sexta-feira, 11 de julho de 2014

COI elogia organização da Copa e está confiante com Rio 2016


11 de julho de 2014 • 12h41 • atualizado às 13h14


Thomas Bach se reuniu com dirigentes por cerca de uma hora
Foto: Denis Balibouse / Reuters

Após mais de uma hora de reunião com autoridades brasileiras, o presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, saiu satisfeito com o andamento da organização dos Jogos Olímpicos Rio 2016. Parte da confiança do dirigente se dá em função da organização da Copa do Mundo, considerada bem sucedida por ele.

“O Brasil e os brasileiros podem se orgulhar do que conseguiram com essa organização que está sendo elogiada em todo o mundo”, disse Bach a jornalistas. “Nós estamos confiantes que nos próximos dois anos, a partir de agora, teremos excelentes Jogos Olímpicos no Brasil e no Rio de Janeiro, porque estamos vendo o grande progresso que está sendo feito.”

O presidente do COI visitou instalações no Rio e elogiou a infraestrutura do empreendimento, que tem criado “dezenas de milhares de empregos”, segundo ele. “Estamos felizes e confiantes. Temos certeza que a Olimpíada vai mandar uma mensagem de que o Brasil combina paixão e eficiência”.
Ele se mostrou confiante também nas promessas de organização e cumprimento de cronograma. “Agradecemos o claro compromisso da presidente com o sucesso dos Jogos dizendo que o sucesso dos Jogos será a prioridade máxima do governo de segunda-feira em diante”, afirmou.

A percepção do dirigente da autoridade máxima olímpica foi a de que Dilma também se mostrou satisfeita com as construções e a organização do evento e prometeu apoio do COI. “Estaremos ao lado da organização, não só com recursos, de US$ 1,5 bilhões (R$ 3,3 bilhões), mas também com o apoio logístico”, disse.

Presidente da CBF desce de carro e fala com torcedoresClique no link para iniciar o vídeo
Presidente da CBF desce de carro e fala com torcedores 
 
 


Pelo menos segundo os relatos oficiais, a conversa foi só elogios. Thomas Bach negou que haja razões para cobrar o governo quanto a celeridade das obras.

Thomas Bach teve compromissos no Rio de Janeiro nesta quinta-feira, quando participou de solenidade do Comitê Olímpico Brasileiro (COB). Na capital federal, ele se encontrou com a presidente Dilma Rousseff, ministros, além do presidente da Autoridade Pública Olímpica, Fernando Azevedo, e do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos Rio 2016, Arthur Nuzman.


Terra

Três volantes? Agora, Felipão?

Estadão

Almir Leite

sexta-feira 11/07/14

Enquanto Alemanha (minha favorita) e Argentina se preparam para o que realmente interessa, a disputa do título, o  Brasil tenta juntar com cacos para a melancólica decisão do terceiro lugar contra a Holanda. Disputa que, para mim,  nem deveria ocorrer, tal a inutilidade e a desmotivação dos envolvidos no jogo, todos ainda tentando curar a [...]

Enquanto Alemanha (minha favorita) e Argentina se preparam para o que realmente interessa, a disputa do título, o  Brasil tenta juntar com cacos para a melancólica decisão do terceiro lugar contra a Holanda.

Disputa que, para mim,  nem deveria ocorrer, tal a inutilidade e a desmotivação dos envolvidos no jogo, todos ainda tentando curar a ferida representada pela perda da chance de brigar pela taça.

Ganhar a disputa do terceiro lugar não alivia em nada a situação (se fosse uma Costa Rica ainda vá lá). Perder só serve para aumentar as críticas.

Mesmo porque há quem dê margem para elas.

Caso de Felipão.

Depois de cometer um dos maiores equívocos táticos do século no jogo com a Alemanha, ele agora acena em escalar a seleção com três volantes contra a Holanda – Luiz Gustavo, Paulinho e Ramires – para povoar o meio de campo.

Agora que não precisa mais?

Ele devia ter feito isso contra a Alemanha.

Até um técnico iniciante faria isso.

Não o fez, mas sinaliza que o fará agora.

Talvez não queria cometer o mesmo erro pela segunda vez e a Holanda realmente é um time que merece ser respeitado – ainda mais quando todos os titulares jogam, o que não parece ser o caso.

Mas agora que não vale nada é que ele poderia arriscar.

Se optar realmente por três volantes, é bem capaz que Felipão diga que está atendendo ao desejo dos críticos.

Errará de novo.

Ele não tem de agir para agradar os críticos. Tem de pensar no que é melhor para a seleção.

Mas, de preferência, na hora certa.

Depois, Inês é morta.

Lista dos 10 melhores da Copa tem Neymar e quatro alemães

Copa 2014

Agência Estado
11 Julho 2014 | 15h 37

Mascherano, Di María e Messi representam a Argentina; Robben e James Rodríguez também disputam o prêmio Bola de Ouro da Fifa

A Fifa anunciou nesta sexta-feira a lista dos 10 finalistas ao prêmio de melhor jogador da Copa do Mundo de 2014 e incluiu Neymar entre os concorrentes. O atacante é o único brasileiro a figurar nesta premiação, que conta com quatro alemães (Thomas Müller, Philipp Lahm, Toni Kroos e Mats Hummels); três argentinos (Lionel Messi, Angel Di María e Javier Mascherano), um holandês (Arjen Robben) e um colombiano (James Rodríguez).

