terça-feira, 8 de julho de 2014

Para resumir.

Nelson Rocha's photo.

Brasil na Copa

Photo: #copa #brasil

Dilma indo para o encerramento da Copa das Copas

Photo

Hoje na GLOBO







Photo: Curta >>>> Conselhos da Mãe Preta
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Pelo mundo, dez manchetes buscam palavras para derrota histórica

BBC

Atualizado em  8 de julho, 2014 - 20:43 (Brasília) 23:43 GMT

Manchete do jornal La Nación (Argentina)
A manchete do La Nación, da Argentina, destaca a "página mais escura" do futebol brasileiro

A derrota do Brasil para a Alemanha é destaque em sites de grandes jornais de todo o mundo.

"Não foi apenas uma humilhação (...), um completo trabalho de demolição. Foi um ritual em que um time foi estripado", diz o Sidney Morning Herald, da Austrália, em sua capa na internet. Já o Die Zeit, da Alemanha, adotou um tom comedido e disse apenas: "Alemanha está na final, 7 a 1 contra o Brasil. 

Veja dez manchetes.

La Nación, da Argentina: A tarde em que se escreveu a página mais escura do futebol brasileiro

Frankfurter Allgemeine, da Alemanha: A sétima maravilha do futebol

El Tiempo, da Colômbia: 'O Mineraço, uma humilhação mundial!"

Le Monde, da França: Alemanha leva Brasil ao suplício

Guardian, da Grã-Bretanha: Brasil de luto após derrota humilhante

Bild, da Alemanha: Vitória para eternidade

Die Zeit, da Alemanha: Alemanha chega à final, 7 a 1 contra o Brasil

El País, do Uruguai: Pranto e incredulidade no Mineirão

Sidney Morning Herald, da Australia: Alemanha humilha Brasil, time foi 'estripado' em ritual

De Teleegraf, da Holanda: Alemanha humilha Brasil; brasileiros vestem camisa laranja

Pois é...

Desastre histórico 1–2-3-4


Desastre histórico 1 – Por onde começar? Pelo pé frio!

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Por Reinaldo Azevedo

Desastre histórico 2 – O que este blog escreveu no dia em que Felipão foi nomeado técnico, com Parreira de “vice”. Ou: Brasil precisa de técnico; quem precisa de “pai” são os órfãos…

Felipão, o paizão ou o tiozão meio rabugento: esse estilo já era!
Felipão, o paizão ou o tiozão meio rabugento: esse estilo já era!


Estou assistindo à entrevista de Felipão. Já trato de algumas sandices lógicas que ela está a soltar pelos cotovelos. Não sou um especialista em futebol, mas sei quando as palavras não fazem sentido.


No dia 28 de novembro de 2011, escrevi um post sobre a sua nomeação para comandar a Seleção, na companhia de Carlos Alberto Parreira. É este que segue.

ESCOLHA DE FELIPÃO
Muito bem! A Seleção passou a ganhar os jogos, levou a Copa das Confederações, e, evidentemente, passei por mau profeta. Alguém dirá: “É fácil criticar o derrotado e elogiar o vitorioso”. Pois é… Felipão nunca foi do meu agrado — e não apenas porque não fazia sentido pegar um técnico que tinha ido para a segunda divisão e mandá-lo para o cargo mais importante do futebol.

Não gosto do modo como ele pensa. Não tenho simpatia nenhuma por essa cascata de “Família Scolari”. Esse negócio de “paizão” ou “tiozão” que trata a “molecada” como menores irresponsáveis, sempre a depender de um coroa meio rabugento, é uma coisa, digamos, tão… latina! Na esfera psicológica, remete-me a coisa pior, de que me dispenso de tratar aqui. Seja como for, não faz pessoas autônomas.

Vamos convir: nos 12 tempos que jogou nesta Copa, o futebol brasileiro só apareceu, ainda que de modo meio atrapalhado, no primeiro tempo contra a Colômbia. E olhem que a agressão covarde de que o Neymar foi vítima escondeu um fato escandaloso para quem pretende estar entre as melhores seleções do mundo: foram 54 faltas ao longo do jogo, 31 cometidas pelos brasileiros. Ninguém fraturou a vértebra de James Rodríguez, felizmente! Mas ele apanhou mais do que Neymar. O Chile não era a equipe que menos batia. Mesmo assim, o Brasil, campeão em faltas até aqui, cometeu 28 infrações contra 23.

Vale dizer: a Seleção Brasileira não teve medo nenhum de jogar feio — o que as equipes de Telê Santana, lembram-se?, não sabiam fazer. Felipão só não conseguiu fazer o time jogar bonito.

