quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Marina critica exploração da morte de Campos por rivais








A ex-senadora Marina Silva fez nesta terça-feira (19) uma crítica velada a seus adversários na corrida presidencial, atacando os que tentam explorar a morte do ex-governador Eduardo Campos se apropriando de "fragmentos" de sua herança política. 

A crítica aos rivais foi feita durante um breve pronunciamento após missa do sétimo dia realizada em homenagem a Campos em Brasília. 

"Nosso esforço, de todos os brasileiros, independente de partido, é de que seu esforço, sua trajetória, sua insistência em renovar a política não seja tratada como herança, onde cada um pega um fragmento do despojo, mas que seja tratado como um legado em que quanto mais pessoas puderem se apropriar dele, melhor fica", afirmou a ex-senadora.

O PSB indicará Marina nesta quarta (20) como candidata à Presidência no lugar de Campos, de quem ela era vice, sete dias após o acidente que matou o ex-governador, quatro assessores e dois pilotos em Santos (SP). 

A comoção gerada pela morte do ex-governador deu impulso à candidatura de Marina e foi explorada pelos três partidos que lideram a corrida eleitoral na estreia do horário de propaganda eleitoral nesta terça-feira. 

O programa do PSB foi inteiramente dedicado a Campos e exibiu a imagem de Marina a seu lado em eventos de campanha. O candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, também fez uma homenagem a Campos, a quem se referiu como "amigo". 

No programa da presidente Dilma Rousseff, que concorre à reeleição, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que tinha uma relação de "pai e filho" com o ex-governador, que rompeu com o governo petista para se lançar candidato a presidente.

BRUTAL, CHOCANTE E PERVERSO LÍDERES EUROPEUS REAGEM A VÍDEO DE JORNALISTA DECAPITADO

ANGELA MERKEL (ALEMANHA), DAVID CAMERON (REINO UNIDO) E LAURENT FABIUS
(FRANÇA) COMENTARAM VÍDEO DE EXECUÇÃO DE JORNALISTA
Publicado: 20 de agosto de 2014 às 15:06 -

São Paulo - O vídeo em que o jornalista norte-americano James Foley é supostamente decapitado por extremistas do grupo Estado Islâmico, divulgado na terça-feira, já provoca reações de alguns dos principais líderes da Europa, nesta quarta-feira.
Até então de férias, o primeiro-ministro inglês, David Cameron, interrompeu sua folga para voltar a Londres e retomar as discussões sobre os conflitos no Iraque na Síria, conforme informou o governo britânico. Segundo o comunicado, Cameron vai se encontrar com o ministro de Relações Estrangeiras, Philip Hammond, e autoridades de segurança do Reino Unido para discutir as últimas ações dos extremistas. “Se for verdade, a morte brutal de James Foley é chocante e perversa”, disse o governo.
Cameron havia dito na segunda-feira que os britânicos não vão combater no Iraque, mas vão contribuir com ajudas humanitárias e usar suas habilidades política, diplomática e militar para garantir que os extremistas não causem estragos maiores nas zonas de conflito ou no Reino Unido.
Segundo informações da agência de notícias francesa RFI, o chefe da diplomacia da França, Laurent Fabius, reagiu ao vídeo afirmando que isso representa “a verdadeira face desse califado”. “O assassinato pede a condenação da comunidade internacional e reforça a nossa determinação de lutar contra o Estado Islâmico”, disse.
Na Alemanha, a chanceler Angela Merkel declarou que está “abalada” com as imagens, que classificou como “repugnantes”. Por meio de seu porta-voz Steffen Seibert, Merkel afirmou que o suposto assassinato mostra que o Estado Islâmico “não tem nada a oferecer, além do horror e do fanatismo”.
O vídeo intitulado “Uma Mensagem à #América (do #Estado Islâmico)” foi publicado no Youtube e mostra Foley sendo aparentemente decapitado por um militante do Estado Islâmico, este todo coberto com roupas pretas. A publicação já foi removida da rede. Foley, um repórter fotográfico freelancer, desapareceu no noroeste da Síria em 22 de novembro de 2012. Em maio de 2013, uma reportagem da Columbia Journalism Review, da faculdade de jornalismo da Universidade Columbia, de Nova York, dizia que Foley estava sendo mantido por seus captores perto de Damasco. Com informações da Dow Jones Newswires. (André Ítalo Rocha/Agência Estado)

Regularizando essas aberrações estamos transformando essa cidade numa escória urbana, uma porcaria de favela gigante, que vai implodir como São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte,vítima desse descaso do Governo e seus pseudo-urbanistas!


