sábado, 6 de setembro de 2014

‘Wall Street’: Marina carrega ‘enormes incógnitas para a sétima maior economia’

Blog do SOMBRA


“Marina Silva começou a vida como a filha de seringueiros analfabetos marchando selvas da malária para coletar a seiva do látex em um canto remoto da Amazônia do Brasil''.





















Destacando a figura humilde e de trajetória difícil, assim começa
 o artigo do jornalista John Lyons, publicado nesta quinta-feira (4)
 no The Wall Street Journal, o diário mais lido pelos
 investidores americanos e repercutido
 na Bolsa de Valores em Manhattan...


O texto disseca o perfil da candidata,com suas virtudes e contradições políticas,
desafios e ameças daquela que pode ser “a primeira presidente negra'' e
 “protestante'' do Brasil.

Não alheio ao cenário eleitoral e ao dia-a-dia da campanha, o jornalista lembra
 que a figura de Marina “carrega enormes incógnitas para sétima maior
 economia do mundo'', e cita que é cobrada pelos apoiadores para
 “acabar com nepotismo e mazelas políticas''. Daí o bordão Nova Política
 ser tão impulsionador desta reviravolta da campanha.

O artigo destaca ainda os desafios de Marina na relação com o Congresso
 Nacional e a interface entre os Poderes, caso seja eleita: “Os críticos
 veem como uma 'forasteira' que seria mastigada pelo sistema multipartidário
 darwiniano do Brasil, adicionando ainda mais incerteza às perspectivas
 para a economia emergente''.

Marina cresce nas pesquisas, segundo a publicação, porque canaliza
“a ansiedade do eleitor em meio a uma inversão chocante de perspectivas
do Brasil''.


Fonte: Por LEANDRO MAZZINI, coluna Esplanada - 06/09/2014 - - 10:19:15

Conheça a nova Presidente do Brasil: Flavinha furacão!

Depois de ser primeira-dama e garota do tempo na TV, Flávia Peres surge 

como

 opção para assumir o posto do marido na disputa pelo Buriti.

A mulher de Arruda: raios e 
trovoadas ao lado do ex-governador
Faltava um mês para as eleições
 de 2010 e o ex-governador 
Joaquim Roriz ainda tentava 
limpar a barra de sua candidatura 
ficha-suja. Na iminência de ser 
enquadrado pela lei, ele 
apresentou uma solução 
caseira para se manter na 
disputa. Pôs a mulher 
em seu lugar. Reconhecida 
pelos deliciosos pães de queijo 
que faz, mas sem nunca 
ter ocupado nenhum cargo 
público na vida, dona Weslian 
tornou-se sensação no Brasil 
todo. Virou chacota nas redes 
sociais ao dizer, em um ato falho,
 que iria “defender toda aquela 
corrupção”. Mesmo assim, obteve 
um terço dos votos. 

Quatro anos depois, uma
 nova substituição excêntrica 
desenha-se no horizonte das eleições candangas. Em meio ao calvário judicial
que pode terminar em crucificação política, José Roberto Arruda (PR) 
cogita indicar a mulher, Flávia Peres, para substituí-lo nas urnas...

Hoje com 34 anos, a potencial candidata foi a mais jovem primeira-dama
 do DF. Pouco tempo depois de Arruda se eleger governador, em 2006, os
 dois assumiram o relacionamento. Foi Flávia quem Arruda levou a uma
 viagem oficial que fez a Paris, Madri e Dusseldorf, na Alemanha, em junho
 de 2007. Na ocasião, Arruda e o seu secretário de Obras, Alberto Fraga
, foram conhecer o sistema de trens urbanos da Europa. Desinibida e 
fluente em inglês, Flávia participava das conversas com os europeus e
 as traduzia ao pé do ouvido de Arruda. Já em solo brasileiro, 
uma das primeiras aparições ao lado do recém-eleito governador 
ocorreu durante um jogo de futebol no Maracanã. De cabelos compridos
 e dourados, pele bronzeada e curvas acentuadas, ela não passava
 sem ser notada. Aos poucos, Flávia começou a alternar o estilo informal
 e voluptuoso com looks mais refinados. Tornou-se consumidora voraz
 da etiqueta Magrella e uma colecionadora de joias assinadas por 
Carla Amorim. Certa vez, chamou atenção ao enfiar seus pés — 
calçados em sapatilhas Dior — em um lamaçal de Brazlândia, ao lado do
 marido.