Por Reinaldo Azevedo

Desastre histórico 3 – O improviso como método

Na entrevista coletiva que concedeu, Felipão não admitiu em nenhum momento que errou na escalação do time — tanto é assim que, com as alterações, o vexame no segundo tempo ao menos, foi menor. Ele tem um modo muito particular de ver as coisas, que eu definiria, deixem-me ver, como autocrático-estúpido-fatalista.

É autocrático porque, oh, oh, bate no peito e chama para si a responsabilidade. Vá lá… só faltava jogar tudo nas costas dos jogadores, embora estes não possam e não devam se eximir. É estúpido porque, ao longo de seis partidas, nós só o vimos mudar de ideia quando, santo Deus!, o Brasil perdia por… CINCO A ZERO. E é fatalista porque ele está convicto de que nada havia a fazer.


Atenção! Há uma diferença muito grande entre chamar para si a responsabilidade e admitir o erro. Ainda que pareça piada, e parece, Felipão tentou ser mais “ofensivo” hoje do que nos cinco jogos passados — e decidiu sê-lo justamente contra a Alemanha, a mais arrumada das equipes com as quais o Brasil jogou nesta Copa. O placar está aí. Mas volto a esse particular daqui a pouco.

Quero me fixar num aspecto de sua entrevista. Indagado se Neymar teria feito a diferença em campo, ele até deu uma resposta correta: muito provavelmente, não teria conseguido impedir a vitória da Alemanha porque, atenção para o que vai entre aspas, “ele (Neymar) não teria como defender aquelas jogadas trabalhadas”.

Ah, bom! Então a Alemanha tinha o que nunca tivemos: jogadas trabalhadas. E pôde exercitá-las com desassombro, não é mesmo?, porque o time brasileiro permitiu. Quando a Seleção Brasileira venceu a de Camarões, no dia 23, escrevi o seguinte:


repertório felipão

E isso, obviamente, não mudou. A rigor, nunca existiu um time, o que o talento de Neymar sempre serviu para esconder. O garoto teria feito a diferença? Talvez o placar fosse menos vexaminoso, mas não custa lembrar que, até se machucar, ele fazia uma péssima partida contra a Colômbia.

Desculpem-me pela severidade, mas esse negócio de general que fica assumindo a derrota não me comove. Sim, é melhor do que jogar a culpa dos ombros alheios, mas isso não elimina seus erros.

Por Reinaldo Azevedo


Desastre histórico 4 – Dilma e Fred ouvem o coro no Mineirão: “Vai tomate cru”

É claro que dar a notícia logo se confunde com incentivo, como tentaram fazer crer alguns militantes petistas disfarçados de jornalistas, alguns deles recebendo o rico dinheiro de empresa americana e pagando de anti-imperialistas… Que nojinho desses covardes, não é mesmo? Não é incentivo, não! É notícia mesmo!


O estádio inteiro, por razões que, creio, dispensam explicações, mandou ver: “Ei, Fred, vai tomate cru”. Mas não só pra ele: também se ouviu o mesmo coro com a mudança do vocativo: em lugar do centro-nunca-avante, Dilma! Sim, o coro com que a presidente Dilma foi premiada no Itaquerão voltou a ser ouvido de forma reiterada no Mineirão. E não creio que, desta feita, alguém se atreva a dizer que era coisa da “elite branca”, não é mesmo? Até porque Lula e Dilma juraram ter feito a “Copa das Copas” para o povão, não é isso?


Ainda voltarei a esse tema e ao esforço evidente de tentar tratar o povo como marionete.


Dilma poderia ter se mantido um tantinho mais distante da disputa, como estava depois de hostilizada no Itaquerão. Mas seus especialistas decidiram que era hora de “faturar” — inclusive com a vértebra fraturada de Neymar. Quem mete a cara na janela se expõe à reação do povo, não é mesmo? Não acho que se devam dirigir palavrões contra a presidente. Mas também não acho que a presidente deva tentar manipular o sentimento da população.


Por Reinaldo Azevedo

Com campanha sem brilho, Brasil dá em casa seu maior vexame em Copas




Atualizado em  8 de julho, 2014 - 19:12 (Brasília) 22:12 GMT




Comemoração alemã na semifinal contra o Brasil
Em 29 minutos, o Brasil deu adeus às chances de título ao levar cinco gols da Alemanha no Mineirão


O futebol brasileiro esperou 64 anos por um novo Mundial no Brasil, mas a equipe não repetiu o embalo da Copa das Confederações, perdeu a principal estrela para o jogo mais complicado e acabou dando adeus às chances de conquistar o sexto título de sua história com um vexame histórico frente à Alemanha, que atropelou e venceu a semifinal por elásticos 7 a 1.

