segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Datafolha registra nova pesquisa para presidente



Publicação: Segunda-feira, 15/09/2014 às 10:03:00

O Datafolha vai às ruas nesta semana para uma nova pesquisa eleitoral sobre a corrida presidencial, segundo registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). 
 
O levantamento nacional, encomendado pela TV Globo e pelo jornal Folha de S. Paulo, vai avaliar as intenções de voto para a Presidência da República em primeiro e segundo turno, a rejeição dos candidatos e a avaliação do atual governo.

As simulações de segundo turno trarão novamente o confronto entre Marina Silva (PSB) e Aécio Neves (PSDB), além das simulações com Dilma Rousseff (PT) e Marina e Aécio e Dilma. Segundo o registro no TSE, serão entrevistados 5.362 eleitores, entre quarta, 17, e quinta-feira, 18. O protocolo do levantamento é BR-00665/2014.

A data prevista para a divulgação dos resultados é o dia 18 de setembro. O Datafolha também registrou pesquisas de intenção de voto para governador e senador nos Estados do Rio Grande do Sul e Paraná.

Fonte: Estadão Conteúdo Jornal de Brasília

Suspeito de matar jovem gay em GO tinha relações sexuais com a vítima. Lá vai mais um truque sujo de “homofobia mata” para a lata do lixo.


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Mais uma farsa do movimento LGBT (endossada pelos governistas) acabou. Conforme matéria do Globo, o suspeito de matar jovem gay em Goiânia foi preso e confessou o crime:
Ação conjunta das Polícias Civil e Militar prendeu na tarde desta sexta-feira (12) um rapaz de 20 anos suspeito de matar o jovem João Antônio Donati, 18, em Inhumas, na Região Metropolitana de Goiânia. A vítima, que era homossexual, foi encontrada em um lote baldio da cidade com hematomas pelo corpo e com pedaços de papel dentro da boca. Segundo a polícia, o suspeito confessou o crime. A polícia chegou até o suspeito depois de encontrar a identidade deles próxima de onde o corpo foi encontrado. De acordo com o delegado Humberto Teófilo, responsável pelo caso, o jovem foi detido em uma fazenda de Inhumas, onde trabalhava em uma plantação de tomates. Em depoimento, ele disse que manteve uma relação sexual com João no mesmo terreno onde ocorreu o crime. “Após a relação, os dois acabaram se desentendendo e entrando em luta corporal. Ele matou o João asfixiado, pegou o papel que estava em um lixo e colocou na boca dele, segundo ele, porque estava ‘muito nervoso'”, contou o delegado ao G1. O suspeito também disse a polícia que não é homossexual, mas que já se relacionou com outros homens. O rapaz também afirmou que não conhecia a vítima.
Como quase sempre ocorre quando um gay morre de forma bárbara, o movimento LGBT tenta jogar a culpa nas costas daquilo que eles chamam de “homofobia”, que na verdade é o direito de um sujeito optar pela heteronormatividade.

Na lógica do movimento LGBT, um sujeito que não gosta de ouvir heavy metal seria um “metalfóbico”? Ou um ateu que se opondo à uma religião em particular seria um “cristofóbico”? Ou quem sabe um sujeito que proteste contra seu filho se tornar estudante de cinema seria um “cinemafóbico”? Como se vê, todas as rotulagens dessa turma são falsas e torpes desse jeito.

É claro que aquilo que eles chamam de “homofobia” não é homofobia nem aqui e nem na China.

É óbvio que a discordância quanto a um comportamento não leva a violência contra os adeptos deste comportamento.

Não demora para chegarmos à conclusão de que a maioria dos crimes vitimando gays que o movimento LGBT atribui “à homofobia” serão desmascarados futuramente como crimes comuns.



Nada surpreendente em termos do que normalmente vem de Wyllys e sua turma. Ele já chegou a culpar os conservadores pela queda do avião na Ucrânia e pela morte de um jovem gay chamado Kaíque tempos atrás.

Ok, se já sabemos que a morte de Donati não foi causada por homofobia, veja o que a página Ação Cidadão do Bem – Corrente do Bem publicou contra ele:
‘Pastor’ Silas Malafaia Convoca para descer o porrete em gays: http://www.plc122.com.br/pastor-silas-malafaia-convoca-para-descer-porrete-em-gays/#ixzz3D2hXAEhA Silas Malafaia RASGA o PLC122 (projeto que criminaliza a homofobia) e público de 50 mil o aplaude e delira com tal ato: https://www.youtube.com/watch?v=1iCq_5HOO_8 ‘Pastor’ Silas Malafaia manda ‘Baixar Porrete’ em Homossexuais:https://www.youtube.com/watch?v=1N1pVv2O5rg Ministério Público cobra retratação de ‘pastor’ Malafaia, que defendeu “baixar o porrete” em gays: http://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2012/02/16/mp-cobra-retratacao-de-pastor-malafaia-que-defendeu-baixar-o-porrete-em-gays.htm Via Miguel CostaO que nos une? O desejo sincero de ver um mundo onde todos tenham a consciência da verdadeira unidade… afinal, todos somos um.Um mundo aonde solidariedade, respeito, igualdade, fraternidade, compaixão e caridade não façam parte de um dicionário utópico, mas sim da chama que move nossas ações no dia-a-dia.Um mundo onde todos saibam o significado da palavra empatia, mais ainda, que a tenha como uma de suas mais preciosas qualidades. Um mundo aonde não enxerguemos a casca, o rótulo, o adjetivo aparente, mas sim as qualidades internas, as ações de bondade, as palavras de ternura.Um mundo onde não existirá negros, brancos, amarelos, gays, héteros, transexuais, evangélicos, católicos, ateus, espíritas, países do Norte ou do Sul, do Leste ou do Oeste, mas onde existam SERES HUMANOS, IRMÃOS, no contexto mais sublime da palavra.O preconceito é uma prova de inferioridade. O combate ao preconceito é obrigação de todos!
Só este post já merecia uns 2 processos. Primeiro por mentir ao afirmar que Malafaia mandou agredir gays (quando na verdade o termo usado foi “baixar o porrete” em termos de refutar argumentos).

Segundo, por dizer que a morte de Donati foi “resultado” das declarações de Malafaia.

Na mesma linha, veja oque Jean Wyllys afirmou:
Eu já disse uma vez e vou repetir. Cada uma dessas vítimas tem um algoz material — o assassino, aquele que enfia a faca, que puxa o gatilho, que “desce o pau”, como o pastor mala pediu numa de suas famosas declarações televisivas. Mas há outros algozes, que também têm sangue nas mãos. São aqueles que, no Congresso, no governo e nas igrejas fundamentalistas, promovem, festejam, incitam ou fecham os olhos, por conveniência, oportunismo, poder e dinheiro, cada vez que mais um LGBT é morto. El@s também são assassinos.
Tanto Wyllys como a página LGBT do Facebook não tinham nenhuma evidência de que Donati havia sido vítima de “homofobia”. E mesmo assim acusaram pessoas sem terem o menor traço de evidência em mãos. Para piorar, o discurso de Wyllys é um discurso de ódio, por buscar bodes expiatórios para todos os crimes envolvendo gays, sempre com acusações falsas e mentiras torpes. Esse é outro que Malafaia poderia processar. É causa ganha!

Malafaia, o que você está esperando?

Caradura à enésima potência: PT entra com representação contra Marina por “ferir abertamente a honra do partido”


