quinta-feira, 3 de julho de 2014

Reinaldo Azevedo sobre o viaduto que desabou em Belo Horizonte e matou ao menos dois

3/07/2014 às 19:52



Na VEJA.com:
Um viaduto em construção caiu nesta quinta-feira na Avenida Pedro I, em Belo Horizonte. De acordo com a Secretaria de Saúde de Minas Gerais, pelo menos duas pessoas morreram e outras vinte e duas ficaram feridas. 

Nove feridos são atendidos no local, oito foram encaminhados ao Hospital Risoleta Tolentino Neves, na  Vila Clóris, e dois ao Hospital Municipal Odilon Behrens, no Centro. Segundo informações da Globonews, a estrutura esmagou dois caminhões, um micro ônibus e um carro. O acidente ocorreu próximo à Lagoa do Nado, na região da Pampulha. Oito viaturas dos Bombeiros foram enviadas ao local.

Em entrevista à Globo News, o tenente-coronel do Corpo de Bombeiros Edgard Estevo afirmou que o resgate tem dificuldades para acessar o carro que está sob os escombros. “Precisamos estabilizar a área para ter acesso ao local com segurança e verificar qual a situação na parte de baixo [do viaduto]”, disse Estevo, referindo-se à possibilidade de outras partes da construção ruírem. 


Segundo ele, o responsável pelas obras garantiu que não havia ninguém nos dois caminhões atingidos pela estrutura e que nenhum funcionário ficou ferido. Além dos bombeiros, agentes da Defesa Civil e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) estão no local para avaliar as condições da obra e atender as vítimas.

O local do acidente fica a cerca de 5 quilômetros do estádio Mineirão, que recebe em 8 de julho, próxima terça-feira, um dos jogos das semifinais da Copa do Mundo. E a 10 quiolômetros da Cidade do Galo, o Centro de Treinamento do Atlético-MG, onde a seleção argentina está concentrada. 


O viaduto faz parte da implantação do BRT (Bus Rapid Transit) Antonio Carlos/Pedro I, na capital mineira. A obra integra a lista de projetos do chamado ‘PAC da Copa’. O trecho em obras – que não inclui apenas o viaduto – vai da Avenida Pedro I até o terminal Vilarinho. As obras foram iniciadas em 2011 e deveriam ter sido entregues até o Mundial, mas atrasaram. (…)

Por Reinaldo Azevedo

Sofia precisará de transplante de pelo menos seis órgãos, diz mãe


03/07/2014 17h59 - Atualizado em 03/07/2014 17h59


Informação foi postada por Patrícia depois de conversa com médico.
Bebê passou por uma série de exames no Jackson Memorial, em Miami.

Do G1 Sorocaba e Jundiaí
  •  
Nos EUA, mãe mantém página com informações da menina (Foto: Campanha Ajude a Sofia/Divulgação)Nos EUA, mãe mantém página com informações da menina 
 
 
A mãe da bebê Sofia Gonçalves de Lacerda, Patrícia de Lacerda, revelou nesta quinta-feira (3), em uma rede social, que a criança precisará do transplante de seis a sete órgãos, e não de três como acreditava-se inicialmente. A informação sobre o procedimento foi dada depois de conversa com o médico do hospital de Miami, nos Estados Unidos, responsável pela cirurgia da garota. A informação foi postada na página da campanha “Ajude a Sofia” nas redes sociais.


Ainda segundo a postagem, a mãe de Sofia afirmou ter ficado apreensiva com a nova informação, no entanto, o cirurgião brasileiro Rodrigo Vianna ressaltou que a cirurgia feita em outra criança que foi internada no hospital e que está saudável. Durante o dia, o bebê passou pela primeira bateria de exames no Jackson Memorial Hospital, em Miami (EUA). 



A criança, que sofre de uma síndrome rara, foi internada após uma viagem de mais de 15 horas entre Sorocaba (SP) e Miami, nos Estados Unidos.


Sofia nasceu com a Síndrome de Berdon, que compromete o intestino, estômago e bexiga. A única chance de sobrevivência é com o transplante desses e de outros órgãos. A criança fará uma série de exames no hospital já que os médicos querem avaliar o quadro de saúde dela e traçar as metas de tratamento. Na rede social que mantém, Patrícia disse que a criança está tranquila. "Ainda estou dormindo, eu e mamãe passamos a noite bem", escreveu.


A página da rede social também mostra que o médico brasileiro Rodrigo Vianna já conheceu sua pequena paciente. Em abril, Vianna enviou uma carta para a família de Sofia informando que aceitava fazer o transplante. 


“Ela sofre de uma rara doença autossômica recessiva com uma alta taxa de mortalidade durante o primeiro ano de vida. Mesmo com a nutrição materna podendo prolongar a sua vida, o prognóstico de um longo período para pacientes afetados por esta síndrome é muito baixa sem o transplante”, relatou, à época.


Sofia está nos EUA para fazer cirugia rara (Foto: Divulgação/ Campanha  'Ajude a Sofia´)O médico brasileiro Rodrigo Vianna fará o transplante de Sofia 
 
 
A família aguarda a doação dos órgãos para o transplante, o que demora, em média, seis meses nos Estados Unidos. Depois da cirurgia, a criança permanecerá em tratamento por dois anos. De acordo com os médicos, a chance de êxito é de 85%. 