Depois de uma campanha que passava longe de ser brilhante, a equipe nacional enfrentou os alemães sem Neymar, com fratura na vértebra, e Thiago Silva, suspenso, e protagonizou o pior momento da seleção em mais de cem anos de história e vinte Copas do Mundo: o time de Luiz Felipe Scolari, completamente dominado pelo rival, levou cinco gols em 29 minutos diante da torcida em Belo Horizonte.

No segundo tempo, a Alemanha ainda fez mais dois, e o Brasil descontou no fim com um gol de Oscar.

Se em 1950 o trauma se deu numa derrota por 2 a 1 para o Uruguai quando um Maracanã lotado se frustrou ao ver o Brasil perder um título que parecia certo - o famoso Maracanazo -, a derrota em 2014 aconteceu um jogo antes da decisão do título e ficará marcada como a maior goleada sofrida na história da seleção brasileira em mundiais, superando os 3 a 0 da final de 1998, contra a França.

Sem vantagem


Fernandinho lamenta após gol da Alemanha
À seleção, restou apenas lamentar o fato de ter sido atropelada na semifinal


A goleada marca um torneio em que o fato de jogar em casa, colocado como ponto a favor da seleção brasileira antes da Copa, acabou não tendo o mesmo peso do torneio do ano passado.

A comoção na hora do hino, que virou a marca da equipe nacional por ser entoado à capela pela torcida em 2013, passou a acontecer também com outras equipes.
A emoção dos jogadores brasileiros, um trunfo até então, chegou ainda a ser colocada em cheque quando os atletas admitiram a dificuldade em se controlar diante de tanta pressão por jogar um torneio desta grandeza no Brasil.


Em campo, a equipe teve grandes dificuldades em impor o seu jogo durante toda a competição e passou a ter, desde cedo, titulares questionados por torcida e imprensa, como Daniel Alves, Paulinho e Fred. 

O futebol de muita intensidade e gols no início não se repetiu - dos cinco jogos da Copa das Confederações, em três o Brasil marcou antes dos dez minutos, feito conseguido apenas uma vez neste Mundial -, até a equipe sucumbir de forma impressionante frente ao primeiro grande rival.



Klose comemora gol contra o Brasil
Klose marcou contra o Brasil e chegou aos 16 gols em Copa, se tornando o maior artilheiro

Para piorar, Neymar, a grande estrela da companhia, levou uma entrada dura no final do jogo contra a Colômbia pelas quartas de final e acabou fora da Copa após ter constatada uma fratura na vértebra. Depois de quatro gols na primeira fase, o camisa 10 não marcou no mata-mata, mas a ausência escancarou ainda mais dificuldades criativas do Brasil.

Ainda que não tenha tido uma trajetória brilhante - três vitórias, dois empates e uma derrota - o desempenho foi o suficiente para colocar a seleção pela 11ª vez entre os quatro melhores da Copa. Agora, a equipe de Luiz Felipe Scolari busca no sábado chegar pela décima vez entre os três primeiros: são cinco títulos, dois vice-campeonatos e, em caso de vitória no jogo do final de semana (contra o perdedor de Holanda x Argentina), seria a terceira vez do Brasil no terceiro lugar do Mundial.

Campanha


Jogadores do Brasil levaram a camisa de Neymar
Jogadores lembraram Neymar antes do jogo contra a Alemanha: o craque fez falta
"Se tivesse de planejar de novo, faria tudo exatamente igual. Foi perfeito", disse Felipão na véspera da estreia na Copa do Mundo, quando o Brasil venceu a Croácia por 3 a 1.

Toda a preparação foi muito elogiada pela comissão técnica e jogadores, e a própria convocação não criou maiores polêmicas como em outras oportunidades.

Nos primeiros jogos da Copa do Mundo, a seleção não conseguiu repetir a estratégia de começar o jogo no embalo da torcida e marcando um gol logo no início das partidas para impressionar os visitantes. Contra a Croácia, a seleção saiu atrás do placar antes de vencer por 3 a 1; diante do México, não saiu de um empate sem gols.

Frente à seleção de Camarões, a equipe não chegou a brilhar, mas fez 4 a 1 num dos piores times da Copa com boa atuação principalmente no segundo tempo, quando Fernandinho ganhou o lugar de Paulinho no time titular.

A primeira fase terminava, portanto, com duas vitórias, um empate e o consenso no elenco da seleção que a equipe precisava melhorar para a fase final.

Neymar, grande estrela do time na primeira Copa do Mundo na carreira e aos 22 anos de idade, correspondeu com quatro gols; os zagueiros, considerados dois dos melhores do mundo, seguiram elogiados; mas outros jogadores importantes não tiveram a mesma inspiração da Copa das Confederações.