Nova leva de regularizações afeta 250 mil pessoas até o fim do anoGuará, Sobradinho, Ceilândia e Vicente Pires estão entre as cidades



Publicação: 18/08/2014 18:27 Atualização: 18/08/2014 18:45

Até o final do ano, mais sete regiões do Distrito Federal serão contempladas com a regularização. Além de São Sebastião, com decreto da área central previsto para sair nos próximos dias, estão no cronograma unidades habitacionais localizadas em Planaltina, Santa Maria, Vicente Pires, Ceilândia, Sobradinho e Guará. Ao todo, serão beneficiadas com a iniciativa cerca de 250 mil pessoas.


Vicente Pires: setor recebe obras de infraestrutura nos próximos meses, diz governo (Breno Fortes/CB/D.A Press)
Vicente Pires: setor recebe obras de infraestrutura nos próximos meses, diz governo


Os setores residenciais que serão regularizados são Mestre D'Armas, Porto Rico, Pôr do Sol, Vicente Pires, trecho 3 do Sol Nascente, Buritis e Bernardo Sayão. Os últimos quatro passarão, em breve, por obras de infraestrutura - nesses locais, existem mais de 56 mil unidades habitacionais.

"Estamos vencendo as etapas finais das licenças ambientais e, após isso, teremos a aprovação da parte urbanística para encaminharmos para decreto. É importante ressaltar que acompanhamos esse processo até o recebimento da escritura para que a regularização tenha êxito e seja completa", afirmou o secretário-executivo do Grupo de Análise e Aprovação de Parcelamento de Solo (Grupar), Fernando Negreiros.

Entre janeiro de 2011 e julho de 2014, já foram regularizados um total de 26.214 unidades, em várias áreas do DF, como Sol Nascente (Ceilândia), Grande Colorado (Sobradinho 2) Riacho Fundo 2 entre outros.

Escritura
A Companhia de Desenvolvimento Habitacional (Codhab) montou um cronograma para atender os interessados em agilizar o processo para receber a escritura definitiva do imóvel a ser regularizado. No mês de agosto, serão atendidos moradores de Samambaia, Guará 2 e Candangolândia. As demais cidades ainda não têm previsão de atendimento.

Para receber a escritura, o morador originário - primeiro a ocupar a residência - deverá levar a seguinte documentação: RG; CPF; Certidão de Nascimento/Casamento (se for o caso); RG e CPF do cônjuge/companheiro(a). Já o morador que comprou a casa deve apresentar os mesmos documentos, além do comprovante de ocupação no imóvel nos últimos cinco anos.

O morador atual da residência pode somar o tempo total de uso do imóvel desde o originário. Para isso, é necessário apresentar o documento de Cessão de Direitos ou Procuração e comprovantes de ocupação em nome do ocupante anterior.

COMENTARIOS

Pobre Rio Sao Bartolomeu...
Lost Cluster
Que beleza! Regularizando essas aberrações estamos transformando essa cidade numa escória urbana, uma porcaria de favela gigante, que vai implodir como São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte,vítima desse descaso do Governo e seus pseudo-urbanistas!
 Marcelo Junqueira
Impressionante sempre em época de política... Porque será? O cara tem 4 anos para fazer alguma coisa, aí aí apagar as luzes do seu governo, abre a caixa de maldade para convencer os incautos.... Isso é Brasil e o exemplo vem do governo federal, outro bando de incompetentes.... Vergonha....

