segunda-feira, 4 de agosto de 2014

PSDB aciona envolvidos na fraude da CPI da Petrobras. Petistas podem ser cassados por quebra de decoro parlamentar.


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O coordenador jurídico nacional da coligação Muda Brasil, deputado Carlos Sampaio (SP), anunciou no início da tarde a apresentação, nesta segunda-feira (4), de duas representações junto ao Ministério Público com base nos fatos noticiados pela revista “Veja” neste final de semana.
 
Na Procuradoria-Geral da República (PGR), os representados são os senadores Delcídio Amaral (PT-MS) e José Pimentel (PT-CE), que amanhã também serão denunciados no Conselho de Ética do Senado Federal por quebra de decoro parlamentar.
 
Na Procuradoria da República do Distrito Federal, a representação será contra Sérgio Gabrielli (ex-presidente da Petrobrás), Graça Foster (atual presidente) e contra os servidores Paulo Argenta (Secretaria de Relações Institucionais), Marcos Rogério de Souza e Carlos Hetzel (ambos do Senado Federal), além de Nestor Cerveró (ex-diretor da Petrobrás). A mesma ação será feita junto aos órgãos disciplinares da Secretaria de Relações Institucionais, da Petrobrás e do Senado Federal, contra os servidores públicos envolvidos.
 
Nas representações se requer a abertura de investigação para a prática dos seguintes crimes:
- Advocacia Administrativa (art. 321 do Código Penal) em razão da defesa de interesses particulares por funcionários públicos, contra o próprio interesse do órgão público ao qual estavam veiculados, lembrando que no conceito de funcionário público do Código Penal estão incluídos os parlamentares envolvidos.
 
- Crime de falso testemunho nas suas duas modalidades – art. 342 do Código Penal (por possivelmente as testemunhas terem falseado a verdade) e art. 343 do Código Penal (possível oferecimento de vantagem para que as testemunhas falseassem a verdade – neste último caso, a possível vantagem é a própria defesa das testemunhas).
 
- Violação de sigilo funcional (art. 325 do Código Penal), pois algumas das informações que os senadores possuíam através da CPMI estão sob sigilo.
 
Carlos Sampaio anunciou ainda que também está sendo apresentada representação na Procuradoria da República do Distrito Federal para apuração da prática de improbidade administrativa por todos os suspeitos citados, pois seus atos afrontam os princípios da administração pública – notadamente o dever de honestidade e lealdade para com a administração.
 
“As investigações sobre os atos de improbidade merecem especial atenção do Ministério Público para apurar a participação de todos os envolvidos, pois a maior beneficiária da trama denunciada é, em última instância, a presidente Dilma Rousseff”, concluiu Sampaio.

Ministro de Dilma sugere que, ao votar no Pastor Everaldo, evangélicos querem fazer chantagem no segundo turno.





Gilberto Carvalho comentou, hoje, a decisão do Jornal Nacional, noticiário da TV Globo, de cobrir também a campanha à presidência do Pastor Everaldo (PSC), além dos três principais candidatos à Presidência –Dilma, Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB).

"Acho natural e é fundamental que haja democracia no acesso de todos os candidatos aos meios de comunicação. Se o Jornal Nacional decidiu acompanhar a candidatura do Pastor Everaldo é uma questão de justiça", afirmou.

De acordo com Carvalho, uma grande parte do segmento evangélico tentará concentrar os votos no pastor no primeiro turno para forçar a realização de um segundo turno. "Um grupo de evangélicos está fazendo um grande esforço para concentrar os votos no Pastor para em um eventual segundo turno terem melhores condições de participação seja no governo, seja no programa de governo", disse.

Comprovado o crime eleitoral: neste momento, Palácio do Planalto maquia a agenda da Dilma.



São 15 horas e 9 minutos e a agenda do dia 4 de agosto sumiu do site do Palácio do Planalto. Vejam o print abaixo. Eles não sabem mais o que fazer. Cliquem aqui e leiam. Só aparece agenda do dia 3 de agosto.

 
Hoje pela manhã duas agendas foram publicadas.Foram retiradas do site presidencial depois que a denúncia foi feita. Mas nós fizemos um print para comprovar a fraude palaciana. Por que tiraram? Qual o motivo? Só pode ser para manipular a agenda e apagar provas!
Na verdade, tudo isso é devido a um crime eleitoral cometido por Dilma, que anunciou no seu perfil de campanha um evento eleitoral e no site da Presidência um evento oficial. Com a palavra o TSE e a Oposição.

Para ter água, moradores usam ligações clandestinas em mananciais


04/08/2014 20h36 - Atualizado em 04/08/2014 20h36


Fonte fica na Serra de São Domingos em Poços de Caldas, MG.
Segundo moradores, situação existiria há mais de 30 anos.