Brasil venceu o Chile nos pênaltis nas oitavas
Contra o Chile, Brasil passou nos pênaltis; depois, venceu a Colômbia e sofreu a goleada histórica

O lateral Daniel Alves, que perderia a posição para Maicon nas quartas, o volante Paulinho, que de decisivo em 2013 acabou no banco de reservas nas oitavas, o meia Oscar, que não conseguiu ser criativo na armação das jogadas como em outros tempos, e o atacante Fred, que terminaria a Copa com apenas um gol e pouca movimentação, são exemplos de nomes que não viveram um grande momento técnico.

Lágrimas

Contra o Chile, nas oitavas de final, um gol do zagueiro David Luiz colocou o Brasil na frente, mas os chilenos empataram e quase viraram o jogo no último minuto da prorrogação, quando Pinilla chutou no travessão - o Brasil avançou nos pênaltis com duas defesas de Júlio César.

No jogo, chamou a atenção o choro dos jogadores da seleção pouco antes de bater os pênaltis. A imagem de Thiago Silva sentado na bola com lágrimas nos olhos levou a questionamentos sobre o estado emocional dos jogadores.

Diante da Colômbia, novamente dois gols de zagueiros - Thiago Silva, após escanteio, e David Luiz, de falta - abriram vantagem para o Brasil, que viu o rival descontar e pressionar até o fim.

A lesão de Neymar, já nos últimos minutos da partida, repercutiu pelos dias seguintes, com a saída do jogador da competição em razão de uma fratura na vértebra da coluna lombar. Tanto o camisa 10 como o capitão Thiago Silva, suspenso, desfalcaram o time no jogo mais difícil até então, diante da poderosa Alemanha.

No Mineirão, o jogo foi decidido em pouquíssimo tempo, quando Muller aproveitou cruzamento para abrir o placar aos 11 minutos e Khedira marcava já o quinto aos 29 do primeiro tempo. Kroos, duas vezes, e Klose, que se tornou o maior artilheiro da história das Copas com 16 gols, completaram o placar do primeiro tempo; Schurrle, com dois gols, ampliou, e Oscar marcou o de honra nos acréscimos: Brasil 1 x 7 Alemanha.


COMENTÁRIOS

É isso aí galera, agora vamos acordar e dar um pouquinho de atenção ao que está rolando no Brasil extra copa, políticos corruptos e condenados se candidatando, corrupção e negócios ilegais da Fifa, atenção as vitimas e punição ao viaduto de BH...ah claro as eleições estão chegando!!

Torcedores por todo o país lamentam derrota da Seleção

 
por G1


Torcedores por todo o país lamentaram a goleada aplicada pela Alemanha na Seleção Brasileira na semifinal da Copa nesta terça-feira (8), em Belo Horizonte. Veja o que disseram os brasileiros a respeito do jogo:
Acre
Torcedora do AcreMaria Gomes da Silva, 75 anos, aposentada: "Vou torcer pela Alemanha. Tinha 11 anos quando a Seleção perdeu para o Uruguai em 1950. Desde então foram 17 Copas. Não gostei que o Neymar se machucou. Eu sou fã do Pelé e agora sou do Neymar. Vou torcer pela Alemanha já que foi ela que tirou o Brasil da final."



Alagoas
Torcedora Alagoas
Ana Lúcia Flores, 37 anos, professora de educação física: "Perder, tudo bem, mas tem que ser com alguma honra. Muito decepcionante. Agora quero que o Brasil enfrente a Argentina na disputa pelo terceiro lugar, e ganhe, claro."


 


Amazonas
Matheus Cabral da Silva, 20 anos, auxiliar administrativo Matheus Cabral da Silva, 20 anos, auxiliar administrativo: "Realmente o que se esperava não era isso. Já era certo que se nós seríamos campeões, ganharíamos apertado, porque a Alemanha está com um ótimo time. Um derrota também não era algo muito distante, mas uma goleada dessa me causou muito espanto. Até 4x0 era aceitável pra mim. Infelizmente não deu. Acho que faltou um pouquinho mais de garra depois de ter pegado o primeiro gol. Meu sentimento é de tristeza. Vou torcer pela Alemanha só porque esse uniforme é bonito e parece com o do Flamengo, que é meu time do peito."


Brasília
Torcedor Brasília

Rodrigo Soares, 28 anos, produtor musical: "Até apostei que sem o Neymar não ia passar." 






Torcedor Brasília
Raul Rocha, 33 anos, gerente de TI: "Temos de reconhecer: a Alemanha jogou melhor."






Torcedroa BrasíliaCintya Moura, 25 anos, fisioterapeuta: "Uma vergonha. Era melhor ter perdido para o Chile, nos pênaltis. Vai dar Holanda amanhã e a Argentina vai ganhar do Brasil."