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Como diriam nossos irmãos lusitanos, “é de loucos”. Depois que Marina Silva apontou os fatos a respeito do Petrolão, o partido resolveu acusá-la de difamação. Leia matéria do Infomoney:
SÃO PAULO – O PT (Partido dos Trabalhadores) enviou nota comunicando que, por meio do seu Diretório Nacional, apresentou Representação Criminal contra a candidata Marina Silva pela prática do crime de difamação eleitoral, com base no Artigo 325 – Código Eleitoral. De acordo com o artigo, se comprovada a difamação, a candidata pode receber como pena detenção de três meses a um ano, e pagamento de 5 a 30 dias de multa.
Segundo avaliação do Diretório Nacional do PT, durante sabatina do jornal O Globo, realizada no dia 11 de setembro, no Rio de Janeiro, Marina Silva “extrapolou – e em muito – o mero direito de crítica, ferindo abertamente a honra da agremiação, bem jurídico tutelado pelo tipo penal em questão”, conforme registrado a representação.
Marina, durante a sabatina, afirmou: “não consigo imaginar que as pessoas possam confiar em um partido que coloca por 12 anos um diretor para assaltar os cofres das Petrobras. É isso que estão reivindicando? Que os partidos continuem fazendo do mesmo jeito? Eu espero que as pessoas virtuosas possam renovar seu (sic) partidos, para que ele volte a se interessar pelo que são as demandas das pessoas”. Marina fez referência ao ex-diretor Paulo Roberto Costa, preso na Operação Lava Jato e que teria feito delação premiada envolvendo vários aliados do governo Dilma em um esquema de propina na Petrobras, além de Eduardo Campos, morto em agosto de 2014 e que era cabeça de chapa com Marina.
Para Flávio Caetano, coordenador jurídico da campanha à reeleição de Dilma Rousseff, “está demonstrada a intenção de macular imagem do PT com finalidade eleitoral, configurando o crime de difamação eleitoral previsto no art. 325 do Código Eleitoral”.
Na representação junto ao MP, o PT afirma ainda que Marina incita o eleitor quando: (i) questiona “É isso que estão reivindicando?”, remetendo à questão de “assalto à Petrobrás”, e continua perguntando se querem “Que os partidos continuem fazendo do mesmo jeito?” e (ii) afirma que espera “que as pessoas virtuosas possam renovar seu (sic) partidos”. O Ministério Público fará sua análise e oferecerá a denúncia dentro do prazo de dez dias.
Definitivamente surreal. Qual foi o governo que colocou Paulo Roberto Costa? Qual o nome do partido que depende de uma base aliada fisiológica para se sustentar no poder? Quais os grupos beneficiados pela corrupção denunciada por Costa? Qual o nome do presidente que sabia de tudo, nas palavras do próprio delator? Qual o nome da presidente atual que recebeu todos os ativos do presidente anterior? Quem quer que responda as questões com o menor traço de honestidade intelectual irá dizer exatamente o que Marina afirmou.

Como sempre ocorre quando os fatos são apontados, o partido agora acusa Marina de “macular a imagem do PT”. A pergunta que deveria ser feita: Marina mencionou os fatos ou não. Quer dizer, o PT se especializa em mentir sobre seus oponentes e, para disfarçar, agora processa um adversário por apontar os fatos.

Se a moda pega, o “serial rapist” Roger Abdelmassih já pode pensar em processar suas vítimas por assédio sexual. Mais uma vez o “acuse-os do que fazemos” dá o tom do comportamento petista.

Cansado de ver a extrema-esquerda usar o rótulo “fascista” indevidamente? Que tal se divertir um pouco?


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Sempre quando estão perdendo debates, os esquerdistas chamam seus opositores de fascistas.


Diante disso, eles capitalizam, pois o senso comum estipula o fascismo como “coisa ruim”. Claro que é, assim como são marxismo e nazismo. Todas formas de pensamento da esquerda. Mesmo assim, ele seguirá dizendo que “você é fascista’. Uma dica é chamá-lo para uma conversa séria, neste tom:
Você está equivocado! Mas está certo quanto ao fascismo. Há uma ameaça fascista à solta. Como todos sabem, Mussolini dizia que “tudo é dentro do estado, nada fora do estado”.

Para os fascistas, o estado deve regulamentar toda a economia e a vida privada das pessoas. Essa presença estatal é a fonte de poder do fascismo.

Como se sabe, o fascismo depende de um estado gigante para sobreviver e de toda a corrupção do mundo para usar na propaganda estatal. Com isso, o povo é levado a um estado de total imbecilização.

Vocês dizem lutar contra o fascismo, mas agigantam o estado, e com isso os fascistas ganham toda uma estrutura pronta para oprimir o povo. Cuidado com qualquer defensor de total controle estatal.

Os fascistas são tão imundos que adoram empresas estatais e monopólios comerciais.

Eles se fortalecem com isso! Para acabar de vez com esse poder dos fascistas, só privatizando essas estatais e deixando o mercado livre. Essa é a única forma de nos livrarmos do fascismo. Na luta contra o fascismo, se você não está contra, está a favor. Que tal você começar a abandonar as doutrinas de inchaço estatal e só assim começar a nos ajudar a lutar contra o fascismo?
Como ele reagirá negativamente, pois o culto ao inchaço estatal é algo no qual ele foi doutrinado, você já estará moralmente legitimado a chamá-lo de fascista.

Parece que Lula agora resolveu se fingir de maluco: “Um verdadeiro líder não muda de opinião”. Como é? Há algum traço de lógica nisso que ele falou?




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Lula é um sujeito carismático (para quem ainda cai em seus truques, evidentemente), mas quando dá “aulas de liderança” o resultado é um desastre de proporções apocalípticas. Veja o que ele disse, conforme blog do Luís Nassif:
Em democracia, todo mundo tem direito de participar, todo mundo é igual, cada um escolhe quem quiser. Um verdadeiro líder não muda de partido toda hora. Um verdadeiro líder não muda de opinião. Um verdadeiro líder evolui, que é o que está acontecendo com a Dilma.
Ué, como alguém pode evoluir se suas opiniões não podem mudar? Como se percebe, lógica não é o forte de Lula.

Mas a verdade é exatamente a oposta do que ele diz: um verdadeiro líder deve estar pronto a mudar de opinião conforme novos fatos forem surgindo, e pessoas incapazes de fazê-lo são dogmáticas. O que um líder precisa fazer é estar apegado a objetivos, metas e resultados, mas não a opiniões, que devem ser mutáveis conforme as evidências, os argumentos e nossa vivência do mundo.

A fala de Lula não tem o menor sentido senão, como de costume, lançar mais uma ofensinha barata contra adversários. O PT hoje é o partido da baixaria política.

A lógica desse sujeito é a seguinte: “X é adversário e falou Y? Então vou inventar uma racionalização para atacar!”. O problema é que algumas racionalizações ficam pelo nível do chiqueiro, como essa em que Lula disse que “líder que é líder não pode mudar de opinião”, quando é exatamente o inverso.


Que tal ver o que o próprio Lula falou sobre suas mudanças de opinião?

Por falar em “mudança de opinião”, Lula hoje é elogiado por ter mudado de opinião quanto ao Bolsa Família:

Lula, e agora, cadê o líder que “não pode mudar de opinião”?

Por que tudo o que o PT fala sobre seus “indicadores de sucesso” é mentira deslavada?


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Chega a ser assustador como os adversários do PT ainda não perceberam o tamanho do embuste que o partido lança sobre eles (e o eleitorado) enquanto propaga seus “indicadores de sucesso”.

Geralmente, eles dizem “no meu governo criei isso, aumentei aquilo, reduzi isso, etc.”. Pela técnica da metralhadora muitos espectadores ficam hipnotizados. O pior é que o mesmo parece ocorrer com os adversários. E olhem que até mesmo os dados do governo são distorcidos.

O PT faz uso de um viés da mente humana que tende a ser suscetível à apresentação de números em sequência. Por exemplo, se alguém diz “aumentei seu salário 3 vezes este ano”, essa informação pode ser impactante, não? Mas e se o aumento foi de 1% a cada correção, enquanto a inflação do período foi de 6%? Isso significa que os três aumentos não significam um mérito, mas um demérito para a empresa empregadora. E o funcionário já pode ir começando a buscar outras opções de emprego.

Ao ligar sua metralhadora lançando “méritos do governo”, Dilma faz o mesmo tipo de jogo. Como o PT orgulha-se de falsificar a realidade, o papel de seus adversários deveria ser neutralizar o embuste. Mas não é isso que fazem.

Como o governo petista não gera valor, só o destrói, é claro que opta por mentir usando números. Quando o governo diz que “reduziu o desemprego”, manipula os dados, pois o DIEESE mostra um índice de desemprego de 10,5%, quase o dobro do que apresenta o governo do PT, 5,3%. Por que isso acontece? Por causa de “novos critérios” usados pelo governo para medir desemprego.

É uma vigarice sem limites. O PT diz que “36 milhões de pessoas entraram na classe média”, mas na verdade o governo apenas mudou os critérios para incluir pessoas pobres como “classe média”. E assim, sucessivamente, vamos notando que eles arrumam um truque após o outro. E tenham certeza: vários dos pontos conquistados por Dilma nas pesquisas tem a ver com esse tipo de logro não desmascarado pelos oponentes.

Por exemplo, vejamos que o Brasil sempre fica na lanterna dos BRICS. Qual é o frame (verdadeiro) aqui? “Crescimento pífio, muito menor do que poderia ter sido”. Mas como o governo dispara sua metralhadora de falsos méritos e não é rebatido, o frame lançado pelo governo é “crescimento muito maior que os governos anteriores”. Segundo Oren Kraff, o frame mais forte absorve os frames menores. Como resultado, o PT acaba tendo um diferencial conquistado puramente a partir da campanha desonesta. E o mais interessante é que tudo isso deveria ser resolvido com uma mudança de discurso da oposição.

Basicamente, o que deveria ser dito é que “em todos os anos do governo petista o Brasil tem perdido a oportunidade de crescer como todos os seus colegas do BRICS”. Deve ser dito, que “se o Brasil tivesse um crescimento similar ao da China, por exemplo, teríamos um nível de vida hoje igual ao do México, assim como o de boa parte dos estados norte-americanos”. Ao contrário, o Brasil apresenta um crescimento pífio.