Câmara ajusta lei e libera regularização de áreas do Guará


Publicado em  por Redação -NOTIBRAS
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A Câmara Legislativa aprovou nesta terça-feira (19) dois projetos de lei complementar que afetam diretamente duas regiões administrativas do Distrito Federal. O PLC nº 89/2014, de autoria do Poder Executivo, regulariza permissões e restrições de uso de lotes residenciais, comerciais, de serviços e industriais na cidade do Guará. De acordo com a justificativa da Secretaria de Habitação (Sedhab), o projeto tem o objetivo de garantir a eficácia da Lei Complementar nº 733/2006, cujo artigo 36 foi considerado inconstitucional pelo Tribunal de Justiça do DF.
Já o PLC nº 103/2014, também do GDF, destina um lote na QL 24 do Lago Sul, para a construção do Museu da Cultura Afrodescendente. A votação da matéria foi defendida pelo deputado Robério Negreiros (PMDB), que explicou a importância do projeto: “Havia a intenção de se construir um shopping center no local, mas a comunidade é contra. Fizemos uma audiência pública para tratar do tema e descobrimos que não havia estudos de impacto de trânsito e que o lote seria vendido por um preço muito abaixo do praticado no mercado”.
Também foi aprovado o projeto de lei nº 1.305/2012, de autoria do deputado Joe Valle (PDT), que dispõe sobre a conservação e o uso sustentável da vegetação nativa do cerrado. O PL define critérios para a demarcação de áreas de preservação permanente, de reserva legal, de corredores ecológicos e também regulamenta atividades como mineração e controle de incêndios.
Outro projeto aprovado nesta tarde é o PL nº 1.611/2010, do deputado Chico Leite (PT), que equipara os condomínios edilícios do Distrito Federal a pessoas jurídicas, dentro do programa Nota Legal. O objetivo da proposta é garantir o benefício do programa aos condomínios, que tecnicamente não são nem pessoas físicas nem jurídicas. Também foi aprovado outro projeto do parlamentar petista, o PL nº 191/2011, que dispõe sobre a instalação de temporizadores nos semáforos que utilizem dispositivo eletrônico de controle de avanço de sinal vermelho. A intenção, segundo o parlamentar, é diminuir o número de acidentes pela previsibilidade visual do fechamento do semáforo. Todos os projetos foram aprovados em primeiro e segundo turnos e seguem para sanção ou veto do governador.
Éder Wen

No apagar das luzes, Agnelo deixa luz do povo 19% mais cara


Publicado em  por NOTIBRAS 1 Comentário
Agnelo Queiroz
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça 19 reajuste de 18,38% para as tarifas de energia dos consumidores de baixa tensão (residências e comércio) e de 19,9% para as indústrias atendidas pela CEB Distribuição. As novas tarifas valem a partir da próxima terça-feira (26).
A CEB Distribuição tinha pedido à agência reguladora um aumento de 45%, mas a Aneel não aprovou o percentual. No ano passado, o reajuste aprovado pela Aneel para a CEB foi 5,75% para os consumidores residenciais e 6,43% para as indústrias. A CEB atende a 960 mil unidades consumidoras no Distrito Federal.
Ao calcular o reajuste, a Aneel considera a variação de custos que a empresa teve no ano. O cálculo inclui custos típicos da atividade de distribuição e outras despesas que não acompanham necessariamente o índice inflacionário, como energia comprada, encargos de transmissão e encargos setoriais. Segundo o diretor-geral da Aneel, Romeu Rufino, no caso da CEB, o grande impacto no reajuste foi relativo ao custo de compra da energia.
Sabrina Craide, ABr


Valorize seu voto, vote pelo Brasil, vote limpo!

1 comentário

  1. Luiz Queiroz 19/08/2014 às 21:06
    Ótimo, assim vou enxergar a urna eletrônica e poder anular o meu voto. Esse cretino terá o trôco.
    Responder 

Notibras pede investigação sobre lavagem de dinheiro no Buriti

Publicado em  por Redação 2 Comentários
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Grupo Notibras de Comunicação vai pedir nesta quarta-feira 20 à Decap – Delegacia Especial de Repressão aos Crimes contra a Administração Pública, e à Deco – Divisão Especial de Repressão ao Crime Organizado,  que investigue uma suposta rede de lavagem de dinheiro na Secretaria de Publicidade do Governo do Distrito Federal. Pedidos semelhantes serão feitos ao Ministério Público e à Polícia Federal.
A decisão foi tomada após a publicação de relatórios da Sepir-DF, indicando pagamentos por veiculação de publicidade em sites editados pelo GNC no primeiro semestre deste ano. O GNC, responsável pelos sites Notibras.comOicidade.com.br e Procuraai.com.br, é propriedade da Empresa Jornalística José Seabra Neto-EI.
A avaliação do Grupo Notibras de Comunicação é a de que os veículos editados pela Empresa não podem, e não devem, ter seus nomes ao lado de fornecedores que, pelos valores apresentados nas ordens de pagamento, são passíveis de suspeição, principalmente em se tratando de ano eleitoral, onde denúncias afloram de todos os lados.
A inclusão indevida de pagamentos inexistentes ao Grupo Notibras de Comunicação aparece em duas edições do Diário Oficial do Distrito Federal da quinta-feira, 3 de abril, e segunda-feira, 7 de julho, do ano em curso. O fato levantou suspeitas porque os veículos editados pelo GNC não têm qualquer vínculo comercial com o governo de Agnelo Queiroz desde dezembro de 2013.
Quando tomou conhecimento desses relatórios, na segunda-feira 18, a Direção Colegiada doGrupo Notibras de Comunicação procurou manter contato imediato com o secretário de Publicidade André Duda e a secretária-adjunta de Publicidade Talita Sakuraba. Os dois foram procurados insistentemente nos números dos telefones diretos dos seus gabinetes e de celulares, sem que atendessem ou retornassem as ligações.
No pedido de investigação a ser encaminhado à Decap, Deco, Ministério Público e Polícia Federal, o Grupo Notibras de Comunicação anexará como provas cópias das páginas do Diário Oficial, onde aparecem os relatórios da Secretaria de Publicidade. Também será anexada cópia do extrato da conta bancária da Empresa Jornalística José Seabra Neto-EI, no período de janeiro a junho, onde inexistem os créditos proclamados nos relatórios da Sepir. Ao mesmo tempo, será oferecida a quebra do sigilo fiscal e bancário da empresa, do seu diretor e dos seus familiares, para que não pairem dúvidas no ar.