A entidade que controla o futebol mundial também revelou os três finalistas ao prêmio de melhor goleiro e outros três de maior revelação do Mundial. A primeira destas disputas ficou entre o alemão Manuel Neuer, o argentino Sergio Romero e o costarriquenho Keylor Navas, enquanto a premiação que elegerá o "Jogador Jovem" da competição contará com os franceses Paul Pogba e Raphael Varane e o holandês Memphis Depay.


Montagem/Estadão
Neymar e Messi concorrem ao prêmio de melhor jogador da Copa do Mundo de 2014

Essas listas de candidatos foram entregues pelo Grupo de Estudos Técnicos (TSG, na sigla em inglês) da Fifa, sendo que a entidade ainda irá premiar os maiores artilheiros da Copa com as Chuteiras de Ouro, Prata e Bronze e ainda entregará o Troféu Fair Play à seleção mais disciplinada desta edição do torneio.



Os vencedores destas premiações serão anunciadas logo após a final da Copa do
Mundo, neste domingo, no Maracanã, onde a Alemanha enfrentará a Argentina. O jogador eleito o melhor do Mundial receberá a Bola de Ouro, enquanto o segundo e terceiro mais votados ganharão respectivamente a Bola de Prata e a Bola de Bronze. Já o melhor goleiro receberá a Luva de Ouro.

Para Aécio, País não precisa de uma 'Futebras'


Copa 2014

Para Aécio, País não precisa de uma 'Futebras'

LUCIANA NUNES LEAL - Agência Estado
11 Julho 2014 | 16h 29


Embora esteja no Rio de Janeiro sem agenda pública nesta sexta-feira, 11, o candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, divulgou uma nota em que se manifesta sobre a afirmação do ministro do Esporte, Aldo Rebelo, que defendeu ontem maior participação do poder público na gestão do futebol. "O País não precisa da criação de uma ''Futebras''", disse Aécio, em referência aos nomes de grande parte das estatais brasileiras. 


O tucano acusou o governo de "oportunismo" na discussão sobre o futuro do futebol brasileiro. Depois da derrota do Brasil para a Alemanha pelo vergonhoso placar de 7 a 1, a presidente Dilma Rousseff defendeu "renovação" do futebol e criação de barreiras para evitar a "exportação" de jogadores. Logo em seguida, outros integrantes do governo também passaram a pedir mudanças na administração dos clubes. 


"O futebol brasileiro precisa, é claro, de uma profunda reformulação. Mas não é hora de oportunismo. Principalmente daqueles que estão no governo há 12 anos e nada fizeram para melhorá-lo. E nada pode ser pior do que a intervenção estatal. O país não precisa da criação de uma "Futebras". Precisa de profissionalismo, gestão, de uma Lei de Responsabilidade do Esporte. Com foco nos atletas, nos clubes e nos torcedores", disse Aécio, na nota divulgada nas redes sociais. 


O deputado tucano Otávio Leite (RJ) é relator da Lei de Responsabilidade Fiscal do Esporte, que propõe o parcelamento das dívidas dos clubes em troca de modernização da gestão e punições para falta de transparência nas contas e atrasos nos pagamentos.
Copa 2014

Campos diz que Aécio e Dilma querem 'se candidatar' à CBF



Eleições 2014


 O Estado de S. Paulo
11 Julho 2014 | 17h 22

Candidato do PSB critica posicionamento de rivais sobre o cenário esportivo em meio ao momento eleitoral


Natal - O candidato a presidente da República pelo PSB, Eduardo Campos, criticou os posicionamentos da presidente Dilma Rousseff e do candidato do PSDB à Presidência Aécio Neves sobre futebol neste momento da campanha eleitoral. O presidenciável, que cumpriu agenda em Natal nesta sexta-feira, 11, analisou que o debate sobre uma lei para o esporte, como defendeu Dilma, precisa ser feito de forma ampla, envolvendo o Congresso Nacional e especialistas.
 
 "O debate de conteúdo é que precisa ser feito, um debate do bom senso. Pelo visto estão querendo se candidatar a presidente da CBF a Dilma ou o Aécio", comentou.

Ele disse que o debate adequado sobre a gestão no esporte passa por forma uma comissão no Congresso Nacional. "Precisa do envolvimento e escuta da sociedade sobre uma lei de responsabilidade nos esportes de uma maneira geral, precisa fazer isso sem estar contaminado pelo ambiente eleitoral, tem que fazer com responsabilidade", analisou.


Eduardo Campos disse que a preocupação agora é com os grandes problemas do País. "A hora é de discutir os assuntos que são centrais no Brasil. O País precisa voltar a crescer na economia, conter a inflação, precisa fazer os juros baixar e cuidar do ensino integral", destacou.


