domingo, 24 de agosto de 2014

Marina é garantia de segundo turno




Jorge Oliveira
Publicado: 14 de agosto de 2014 às 0:48

Vitória – A morte trágica de Eduardo Campos muda significativamente o quadro político do país. Marina Silva pode substituí-lo. E aí a coisa vai ficar preta para o PT. O segundo turno, que já se desenhava como provável, agora fica a certeza de que haverá com a candidatura da Marina, que nas eleições de 2010 abocanhou 20 milhões de votos. Com quase 10% nas pesquisas, Eduardo, morto, pode virar um grande cabo eleitoral da Marina porque ela vai contar com o sentimento de perda do povo brasileiro. Mas, para isso acontecer, Marina deverá mudar o discurso, focar em propostas exequíveis e concretas para mudar o país.

Eduardo Campos teria dificuldade de chegar ao segundo turno das eleições. É bem verdade que tinha melhorado o discurso, apresentava propostas mais realistas, mas tinha contra ele o pouco tempo de televisão. Preocupou-se demais em consolidar a aliança com Marina e esqueceu-se de aumentar o tempo na TV coligando-se com outros partidos. A companheira de chapa também atrapalhou. Censurou Eduardo quando este tentou outros apoios, numa atitude de infantilidade política, e o resultado foi o pouco tempo de televisão e a restrição a adesão de políticos e de outros partidos  à candidatura de Eduardo.

Nos bastidores da campanha do socialista já se comentava inclusive a provável substituição da Marina. Dizia-se abertamente que ela tinha sido um blefe, uma pessoa difícil de relacionamento e de posições estreitas para quem se propunha a disputar uma eleição presidencial. O motivo para substituí-la era um só: a Marina não havia acrescentado um voto sequer à candidatura de Eduardo Campos, que continuava patinando em terceiro lugar. Agora, a situação pode se inverter. Marina,  levada pela emoção do povo brasileiro, pode surpreender e levar a eleição para o segundo turno.

No segundo turno, Marina teria duas opções: apoiar Aécio ou Dilma, caso não ganhe as eleições. Provavelmente, por suas posições radicais, vai se declarar neutra. Mas mesmo com a neutralidade não deverá ter controle sobre os seus votos que certamente vão migrar para o Aécio. A Dilma, portanto, continuará em dificuldades para ganhar a eleição no segundo turno já que todos partidos de oposição estarão contra ela.

Aécio vai continuar sua caminhada. Para ele, o quadro não muda muito no primeiro turno. O tucano não vai herdar os votos de Eduardo Campos porque eles migrarão imediatamente para Marina Silva, com quem Campos andava grudado em caminhadas pelo Brasil para colar sua imagem ao da sua companheira de chapa de olho nos votos de Marina que não apareciam.  Aécio deve continuar pontuando nas pesquisas devido ao espaço que a mídia já concede igualmente a todos os candidatos.

A morte de Eduardo abala mais a candidatura da Dilma. Recordista em rejeição, a presidente continua empacada. Enquanto permanece nos mesmos números, seus opositores crescem e se aproximam dos seus números. Até o programa político na televisão, dificilmente a presidente vai avançar. Sem carisma, quanto mais aparece falando na mídia eletrônica mais tem a sua imagem arranhada e rejeitada pelos eleitores.

Governo atrasa pagamentos de obras do PAC a empreiteiras Atrasos se intensificaram a partir de abril e reclamações são recorrentes







dilma pac
Governo está atrasando pagamentos de obras do PAC para manter superávit primário

São Paulo - A dificuldade do governo federal para fechar as contas sem comprometer a meta de superávit primário já bateu no caixa de algumas empreiteiras, segundo as próprias empresas. Em entrevista ao Estado, o presidente da Associação Paulista de Empresários de Obras Públicas (Apeop), Luciano Amadio, diz que tem recebido, de forma recorrente, reclamações pelo atraso no pagamento de obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

Segundo ele, o problema começou a ficar mais evidente a partir de abril. “Os relatos apontam para atrasos de 120 a 130 dias nos repasses feitos pela Caixa”, diz. Entre os 110 associados da Apeop, cerca de 20% atuam em projetos do PAC. “Mais da metade dessas empresas estão com atraso nos recebimentos.”

No Rio, a Aeerj, associação equivalente à Apeop de São Paulo que tem mais de 200 associados, também confirmou o problema. Segundo o presidente da entidade, Luiz Fernando Santos Reis, algumas empresas reclamam de atrasos de até seis meses. As maiores queixas, diz, estão relacionadas a obras de saneamento e habitação, incluindo o programa Minha Casa Minha Vida. “Uma das explicações para os atrasos é que os repasses estão sendo adiados por atraso do Tesouro”, afirma o presidente da Apeop.

As reclamações surgem num momento em que o governo da presidente Dilma Rousseff é acusado de atrasar uma série de repasses à Caixa para pagamento até mesmo de benefícios sociais, como o Bolsa Família. Tudo isso para simular uma economia de gastos públicos no primeiro semestre e melhorar o superávit primário – a economia para pagamentos dos juros da dívida federal.

Procurado, o governo federal negou haver atrasos nas faturas de obras do PAC, como já fez nos demais casos. Segundo o Ministério da Fazenda, os pagamentos do PAC do Ministério das Cidades, que inclui os setores de saneamento, habitação, mobilidade urbana, prevenção de riscos e o Minha Casa Minha Vida, somaram R$ 13,56 bilhões entre janeiro e 21 de agosto. No mesmo período de 2013, diz o ministério, foram pagos R$ 11,66 bilhões.