2 comentários

Debate na Band deu largada na campanha Toninho acusa, Arruda se defende, Agnelo ataca, Rollemberg critica…



Eleições no DF

Publicado: 20 de agosto de 2014 às 1:13

debate na band 19-ago-2014
O debate foi mediado pelo jornalista Rodrigo Orengo, da rádio BandNews FM Brasília
Durante o primeiro debate realizado pela Band com os candidatos ao governo do Distrito Federal, na noite desta terça-feira (19), as rivalidades foram ressaltadas e até representou uma oportunidades para que Agnelo Queiroz (PT), Rodrigo Rollemberg (PSB) e Luiz Pitiman (PSDB), ex-aliados, explicassem por que hoje se encontram em campos opostos.
debate na band 02
Arruda, Pitiman e Agnelo: o debate teve momentos acalorados

O debate teve começo tenso, quando o candidato Toninho do PSOL chamou frontalmente o adversário José Roberto Arruda (PR), de “candidato ficha suja”, destacando suas duas condenações na Justiça por improbidade administra, a última delas em decisão colegiada, no Tribunal de Justiça do DF.

Arruda se defendeu, disse ter sido vítima de um “golpe”, e evitou polemizar sobre o assunto, ocupando a maior parte do seu tempo para detalhar suas propostas de governo.

O candidato do PSB, Rodrigo Rollemberg, também estabeleceu debates acalorados com Agnelo Queiroz, que o acusou de “se enconder no Senado”, enquantos seu governo “lutava pela população”, e o acusou inclusive de conspirar contra os interesses da população, ao apresentar projeto que pretendia transferir recursos do fundo constitucional do Distrito Federal para destiná-los à região do entorno, que faz parte do Estado de Goiás.

Rollemberg atribuiu à “traição” de Agnelo o afastamento do PSB do governo, e o acusou de tornar insustentável sua presença entre os aliados do seu governo ao nomear para cargo importante no governo um indicado do ex-deputado rorizista Pedro Passos, que responde a acusações de grilagem de terras públicas. Rollemberg utilizou também a expressão “apagão de gestão” para definir o que acontece na administração de Agnelo Queiroz.

Outro momento tenso ocorreu após Luiz Pitiman explicar que deixou o governo Agnelo, onde chefiou a secretaria de Obras, Agnelo afirmou que Pitiman não deixou o governo voluntariamente: “Eu o demiti”. Piiman obteve direito de resposta para explicar que saiu do governo em razão dos problemas criados pelo PT, enciumado com seu desempenho, tocando mais de 2 mil obras em seis meses.

O evento foi realizado no Teatro Ulysses Guimarães, da Universidade Paulista UNIP, ao qual somente tiveram acessos convidados dos próprios candidatos e da produção do programa, que também foi transmitido pela rádio BandNews FM Brasília.

Senador diz que Marina Silva está animada, mas quer ser 'o que é'



Horas antes de anunciar oficialmente o nome de Marina Silva à Presidência, a cúpula do PSB se reuniu com a candidata em Brasília para assegurar a manutenção dos compromissos anteriores de campanha e definir os próximos passos. 