Em Natal, Eduardo Campos cumpriu uma agenda intensa, com diversas entrevistas a emissoras de rádio local e ainda uma visita ao principal shopping da cidade, onde foi recebido pelo empresário Nevaldo Rocha, presidente do grupo Riachuelo, proprietário do shopping. 


Na tarde desta sexta, o presidenciável foi recebido pelo arcebispo metropolitano de Natal, dom Jaime Vieira Rocha. E, em seguida, fez uma caminhada pelo centro da capital do Estado. Durante toda agenda, o candidato esteve acompanhado da vice-prefeita de Natal Wilma de Faria, presidente estadual do PSB, que será candidata ao Senado.


O ex-governador disse ficar incomodado ao ouvir referência de que a região Nordeste seria um "curral eleitoral". "Nordeste é a região onde nasci. Conheço o jeito da nossa gente, nossos sonhos. Muito me incomoda falar do Nordeste como curral eleitoral ou uma urna. Queremos ser olhados como gente, com potencialidades e enxergado com respeito", disse.


Ao analisar o momento econômico do País, Eduardo Campos disse que o Brasil "vive o pior crescimento da história da República, desde a época do Marechal Deodoro da Fonseca". 


O presidenciável, em entrevista coletiva, criticou ainda o marketing feito pela presidente Dilma Rousseff classificando como "vale tudo" e afirmou apostar nas mídias sociais para se tornar mais conhecido no Sul e Sudeste do país, já que ele é do Nordeste e a candidata a vice, Marina Silva, é do Norte.
 
 
 "As mídias sociais têm papel muito importante nas eleições. O povo não agüenta mais o marketing vale-tudo. Aos poucos as pessoas estão se aproximando da política", observou.
 
 
 Eleições 2014

Novo pedido de habeas corpus para Whelan é negado pela Justiça do Rio





Recurso impetrado pelo advogado do inglês é negado.
Suspeito de ligação com máfia dos ingressos é considerado foragido.

Do G1 Rio


Um recurso impetrado pelo advogado do Raymond Whelan, CEO da Match, contra a prisão preventiva decretada contra o inglês foi negado pela Justiça do Rio. 



A defesa do executivo da empresa de venda de ingressos da Copa alegava que a prisão preventiva decretada conflitava com o habeas corpus que havia sido concedido em prol dele depois que uma prisão temporária foi decretada.

A GloboNews teve acesso ao documento e mostrou que a Justiça teria alegado garantia da ordem pública, conveniência da instrução criminal, efetiva aplicação da lei penal e a suspeita de comportamento virtuoso e compatível com a pretendida liberdade para negar o habeas corpus.


Whelan, CEO da empresa de venda de ingressos da Copa, é acusado de envolvimento coma máfia de venda ilegal de ingressos para jogos do torneio pode ser preso a qualquer momento. 

A Polícia do Rio considera que o CEO está foragido com o auxílio do advogado desde quinta-feira. Dos 12 indiciados por integrar a quadrilha, o executivo inglês era um dos dois que estava em liberdade graças a um habeas corpus concedido terça-feira (8). O outro era o taxista Marcelo Pavão da Costa Carvalho, que se entregou nesta tarde à polícia.

As buscas por Whelan foram iniciadas depois que a Justiça do Rio de Janeiro aceitou a denúncia feito pelo Ministério Público e decretou a prisão preventiva de 11 acusados nesta quinta-feira (10). 


Apenas o advogado José Massih não teve a prisão preventiva decretada por estar colaborando com as investigações. A prisão temporária dele vence à 0h desta sexta (11). 

A decisão é da juíza Joana Cardia Jardim Corte, do Juizado Especial do Torcedor. De acordo com o Tribunal de Justiça do Rio, os 11 acusados vão responder pelos crimes de cambismo, organização criminosa, desvio de ingresso e corrupção ativa.


Equipes da 18ª Delegacia de Polícia, da Praça da Bandeira, estiveram na tarde de quinta-feira  (11) no Hotel Copacabana Palace, na Zona Sul, onde o executivo estava hospedado junto com a cúpula da Fifa, que cedeu direitos exclusivos sobre ingressos para a Match. Na segunda (7), ele já havia sido preso no local. 


Nesta quinta, no entanto, Whelan deixou o local por volta das 15h, uma hora antes de a polícia chegar, de acordo com o delegado Fábio Barucke, responsável pelo inquérito.



Ray Whelan foi solto durante a madrugada graças a um habeas corpus  (Foto: Marcos de Paula/Estadão Conteúdo)Ray Whelan  
 
 
"Saiu pela porta dos funcionários, vimos pelas imagens ele saindo apressado. Ele é considerado foragido", explicou o delegado.

PF e Interpol acionadas
Os policiais disseram que na suíte de dele encontraram malas, roupas e celulares. A TV e o ar condicionados estavam ligados. Um indicativo, segundo os agentes, de que ele deixou o hotel às pressas, com a roupa do corpo. A Polícia Civil acionou a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal e agentes da Interpol e Raymond Whelan foi incluído no sistema que lista os impedidos de deixar o país.