Embora ela estivesse no papel de esposa desde o início do mandato de
 Arruda, o casal só oficializou a união em fevereiro de 2009. Oito
 meses depois, ela conheceu o lado B das juras de amor. Viu o marido
 ser preso e adoecer na prisão. Acusado de tentar atrapalhar o trabalho
 de investigação da Operação Caixa de Pandora, o ex-governador
 ficou dois meses encarcerado. Além dos advogados, só Flávia visitou o
 marido naquele período. Era ela quem levava as marmitas para ele
 na cela. 


Dona de uma personalidade forte, Flavinha Furacão, como
 era conhecida na juventude, respondeu com calmaria à tempestade
 que varreu o marido do Palácio do Buriti. 

Nem nos momentos mais dramáticos
ela se abateu publicamente. Houve quem apostasse no fim do 
romance, com a crise. Mas Flávia se mudou com o político e a 
filha pequena, Maria Luisa, para um apartamento no Itaim Bibi, 
bairro nobre de São Paulo. 

Na capital paulista, entrou para a TV Bandeirantes. 
Virou a ga-rota do tempo da emissora. Enquanto Arruda cuidava 
da caçula, a ex-primeira-dama apresentava as previsões de raios 
e trovoadas no jornal de Boris Casoy. Nessa rotina, o casal viveu
 três anos, período em que o vendaval político deixado pela 
Pandora em Brasília se arrefeceu.

Pouco antes do início da atual campanha, os dois voltaram para 
Brasília. Ela engravidou de sua segunda filha, Maria Clara, que 
nasceu em 18 de julho. Onze dias depois, já acompanhava o 
marido no primeiro debate das eleições locais. Com opiniões 
muitas vezes imperativas, Flávia é uma das poucas vozes que 
Arruda leva em conta antes de agir. Em episódio recente, no 
qual ele mais uma vez caiu no manjado golpe da gravação 
clandestina, a mulher foi a primeira a repreendê-lo. Ao ser 
cobrado por correligionários, ele pediu trégua. “Flávia 
já me esculhambou”, disse, esperando misericórdia dos aliados.

Formada em educação física, Flávia cursou oito semestres de 
direito. Costuma dizer que a situação do marido a instigou
 a querer compreender o universo jurídico. Embora o tio-avô 
Alberto Peres e o avô Paulo Peres tenham sido fundadores 
do UniCeub, ela estudou na Católica, em Taguatinga. 
Lá viveu até 2001. Hoje tem uma casa no Park Way, 
que divide com Arruda. Ela entrou na vida dele antes 
de os dois terem um relacionamento amoroso. 
As famílias se conheciam de longa data. Engenheiro 
civil e ex-funcionário das administrações de Taguatinga e 
Sobradinho, o pai de Flávia é primo de Regina Célia Peres, 
a ex-diretora do Prodasen que confessou ter violado o 
painel do Senado a pedido de Arruda e de Antônio 
Carlos Magalhães. A crise com interseções familiares 
não a intimidou. Mesmo após o escândalo, ela passou a 
frequentar o comitê de campanha de Arruda. Começou 
como colaboradora e, alguns anos mais tarde, virou 
primeira-dama. Agora, dadas as circunstâncias, é 
Flávia quem pode ter Arruda na retaguarda. 

O recurso especial do ex-governador está pautado no Superior
 Tribunal de Justiça (STJ) para ser votado na terça (9). 
Se o candidato for derrotado, Flávia passa a ser uma alternativa
 para outubro. “Não tenho pretensões políticas”, é o que 
diz a moça das previsões climáticas. Mas isso, ao que tudo indica, 
pode mudar a qualquer tempo. 
Fonte: Por LILIAN TAHAN, revista Veja Brasília - 06/09/2014 - - 10:58:16

Após 12 horas, funcionários suspendem greve rodoviária


A circulação de ônibus no DF já voltou ao normal. Funcionários das empresas de transporte Viação Pioneira, que entraram em greve na manhã deste sábado (6), já suspenderam a paralisação. Eles reividicavam o salário correspondente ao mês de agosto - que ainda não haviam rcebido - além do auxílio alimentação. De acordo com informações, o sindicato fez acordo com a empresa e aguardam o recebimento até a segunda-feira (8).