Do G1 Sul de Minas
Mais de 40 casas usam ligações clandestinas para não pagar água no bairro Santana do Pedregal em Poços de Caldas (MG). A fonte da Serra de São Domingos, área de preservação ambiental da cidade, é usada pelos moradores, que alegam a falta de atendimento por parte do Departamento Municipal de Abastecimento e Esgoto (DMAE). A prefeitura afirma que oferece abastecimento para o bairro.


Segundo o coordenador da Defesa Civil de Poços de Caldas, Benedito Domingos, a irregularidade pode prejudicar os mananciais existentes na região. "Isso é um crime ambiental. Estão tirando água da reserva", diz o coordenador, que identificou, pelo menos, 20 ligações clandestinas na região.


Na Rua Benedito Ramos Reis, no bairro Santana do Pedregal, os moradores contam que ao menos 40 casas são abastecidas por esse tipo de captação, situação com a qual convivem há mais de 30 anos. "Não existe pressão para a água subir aqui. A rua de baixo recebe e aqui não", relata um dos moradores, seu Romildo.


O gerente de planejamento do DMAE, Luiz Renê Ballerini, diz que o dever do órgão é atender toda a população, mas não vai obrigar ninguém a instalar padrões de água porque não vê irregularidade na captação feita no bairro.


A Polícia Militar do Meio Ambiente informou que fará uma averiguação na área da serra para saber se existe alguma irregularidade.


Mais de 40 casas de bairro em Poços de Caldas usam ligações clandestinas  (Foto: Reprodução EPTV)Mais de 40 casas de bairro em Poços de Caldas usam ligações clandestinas

'Brincam com a inteligência dos brasileiros', diz Aécio sobre CPI


03/08/2014 14h22 - Atualizado em 03/08/2014 16h08


Presidenciável criticou supostas irregularidades na CPI da Petrobras.


Em campanha, tucano visitou São José dos Campos neste domingo.

 Do G1 Vale do Paraíba e Região
'Brincam com a inteligência dos brasileiros', diz Aécio Neves sobre CPI (Foto: Daniel Corrá/G1)Aécio Neves discursa em São José dos Campos ao lado dos candidatos a vice, Aloysio Nunes; a senador, José Serra, e a governador, Geraldo Alckmin (da esq. para a dir.) 
 
 
O candidato à Presidência pelo PSDB, Aécio Neves, afirmou neste domingo, durante visita a São José dos Campos (SP), que os envolvidos com a suposta fraude na CPI da Petrobras no Senado "brincam com a inteligência dos brasileiros".

De acordo com reportagem na edição deste fim de semana da revista "Veja", depoentes da CPI tiveram acesso antecipado às perguntas formuladas pelos parlamentares. A CPI foi aberta em maio no Senado para investigar as suspeitas de superfaturamento na compra da refinaria de Pasadena, no Texas (EUA), em 2006, pela Petrobras, ao custo de US$ 1,3 bilhão, e as denúncias de que houve desvio de recursos na construção da refinaria de Abreu e Lima, em Pernambuco.

"Isso é extremamente grave. Brincam com a inteligência dos brasileiros. Se confirmadas estas denúncias, nós estamos diante de uma grande farsa", declarou. Segundo ele, a suposta farsa "atenta contra o Senado, que tem como uma das suas funções primordiais fiscalizar".

"Não pré-julgo ninguém, mas o que estamos vendo são servidores públicos colocados a favor de um projeto de poder", afirmou o presidenciável.

Segundo ele, a bancada do partido pretende entrar com representação no Senado para investigar se houve improbidade por parte dos servidores do executivo da Petrobras e da base governista. De acordo com senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), providências serão tomadas a partir desta segunda-feira (4) e devem contar com apoio de líderes da oposição.

“Essa armação é uma confissão de culpa da Presidência da República e é claro que a Petrobras também está nisso, participou do teatrinho macabro”, afirmou o senador, que é candidato a vice-presidente na chapa de Aécio.

Também estiveram em São José dos Campos neste domingo o governador de São Paulo Geraldo Alckimin (PSDB) e o ex-governador José Serra (PSDB), que concorre a uma vaga no Senado. Os candidatos chegaram por volta das 10h40 e percorreram o Mercado Municipal, onde fizeram corpo-a-corpo com o eleitorado.


Aécio Neves - São José dos Campos, Sp (Foto: Daniel Corrá/G1)Candidato visitou o Mercado Municipal e
cumprimentou eleitores
 
Lideranças
 
Por volta das 11h30, eles se reuniram com lideranças tucanas na sede municipal do partido. Durante o encontro, fizeram críticas ao atual governo, principalmente à política econômica adotada.