No  começo, Sofia, pai e mãe ficarão hospedados na casa de um brasileiro que se ofereceu para ajudar. Ela também terá o acompanhamento de médicos e enfermeiros durante o dia e a noite. "Obrigada por nos passar essa energia positiva, suas orações têm nos fortalecido cada dia mais, obrigada por acreditarem que é possível tudo quando temos Deus no coração e amor", completa a mãe na página da rede social.
Meses de angústia

O drama de Sofia começou assim que a família descobriu a doença. Para sobreviver, a menina precisa de um transplante de três órgãos, que custa mais de R$ 2 milhões. Desde que nasceu ela já passou por três cirurgias, mas ainda necessita de atendimento especializado, que só é feito nos Estados Unidos.


Quando descobriu a doença, a família pediu ajuda financeira de todas as formas para conseguir uma viagem até os EUA. A campanha foi intitulada "Ajude a Sofia" e ganhou força nas redes sociais: quase 640 mil pessoas já curtiram e compartilharam a página, inclusive celebridades.

Desde que nasceu, no hospital da Universidade de Campinas (Unicamp), no interior de São Paulo, Sofia só saiu de lá para ser transferida para o Hospital Samaritano, em Sorocaba. O bebê nunca fez xixi ou cocô e só se alimenta por nutrição parenteral – quando uma solução manipulada pelo médico é aplicada diretamente na corrente sanguínea.

Após diversas questões judiciais, o desembargador do Tribunal Regional Federal (TRF) determinou a transferência da menina para o Hospital das Clínicas, em São Paulo, onde ela passaria por novos exames que confirmassem a síndrome de Berdon e a possibilidade de realizar o transplante no Brasil.


Aeronave com UTI transferiu Sofia aos EUA (Foto: Jéssica Pimentel / G1)Aeronave com UTI transferiu Sofia aos EUA

No entanto, a família recusou um novo procedimento cirúrgico, e médicos especialistas também atestaram que a tecnologia nacional não era avançada o suficiente para realizar o transplante com sucesso. 

Dessa forma, a menina foi novamente encaminhada para o Hospital Samaritano, de onde saiu para ser levada aos Estados Unidos.

Na madrugada desta quarta-feira (2) finalmente Sofia, a mãe e uma equipe de profissionais do Ministério da Saúde embarcaram em um jatinho especial para os Estados Unidos. 


A partida de Sorocaba emocionou médicos e enfermeiros do hospital onde ela permaneceu internada e amigos da família. O pai de Sofia, Gilson Gonçalves da Silva, embarcou em um voo comercial.

O nome de registro de nascimento da criança é com "ph" (Sophia), mas, em virtude de a campanha de ajuda ter sido iniciada com "Sofia", a própria família adotou essa grafia para evitar problemas com as doações.


Sofia, de quase sete meses, nasceu com Síndrome de Berdon (Foto: Jéssica Pimentel / G1)Sofia, de quase sete meses, nasceu com Síndrome de Berdon

Juiz envia ao STF indícios de suposta relação de Collor com doleiro Youssef

03/07/2014 19h04 - Atualizado em 03/07/2014 19h13


Boletos com depósitos para Collor estavam em escritório do doleiro preso. 


Como senador tem foro privilegiado, só STF pode analisar documentos.

 Do G1, em Brasília
 
O juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara da Justiça Federal do Paraná, enviou nesta quinta-feira (3) ao Supremo Tribunal Federal (STF) documentos colhidos na Operação Lava Jato, da Polícia Federal, que indicam possível envolvimento do senador Fernando Collor (PTB-AL) com o doleiro Alberto Youssef. O parlamentar nega ter relações com o doleiro (leia ao final desta reportagem).

Os dados foram remetidos ao gabinete do ministro Teori Zavascki, relator de ações penais e inquéritos provenientes da operação da PF, que investiga um esquema de lavagem de dinheiro chefiado por Youssef que teria movimentado cerca de R$ 10 bilhões.

Como na condição de senador Collor possui foro privilegiado, somente o Supremo Tribunal Federal (STF) pode analisar as provas e eventualmente abrir inquérito específico para apurar eventual cometimento de crimes.

Em maio, Sergio Moro já havia enviado ofício ao ministro Teori Zavascki, do Supremo, informando sobre a apreensão, pela Polícia Federal, de oito comprovantes de depósitos bancários no escritório de Youssef que tiveram Fernando Collor como beneficiário.

No ofício enviado na ocasião, o magistrado ressalvou que não havia “qualquer indício do envolvimento do referido parlamentar nos crimes"  referentes à Operação Lava Jato.

Collor nega
Quando surgiram as notícias de suposto envolvimento de Collor com Youssef, o senador fez um pronunciamento na tribuna do Senado para negar qualquer relação com o doleiro.


“Quanto ao Youssef, posso afirmar de modo categórico, que não o conheço e jamais mantive com ele qualquer relacionamento de ordem pessoal e política”, declarou Collor, em maio.

Além do senador, outros três parlamentares são citados nas investigações da Polícia Federal como tendo algum envolvimento com Yousseff – os deputados André Vargas (sem partido-PR), Luiz Argôlo (SD-BA) e Cândido Vaccarezza (PT-SP).

Processos por quebra de decoro parlamentar foram abertos para investigar os casos de Vargas e Argôlo no Conselho de Ética da Câmara. As investigações no Legislativo podem resultar em absolvição, advertência, suspensão ou cassação de mandato

Câmeras de segurança flagram arrastão na USP

3/07/2014 13h28 - Atualizado em 03/07/2014 15h06


Bandidos abordaram jovens sentados em mesas perto de lanchonete.


Estudante levou coronhada e quebrou o nariz e a mandíbula.