O Ministério das Cidades também afirmou que há normalidade nos pagamentos. Destacou ainda que “os recursos são liberados na medida em que as obras executadas são atestadas pelas instituições financeiras e o Boletim de Medição/Solicitação de Pagamento é encaminhado ao ministério”.

A Caixa seguiu o mesmo tom e disse que o fluxo de recursos está normal. “A rotina permanece sendo a de liberação na medida em que as obras evoluem. As medições são entregues pelos executores para processamento na Caixa e liberação pelos ministérios.”

“Ao contrário das negativas do governo, as empresas estão, sim, sofrendo com os atrasos. Os prazos menores são os do Minha Casa Minha Vida, com 45 dias. Os demais segmentos estão acima de 120 dias”, garante Luciano Amadio. “O governo não tem o dinheiro que diz que tem. Por isso, os atrasos estão ocorrendo”, completa Luiz Fernando Santos Reis.

Manobras
O secretário-geral da ONG Contas Abertas, Gil Castello Branco, afirma que a previsão de desembolsos para obras este ano é até maior que no passado, um fenômeno típico de anos eleitorais.

Além disso, o próprio Tribunal de Contas da União (TCU) reconheceu a transferência de ordens de pagamentos de 2013 para 2014 como uma forma de ajudar a alcançar a meta de superávit primário. Só em relação aos investimentos do PAC, o total de restos a pagar para este ano era de R$ 69 bilhões – R$ 16 bilhões a mais que o de 2013. Esse fator, por si só, já implicaria um volume maior de pagamentos, o que não significa, no entanto, que as contas estejam em dia.

Castello Branco destaca que algumas manobras têm sido adotadas para postergar os pagamentos. “O governo continua a emitir as ordens bancárias de maior valor nos últimos dias do mês para que as empreiteiras só saquem no mês seguinte, já que as ordens só afetam o resultado fiscal quando sacadas.” As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

ODEBRECHT PERDE OBRA DE R$ 1,2 BILHÃO NOS ESTADOS UNIDOS APÓS POLÊMICA

Polêmica

Odebrecht se enrola em polêmica até nos EUA

ODEBRECHT PERDE OBRA DE R$ 1,2 BILHÃO NOS ESTADOS UNIDOS APÓS POLÊMICA

Publicado: 24 de agosto de 2014 às 0:27 - Atualizado às 0:29



new orlans airport
Este é o projeto do terminal do aeroporto de Nova
Orleans cuja construção é pretendida pela Odebrecht.


A empreiteira Odebrecht ameaça ir à Justiça americana para discutir a derrota na concorrência para a obra o novo terminal do aeroporto de Nova Orleans, nos Estados Unidos. 

A derrota fez a empresa perder um contrato de US$ 546 milhões (mais de R$ 1,2 bilhão). No primeiro processo de concorrência, uma das empresas parceiras da Odebrecht chegou a ser acusada de discriminar mulheres e minorias raciais.

A empresa enrolada nas acusações de preconceito e racismo foi retirada do consórcio Odebrecht, que foi rebatizado. 

De nada adiantou.

A Odebrecht recebe boas notícias do BNDES, que vai bancar sua obra da última etapa do porto de Manta, no Equador, por R$ 350 milhões. Coluna Claudio Humberto.

Depois de 12 anos de PT no poder, Dilma Rousseff reconhece os "graves problemas" na Saúde. E quer mais 4 anos!


Em evento que reuniu apenas 20% dos prefeitos gaúchos, demonstrando a falta de apoio que tem naquele estado, Dilma Rousseff fez a confissão mais relevante da sua incompetência e da falta de preparo do PT para gerir o Brasil. Reconheceu que continua morrendo gente nas filas por falta de atendimento, nos postos de saúde por falta de exames médicos, nos hospitais por falta de leitos e de especialistas.

Em discurso no encontro com prefeitos, vice-prefeitos e vereadores do Rio Grande do Sul, na manhã deste sábado, Dilma Rousseff admitiu, mais uma vez o que já tinha declarado ao país em pleno Jornal Nacional:  a existência de um "problema grave" na saúde pública brasileira e falou a respeito da relação do governo federal com as prefeituras. –  Temos que dar muitos passos na questão da saúde para criar um sistema de saúde de qualidade – reconheceu a presidente no centro de eventos do Hotel Plaza São Rafael, em Porto Alegre.

A presidente de referiu principalmente às dificuldades de acesso ao atendimento prestado por especialistas em áreas como cardiologia e endocrinologia: – Temos de resolver um problema grave quando as pessoas precisam ter acesso a isso (especialistas) e a exames laboratoriais. 

Lembrou, é claro, do programa marqueteiro do Mais Médicos, onde os cubanos são treinados a ijmpedir que os pacientes procurem atendimento especializado, enrolando-os com atenção básica. Deu o problema da falta de médicos como resolvido, quando este continua sendo o mais desesperador pela falta de uma carreira de Estado que Aécio Neves já se comprometeu a criar. – Temos de resolver o restantes dos problemas – reiterou Dilma que citou ainda como desafios a construção, gestão e o atendimento relacionados a hospitais. 
 
 

PT impugna campanha do PSDB contra brancos e nulos. TSE aparelhado aceita.


Um dos comerciais impugnados pelo PT, que trabalha para que os nulos e brancos favoreçam Dilma.

O ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Tarcísio Vieira de Carvalho concedeu liminar neste sábado que impede o candidato tucano Aécio Neves de usar o slogan e a hashtag "Vem Pra Urna" durante a campanha política. O slogan já é usado pela Justiça Eleitoral para incentivar a população a votar nas eleições deste ano. O ministro entendeu que a utilização de slogan de campanha institucional do judiciário pode induzir o eleitor em erro "soando despropositada a sua apropriação em campanha eleitoral".