Alguns frames:
  • Enquanto todos os países do BRICS dão um baile no Brasil em termos de crescimento de riqueza, o governo brasileiro atua intervindo  na economia a ponto de fazer os investidores fugirem.
  • Neste ano, o crescimento do PIB brasileiro só se igualou ao da Rússia, que tem sido atrapalhada por guerras. Perdeu feio para China, África do Sul e Índia. Mas tomar esse tipo de goleada tornou-se trivial para o governo.
  • Sem PIB, não há empregos. Sem empregos, as vidas das pessoas são destruídas. É extremamente imoral que um governo opte por medidas que limitem a criação de empregos, que fogem para outros países.
  • Por viver de propaganda, o governo falsifica a realidade após criar a ilusão de que “mudou o Brasil”, quando na verdade inventou números, mudou critérios e agiu de forma deliberada para conquistar poder enquanto reduziu a capacidade do Brasil de gerar tantos empregos quanto seus concorrentes.
  • Enquanto as empresas tem criado alguns empregos, criariam muito mais se tivessem um governo mais antenado com a realidade de um mundo global e competitivo. Dilma é uma gozadora quando diz que “criou X empregos”. Na verdade, os criadores de empregos são os empresários, não o governo. E os empresários sabem que criariam muito mais empregos se tivessem um governo melhor.
  • A melhor palavra para classificar o discurso do PT sobre economia é “cinismo”. Em resumo, o governo muda critérios (para esconder seus fracassos), esconde sua sujeira para debaixo do tapete, só investe em propaganda desonesta, cria elefantes brancos (para seus amigos do poder aproveitarem, como vimos em escândalos recentes), atrapalha a criação de empregos e geração de riqueza e nos faz perder uma oportunidade inédita na História recente: a de acompanharmos o desenvolvimento dos outros países dos BRICS.
  • Com tudo isso, o governo PT está criando a tragédia onde nós podemos perder a chance de ficar entre os países mais desenvolvidos. Eles não podem ser perdoados por isso.
Uma pergunta: algum candidato de oposição apresentou os pontos dessa forma? É claro que não. E depois não entendem como o PT, mesmo com a revelação de tantos escândalos de corrupção, continua liderando as pesquisas.

É claro que temos dois “culpados” aí. Primeiro, o PT, por mentir e falsificar a realidade. Segundo, a oposição, por não denunciar as mentiras e embustes do PT.

Se o PT “não fez o que deveria ter feito” na economia (e isso deveria ser apontado pela oposição), os opositores não fazem o que deveria ser feito em termos de debate econômico.


Que este post fique como um guideline, que, como de costume quando apresento frames, pode ser ampliado com sugestões de leitores.

Dilma pratica racismo e diz que não há “negros à altura” para participar de seu governo. Não, Dilma, tem sim…Joaquim Barbosa, ex-ministro do STF.



Quando achamos que a presidente chegou ao fundo do poço, ela novamente nos surpreende e submerge ainda mais mais, em termos morais. Agora, conforme vemos no Globo, Dilma cometeu um ato falho gravíssimo ao fazer um discurso pelas cotas. Leia:
Eu tenho muitos negros no segundo escalão. E acho que isso reflete também o fato, por isso é muito importante a lei de cotas nas universidades. Nós temos de formar pessoas negras para ocuparem os postos mais altos desse país. Temos de fazer isso.
O que essa aí disse? Ela disse que os negros para ela “só no segundo escalão”. Com isso, ela comete uma ofensa gravíssima aos negros, dizendo que entre eles não há pessoas capacidades a ocupar os postos mais altos desse país. Se compararmos com algumas pessoas do governo de Dilma que só destruíram valor (algumas delas envolvidas com corrupção), a ofensa se torna mais grave ainda.


Veja abaixo o discursinho, inclusive com uma gaguejada:



É realmente uma vergonha ver o quanto essa gente ofende o povo.

Mas se é para falar de negros capacitados para assumir altas posições governamentais, temos vários.

Mas um deles se destaca: Joaquim Barbosa, ex-ministro do STF. 


Em relação a ele, petistas já chegaram até a ameaçá-lo de morte, por causa da prisão dos mensaleiros.

É Dona, depois de ter sido pega usando os homossexuais de forma oportunista, agora é a ver de tentar usar os negros. Até onde vai o limite dos petralhas?

Eita Empiricus relaxada! Achou 10 mentiras na propaganda de Dilma. Mas só 10?

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Eu me lembro uma vez em que escrevi uma série de casos de uso (documentos de requisitos de software) em um período de 2-3 dias.

Foram 14 casos de uso. Para quem conhece o ritmo de produtividade deste artefato (geralmente 6 a 8 horas para escrevê-lo), percebe algo de estranho. Foram muitos documentos produzidos em curto espaço de tempo! E foi mesmo. Eu estava com pressa. (Na verdade, na época estávamos com uma baita pressão e atrasados no projeto)

Quando os casos de uso foram enviados para a equipe de qualidade, eles retornaram com uma lista de 7 defeitos, no que eu disse: “Isso não é possível! Só 7 defeitos?! Não pode! Eu escrevi isso tudo muito rápido. Com certeza devem ter mais defeitos. Olhem direito, por favor!”.

Pois bem. A Empiricus encontrou 10 mentiras na propaganda de Dilma Rousseff. Muito pouco! Eu geralmente acho 2 ou 3 mentiras por parágrafo de discursos dessa gente.

Pessoal, estou apenas brincando, pois sei que eles estão olhando mais para o aspecto econômico das alegações do governo, e não para os frames como um todo.

Aqui vai o texto Dez Mentiras que o governo vem contando, segundo Empirius, do InfoMoney:
SÃO PAULO – Em mais uma carta polêmica aos seus clientes, a casa de research Empiricus volta a atacar o atual governo. Desta vez, o sócio-fundador Felipe Miranda diz que as afirmações que o governo Dilma vêm proferindo sobre questões econômicas e financeiras não estão tão corretas quanto se imagina. No final de julho, a Justiça retirou do ar após pedido do PT todas as peças publicitárias da empresa, que, segundo o partido, faziam “terrorismo econômico”.

Na mais recente carta, Miranda aponta as dez “mentiras” que o governo vem contando à população brasileira. Confira abaixo todos os pontos abordados pela Empiricus:

1) “A crise vem de fora”
Como primeira “mentira”, Miranda cita o discurso oficial do governo de que a crise vem de fora, como justificativa da recessão técnica em curso no Brasil. O que ele diz? “Olhando para dados da América Latina, o crescimento econômico do governo Dilma será, na média, dois pontos percentuais menor àquele apresentado por nossos vizinhos, enquanto nos governos Lula e FHC avançamos na mesma velocidade”.
Em relação aos países latinos que adotaram políticas econômicas ortodoxas e perseguiram uma agenda de reformas, o quadro é ainda pior: Chile, Colômbia e Peru cresceram 4,1%, 4% e 5,6% ao ano, entre 2008 e 2013. Enquanto isso, a evolução média do PIB brasileiro na administração de Dilma deve ser de 1,7% ao ano.

2) “A política neoliberal vai aumentar o desemprego”
O segundo ponto é que com o PIB desacelerando por conta da política heterodoxa do governo, cedo ou tarde isso baterá no emprego. “Podemos não conseguir precisar qual a exata função de produção, ou seja, de como o PIB se relaciona com o nível de emprego, mas não há como contestar a existência de relação entre as variáveis”, disse.
Segundo Miranda, o crescimento econômico da era Dilma é o menor desde Floriano Peixoto, governo terminado em 1894, subsequente à crise do encilhamento. “Há uma transmissão óbvia desse comportamento para o emprego”, disse.

3) “A oposição quer acabar com o reajuste do salário mínimo”
Para ele, essa é mais uma “mentira escabrosa”: primeiro porque os dois candidatos da oposição já se comprometeram em manter a política de reajuste de salário mínimo; segundo, pois quando Dilma se coloca como protetora do salário mínimo está simplesmente “contrariando as estatísticas”. Isto porque o aumento do salário mínimo foi de 4,7% ao ano entre 1994 e 2002; de 5,5% ao ano entre 2003 e 2010; e de 3,5% ao ano entre 2011 e 2013.
Ou seja, ele comenta que o reajuste do salário mínimo na era Dilma é menor àquele implementado por Lula e também ao observado no período FHC.

4) “A política neoliberal proposta pela oposição vai prometer arrocho salarial”
Esse ponto guarda relação com o item anterior, disse. Segundo Miranda, o arrocho salarial já vem sendo promovido pela atual política econômica, por meio da disparidade da inflação.
“O que os ‘neoliberais’ querem é perseguir aumentos de produtividade maiores e duradouros. Isso permitiria dar incrementos de salário substanciais, sem impactar a inflação. Caso contrário, aumentos do salário nominal serão corroídos pela inflação”, comenta.

