogitam a criação de um grupo de até dez delegados, ampliada com peritos, fiscais da Receita e técnicos do próprio Ministério Público. 

Só assim, na opinião de alguns deles, seria possível esgotar a apuração sobre as movimentações financeiras de Youssef e Paulo Roberto Costa e tocar inquéritos específicos que deverão ser abertos sobre cada empreiteira citada até o momento.
 
— Todas as empreiteiras vão ter que se explicar — disse ao GLOBO o procurador Carlos Fernandes, um dos integrantes da força-tarefa destacada para atuar na Operação Lava-Jato.

Para o procurador, não dá para investigar o doleiro, o ex-diretor da Petrobras e algumas empresas de médio porte usadas em movimentações financeiras suspeitas e deixar de fora das análises as empreiteiras que fizeram transações com os investigados. O procurador sustenta ainda que é necessário o reforço da equipe porque o volume de informações recolhidas até o momento é muito expressivo. 
Só no material apreendido, a polícia tem uma pilha com 80 mil documentos, entre eles 34 celulares de Youssef, para serem analisados. Dessa massa de informação, os procuradores acreditam que vão surgir outros tentáculos da organização de Youssef. A ligação dele com Paulo Roberto seria apenas um "galho de uma árvore bem maior".
 

O pedido de refôrço deve ser encaminha ao diretor-geral da PF, Leandro Daiello, na próxima semana. Uma força-tarefa de dez delegados, como querem alguns procuradores, seria maior até que o pelotão destacado para conduzir os inquéritos do caso Banestado, o escândalo de R$ 30 bilhões, um dos mais rumorosos da década passada. No caso Banestado, as investigações se prolongaram por vários anos e muitas denúncias acabaram perdendo força. 
Com o aprendizado da experiência anterior, os procuradores querem dar celeridade aos trabalhos agora. Esta seria uma forma de garantir a eficácia das apurações e, se for o caso, das punições dos culpados. As investigações sobre Youssef e Paulo Roberto devem ser concluídas em seis meses.
Documentos apreendidos até o momento indicam que Youssef teria mudado a linha de atuação. Na década passada, quando se tornou um dos personagens centrais do caso Banestado, Youssef aparecia como o doleiro que fazia grandes movimentações de dinheiro para terceiros, sem se importar com a origem dos recursos. 
 

 
Nos últimos anos, pressionado por dívidas, ele teria expandido seus negócios para a administração pública, sobretudo em áreas com grandes orçamentos. O doleiro teria herdado o esquema do ex-deputado José Janene (PP-PR), já falecido.

O Globo
JAILTON DE CARVALHO (EMAIL · FACEBOOK · TWITTER)

17 de maio de 2014

A PETEBRAS PAGA O "CUSTO PT"



A Petrobras continua sua triste sina de produzir maus resultados. A companhia que costuma ser vista como símbolo do Brasil sofre as consequências de uma política que lhe impõe sobrecargas demais e condições de competição de menos. Paga, em suma, o “custo PT”.
A empresa encerrou o primeiro trimestre de ano com lucro líquido de R$ 5,4 bilhões, 30% menor que o do mesmo período de 2013.

 Continua a conviver com os mesmos problemas: 
a produção que não reage, preços que lhe causam reiterados rombos no caixa e um plano de investimentos que tem dificuldade de bancar.


A produção voltou a cair, desta vez mais 2% na comparação com os primeiros três meses do ano passado. A direção da companhia garante que conseguirá reverter a curva declinante, que vem desde 2012 e parece não ter um fim – nos últimos dois anos, houve duas quedas anuais consecutivas, algo inédito em pelo menos duas décadas de história da estatal.
 
A produção derrapa a despeito de o pré-sal produzir cada vez mais, já na casa próximo aos 400 mil barris diários. A desculpa oficial é sempre a mesma: paradas técnicas para reformar plataformas antigas. Todo trimestre tem sido assim. O comando da empresa assegura que entregará uma alta de 7% na produção deste ano. A ver.
 
A Petrobras fornece um retrato pronto e acabado de uma gestão temerária. Sua dívida não para de crescer, seus prejuízos com a importação de combustíveis não cessam e o plano de investimentos onera o caixa da estatal num patamar muito acima do que a companhia é capaz de gerar.
 

Desde o segundo semestre do ano passado, a Petrobras é considerada a empresa não financeira mais endividada do mundo. Mas isso não impediu que seu passivo voltasse a subir: foram mais R$ 40 bilhões neste trimestre. O céu parece ser o limite. Afinal, nos últimos quatro anos este valor praticamente quadruplicou – sem, contudo, gerar uma gota de petróleo a mais.
 