O caso foi levado ao Tribunal por meio de representação apresentada pela coligação Com a Força do Povo, da presidente e candidata do PT, Dilma Rousseff. A alegação foi de que a campanha do tucano usou, no site oficial da coligação e nas redes sociais, campanha com o mesmo slogan e hashtag da Justiça Eleitoral.

Crime
O uso de símbolos, frases ou imagens associadas ou semelhantes às usadas por órgão de governo constitui crime, destacou o ministro Tarcísio Carvalho, citando a Lei das Eleições. A punição é de detenção de seis meses a um ano, com possibilidade de pena alternativa em prestação de serviços à comunidade e multa.

O ministro apontou que o uso do slogan na campanha eleitoral deve ser, portanto, apurado e sancionado em processo penal eleitoral e não por representação - recurso utilizado pela coligação encabeçada pelo PT.

Mesmo assim, o ministro considerou a necessidade de suspender a prática "aparentemente irregular" pela concessão da liminar. A campanha do tucano ficará proibida de usar o "Vem Pra Urna" até a decisão final do Tribunal. De acordo com o TSE, a coligação Muda Brasil, de Aécio Neves, já foi notificada da decisão. (Estadão)

Por que votar em Marina contra Dilma não é “trocar seis por meia dúzia”

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Tenho visto muitas críticas me dizendo que “votar em Marina é o mesmo que votar em Dilma”. A meu ver, essas críticas não se sustentam.

Os argumentos geralmente são amparados pela constatação de alguns fatos. Por exemplo, ela foi petista, além de ministra do governo Lula. Seu passado de liderança na CUT e alianças com o MST também são fatos. Mas isso ainda não coloca a candidatura de Marina e Dilma no mesmo pé de igualdade. Preciso, então, apresentar meu caso.

Na realidade, assim como fez o PT para ter governabilidade, o PSB (que é o partido “líder” da coligação, mesmo que Marina seja do Rede) precisará fazer o mesmo. Em uma projeção onde Dilma e Marina vão para o segundo turno, o PSDB irá apoiar o PSB, que está disposto a cumprir os compromissos feitos por Eduardo Campos. Até o DEM pode se juntar à coligação.

Alguns vão dizer que Marina “não quer nem saber de PSDB”, o que é uma verdade, mas o mesmo não pode ser dito sobre a intenção de vários líderes do PSB, que adorariam combinar a divisão de ministérios com partidos opositores do PT ansiando por fazer parte do governo. De mais a mais, os militantes do PT tratam o PMDB como mulher de malandro e este último continua apoiando-o. É assim que funciona a política profissional…

Há um aspecto positivo em todo esse emaranhado de alianças a serem fechadas. O PSB (mesmo junto com a Rede) é muito mais vulnerável aos seus aliados, tanto atuais como futuros, do que hoje é o PT. Isso significa um menor potencial de imposição de sua vontade sobre estes aliados.

Hoje em dia o PT luta para enfiar o Decreto 8243 goela abaixo de aliados como o PMDB. Isso é mais fácil por que o PT tem maior poder de pressão para fazê-lo, além de ter aparelhado todo o STF. O PSB não teria a mesma disposição. (Eu ainda aposto na derrubada deste decreto, mas isso seria muito mais fácil se a proposta partisse de um PSB da vida, por exemplo)

Evidentemente, lá no fundo da mente de Marina existe uma socialista retinta assim como existe em Dilma, mas os meios para a implementação do totalitarismo não estão tão disponíveis para a primeira como estão para a segunda.

Alguns me disseram que o PT pode se juntar à Marina, mas isso é improvável, pois se Marina e Dilma forem para o segundo turno eles vão ter que brigar. E na hora da briga, o PT, principalmente por sua base radical, além de aliados como PCdoB, PSOL e PSTU, partirá para baixarias inimagináveis, o que inviabilizará uma aliança com o PSB.

Lembremos que alianças devem ser combinadas antes da eleição, não depois. O PT então se encontrará em uma encruzilhada: se ele quiser ter chances de vencer a eleição, terá que se opor à Marina, principalmente no segundo turno, da única forma que consegue fazer, e da única forma que atende ao padrão comportamental de seus militantes: indo para a baixaria absoluta. Devemos concluir então que, mesmo com as similaridades ideológicas, Marina é de fato uma oposição ao PT, especialmente pela aliança inexorável que deverá ocorrer com o PSDB e o DEM.

Quais são os principais motivos para termos como prioridade número 1 a retirada do PT do poder?

Podemos colocar na lista os principais sub-projetos que o PT tem em andamento, todos eles baseados em implementação de uma ditadura. Também temos a conjuntura da baixa vulnerabilidade diante de aliados fisiológicos que o PT possui. Para piorar, os projetos totalitários do PT estão em fase avançada de execução. E tem mais: a maioria do STF é composta de juízes escolhidos pelo PT. O PT não é apenas um participante do Foro de São Paulo, mas seu organizador. E o projeto do PT para tomar o poder de forma totalitária é simplesmente muito bem arquitetado, embora imoral até dizer chega.

Ou melhor, mesmo que um candidato opositor seja socialista (o que, no fim das contas irá resultar nos mesmos efeitos, com o passar dos anos e se existir o mesmo projeto de poder com as mesmas condições), isso não implica que ele terá as mesmas condições, o mesmo projeto, a mesma habilidade, e o  mesmo grau de invulnerabilidade que hoje estão associados ao PT.