 


Torcedor Espírito SantoPaulo Roberto, 21 anos, estudante: "Fiquei triste com a derrota e decepcionado com a Seleção. Acho que a equipe sentiu o peso da falta do Neymar. Felipão não achou outro jogador a altura do camisa 10. Agora vou torcer pela Holanda. Eles têm o futebol mais bonito da Copa."




Torcedor VitóriaTatiani Stoffel, 19 anos, estudante: "Dentro do país, ver a Seleção perder é muito chato. Chegamos até a semifinal, mas não conseguimos. Agora vou torcer para a Holanda ganhar a Copa."
 





Ceará
Torcedora CearáAlexsandra Moreira da Silva, 33 anos, florista: "Estou sentindo muita tristeza. Os jogadores sentiram falta do Neymar. Ele é o cara. Agora é se estruturar para jogar a disputa do terceiro lugar. Não vou torcer para nenhuma outra seleção. Pra mim, mesmo perdendo hoje, nenhuma seleção é melhor que o Brasil. Vão vir outras Copas e vamos ganhar."



Minas Gerais
 Torcedores MinasTiago Dias, estudante: "Era de se esperar que o Brasil poderia perder, mas não com uma goleada em 30 minutos. Quero que o Brasil consiga pelo menos o 3º lugar", espera. Na grande final, ele vai torcer para a Alemanha. Ele considera o futebol jogado pela seleção europeia "muito bonito" e a torcida "muito apaixonada."


 

Rio de Janeiro
Torcedor Rio de JaneiroJúlio José de Pires Lopes, 58 anos, advogado: “A Alemanha sobre o Brasil foi como o iceberg que afundou o Titanic. Esse é o sentimento de estar fora da Copa.”





 

Torcedor RioGilberto Gonçalo da Silva, 44 anos, vendedor: "A sensação é muito ruim porque não chegou pelo menos na final. Eles poderiam dar muita alegria à gente."
 




Rio Grande do Sul
Torcedora Rio Grande do Sul
Maira Calili, 26 anos, estudante: "Sempre tem chance. O problema é jogar com o Fred."




 

Paraná
Torcedora do Paraná
Solange Scarssetto, 42 anos, enfermeira: “Estou triste. Hoje é meu aniversário e chamei todos os meus amigos para ver esse fiasco. Agora eu vou torcer para a Alemanha na sequência da Copa.” 



 

Torcedor
 Ademilson Magalhães, 44 anos, advogado: “Estou frustrado, mas não é muito fora do esperado. Vou torcer para a Alemanha.”



 

Sergipe
Torcedora Sergipe
Karen Andrade, 40 anos, taxista:  “Não esperava essa covardia. O país está todo de luto, muito triste. Se fosse para o Brasil perder a gente imaginava que seria por diferença de um gol e não desse jeito. Não vou torcer mais para ninguém e nem assistir mais aos jogos. Para mim, a Copa acabou.”

 
 

Torcedor Sergipe
Eduardo Marques, 42 anos, policial militar: “Fiz quatro apostas em um bolão, confiante que o Brasil iria ganhar. Sabia da possibilidade de perder, já que o futebol é imprevisível, mas nunca com um placar tão elástico e de tantos gols do rival e em tão pouco tempo.  A minha segunda preferência de seleção é a Holanda, que acho que vai para a final com a Alemanha e o Brasil vai ficar em terceiro e Argentina em quarto.” 
 

São Paulo
Euclides Ribeiro, de 40 anos, de São Paulo. Advogado.Euclides Ribeiro, 40 anos, advogado: “A cada quatro anos, nós apostamos num futuro maior para a nossa nação. Só que nós esquecemos que temos que trabalhar que nem a Alemanha trabalha, com seriedade e disciplina. A gente acha que em determinado momento Deus vai olhar pra nós e falar que nós somos os melhores do mundo, mas nós não somos. Se não tivermos a disciplina, o trabalho e a vontade que a Alemanha, que vai ser campeã, mostrou, nós não vamos chegar a lugar nenhum. Chegou a hora de a gente fazer uma mudança que essa nação precisa.”

Tocantins
Torcedor TocantinsRenato Gonçalves Nunes, 22 anos, marceneiro: "Sinto uma grande tristeza, não esperava uma derrota por essa goleada. Para mim, a Copa acabou. Vou continuar acompanhando todos os jogos, mas não vou torcer para nenhuma seleção"




"Resultado catastrófico"








 
Diante do desempenho humilhante, multidão no Mineirão aplaude gols da Alemanha e faz coro de olé. Foi a maior goleada sofrida pelo Brasil na história das Copas.


