quarta-feira, 16 de julho de 2014

Um em três casos de Alzheimer pode ser evitado, diz estudo



Atualizado em  14 de julho, 2014 - 13:51 (Brasília) 16:51 GMT

BBC
Uma população mais saudável pode ser a chave para reduzir o risco de Alzheimer

Um em três casos de Alzheimer no mundo pode ser evitado segundo um novo estudo da Universidade de Cambridge, na Grã-Bretanha.

Em um artigo publicado na revista especializada The Lancet Neurology, a equipe de cientistas britânicos relatou que analisou dados baseados em levantamentos de população para descobrir os sete principais fatores de risco para desenvolver a doença.
E estes fatores são: diabetes, hipertensão na meia-idade, obesidade na meia-idade, sedentarismo, depressão, fumo e baixo nível de instrução.

Segundo os cientistas, um terço dos casos de Alzheimer podem estar conectados o a fatores ligados ao estilo de vida dos pacientes, que podem ser modificados, como a falta de exercício e o tabagismo.

Os pesquisadores então analisaram como a redução destes fatores poderia afetar o número dos casos da doença no futuro.

Com esta análise eles descobriram que, ao reduzir cada fator de risco em 10%, quase nove milhões de casos da doença poderiam ser evitados até 2050.

As atuais estimativas sugerem que mais de 106 milhões de pessoas no mundo todo viverão com Alzheimer em 2050, mais de três vezes o número de pessoas afetadas em 2010.

Idosos mais saudáveis

Uma pesquisa anterior, de 2011, colocou a estimativa de prevenção em um a cada dois casos da doença que poderiam ser evitados, mas o novo estudo britânico levou em conta a justaposição de fatores de risco.

"Apesar de não haver uma única forma de tratar a demência, nós poderemos tomar medidas para reduzir o risco de desenvolvermos demência durante a velhice", disse a professora Carol Brayne, do Instituto de Saúde Pública da Universidade de Cambridge.
"Simplesmente enfrentar a inatividade física, por exemplo, vai reduzir os níveis de obesidade, hipertensão e diabetes e evitar que algumas pessoas desenvolvam demência."
Carol Brayne, Universidade de Cambridge
"Sabemos o que muitos destes fatores são e frequentemente eles estão ligados. Simplesmente enfrentar a inatividade física, por exemplo, vai reduzir os níveis de obesidade, hipertensão e diabetes e evitar que algumas pessoas desenvolvam demência", acrescentou.

Simon Ridley, chefe de pesquisas na organização de caridade britânica voltada para a pesquisa do Alzheimer, a Alzheimer Research UK, afirmou que ainda é preciso descobrir muito sobre a doença.

"Enquanto que a idade é o maior fator de risco para a maioria dos casos de Alzheimer, há vários fatores de estilo de vida e saúde em geral que podem aumentar ou diminuir as chances de uma pessoa desenvolver a doença", disse.

"No entanto, nós ainda não entendemos completamente os mecanismos que relacionam estes fatores com o início do Alzheimer", acrescentou.

"E, como ainda não há uma maneira de evitar o Alzheimer, a pesquisa precisa continuar para conseguir as provas mais decisivas sobre os fatores de saúde e ambientais e ajudar as pessoas a reduzirem o risco."

Entre os sete fatores de risco, a maior proporção de casos de Alzheimer nos Estados Unidos, na Grã-Bretanha e no resto da Europa pode ser atribuída à inatividade física.

Segundo o estudo, um terço da população adulta destes países não pratica atividades físicas.

Após Copa 'esvaziada' nas ruas, manifestantes querem mobilização nas eleições


Atualizado em  16 de julho, 2014 - 06:49 (Brasília) 09:49 GMT

Protesto no Rio no último dia da Copa (Getty)
Depois de um período de Copa do Mundo marcado por manifestações reduzidas e ações violentas da polícia, parte dos movimentos sociais que nos últimos meses vêm organizando protestos de rua, disseram que pretendem dar continuidade às manifestações e devem direcionar sua atenção para as eleições no final do ano.


Especialistas ouvidos pela BBC Brasil acreditam que o fracasso de grupos de manifestantes em organizar protestos de larga escala durante o Mundial - como os ocorridos durante a Copa das Confederações no ano passado - se deveu em grande parte à ação dos chamados Black Blocs.
"Foi um erro de cálculo (dos manifestantes) partirem para a violência. Mas são movimentos ainda embrionários, não têm uma cúpula que pense em termos estratégicos e táticos", disse o professor de ética e ciência política da Unicamp (Universidade de Campinas), Roberto Romano.

Ao depredar lojas e agências bancárias durante passeatas, esses manifestantes mascarados provocaram uma dura resposta da polícia. Essa tática foi intensificada durante a Copa.

Para impedir que qualquer protesto se aproximasse de estádios ou instalações da Fifa, foram utilizados enormes contingentes de agentes policiais e o uso em larga escala de gás lacrimogêneo e balas de borracha dificultando a ação dos manifestantes.

Manifestantes ouvidos pela reportagem disseram que na maioria dos casos foram as forças de segurança que deram início à violência e os Black Blocs teriam adotado uma postura defensiva.