Quando se diz que optar por X em detrimento de Dilma é “trocar seis por meia dúzia” (e esse tipo de argumentação também foi feita por muitos direitistas quando este blogueiro que vos escreve decidiu apoiar Aécio), há um erro de avaliação, que é julgar as pessoas por sua ideologia, mas não por um agregado de fatores que inclui ideologia, vulnerabilidade, poder de comando, projeto, status atual do projeto, alianças, habilidade, etc.

No mundo corporativo, aprendemos a jamais julgar as pessoas apenas por seus ideais. Eles são apenas uma pequena parte dos julgamentos que fazemos sobre qualquer pessoa, área ou departamento, independentemente dos cargos. Não avaliamos grupos/áreas/departamentos por suas crenças e ideais, mas pela conjunção desses ideais com resultados, habilidades, alianças, timing e coisas do tipo.

Quando se fala “trocar seis por meia dúzia” sem avaliar todos esses fatores, geralmente materializamos o pior de todos os riscos: dar poder absoluto à pior opção, que será beneficiada por nossa atitude focada em tirar todos os impeditivos de seu caminho.

Deveria existir uma prioridade zero para quem é de direita, centro e até de esquerda moderada: tirar o PT do poder e reduzir o aparelhamento estatal construído pelo partido, assim como interromper os projetos totalitários de controle da mídia e uso de sovietes. Isso significa relegar o PT, assim como seus associados PSOL, PCdoB e PSTU à uma grande lata de lixo onde ficam os dejetos políticos.

Devíamos até mesmo estar prontos para agir contra um futuro governo do PSB/Rede com aliados como PSDB e DEM que tente ir para o mesmo caminho que o PT. Mas isso é algo que veremos depois. Há algo urgente a resolver, que é impedir o PT de implementar a ditadura no Brasil. E eles estão avançados neste sentido. Outras pessoas de partidos menores que não façam parte da aliança deles não estão nos fornecendo o mesmo perigo real.

Eu votarei em Aécio Neves no primeiro turno, e, a se confirmarem as pesquisas de opinião, votarei em Marina no segundo.

Em uma avaliação, resta ainda uma pergunta incômoda: “mas e se você, Luciano, estiver errado em relação à análise do potencial totalitário e os projetos de Marina, e ela fizer exatamente o mesmo que o PT”. Claro que este é um risco, mas neste caso optamos pelo duvidoso ao invés do certo.

Qualquer opção que não seja o PT hoje é uma tomada de decisão contra um projeto que todos nós sabemos ser totalitário. E por que sabemos isso? Por que foi o próprio PT que comandou batalhões pedindo projetos de censura de mídia. Por que foi o próprio PT que lançou um decreto soviético. Ou seja, o PT é a certeza de um projeto totalitário. Com exceção de PSOL, PSTU e PCdoB, que estão fechados com o PT, nenhuma opção é pior do que o PT.

Equiparar, em termos de risco, qualquer opositor de Dilma à ela termina sendo o mesmo que equiparar um revólver de seis tiros com uma bala no tambor com outro completamente carregado, dizendo que, durante uma roleta russa, trocar o revólver inteiramente carregado por aquele com uma bala no tambor significa “trocar seis por meia dúzia”.

Melhor fazer roleta russa com um revolver com apenas uma bala no tambor do que com um totalmente carregado.

Campanha de Marina discute ampliação do ‘controle social’ da atividade política. Isto derrubaria minha tese? Veremos…

Marina-Silva-Agência-Estado
Este blog decidiu estimular uma nova vertente de debate para as eleições deste ano ao discutir a opção por Marina como um plano B, caso Aécio não vá para o segundo turno. O foco da estratégia está na conquista de um objetivo: retardar tanto quanto possível a implementação de uma ditadura. Foram quatro posts em 3 dias. São eles
  1. Por que votar em Marina contra Dilma não é trocar seis por meia dúzia (21/8)
  2. A questão da preferência por Marina ao invés de Dilma e um dos posts menos lidos da história deste blog (21/8)
  3. A maior das ironias da batalha política de 2014: a mídia, vejam só, decidiu atirar no Godzilla para salvar os MUTO’s (23/08)
  4. Sobre a decisão de Minerva entre Marina ou Dilma e por que discordo de Lobão neste caso (23/08)
Eis que surgiu uma notícia no Estadão ontem, 23/08, que a princípio poderia complicar minha tese. É esta: Campanha de Marina discute ampliação do controle social da atividade política. Vamos a ela:
Com lançamento oficial previsto para sexta-feira, o programa de governo acertado entre a candidata do PSB à Presidência da República, Marina Silva, e Eduardo Campos, morto em um acidente aéreo, defende a ampliação dos canais de democracia direta, como plebiscitos e consultas populares, e o controle das atividades dos políticos por conselhos sociais.
Segundo o texto prévio do programa, que ainda pode sofrer alterações pela campanha, essas mudanças pretendem ser a resposta da candidatura às manifestações populares de junho do ano passado. “Elas revelaram ao mesmo tempo o distanciamento entre governos e população e o desejo de mudança na forma de administrar”, diz o documento.


As propostas sobre democracia direta estão explicitadas de forma mais detalhada no primeiro dos seis capítulos, os chamados eixos, em que o programa foi dividido. É o capítulo intitulado Estado e Democracia de Alta Intensidade. Em outras partes do texto, porém, podem ser encontradas referências à ideia.


No capítulo Cidadania e Identidades, aparece a proposta de “implantar uma Política Nacional de Participação Social e incluir movimentos em conselhos e instâncias de controle social do Estado”. É o mesmo que propunha a presidente Dilma Rousseff no decreto sobre Política Nacional de Participação Social, que, há três meses, provocou polêmica e reações no Congresso.