Primeiro a sair do encontro na manhã desta quarta-feira (20), o senador Pedro Simon (PMDB-RS) afirmou que Marina está "confiante, animada e firme", mas que "quer ser o que ela é". 

Marina tem sido pressionada a referendar compromissos eleitorais que criticava até então, principalmente a aliança do PSB com os tucanos em São Paulo

Simon ainda afirmou que Marina achou "ótima" a escolha do vice de sua chapa, o deputado federal Beto Albuquerque (PSB-RS), que também está na reunião, realizada na fundação do partido, no Lago Sul de Brasília. 

Ele disse que não irá se candidatar ao Senado no lugar de Albuquerque, que estava em terceiro nas pesquisas, no Rio Grande do Sul. Aos 84 anos, Simon afirmou que o médico o proibiu de disputar um novo mandato. ""Estou com problemas de saúde... 

Perdi a conta [questionado sobre sua idade], da última vez contei 85", brincou.

Marina Silva

Fernando Rodrigues Onda ou marolinha

FOLHA


BRASÍLIA - Há alguns anos Dilma Rousseff costumava guardar em seu laptop ou tablet réplicas de quadros que admirava. Ela gosta muito de "A grande onda de Kanagawa", do japonês Hokusai, com o mar se levantando, revolto e incontrolável, para tragar embarcações flutuando à sua frente. É uma onda semelhante que pode --ou não-- estar se formando agora na sucessão presidencial. 

A chegada de Marina Silva como candidata do PSB, no lugar de Eduardo Campos, vai se transformar num maremoto indomável? É ingenuidade negar essa possibilidade só com argumentos racionais. Pouco tempo de TV, alianças regionais capengas ou partido desunido são elementos relevantes. Só que quando uma onda se forma, é difícil detê-la. 

Num ambiente de tsunami eleitoral, dados cartesianos às vezes são desprezados pelo eleitor. Discussões dialéticas descem para o segundo plano da política. Em 1989 foi um pouco assim. É evidente que Fernando Collor de Mello não tem nada a ver com Marina Silva. Mas houve uma grande onda na primeira eleição presidencial direta pós-ditadura. Qualquer pessoa mais bem informada sabia o que viria com o candidato "collorido". Venceria a inorganicidade da política, o voluntarismo. 

A onda venceu. E deu no que deu. 


Vale ressaltar: Marina Silva não é Collor, nem de longe. Mas agora, tal qual em 1989, ela tem como sua principal força motriz o desejo difuso de mudança. 


Uma sensação de que o Brasil até melhorou, mas pode avançar muito mais se houver uma troca geral do establishment político que manda no país há décadas. Dilma mostrou ontem na TV hidrelétricas, estradas e aeroportos. O PSB apareceu apenas homenageando Eduardo Campos, seu líder morto em 13 de agosto, quarta-feira passada. 

Assim será a campanha. Razão X emoção. É impossível ainda prever se o PSB e Marina serão bem-sucedidos ou se a onda de hoje se transformará em marolinha mais adiante.



















































Após escândalo Banco do Brasil e Petrobras censuram Wikipedia



Após escándalo, BB e Petrobras proíbem o acesso à enciclopédia digital
Publicado: 20 de agosto de 2014 às 0:14 - Atualizado às 0:39

Banco do Brasil Wikipedia Petrobras copy
Banco do Brasil e a Petrobras não permitem o acesso livre à enciclopédia livre.

Empresas de economia mista controladas pelo governo federal, com ações comercializadas em bolsas de valores, o Banco do Brasil e a Petrobras bloquearam o acesso dos seus funcionários à Wikipedia, a enciclopédia livre online. Segundo o Banco do Brasil, o acesso dos seus funcionários à internet é “um recurso de trabalho” para “atividades profissionais” e que, portanto, o bloqueio é “prerrogativa da empresa”.

A Petrobras diz que a Wikipedia não está bloqueada para acesso dos funcionários, mas a enciclopédia entra no sistema de “cotas de tempo”.

A “cota” da Petrobras funciona assim: cada pessoa tem 90 minutos/dia para acessar sites bloqueados em sessões de, no máximo, 15 minutos.

A polêmica sobre a Wikipedia começou após uma alteração dos perfis de jornalistas a partir de computadores do Palácio do Planalto. Leia na Coluna Cláudio Humberto.