Belo Horizonte, MG / Mineirão, Terça-Feira, 08/07/2014 - 17:00

Brasil 1 x 7 Alemanha
 

Semifinal 

 
Brasil sofre goleada da Alemanha em vexame histórico e disputará 3º lugar
Em atuação abaixo da crítica, Seleção vê baile do timaço alemão no Mineirão, numa tarde inesquecível, com direito a recorde de Klose

A CRÔNICA

por Alexandre Lozetti



Daqui a 10, 20, 50 anos, dirão aos brasileiros que a Seleção, lá atrás em 2014, perdeu uma semifinal de Copa do Mundo para a Alemanha, em casa, por 7 a 1. Esse texto é para quem era garotinho ou nem sequer havia nascido na época. Tomara que o encontrem na internet (ou seja lá qual for a ferramenta que estarão usando no futuro) e tentem entender o que nenhuma palavra pôde explicar aos que estiveram no Mineirão, em Belo Horizonte, ou aos 200 milhões que viram, de alguma forma, o massacre imposto por uma das grandes equipes daqueles tempos a um time absolutamente entregue à pressão e à ausência do craque Neymar.

Neymar era o melhor jogador daquela geração brasileira, mas teve uma vértebra fraturada nas quartas de final, contra a Colômbia, numa joelhada de Zuñiga. O Mineirão, na tarde de 8 de julho, não viu o atacante, mas viu Miroslav Klose chegar a 16 gols e bater o recorde de Ronaldo como maior artilheiro das Copas. Viu Schweinsteiger, Khedira, Kroos, Özil e Müller, em exibições exuberantes, decretarem a maior humilhação brasileira na história do torneio, em atuação abaixo da mais destrutiva das críticas.


Torcida Brasil Mineirão (Foto: Eduardo Nicolau / Agência estado)Menino chora muito e ganha um beijo no rosto: tristeza histórica 

Aquela Seleção disputou o Mundial sob o peso de se livrar do fantasma do Maracanazo. Sim, há mais tempo ainda, em 1950, o Uruguai quebrou o favoritismo brasileiro na final da Copa e venceu por 2 a 1. Os jogadores daquele time, simbolizados pelo goleiro Barbosa, jamais se livraram da tragédia. O “Mineirazo” de 2014 soa como um pedido oficial de desculpas aos vice-campeões do mundo.

Luiz Felipe Scolari era o técnico. Com o respaldo de três semifinais em três Copas disputadas e do pentacampeonato conquistado em 2002. A escolha dele por Bernard, menor e mais novo jogador daquele grupo, para substituir Neymar mostrou-se equivocada, embora seja impossível atribuir a isso a diferença entre os dois times. Nem se uma equipe profissional jogasse com 10 durante 90 minutos seria tão fragilizada.


Não se sabe se o Brasil do futuro será diferente, mas aquele de 2014 mostrou durante toda a Copa do Mundo, fragmentos de despreparo técnico, tático e emocional. Reclamavam quando se falava em “Neymardependência”, mas estar em campo naquele time, olhar para o lado e não achá-lo mostrou-se um fardo pesado demais para as limitações dos companheiros.

Nessa tarde histórica, a Alemanha classificou-se para a final contra Argentina ou Holanda, que disputam a outra semifinal no dia seguinte. O perdedor do jogo de São Paulo enfrenta o Brasil, sábado, na capital federal, pelo terceiro lugar. Uma posição que poderia ser honrosa, mas que a Seleção tornou vexatória.


Fernandinho lamentando jogo Brasil x Alemanha (Foto: AP)Fernandinho se pendura na rede depois de mais um gol da Alemanha: maior vexame da Copa
5 a 0 em 18 minutos

Julio Cesar e David Luiz com a camisa do Neymar na hora do hino (Foto: Jefferson Bernardes / VIPCOMM)Julio César e David Luiz com a camisa de Neymar no hino 
Em 2014, a Fifa tinha um tempo limite para a execução dos hinos. O brasileiro era cortado pela metade, mas a torcida nos estádios segurava o canto durante toda a primeira parte. Os alemães ouviram o brado mais retumbante do que nunca. 

Com a camisa de Neymar nas mãos, David Luiz e Julio César cantaram a plenos pulmões. Um espetáculo tão bonito que até Neuer, goleiraço alemão, aplaudiu de braços erguidos.

Dali para frente, só mesmo os europeus mereceram palmas. Vestidos com um uniforme que fazia referência ao Flamengo, eles demoraram mais de três minutos para terem a bola dominada no campo de ataque e passaram os outros 42 fazendo o que queriam.