“O Brasil apostou em um modelo de consumo com oferta de crédito fácil e isso é importante, mas o governo falhou na outra ponta. Não criou o ambiente adequado para que os investimentos pudessem chegar no Brasil. O governo do PT perdeu a capacidade de sinalizar para um futuro de crescimento e desenvolvimento”, disse Aécio.

Segundo ele, suas propostas para a economia estão baseadas no aumento da produção e da competitividade aliado a um desenvolvimento sustentável.

Mais um Ministerio??!!Aécio diz ao G1 que, se eleito, criará Ministério da Infraestrutura

04/08/2014 11h52 - Atualizado em 04/08/2014 18h08


Candidato do PSDB afirmou que pretende extinguir Ministério da Pesca.
Ele participou da série de entrevistas do G1 com presidenciáveis.

Do G1, em Brasília
O candidato a presidente da República pelo PSDB, o senador Aécio Neves (MG), anunciou nesta segunda-feira (4) durante entrevista ao vivo ao G1 que, se eleito, criará o Ministério da Infraestrutura e extinguirá o Ministério da Pesca. Segundo ele, a pasta da Infraestrutura reunirá setores como transporte e energia, que atualmente têm ministérios específicos.


Perguntado sobre qual pasta deixaria de existir em eventual governo tucano, ele afirmou: "Daria o exemplo do Ministério da Pesca. Não se justifica de forma nenhuma até porque precisamos fortalecer o Ministério da Agricultura. [...] Em primeira mão, posso dizer que estamos estudando a criação de um forte ministério da infraestrutura. 

Não quero entrar em tantos detalhes. Ele trataria de investimentos em rodovias, ferrovias, energia. Não vou entrar em detalhes, mas fica essa primeira sinalização."
Em primeira mão, posso dizer que estamos estudando a criação de um forte ministério da infraestrutura. Não quero entrar em tantos detalhes. Ele trataria de investimentos em rodovias, ferrovias, energia. Não vou entrar em detalhes, mas fica essa primeira sinalização."
 
Aécio Neves, candidato do PSDB à Presidência da República
 
O Ministério da Infraestrutura existiu durante dois anos do governo Fernando Collor – foi criado em 1990, extinto em 1992 e teve três ministros. Confrontado pelos jornalistas com essa informação, Aécio afirmou: "Não tenho esse governo como parâmetro para o meu governo. O que posso apresentar para o Brasil é a minha história".

Durante cerca de 45 minutos, o presidenciável tucano respondeu a perguntas de internautas e do portal, em três blocos, conduzidos pelos jornalistas Tonico Ferreira, da TV Globo, e Nathalia Passarinho, do G1. A ordem dos entrevistados (veja ao final desta reportagem) foi definida por sorteio na presença de representantes dos partidos de todos os candidatos. A candidata sorteada para o primeiro dia (28 de julho), a presidente Dilma Rousseff, não compareceu por problemas de agenda, segundo a assessoria do Palácio do Planalto. No último dia 31, foi entrevistado o candidato Zé Maria (PSTU). O próximo, na quinta-feira (7), será Mauro Iasi (PCB).

Aécio Neves reafirmou a proposta de redução para quase a metade do número de ministérios, atualmente em 39. Para o tucano, que mencionou estudo da Universidade de Cornell (EUA),  "22 ou 23 ministérios" é o número "adequado".

Segundo ele, o formato final da proposta de diminuição do número de pastas será resultado do trabalho do ex-governador de Minas Gerais Antonio Anastasia e de um grupo de especialistas, que, segundo ele, estão "redesenhando o estado brasileiro".

Candidato Aécio Neves em entrevista ao G1 (Foto: Reprodução/G1)O candidato Aécio Neves com os jornalitas Tonico Ferreira e Nathalia Passarinho no estúdio do G1

Aécio afirmou que a criação do Ministério da Infraestrutura permitiria uma "ação estratégica" para o país, que precisa ter "marcos regulatórios claros".

"Precisa ser algo que planeje, tenha interlocução com o setor privado", completou. De acordo com o presidenciável, o governo e os PT "demonizaram" as parcerias com o setor privado, mas agora "se curvam a elas com atraso enorme".

Ainda sobre reforma na estrutura ministerial, afirmou que, caso eleito, pretende reestruturar o Ministério da Justiça, transformando a pasta em Ministério da Justiça e Segurança Pública (leia mais abaixo).

O tucano disse também defender o fim da reeleição, com a fixação de mandatos de cinco anos. Ele reafirmou ainda a intenção de apresentar logo nos primeiros dias do mandato uma proposta de simplificação do sistema tributário "porque nós precisamos declarar guerra ao custo Brasil".