Refinaria superfaturada TCU deve pedir hoje bloqueio de bens de Graça Foster



Relator do caso Petrobras deve pedir bloqueio de bens de Graça Foster

Publicado: 20 de agosto de 2014 às 12:24 - Atualizado às 13:05



Presidente Graça Foster, em depoimento na CPI da Petrobras
Presidente da Petrobras, Graça Foster, em depoimento na CPI da Petrobras.

Brasília - O ministro José Jorge, do Tribunal de Contas da União (TCU), deve pedir nesta quarta-feira, 20, o bloqueio de bens da presidente da Petrobras, Graça Foster, e do ex-diretor da estatal Jorge Zelada por dano ao erário na compra da Refinaria de Pasadena, no Texas (EUA). 


O tribunal avaliará em plenário se os dois executivos, que participaram do negócio, têm responsabilidade no caso e também devem ser ouvidos em processo que apura prejuízo de US$ 792 milhões na transação.

Segundo fontes do tribunal ouvidas pelo jornal “O Estado de S. Paulo”, o voto de José Jorge, disponibilizado na noite de ontem aos demais ministros da corte, mantém a posição inicial de estender a restrição patrimonial a Graça e Zelada, apesar da pressão contrária do governo nos últimos dias e da defesa pública feita pela presidente Dilma Rousseff sobre a atuação da presidente da estatal, sua indicada ao cargo.

Permanência

Uma eventual responsabilização de Graça cria dificuldades à permanência dela no comando da Petrobras, como admitiu o próprio chefe da Advocacia-Geral da União (AGU), Luís Inácio Adams. Ele e advogados da estatal percorreram gabinetes dos ministros da corte, nos últimos dias, na tentativa de convencê-los de que a restrição poderá trazer prejuízos financeiros à maior empresa pública brasileira, além de trazer embaraço à presidente.

Adams marcou audiência com José Jorge para a manhã de hoje, horas antes do julgamento. Questionado ontem, o relator não quis antecipar o seu voto, que pode ser alterado até o momento da sessão. Além dele, Adams pretende levar argumentos a mais dois ministros, com os quais ainda não conversou.

Se a proposta de punição for levada adiante por José Jorge, espera-se reação de outros ministros, que devem apresentar votos divergentes. A decisão final é por maioria no plenário. Segundo dois integrantes do TCU ouvidos pelo jornal, o bloqueio de bens de Graça Foster poderia trazer grandes prejuízos financeiros à estatal, que tem ações na bolsa, além de sacrificar, antes de uma “apuração aprofundada”, a permanência da presidente no cargo.

No mês passado, o TCU determinou que o patrimônio de outros executivos que participaram do negócio, entre eles o ex-presidente da Petrobras José Sergio Gabrielli, deverá ficar temporariamente indisponível para eventual ressarcimento de prejuízos à estatal. Os nomes de Graça e de Zelada não teriam sido incluídos na lista por um erro do tribunal.

Há duas semanas, José Jorge apresentou seu voto, sugerindo que os demais integrantes da corte o seguissem na decisão de bloquear os bens de Graça e Zelada. Contudo, retirou o processo de pauta após ouvir em plenário os argumentos de Adams. O chefe da AGU defende que a indisponibilidade dos bens de dirigentes da Petrobras seja avaliada de forma individualizada.

“A lei, quando fala em indisponibilidade (de bens), remete a um juízo individualizado. Eles (os ministros) podiam decidir ‘individualizadamente’ no caso dela (Graça Foster)”, afirmou Adams ontem. (Fábio Fabrini/Agência Estado)

Banco Central lança medidas para estimular crédito e injetar R$ 25 bi na economia



Em meio ao cenário de atividade econômica fraca, o Banco Central anunciou novas medidas para estimular o crédito, complementares às que foram anunciadas em julho, e que têm potencial para injetar R$ 25 bilhões no mercado. 

Em julho, a autoridade monetária retirou restrições e criou incentivos com potencial de incrementar em R$ 45 bilhões o mercado de crédito. 

Uma das medidas anunciadas nesta quarta-feira (20) foi a liberação de outra parcela do depósito que os bancos são obrigados a deixar parados no BC –os chamados depósitos compulsórios–, ampliando em R$ 10 bilhões a oferta de empréstimos. 

Em outra frente, o BC restabeleceu em 75% o fator de ponderação de risco (FPR) –uma espécie de seguro contra calotes–, diminuindo o requerimento de capital para risco nas operações de crédito. Esse índice será usado em todas as operações de crédito de varejo, independentemente do prazo, e tem potencial para colocar outros R$ 15 bilhões na economia. 