5) “Programa de Marina reduz a pó a política industrial”
Na carta, Miranda diz que Dilma não precisa dessa preocupação, pois ela mesma já teria feito esse serviço, citando que o Plano Brasil Maior, lançado em 2010 com metas para 2014, não conseguiu entregar sequer um de seus vários objetivos.
Ele ataca dizendo que seria pertinente a candidata à reeleição preocupar-se com a própria política industrial antes de amedrontar-se com o programa alheio. “Quem defende uma política de campeões nacionais, em que se escolhem a priori os vencedores da prática concorrencial desafiando a lógica de mercado, não entende absolutamente nada de empreendedorismo e política industrial”, critica.

6) “A política monetária foi exitosa”
Ele questiona como a política monetária foi exitosa sendo que a inflação brasileira tem sistematicamente namorado o teto da meta, de 6,5% em 12 meses, ignorando o princípio básico de um sistema de metas, em que o centro do intervalo deve ser perseguido.
“Transformamos o teto no nosso objetivo e represamos cerca de dois pontos de inflação através do controle de preços de combustíveis, energia e câmbio. Esse é o tipo de êxito que esperamos da política econômica?”, questiona.

7) “Precisamos de um pouco mais de inflação para não perder empregos”
Ele comenta que a frase em questão não foi dita ipsis verbis por nenhum membro do governo, mas a julgar pelas decisões e diretrizes da política monetária, parece permanecer o racional da administração petista.
8) “As contas públicas estão absolutamente organizadas. O superávit primário, embora menor do que em 2008, é um dos maiores do mundo. Dizer que há uma desorganização fiscal é um absurdo”
A frase foi dita pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, em entrevista ao Valor. Miranda comenta, no entanto, que o superávit primário do setor público não é somente menor àquele de 2008. No primeiro semestre, foi o menor da história, em R$ 29,4 bilhões.

9) “Nunca foi feito tanto pelo pobre no País”
Miranda aponta que isso já poderia ser desconfiado pela inflação, que é “um fenômeno essencialmente ruim para as classes mais baixas”. “A política econômica heterodoxa não cresce o bolo e também não distribui de forma mais equitativa”, critica.

10) “A oposição faz terrorismo eleitoral”
“Se você compactua com os nove pontos anteriores, você é um terrorista eleitoral, egoísta e interessado apenas em si mesmo. Provavelmente, é financiado por um dos candidatos da oposição”, comentou.
Enquanto isso, aponta, a situação acusa a candidata da oposição de homofóbica e de semelhanças com Fernando Collor, mas, sim, ele é da mesma parte da base de apoio.. da situação, aponta Miranda.
Muito boa a compilação. E, como eu tenho dito, eita partidinho mentiroso, sô!
Abaixo um vídeo no YouTube que combina muito com o estilo PT de fazer campanha:

Lula tenta atacar Marina com golpes estilo revista Contigo. Hora de desconstrui-lo…


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Com o desespero do PT em permanecer mamando nas tetas do estado, a política do partido virou uma verdadeira zona eleitoral. É só baixaria, a ponto de fazer os adversários desistirem com medo do fedor. Mas sempre é preciso alguém com estômago para fazer um exame fecal.

Aqui vamos “dialogar” com o texto do Revolta Brasil onde ele menciona que Lula disse que reclamações de Marina sobre ataques do PT são porque ele não a escolheu como sua sucessora.
No ultimo sábado (13), Lula comentou reclamações de Marina sobre ataques do PT. Segundo Lula Marina está chateada por não ter sido escolhida por ele como sua sucessora em 2010.
Marina Silva, que iniciou sua caminhada política no PT, tendo sido afiliada ao Partido dos Trabalhadores por mais de 20 anos, foi inclusive ministra do meio ambiente do governo Lula, do qual pediu demissão em 2008.
“Se a companheira está chateada porque eu não escolhi ela, paciência. Agora, não vá chorar na imprensa dizendo que eu falei mal, porque eu nunca falei o nome dela em nenhum comício, a não ser aqui hoje”, disse Lula em Sapopemba, na zona leste de São Paulo, durante evento da campanha de Padilha ao governo de São Paulo.
Olhem o nível desse sujeito!

Ele simplesmente inventou uma sensação subjetiva para Marina (“estaria chateada por não ter sido escolhida como sucessora”), mas essa é uma mentira vergonhosa, que os próprios fatos históricos nos mostram:
  • Marina Silva pediu sua demissão como ministra de Lula em 2008 (e saiu do partido em agosto de 2009)
  • E até junho de 2010 o PT ainda não sabia quem seria o candidato à sucessão de Lula (em 13 de junho Dilma foi escolhida em convenção do partido)
  • Nessa época, aliás, Marina já estava no PV para concorrer à presidência
Bem, só se Marina estava querendo concorrer à presidência pelo PT em 2010, e aí foi preterida por Dilma Rousseff. Ao ser preterida, embarcou em uma máquina do tempo, voltando para 2009, quando saiu do partido e mudou a história, fazendo todos nós acreditarmos que ela não foi descartada por Lula em benefício de Dilma.

É preciso de muita cara de pau para Lula inventar essa desculpa. Bem, pelo menos ele não falou em máquina do tempo…
“A dona Marina não precisa contar inverdades ao meu respeito para chorar. Chore por outra coisa que ela quiser chorar”
Eu já mostrei que o Sr. Lula e a Dona Dilma choram feito bezerros desmamados. Então, essa conversa de “chorou, perdeu” é mais uma baixaria do PT. Mais um discurso do nível da zona. Aí é normal que os adversários não estejam acostumados. Nunca antes neste paiz baixou-se tanto o nível da campanha eleitoral como faz o PT agora.

Alias, melhor Marina ter chorado do que ter mandado tomar naquele lugar, não é mesmo?
Mas então o Seu Lula disse que não mentiu contra Marina, não é? 

Então vamos ver ele dizer isso de novo:
“Nunca falei mal da dona Marina e vou morrer sem falar mal da dona Marina. Ela é que tem que se explicar, porque ela nasceu, cresceu, ganhou todos os cargos no PT e falou mal do PT. Não sou eu que tenho que me explicar”, concluiu o ex-presidente, se referindo às críticas da candidata do PSB ao governo petista.
Este é cínico mesmo!

Quer dizer que ele “nunca falou mal de dona Marina”? Então vamos ver o programa do PT de dias atrás onde ele atacou pessoas querendo “acabar com o pré-sal”, acusação imputada à Marina Silva pelos marqueteiros do PT. Sincronize aos 9:10 que você ouvirá de forma bem clara o discurso do sujeito:


Lula, qual é o motivo que o faz não conseguir falar mais uma verdade sequer? Até mesmo quando você diz que “jamais falou inverdades sobre Marina” e “jamais falou mal de Marina”, é evidentemente que você está mentindo e o programa eleitoral do PT acabou de provar isso!


Mais uma vez, Lula mostra que o PT virou o partido da baixaria política.

Desconstruir essa escória está fácil demais!

Militantes do PT impedem comício de Marina. Mas é só “debate de ideias” viu?


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A indústria de mentiras do PT agora surgiu com mais uma tática: converter todos os seus ataques torpes em “debate político”. É por isso que o partido tem a cara de pau de mentir dizendo que Marina vai acabar com o pré-sal, e que a autonomia do Banco Central (prática de todo mundo civilizado) é feita para dar poder aos banqueiros e daí por diante.
Qualquer pessoa intelectualmente honesta sabe que estamos diante de interdições de debate por pessoas com problemas morais sérios. O que, na ótica trotskista/stalinista, é plenamente legítimo. Mas daí Dilma surge com o discurso de negação, mais falso que menstruação de travesti:
Acho que a campanha tem que ser do mais alto nível. Considero alto nível discutir proposta. Ninguém pode se dá por satisfeito por não discutir proposta. Não tenho atacado, eu divirjo. Isso é democracia. Uma eleição é onde se debate.
Então o truque é esse. Mentir feito um bando de psicopatas e a partir do momento em que alguém reclamar, é só dizer, com expressão angelical: “Jamais ataco, só divirjo de ideias”.
Que sabe ela também ache que a convocação de militantes para atrapalhar campanha de Marina em Brasília é apenas “debate”:
Em mais um esforço do PT para minar a campanha da candidata à Presidência pelo PSB, Marina Silva, o partido convocou de última hora militantes para abafar o ato que a presidenciável realiza na manhã deste domingo em Ceilândia, cidade a trinta quilômetros de Brasília. Acompanhada por Rodrigo Rollemberg (PSB), que concorre ao governo do Distrito Federal, Marina viu seus jingles e peças de publicidade eleitoral serem abafados pelo aparato montado pelo PT.
Ao site de VEJA uma militante petista confessou que foi convocada nesta manhã para “atrapalhar” o ato e que recebe 900 reais mensais para ficar à disposição do partido. Bandeiras do PT, carros de som e militantes uniformizados invadiram o evento do PSB. Nas últimas eleições presidenciais, em 2010, Marina conquistou 41% dos votos no Distrito Federal.
Mais uma vez está claro que qualquer atributo que um petista usar para si próprio (como sempre, elogioso) e para o oponente (como sempre, ofensivo) sempre será baseado em truque para obter vantagem. Basicamente é assim: “debate” é qualquer coisa que eles fizerem em benefício próprio durante uma campanha, e “mentira” é qualquer argumento lançado contra eles.