A maioria dos representantes de movimentos sociais ouvidos pela BBC Brasil afirmou que a forte repressão policial durante a Copa desestimulou a participação mais ampla do povo em protestos, como também dos próprios articuladores das manifestações.


As manifestações mais significativas reuniram algumas centenas de pessoas, especialmente na abertura do mundial em São Paulo, no dia 12 de junho, em um ato do MPL (Movimento Passe Livre) no dia 19 do mesmo mês e no na final no Rio de Janeiro no último domingo.

Em todos os casos houve intervenção da polícia para encerrar os protestos.

Além disso, dezenas de ativistas foram presos no Rio de Janeiro e em São Paulo antes dos eventos, acusados do crime de organização criminosa.

Protestos anti-governo no último dia da Copa (Getty)
"Ninguém é ingênuo de cair na mão do Estado. Sabemos com quem estamos lidando", disse Vanessa dos Santos, do Comitê Popular da Copa de São Paulo, referindo-se à postura das polícias de usar a força contra manifestantes.


Para Lucas Monteiro, militante do MPL (Movimento Passe Livre), a falta de uma agenda de reivindicações explica melhor o esvaziamento das manifestações durante a Copa.
"No ano passado havia uma pauta clara e objetiva (a redução nas tarifas do transporte público). (Na Copa) não havia um pauta unificadora".

Articulação

Passada a Copa, muitos dos movimentos que surgiram ou ganharam força ao criticar e protestar contra a realização do Mundial agora se concentram em pressionar as autoridades pela libertação de colegas ativistas presos.

Eles se articulam também para levar suas bandeiras para a discussão política que começa a tomar vulto com a aproximação das eleições no Brasil.

Esse é o caso do movimento Território Livre, que participou da manifestação na abertura da Copa em São Paulo e agora planeja novas ações para protestar contra a prisão de dois ativistas e também organizar protestos durante o período eleitoral.
"As pessoas ficaram enfeitiçadas durante a Copa, mas nós continuamos fazendo pressão. Acreditamos que com a derrota do Brasil nossas reivindicações estão sendo incorporadas pela população", disse Rafael Padial, membro do Território Livre.

O Comitê Popular da Copa, que atuou como espaço de articulação e também organizando protestos, diz ter agenda oficial de ações ao menos até dezembro de 2014. "Os jogos acabaram mas a Copa não acabou, muita coisa vai ficar. Temos que discutir o modelo de cidade, os gastos com segurança, com armamentos (não letais). Os municípios se endividaram e essa conta fica", disse Santos.

Segundo Milton Lahuerta, professor de teoria política e coordenador do laboratório de política e governo da Universidade Estadual Paulista (Unesp), o espetáculo da Copa acabou "suplantando" os protestos durante o Mundial, mas com a chegada das eleições a tendência é que eles voltem a crescer.

"Mas acredito que não teremos protestos grandiosos como os do ano passado. Serão grupos específicos protestando em suas áreas, como o MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto)".

Ele disse ainda que deve haver uma tendência de que as autoridades continuem usando ações robustas da polícia para lidar com protestos violentos pelo menos até o fim do pleito - quando uma nova política de segurança pode ser adotada pelos governos eleitos.

Mas até lá, segundo ele, a polarização já presente nos protestos que ocorreram até agora pode dar origem também até a brigas entre militantes de partidos na corrida pela Presidência. Além disso, os diversos movimentos sociais podem protestar de acordo com seu alinhamento a partidos políticos específicos.

Para o professor Romano ainda é cedo para dizer se os movimentos sociais que surgiram ou se fortaleceram no âmbito da Copa do Mundo tiveram sucesso ou não. Ele disse que os grupos demonstraram ter uma "vitalidade embrionária" e mostraram as deficiências dos partidos políticos atuais, incapazes de representar certos setores da sociedade.

Porém a continuidade desses movimentos dependerá da política de segurança dos governos - que até agora têm mantido a estratégia de adotar ações de força contra protestos violentos.

'Não vale a pena viver', diz morador da Faixa de Gaza


Atualizado em  14 de julho, 2014 - 17:44 (Brasília) 20:44 GMT

prédios destruídos na Faixa de Gaza | AP
Vários prédios em Gaza foram destruídos desde início da ofensiva israelense
À medida que o conflito entre Israel e palestinos se intensifica na Faixa de Gaza, vão surgindo relatos de como o dia a dia de civis dos dois lados vem sendo profundamente afetado.


De acordo com autoridades palestinas, 172 pessoas morreram na Faixa de Gaza desde que a operação israelense foi lançada na terça-feira passada.
Segundo Israel, cerca de mil foguetes foram lançados da Faixa de Gaza desde então e um drone palestino teria sido abatido perto de Ashdod na manhã desta segunda-feira.
Abaixo, israelenses e palestinos de Gaza relataram à BBC como suas vidas mudaram desde o início do conflito.

Haytham Besaiso, 26 anos, engenheiro civil morador da Cidade de Gaza

Esta é a terceira guerra em cinco anos. A diferença agora é que Israel não tem um propósito ou objetivo claro. Tudo que estão fazendo é matar civis e alvejar casas. Na primeira guerra eles atacaram militantes. Na segunda, eles miraram o arsenal de armas.