Do G1, em São Paulo


Câmeras de segurança flagraram o momento em que dois assaltantes fizeram um assalto do lado de fora do prédio onde fica o grêmio dos alunos da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), na capital paulista, na noite de quarta-feira (2). 


Uma das imagens mostra os criminosos abordando jovens em uma mesa perto da lanchonete do grêmio. Entre os itens roubados, há bolsas, celulares e dinheiro.


A dupla assaltou pelo menos 20 estudantes, segundo a Guarda Universitária da USP. Outra imagem mostra o momento em que um aluno é agredido. Ele levou uma coronhada, quebrou o nariz e a mandíbula, e foi medicado no Hospital Universitário (HU).

O arrastão ocorreu por volta das 19h40. Os dois homens chegaram em motos vermelhas, usando capacetes pretos e armados. A Guarda Universitária informou que a Polícia Militar rastreou os celulares roubados, que indicaram a favela São Remo, também na Zona Oeste, como destino dos bandidos.

Policiais foram à região, mas não encontraram nada, informou a PM. Ninguém havia sido preso até o início da tarde desta quinta-feira (3).

Alunos da Escola Politécnica escreveram para o SPTV nesta quinta reclamando da insegurança na USP. Eles relataram que há arrastões em pontos de ônibus, falta de iluminação e mato alto. A universidade informou que instalou um novo sistema de iluminação no campus.



03/07/2014 02h34 - Atualizado em 03/07/2014 09h23

Homens armados fazem arrastão na USP

Dupla assaltou cerca de 20 estudantes da Escola Politécnica.


Polícia rastreou celulares das vítimas na favela São Remo, na região.

Do G1, em São Paulo
cidade universitária
Dois homens armados invadiram o principal campus da Universidade de São Paulo (USP), na Cidade Universitária, no Butantã, Zona Oeste da capital, e fizeram um arrastão na noite de quarta-feira (2). A dupla assaltou pelo menos 20 estudantes, segundo a Guarda Universitária. Um aluno foi agredido com coronhadas e medicado no Hospital Universitário (HU).


O arrastão ocorreu por volta das 19h. Dois homens em motos vermelhas, usando capacetes pretos e armados, atacaram estudantes da Escola Politécnica. Os criminosos levaram carteiras, relógios, celulares e dinheiro das vítimas.


A Guarda Universitária informou que a Polícia Militar (PM) rastreou os celulares roubados, que indicaram a favela São Remo, também localizada na Zona Oeste da cidade, e enviou equipes à região para tentar encontrar os bandidos.


Até a madrugada desta quinta-feira (3), ninguém havia sido detido por envolvimento no caso.


Parecer do TCU responsabiliza Cerveró por prejuízo extra em Pasadena

 

por Gerson Camarotti
 
 

Parecer do TCU responsabiliza Cerveró por prejuízo extra em Pasadena

O primeiro relatório do Tribunal de Contas da União sobre a compra pela Petrobras da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, responsabiliza o ex-diretor Nestor Cerveró por um prejuízo adicional à estatal brasileira.


O parecer reserva um capítulo exclusivo sobre a Carta de Intenções entre a estatal brasileira e o grupo belga Astra, pela qual a Petrobras assumiu o compromisso de pagar US$ 785 milhões pelos 50% restantes da refinaria.

Segundo o relatório, a carta de intenções gerou um prejuízo adicional de mais de US$ 300 milhões, já que no contrato o valor acertado para a compra da metade da refinaria era muito inferior.

Esse texto do TCU responsabiliza Cerveró pela Carta de Intenções, e ressalta que o então diretor da Petrobras não recebeu autorização da estatal para conduzir esta negociação.

O primeiro relatório sobre a compra da refinaria de Pasadena, assinado pelo auditor Alberto Henriques de Araújo Pereira, foi iniciado ainda no ano passado. O documento pede que os diretores da Petrobras devolvam aos cofres públicos valores que somam US$ 873 milhões.

Nas 121 páginas, o relatório também responsabiliza nominalmente os conselheiros da Petrobras na época, inclusive o ex-ministro Antonio Palocci e a presidente Dilma Rousseff, que presidia o conselho. Eles são acusados de omissão e exercício inadequado do dever de diligência e por ato de gestão ilegítimo e antieconômico. Um segundo relatório, isenta os conselheiros de responsabilidade pela operação.


Procurado pelo Blog, o advogado de Cerveró, Edson Ribeiro, disse que acha tecnicamente inviável uma responsabilização do seu cliente. "Eu não conheço esse documento. Pelo que saiba ele não é oficial. Não quero me manifestar por um documento não oficial. Mas, acho tecnicamente inviável uma responsabilização de Nestor no caso Pasadena."

Colômbia se prepara com 'otimismo contido' para enfrentar Brasil


Atualizado em  3 de julho, 2014 - 19:32 (Brasília) 22:32 GMT
Torcedores em Valle del Cauca, na Colômbia | Foto: AFP
Autoridades colombianas dizem que Exército fará revistas em "zonas críticas" da capital


A Colômbia se prepara para a partida das quartas de final contra o Brasil um pouco como para uma batalha, mas sobretudo como para uma grande festa.


Por decreto presidencial, os funcionários públicos terão a tarde da sexta-feira livre e espera-se que dezenas de milhares de colombianos se reúnam diante dos telões colocados em parques e praças por todo o país, somente para a ocasião.
Como tem sido habitual durante este Mundial, diversas cidades - a começar pela capital, Bogotá - proibiram a venda de álcool no dia do jogo. Por isso, muitos estão estocando bebidas nos dias anteriores.