Segundo o BC, essas medidas são um "complemento e aprimoramento" das anunciadas em julho. 

"Os ajustes consideram a fase atual do ciclo de crédito no Brasil e se inserem nos processos de revisão das medidas macroprudenciais adotadas a partir de 2010", informou. 

COMPULSÓRIO
No caso do compulsório, o BC ampliou, de 50% a 60%, a parcela desses depósitos que não é remunerada, desencorajando os bancos a deixar esse dinheiro parado e induzindo essas instituições a emprestar mais. Os R$ 10 bilhões previstos com essa medida somam-se aos R$ 30 bilhões estimados com as mudanças de julho, totalizando R$ 40 bilhões o dinheiro disponível. 

Esses recursos poderão ser usados para compra de operações de crédito de instituições menores ou para empréstimos ao consumidor em negócios com veículos e motos. 

O depósito compulsório é um dos instrumentos que o BC usa para controlar a quantidade de dinheiro que circula na economia. O mecanismo influencia o crédito disponível e as taxas de juros cobradas. Os bancos depositam de forma compulsória 20% de seus recursos a prazo. 

Por meio do compulsório, os bancos são obrigados a depositar em uma conta no próprio BC parte dos recursos captados dos seus clientes nos depósitos à vista, a prazo ou poupança. 

Quando reduz o compulsório, o BC dá aos bancos mais dinheiro para emprestar aos seus clientes. Isso pode ajudar a reduzir os juros bancários ou, em momentos de mais escassez de dinheiro, impedir que sequem as fontes de crédito para o consumidor e para empresas. 

VEÍCULOS
Para incentivar o crédito para compra de automóveis, o BC dará um bônus para quem ampliar seus financiamentos em mais de 20% nessa modalidade, deduzindo esse valor do compulsório. 

Por outro lado, o banco que não aumentar em pelo menos 20% seu saldo nessas operações –na comparação com a média do primeiro semestre do ano– será penalizado. Nesse caso, o BC não vai deduzir esse valor do recolhimento do compulsório. 

Para Daso Coimbra, chefe do Departamento de Operações Bancárias e de Sistema de Pagamentos, essa é uma forma de incentivar o financiamento de automóveis. "Para ter ganho, os bancos têm que fazer mais do que faziam antes." 

CAPITAL
Sobre o FPR, Caio Ferreira, chefe do Departamento de Regulação Prudencial e Cambial do BC, disse que a redução do requerimento de capital tem potencial de injetar R$ 15 bilhões na economia, dinheiro que, alavancado, pode representar oferta adicional de até R$ 140 bilhões de crédito. 

Ferreira explica que a medida deve "fortalecer algumas operações que poderiam estar injustificadamente prejudicadas pelas regras atuais", consideradas mais conservadoras do que as definidas nos acordos de Basileia. 

Trata-se, basicamente, do desmonte de medidas adotadas no fim de 2010 para frear o superaquecimento da economia. 

Ferreira pontuou que as medidas anunciadas nesta quarta são complementares às de julho, e não foram anunciadas no mesmo momento para "não causar impacto abrupto no mercado de uma vez". 

O BC ressalta que a liberação do dinheiro depende da vontade dos bancos de emprestar e da demanda dos consumidores em um momento de alta dos juros. 

JULHO
As medidas anunciadas em julho representavam, naquela ocasião, um estímulo total de mais de R$ 45 bilhões. Com as alterações de hoje, chegam a R$ 55 bilhões. A liberação dos recursos, entretanto, dependerá da vontade dos bancos de emprestar. 

Hoje, o total de crédito na economia é de quase R$ 3 trilhões. 

Quando anunciou as alterações, o O BC disse que as mudanças, anunciadas um dia após a instituição afirmar que não irá cortar os juros por causa da desaceleração econômica, não alteram suas projeções para a inflação. 

PSI E EMPRESAS
No mês passado, o BC também permitiu que um número maior de bancos utilize 20% do compulsório sobre depósitos a vista para fazer empréstimos dentro do PSI (Programa de Sustentação do Investimento), linha de crédito criada na crise 2008 para financiar a produção com juros mais baixos. Essa medida tem impacto de mais R$ 200 milhões. 

O governo também mudou regras para estimular empréstimos acima de cinco anos (60 meses) ao consumo. Para isso, decidiu que o capital que os bancos precisam ter para cobrir essas operações mais longas pode cair de acordo com o pagamento de prestações. A medida libera outros R$ 10 bilhões. 