PMDB
Indagado em pergunta de um internauta se seria possível governar sem o apoio de José Sarney, Renan Calheiros e outras lideranças do PMDB – "todos adversários meus nesta campanha" –, atualmente aliados do governo, Aécio Neves respondeu que sim, mas disse que, se "quadros" do partido decidirem apoiar um eventual governo tucano, aceitará.


"Da forma como se estabelecerem as relações políticas, sim [é possivel governar sem o PMDB], eu farei isso. Não há mais como manter essa relação mercantilista com o PMDB e outras forças partidárias [...]. Essa talvez seja uma das heranças malditas, perversas, desse governo, que nivelou por baixo as relações politicas", declarou.

Aeroporto de Cláudio
 
Aécio Neves também foi perguntado sobre o motivo de ter levado dez dias para admitir o uso do aeroporto de Cláudio, em Minas Gerais, em terras que pertenceram à família dele.


O tucano afirmou que esperou que a denúncia fosse "esclarecida", já que num primeiro momento se afirmava que foi realizada obra pública em terreno privado.
"Isso não é um improviso. Foi feita à luz do dia, uma dessas obras foi na cidade de Cláudio, uma demanda antiga de asfaltamento de terra. A terra mais disponível era de um tio-avô meu. Houve desapropriação e ele está na Justiça até hoje. Tem quase 90 anos, está na Justiça e não recebeu um tostão. Quem levou vantagem nisso? O interesse do Estado foi preservado."

O candidato voltou a confirmar que usou a pista "algumas vezes", mas, segundo afirmou, "lamentavelmente" a Anac ainda não homologou, após três anos, o uso do aeroporto.
Aécio selo 6 (Foto: Caio Kenji/G1)Aécio em entrevista ao G1
 
 
Mensalão mineiro
 
Perguntado sobre a afirmação da presidente Dilma Rousseff de que houve "dois pesos e umas 19 medidas" no julgamento do mensalão do PT, no qual o Supremo Tribunal Federal (STF) condenou 24 pessoas, e sobre o mensalão tucano, em Minas Gerais, que o Supremo enviou para julgamento na primeira instância da Justiça, Aécio Neves afirmou que "são coisas distintas".


Segundo ele, o mensalão do PT "foi um grupo dentro do poder que pagava mesada a parlamentares" enquanto, no mensalão tucano, as suspeitas recaem sobre "uma campanha eleitoral".

"Vamos deixar que a Justiça julgue. O PT tem dificuldade muito grande de reconhecer seus equívocos. Recentemente, o ex-presidente da República disse que não existiu o mensalão. Eu não sou juiz, apenas acato decisões da Justiça. Vamos aguardar que a Justiça mineira

O tucano disse que "se houve algum companheiro do partido, membro do partido, que houver cometido irregularidade, não o transformaremos em herói nacional como fez o PT". "A impunidade não pode ser a regra da política."

Relações exteriores
Aécio Neves declarou que pretende "mudar o nível" das relações internacionais. Segundo ele, "política externa hoje é mercado". O candidato afirmou que uma "posição de equilíbrio" orientará as relações com outros países.


"Vamos mudar o nível da nossa relação internacional. Nós vamos sair desse alinhamento ideológico que benefício algum vem trazendo ao Brasil nos últimos anos. Enquanto vizinhos nossos, Chile, Peru, Colômbia, fizeram inúmeros acordos bilaterais em benefício das suas economias, o Brasil, nesses 11 anos de governo do PT, firmou apenas três acordos bilaterais, com Egito, Palestina e Israel, um exemplo claro do equívoco da nossa política externa", disse. "Política externa hoje é mercado, negócio, comércio", declarou.

Cargos comissionados e concursos
 
Um dos internautas perguntou se os concursos públicos serão mantidos em uma eventual gestão do tucano. Na resposta, ele disse que o que pretende cortar é um terço dos cargos comissionados do Executivo.


"Concursos públicos são essenciais. O que vou reduzir são cargos comissionados, esse que o PT utiliza sem qualquer critério. São 23 mil, 24 mil cargos de livre provimento, onde os 'companheiros' são alvos de denúncias graves, como cargos públicos no caso do Sesi, utilizados para atender os amigos do poder. Eu acho que um terço desses cargos pode ser extinto", afirmou.

Índios e reforma agrária
Ao responder sobre demarcação de terras indígenas e invasões de terra, Aécio Neves afirmou que o atual governo se omite.


"Existe omissão do governo federal que permite que dentro do próprio governo federal  haja um conflito permanente", declarou.

Segundo ele, invasão de terras e disse que o fato é "crime" e deve ser combatido com mais reforma agrária. "Invasão é crime. O que temos que fazer é a reforma agrária que o atual governo não fez. Combater invasões com política clara e eficiente de reforma agrária."