Este é um dos grandes problemas do PT: eles são definitivamente um partido antissocial, e por isso qualquer forma de diálogo com eles torna-se impossível. A linguagem para eles é uma arma.

Tese de Dilma: “quem reclama de ataques não pode ser presidente”. Isso vale para Lula também?



A tática de Dilma é bem simples: descarregar um caminhão de mentiras sobre seus adversários. Caso eles reagirem, ressignificar a resposta deles dizendo “quem não gosta de ser atacado, não pode ser presidente”. É exatamente isso o que ela disse, como veremos aqui:
Não tem coitadinho na Presidência. Quem vai para a Presidência não é coitadinho. Porque, se se sente coitadinho, não pode chegar lá.
Essa foi a resposta dada por ela quando jornalistas a questionaram pela reclamação de Marina quanto aos ataques sujos do PT.

É bizarro ver que eles vão criando “heurísticas” dia após dia, querendo desconstruir seus oponentes, sem perceber que estão mentindo tanto, mas tanto que até se esquecem de que todas essas mentiras vão gerar contradições para eles próprios. Nesse ritmo, Marina pode se divertir muito ao lembrar todas essas contradições.

Como por exemplo, vejamos Lula reclamando, reclamando, reclamando por causa dos ataques de Collor em 1990:

Ué, Dilma, como fica agora? Só petista pode reclamar de ataques e depois ir para presidência?

Ela já perdeu a noção do ridículo: no Facebook, Dilma valida abuso infantil em prol de sua campanha


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Conforme o site Liberdade Econômica, Dilma dá mais uma demonstração de falta de noção ao se orgulhar de ver um garoto indefeso ser vítima de doutrinação escolar em favor do PT. Veja o nível da vergonha:
Se alguém perguntar para o Heitor, de 4 aninhos, quem é Dilma, sabe o que ele responde?

“É a mulher do coração valente!”.

Danilo Viana, pai desse pequeno baiano de Vitória da Conquista (BA), mostra a tarefa que Heitor fez na escola, sobre a presidenta.

“Heitor já sabe que um futuro sólido só se garante com quem realmente já fez e faz por seu País”, contou o papai, todo orgulhoso.

Você também quer manifestar apoio à Dilma? Mande sua foto ou vídeo com o recado para fotodilmais@gmail.com que a publicaremos aqui.

Mas atenção! Os vídeos devem ser curtinhos, com mensagens dirigidas apenas à presidenta, e as fotos não podem ser montagens!
Qual será a tática por trás de mais essa baixaria, que chega a configurar abuso infantil?

Provavelmente eles esperam impressionar seus adversários mostrando “olha a que nível baixo podemos chegar”, e aí deixá-los assustados e fazê-los desistir.

Qualquer pessoa em sã consciencia sabe que um garoto de apenas 4 anos não tem a menor condição de tomar uma decisão partidária deste jeito, a não ser que seja vítima de doutrinação.

Como se a afronta não fosse suficiente, ela ainda estimula que os pais devem mandar fotos com propagandas desse tipo, ou seja, a mensagem é clara: “podem praticar abuso infantil, inserindo-lhes propaganda partidária na cabeça deles, pois vou publicar!”.

A campanha do PT já desandou pro surreal faz muito tempo. A brincadeira vai começar a perder a graça depois que os adversários começarem a meter o dedo na cara de Dona Dilma, envergonhando-a por vilezas desse tipo.

Depender de abuso infantil para ganhar votos é o fim da picada.

Só uma pergunta: Quem parece mais a KKK?



Patrícia, a geni dos purificadores. 

Ah, a intolerância dos “tolerantes”! Um dos temas mais importantes da era moderna, em que “fascistas do bem”, travestidos de defensores das minorias, mostram todo o seu ódio e seu rancor em nome da “igualdade” e contra os “preconceitos”. Nunca vi gente mais preconceituosa e intolerante.
 
Foto: Estadão...
 
Duvidam? Então vejam o que fizeram com aquela torcedora do Grêmio que, embalada pela torcida em um estádio de futebol, xingou o goleiro do Santos de “macaco” – atitude, em si, execrável e que merece repreensão. Não bastasse terem-na transformado em uma nazista assassina, ameaçado-a de estupro e apedrejado sua casa, agora resolveram provar logo como são almas bondosas e atearam fogo em sua residência!
 
Isso mesmo. Esqueçam império das leis, justiça, punição legal pelo crime de racismo – um crime já questionável, pois unidirecional: ninguém vai preso por xingar alguém de “branco azedo”. Nada disso era suficiente para os “justiceiros” que vão extirpar o racismo do mundo eliminando os “racistas”. Eles querem sangue! Querem ver corpos carbonizando em nome da purificação de seus pecados!
 
Segundo o advogado da gremista, Alexandre Rossato, o fogo atingiu um porão da casa e queimou parte do assoalho no local. Patricia está na casa de parentes desde que passou a sofrer ameaças pelas redes sociais. “É lamentável. Isso sim é avaliado como crime”, declarou o advogado, que vai registrar ocorrência na 4 ª Delegacia de Polícia de Porto Alegre ainda nesta sexta-feira.
 
A polícia investiga o incêndio, mas ainda não tem pistas dos responsáveis. O delegado Tiago Baldin, que conduz as investigações, declarou que há indícios de que o incêndio tenha sido criminoso. Segundo ele, o fogo começou numa parte da casa onde há um hidrômetro, sem fiação elétrica por perto. Ele já ouviu a vizinha e o irmão de Patrícia. Apesar de o incêndio ter ocorrido na madrugada, a Polícia Civil só foi informada do caso no começo da tarde desta sexta. O local já foi isolado à espera do Departamento de Criminalística, que fará a perícia e um laudo sobre as causas do ocorrido.
 
Faço apenas uma pergunta ao leitor: quem parece mais com a Ku Klux Klan? Aquele que, no calor do momento, passa dos limites e xinga com a torcida um goleiro de “macaco”, ou aquele que, em resposta a isso, deseja estuprar ou queimar viva essa “racista”?
 
Rodrigo Constantino


Fonte: Coluna do RODRIGO CONSTANTINO - 14/09/2014 - - 12:32:35

Para distrair a população sobre escandalos da Petrobras Dilma redobra ataque a Marina:


Presidente-candidata tenta desconversar sobre ofensiva à rival. No campo programático, afasta ideia de colocar área de humanas no Ciência sem Fronteiras.


Em entrevista concedida neste domingo no Palácio da Alvorada, a presidente Dilma Rousseff, candidata à reeleição, voltou a criticar a adversária Marina Silva, que tem se queixado dos ataques do programa eleitoral da petista. A presidente afirmou que um "coitadinho" não pode ocupar o maior cargo da República. "Não tem coitadinho na Presidência. Quem vai para a Presidência não é coitadinho. Porque, se se sente coitadinho, não pode chegar lá", disse ela...

Presidente e candidata à reeleição pelo PT, Dilma Rousseff durante entrevista coletiva no Palácio da Alvorada - 14/09/2014 (Ichiro Guerra/Divulgação/VEJA).

A petista afirmou que tem discutido apenas o programa de governo da adversária, sem ataques pessoais, e que isso é parte da disputa eleitoral. "A campanha tem de ser do mais alto nível. Agora, eu considero alto nível discutir proposta, sim. Ninguém pode se dar por satisfeito quando não discute propostas", afirmou.
 
Sobre seu programa de governo, Dilma descartou a inclusão dos cursos de humanas no programa Ciência Sem Fronteiras. Ela prometeu manter o programa em um eventual segundo mandato, mas afirmou que não há recursos para que alunos fora da área de exatas sejam incluídos. "Nós não temos dinheiro para fazer para todo mundo. Em humanas, cá entre nós, nós não fazemos feio", afirmou.
 
Dilma também declarou que, no futuro, o programa deve incluir um critério de renda. Hoje, apenas o mérito do aluno é levado em conta, o que acaba fazendo com que o governo financie os estudos e a moradia de muitos alunos das classes mais altas. "Não está afastado o corte por renda no futuro, não. É óbvio que em algum momento teremos de fazer isso", declarou. 
 