As autoridades da capital também anunciaram que na sexta-feira o Exército patrulhará 19 "zonas críticas" de Bogotá e que, ao longo do dia, soldados e policiais farão revistas e apreensões.


Também há restrições à venda das farinhas - como a maizena - e espumas típicas das celebrações colombianas, o que sugere que o que preocupa as autoridades não é exatamente a possibilidade de conflitos por causa de uma derrota da seleção colombiana.


O temor é, na verdade, que haja excesso de comemorações no caso de uma vitória, como as que provocaram nove mortes em Bogotá depois da primeira vitória, contra a Grécia.


Porque uma vitória contra o Brasil é precisamente o resultado com que todos os colombianos sonham. E que a imensa maioria espera.


"Colômbia 2 a 1. Eles estão em casa, mas a Colômbia pode com eles", disse à BBC Brasil James Casas, de 21 anos, orgulhoso de ter o mesmo nome que James Rodríguez, a estrela da seleção colombiana.


"Vamos ganhar, vamos ganhar. O Brasil não está jogando bem. Dá para chegar neles", concordou Carlos Novoa, de 47 anos, enquanto caminhava por uma das muitas ruas de Bogotá decoradas de amarelo, azul e vermelho, as cores da bandeira nacional.

'Otimismo contido'

As vendas de camisetas da seleção também dispararam, até o ponto que alguns tamanhos já não podem ser encontrados nos comércios - o que garante que no dia do jogo praticamente todo mundo estará vestindo o amarelo da "seleção cafeteira".
Para além disso, em termos gerais, o ambiente aqui pode ser descrito mais como de expectativa do que de nervosismo. Apesar de que, inevitavelmente, os nervos pioram na medida em que o jogo se aproxima.


"Vai ser difícil, mas é possível ganhar. Há uma espécie de otimismo contido, porque sabemos que o Brasil é o Brasil, mas acreditamos neste time, porque tem talento e tem juventude", disse León Darío, de 40 anos, resumindo o sentimento geral.


Muitos também esperam que o peso das expectativas acabe afetando especialmente o Brasil, porque o que alcançou a seleção colombiana na Copa 2014 já pode ser considerado um sucesso.


Seleção colombiana | Foto: AFP
Equipe colombiana já é considerada bem sucedida por torcedores


"Não seria um fracasso (perder para o Brasil), de jeito nenhum. Este time já entrou para a história, chegando pela primeira vez às quartas de final de um Mundial e ainda por cima sem Falcão", disse à BBC Brasil Zilia Gavarito, de 38 anos.

"Mas eu sou muito otimista. Já estamos bem até agora, continuaremos indo bem, por mais que o Brasil seja um rival difícil e com muita tradição."

A verdade é que independentemente do resultado da sexta-feira, a Colômbia continuará a ter motivos para comemorar o Mundial no Brasil durante muito tempo.
Por um lado, um país tradicionalmente dividido por fortes regionalismos e por uma história política cheia de violência está unido por uma só camiseta.

Sobretudo, os colombianos se sentem bem representados pela excelente imagem projetada por seu time de estrelas jovens, talentosas e humildes.

Para muitos, não é apenas coincidência que o jogo mais importante da história do futebol colombiano aconteça na mesma semana que marca os 20 anos de um de seus episódios mais tristes: o assassinato do jogador Andrés Escobar, poucos dias depois de marcar o gol contra que selou a eliminação do país da Copa de 1994, nos Estados Unidos. E que além de tudo, que a partida seja contra a emblemática seleção brasileira.

O país sente que esta pode ser uma oportunidade para deixar este capítulo para trás definitivamente.

Uma oportunidade para mostrar que esta é uma Colômbia diferente.

'Depósito humano' de mendigos acumula denúncias no Rio; Prefeitura nega problemas



Atualizado em  3 de julho, 2014 - 16:39 (Brasília) 19:39 GMT

Local sofreu denúncias de falta de higiene, transmissão de doenças, superlotação e negligência


Um verdadeiro "depósito de seres humanos". É como o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro se refere ao Abrigo Rio Acolhedor (Paciência) – cujas funções seriam o acolhimento e reinserção social da população em situação de rua – após o local acumular ações judiciais e denúncias de falta de higiene, transmissão de doenças, superlotação e negligência.


Em funcionamento há três anos, o abrigo pode estar prestes a ser alvo de nova petição do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), que insiste no fechamento total após uma polêmica visita às instalações no início de junho que verificou uma série de irregularidades.
Entre elas estariam a presença de percevejos nos colchões - responsáveis por lesões de pele -, insalubridade, falta de encaminhamento dos abrigados para programas de trabalho, banheiros sem portas, falta de protocolos de atendimento ambulatorial e mau estado das instalações de forma geral, além da presença de insetos e baratas.


Em resposta à BBC Brasil, no entanto, a Secretaria Municipal do Desenvolvimento Social (SMDS) rebate as acusações e diz que o local tem capacidade maior do que a defendida pelo MP, que todos os colchões da unidade foram trocados e que a vigilância sanitária faz inspeções periódicas no local.

"O abrigo tem capacidade para 400 pessoas e possui área de 550 metros quadrados divididos em oito alas", diz a Prefeitura, apesar de o MPRJ afirmar que a lotação máxima não deveria ultrapassar 50 adultos homens, 50 adultos mulheres e 50 idosos. No dia da visita, em junho, 463 pessoas haviam dado entrada no abrigo, segundo dados do Ministério Público.