Segurança pública e presídios
Ao ser questionado sobre segurança nas regiões de fronteira, Aécio Neves disse que o tema remete a uma "preocupação crescente" dos brasileiros, que é a segurança pública.


Ele afirmou que, caso eleito, vai reestruturar o Ministério da Justiça, transformando a pasta em Ministério da Justiça e Segurança Pública. Ele disse também que pretende atualizar o Código Penal e o Código de Processo Penal para tornar mais efetivas as punições.

“Farei uma modificação na estrutura do Ministério da Justiça, que será o Ministério da Justiça e Segurança Pública. Os fundos, como o fundo  penitenciário, não serão contingenciados como neste governo”. [...] Vamos promover uma atualização rápida do Código Penal e do Código de Processo Penal, para diminuírmos essa sensação de impunidade que temos hoje. O governo federal vai coordenar uma ação de segurança pública, em especial em relação às fronteiras", declarou.

O candidato também chamou de "extremamente grave" o crescimento da população carcerária do Brasil e defendeu que o Código Penal seja alterado para ampliar as possibilidades de prestação de serviços em substituição a penas mais brandas.
Ao final da entrevista, os jornalistas pediram ao candidato respostas "sim" ou "não" para perguntas num formato "pinga-fogo". Depois, ele ainda fez as considerações finais.

Os próximos entrevistados da série do G1 com os presidenciáveis são os seguintes:

- 7 de agosto: Mauro Iasi (PCB)
- 11 de agosto: Eduardo Campos (PSB)
- 14 de agosto: Rui Costa Pimenta (PCO)
- 18 de agosto: Pastor Everaldo (PSC)
- 22 de agosto: Levy Fidelix (PRTB)
- 25 de agosto: Eymael (PSDC)
- 28 de agosto: Eduardo Jorge (PV)
- 1º de setembro: Luciana Genro (PSOL)


Entrevistas já concedidas:

- 31 de julho: Zé Maria (PSTU) - assista na íntegra
- 4 de agosto: Aécio Neves (PSDB) - assista na íntegra



Eduardo Campos diz que Dilma 'tem tudo a ver' com crise na Petrobras





Ex-dirigentes da Petrobras receberam perguntas de CPI antes, disse 'Veja'.
Dilma disse que cabe ao Congresso explicar suposta fraude em comissão.

 Do G1, em São Paulo

Eduardo Campos durante agenda de campanha com jovens em São Paulo (Foto: Rosanne D'Agostino / G1)Eduardo Campos durante agenda de campanha com jovens em São Paulo 
 
 
O candidato do PSB à Presidência da República, Eduardo Campos, afirmou nesta segunda-feira (4), durante agenda de campanha em São Paulo, que a presidente Dilma Rousseff, que tenta a reeleição pelo PT, "tem tudo a ver com a crise na Petrobras".


Campos deu a declaração após ato com jovens de movimentos que integram os partidos da sua coligação ao ser perguntado se Dilma deve responder às denúncias de suposto favorecimento a ex-dirigentes da estatal. Segundo a revista "Veja", esses ex-dirigentes receberam com antecedência as perguntas que seriam formuladas pelos senadores em sessões da CPI da Petrobras no Senado.
 
Eduardo Campos afirmou que Dilma "comanda" o setor elétrico brasileiro desde 2003, quando era ministra de Minas e Energia do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e rebateu a declaração dela de que cabe ao Congresso explicar as denúncias.

"Olha, a presidenta Dilma tem tudo a ver com a crise na Petrobras. Ela, há 12 anos, comanda o setor elétrico brasileiro. Foi presidente do Conselho de Administração da Petrobras por oito anos. Depois, presidente da República, nomeou a presidenta da Petrobras, como todos assistiram. Há uma CPI para apurar malfeitos. Se faz uma articulação com senadores da base dela, com gente do governo, para treinar as perguntas. Ela dizer que não tem nada a ver com isso... Quem é que tem a ver com isso, então?", questionou o candidato.


Segundo reportagem da revista "Veja", depoentes como a atual presidente da estatal, Graça Foster, o ex-presidente Sérgio Gabrielli e o ex-diretor da área internacional da Petrobras Nestor Cerveró receberam as perguntas que seriam feitas a eles na CPI.

Carta da Juventude
Eduardo Campos participou de lançamento da Carta da Juventude ao lado da candidata a vice da chapa, Marina Silva. Eles foram recebidos na Lapa, na capital paulista, por jovens dos movimentos de juventude dos partidos da Coligação Unidos pelo Brasil, integrada pelo PSB, Rede, PPS, PPL, PRP.