A mídia ocidental atribui o confronto à morte de três jovens israelenses, mas nenhum grupo palestino assumiu a autoria do crime. Geralmente, alguém admite a responsabilidade. Ninguém sabe exatamente o que aconteceu e o que sentimos é que estamos sendo punidos coletivamente.


Viver aqui é horrível. Estamos sob cerco. Não podemos importar nada. Temos eletricidade por apenas oito horas, o que significa que não podemos construir nada.
Eu sou engenheiro civil e não há materiais de construção no mercado. A indústria foi destruída. A agricultura fortemente abalada. Não podemos sobreviver deste jeito.
Estamos deprimidos. Esta é a primeira vez que sinto que não vale a pena viver.


O mundo precisa fazer algo por nós. O processo de paz é difícil de ser alcançado e tem se arrastado pelos últimos 20 anos sem resolução. Deve haver alguma coisa que possa ser feita.


Eu sou contra o governo de Israel, não contra o povo de Israel. Mas infelizmente as pessoas têm adotado visões um pouco extremas. Acho que os israelenses estão cansados desta situação também e querem uma vida normal. Mas se realmente quisessem poderiam colocar mais pressão sobre o governo para que a paz seja alcançada, mas isso não está acontecendo.

Shimon Ben Shelaimi Zalman, clérigo de Beit Shemesh, a 30 km de Jerusalém

Eu vivenciei a Guerra do Golfo, mas meus filhos, de 13 e 11 anos, estão sofrendo com este confronto.



A pressão para que Israel e o grupo palestino Hamas anunciem um cessar-fogo aumentou nesta segunda-feira. O Egito apresentou uma proposta para que uma trégua passe a vigorar nesta terça-feira, mas o Hamas teria dito que ainda não houve acordo. 
 
 
Também nesta segunda-feira, diplomatas da União Europeia pediram a ambos os lados que façam tudo o que for possível para cessar as hostilidades. Israel manteve os bombardeios aéreos, enquanto que o Hamas continuo lançando foguetes contra o território palestino. 
 
 
Eles se recusam a dormir em casa porque não temos um abrigo antiaéreo por perto ou um cômodo protegido em casa. Eles estão dormindo com amigos em um barro vizinho, em uma casa com quarto protegido.

Eu e minha mulher vamos dormir sem saber se tiramos os sapatos e roupas porque tememos ser acordados no meio da noite e ter de sair correndo. É muito difícil cair no sono com esses pensamentos na cabeça.

Sei que temos um Exército profissional e agradeço por nos protegerem, mas não podemos achar que eles terão todas as respostas.

Não fico feliz em ver civis feridos, sejam eles cristãos, judeus ou muçulmanos. Eu simpatizo com palestinos cujos filhos também estão sofrendo.

Acho que os palestinos são reféns do Hamas, a gangue terrorista que eles colocaram no poder. Infelizmente não consigo ver uma solução para isto.


Gostaria de acreditar em um cessar-fogo, mas não se resultar apenas em uma interrupção temporária do combate para que eles se rearmem e comecem a atacar novamente.

Dania, 23 anos, professora palestina de literatura inglesa

Dania
Para Dania, o conflito de 2009 na Faixa de Gaza foi pior


A maioria dos prédios em Gaza é habitada por civis. Nós realmente queremos um cessar-fogo que seja cumprido pelos dois lados.

A mídia dá a impressão de que há uma troca de fogo equilibrada entre os dois lados, mas não menciona como o Exército israelense é mais forte. Quando eles nos atingem, os estragos são muito maiores.

O conflito em 2009 foi pior, mas os últimos dias foram a primeira vez em muitos anos que nos lembramos de como pode ser difícil viver aqui.

Aqui em Gaza não temos o direito de defender nossas casas. Enquanto isso, Israel parece usar todas as formas de defesa.

Stephen Chelms, cidadão israelense e britânico de Netanya, norte de Israel

Sistema de defesa antimísseis de Israel
Sistema de defesa israelense intercepta e neutraliza foguetes palestinos


Eu lamento pelas perdas sofridas pelos palestinos, mas é culpa deles que estamos vendo crianças mortas, porque eles não as retiram (dos locais de confronto).
Se houvesse um ataque, os israelenses evacuariam suas crianças e fariam tudo para que estivessem em segurança. Mas a mentalidade árabe sobre guerra e destruição não os estimula a fazê-lo.


Em vez disso, seu sistema de educação os ensina que eles têm de liberar a Palestina e que sunitas tem que lutar com xiitas e israelenses contra palestinos. Eles estão educando futuras gerações de combatentes para prolongar o conflito.


Gaza poderia ser próspera. Tem hotéis cinco estrelas, e as melhores praias também. Há muita riqueza e eles poderiam ultrapassar o Líbano como destino turístico, mas o Hamas não está interessado nisso.


Eu não acredito que Israel fará uma invasão terrestre por enquanto porque nos causaria muitos problemas e os ataques aéreos são mais eficientes.