[...]  As ações de fortalecimento da democracia direta não objetivam o fim da democracia representativa, segundo o texto. Trata-se, afirma, de “revigorar a democracia representativa, aumentando a sua legitimidade”. Em outra passagem afirma que se trata de “melhorar a qualidade e a representatividade”.

[...] Repetindo o que já havia ocorrido em 2010, quando Marina concorreu à Presidência pelo PV, o programa valoriza de maneira notável o uso de novas tecnologias de informação, nas chamadas redes sociais. Elas teriam grande importância no novo processo democrático que, bem ao gosto da candidata, é chamado de “democracia colaborativa” e “democracia digital”. Segundo o programa, “é preciso fortalecer os movimentos sociais consolidados e incluir os novos movimentos que, por meio das mídias alternativas, potencializam formas inovadoras de mobilização”.

Uma das funções das redes seria contribuir para dar maior transparência às atividades do setor público. “Podemos radicalizar a transparência”, diz. Outra função seria o controle dos políticos. Marina propõe “mecanismos de controle social de políticos eleitos, em instâncias próprias, para o exercício de pressão, supervisão, intervenção, reclamo e responsabilização”. No trecho sobre ciência e tecnologia está escrito que a conexão das pessoas à internet deve ser um “serviço essencial”. Como a eletricidade e a água.

[...] Para o cientista político Vitor Marchetti, da Universidade Federal do ABC, as propostas de democracia direta no programa são frágeis. “Vejo mais como estratégia de comunicação do que como proposta de reforma da estrutura política. As questões são pouco aprofundadas e tentam refletir sobretudo aquele sentimento antipartido que apareceu nas manifestações de junho”, diz. “A Marina vai tentar surfar um pouco nisso. A Rede já tentava se marcar como um partido que não era partido, defendendo candidaturas avulsas e mecanismos de participação direta, como referendos.”

Milton Lahuerta, coordenador do Laboratório de Política e Governo da Unesp, concorda que as manifestações refletiram antigo descontentamento com instituições políticas. Mas não acredita que as propostas de Marina sejam a resposta: “É preciso qualificar a democracia de alta intensidade. Ela se resume a plebiscitos e consultas populares? Isso tem um apelo retórico forte, mas pode nos criar mais problemas em relação a instituições políticas democráticas”.

Ao que parece, incluir a ideia de “conselhos populares” significaria uma cópia dos programas do PT, certo? Nem tanto, pois de acordo com o que se nota existem propostas de “democracia direta” e “democracia digital”, além do uso de mídias alternativas, que estão mais para as propostas no padrão sueco do que do modelo unicamente soviético dos bolivarianos. Veja que entendo o risco do PSB/Rede tratar esses conselhos populares da mesma forma como o PT trata, mas a proposta não parece igual.

Além de tudo, a forma como o PSB/Rede trata a questão me parece ingênua demais, com pouco grau de dissimulação. Eles colocam sua proposta de forma aberta justamente em um momento onde a maioria do Congresso tem denunciado a proposta do PT como um embuste totalitário? Para mim, isso é ingenuidade política, e não dissimulação.

Para quem quiser ver um exemplo de dissimulação, note o PT retirando o programa de censura de mídia do plano de governo:
BRASÍLIA – A presidente Dilma Rousseff vetou a “democratização da mídia” como tema de seu programa de governo. Embora o PT insista em discutir o assunto, que poderá entrar no site “O Brasil da Mudança”, lançado ontem pelo Instituto Lula, Dilma avalia que o debate pode ser mal interpretado na campanha.

Vinte e cinco grupos setoriais discutem agora novos temas, que devem ser ampliados na plataforma de Dilma em cadernos separados. Política industrial e comércio exterior, desburocratização, reforma urbana e desenvolvimento agrário fazem parte dessa lista, mas o controle da mídia não está lá.

[...] Ex-ministro do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, Franklin Martins foi o autor do projeto de regulação dos meios de comunicação, que acabou engavetado na gestão de Dilma.
O projeto sofreu duras críticas. Muitos viram nele uma forma de o governo tentar cercear o trabalho da imprensa, aumentando seu poder para influir no conteúdo dos veículos.

Quem julgar por “intenção declarada”, pode até se animar: “Oba, vou votar na Dilma!”. Mas como este blog sempre diz (até pelo ceticismo político) acreditar em intenção declarada significa soltar todos os criminosos que declararem “sou inocente”. De acordo com a dinâmica social, declaração só vale se for acompanhada de um comportamento congruente com a declaração, e no caso desta declaração ser uma meta, só vale também se for acompanhada de uma capacidade congruente com a meta.

A coisa precisa ser vista de forma diferente. Enquanto a proposta do PSB/Rede é mais abrangente e vaga, a proposta do PT é mais focada em uma coisa só: dar poder aos sovietes, que são um aparelho do governo. Se a proposta do PSB/Rede for arquitetada desta forma, é um problema. Mas ainda estamos no tradicional dilema entre o certo e o duvidoso.

Mas a forma “coração aberto” com a qual o partido apresentou sua proposta revela uma falta de dissimulação nos arquitetos de proposta de seu partido que significa uma “deficiência”: falta de psicopatas. O quê? Como alguém pode dizer que “falta de psicopatas” é uma “deficiência”? Calma lá…

O fato é que existe um projeto totalitário apresentado pelo PT, e que há um risco de ser apresentado um igual pelo PSB/Rede. Mas para um projeto desses avançar é preciso de uma elite de pessoas que tenham estrutura mental similar a dos mais frios psicopatas. É preciso de um talento especial para mentir e falsificar a realidade, além da capacidade de fazer os adversários “travarem” pelo uso de ardis psicológicos diversos.