Defesas vão recorrer
Em nota, o advogado de defesa de Whelan disse que está recorrendo da decisão no Tribunal de Justiça. Segundo Fernando Fernandes, o TJ acolheu o pedido de habeas corpus por entender que eram suficientes a entrega do passaporte, o pagamento de fiança e o comparecimento a todos os atos processuais, sendo desnecessária a prisão do executivo. 



Para o advogado, a ordem de prisão preventiva é ilegal e descumpre a liminar da Justiça. Para garantir o cumprimento da decisão de terça-feira última, a defesa, se necessário, irá recorrer ao Superior Tribunal de Justiça e ao Supremo Tribunal Federal.

Em nota, a Match voltou a afirmar que a polícia está tirando conclusões sem uma investigação apropriada e sem saber como funciona a venda de pacotes vip.
O advogado do taxista Marcelo Pavão, que o acompanhou à polícia nesta quinta, também vai recorrer. "Vim com ele à delegacia para apresentá-lo espontaneamente. Não conversei com o Marcelo sobre o processo. Nossa preocupação hoje é exclusiva de devolver ao Marcelo a liberdade, porque ele já estava em liberdade", disse Rafael Cunha Kullmann.

Os presos
Os outros envolvidos, incluindo o argelino Mohamed Lamíne Fofana, apontado como chefe da quadrilha, estão no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, na Zona Oeste, para onde Marcelo Pavão da Costa Carvalho será encaminhado. Todos tiveram prisão temporária transformada em preventiva – com exceção do advogado José Massih. Fofana teve o habeas corpus negado na noite de terça.



O inquérito foi entregue pelo delegado Fábio Barucke ao Ministério Público nesta quarta (9) e enviado pelo promotor Marcos Kac à Justiça nesta quinta. Ainda de acordo com o TJ-RJ o caso está em segredo de Justiça.
  •  
Desvio de ingressos Fifa esquema arte cronograma (Foto: Editoria de Arte / G1)
O esquema
 
Deflagrada no dia 1º de julho, a operação da 18ª DP prendeu 12 pessoas. No dia 1º, 11 suspeitos foram detidos no Rio e em São Paulo. Na segunda (7), Whelan foi preso por suspeita de ser o facilitador da obtenção dos ingressos.


Com a listagem de celulares da Fifa em mãos, um dos agentes policiais digitou no aparelho celular apreendido do argelino Lamíne Fofana o prefixo 96201, que precedem os telefones da entidade. Apareceu, então, o nome "Ray Brazil", para qual havia 900 registros entre telefonemas e mensagens. Ao todo, a operação está lendo e escutando 50 mil registros telefônicos, dos quais mais de 50% já foram apurados.

Segundo as investigações, três empresas de turismo localizadas em Copacabana, interditadas pela polícia, faziam contato com agências de turismo que traziam turistas ao país e vendiam ingressos acima do preço.

Eram ingressos VIPs, fornecidos como cortesia a patrocinadores, a Organizações Não Governamentais (ONGs) e também destinados à comissão técnica da Seleção Brasileira – desde bilhetes de camarotes até entradas de assentos superiores. Uma entrada para a final da Copa no Maracanã chegava a custar R$ 35 mil e a quadrilha faturava mais de R$ 1 milhão por jogo.

Segundo a polícia, Fofana também conseguia entradas vendidas pelos agentes oficiais da categoria "hospitalidade", pacotes de luxo, controlados pela Match Hospitality. Até carro forte foi usado para abastecer a quadrilha que vendia entradas para todos os jogos da abertura à final do torneio.

Segundo o delegado Fábio Barucke, responsável pelo caso, os presos já atuaram em pelo menos quatro mundiais e estimativas apontam que a quadrilha poderia movimentar cerca de R$ 200 milhões por Copa do Mundo.


Presos
Além de Fofana, estão presos o policial militar reformado Oséas do Nascimento; Alexandre Marino Vieira; Antônio Henrique de Paula Jorge, um dos contatos de Fofana no Brasil (antes de ser preso, Henrique tentou retirar de um banco R$ 177 mil em dinheiro vivo); Marcelo Pavão da Costa Carvalho; Sérgio Antônio de Lima, que teria tentado subornar um dos agentes; Ernane Alves da Rocha Júnior; Júlio Soares da Costa filho e Fernanda Carrione Paulucci. Alexandre da Silva Borges e o advogado José Massih foram presos em São Paulo.


Após criticar PMDB, Eduardo Campos diz que 'respeita' aliança no RN



PSB lançou Vilma de Faria ao Senado e apoia Henrique Alves ao Governo.


Em Natal, ele garantiu que irá dar encaminhamento aos pedidos do estado.



Do G1 RN



Eduardo Campos cumpre agenda em Natal nesta sexta-feira (11) (Foto: Felipe Gibson/G1) 
Eduardo Campos cumpre agenda em Natal nesta sexta-feira (11) 
Um dia após dizer que o PMDB não fará parte de seu eventual governo, o candidato do PSB à Presidência da República, Eduardo Campos, afirmou "respeitar" a aliança do seu partido com a outra sigla no Rio Grande do Norte. No estado, o PSB lançou a ex-governadora Vilma de Faria ao Senado Federal e vai apoiar o deputado federal Henrique Alves (PMDB) para o governo local. Campos cumpre agenda em Natal nesta sexta-feira (11).