Segundo o grupo, o objetivo da carta é estabelecer compromissos do governo com políticas públicas favoráveis aos jovens brasileiros. "Escola pública em tempo integral é um direito de todos os jovens em cada município", disse Campos. Ele também defendeu o passe livre no transporte público para estudantes.

Brasil pode enviar equipes para áreas afetadas pelo Ebola

O Brasil pode enviar equipes de saúde para regiões afetadas pela epidemia do Ebola, caso o auxílio seja requisitado, afirmou o secretário de Vigilância do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa. "Se o pedido for feito, enviaremos, como já fizemos em Moçambique, em 2003", disse. Na semana passada, a Organização Mundial da Saúde (OMS) deflagrou uma operação para tentar impedir o avanço da doença que neste ano já registrou 887 mortes em países da África Ocidental.

No início do mês, o Brasil enviou kits para Guiné e, na próxima semana deverá despachar outros 10 conjuntos para Libéria e Serra Leoa, com itens usados em catástrofes. Cada kit é suficiente para atender a necessidade de 500 pessoas, por três meses. Em 2003, o Brasil enviou uma equipe especialista em infecção hospitalar e um especialista em comunicação para atuar em estratégias de prevenção da doença.

Barbosa acredita que a eficácia das ações de contenção reforçadas pelo plano lançado há poucos dias pela OMS poderá ser avaliada dentro de três semanas. "É esse o período necessário. As infecções registradas agora são fruto de transmissões ocorridas nos últimos dias." Embora a previsão para a redução de casos seja para meados e fim do mês, Barbosa afirma ser muito baixo o risco de o País registrar casos da doença.

Até agora, dois casos suspeitos foram notificados, mas rapidamente descartados. Um deles era um passageiro que desembarcou em Goiânia, procedente de Moçambique. Era pneumonia. Outro caso suspeito era de uma pessoa que desembarcou em Guarulhos, vindo da África do Sul. Era infecção urinária.

O Brasil não dispõe de kits para confirmar a doença. Em caso suspeito, a amostra poderá ser enviada para o Centro de Controle de Doenças, nos Estados Unidos. "O resultado de um eventual caso suspeito pode ser obtido em dois dias. Mas ele é muito mais para confirmação. A doença tem sinais claros e todo caso suspeito será tratado de forma adequada."

Transmitido por um vírus, o Ebola é fatal em cerca de 90% dos casos. A infecção ocorre através do contato com sangue, fluidos corporais da pessoa infectada ou de animais com a doença - sobretudo macacos, porcos-espinhos, capivaras. Ao contrário de outras doenças, no entanto, a transmissão do Ebola ocorre geralmente quando o paciente já apresenta sintomas da infecção.

"Eles não passam despercebidos. Bastam horas para os sinais evoluírem de dores no corpo para diarreia, vômitos e hemorragias", explicou o secretário. O período de incubação pode variar entre dois e 21 dias. Barbosa admite haver a possibilidade de o paciente desembarcar no País ainda nesta fase. "Mas nesse estágio, a contaminação não ocorre. E quando sintomas surgirem, a gravidade é tamanha que dificilmente ele deixará de procurar assistência médica.

O secretário disse que a informação sobre a doença nos serviços médicos de referência já foi reforçada. Ele descartou, no entanto, a possibilidade de se distribuir panfletos informativos para viajantes que desembarcam no Brasil. Essa medida já foi adotada em outras ocasiões, como H1N1. "Mas Ebola tem características muito distintas. Não há risco de a doença ser transmitida pelo ar. Nem mesmo de o paciente não suspeitar que foi infectado", ponderou.

Lígia Formenti
 
Fonte: Agencia Estado

Suposto "serial killer" atormenta mulheres em Goiânia


Mensagem de voz compartilhada nas redes sociais alerta as mulheres que um assassino em série já matou 12 mulheres na capital Um caso de "serial killer" atormentou as mulheres de Goiânia em maio deste ano. Uma mensagem de voz, que se espalhou pelo aplicativo Whatsapp, causou pânico e alertou as mulheres para os homicídios que estavam acontecendo na cidade. 


O conteúdo da mensagem afirmava que um homem havia matado 12 mulheres em Goiânia. 

Relacionando com outros homicídios, a autora da mensagem diz que as mortes ocorreram de maneira parecida, onde as vítimas são atingidas por um tiro no peito. Ainda segundo a mensagem, o serial killer utiliza uma motocicleta e capacete pretos para realizar os crimes. 

No último domingo (3), a Polícia Civil de Goiânia informou que está investigando os casos e trabalha com a suspeita de não um, mas vários assasinos. 

aguarde maiores informações

Jornal de Brasilia


PT vê crime de Aécio em aeroporto sem registro

247 – Assinado por cinco advogados do PT, o pedido à Procuradoria Geral da República de "instauração de inquérito criminal" para apurar a utilização do aeroporto de Cláudio, construído na gestão do presidenciável Aécio Neves no governo de Minas, tem fundamentação além da retórica eleitoral. 