A BBC Brasil aguardou durante uma semana autorização da Prefeitura do Rio de Janeiro para visitar o local, mas a ida ao abrigo de Paciência não foi permitida dentro do prazo informado pela reportagem.

Tuberculose, críticas, e outro lado

Rebatendo as acusações de superlotação e de que os abrigados ficam à deriva no local, sem atividades e sem receberem encaminhamento para treinamentos ou programas de reinserção no mercado de trabalho, a Prefeitura diz que leva os integrantes dos abrigos para entrevistas de emprego em vans próprias – o MPRJ, no entanto, afirma que o setor responsável pelo recebimento destas solicitações em outro órgão da Prefeitura jamais recebeu uma solicitação do Rio Acolhedor.

Para Patrícia Villela, promotora que coordena o Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Tutela Coletiva de Defesa da Cidadania no MPRJ, uma questão se sobressaiu durante a inspeção. "O que me chamou a atenção mesmo foi o fato de haver pessoas com tuberculose sendo mantidas ao lado de outros abrigados. Isso jamais poderia acontecer", afirma.

Nos vídeos gravados pelo MPRJ recentemente, aos quais a BBC Brasil teve acesso, vê-se o momento em que a responsável pelo ambulatório do local (segundo o MPRJ) confessa não saber quais dos abrigados está em condições de transmitir tuberculose naquele momento, e que eles não são necessariamente mantidos em isolamento – pouco antes de começar a vasculhar os documentos e fichas médicas.

Já na nota enviada à BBC Brasil, a Prefeitura diz que "hoje, não há um único caso no Rio Acolhedor de abrigado que possa transmitir a doença", e que quando há confirmação de tuberculose, os abrigados passam a utilizar máscaras cirúrgicas.

"Nos seis primeiros meses deste ano foram realizados 1578 atendimentos na unidade de saúde. Em junho, foram feitos 93 exames de baciloscopia para constatar a tuberculose, com os resultados saindo em quatro dias", diz o governo local.

Críticas e ações judiciais

Autor de duas Ações Civis Públicas relacionadas ao tema, o promotor Rogério Pacheco Alves disse no início do ano que o abrigo mais parece um "depósito de seres humanos".
Ele move ação contra o prefeito Eduardo Paes e o ex-secretário de assistência social, Rodrigo Bethlem, por improbidade administrativa e descumprimento de princípios constitucionais devido aos recolhimentos compulsórios e pede que as pessoas retiradas das ruas à força sejam indenizadas em R$ 50 mil cada.

Antônio Pedro Soares, do Mecanismo de Combate e Prevenção à Tortura, órgão independente que se reporta à Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro e monitora espaços como presídios, abrigos e centros de detenção, tentou levar seu grupo para inspecionar o local no dia 16 de junho, dias após a visita do MPRJ, mas foi impedido.


"Jamais fomos impedidos de visitar qualquer local, nem mesmo o presídio de segurança máxima de Bangu I. Mas a Prefeitura manteve a decisão e não nos deixou entrar no Abrigo de Paciência", diz.

Para ele, a decisão é vista como "um sinal de alerta gritante do que pode estar acontecendo dentro daquela unidade. Justamente num momento de Copa do Mundo, em que é noticiado e percebido que a população de rua do Rio de Janeiro desapareceu, somos impedidos de entrar lá. Por quê?".

Já Isabel Lima, psicóloga e membro da ONG Justiça Global, ressalta o número de ações do Ministério Público e as críticas de várias entidades, como o Conselho Regional de Psicologia. "É realmente um cenário desolador, perceber que mesmo com a pressão de tantos órgãos o assunto não ganha peso. Acho que talvez seja necessária uma sensibilização maior da sociedade para o tema e uma atuação mais forte do Judiciário ao julgar estas ações".

'Chefe' de cambistas tinha contatos regulares com ex-jogadores da seleção, diz polícia


Atualizado em  3 de julho, 2014 - 15:34 (Brasília) 18:34 GMT

Foto Reuters

Quadrilha vendia ingressos de cortesia dados pela Fifa a ONGs, federações e jogadores


A Polícia Civil do Rio de Janeiro revelou nesta quinta-feira que Mohamadou Lamine Fofana, tido como principal suspeito de chefiar uma quadrilha de venda ilegal de ingressos da Copa do Mundo, foi preso dentro de um apartamento do ex-jogador Junior Baiano, na Barra da Tijuca, e que o franco-argelino mantinha ainda contatos regulares com o ex-capitão Dunga e com Assis, irmão de Ronaldinho Gaúcho.
De acordo com Fabio Barucke, delegado titular da 18ª DP que preside o inquérito, Fofana havia alugado o apartamento de Junior Baiano por um mês.
Junior Baiano, Dunga e Assis devem ser chamados para depor como testemunhas no caso.

O imóvel foi um dos 20 locais onde os policiais cumpriram mandados de busca e apreensão, e onde o acusado de liderar o grupo de cambistas acabou sendo detido. Batizada como Jules Rimet, a operação apreendeu ingressos, máquinas de cartão de crédito, dinheiro e computadores.

Até o momento, a operação resultou na prisão de 11 pessoas, entre elas, duas em São Paulo; mais sete devem ser detidas nos próximos dias. Segundo o inquérito, o grupo teria atuado em quatro Copas e poderia ter levantado até R$ 200 milhões por torneio.

Eles vendiam ingressos de cortesia dados pela Fifa a ONGs, federações e jogadores a preços que poderiam chegar a até R$ 35 mil.

A polícia suspeita que ainda poderia haver um membro da Fifa no comando da quadrilha.