"Inicialmente, o nosso partido queria uma candidatura própria aqui no Rio Grande do Norte. Não encontramos aliança proporcional. Decidimos buscar uma parceria que fosse melhor para o estado e fechamos uma composição com Vilma candidata ao Senado Federal. Respeito a decisão local e isso foi debatido internamente. Os compromissos do meu governo com o Rio Grande do Norte serão encaminhados normalmente", garantiu Eduardo Campos, em entrevista coletiva.

Além do Rio Grande do Norte, o PSB se coligou com o PMDB em outros sete estados: Pernambuco, Piauí, Sergipe, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima e Mato Grosso do Sul. Já na disputa presidencial, os peemedebistas apoiarão a tentativa de reeleição de Dilma.

Nesta quinta-feira (10), em visita ao Maranhão, o candidato do PSB afirmou que se for eleito o PMDB não fará parte de seu eventual governo. Campos declarou que quem quiser continuar ao lado de Sarney deve votar em Dilma Rousseff (PT) ou Aécio Neves (PSDB).

Copa do Mundo
O candidato do PSB à presidência da República cobrou a conclusão das obras iniciadas para a Copa do Mundo. Durante entrevista coletiva, o ex-governador de Pernambuco tratou o Mundial como um assunto passado e falou sobre a necessidade de se pensar no futuro.

"A Copa do Mundo passou. Agora é hora de discutir o Brasil de verdade. O tempo da Copa vai ser avaliado, tem muita coisa para ser renovada e ficaram vários ensinamentos. Espero que as obras sejam concluídas e as falhas encontradas solucionadas", afirmou Campos.

Críticas ao PT
Eduardo Campos não poupou críticas ao governo federal e explicou os motivos do rompimento com o PT. "Ou ficávamos submissos aos erros ou saíamos pela porta da frente. Seguimos o caminho da decência. O governo de Dilma não é o que a sociedade brasileira quer. É o primeiro governo que entrega o país pior do que recebeu", disse o presidenciável, citando as transições entre os governos dos ex-presidentes Itamar Franco, Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva.


O ex-governador de Pernambuco acusou o governo federal de se esconder atrás do marketing e de fazer uma campanha terrorista para ganhar votos. "É uma estratégia terrorista dizer que se não ganhar a eleição o Bolsa Família vai acabar. Isso é conversa fiada. Queremos não só manter o benefício, como ampliá-lo", declarou.

Agenda
A agenda do candidato continua com a gravação de um programa eleitoral e uma entrevista a uma emissora de televisão no início da tarde. Em seguida, Eduardo Campos visitará o Arcebispo Metropolitano Dom Jaime Vieira Rocha na Igreja Matriz de Natal. De lá, o ex-governador de Pernambuco fará uma caminhada pelo centro da cidade e encerra a visita  com entrevista a uma rádio local no início da noite.

Veja lista de candidatos a governador com maior patrimônio declarado





Maior patrimônio informado à Justiça Eleitoral é o de Eunício Oliveira (CE).
De ranking com 20, 4 são de GO, 2 do RN, 2 de TO, 2 de RO e 2 de MS.

Mariana Oliveira Do G1, em Brasília
  •  
OS 20 CANDIDATOS A GOVERNADOR COM MAIOR PATRIMÔNIO DECLARADO À JUSTIÇA ELEITORAL


Candidato
UF
Patrimônio

Eunício Oliveira (PMDB)
CE
R$ 99.022.714,17
Reinaldo Azambuja (PSDB)
MS
R$ 37.850.615,73
Vanderlan Cardoso (PSB)
GO
R$ 30.011.401,21
Ataídes Oliveira (PROS)
TO
R$ 28.028.271,50
Eduardo Braga (PMDB)
AM
R$ 27.268.765,65
Paulo Skaf (PSB)
SP
R$ 17.732.021,76
Armando Monteiro (PTB)
PE
R$ 14.917.614,75
Sandoval Cardoso (SD)
TO
R$ 14.172.651,56
Henrique Eduardo Alves (PMDB)
RN
R$ 12.284.019,98
Pimenta da Vejga (PSDB)
MG
R$ 10.504.849,42
Lobão Filho (PMDB)
MA
R$ 9.881.256,03
Iris Rezende (PMDB)
GO
R$ 9.312.805,97
Alexandre Magalhães (PSDC)
GO
R$ 9.246.180,00
Robinson Faria (PSD)
RN
R$ 8.333.819,99
Confúcio Moura (PMDB)
RO
R$ 6.514.675,89
Beto Richa (PSDB)
PR
R$ 5.547.332,88
Jaqueline Cassol (PR)
RO
R$ 5.162.728,57
Marconi Perillo (PSDB)
GO
R$ 3.781.522,15
Jorge Amanajas (PPS)
AP
R$ 3.518.000,00
Delcídio Amaral (PT)
MS
R$ 3.387.170,77


O senador Eunício Oliveira (PMDB), que disputa o governo do Ceará, tem o maior patrimônio declarado à Justiça Eleitoral dentre os 169 candidatos a governador dos 26 estados e Distrito Federal – ele informou ter mais de R$ 99 milhões em bens.