A próxima seleção do programa se encerra em 23 de setembro e deve escolher cerca de 14.000 beneficiados. Todos os alunos que não forem selecionados terão direito a uma segunda chamada no Ciência Sem Fronteiras 2. Se cumprirem os critérios mínimos de qualificação, eles serão beneficiados na próxima etapa do programa. Haverá 100.000 novas vagas em um segundo governo, afirmou a presidente. Até agora, pouco mais de 86.000 alunos participaram do Ciência Sem Fronteiras. Por meio do programa, o governo financia os custos acadêmicos e de moradia de alunos de universidades brasileiras que sejam aceitos para um intercâmbio em universidades estrangeiras.
 
Paulo Roberto – Dilma também afirmou não estar preocupada com o possível depoimento de Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, no Congresso Federal. "Nós não temos nenhuma expectativa ou preocupação em relação a isso", afirmou. Costa, que está preso, tem revelado à Polícia Federal nomes de políticos beneficiados pelos desvios na estatal. Parlamentares da CPI da Petrobras pretendem ouvi-lo, mas isso depende de autorização do Supremo Tribunal Federal.

Fonte: Por GABRIEL CASTRO, revista Veja - 14/09/2014 - - 23:59:30

Petrolão: Ex-diretor documentava propinas anotando tudo

BLOG do SOMBRA


Além de entregar, um a um, os políticos que receberam dinheiro sujo do esquema de corrupção, o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa ofereceu aos investigadores, em seus depoimentos, indícios e até provas dos pagamentos de propina. São anotações detalhadas de datas, locais, quantias e até números de contas bancárias no exterior, onde os destinatários preferiam receber a grana roubada da estatal...

Paulo Roberto Campos foi diretor de Abastecimento da Petrobras entre 2004 (governo Lula) e 2012 (governo Dilma), e agia com “autonomia”. Ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto da Costa. Foto: Geraldo Magela/Agência Estado.

Chamado de “Paulinho” por Lula, Paulo Roberto Costa conta que ele e seus comparsas se referiam ao ex-presidente como “Gerentão”.
 
O ex-diretor temia virar um Marcos Valério, que estava longe de chefiar o mensalão, era só um “office boy de luxo”, mas pegou a maior pena.
 
Paulo Roberto Costa jura que não liderava o esquema, como se reportasse a um chefe. Mas investigadores ainda não acreditam isso. 

Fonte: Coluna do CLAUDIO HUMBERTO - 15/09/2014 - - 00:26:16

DF: Marina tenta erguer Rollemberg após saída de Arruda

BLOG do SOMBRA

Ex-ministra não fez corpo a corpo e dedicou maior parte do tempo para pedir apoio a seus aliados em Brasília.

Um dia após a renúncia da candidatura de José Roberto Arruda ao governo do Distrito Federal, a candidata à presidência pelo PSB, Marina Silva, fez um ato político na capital do país neste domingo com a missão de alavancar a campanha de seu aliado Rodrigo Rollemberg, candidato ao Palácio do Buriti. Na metade do mandato no Senado, Rollemberg patina na terceira colocação nas pesquisas mesmo tendo como adversários um ex-presidiário e um atual governador com os mais altos índices de rejeição do país. Sem Arruda no páreo, os socialistas ganham fôlego e esperam uma reação já na próxima sondagem eleitoral. ...

Após périplo pelo Nordeste realizado desde sexta-feira, Marina voltou a Ceilândia, cidade localizada a cerca de 30 quilômetros do centro de Brasília onde, há pouco mais de dois meses, deu a largada da campanha ao lado de Eduardo Campos. Diferente da primeira passagem como presidenciável, a ex-ministra não fez corpo a corpo e dedicou maior parte do tempo para pedir apoio a seus aliados no DF.

“É uma satisfação ter um candidato ao governo do DF que sabe falar com a sua gente, que entende a alma de sua gente e que se compromete em fazer uma cidade diferente. Você merece ser eleito, Rodrigo”, disse ao senador durante o comício. “Como governador, você vai dar uma demonstração de que a capital do nosso país não é lugar para ser vista nas páginas dos jornais com denúncias de corrupção”, continuou, fazendo clara referência aos adversários do socialista – Arruda tem o título de primeiro governador a ser preso durante o exercício do mandato e foi cassado pela Justiça Eleitoral, e o atual comandante do GDF, o petista Agnelo Queiroz, responde a pelo menos três ações no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

A atenção especial à capital do país deve-se ao fato de que a ex-ministra teve o melhor resultado no Distrito Federal nas eleições de 2010, ainda filiada ao Partido Verde, com 41% das intenções de voto. Nas mais recentes pesquisas, ela continua o bom desempenho e se mantém à frente da presidente Dilma Rousseff e do tucano Aécio Neves. Durante pronunciamento, Marina fez questão de lembrar que vive em Brasília desde 1995 e que foi aqui que criou seus filhos. A visita da ex-ministra teve direito a uma tentativa de boicote de militantes petistas, fogos de artifício e animação especial de Mônica Nóbrega, conhecida apresentadora da televisão local que já atuou como mestre de cerimônias na campanha do ex-governador Joaquim Roriz – e inclusive foi citada pelo Ministério Público em esquema do mensalão do DEM, o mesmo que levou Arruda à prisão.

O ato por Rollemberg contou também com o senador e ex-governador pelo PT Cristovam Buarque, hoje filiado ao PDT e um dos principais articuladores da campanha de Marina Silva. “Com Marina, não teremos uma bancada comprada e não precisaremos de mensalão nem de dinheiro da Petrobras. E, para isso, ela contará com Rodrigo. Nós somos responsabilizados pelo povo de ter colocado Agnelo no governo. Agora, diante do governo que ele exerceu, nós temos a obrigação de tirá-lo”, disse o ex-petista.

Ungido pelos aliados, Rollemberg agradeceu o apoio e prometeu declarar “guerra à burocracia e à corrupção”. “Ninguém mais aguenta a política para beneficiar a si mesmos. Ninguém aguenta as pessoas utilizando a Petrobras para desviar dinheiro e enriquecer aos poucos”, disse durante o pronunciamento, também dedicado a destacar problemas da atual gestão do DF, como a falta de ônibus nas ruas e de médicos nos hospitais públicos.

Indígenas x cansaço – Dando continuidade à agenda no DF, Marina Silva reuniu-se nesta tarde com representantes de indígenas, quilombolas, pescadores e extrativistas. A senadora, que fez comício em Teresina (PI) durante a madrugada de domingo e chegou à capital do país às 4h30, estava visivelmente cansada – bocejou por mais de oito vezes e deixou cair um bloco em que anotava as reivindicações em pelo menos três momentos. Candidata próxima à categoria indígena, Marina admitiu o cansaço e exaltou a rouquidão da voz – mas ainda assim dedicou tempo para abraçar e tirar selfies com seus aliados. 

Fonte: Por MARCELA MATTOS, revista Veja - 15/09/2014 - - 07:46:58

Opinião: Se pesquisas nunca errassem, não precisaria haver eleições

BLOG do SOMBRA



Pesquisas deram com tanta certeza a vitória de FHC em 1985 que o candidato até se sentou na cadeira de prefeito, apenas para vê-la ser desinfetada pelo vencedor, o ex-presidente Jânio Quadros. 
 
Jaques Wagner, candidato petista ao governo baiano em 2006, estava arriscado a não ir ao segundo turno: de acordo com as pesquisas, perdia por 48 a 31. Ganhou no primeiro turno. O presidente americano Harry Truman, em 1948, perdia longe nas pesquisas para seu adversário Thomas Dewey, governador de Nova York. Ganhou – e festejou a reeleição com uma foto clássica, mostrando a manchete do Chicago Daily Tribune, Dewey derrota Truman. (Foto: Acervo Estadão). ...
 
Em 1985, Fernando Henrique estava tão vitorioso nas eleições de São Paulo que até posou para fotos sentado na cadeira de prefeito. Perdeu para Jânio Quadros, que tinha vencido eleições pela última vez havia 25 anos. Até as garrafas de vinho Chateau Petrus de sua adega sabiam que Paulo Maluf se elegeria prefeito de São Paulo em 1988, seguido, diziam as pesquisas, pelo peemedebista João Leiva, ficando em terceiro, bem perto do segundo, a petista Luiza Erundina. Erundina ganhou.
 
Mas o mundo não é só política. Nos anos 50, a Ford Motor Company decidiu retomar a posição de maior indústria automobilística do mundo, que tinha perdido para a GM uns 30 anos antes. Fez uma pesquisa caríssima, cobrindo todo o mercado americano; e nela teve tal confiança que o carro que daí resultou recebeu o nome de Edsel, o filho único – e falecido – de Henry Ford. Foi um dos maiores fracassos da história da empresa americana.
 