A longo prazo, eu não acho que foguetes vão resolver alguma coisa. Precisamos de uma solução que tenha a participação de um terceiro ator e, por falta de alternativas de credibilidade, os Estados Unidos ainda são a melhor opção porque podem ao menos dialogar com o governo israelense.


O Egito também pode participar, mas eles têm seus próprios problemas para resolver.

Israel alerta por telefone: 'Em cinco minutos vamos atingir o alvo'


BBC

Atualizado em  16 de julho, 2014 - 05:18 (Brasília) 08:18 GMT


O Exército de Israel tem usado ligações telefônicas e panfletos para alertar palestinos de seus ataques iminentes contra Gaza que já mataram mais de 200 palestinos.
"Você fala hebraico? Como vai? Tudo bem", pergunta o soldado israelense em um áudio e tradução divulgados pelo Exército israelense. Não é possível ouvir a resposta do outro lado da linha.
Em seguida, vem o alerta: "O Exército de Israel precisa atingir o prédio perto de onde você está. Estamos fazendo tudo o que podemos para não atingir prédios ao redor", diz o soldado.

"Estamos tentanto garantir que não haja nenhum civil antes de atacarmos. Avise a todos porque em cinco minutos vamos atingir o alvo".

O enviado da Autoridade Palestina ao Reino Unido, Manuel Hassassian, disse à BBC que não há alternativa para os moradores se protegerem dos mísseis.

"Não há abrigos ou bunkers, não há para onde ir", disse. "Se eles saem de casa, vão ser atingidos na rua", disse.

Israel alertou milhares de palestinos no leste e no norte de Gaza para que deixem suas casas em meio à intensificação da ofensiva aérea contra alvos de militantes do Hamas.

A operação, que Israel diz ter como objetivo interromper o lançamento de foguetes contra seu território, foi iniciada há oito dias e já deixou 207 palestinos mortos, segundo autoridades. A ONU advertiu que a maioria das vítimas é civil. Entre as vítimas, está um bebê de cinco meses.

Na terça-feira, Israel registrou sua primeira morte - um homem de 38 anos atingido por um morteiro disparado de Gaza, segundo a imprensa.

Apesar dos constantes ataques contra Israel vindos de Gaza, o número de mortes é tão desigual (207 palestinos e um israelense) por conta da diferença no poder de fogo dos dois lados e do sofisticado sistema de defesa usado por Israel.

Israel retomou seus ataques aéreos com o fracasso de uma tentativa do Egito de mediar um cessar-fogo na terça-feira, e disse que militantes do Hamas dispararam dezenas de foguetes demonstrando que não respeitariam o cessar-fogo.

O gabinete de segurança de Israel havia aprovado o acordo, mas o Hamas inicialmente rejeitou-o, dizendo que os termos não contemplavam o bloqueio à Gaza, imposto em 2007 após a vitória do Hamas em eleições legislativas e que tem causado uma profunda crise econômica no território. As restrições envolvem a circulação de mercadorias e pessoas.

Uma autoridade do Hamas disse à BBC que o grupo analisaria uma solução política para a crise.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse "não ter escolha" a não ser intensificar a campanha militar. "Se não há um cessar-fogo, nossa resposta é fogo", disse.

"Este (problema) poderia ser resolvido melhor diplomaticamente, e isto foi o que tentamos fazer quando aceitamos a proposta egípcia".

"Mas o Hamas nos deixa sem escolha a não ser ampliar e intensificar nossa campanha contra eles".

'Mais de 140 foguetes'

O Exército israelense usou as mensagens telefônicas para alertar 100 mil residentes de Gaza a deixarem suas casas no início da manhã de quarta-feira. Dez pessoas teriam morrido no território durante ataques noturnos.

Israel também atacou a casa de uma autoridade do Hamas no oeste de Gaza. Mahmud al-Zahar, membro do conselho político do grupo, não estava no local no momento do ataque.

A agência da ONU para refugiados palestinos disse na terça-feira que centenas de milhares de palestinos estão sem acesso à água após os ataques israelenses e que 560 casas haviam sido destruídas.

Gaza (Reuters)
Segundo a ONU, 560 casas já foram destruídas por ataques aéreos israelenses
Soldados (Getty)
Mobilização de soldados israelenses na fronteira tem alimentado especulações sobre ofensiva terrestre
Foguete (AP)
Forças de segurança de Israel removem foguete disparado por militantes palestinos que atingiu Ashkelon

Militantes palestinos dispararam mais de 140 foguetes contra Israel na terça-feira, segundo o Exército israelense, e mais de 1.100 mísseis nos úlitimos oito dias.

Israel tem mobilizado dezenas de milhares de soldados na fronteira com Gaza em meio a especulações sobre a possibilidade de uma ofensiva terrestre.

A porta-voz do Departamento de Estado americano Jen Psaki disse que Israel tem o direito de se defender, mas afirmou que "ninguém quer uma guerra terrestre".

'Fim do bloqueio'

Um porta-voz do Hamas, Osama Hamdan, disse à BBC ter tomado conhecimento da iniciativa do Egito pela imprensa e que um cessar-fogo não poderia ser implementado sem que os detalhes fossem divulgados.