A empresa, que atende as regiões do Gama, Santa Maria, São Sebastião, Paranoá, Itapoã, Jardim Botânico, Lago Sul, Park Way e Candangolândia, além do Expresso DF, confirmou o funcinamento no Sete de Setembro.
Fonte: Da redação do Jornal de Brasília

 

Dilma aguarda 'dados oficiais' para comentar denúncias


"A própria revista que anuncia esse fato diz que o processo está criptografado, guardado dentro de um cofre e que irá para o Supremo", disse a presidenta
A presidente e candidata à reeleição pelo PT, Dilma Rousseff, afirmou há pouco, 
em São Paulo, que é preciso ter "dados oficiais" para poder comentar as 
denúncias do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa.


"A própria revista que anuncia esse fato diz que o processo está criptografado, guardado dentro de um cofre e que irá para o Supremo", disse, referindo-se à revista Veja. 

De acordo com a publicação, na delação premiada, o ex-executivo da estatal citou deputados, senadores, governadore
s e um ministro em um suposto esquema de recebimento de propina em 
contratos da estatal. Entre os nomes estão do deputado Cândido Vaccarezza
 (PT-SP) e do tesoureiro nacional do PT, João Vaccari Neto.


Constam também do depoimento Renan Calheiros (PMDB-AL), Henrique 
Eduardo Alves (PMDB-RN), o ministro Edison Lobão (PMDB-MA) e Sérgio 
Cabral (PMDB), ex-governador do Rio, Roseana Sarney (PMDB), atual 
governadora do Maranhão, e Eduardo Campos (PSB), ex-governador 
de Pernambuco morto no mês passado.


"Eu gostaria de saber direitinho quais são as informações prestadas
 nessas condições e eu te asseguro que tomarei todas as providências
 cabíveis", disse a presidente, em coletiva de imprensa, antes de 
participar de um encontro com mulheres na sede do sindicato
 dos bancários.


Dilma disse ainda que não poderia comentar o assunto "com base em
 especulação". "Eu quero as informações. Acho que as informações são 
essenciais e são devidas ao governo. Porque, caso contrário, a gente 
não pode tomar medidas efetivas", afirmou.
Fonte: Estadao Conteudo  Jornal de Brasilia

Nem Barcelona aguenta as malditas casas de festas!Harta de ruidos y borracheras, Barcelona se rebela contra los excesos del turismo

Actualidad




Manifestantes de La Barceloneta, célebre barrio del centro barcelonés, el 30 de agosto de 2014 contra el turismo consistente en borracheras y desfases y la proliferación de apartamentos turísticos, muchos ilegales
Ruido, fiestas nocturnas, jóvenes borrachos e incluso desnudos por la calle han colmado la paciencia de los vecinos de la Barceloneta, el barrio marítimo de Barcelona que se ha rebelado contra la masificación turística de la ciudad.


Desde jóvenes parejas con hijos hasta nonagenarios se movilizan desde mediados de agosto en manifestaciones con cientos de personas por este barrio típicamente mediterráneo con elocuentes pancartas: "La Barceloneta se rebela", "Aquí no hay quien viva" o "No nos moverán".


El malestar se respira desde hace años pero las fotografías recogidas por varios periódicos de unos jóvenes comprando completamente desnudos en un supermercado hicieron estallar al barrio.

"Es nuestro pan de cada día. Por la noche, esto se llena de fiestas ilegales, borracheras, gente gritando por la calle. Es deplorable e inaguantable", lamenta Manel Serrano, de 59 años, manifestándose con su madre en silla de ruedas.

Antiguo barrio pesquero de la ciudad, la Barceloneta se benefició de la espectacular remodelación urbana previa a los Juegos Olímpicos de 1992, cuando se adecentó la playa convirtiéndola en uno de los lugares con mayor atractivo de la ciudad. 

La fisonomía tradicional de la zona se conserva con una población humilde y muy arraigada a este barrio de casas pequeñas, calles estrechas con ropa colgando de los balcones y rodeado de mar.