E daí? Daí, nada. Pesquisas também registram longo histórico de acertos. Mas é bom lembrar que, se pesquisa nunca errasse, nem precisaria haver eleições.
 
Questão de data
 
A última pesquisa, do Ibope, mostrou leve crescimento de Dilma e leve queda de Marina, comparadas à pesquisa anterior, do Datafolha. Ou não, como diria Caetano: a pesquisa Ibope foi divulgada por último, no dia 12, mas com base em entrevistas obtidas entre os dias 5 e 8. A pesquisa Datafolha foi divulgada antes, com base em entrevistas obtidas nos dias 8 e 9. É, portanto, mais recente.
 
Se for para comparar pesquisas de institutos diferentes (o que não é correto), Dilma caiu um pouquinho, Marina subiu um pouquinho, mas mantendo trajetória de alta.


Fonte: Por CARLOS BRICKMANN / revista Veja - 15/09/2014 - - 08:23:32

Brasil: Salário dos professores brasileiros está entre os piores do mundo

BLOG do SOMBRA

Dados da OCDE (Organização para a Cooperação Desenvolvimento Econômico) mostram que os salários dos professores brasileiros são extremamente baixos quando comparados a países desenvolvidos. Divulgados na terça-feira (9), os valores fazem parte do estudo Education at a Glance 2014,  que mapeia dados sobre a educação nos 34 países membros da organização e 10 parceiros, incluindo o Brasil...

De acordo com o estudo, um professor em início de carreira que dá aula para o ensino fundamental em instituições públicas recebe, em média, 10.375 dólares por ano no Brasil. Em Luxemburgo, o país com o maior salário para docentes, ele recebe 66.085 dólares. Entre os países membros da OCDE, a média salarial do professor é de 29.411 dólares. Quase três vezes mais que o salário brasileiro.
Até mesmo em países da América Latina como Chile e México, os professores recebem um salário consideravelmente maior que o brasileiro, 17.770 e 15.556 dólares respectivamente. Entre os países mapeados pela pesquisa, o Brasil só fica à frente da Indonésia, onde os professores recebem cerca de 1.560 dólares por ano. Os valores são de 2012, com dólares ajustados pela paridade do poder de compra (PPC).

Fonte: Portal Impávido Colosso - 15/09/2014 - - 08:52:12

Artigo: Onde os fracos não têm vez (o combo Frejat-Flávia)

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Zera o cronômetro. A 21 dias da eleição, a campanha ao Governo do Distrito Federal volta à posição de start, com a desistência de José Roberto Arruda, que foi levado a renunciar à candidatura depois de avaliar, com o seu grupo político, que as chances de reverter a condenação pela Lei da Ficha Limpa são mínimas no Supremo Tribunal Federal. Além da certeza de que o pleito em Brasília é um verdadeiro enredo de filme, garantia de emoções certas, resultados incertos e forte polarização, restam-nos dúvidas em série. É preciso começar uma nova campanha a partir de agora para podermos tentar responder a algumas perguntas...
 
Apesar de ficha suja, Arruda era o candidato favorito do eleitor brasiliense ao Buriti. Conseguirá transferir esses votos à dobradinha apadrinhada pelo cacique Joaquim Roriz? Jofran Frejat, até então candidato a vice, tornou-se o cabeça de chapa, e Flávia, mulher de Arruda, como vice, completa o novo time. Talvez seja pouco tempo para Arruda convencer que o combo Frejat-Flávia é a encarnação dele próprio, de suas ideias, de seu carisma, avaliam alguns políticos que bem conhecem as eleições no DF. Mas, como a campanha está recomeçando, nunca se sabe. Do poder de convencimento de Arruda só os loucos duvidariam. Ele próprio e sua turma abusam do otimismo e confiam plenamente que o novo arranjo é capaz de dar ao grupo uma vitória em primeiro turno. A ver.
 
E os outros candidatos, como ficam? Praticamente empatados, o governador, Agnelo Queiroz, e Rodrigo Rollemberg, que se apresenta como uma via alternativa e nova ao DF, terão de repensar suas estratégias de campanha. Rollemberg ainda conta com a simpatia brasiliense por Marina Silva, que desde a última eleição presidencial já levava a melhor por aqui. Mas, numa primeira análise, o PT ganha mais com a saída de Arruda, visto que o espólio eleitoral do candidato não cai automaticamente na conta de Frejat, mesmo com Flávia, que carrega o sobrenome do marido, a tiracolo. Não se pode esquecer, porém, da longa trajetória de Jofran Frejat na política local, que num embate sobre a área de saúde, um tema crítico, talvez pressione Agnelo.
 
A recuperação de Dilma Rousseff nas últimas pesquisas, o capital político do PT no Distrito Federal e a histórica tendência de polarização das eleições em Brasília alimentam as esperanças dos petistas e colocam Agnelo em posição mais vantajosa, ainda não vista nesta campanha. Será que, enfim, o partido vai mergulhar de verdade na campanha de Agnelo? Foi assim em 2010 quando Roriz desistiu em favor da mulher também por ter sido considerado ficha suja. Ali o PT entrou pra valer na disputa. A desistência de Arruda para muitos surge como a chance mais palpável de reeleição de Agnelo. Os petistas certamente vão dormir mais tranquilos hoje. Agora, é esperar, acompanhar e se surpreender com o desfecho da eleição. Ou não.

Fonte: Por ANA DUBEUX, Correio Braziliense - 15/09/2014 - - 09:40:16

O que é que Marina tem? - VINICIUS TORRES FREIRE


FOLHA DE SP - 14/09

Imagem pessoal da candidata agregou eleitorado de oposição, antes desanimado e disperso


É BEM SABIDO que Marina Silva (PSB) agregou oposicionistas em geral e mudancistas em particular, antes dispersos entre Aécio Neves (PSDB), Eduardo Campos e o "protesto" do voto nulo, em branco ou indeciso, "protesto" que era a opção de mais de um quarto dos eleitores (e, agora, de apenas 13%). O que é que Marina tem?

Antes de Marina, o peso do eleitorado de oposição a Dilma Rousseff (PT) ficava evidente na votação de segundo turno, mas não nos votos de primeiro turno dos candidatos de oposição.

A votação de Aécio dobrava de 20% para 40% de um turno para outro; a de Campos, quase quintuplicava, de 8% para 38%. Os eleitores de oposição não estavam muito convencidos de suas opções, aglutinando-se na reta final para derrotar a presidente, mas sem entusiasmo por seu candidato.

Não é simples pensar os motivos da conversão ao marinismo. Marina tem uma quantidade de votos mais ou menos assemelhada à dos candidatos do PSDB em 2002, 2006 e 2010. Por que tomou o lugar dos tucanos? Por que Campos não havia conseguido ocupar tal posição?

O mudancismo genérico dos manifestantes de junho de 2013, sua rejeição aos "políticos tradicionais" e mesmo aos partidos, deve ter influenciado o sucesso de uma candidata tida como um tanto "outsider". Lembre-se do apelo que teve o balão de ensaio da candidatura novidadeira de Joaquim Barbosa.

Nem é preciso dizer que parte do eleitorado está obviamente satisfeita com a década de melhorias sociais, representada pela candidatura Dilma. Ensanduichado pelo situacionismo de base popular e pelo mudancismo, Aécio minguou até em Minas.

No entanto, por que Eduardo Campos não conseguiu assumir o papel de novidade ou alternativa, ele que era quase desconhecido do público? Porque era homem, branco e não destoava do formato do político tradicional? Ou porque era desconhecido até demais, enquanto Marina pode se aproveitar da memória de 2010 (uma curiosa novidade que se vale do "recall")?

Note-se, ainda, de passagem que a opção mudancista do eleitorado é mais relevante na disputa presidencial. Velhos conhecidos do eleitor estão na ponta em São Paulo, Minas e Rio, por exemplo. No Distrito Federal, há o caso teratológico de um condenado da velhaquíssima política liderar as pesquisas de voto.

Os programas econômicos de Marina e Aécio são, no essencial, os mesmos e mais racionais que os do PT, embora política econômica seja um assunto que não faz o menor sentido para a maioria da população; as vagas propostas de "manter as conquistas sociais" também se parecem nos dois programas e discurseiras dos candidatos.

Ao sair do PT, porém, Marina conseguiu se desvincular dos escândalos que envelheceram e apodreceram o partido, problema que de certo modo também abalou o PSDB, que de resto se tornou um partido com imagem antipopular, por suas ações e omissões.

A diferença de Marina então se resumiria então à pregação contra a "velha política", que talvez soe mais autêntica em seu caso por ela parecer (e ser!) filha do povo e da floresta, ambientalista, que jamais se meteu em roubanças. Parece espantosamente pouco para tanto abalo.
 