O braço armado da Hamas, as Brigadas Izz al-Din al-Qassam, rejeitou a proposta, dizendo que seu confronto com Israel cresceria em "intensidade e ferocidade".

Sob os termos da iniciativa do Egito, o cessar-fogo seria seguido de uma série de reuniões em Cairo com delegações de ambos os lados.

Moussa Abu Marzouk, um importante oficial do Hamas, disse que nenhuma decisão havia sido tomada. Mas, em entrevista à TV libanesa, afirmou que "o bloqueio à Gaza deve ser suspenso e a população local deve viver com liberdade como todas as outras pessoas do mundo".

Outro líder do Hamas em Gaza, Mushir al-Masri, disse à agência Associated Press que seria preciso mediadores e garantias internacionais para que qualquer acordo funcione.
Netanyahu foi criticado por ter aceitado a proposta egípcia. O gabinete do premiê anunciou que o vice-ministro da Defesa, Danny Danon, foi exonerado por tê-lo chamado de "fracasso".

"É inaceitável que o vice-ministro da Defesa ataque a liderança do país que comanda a campanha", disse um comunicado.

FABULOSA VITÓRIA DA ALEMANHA QUEBRA O FEITIÇO BOLIVARIANO



Foto do site da revista Veja
A Seleção da Alemanha fez por merecer o título de tetra campeã. A Argentina dança seu tango fúnebre mergulhada num desastre econômico. Oxalá os argentinos tivessem tanta disposição para a seriedade, o trabalho e o respeito às instituições democráticas como têm para o futebol. E não tenham dúvida. Se a Argentina tivesse logrado a vitória esta seria utilizada politicamente pela camarilha de psicopatas que governa o país sob a direção da ridícula e picaresca bruxa bolivariana, à semelhança com o que ocorreria no Brasil, caso a tal "família Scolari" conseguisse o hexa.

A Argentina está falida e chegou a essa situação pela adoção das diretrizes emanadas dos Foro de São Paulo, a organização comunista fundada pelo Lula e Fidel Castro em 1990, cujo objetivo é destruir qualquer vestígio de democracia e transformar todos os países latino-americanos sem extensões do comunismo cubano. O descalabro econômico é uma das metas desses tarados ideológicos, porquanto com a inflação e a miséria é mais facil o domínio da população face às escassez de alimentos que inevitavelmente ocorre. 

Atualmente a Argentina, Venezuela, Bolívia e Equador são os países onde o processo de comunização cubana está mais adiantado. Uma as primeiras providências do regime kircherista - reparem que é tudo igual - foi dominar a Suprema Corte de Justiça e em seguida avançar contra a liberdade de Imprensa, assestando um duro golpe no grupo empresarial Clarín que, guardada as devidas proporções, se equipara à Rede Globo. E a Rede Globo sabe disso. Os filhos do falecido Roberto Marinho, o fundador da Globo, por isso optaram, à diferença do que ocorreu com o grupo Clarín que resiste, em submeter-se aos caprichos do bando de psicopatas que desgoverna o Brasil.

O negócio é tão nojento, mas tão nojento, que toda a programação da Rede Globo é uma bosta. Tanto é que o ridículo Galvão Bueno durante a narração do jogo Alemanha X Argentina, não conseguiu esconder essa estupidez que habita a mente da maioria dos brasileiros e demais latino-americanos, ou seja, a defesa do subdesenvolvimento, e o exercício do preconceito brutal contra países democráticos como a Alemanha.

Ninguém em sã consciência pode achar graça, se divertir e gritar vivas a Argentina, Brasil e seus homólogos latino-americanos, quando se sabe que a democracia e a liberdade em todos os países da América do Sul estão sendo destroçadas e que o fanatismo futebolístico é utilizado para obter dividendos políticos.

Por todos esses aspectos a vitória da fabulosa seleção alemã tem esse significado, por impedir que essa festa bonita que é a Copa do Mundo seja conspurcada pela peste comunista do Lula, da Dilma, do PT, da Cristina Kirchener; do tirante Nicolás Maduro, do psicopata desgraçado do Equador, do índio cocaleiro da Bolívia, do tarado tupamaro do Uruguai, que dissemina o uso das drogas, do idiota da Colômbia que indulta o terrorismo as FARC e dos histéricos que compõe a maioria da população latino-americana e que votam nesses tarados ideológicos, que vivem varejando em torno do poder em busca de caraminguás.

O povo latino-americano é profundamente tão idiota que chora nas arquibancadas dos estádios e exulta gente como Lula, Dilma, Cristina Krichner e seus sequazes.

Como já afirmei aqui a realização da Copa do Mundo no Brasil deveu-se a um fabuloso esquema do PT que dava como favas contadas a vitória do Brasil, algo que imunizaria 12 anos de patifarias e roubalheiras do PT, sob a direção de Lula, o chefão do Foro de São Paulo, o presidente de honra desse banquete de abutres que tipifica o petismo no poder.

Igualmente, se a seleção argentina vencesse a Copa isso seria como uma bênção para o desgoverno da bruxa bolivariana Cristina Kirchner, comandante desse Titanic desgovernado. Repito: a Argentina está falida e mais uma vez aplica um fabuloso calote.