"Es muy complicado convivir con esto. Tengo tres hijos y yo no quiero que vean este tipo de cosas. Cada vez es peor", asegura malhumorada Eva Corbacho, una ama de casa de 39 años. Su ira se dirige especialmente contra los apartamentos de alquiler turístico que han proliferado en el barrio, muchos ilegalmente, y han encarecido los precios de los inmuebles. "Están especulando con los pisos, los alquileres suben y nosotros, vecinos de toda la vida, ya no nos lo podemos permitir", lamenta Pilar Lozano, una desempleada de 42 años.

El ayuntamiento, muy criticado por los vecinos, ha respondido aumentando la vigilancia policial e intensificando los registros de supuestos apartamentos ilegales. Además, desde mayo no conceden más licencias de pisos turísticos en el centro urbano.

"Hasta ahora se había hecho trabajo de promoción turística pero faltaba la regulación de esta actividad y nos hemos puesto con ello", explicó Sonia Recasens, encargada de Economía en el consistorio.

- "Un parque temático" -


Manifestación de vecinos del turístico barrio barcelonés La Barceloneta, el 30 de agosto de 2014, para pedir el fin del turismo de borrachera y fiesta que está invadiendo sus calles
El problema, sin embargo, no se limita a la Barceloneta. El casco antiguo o los alrededores de la Sagrada Familia y el Parc Güell, las dos obras cumbres del arquitecto modernista Antoni Gaudí, hace tiempo que padecen una masificación del turismo.

Según un sondeo municipal en julio, el turismo es la cuarta mayor preocupación de los barceloneses por detrás del desempleo, la economía y la inseguridad.


Conocida por su arquitectura, su oferta cultural, su clima benigno y sus playas, esta ciudad de 1,6 millones de habitantes ha pasado de recibir 1,7 millones de turistas en 1990 a 7,5 millones en 2013, contando sólo los alojados en hoteles.

Incluyendo otros tipos de estancia y visitantes que no duermen en Barcelona, la cifra sube hasta los 27 millones, según el ayuntamiento.

"Este modelo turístico basado en el crecimiento ilimitado no es sostenible porque altera gravemente la convivencia vecinal y la vida de los barrios transformando la ciudad en un parque temático", critica Lluís Rabell, presidente de la asociación de vecinos de Barcelona.

Las zonas más afectadas son el barrio gótico y el Raval, alrededor de las Ramblas, donde el miércoles se celebraron protestas similares a las de la Barceloneta. "El problema no es la cantidad sino la concentración en unos mismos espacios", dice Saida Palou, doctora en antropología con una tesis analizando el turismo en Barcelona. "Hay que estudiar la carga turística que pueden soportar estas zonas y buscar la descentralización del turismo para que visite otras áreas", sugiere Oriol Miralbell, profesor de turismo de la Universitat Oberta de Catalunya, advirtiendo que este malestar acabará disminuyendo el atractivo de la ciudad.

"Se necesitan respuestas rápidas y urgentes. Barcelona no puede prescindir del turismo porque de él depende entre un 10 y un 12% de su PIB. Nos da mucha vida y riqueza cultural pero si el precio a pagar es este malestar social, algo se está haciendo mal", sentencia Palou.

PT admite que delação de ex-diretor da Petrobras causará danos à campanha POR PAINEL


06/09/14  02:00


Tensão no Planalto Dirigentes do PT admitiam ontem à noite que as novas revelações sobre desvios na Petrobras jogarão Dilma Rousseff na defensiva pelos próximos dias. Mesmo sem conhecer o teor completo da delação de Paulo Roberto Costa, o comitê petista estava certo de que o envolvimento de mais políticos no escândalo causará danos à campanha. A torcida dos aliados da presidente é para que o impacto da denúncia se dilua entre os parlamentares citados pelo ex-diretor da estatal.


E agora? Dilma tentará, segundo auxiliares, retomar o discurso de combate à corrupção. A depender do estrago, pode evocar a “faxina ética” do início do governo, quando afastou seis ministros.


Pânico Muitos deputados reagiram com desespero quando as notícias sobre a delação começaram a circular. À noite, os mais afoitos ligavam para integrantes do governo na tentativa de confirmar se haviam sido citados nos depoimentos.


Esperança O comitê de Aécio Neves (PSDB) se animou com a possibilidade de os danos se estenderem à candidatura de Marina Silva. A razão era o rumor sobre o eventual envolvimento de políticos do PSB no escândalo.