Vamos rever o vídeo abaixo, indo direto aos 3:45:

E que tal a Gleisi Hoffman usando os mesmos frames cretinos:



Minha pergunta: a Marina tem uma tropa de elite psicopática capaz de fazer o que Gilberto Carvalho e a Gleisi Hoffman fizeram com tanto sangue frio?

No momento dos duelos, ela tem à sua mão 10 pessoas para “travarem” o debate com um único frame amparado por ardis psicológicos? Esse é o tipo de pergunta que deveríamos fazer. (Em tempo: para evitar chorume de ultra-esquerdistas: moral psicopática e elite psicopática não significa que as pessoas sejam psicopatas, apenas que atuem na falsificação da realidade e dissimulação de modo que seu comportamento seja idêntico ao de psicopatas)

A própria retirada do projeto de censura de mídia (ao passo que esta é uma das prioridades do partido) do programa do PT é um exemplo de dissimulação que a turma de Marina não tem, ou ao menos não demonstrou ter.

Vamos ser realistas: nenhum partido do Brasil tem uma tropa de elite psicopática com a mesma robustez que tem o PT. Este é um ativo fundamental para se conquistar uma ditadura.

Alguns dirão: “Ah, mas intenção parece que a Marina tem!”. Intenção qualquer um tem para qualquer coisa. Capacidade para se fazer aquilo intencionado são outros quinhentos. Se fosse assim, poderíamos pegar qualquer jovem de 30 anos com intenção de revolucionar o futebol e colocar para dirigir a seleção brasileira, pois se tem a mesma intenção que aquele com vários anos de experiência/capacidade/estrutura, então “é tudo a mesma coisa”. Esse é o erro de julgar apenas “por intenção”.

Em duas notícias, vimos Marina falar suas intenções de coração aberto e o PT esconder as suas a partir da dissimulação usada de forma estratégica. Será que dá comparar os dois? É por isso que eu falo que há uma diferença entre ser um mero membro do Foro de São Paulo e ser criador do mesmo. O PT é arquiteto das ideias totalitárias que hoje fazem sucesso na Argentina e na Venezuela.

Que a turma da Marina me desculpe: mas vão precisar comer muito feijão com arroz e ler muito Kevin Dutton para criar uma elite psicopática, que não é uma coisa que se faz da noite para o dia. Vão precisar dissimular muito mais, fazer psicopatas trocarem ideias e estratégias de frames entre eles e coisas do tipo. Aí sim em alguns anos eles talvez consigam uma estrutura para implementar um totalitarismo.

Exatamente por isso mesmo fica claro que minha argumentação segue sólida: não há partido no Brasil com a mesma estrutura/capacidade/condição/resultados/projeto em andamento/etc para conquistar o poder de forma totalitária em curto espaço de tempo do que o PT.

A notícia falando de “intenções” de Marina não ajuda nada na direção de provar que eles tem toda essa capacidade do PT, que, a meu ver, é o inimigo a ser batido.

Dissimulação sem limites: um vídeo bolivariano em prol da censura de mídia sob medida para enganar os incautos

bolivarianos

Será que alguém ainda tem dúvida a respeito do altíssimo grau de dissimulação dos bolivarianos tarados por censura de mídia? O vídeo que veremos ao final deste post, criado pelo Canal Intervozes, serve para tirar a dúvida

O Coletivo Vozes é mais um desses “coletivos” que só pensam em uma coisa dia e noite: obter verba estatal do governo, para em seguida funcionar como aparelho de um estado totalitário.

É o eterno toma lá da cá que sempre resulta na destruição da vida dos habitantes do país, os quais em sua maioria que buscam meios legítimos de ganhar seu sustento. Pena que no final estes últimos (a grande maioria) serão servos de um governo depravado e seus sovietes.

Grupos como este “coletivo” fazem parte dos sovietes do PT. É por isso que algumas perguntas são urgentes. Por exemplo, há partidos tão cínicos e que consigam amealhar tantas pessoas sórdidas como eles? Vocês estão prontos para combater e denunciar este nível de chantagem emocional?

É neste território, em que os jogos psicológico mais sujos que mentes deformadas podem conceber, todas elas interessadas em construir um totalitarismo perverso em nosso país, que a guerra pela liberdade vai ser disputada.

Se a direita se recusar a se preparar para desmascarar mentes psicopáticas, deve também estar ciente de que as regras do jogo dos bolivarianos já estão disponíveis para todos tomarem sua decisão de participar ou não.

Desmascaramento, ridicularização e escracho de quem faz esse tipo de jogo podre (fazendo uso até de crianças, de forma torpe) deveria ser só o começo.


Três reféns são jogados do telhado da PEC. Na unidade prisional ocorre uma rebelião desde as primeiras horas da manhã



TERRA
Cascavel - 24/08/2014 10h51 - Atualizado em 24/08/2014 10h59

as
Três reféns que eram mantidos pelos presos da PEC (Penitenciária Estadual de Cascavel) desde as primeiras horas da manhã deste domingo (24) na rebelião, foram jogados de cima do telhado da unidade prisional. Não há informações se são agentes penitenciários ou outros presos.

A situação é grave: de um quarto refém os rebelados retiraram as calças e colocaram no pescoço dele ameaçando jogá-lo. Um quinto refém está com uma corda amarrada também no pescoço.

Informações extraoficiais dão conta de que já há pelo menos uma pessoa morta.

No início da rebelião eles colocaram fogo no telhado e agora também estão depredando o prédio.

Reforços de policiais militares do 6º BPM chegam a todo momento. O Pelotão do Choque está no local, mas a negociação é complicada. Os detentos reclamam de superlotação e exigem transferências.