Por tudo isso, vejo com alívio que esta Copa do Mundo terminou. A derrota das seleções latino-americanas, com destaque para Brasil e Argentina, soa como uma dádiva e, mais do que isso, como a quebra de um feitiço. Oxalá eu esteja certo.
 
 

O BRASIL PERDEU. PERDEU?


por Percival Puggina. Artigo publicado em
 Não vou escrever sobre o jogo. O futebol já tem cronistas em quantidade e qualidade suficiente. Interessa-me o jogo entre Brasil e Alemanha numa outra perspectiva.
Entendo que muitos ainda chorem ante o fracasso da turma do Felipão. Mas é preciso ponderar: aquilo que assistimos foi, apenas, um jogo de futebol. Não era o Brasil que estava ali. 


O Mineirão, naquela  terça-feira, era uma ilha cercada pelo Brasil real, por um Brasil que tem muito mais com que se preocupar. Pessoalmente, rezo para que as lágrimas que lavaram tantos rostos pintados de verde e amarelo não levem consigo um amor à pátria comum que habitualmente começa e termina em dois tempos de 45 minutos.


O Brasil perdeu. Perdeu? Não tenho tanta convicção assim. Como escrevi em registro postado no facebook tão logo encerrou-se a partida, o futebol não pode ser, em si mesmo, um objetivo nacional. O Brasil tem muito mais a ganhar, por vias melhores. E tem muito a perder se continuar pelos caminhos em que tem andado. Teremos aprendido isso? Se aprendemos, não perdemos.


Nos últimos meses, muito se discutiu, muito se escreveu sobre a Copa e sobre a conveniência de sua realização no Brasil. Pois bem, caros leitores, o momento da derrota se mostra oportuno para avaliarmos o quanto o evento e suas circunstâncias são fúteis e transitórias. 


Hospedar o circo da FIFA, a cadeia produtiva do futebol espetáculo, desembolsando para isso recursos bilionários é um luxo a que só se podem entregar nações ricas onde não falte o essencial para parcelas imensas de suas populações. A derrota de terça-feira evidenciou que a festa, num átimo, deixou de ser nossa. Tornou-se totalmente alheia a nós. Em extravagante inversão de prioridades, teremos apenas assinado a nota e patrocinado a festa da FIFA.


O Brasil perdeu. Perdeu? Penso que não, se aprendemos a lição segundo a qual devemos usar a democracia para: a) escalar bem nossa elite dirigente; b) sermos internamente solidários; c) buscarmos a competência necessária para que nossos acertos superem largamente nossos erros; d) identificarmos tudo que nos amarra, que nos prende os pés, que limita nossa velocidade, que nos faz ser menos objetivos e eficientes do que podemos e devemos. São tantos, tantos mesmo, os fundamentos que faltaram à seleção! E, não por coincidência, são os mesmos que faltam ao nosso país. Muita tatuagem, muita brilhantina e pouco brilho, muita malandragem, muita publicidade. E pouco futebol.


Mesmo sabendo disso tudo, tendo reprovado sempre a imprudente decisão de trazer a Copa (e ainda importamos os Jogos Olímpicos para o precário horizonte de 2016!), eu quis a vitória para o Brasil. Espero, agora, que a constrangedora derrota tenha proporcionado à nação, envolta em ficção, sob tanta fantasia publicitária, um sofrido mas proveitoso encontro com a realidade.
 

POR QUE OS CANDIDATOS QUE COLAREM NA DILMA E DEMAIS POLÍTICOS DO PT E SEUS APOIADORES PERDERÃO A ELEIÇÃO?



Obra abandonada da transposição do Rio São Francisco, um ralo por onde vazaram bilhões de reais de dinheiro público e se transformou num ícone de um governo ladravaz, incompetente e mentiroso. 
 
 
Creio que este artigo que segue após este prólogo, do execelente Percival Puggina publicado em seu seu blog Puggina.org e também no Mídia Sem Máscara, ambos de leitura obrigatória, sintetiza as razões pelas quais chega ao fim o “ciclo do PT”, como anotou com precisão lá atrás, no início da campanha eleitoral, o candidato Aécio Neves. Não é para menos que os candidatos que por ventura (ou desventura...) apoiarem a Dilma e demais candidatos do PT serão castigados pelas urnas. 
 
 
Anotem aí!
Há uma sucessão de descalabros administrativos e uma coleção de mentiras que só têm se sustentado pela colaboração criminosa do "jornalismo companheiro" e pela adesão vergonhosa das grandes redes de televisão, como destaque para a Rede Globo, além é claro dos jornalões, como a Folha de S. Paulo, que recentemente contratou como colunista o chefe dos invasores de propriedades privadas de S. Paulo.
 
 
 
Essa adesão bovina da grande mídia ao lulopetismo que, ao longo de mais de uma década criou o Brasil maravilha, não foi suficiente para escamotear a verdade dos fatos que emergem agora aos borbotões depois que o feitiço bolivariano foi quebrado pelo final fúnebre - para os Brasileiros - da Copa do Mundo.
 