As informações sobre o patrimônio dos candidatos fazem parte da declaração entregue por partidos e coligações à Justiça Eleitoral para registro das candidaturas, cujo prazo terminou no último sábado (5).

O patrimônio de Eunicio Oliveira inclui mais de 90 imóveis rurais e uma Land Rover. O bem mais valioso  é a empresa Remmo Participações, cujo valor declarado é de R$ 19 milhões.

Ao G1, o senador afirmou que o patrimônio foi construído antes de ele ingressar na política.

"Todo o patrimônio que adquiri foi na iniciativa privada, Eu, ao entrar na política, reduzi a evolução do patrimônio", disse.

Eunício Oliveira disse que apresentou à Justiça Eleitoral a mesma declaração do Imposto de Renda. "Eu já entrei na política com este patrimônio, graças a Deus."


No ranking dos 20 candidatos com maior patrimônio declarado, estão sete políticos do PMDB. 


Além de Eunício Oliveira, estão entre os 20 o ex-governador e senador pelo Amazonas Eduardo Braga (R$ 27,2 milhões), que tenta voltar ao comando do estado; 
o empresário Paulo Skaf, que concorre ao governo de São Paulo (R$ 17,7 milhões); 
o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves, que tenta se eleger governador do Rio Grande do Norte (R$ 12,2 milhões); 
o senador Lobão Filho, que disputa o governo do Maranhão (R$ 9,8 milhões); 
o ex-governador de Goiás Iris Rezende, que tenta novamente o cargo (R$ 9,3 milhões); e Confúcio Moura, que disputa o governo de Rondônia (R$ 6,5 milhões).



Quatro candidatos são do PSDB: Reinaldo Azambuja, do Mato Grosso do Sul, que declarou R$ 37 milhões em bens; o ex-ministro Pimenta da Veiga, de Minas Gerais (R$ 10,5 milhões); o governador do Paraná, Beto Richa, que tenta a reeleição (R$ 5,5 milhões); e o governador de Goiás, Marconi Perillo (R$ 3,7 milhões).

Os outros nove dentre os 20 mais ricos são, cada um, de um partido diferente.
O estado de Goiás é o que tem mais representantes (quatro) no ranking dos candidatos a governador com maior patrimônio. Rio Grande do Norte, Tocantins, Rondônia e Mato Grosso do Sul têm dois cada.

RJ terá maior esquema de segurança da história para final




Mais de 25 mil homens de várias corporações participarão do esquema.


Final da Copa movimentará agentes também na Lapa e Palácio Guanabara.

 Do G1 Rio
O secretário de Segurança do Rio, José Mariano Beltrame, informou na manhã desta sexta-feira (11) que 25.787 homens de várias corporações participarão do esquema de segurança da final da Copa do Mundo no Rio de Janeiro. 

O secretário classifica o esquema como a maior operação de segurança da história do Rio de Janeiro.

"Temos no Rio de Janeiro a partir de hoje a maior operação de segurança que a cidade, talvez o país, já tenha visto. Uma responsabilidade imensa de todos nós", disse Beltrame, durante coletiva realizada no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC) do Rio de Janeiro. 

Questionado sobre o motivo deste ser o maior esquema da história, já que a Jornada Mundial da Juventude teve 3 milhões de turistas, enquanto a final da Copa terá cerca de 100 mil alemães e argentinos, Beltrame falou que os eventos tem natureza muito diferente. "A Jornada era um evento completamente religioso", afirmou.
 
  Efetivo de segurança da Rio+20 Efetivo de segurança da JMJ Efetivo de segurança da Copa
Forças Armadas 8 mil 10 mil 9,3 mil
Polícia Militar 2,5 mil 14 mil* 15 mil
Guarda Municipal 1 mil 5 mil 1 mil
Polícia Rodoviária Federal 1,4 mil 10 mil** 800
Polícia Federal 1,4 mil * 1 mil
Bombeiros 600 1,7 mil 1,7 mil   
 

O número de quase 26 mil agentes se refere aos horários de pico, e incluem, além do policiamento do estádio do Maracanã, na Zona Norte, e no Palácio Guanabara, na Zona Sul,  e Lapa, no Centro, reforço em lugares com grandes concentrações de argentinos, como o Sambódromo, no Centro; Fundão, Zona Norte; e Búzios, na Região dos Lagos.


*Número referente ao efetivo da PM e da PF
** Em todas as rotas do país

 
Ao todo serão 14.984 homens da Polícia Militar do Rio, 9,3 mil do Ministério da Defesa, 1 mil homens da Polícia Federal, 800 homens da Força Nacional, 800 homens da Polícia Rodoviária Federal, 1750 bombeiros, 1.032 Guardas Municipais, 505 policiais civis, 600 homens da Cet- Rio e 1,6 mil stewards (seguranças da Fifa).