Ilusões eleitorais - SUELY CALDAS O ESTADÃO - 14/09






Lula e dona Marisa enviaram carinhosa mensagem de condolências à família do banqueiro espanhol Emilio Botín, dono do Santander, pela passagem de sua morte, na quarta-feira. Se a mensagem tivesse partido de Marina Silva ou de Aécio Neves, eles não escapariam de ser apresentados como representantes do capital financeiro internacional no programa eleitoral da candidata do PT. É triste, mas é este o nível desta campanha eleitoral. Para ganhar eleição vale tudo. Vale enganar a população distorcendo o significado da independência do Banco Central (BC) e vale até demitir publicamente o ministro mais importante do governo, desautorizando suas ações nos próximos meses de mandato.

A presidente Dilma Rousseff odeia quando questionam sua competência como economista, mas nesta eleição ela escolheu rasgar seu diploma ao corroborar com a propaganda enganosa em seu programa de TV. O comercial de 30 segundos afirma que independência do BC significa "entregar aos banqueiros o poder de decisão sobre sua vida e sua família, decisões sobre juros que você paga, seu emprego, preços e até salário". Nada mais disparatado e absurdo. Por que será que o ex-presidente Lula deu garantias ao ex-presidente do BC Henrique Meirelles de que ele teria total autonomia para tomar decisões durante seu mandato? Foram os banqueiros que governaram o País nos oito anos de Lula? Foram eles os responsáveis por demissões e reajustes de salário dos trabalhadores?

É, no mínimo, primário e inconsistente um economista ignorar que todos os países onde a autonomia do banco central virou lei hoje a valorizam como um bem público, importante avanço institucional para proteger a população contra influências e demandas políticas, que sempre se traduzem em liberação de verba, emissão de dinheiro e aumento da inflação. A história do Brasil está repleta de exemplos.

Nas gestões Sarney e Collor, era comum governadores endividados correrem à Brasília e arrancar do presidente amigo permissão para contrair mais dívidas, com a devida autorização do Banco Central. Quase sempre para gastar em campanhas eleitorais. Os bancos estaduais financiavam a farra dos políticos e a fiscalização do BC fazia vista grossa, não agia por temer retaliação e demissão de diretores. A partir de FHC, o BC passou a atuar sem interferência política e com autonomia, respeitada por ele e por Lula, mas sem o respaldo de uma lei específica, agora proposta pela candidata Marina Silva.

No mundo inteiro a missão central do BC é "assegurar a estabilidade do poder de compra da moeda", como está escrito em destaque no site do BC brasileiro. A inflação é um imposto desumano, que empobrece os pobres e enriquece os ricos. Nos anos 80, de hiperinflação, os banqueiros ganharam muito com rendosas aplicações financeiras e quem nem conta bancária tinha via seu dinheirinho ser devorado pela inflação.

Afirmar que a autonomia do BC dá poderes aos banqueiros até para governar o País é inverter valores, enganar, tirar proveito da ingenuidade de quem desconhece o assunto.

Já demitir o ministro Guido Mantega em público, além de deselegante, não vai produzir efeito algum. Desta vez Dilma não fala com desavisados, mas com o mercado financeiro e investidores muito bem avisados e informados. E todos eles sabem que a verdadeira autora da fracassada política econômica dos últimos quatro anos é ela. Partiu dela a ideia de escolher empresas campeãs para receber dinheiro do BNDES, o que só resultou em dívidas transferidas ao banco, que delas virou sócio sem desejar. Também o fiasco da nova matriz econômica, que produziu juros altos, mais inflação e recessão; o represamento das tarifas de combustível, que desarticulou a Petrobrás, e de energia elétrica, que desorganizou e endividou as empresas do setor; a maquiagem fiscal, que agravou a falta de confiança de investidores; e, ainda, o PIB medíocre e a menor taxa de investimento da história são resultados de uma política econômica que tem na presidente a responsável maior.

Ela precisa, agora, dizer o que vai mudar nessa política, se for reeleita.
 
 

Direito ao delírio - FERNANDO GABEIRA




O GLOBO - 14/09


Não se trata de realismo mágico, mas sim de um delírio defensivo, maneira provisória de enfrentar o real



No passado tratei de vários temas polêmicos que hoje aparecem até nas campanhas presidenciais. Um deles, entretanto, jamais consegui defender com clareza: o direito ao delírio. Ninguém levou muito a sério, acabei desistindo. O delírio para mim não é alucinação. As visões ou vozes na alucinação não existem na realidade. Oliver Sachs descartou a tese corrente de que expressam loucura. Ele mostrou que algumas visões alucinatórias são uma reação do cérebro à falta de estímulo. Acontecem mais em cegos e pessoas perdendo a visão.

O delírio embaralha uma realidade, extrai conclusões fantásticas dos fatos que estão diante de nós. Ele nos liberta diante de um bloco de governo que nos assalta, sugando recursos de uma empresa nacional.

Não se trata de realismo mágico, gênero que os grandes romancistas recriaram em seus países. Mas sim de um delírio defensivo, maneira provisória de enfrentar o real. Nada me impede de ver uma onda gigante de óleo varrendo o Congresso, inundando os caracóis do cabelo de Renan Calheiros, tingindo de preto os do ministro Lobão. Uma onda varrendo gente abraçada na bandeira do Brasil, gritando “o petróleo é nosso”. Na realidade, o petróleo é deles, muito mais deles que nosso. Você pode escolher o caminho racional, dissertar sobre o respeito aos bens públicos, mas acredita mesmo que os argumentos os impressionam?

No meu delírio, vejo Dilma como uma replicante. Em “Blade Runner”, os replicantes se revelavam em pequenos gestos mecânicos, buscando o cigarro na boca com o isqueiro. Dilma se revela, no meu delírio, quando começa a falar. Quando diz “no que se refere” tenho a sensação nítida de que apertaram a tecla play.

No meu delírio vejo o general Horta Barbosa, por sinal sogro de um amigo da juventude, caminhando com seu bastão, diante de milhares de estudantes da época, gritando “o petróleo é nosso”, e a onda invadindo o Congresso e o Planalto. E vejo intelectuais ocupando tribunas e blogs para nos garantir que sempre foi assim, a corrupção é incontrolável.

E vejo o velho Pedro Simon gritando: “as empreiteiras, as empreiteiras, lembrem-se: os políticos não se corrompem sozinhos, alguém os paga”. 
 
Irmanados no mesmo escândalo, Renan e Henrique caminham sobre a onda de óleo que se estende pelo tapete do salão verde, cruzando todas as divisões do parlamento. Pastoso, escorregadio, o óleo se avoluma, Romero Jucá pegou um tubo e fotografa sua manobra com uma câmera GoPro.

O óleo avança no Planalto, e no que se refere a Dilma, ela não sabia de nada, jamais soube, e o óleo escorre pelos gabinetes. País oleoso, o nosso.

Esta semana me veio à cabeça o livro de Marie Cardinal que em francês se chamou “Les mots pour le dire” (Palavras para dizer). Mas o livro de Marie Cardinal sugeria na minha memória algo mais denso do que apenas um desabafo. O livro conta a historia de Cardinal, que perdia muito sangue, como se estivesse continuamente menstruada. Livres dos médicos que a queriam operar, ela resolveu narrar sua infância, seus traumas, e só assim superou a doença.

Pensei, delirantemente, que a receita de Marie Cardinal talvez se aplicasse ao país: conter a sangria através das palavras claras. Para começar, quando falarmos de governo, Congresso e empreiteiras compreendermos que estamos diante de um grande sistema de assalto. O governo governa, as empreiteiras constroem. Mas não estava combinado que 3% dos contratos seriam pagos a um grupo político. Se isso for encarado como algo tolerável e rotineiro, o delírio talvez seja a única forma de sobreviver, porque o país mesmo teria enlouquecido mansamente.

Minhas retinas fatigadas não vão esquecer a onda de óleo. Usando faixas, oferecendo coquetéis, abraçando bebês, presidindo sessões solenes, em todos os rituais do governo, verei o óleo enegrecendo os colarinhos brancos, transbordando as taças de champanhe, afogando os camarões da salada. 
 
Delirando pelo menos estarei com a minha realidade, respeitando o delírio dos outros, que acham que isso é um governo e isso é um Congresso. No fundo, sei o que são. Só os chamarei de governo e Congresso para estabelecer uma linguagem comum.

As investigações não servem apenas para punir, mas para refazer nossa relação com o Brasil. Que país é esse? Como viver essa farsa política? Como resistir a um governo cínico e impermeável às regras republicanas? Li um pouco sobre a relação do povo com os governos no Leste Europeu e bastante sobre a saga dos intelectuais em Cuba. São condições muito diferentes da nossa, mas sua experiência ensina a viver, quando não se tem ilusões sobre a natureza do governo. Eles têm algo a ensinar. Mas só voltarei ao manual de sobrevivência se toda essa onda de óleo se tornar uma gigantesca pizza de alcatrão.