Barucke disse que um dos detidos se ofereceu para revelar mais detalhes "sobre a identidade do membro da Fifa em troca de sua liberdade".

"Os outros dez se recusam a falar. Até o momento temos alguns elementos, mas falta o nome completo dessa pessoa ligada à Fifa", que, segundo Barucke, ainda se encontra no Brasil e estaria hospedada no Hotel Copacabana Palace.

O hotel tem abrigado os membros do alto escalão da entidade, enquanto funcionários de menor grau hierárquico geralmente se hospedam em outros locais.

Segundo Barucke, o detido que se ofereceu para a delação premiada seria Jorge Massih, um dos dois presos em São Paulo.

Ex-jogadores

Questionado sobre o relacionamento entre Fofana e os ex-jogadores brasileiros, o delegado Fabio Barucke confirmou que o franco-argelino tinha alugado o apartamento de Junior Baiano.

"Foi feito um aluguel de um mês, para a Copa do Mundo, nisto não há nada de ilegal", disse.

Sobre o ex-capitão e ex-técnico da seleção, o delegado disse que Fofana "mantinha encontros regulares com Dunga, se viam muito, inclusive em hotéis".

Em entrevista ao site Terra, Dunga negou nesta quinta-feira que teria amizade com Fofana, e que só teria se encontrado com o empresário em duas ocasiões: quando este organizou um amistoso em 2011 na Chechênia com participação de ex-campeões de 1994 e num almoço com representantes da embaixada da Suíça no Rio de Janeiro.

A polícia disse que está avaliando "várias conversas telefônicas" entre o franco-argelino e o irmão de Ronaldinho Gaúcho, Assis, com quem "falava muito".
Coordenador estratégico da Polícia Civil na Copa do Mundo, o delegado Tarcísio Jansen, também presente na coletiva, disse que o papel de todos os envolvidos nesse caso será investigado a fundo.

"Dar um ingresso a alguém não é crime. Vender pelo mesmo preço também não. Mas vender a valor maior é crime, e estar ciente de uma contribuição com uma organização criminosa configura um dolo maior. Quem tiver tido uma conduta dolosa, seja como autor ou partícipe, será investigado e punido, não há dúvidas", disse.



Jornais pelo mundo repercutem queda de viaduto em Belo Horizonte

G1


A notícia da queda de um viaduto na Pampulha, em Belo Horizonte, que matou pelo menos uma pessoa e deixou várias feridas nesta quinta-feira (3), repercutiu pelo mundo, que há quase um mês tem os olhos voltados ao Brasil.


Em alguns veículos internacionais, como o jornal britânico "The Guardian", o título da reportagem foi "Viaduto em cidade-sede da Copa do Mundo cai sobre veículos". O jornal citou ainda que a obra deste viaduto fazia parte do pacote de infra-estrutura prometido para o mundial de futebol.


"Um viaduto em construção colapsou nesta quinta em uma cidade-sede da Copa do Mundo, matando ao menos duas pessoas", noticiou o site de uma afiliada da rede de televisão americana ABC, com informações da agência de notícias Associated Press.


O diário espanhol "El País" lembrou que o viaduto estava prestes a ser inaugurado e que a obra está "próxima do estádio das semi-finais da Copa".



O jornal britânico "London Evening Standard" também noticiou o incidente, destacando que, com a queda, o viaduto prendeu "um ônibus cheio de passageiros, dois caminhões e um carro".




Hélio Schwartsman fala sobre o “equívoco” na proibição de propaganda infantil. Será que ele é tão inocente assim?

schwatsman
Leia o texto “Propaganda Infantil”, de Helio Schwartsman, publicado na Folha de São Paulo. Depois volto:

Sou pai de gêmeos com o furor consumista típico de garotos de 12 anos. Sou, portanto, solidário com pais que se queixam dos excessos da propaganda infantil. É covardia anunciar para crianças, já que elas têm muitos desejos, nenhuma renda e uma capacidade infinita de apoquentar seus genitores.

Ainda assim, parece-me despropositada a resolução n° 163 do Conanda (Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente) que passou a considerar abusiva toda e qualquer publicidade dirigida ao público com menos de 12 anos. O tema foi objeto de dois interessantes artigos publicados no sábado na Folha.

O ponto central, creio, é que o Conanda exorbitou de seus poderes. O órgão não poderia banir ou limitar a liberdade de empresas anunciarem seus produtos. A Constituição simplesmente não dá espaço para isso. O artigo 220 da Carta, que estabelece a possibilidade de restrições legais à publicidade, só as prevê para uma relação finita de produtos: “tabaco, bebidas alcoólicas, agrotóxicos, medicamentos e terapias”. É forçoso, assim, concluir que, para tudo o que esteja fora dessa lista, a regra é a da plena liberdade.

Aceitar essa conclusão não implica abandonar os pais à tirania de seus rebentos. Embora militantes de causas adorem uma leizinha, existem outros mecanismos civilizadores até mais eficientes que normas jurídicas. Especialmente no mundo do marketing, imagem é tudo. Apenas fixar o meme de que a propaganda dirigida a crianças não é ética –uma ideia que já está em circulação– tende a fazer com que publicitários e anunciantes peguem leve.

Alguns diriam que é pouco. Talvez, mas recorrer a esse expediente e outras medidas, como a autorregulamentação, tem a enorme vantagem de preservar um dos pilares da democracia, que é a liberdade de expressão. Eu pelo menos não a trocaria por alguns momentos de paz e mais alguns tostões na carteira.