O documento cita o artigo 261 do Código Penal para pedir que sejam ouvidos pela Justiça o tio-avô do candidato, Múcio Guimarães Tolentino, o filho dele, Fernando Tolentino, e o próprio Aécio. Com base na ausência de homologação do aeroporto na Agência Nacional de Aviação Civil, os petistas acreditam que os pousos realizados pelo senador tucano naquela pista, inserida dentro da fazenda de sua família, atentaram contra a segurança do tráfego aéreo, o que o artigo 216 tipifica como crime:

- O funcionamento do aeroporto não homologado e sem cadastro, em desacordo com a resolução n. 158/2010 da ANAC, constitui risco ao tráfego aéreo e pode caracterizar crime previsto no artigo 261 do Código Penal Brasileiro, escreveram os representantes do PT à PGR.

A argumentação dos advogados do PT é simples. Eles se sustentaram em artigo assinado por Aécio, na quinta-feira 31, no jornal Folha de S. Paulo, para levantar a suspeita de que houve, com o uso de uma pista de pouso não homologada, burla à legislação.

- Depois de concluída essa obra, demandada pela comunidade empresarial local, pousei lá umas poucas vezes, quando já não era mais governador do Estado. Viajei em aeronaves de familiares, no caso da família do empresário Gilberto Faria, com quem minha mãe foi casada por 25 anos, escreveu Aécio na Folha.

No mesmo artigo, os petistas encontram uma informação que também foi juntada à representação à PGR. O presidenciável admitiu também ter usado para pousos e decolagens o aeroporto do município mineiro de Montezuma, reformado em sua gestão no governo do Estado.

- De fato, na semana passada, fui acusado de ter construído o aeroporto de Montezuma. A pista municipal existe desde a década de 1980 e recebeu em nosso governo obras de melhoria de R$ 300 mil, afirmou Aécio em seu artigo.

Ocorre que, conforme apuraram os integrante do Diretório Nacional do PT, também a pista de Montezuma não está homologada e cadastrada na ANAC.

- Dessa forma, não restando dúvidas sobre a efetiva utilização dos aeroportos, e considerando que o seu funcionamento irregular pode produzir risco concreto de acidente para aeronaves e tripulantes, a depender dos resultados das investigações, requer-se a instauração de inquérito criminal para apuração da prática do crime previsto no art. 261 do Código Penal, solicita a agremiação.

Na argumentação, os petistas lembram que a fiscalização do tráfego aéreo ocorre dentro e fora dos aeroportos. Esse trabalho, porém, pode ser dificultado ou impossibilitado quando as pistas de pouso não estão homologadas ou cadastradas na ANAC. Elas fariam parte de rotas desconhecidas da fiscalização aeronáutica.
A aposta no PT é a de que, num exame eminentemente técnico da representação, a PGR não tem alternativa a não ser a instauração do inquérito contra Aécio, seu tio-avô e seu primo, donos da fazenda em que o aeroporto de Cláudio se encontra. Nesse caso, eles terão de ser ouvidos oficialmente.

O presidenciável tucano gostaria que esse fosse um caso dado como encerrado, para não provocar novos ruídos em sua campanha. O PT, é claro, deseja exatamente o contrário. Assinam a representação os advogados Pierpaolo Cruz Botini, Igor Sant'Anna Tamasauskas, Carolina Barreto Lemos, Danyelle da Silva Galvão e Flavio Crocce Caetano. O que vai dizer a PGR?

E o anão se agigantou

Leonardo Attuch
LEONARDO ATTUCH
Uma semana depois de ironizar o Brasil,Israel conseguiu uma proeza: o isolamento absoluto
Raras vezes uma decisão de política externa se mostrou tão acertada, eficaz e oportuna quanto a que foi tomada pelo Itamaraty no início da ofensiva militar em Gaza. Ao convocar o embaixador brasileiro em Tel Aviv para consultas, o Brasil demonstrou coragem e conquistou, aos olhos do mundo, uma superioridade moral incontestável na questão Israel-Palestina.


Classificado como “anão moral” pelo porta-voz da chancelaria israelense, que ainda ironizou os 7 a 1 sofridos contra a Alemanha, numa provocação que ecoou entre os porta-vozes do vira-latismo nacional, o Brasil se antecipou aos fatos e aplicou uma goleada histórica no regime do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.


Basta notar o que aconteceu nos dias que se seguiram à posição brasileira, prontamente seguida pelos demais países do Mercosul. Estarrecido com a brutalidade de um bombardeio a uma escola das Nações Unidas, o secretário-geral Ban Ki-moon responsabilizou Israel e disse que “nada causa tanta vergonha quanto matar crianças dormindo”.