O número de profissionais envolvidos na segurança da final da Copa do Mundo superou outros dois eventos recentes que foram sediados na cidade. Durante a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), realizada em julho do ano passado, o Governo do Estado disse, através do site, que houve um reforço de cerca de 7 mil policiais civis e militares, que se somaram ao efetivo ordinário da Região Metropolitana.

No caso da Rio+20, cerca de 20 mil homens das Forças Armadas, polícias Militar, Civil e Federal, além de agentes da Receita e da Guarda Municipal trabalharam na conferência da Organização das Nações Unidas (ONU).

Ações desde sexta
Nesta sexta, os sobrevoos de aeronaves do entorno do Maracanã ficam proibidos entre as 14h e 18h. A restrição será aplicada porque, por volta das 16h, a equipe que organiza a cerimônia de encerramento - artistas, coreógrafos e organizadores - farão um ensaio no estádio.


O esquema começa a ser posto em prática de fato no sábado, véspera do evento, com o efetivo de 5 mil PMs. O número de policiais civis vai ser 30% maior do que o utilizado durante as disputas do mundial e a Força Nacional também aumentou o efetivo - o dobro de agentes fará a segurança nesta operação.

Às 17h de sábado, o estacionamento no entorno do Maracanã passa a ser proibido. Por volta das 23h começam as interdições parciais das vias que passam pela região. "É um fechamento de grande porte, mas nós sinalizamos toda essa rota. É importante que evitem passar por essa região", explicou Joaquim Diniz, diretor de operações da Cet-Rio.

Desta vez, a ação dos seguranças vai ser bem mais abrangente do que nos outros jogos disputados no Rio. Regiões como a Rua Visconde de Niterói, perto da Mangueira, e a Quinta da Boa Vista, em São Cristóvão, estão dentro da área de proteção e têm circulação restrita.

A área de lazer na Orla de Copacabana, Zona Sul, tradicionalmente realizada no domingo, será feita nos dois dias do fim de semana. No sábado, por volta das 14h, será feito um fechamento da Avenida Atlântica, na pista junto à orla, na altura da Rua Figueiredo de Magalhães até a Avenida Princesa Isabel. O esquema será repetido no domingo, a partir das 16h30.

Muitos dos 9,3 mil militares recrutados são da Marinha e da Aeronáutica. Eles serão responsáveis por fazer uma barreira flutuante na Baía de Guanabara, com cerca de 25 embarcações bloquando o acesso do oceano.

Beltrame argumentou que o aumento do efetivo para a final acontece "pela preocupação em garantir a segurança da cidade, dos turistas e dos chefes de estado que estarão presentes para este evento".

Sobre a ampliação do perímetro de bloqueio para pessoas  na área do Maracanã, o secretário disse que ele acontecerá "para evitar a circulação de pessoas sem ingressos, com ingressos falsos ou ingressos de outros jogos a procura de oportunidade para conseguir acesso ao estádio".

Prevenção ao terrorismo
Sobre terrorismo o almirante Zuccaro, chefe do estado maior do Centro de Defesa de Aérea disse que dentro do planejamento da atuação das forças militares há "o combate e prevenção de terrorismo". "Ameaças não se fizeram presentes mas nao podemos descartar essa possibilidade", acrescentou.


As medidas de segurança condizem com a visibilidade dos visitantes. Oito chefes de estado devem acompanhar a partida final, além da presidente Dilma Rousseff. Entre as autoridades, está confirmada a presença da primeira-ministra alemã Angela Merkel e o presidente da Rússia Vladimir Putin.

Ativistas suspendem acampamento em área do Recife



Por temor a atos de violência, os ativistas do movimento #Ocupe Estelita decidiram suspender, na noite de quinta-feira, 10, o acampamento sob o viaduto Capitão Temudo, ao lado do terreno onde se prevê a construção do projeto Novo Recife, que inclui 12 torres residenciais e comerciais de até 40 andares em área nobre do Recife, na bacia do Pina.
 A decisão, tomada depois de 50 dias da ocupação do Cais José Estelita, é apenas uma mudança de estratégia, de acordo com o movimento. "Só não haverá mais dormida no local, mas as palestras e atividades culturais de mobilização contra o projeto continuam", assegurou um dos seus porta-vozes, Chico Ludermir. 

"Este é um caminho sem volta", destacou, ao constatar que "hoje, não somente o Recife, mas o mundo, discute o Cais José Estelita", que se tornou uma "referência na luta por uma cidade menos excludente e mais justa, popular, com qualidade de vida para todos".

A suspensão do acampamento durante a noite foi decidida diante de ameaças e agressões físicas que os ativistas estariam sofrendo desde que deixaram o terreno do Projeto Novo Recife após reintegração de posse realizada no dia 17 de junho, com uso de spray de pimenta e bombas de efeito moral, com um saldo de seis pessoas feridas.


Retirados do terreno, eles passaram a acampar ao lado. A ocupação do Estelita começou no dia 21 de maio, logo após o início da demolição dos antigos armazéns do terreno, que está suspensa. 