Já estou cansado deste tipo de fingimento ou inocência. Quero deixar bem claro que vou, a título de argumento, dar o benefício da dúvida ao Schwartsman. Isso não significa que precisemos aturar impassíveis textos desse nível.

Schwartsman é esquerdista, mas ainda não vi evidências dele ser petista. Por isso, vou considerar a hipótese de ingenuidade ou ignorância, ao invés de má fé.

Ora, qual a paga política para a censura de propaganda infantil? Basta notar os esforços contínuos do governo tentando censurar a mídia através da censura sutil que já temos a resposta. Para que a censura sutil funcione, as empresas de comunicação precisam se tornar mais vulneráveis à pressão econômica dos anúncios do governo. Para isso, anúncios da iniciativa privada precisam ser coibidos no máximo quanto possivel.

Quando Schwartsman chama essa decisão do Conanda de “despropositada”, ou ele é ignorante/ingênuo ou está se fazendo de sonso. Nesse último caso, trataríamos de mais uma manifestação de cinismo aterrador por parte da extrema-esquerda. É claro que a decisão do Conanda é estrategicamente perfeita para fins totalitários.

Mas retornarei à hipótese da ignorância/ingenuidade. Independentemente disso, ele deve ser questionado assertivamente, com dizeres como “não nos faça de trouxa” ou “não dê uma de sonso”. Pode ser forte demais? Que seja! Ingenuidades desse tipo não podem ser toleradas. Somente pessoas que estão definitivamente do nosso lado tem o direito de serem ingenuas e ao mesmo tempo receber tratamento polido. Diante de um erro tão grande como o de Schwartsman (o de consideradar um fraudador intencional como alguém “enganado”), é preciso retribuir com escracho público.

Enfim, das duas uma. Ou ele é cínico ou perigosamente ingênuo/ignorante. Como eu já havia dito, a ingenuidade tem seu preço cobrado em rios de sangue. Quanto mais pessoas tratarem propostas como a do Conanda como um “acerto” (no caso dos petistas) ou um “equívoco” (no caso de esquerdistas não-governistas ou qualquer um que aja ingenuamente diante de ações estrategicamente planejadas), melhor para os projetos totalitários.

Endossos assim não podem ficar de graça.


A bizarrice intelectual dos discursos da extrema-esquerda cheios de mimimi quando o esquerdismo é desmascarado

71622_0001


A extrema-esquerda, quando se presta a avaliar a direita, parte para o delírio absoluto, na melhor das hipóteses. Em outra hipótese, é canalhice deliberada mesmo.
 

O texto “A bizarrice intelectual dos discursos anticomunistas”, de Juremir Machado, contém tantas, mas tantas fraudes intelectuais que fiquei animado logo de cara para mais uma sessão de desmascaramento.


Sem mais delongas, vamos começar a diversão:

[As redes sociais] têm servido para os embates ideológicos deslocados no tempo: comunistas versus capitalistas. Anticomunistas atacam seus supostos adversários como se estivéssemos nos anos 1950 ou 1960 à beira de revoluções marxistas. É a chamada retórica macarthista dos comandos de caça aos comunistas e das famílias com Deus pela liberdade.
 
É incrível como ele consegue errar em absolutamente tudo. (Estou sendo bonzinho, pois para cada linha escrita por essa gente, ou temos “erro” ou fraude intelectual mesmo)

 
Primeiro: grande parte da direita já ataca os esquerdistas em geral, e, principalmente, os socialistas. E são os próprios “comunistas” que definem o comunismo como “apenas o fim do socialismo”. Logo, atacar socialistas é a mesma coisa que atacar “comunistas”. Isso baseado no que eles próprios dizem.


Segundo: ele diz que acharmos estar “à beira de revoluções marxistas” é coisa do passado. É apenas uma técnica de fraudador torcendo para que suas potenciais vítimas não se previnam de suas fraudes. Difícil alguém descer tão baixo quanto ele. Na verdade, temos hoje em dia vários países da América Latina com o socialismo (não o comunismo, que jamais foi feito para ser implementado) indo de vento em popa, como Venezuela, Argentina e outros. Logo, alguns paises não estão “à beira de revoluções marxistas”. Já estão em pleno socialismo…

 
Terceiro: criticar o socialismo (ou comunismo prometido, o que dá no mesmo) não tem absolutamente nada de macarthismo. A retórica macarthista era focada em medo de espionagem por parte da KGB. Hoje em dia, a direita se preocupa com quaisquer pessoas que se beneficiam desonestamente com o estado inchado… em qualquer país que seja. E, para constranger ainda mais o tal Juremir, os patrulhadores políticos estão no governo. Assim como MacCarthy estava.

 
Quarto: ele inventa um adversário imaginário em clara falácia do espantalho, pois a tal Marcha pela Família com Deus pela Liberdade não mobilizou quase ninguém da direita. Aliás, hoje em dia a direita se divide em conservadores, liberais e libertários. Os esquerdistas é que são os reacionários do momento. Nós somos os subversivos.
 
Agora veremos um momento ímpar, onde Juremir diz que não há contradição alguma entre Chico Buarque ser milionário e defender o comunismo. Segundo ele, uma opinião lúcida contra a demonstração da hipocrisia de Chico é a seguinte:

Porque Chico ganhou seu dinheiro trabalhando, vive no capitalismo e não acredita que uma atitude individual, isolada, seja uma solução.
 

Ele apresentou apenas uma racionalização para justificar a hipocrisia de Chico. Um discurso digno de vergonha alheia.