Zoológico O vice Aloysio Nunes (PSDB) estava ansioso para conhecer os nomes guardados na cartola do ex-diretor da Petrobras. “Espero que saia tudo: coelho, barata, rato, jacaré…”


Irritação Marina se diz “indignada” com os ataques do PT. Em conversa com dirigentes da campanha, ontem à tarde, ela acusou petistas de adotarem “postura de aloprados” para desgastá-la. A referência é à tentativa de compra de dossiê contra José Serra (PSDB) em 2006.


Comparação A candidata diz ser alvo de “mentiras em escala” na discussão sobre o pré-sal. Segundo marineiros, ela se irritou mais com isso do que com a propaganda que a comparou a Jânio Quadros e Fernando Collor.


Antídoto À espera de mais ataques, a campanha de Marina começou a publicar mensagens na internet em que ela defende programas sociais do governo federal, como o Bolsa Família e o Minha Casa, Minha Vida.


Mistério Lula insinuou ontem que aliados receberam vantagens para apoiar Paulo Skaf (PMDB) na disputa pelo governo paulista. “Tem partidos que foram para lá não sei por que razão. Certamente porque você não é simpático”, disse a Alexandre Padilha (PT), em ato do partido.


Suplalckmin Geraldo Alckmin (PSDB) é o candidato ao governo preferido entre os eleitores de Eduardo Suplicy (PT). No grupo que declara voto no senador, 42% escolhem o governador tucano, mostra o Datafolha.


Sobrou Skaf recebe apoio de 30% dos eleitores de Suplicy. O petista Padilha tem a preferência de apenas 15%.


Puro sangue A dobradinha de Alckmin e José Serra é a mais consistente. Entre os eleitores do tucano para o Senado, 77% também declaram voto no governador.
Adolar
Guloso Duas semanas depois de ser internado com infecção no intestino, Alckmin voltou a atemorizar seu secretário de Saúde, David Uip. “O governador já está bebendo café e comendo pastel e pernil. Ele precisa de um mágico, não de um médico!”


Polarizou No Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB) é quem mais se beneficia da rejeição de 44% dos eleitores a Anthony Garotinho (PR). Neste grupo, 39% dizem votar no governador. Outros 25% escolhem Marcelo Crivella (PRB), e 16% optam por Lindberg Farias (PT).


TIROTEIO
“Dilma adotou a fórmula das montadoras para demitir seu ministro: colocou Mantega em lay-off antes de mandá-lo para a rua.”
DE MIGUEL TORRES, presidente da Força Sindical, sobre a sinalização emitida por Dilma Rousseff de que vai trocar o ministro da Fazenda se for reeleita.


CONTRAPONTO

Um freguês indesejado

Os tucanos Geraldo Alckmin e José Serra fizeram campanha ontem em uma feira livre na zona norte de São Paulo. Enquanto caminhavam pelas barracas, um vendedor espichou o pescoço para ver quem estava por lá. Ao identificar Serra, fez cara de decepção:

—Achei que era o Suplicy…

O ex-governador, que agora é candidato ao Senado, não se deu por vencido. Foi puxar assunto e se apresentou ao comerciante. A investida fracassou. O feirante fez sinal de negativo com a cabeça e devolveu:

—Eu sou petista de coração!

Ex-diretor envolve base de Dilma e Eduardo Campos

Nomes apontados como beneficiários de corrupção na Petrobras por Paulo Roberto Costa vão de parlamentares, como Renan e Henrique Alves, a Roseana Sarney, Sérgio Cabral e Eduardo Campos, diz a revista Veja. Confira a relação dos citados por ele em depoimento, segundo a semanal