A política de preços que converteu a empresa no muro de arrimo da depauperada política de contenção da inflação do governo Dilma gerou mais uma perda bilionária no trimestre. Por vender combustíveis a preços menores do que paga por eles no exterior, a área de abastecimento da Petrobras registrou R$ 4,8 bilhões de prejuízo em apenas três meses.
 
Um dado resume o descompasso entre as incumbências crescentes da empresa e os instrumentos de que dispõe para torná-las realidade: 
no primeiro trimestre, a Petrobras investiu R$ 20,4 bilhões – é responsável por cerca de metade dos investimentos em capital fixo feitos no país – mas só conseguiu gerar R$ 9,4 bilhões de caixa. 
Assim fica difícil.
Apesar de ter ensaiado uma recuperação nas últimas semanas, na mesma medida em que decaíram as chances de reeleição da presidente Dilma Rousseff, a Petrobras continua vendo minguar seu valor de mercado. Desde o início da atual gestão, a perda chega a 35%. São cerca de R$ 100 bilhões que evaporaram.
 
O que os frios dados contábeis acabam por sintetizar são os rumos de uma gestão temerária que ainda não conseguiu recolocar a companhia na direção do crescimento com equilíbrio. A lista de negócios ruinosos é extensa e não para de crescer.
 
Nela estão Pasadena, Okinawa, Abreu e Lima, Comperj e agora também a refinaria Premium I, projetada para Bacabeira, no Maranhão. Prometida para 2010, hoje voltou à mera condição de “em fase de projeto”. Não sem antes R$ 1,6 bilhão já terem sido torrados na obra, que hoje se resume a um terreno baldio, terraplanado, conforme mostrou O Globo em sua edição de domingo.
 

 


São razões como estas que justificam a necessidade de sérias e profundas investigações sobre as decisões tomadas pela Petrobras nos últimos anos. Desmandos em série e o mais deslavado uso político visto em toda a história da empresa não poderiam mesmo render bons resultados. Nem a companhia, nem o país aguentam mais bancar o “custo PT”.

Petrobras paga o “custo PT”

 Instituto Teotônio Vilela
17 de maio de 2014

ENQUANTO ISSO... A NOSSA CÓPULA DE R$ 25,6 BILHÕES!


NA COPA DOS "CARA DE PAU" MAIS CARA DA HISTÓRIA DAS COPAS : "GUVERNU" inicia contagem regressiva para a Copa de R$ 25,6 bilhões


A contagem regressiva para o Mundial mais caro da história já começou. A 30 dias do pontapé inicial, o governo resolveu divulgar os valores envolvidos para a segunda Copa do Mundo no Brasil. Foram investidos R$ 25,6 bilhões, com 83,6% ou R$ 21,4 bilhões, em verbas públicas. Os grandes investimentos estão concentrados nas obras viárias e transporte público (33,6%), estádios (27,7%) e aeroportos (26,5%).

Com 2,5 milhões de ingressos vendidos para as 64 partidas da Copa do Mundo, o governo espera por um grande número de turistas invadindo o País a partir do fim de maio e início de junho. São esperados nada menos de 600 mil estrangeiros para acompanhar suas seleções pelas 12 sedes espalhados no Brasil. E, para não fazer feio, a organização do Mundial já se arma com a

 

utilização de 18 mil voluntários que atuarão em todas as frentes para deixar 'os convidados' bem à vontade. Aptos para a utilização de vários idiomas, os voluntários servirão para indicar meios de transporte até estádios, local onde cada um vai ficar sentado e até servir de guia turístico de determinada sede.

A Copa do Mundo do Brasil já garantiu 3,6 milhões de empregos nas obras de mobilidade e na construção/reforma das 12 arenas. Muitas delas, por sinal, ainda passam pelos retoques finais. A Arena da Baixada, por exmeplo, terá um jogo-testes nesta quarta-feira entre Atlético-PR e Corinthians. O clube paulista, por sinal, ainda corre para deixar o palco da abertura do Mundial pronto. Domingo, diante do Figueirense, apenas 40 mil lugares serão utilizados no primeiro jogo oficial do estádio.

As arquibancadas provisórias, que garantirão os 68 mil lugares exigidos pela Fifa, ainda não estão prontas. A colocação de cadeiras nos estádios do Mundial parecem que são a pedra no sapato. A Arena Pantanal, em Cuiabá, está atrasada justamente nesse quesito.


Já a Arena Amazônia, finalizando os últimos detalhes, está cancelando os jogos que receberia do Brasileirão e da Série B para dedicar-se exclusivamente ao Mundial. A Copa de 2014 será transmitida para mais de 200 países, ou 3,2 bilhões de telespectadores.


camuflados
17 de maio de 2014