 
Eis os fatos: se todos os esquerdistas caviar criarem grupos comunais, conforme os socialistas fingem acreditar, a necessidade de inchaço estatal seria muito, mas muito menor. E a cereja do bolo: Juremir fala que se Chico redistribuísse sua fortuna, isso constituiria uma atitude isolada. 


Ora, então ele está nos dizendo que não apenas Chico, como todos os esquerdistas caviar são hipócritas, pois nenhum deles vai fazer a redistribuição do que tem.

 
Parece que sagacidade não é o forte de Juremir…

Outra brilhante argumentação dele é dizer que a direita está errada em criticar o fato de Lula não ir ao SUS. Diz Juremir:
E se for um progresso, mas obviamente não o ideal, enquanto se espera que um dia, no sistema capitalista mesmo, todos tenham direito ao mesmo tratamento? E se a melhoria do capitalismo passar por essa dupla articulação antagônica e complementar: iniciativas individuais e políticas públicas de ampliação dos interesses de todos.
 
A crítica ao investimento do governo no SUS é de todos que não são petistas, e não apenas da direita. Não é preciso ser anti-socialista (que o figurinha confunde com anti-comunismo) para criticar o SUS e mostrar que o sistema é tão ruim que jamais Lula iria ser atendido por lá. Essa é apenas uma constatação dos fatos.

 
Alias, o sistema está cada vez pior, tanto que foi preciso contratar médicos cubanos, que se submetem a trabalhar em condições indignas.

Os países escandinavos têm dado exemplos marcantes das possibilidades de êxito dessa estratégia [misturar iniciativas individuais e políticas públicas].
 
Eles não se cansam mesmo deste truque de fingir que o socialismo melhorou a Escandinávia. Conforme já demonstrado aqui, o socialismo não fez nada em prol de qualquer país escandinavo. Apelar a esse truque é sintoma de falta de caráter…

[Pedir que os esquerdistas doem parte de seu patrimônio individual] faz parte de uma ideologia esperta: parem de querer cobrar impostos, desconcentrar renda, distribuir riqueza, criar uma sociedade mais equilibrada e diminuir desigualdades. Cada um que se vire.
 
Não tem como ele fugir de uma confissão automática: ele não aceita qualquer outra forma de redistribuição de renda que não seja a partir do inchaço estatal. 


Por isso, ele rejeita tanto que os esquerdistas ricos (muitos deles à custa do inchaço estatal, que ele promove com tanto fervor) façam qualquer forma de redistribuição. Mas no fundo ele sabe que tudo não passa de engana-trouxas. Os seus líderes enriquecem e o socialismo é feito com o único intuito de enriquecê-los.

 
Ou seja, os impostos excessivos são feitos para concentrar renda nas mãos dos líderes socialistas, que, em contrapartida, evitarão que o livre mercado torne a vida dos mais pobres melhor. Esse é o nível moral monstruoso de figuras deste naipe.

O anticomunismo tem cheiro de naftalina. Vive a perseguir fantasmas. Coisa de cachorro louco. Ou de psicopatas. Salvo se for apenas indigência intelectual. No popular, burrice.
 
Mas é uma pena para Juremir que o cheiro de naftalina exala mesmo é de um texto baseado em uma visão da direita que existia há uns 50 anos. No máximo. (Salvo algumas exceções, justiça seja feita, mas que nem de longe representam a direita)


Não perseguimos fantasmas, mas denunciamos fatos do mundo real, como a barbárie venezuelana ou o patético calote que a Argentina está prestes a dar em seus credores internacionais. Esses são fatos. Ser de direita é demonstrar o quanto esquerdistas como Juremir são corresponsáveis por situações assim.


Não estamos “perseguindo comunistas”, mas denunciando pessoas intelectualmente desonestas que só conseguem um único tipo de resultado (beneficiar líderes socialistas, que vivem do aparato estatal). Não nos interessa se Juremir é comunista, socialista, nacional-socialista, bolivariano, adepto do socialismo fabiano, do capitalismo de estado ou de qualquer embuste do tipo que ele quiser usar.


Melhor ainda: nós, da nova direita, estamos prontos para refutar quaisquer trucagens para inchar o estado e criar totalitarismos que tenham sido inventadas tanto nos primórdios marxistas como recentemente, ou que forem inventadas a partir de agora. Não há nada mais atual do que isso.


Alias, se for para criticar textos anti-comunistas, talvez o melhor dessa linhagem tenha sido escrito por Juremir: “Cuba, o Inferno no Paraíso”. Em nenhum país latino-americano, o esquerdismo deu tão certo, tanto que podemos afirmar que lá existe o socialismo pleno (que, segundo os marxistas, é o “estágio de transição para o comunismo” – segurem as risadas). 


Enquanto isso, Juremir tem que se contentar com países bolivarianos.


É, Juremir, melhor arrumar um discurso melhor para a próxima. Com isso, só ficou demonstrado que mais um radical de esquerda, fanático por inchaço estatal, mentiu feito um psicopata (ou burro, nas próprias palavras dele) para defender aquilo que não tem defesa.


E, de novo, não me interessa que tipo de esquerdista ele é. Mas que ele tem um cinismo típico de marxista, quanto a isso não há dúvida alguma. Mas precipitado como ele é, foi possível mostrar que a verdade e Juremir são inimigos mortais. Ou seja, não precisamos “perseguir comunistas”. 


Basta desmascararmos quaisquer tipo de esquerdistas que agem de forma tão mitômana e cínica como os mais legítimos marxistas.