Roberto Stuckert Filho/PR
Como o macacão autografado por Dilma, Paulo Roberto deixa sua assinatura nas costas dela
A edição da revista Veja que começou a circular neste sábado traz a relação de políticos (confira abaixo) que, segundo a semanal, foram apontados pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa como beneficiários de um esquema de corrupção na estatal operado por ele em sua passagem pela diretoria de Abastecimento, entre 2004 e 2012. Os nomes remetem a aliados das duas candidatas que lideram as pesquisas eleitorais para a Presidência da República, Dilma Rousseff (PT) e Marina Silva (PSB).
A relação dos citados pelo ex-executivo vai dos atuais presidentes da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) – dois dos principais aliados de Dilma no Congresso – até o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB), morto em um desastre aéreo no último dia 13 e de quem Marina era candidata a vice-presidente. A participação de cada um dos mencionados ainda será objeto de investigação.
Nos depoimentos que prestou até agora à Justiça, por meio da chamada delação premiada – acordo que prevê a redução da pena do acusado em caso de colaboração efetiva com as investigações –, Paulo Roberto apontou o envolvimento dos seguintes políticos no desvio de dinheiro público da estatal:
Edison Lobão (PMDB) – ministro das Minas e Energia
João Vaccari Neto (PT) – secretário nacional de finanças do partido
Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), presidente da Câmara
Renan Calheiros (PMDB-AL), presidente do Senado
Ciro Nogueira (PP-PI), senador e presidente nacional do partido
Romero Jucá (PMDB-RR), senador e ex-líder dos governos FHC, Lula e Dilma
Cândido Vaccarezza (PT-SP), deputado federal
João Pizzolatti (PP-SC), deputado federal
Mario Negromonte (PP), ex-ministro das Cidades, ex-deputado e atual conselheiro do TCM-BA
Sergio Cabral (PMDB), ex-governador do Rio de Janeiro
Roseana Sarney (PMDB), governadora do Maranhão
Eduardo Campos (PSB), ex-governador de Pernambuco e ex-candidato à Presidência, morto no dia 13 de agosto em um desastre aéreo

Revista usa fundo vermelho na capa, a exemplo do que fizera em edição com depoimento de Marcos Valério sobre o mensalão em 2012
Segundo a revista Veja, Paulo Roberto entregou, ao todo, os nomes de três governadores (considerando-se aí a atual governadora Roseana Sarney e os ex-governadores Sergio Cabral e Eduardo Campos), um ministro (Edison Lobão), um ex-ministro (Mário Negromonte), seis senadores e 25 deputados, além do secretário de finanças do PT. O ex-diretor da Petrobras também confirma que houve pagamento de propina no negócio que resultou na polêmica compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos. O prejuízo bilionário para a empresa brasileira com a compra da unidade norte-americana motivou a instalação da CPI da Petrobras.
O esquema partia de grandes empresas – a maior citada por ele é a Camargo Corrêa – que, para fechar contratos milionários com a Petrobras, transferiam parte do lucro a funcionários da estatal, a partidos da base do governo e a políticos. Estes, antes de receber, tinham o dinheiro lavado por doleiros.
De acordo com Paulo Roberto, relata Veja, algumas das maiores empreiteiras do país, como a Camargo Corrêa, participavam do esquema. Segundo o ex-diretor contou, elas transferiam parte do lucro a funcionários da estatal, a partidos e políticos da base aliada para fechar contratos milionários com a Petrobras. Antes de chegar ao destino final, o dinheiro era lavado por doleiro, diz a revista.
Os números dos envolvidos pelo ex-diretor no esquema operado e, agora, delatado por ele variam conforme a apuração. Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, Paulo Roberto disse que 32 parlamentares, um governador e cinco partidos políticos recebiam 3% de comissão sobre o valor de cada contrato da estatal no período em que ele comandava a diretoria de Abastecimento. Oúnico nome mencionado na reportagem do Estadão é o do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).
De acordo com a Folha de S. Paulo, 61 congressistas e pelo menos um governador receberam dinheiro desviado da empresa. A  exemplo de Veja, a Folha cita o envolvimento direto de três partidos da base de Dilma: PT, PMDB e PP.
Por envolverem parlamentares e ministro de Estado, os depoimentos serão remetidos ao Supremo Tribunal Federal (STF), responsável por andar andamento e julgar processos contra autoridades federais. Réu em duas ações penais – uma sobre ocultação e destruição de documentos e outra sobre corrupção –, o ex-diretor da Petrobras aceitou a delação premiada para escapar de uma pena que poderia chegar a 50 anos.
Um dos principais alvos da Operação Lava Jato, da Polícia Federal, Paulo Roberto é acusado de ter recebido propina e de participar de um esquema de lavagem de dinheiro e evasão de divisas que teria movimentado cerca de R$ 10 bilhões. Ele está preso em Curitiba, mas, pelo acordo firmado, deverá ser posto em liberdade com uma tornozeleira assim que concluir a série de depoimentos.