 
 
O artigo de Puggina, cujo título original é "Os Bilhões de Dilma", resume bem a verdade da desgraça que foram este anos de PT no poder. A sacanagem é gigantesca, embalada na mentira das obras prometidas e jamais executadas. Demorou. Mas a verdade se impôs e por isso os brasileiros em massa acorrerão às urnas para dizer não a tudo isso. Leiam:
 
 
Se você reparar bem, a cada abalo que o governo da presidente Dilma registra em sua sacolejada escala Richter, segue-se algum plano mirabolante ou algum anúncio bilionário destinado a acalmar as ondas. Seja o abalo moral ou político, a reação oficial vem sempre de um ou de outro modo. Ora o governo anuncia providências estruturais que não funcionam (como essa de intervir no futebol e estancar a evasão de atletas para o exterior), ora reúne o ministério, os governadores, a imprensa, o empresariado, os movimentos sociais e informa que está destinando bilhões de reais para isto ou para aquilo.
 
 
Convenhamos, é um modo estranhíssimo de governar. É injustificável que, completados 93% de seu mandato e enquanto transcorre o 12º ano de gestão petista, o país ainda esteja sendo governado aos trambolhões, ao arbítrio do momento e seguindo o juízo das necessidades impostas pelas oscilações do Ibope. De modo especial, tais improvisações parecem incompatíveis com o perfil segundo o qual a presidente foi repassada aos votantes no mercado eleitoral de 2010. São bilhões para cá e para lá, saídos do nada e conduzindo, na vida real, a coisa alguma. 
 
 
É o que se poderia chamar de capital volátil. Faz lembrar aquelas maletas pretas dos filmes de ação, que supostamente deveriam conter vultosas quantias, mas estão recheadas de jornais com notícias antigas. De fato, são eventos que, a despeito da pompa e circunstância, logo se tornam coisas esquecidas, cuja função se exauriu no momento de cada anúncio. E de nada vale ficar cobrando serventia maior para algo concebido apenas para ser divulgado.
 
 
Em plena campanha de 2010, a presidente anunciou para Porto Alegre o atendimento das duas principais reivindicações do Rio Grande do Sul: a duplicação da Travessia do Guaíba e o metrô. Nada. Só muito recentemente, quando seu governo já olha para inexorável ampulheta, ocorreu (solene, sempre solene) a assinatura do contrato para construção da Travessia. Ou seja, no Brasil, coisa alguma. E o metrô? Saiu de pauta para retornar, provavelmente, durante a campanha eleitoral.
 
  Não foi diferente, país afora, com o conjunto que se tornou conhecido como "as obras da Copa". O quadro é o mesmo em todas as 12 capitais distinguidas com privilégio de sediar os jogos do já malvisto torneio. O adjetivo "malvisto" se aplica à sua realização aqui, com dinheiro do povo brasileiro. Em qualquer outro lugar é um bem aguardado evento. No Brasil, representa uma inversão na escala das prioridades nacionais, que transcorre em meio a obras paradas, atrasadas, incompletas por motivos técnicos e financeiros.
Em fevereiro deste ano, o jornalista Augusto Nunes desfiou em comentário o extenso conjunto de não-realizações do governo Dilma. Entre elas o também malvisto trem-bala, que - felizmente! - dorme em alguma gaveta muito antes de entrar na fase dos dormentes. Entre muitas outras, também sesteiam nas prateleiras as anunciadas seis mil creches, as seis mil casas para os flagelados de cheias no Rio de Janeiro, os seis mil caminhões-pipa para resolver a falta de água de beber na região da seca e o fim da miséria com data marcada para terminar no início de 2015.
 

Sponholz: Depois da Copa a mudança!


PLANO NACIONAL DE TRANSFORMAÇÃO: O GOLPE DE ESTADO COMUNISTA DO PT EM CÂMERA LENTA.




A verdadeira face da "transformação" anunciada pela Dilma
Dia desses a Dilma encheu a boca para anunciar um tal Plano de Transformação Nacional. Esse plano, conforme está delineado no site do PT, é nada mais nada menos do que uma arapuca para tentar dar o golpe final na democracia. Tudo exatamente como já aconteceu na Venezuela, Equador e Bolívia, a partir das diretrizes do Foro de São Paulo, a organização transnacional esquerdista fundada por Lula e Fidel Castro em 1990.


Por trás de um apelo que parece normal, ou seja, a reforma política, o PT esconde o golpe de Estado comunista do “socialismo do século XXI’.
Não se trata, como aliás já afirmei diversas vezes aqui neste blog, de um golpe de Estado clássico. O dito socialismo do século XXI usa a estratégia de obter o consenso e o apelo é a “reforma política”. E isso é colado de forma sorrateira à população e utiliza um estratagema focado no desgaste do Poder Legislativo.
 
 
 
Como se pode notar, o Poder Legislativo é a Geni da política brasileira. Esse desgaste do parlamento faz parte do próprio plano do PT de por fim à democracia representativa. Quem conspurca o Poder Legislativo é o próprio PT por meio do incentivo à corrupção. É o próprio PT quem criou a dita “base aliada”,  por meio da compra de apoio parlamentar via emendas, distribuição de cargos, principalmente relacionados aos Ministérios que, sob o governo petista já somam 39 Pastas, algo inaudito na história política do Brasil.
 