Klose comemoração Brasil x Alemanha (Foto: Getty Images)Recordista: Klose comemora 16º gol em Copas, um à mais que Ronaldo
Em 18 minutos, a Alemanha fez cinco gols. É verdade. Müller, o gol histórico de Klose, duas vezes Kroos e Khedira deixaram o país atônito. Eram gols de tabelas, toques rápidos, de uma seleção que jogava por controle remoto contra outra de chumbo nos pés. Numa rara tentativa de ataque do Brasil, Bernard, 1,66m de altura, trombou em Neuer, 1,93m. Metáfora perfeita da diferença entre os dois lados.

As lágrimas tão polêmicas dos olhos dos jogadores brasileiros já eram vistas na arquibancada, nas crianças, nos adultos, numa geração que não mais precisaria ler sobre o Maracanazo depois de viver aquela tarde. Vaias, ofensas e policiais correndo para todos os lados, inibindo brigas, foram o retrato melancólico do fim do primeiro tempo.


Precisava ter?

Felipão trocou Hulk e Fernandinho por Ramires e Paulinho. Certamente para impedir um desastre maior e sem esperança alguma de empate. Como seria disputar 45 minutos sabendo que não havia mais nada a fazer? O Brasil, teve, ao menos, um início digno.


Neuer fez quatro ótimas defesas em conclusões de Ramires, Oscar e duas de Paulinho. O chute sem qualquer força de Fred, centroavante de apenas um gol na Copa até a semifinal, desencadeou a revolta do público. No banco estava Jô, atacante do Atlético-MG, mas em quem Felipão demonstrou não ter a menor confiança para mudar qualquer cenário.

O meia Willian já estava à beira do campo para substituir Fred quando viu a Alemanha, no ritmo dos leves treinos que marcaram toda a preparação brasileira durante a Copa, já se poupando para a final, marcar o sexto: Schürrle, parceiro de Willian no Chelsea. Sob qualquer ótica havia um requinte de crueldade.


 Andre Schuerrle gol Alemanha jogo Brasil (Foto: Reuters) Schürrle comemora o sexto gol sobre o Brasil, enquanto Julio César lamenta 

Se o centroavante brasileiro foi vaiado até quando apareceu no telão, o alemão saiu aplaudido por quem vestia amarelo. 

O Mineirão reverenciou o histórico Klose. Justo.


Schürrle ainda fez outro, o mais bonito da partida. E sobrou a Oscar balançar a rede para o Brasil, aos 45. O gol do fiapo de honra que sobrou à Seleção.

Andre Schuerrle comemoração jogo Brasil x Alemanha (Foto: André Durão / Globoesporte.com)Schurrle comemora, e Julio César engatinha para longe da meta 

Devem dizer até hoje, tempo em que você pesquisou esse texto na internet, que seria diferente com Neymar e Thiago Silva, grande zagueiro, capitão que estava suspenso. É possível que fosse mesmo. Mas se Barbosa sofreu por tanto tempo, esses 23 jogadores e essa comissão técnica serão lembrados para sempre como protagonistas de uma humilhação sem igual. Ou coadjuvantes, se quisermos valorizar ainda mais o timaço alemão. Uma geração que vinha de duas eliminações em semifinais – uma delas em casa, porém com luta e hombridade – e persegue o título com afinco.


A Alemanha, que já havia jogado bola com índios, cavalgado, caminhado na orla e cantado hinos dos clubes brasileiros, segue levando a Copa como uma "brincadeira". 


Pode ser que o destino dessa jovem geração do Brasil reserve glórias semelhantes, mas se livrar do 8 de julho de 2014,  que terminou com gritos de olé dos brasileiros para a Alemanha, será tarefa inglória.

Porque nós perdemos.

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Nova parceria da Dilma com Cuba!

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Nem os judeus!...

Photo: Nem para ser Hexa não presta, que isso kkkkkkkkkk!!

Desabafo do Lula








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Goleada da Alemanha contra Brasil na Copa gera piadas na internet


"Tenho vergonha de ir no quintal pois meu pastor alemão vai rir de mim!"

Montagens, memes e piadas foram compartilhados nas redes sociais.

"Linda homenagem que o time fez ao Neymar:se ele não jogar ninguém joga"


Time alemão fez 7 a 1 contra seleção brasileira, no Mineirão, em BH.

 



Do G1, em São Paulo


 

Antes mesmo do fim do jogo entre Brasil x Alemanha, piadas tomaram as redes sociais. O time alemão marcou cinco gols só no primeiro tempo, na semifinal da Copa do Mundo, no Mineirão, nesta terça-feira (8).

Após ganhar por 7 a 1, a Alemanha agora enfrenta Argentina ou Holanda na final, no domingo (13).