Também enfática, a alta comissária para Direitos Humanos da ONU, Navi Pillay, disse que os “crimes de guerra” de Israel, devem ser julgados e punidos.


A cena mais marcante da semana, no entanto, foi a de outro representante da ONU, o porta-voz Christopher Gunness, que, impotente diante de tanta violência e iniquidade, foi às lágrimas diante das câmeras. “Não somos burocratas sem coração.”


Tamanha foi a onda de indignação internacional que até mesmo os Estados Unidos, que fizeram de Israel sua base militar apontada para o petróleo do Oriente Médio, se viram forçados a recuar.


O presidente Barack Obama, que entope de armas Israel e, portanto, é cúmplice da barbárie, classificou o ataque à escola como “inaceitável” e “vergonhoso”. Ainda que tenha sido hipócrita, já foi um avanço para um país imperialista que se tornou refém de seu pequeno protetorado.


Resultado: o mundo, em peso, seguiu a posição do “anão” Brasil, que se agigantou. E o regime brutal de Israel obteve uma proeza inédita: o isolamento absoluto de um governo que, segundo a ONU, envergonha não apenas seu povo, mas a humanidade como um todo.

MP Eleitoral insiste e quer Arruda fora da disputa

247 - A candidatura de José Roberto Arruda (PR) continua cerca de polêmica. O Ministério Público Eleitoral em Brasília reafirmou o pedido para vetar a candidatura de José Roberto Arruda ao governo do Distrito Federal. A defesa do candidato argumenta que ele não pode ser barrado com base na Lei da Ficha Limpa.

O MP Eleitoral não aceita essa argumentação e já encaminhou ao Tribunal Regional Eleitoral do DF (TRE-DF) as alegações finais que sustentam o pedido de barração de Arruda. 

No mês passado, ele foi condenado em decisão do colegiado Tribunal de Justiça da capital (TJDFT) por envolvimento no escândalo do DEM, seu antigo partido.

No ano 2010, Arruda se torno o primeiro governador a ser preso no exercício do mandato. Ele foi flagrado num vídeo recebendo dinheiro de um esquema de corrupção.

Os advogados de Arruda alegam que a condenação que ele sofreu no TJ ocorreu cinco dias após o candidato ter apresentado o pedido de candidatura ao TRE. Por isso, para a defesa, Arruda não está inelegível.

A Procuradoria Eleitoral rebate e diz que Lei da Ficha Limpa mudou o paradigma e agora o candidato pode perder a elegibilidade ao ser condenado por decisões de órgãos colegiados da Justiça.


FHC vê democracia ameaçada com vitória do PT

247 – O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso enxerga a democracia ameaçada com nova vitória do governo do PT. Em artigo intitulado "Falta sentimento democrático", publicado no jornal O Estado de S. Paulo neste domingo 3, o tucano afirma que seu sucessor, Lula, é "mestre" na estratégia "o ataque é a melhor defesa" e se diz preocupado com "a insistência" da gestão de petista de "tapar o sol com a peneira".


"Talvez queiram esconder o acúmulo de dificuldades que se estão avolumando para o próximo mandato: inflação subindo, com tarifas públicas e preço de gasolina repassados; contas públicas que nem malabarismos fiscais conseguem ajustar; o BNDES com um duto ligado ao Tesouro; as tarifas elétricas rebaixadas fora de hora e agora o Tesouro bancando os custos da manobra populista; e assim por diante", escreve.


Agora, prevê FHC, que é cabo eleitoral do presidenciável do PSDB, Aécio Neves: "na eventualidade de vitória oposicionista" – fato que ele acredita haver "fortes indícios – os detentores do poder "previnem-se ameaçando" com propostas como "o controle social da mídia", a criação de "um governo paralelo, com comissão populares sob a batuta da Casa Civil" e "amedrontam bancos que apenas dizem o que todos sabem", numa alusão ao caso Santander.


Podem ser "mais palavras equívocas do que realidades impositivas", prossegue o ex-presidente, mas "denotam um estado de espírito". Segundo Fernando Henrique, "em lugar de preparar para 'aceitar o outro', como em qualquer transição democrática decente", os petistas "estigmatizam os adversários e ameaçam com um futuro do qual os outros estarão excluídos".


Por fim, FHC se questiona: "vejo fantasmas?". Ele mesmo responde: "pode ser, mas é melhor cuidar do que não lhes dar atenção". O ex-presidente prega, por fim, que a democracia "é como uma planta tenra que tem de ser cuidada e regada com exemplos, pensamentos palavra e ações todos os dias. Cuidemos dela, pois".