 
Com o malogro do escândalo do mensalão, que foi a tentativa de compra direta dos votos de parlamentares para aprovar todos os projetos do governo, o esquema do Foro de São Paulo foi alterado. Houve um recuo tático para deixar baixar a poeira.
De lá para cá o PT vem desenvolvendo vários projetos para tentar transformar o Brasil numa república socialista baseada no modelo cubano, como foi feito na Venezuela.
 
 
As diretrizes do Foro de São Paulo são aplicadas de acordo com a realidade regional. Na Venezuela e Equador, dada à conjuntura histórica e política desses países, o comunismo avançou mais rapidamente. O Brasil, entretanto, pelas suas dimensões territoriais e instituições democráticas mais estáveis, pela diversidade e tamanho de sua economia, compõe, ainda, um bastião de resistência importante. Esta é a razão dos sucessivos recuos táticos do PT.
 
 
Pelo que se nota, o fato desse plano comunista do PT vir a público no embalo da Copa do Mundo e não é por acaso. A vitória da seleção brasileira era tida como favas contadas pelo PT e influiria positivamente na construção de um estado de bom humor das massas. Tanto é que pouco antes do início da Copa a Dilma assinou o decreto 8.243, já conhecido como “decreto bolivariano”, que cria os “sovietes”, ou seja, conselhos populares formados pelos movimentos sociais criados e dirigidos pelo PT que ocupariam o lugar do Legislativo, na formulação da as leis. 
 
 
O decreto todavia sofre forte rejeição dos parlamentares (fora os petistas, é claro) e o presidente da Câmara, promete por em votação o decreto legislativo que anula o decreto 8.243 baixado pela Dilma.
 
 
O site vermelho do PT anuncia o Plano de Transformação
TRANSFORMAÇÃO COMUNISTA
 
 
O que não deixa de ser estranho é o fato da presidente da República anunciar um Plano de Transformação nacional. A primeira perguntar que sugere esse anúncio é que tipo de “transformação”. Essa pergunta não foi feita por nenhum veículo da grande mídia.
 
 
Até agora não se constatou na grande imprensa nacional qualquer matéria explique do que se trata essa “transformação”, ainda que os principais itens de mais este plano diabólico do PT para assassinar a democracia e a liberdade, estejam delineados no site do parttido, onde há, como não poderia deixar de ser, um vídeo com Lula desfiando aqueles discurso sorrateiro e mentiroso.
 
 
Diga-se de passagem, que há pelo menos um ano e meio Lula continua fugindo da imprensa como o diabo da cruz, depois que explodiu o escândalo envolvendo a sua amante Rosemary Noronha. Tanto é que Lula, que foi quem trouxe a Copa do Mundo para o Brasil, não teve coragem de aparecer em nenhum dos jogos do Brasil. 
 
 
 
Pois bem. O Plano de Transformação Nacional do PT, não passa de um esquema de golpe comunista de estilo bolivariano, como ocorreu na Venezuela. Na verdade é um pacote de medidas que busca alterar de forma profunda o regime político brasileiro. A começar pela convocação de uma Assembléia Constituinte Exclusiva que iria escrever uma nova Constituição, evidentemente dentro dos cânones petistas, de viés comunista, haja vista para o decreto 8243 que faz tábula rasa da democracia representativa.
 
 
 
O tal Plano Nacional de Transformação prevê a reestruturação política, urbana, federativa e dos serviços públicos. Notem-se que lá parece a questão “urbana” que coincide com a invasão de propriedades privadas nas grandes cidades brasileiras para criar um clima de debate sobre o tema. 
 
 
Aliás, esse esquema já se iniciou em São Paulo, principalmente, com o movimento sem-teto invadindo propriedades privadas, como terrenos e edifícios, enquanto o chefete dos invasores, Guilherme Boulos, foi convidado pela Folha de S. Paulo para escrever semanalmente no jornal. Incrível, não?
 
 
Portanto, em linhas gerais, o Plano Nacional de Transformação que está sendo deflagrado pelo PT e o Foro de São Paulo, é resumidamente o que acabei de expor. A dita “transformação”, é nada mais, nada menos, do que a transformação do Brasil numa República Comunista, embora aos incautos possa parecer um conjunto de medidas de avanço democrático.
 
 
 
É que o movimento comunista do século XXI, com já adverti, não opera mais como no passado na base da violência, da guerrilha, mas se utilizando das próprias instituições democráticas. A fase golpista ocorre quando já se verifica um estado avançado de lavagem cerebral coletiva que se opera principalmente no âmbito cultural, por meio da escolas, universidades e, particularmente, pelos grandes meios de comunicação.
Notem que o PT está há 12 anos no poder. 
 
 
Já existe uma geração que foi submetida a essa lavagem cerebral constante embalada pela ideologia do "pensamento politicamente correto". Quando o PT chegou ao poder um jovem hoje era uma criança de 10 anos de idade. Hoje está com 22 anos!
Em síntese é isto que está acontecendo. Uma espécie de golpe de Estado comunista em câmera lenta.  
 
 

Sponholz: Trocando figurinhas.