Além de montagens com fotos e desenhos, usuários de Facebook e Twitter também caçoaram da derrota brasileira.

"Nem a Volkswagen faz tantos gols em tão pouco tempo", disse um usuário. "Os donos do PSG estão querendo devolver o David Luiz", disse outra internauta. Vejas as principais piadas compartilhadas na internet:



Montagem sugere que o Brasil 'esconda' o campo do Mineirão para evitar mais vexame contra a Alemanha (Foto: Reprodução/Twitter/WorldCupBruh)Montagem sugere que o Brasil 'esconda'; o campo do Mineirão para evitar mais vexame contra a Alemanha 
Houve quem indicasse um "plano B" para o Brasil parar a Alemanha. Veja o tuíte.


Internautas publicam imagem de bandeira da Alemanha engolindo a do Brasil para fazer piada sobre a goleada alemã na Copa (Foto: Reprodução/Twitter)Internautas publicam imagem de bandeira da Alemanha engolindo a do Brasil para fazer piada sobre a goleada alemã na Copa 

Uma brindadeira com bandeiras mostrou a Alemanha "engolindo" o Brasil. Veja o tuíte.


Felix, personagem da novela 'Amor à Vida' é usado em piada na web.  (Foto: Reprodução/Instagram)Felix, personagem da novela 'Amor à Vida' é usado em piada na web. 

O personagem Felix, personagem interpretado Mateus Solano, se revolta em imagem compartilhada antes e depois da goleada da Alemanha.


Imagem que circula na web mostra Brasil tomando uma surra da Alemanha (Foto: Reprodução/Facebook)Imagem que circula na web mostra Brasil tomando uma surra da Alemanha


Montagem coloca bandeiras em uma situação de crise familiar para ironizar a derrota do Brasil por 7 a 1 contra a Alemanha, em Belo Horizonte.


Brincadeira na web brinca com o logotipo da Copa e a vergonha da goleada da Alemanha em cima do Brasil (Foto: Reprodução/Twitter)Brincadeira na web brinca com o logotipo da Copa e a vergonha da goleada da Alemanha em cima do Brasil
Logotipo da Copa do Mundo 2014 é usado para caçoar da seleção brasileira. Veja o tuíte.


Usuário brinca dizendo que Brasil estará livre no domingo para um churrasco (Foto: Reprodução/Twitter)Usuário brinca dizendo que Brasil estará livre no domingo para um churrasco
Propaganda com David Luiz, Hulk e Bernard é tirada do contexto por usuário do Twitter.


Fuleco é fantasiado de black bloc após goleada da Alemanha contra o Brasil (Foto: Reprodução/Twitter)Fuleco é fantasiado de black bloc após goleada da Alemanha contra o Brasil
O mascote Fuleco foi fantasiado como um black bloc para mostrar como o torcedor brasileiro estava indignado com os sete gols sofridos pela seleção brasileira.


A roupa de Claudia Leitte na abertura também foi caçoada por internautas (Foto: Reprodução/Twitter/BrChats)      A roupa de Claudia Leitte na abertura também foi caçoada por internautas
Claudia Leitte usou uma roupa com o número sete na abertura da Copa.


Nana Gouvêa aparece posando para foto na derrota brasileira (Foto: Reprodução/Twitter)Nana Gouvêa aparece posando para foto na derrota brasileira 
O meme "Nana Gouvêa em desastres" foi relembrado com a derrota do Brasil.


Veja também tuítes sobre a goleada de 7 a 1 da Alemanha no Brasil:

A camisa da Alemanha em alusão à do Flamengo também foi citada nas piadas no Twitter (Foto: Reprodução/Twitter/bqeg)     A camisa da Alemanha em alusão à do Flamengo também foi citada nas piadas no Twitter

Em retrospecto, até dá saudade, não? (Foto: Reprodução/Twitter/jeanstruck)    Em retrospecto, até dá saudade, não?

O baixo rendimento de Fred virou paródia de uma canção da banda Skank (Foto: Reprodução/Twitter/wladsonsidney) 
O baixo rendimento de Fred virou paródia de uma canção da banda Skank

Ao fim do primeiro tempo, torcedor lembrou das regras do futebol americano (Foto: Reprodução/Twitter/CaioCorraini)   Ao   fim do primeiro tempo, torcedor lembrou das regras do futebol americano


 
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Torcedor bilíngue tentando explicar o primeiro tempo da semifinal entre Brasil e Alemanha (Foto: Reprodução/Twitter/fvernon)Torcedor bilíngue tentando explicar o primeiro tempo da semifinal entre Brasil e Alemanha
Vale tudo para interromper o massacre da Alemanha contra o Brasil! (Foto: Reprodução/Twitter/camilimitless)