Um empréstimo acima desse período exigia do banco o dobro de capital até a quitação da operação. Agora, a exigência cai quando o número de prestações a vencer for menor que 60 meses. 

Essa medida pode ter impacto, principalmente, no crédito automotivo e consignado, embora se direcionada a todo o crédito ao consumo. 

Por fim, o BC estimulou empréstimos a pequenas empresas (até R$ 3,6 milhões de faturamento bruto anual), com impacto estimado de R$ 5 bilhões. Hoje, a exigência de capital praticamente inviabiliza que o banco empreste mais de R$ 600 mil para uma mesma empresa. O estímulo visa esticar esse limite para R$ 1,5 milhão. 

Com SÃO PAULO e agências de notícias 

FOLHA Editorial: Propaganda enganosa





Começou ontem a maratona do horário eleitoral no rádio e na televisão. Até o dia 2 de outubro, candidatos a presidente, governador, senador e deputado federal e estadual interromperão a programação regular a fim de, em tese, apresentar suas ideias aos brasileiros. 

Terão, para isso, os famigerados blocos de 50 minutos ou uma hora, duas vezes por dia (com merecido descanso aos domingos), além das inserções de 30 segundos veiculadas nos intervalos comerciais. 

Embora leve o adjetivo "gratuito" como sobrenome, a propaganda política custa caro.

As emissoras, obrigadas a veicular as peças partidárias, têm direito a um desconto no pagamento de impostos. Estima-se, assim, que os cofres públicos deixem de arrecadar cerca de R$ 850 milhões neste ano. 

Faz sentido, numa democracia, que essa conta seja paga pelo contribuinte, e não pelas agremiações. Isso garante que, independentemente de seu poder econômico, os candidatos tenham acesso aos meios de comunicação de massa para divulgar suas propostas. 

Há muito tempo, no entanto, o horário político mimetiza a publicidade convencional. O discurso ensaiado para parecer firme ou "humano", a música tocante ao fundo, o enquadramento cinematográfico, tudo é calculado para mobilizar as emoções do eleitor, como se ali estivessem atores ou produtos, e não os verdadeiros postulantes.


Talvez, entre os nanicos, identifiquem-se os sinais da autenticidade; mas nesse grupo sobressaem a retórica ultrapassada e os velhos rostos de sempre, transformados em personagens de si mesmos. 

Nesse modelo, corre-se um risco nada desprezível de que, a depender apenas da propaganda eleitoral, os cidadãos pouco saibam a respeito dos programas de governo de cada um dos candidatos. 

Tome-se o exemplo da saúde pública. Em entrevista ao "Jornal Nacional", da Rede Globo, a presidente Dilma Rousseff (PT) reconheceu que a situação dessa área não é "minimamente razoável" –e qualquer solução precisa partir desse diagnóstico. Ninguém espere, todavia, encontrar esse tipo de juízo na publicidade da petista. 

Constatando a importância do horário eleitoral, esta Folha tem defendido algumas medidas voltadas a minimizar essas distorções. Os grandes blocos de propaganda, por exemplo, poderiam ser mais curtos, já que sua produção é cara, e sua eficiência, menor que a das pequenas inserções. 

Além disso, uma fatia da transmissão deveria se destinar a debates temáticos, aumentando a possibilidade de haver confrontos programáticos entre as candidaturas.
Por fim, seria oportuno rever o caráter obrigatório da publicidade. Basta que sua transmissão não seja concomitante em todas as emissoras. 

Dessa forma, o eleitor, que já não pode decidir se quer ou não votar, recuperaria ao menos um pouco de sua liberdade de escolha.




Comentários

boby pai (6422)

Tiririca é a realidade Nua e Crua de Brasília. Não esqueçam, Palhaço fora de Brasília e seu Aliado, "Pad", fora de São Paulo!!! Fim do Voto de Cabresto Obrigatório e pela adoção do Voto Distrital ontem!!!!!!!!

x (7177)


O Código de Defesa do Consumidor conceitua e proíbe a publicidade enganosa no art. 37, que em seu parágrafo primeiro, define que é enganosa toda propaganda que for inteira ou parcialmente falsa ou que, por omitir alguma informação, seja capaz de induzir o consumidor a erro relativamente a quaisquer características do produto ou serviço em questão.

de carvalho (2468)


Me dá nojo e náuseas estes absurdos que ouço falar, pois nem tenho coagem de assistir.