Redação Catve.com

Proibido, show de Miley Cyrus é cancelado na Rep. Dominicana

22 de agosto de 2014 • 09h57 • atualizado às 17h10

Autoridades cancelam show que cantoria faria no país em 13 de setembro


Turnê passa pelo Brasil em setembro 
A cantora Miley Cyrus foi banida de se apresentar na República Dominicana, país da América Central que fica na região do Caribe. Devido à natureza controversa de seus shows, a turnê Bangerz foi proibida de passar pelo local. As informações são do site Gigwise.


A justificativa dada pelas autoridades é que os shows contêm "atos que vão contra a moral e os costumes e que são passíveis de punição pela lei dominicana". Por isso, uma comissão cancelou o show da cantora americana que seria realizado no estádio da capital, Santo Domingo, no próximo dia 13 de setembro. Os ingressos estavam à venda desde julho por valores entre US$ 27 e US$ 370.

A turnê Bangerz tem recebido diversas reclamações por sua natureza provocativa. Os shows têm Miley usando um collant com estampa de maconha, um pênis inflável no palco, roupa feita de imitação de dinheiro, além de um número interminável de "twerking", nome dado ao novo rebolado que virou moda entre as estrelas.

A visita à República Dominicana fazia parte do tour pela América que a cantora fará em setembro. Porto Rico, México, Argentina, Chile e Brasil também terão shows. No Brasil, ela se apresenta em Brasília no dia 24, em São Paulo no dia 26 e no Rio de Janeiro no dia 28 de setembro.

Governo gasta dez vezes mais para manter bebê Sofia no hospital




Do UOL, em Americana (SP)


  • Reprodução/Facebook Ajude a Sofia
    Patrícia Gonçalves A menina Sofia Lacerda, que aguarda transplante de órgãos nos EUA: conta mais alta por causa da burocracia que a impede de ficar em casa
A bebê Sofia Gonçalves de Lacerda, que completa oito meses neste domingo (24), é obrigada a permanecer internada no Jackson Memorial Hospital, em Miami, mesmo tendo recebido alta médica em 14 de agosto.

O motivo é a demora na liberação, por parte do governo brasileiro, da verba para o pagamento do serviço de home care que ela necessita para deixar o hospital. O custo do procedimento é de U$ 300 (cerca de R$ 678) por dia. Enquanto a situação não é resolvida, o governo paga uma diária de US$ 3 mil (R$ 6,8 mil), dez vezes mais, para que a menina fique no hospital.

Nascida em Campinas, Sofia é portadora da Síndrome de Berdon, que impede o funcionamento do sistema digestório. Para sobreviver, ela precisa de um transplante multivesceral, que inclui seis órgãos e não é feito no Brasil. O procedimento, que tem custo de R$ 2,4 milhões, foi pago pelo governo brasileiro. Sofia já está na lista de transplantes nos Estados Unidos desde o mês passado, mas a intenção é que ela espere pelos órgãos em casa.

No dia em que recebeu a alta no hospital, os pais de Sofia foram informados que havia um problema como o home care e que por isso, ela teria que permanecer internada. Só na segunda-feira (18), no entanto, houve a confirmação de que, para liberar os recursos, o governo brasileiro precisava de um orçamento com os custos e um atestado médico declarando que ela precisava do serviço.

Segundo a administração do Jackson Memorial, o documento foi enviado na segunda-feira (18), mas o Ministério da Saúde disse que só o recebeu na quarta-feira (20). A verba ainda não foi liberada por conta da burocracia. A pasta não fixou prazo para a liberação efetiva dos recursos, mas a expectativa é que o dinheiro esteja disponível nesta semana. Enquanto isso, Sofia, mesmo de alta, deve continuar internada.
A mãe da menina, Patrícia Lacerda, afirma que a situação gera muita expectativa. "Estamos muito ansiosos. Ela nunca dormiu fora de um hospital e está de alta, mas não pode sair. É frustrante", diz. O pai, Gilson Gonçalves, concorda. "Nós esperávamos que ela passasse o final de semana em casa, mas não foi possível. Essa espera é ruim", afirma.

Custos

O médico brasileiro Rodrigo Vianna, diretor de transplantes do hospital, informou que a permanência de Sofia Lacerda não é um problema, mas acrescentou que, enquanto ela permanece no local, as diárias são cobradas, gerando mais gastos ao governo brasileiro. "Não há problemas, mas é financeiramente ruim. O dinheiro depositado para o procedimento vai diminuindo", disse. O valor da diária do hospital é US$ 3 mil, suficiente para pagar dez diárias do home care.

O dinheiro é retirado dos R$ 2,4 milhões já depositados pelo governo brasileiro para o tratamento. Com isso, quando chegar o momento de fazer o transplante de órgãos, é possível que o montante tenha de ser complementado. Já pelo home care, o governo brasileiro realizará depósitos à parte, a cada oito semanas, no valor de US$ 16,8 mil (cerca de R$ 37,9 mil).

Governo vai incluir transplante multivisceral no SUS

Lígia Formenti
Em Brasília

O Ministério da Saúde acerta os últimos detalhes para incluir o transplante multivisceral no Sistema Único de Saúde (SUS). Pacientes com indicação para o procedimento recebem, de uma só vez, estômago, duodeno, intestino, pâncreas e fígado, retirados em bloco, de um único doador.

Até agora, apenas dois procedimentos foram realizados no País. Em 2012, no Hospital Albert Einstein, e neste ano, no Hospital das Clínicas, ambos em São Paulo. "O primeiro passo será definir o marco regulatório", afirmou o coordenador-geral do Sistema Nacional de Transplantes, Heder Murari. Não há estimativa de quantas pessoas seriam beneficiadas.