Alvo de questionamento judicial, o projeto Novo Recife significa um investimento de R$ 800 milhões em uma área de 101 mil metros quadrados. Integrado pelas empreiteiras Moura Dubeux, Queiroz Galvão, Ara Empreendimentos e LG Empreendimentos, o consórcio Novo Recife adquiriu o terreno, que estava abandonado e pertencia ao espólio da Rede Ferroviária Federal, em um leilão realizado em 2008, por R$ 55 milhões.

O projeto é questionado pelo Ministério Público Federal, pelo Ministério Público do Estado de Pernambuco (MPPE) e também por ações populares, em vários níveis: da validade do leilão à ausência de Estudo de Impacto Veicular (EIV), estudo de impacto ambiental e falta de licenças do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

A prefeitura do Recife atua como mediadora no caso. Uma audiência pública em torno do assunto será realizada no dia 17, para a discussão de um documento base de diretrizes urbanísticas a ser apresentado pela prefeitura - depois de ouvir também o #Ocupe Estelita e as construtoras - para ser apreciado pela população.

Fonte: Estadão Conteúdo  Jornal de Brasilia

SP gasta na Copa valor semelhante ao do carnaval e da F1




Em um mês de Copa do Mundo, a Prefeitura de São Paulo gastou entre R$ 30 milhões e R$ 40 milhões dos cofres públicos nas operações municipais relacionadas ao evento. 

Segundo o prefeito Fernando Haddad (PT), que na manhã desta sexta-feira, 11, apresentou o balanço do evento em São Paulo, o investimento feito pela administração municipal durante os 30 dias de Copa equivale ao que é gasto no carnaval e na Fórmula 1 - dois grandes eventos anuais da capital que duram uma semana no máximo.


"A ordem de grandeza do custeio da Copa do Mundo, sem mencionar os investimentos que vão ficar, não excedeu aquilo que São Paulo gasta anualmente em carnaval e Fórmula 1", disse Haddad. Por outro lado, a capital paulista arrecadou pelo menos R$ 1 bilhão com os cerca de 500 mil turistas que ficaram na cidade.

"Apesar de ser semelhante (aos dois eventos), o retorno é quinze vezes superior", afirmou Wilson Poit, presidente da São Paulo Turismo (SPTuris). A Secretaria Municipal de Finanças vai avaliar quanto desse dinheiro que os turistas gastaram na cidade retorna aos cofres públicos. Também estiveram na apresentação do balanço a vice-prefeita e coordenadora do SPCopa, Nádia Campeão (PC do B), e Raquel Verdenacci, coordenadora executiva do Comitê Paulista da Copa do governo Estado.

Segundo a Prefeitura, cerca de um milhão de pessoas estiveram na Arena Corinthians, na zona leste, na Fan Fest, na região central, e nos eventos de exibição pública. O número não leva em conta os torcedores que foram para o "Carnacopa" da Vila Madalena, na zona oeste da capital.

O pico de pessoas no bairro foi no dia 4 de julho, quando 70 mil compareceram para assistir à partida entre Brasil e Colômbia. "É muito provável que a Vila Madalena passe a ter um público maior", disse a vice-prefeita. "Dificilmente volta a ser a mesma coisa que era antes", explicou Nádia, que já prevê mudanças no bairro que virou ponto de encontro e aglomeração em datas festivas da cidade e comemorações. "É mais uma área que vai ter um trabalho posterior a realizar", disse.

Após o encerramento da Copa, a Subprefeitura de Pinheiros junto com a Secretaria de Coordenação das Subprefeituras, comerciantes e moradores do bairro, discutirão que medidas devem ser acionadas na região em feriados prolongados e festas como o carnaval.

Turistas.
De acordo com o levantamento da SPTuris, pelo menos 495.859 turistas estiveram na capital. Do total, 299.322 eram brasileiros e 196.547 estrangeiros (um em cada três eram argentinos). O turista brasileiro gastou em média R$ 2.200 e o estrangeiro, R$ 4.800.


Trânsito e mobilidade.

A vice-prefeita afirmou que a Prefeitura vai "ter que encontrar uma melhor medida" para a realização dos jogos na Arena Corinthians nos horários normais das partidas do Campeonato Brasileiro e outras competições. "Os dois eventos de teste foram feitos pensando na Copa. Então, agora vamos ter que ter um tempo de adaptação", afirmou.

Questionada sobre adotar definitivamente a extensão do horário do rodízio em São Paulo, como feito em partidas do Brasil e jogos na Arena Corinthians, a vice-prefeita disse apenas que a alternativa está sendo estudada junto com outras. "Não existe nenhuma decisão sobre isso", afirmou.

De acordo com Raquel Verdenacci, representante do governo do Estado, 345 mil pessoas utilizaram o transporte sobre trilhos da Linha 3-Vermelha do Metrô e do Expresso Copa da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) para chegar à Arena Corinthians nos seis jogos que estádio recebeu.


Fonte: Estadão Conteúdo  Jornal de Brasilia