!!. Por pressão a candidatos, DF terá parada gay e desfile cívico no mesmo dia




  • Brasília terá Parada Gay no dia 7 de setembro
    Brasília terá Parada Gay no dia 7 de setembro
Com tema sobre o voto consciente, a edição deste ano da parada gay deBrasília será realizada no próximo domingo (7), mesmo dia do desfile cívico de 7 de Setembro.
A escolha estratégica da data, perto das eleições, foi para pressionar a pauta dos candidatos, segundo Welton Trindade, coordenador da 17ª Parada do Orgulho LGBTS de Brasília.
"Queremos mobilizar as pessoas a favor dos direitos humanos", diz. "Ninguém questiona algumas questões que hoje são óbvias, como a abolição da escravatura e o voto feminino. Agora, é a nossa vez."
O evento, porém, é apartidário e não pretende fazer apologia do programa de governo de nenhum partido.
As reivindicações da comunidade LGBT ganharam mais visibilidade na campanha eleitoral após a candidata à Presidência pelo PSB, Marina Silva, ter retirado do seu programa itens como o que defendia a criminalização da homofobia.
A presidente Dilma Rousseff (PT), candidata à reeleição, aproveitou as críticas negativas à campanha adversária e declarou seu apoio à criminalização da homofobia no Brasil.
Embora lamente o recuo de Marina Silva, Trindade comemora a repercussão que o tema ganhou. "Os candidatos são pressionados a falar sobre isso. Para nós, que estamos no ativismo, é prova de que estamos conquistando espaço na mídia. É a colheita de uma grande luta."
Sobre as críticas de que a mudança no programa de Marina se deu por pressão de grupos religiosos, Trindade é taxativo: "Deus está sendo usado em nome de uma pauta retrógrada para o ser humano".
Para ele, no entanto, essa posição não é defendida por todos os evangélicos e ressalta que existem rachas entre eles, incluindo igrejas que recebem bem os gays.
"Prova disso é o culto religioso realizado na quarta [3] como parte da programação da parada. A comunidade é formada por cristãos com tendência à linha evangélica", diz.

Desfile

Propagandeada como o "maior ato de direitos humanos do Distrito Federal", a parada gay deve reunir cerca de 40 mil pessoas, de acordo com a organização.
O evento está previsto para começar às 14h30, quando a presidente Dilma, acompanhada de ministros, já deverá ter deixado a Esplanada dos Ministérios, onde acontece pela manhã o desfile em comemoração ao Dia da Independência. A parada terá quatro trios elétricos, que sairão da quadra 112 Sul em direção à Rodoviária do Plano Piloto.

ARRUDA ADOTA ESTRATÉGIA DE ‘CUTUCAR’ MAGISTRADOS

ELEIÇÕES 2014

ESTRATÉGIA DE ARRUDA É “ENFRENTAR” MAGISTRADOS PARA SE MANTER CANDIDATO
Publicado: 5 de setembro de 2014 às 0:06 - Atualizado às 0:15
Por: 
José Roberto Arruda tenta reverter decisões na Justiça. (Foto: Divulgação/Facebook José Roberto Arruda)
Candidato ao governo do DF à frente nas pesquisas, mas “pendurado” na Justiça, José Roberto Arruda (PR) gosta de cutucar magistrados que julgam seus processos. Primeiro, tentou desqualificar o juiz Álvaro Ciarlini, que o condenou por improbidade, mas perdeu no Tribunal de Justiça. Ontem, tentou afastar o ministro Napoleão Nunes da relatoria de processo contra ele no Superior Tribunal de Justiça. Perdeu de novo.
Tem gente que “morre” como peixe: pela boca. Dias atrás, um vídeo mostrou Arruda contabilizando votos de ministros no TSE. Pegou mal.
Arruda enfrentará julgamentos no STJ e no Tribunal Superior Eleitoral, na próxima semana, que definirão seu futuro.
Se conseguir anular a sentença de primeira instância por improbidade, Arruda terá chance de reverter seu enquadramento na Lei Ficha Suja. Leia na Coluna Cláudio Humberto.