Entre os pontos que deverão ser definidos por regulamento, afirmou o coordenador, estão os critérios para a indicação do tratamento e para a fila de espera por doador. "No transplante multivisceral, órgãos de um doador são encaminhados para um paciente apenas. Nos demais, vários pacientes são beneficiados. É preciso criar regras claras para definir a estratégia que resolva essa equação de forma justa", disse Murari.

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Bebê com doença rara faz transplante pago pelo SUS nos EUA

A bebê Sofia Gonçalves de Lacerda, de seis meses, que aguarda por transplante nos Estados Unidos, continua em tratamento antes de receber seis órgãos Leia mais Reprodução/Facebook

As regras estarão em um decreto, que deverá ser encaminhado nos próximos dias para a Casa Civil da Presidência da República. O texto abre espaço também para a realização do transplante de tecido composto, como é batizado o procedimento que permite o transplante de braços, pernas ou da face.

Medidas

Murari afirmou que a proposta do decreto integra uma série de medidas para o setor. Ele informou que será criado um Sistema de Regulação do Transplante de Medula Óssea, que permitirá o intercâmbio de pacientes entre Estados para a realização do procedimento.

Atualmente, são 29 centros especializados e credenciados pelo SUS para a terapia. No entanto, segundo Murari, 80% dos procedimentos são realizados em 13 centros. "Vamos avaliar. Há centros que podem ser realizadores do transplante somente no papel", disse o coordenador-geral. O Brasil, afirmou ele, tem um dos maiores bancos de medula óssea do mundo.

Espera

A presidente da Sociedade Brasileira de Transplante de Medula Óssea, Lúcia Silla, afirmou que no serviço que trabalha, ligado ao HC de Porto Alegre, a média de espera para atendimento pode ser de 21 meses. "Em todo o País, certamente há gente morrendo na fila de espera de transplante", disse.
A ideia é que, identificado o doador compatível, o procedimento seja realizado no centro disponível, desde que com a anuência do paciente. "Isso dará mais agilidade", disse.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Bombeiros controlam incêndio no DF após 7 h; fogo consumiu 382 hectares


23/08/2014 17h11 - Atualizado em 23/08/2014 17h11


Há suspeita de crime; parte das chamas atingiu Floresta Nacional.
Aeronaves da corporação apuram extensão dos danos à reserva.

Do G1 DF

Após sete horas, o Corpo de Bombeiros do Distrito Federal conseguiu controlar o incêndio de grandes proporções às margens da Floresta Nacional de Brasília (Flona) neste sábado (23). 

O fogo próximo à DF-001 em Brazlândia começou volta das 9h e só foi controlado às 16h. As chamas consumiram 382,1 hectares de vegetação.

De acordo com os bombeiros, um homem foi preso nas imediações da floresta, suspeito de ter provocado o incêndio. O G1 entrou em contato com as polícias Civil e Militar, que não confirmam a prisão.

Pela manhã, a informação dos bombeiros era de que o fogo teria avançado sobre grande parte da Floresta Nacional. Segundo o sargento Josué Pontes, do 2º Grupamento de Bombeiro Militar, aeronaves que sobrevoaram o local identificaram que a maior área atingida não faz parte da Flona.

Ainda segundo os bombeiros, cerca de 40 militares atuavam no rescaldo do local pela tarde para evitar que as chamas retornassem. Aeronaves sobrevoavam o local para identificar a extensão do dano específico à Floresta Nacional.

Parte da Floresta Nacional já havia sido consumida por um incêndio de oito horas em 16 de julho deste ano. O fogo começou na entrada principal da área, às margens da BR-070, e chegou próximo à DF-001, onde ocorreram as chamas deste sábado.

Das 7h às 16h deste sábado, o Corpo de Bombeiros do DF já tinha registrado 86 focos de incêndio em toda a capital.

Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais apontam aumento de 156% no número de queimadas no DF neste ano em comparação ao ano passado. Foram 123 ocorrências até 20 de agosto, contra 48 no mesmo período de 2013.

Representante de Águas Claras é eleita Miss DF 2014


24/08/2014 12h54 - Atualizado em 24/08/2014 12h54


Evento aconteceu no Centro de Convenções Ulysses Guimarães.
Concurso tinha 22 candidatas, com idades entre 18 e 24 anos.

Do G1 DF
Parte das concorrentes ao Miss DF; vencedora do concurso, Luiza Lopes, aparece à direita (Foto: Administração Regional de Samambaia/Divulgação)Parte das concorrentes ao Miss DF; vencedora do concurso, Luiza Lopes, de 24 anos, aparece à direita 
 
 
O Centro de Convenções Ulysses Guimarães sediou neste sábado (23) o Miss DF 2014. A vencedora foi a representante da região dministrativa de Águas Claras, Luiza Lopes, de 24 anos. Foi a 53ª edição do concurso.

O evento começou às 20h e durou duas horas. As 22 candidatas se apresentaram com cinco modelos diferentes: traje de abertura, biquíni, gala, maiô e outro traje de gala, para a coroação. Todas tinham entre 18 e 24 anos.

De acordo com o coordenador do Miss DF, Clóvis Nunes, as meninas foram escolhidas pelas regionais em novembro do ano passado, quando já começaram a se preparar. Nos últimos 20 dias, a dedicação aumentou.

"Esses últimos 20 dias foram de muito trabalho. Quanto mais próximo da data, mais trabalho. Elas tiveram aula de passarela, consultas a dermatologistas, receberam orientações sobre boas maneiras, cabelo e maquiagem. Foi muita coisa", explicou ao G1.

A vencedora do concurso representa a capital do país no evento nacional. A coroa foi entregue por Jacqueline Meirelles, última brasiliense eleita Miss Brasil.