quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Jovem americana com câncer terminal decide morrer em 1º de novembro


  • 13 outubro 2014




Aos 29 anos, a americana Brittany Maynard descobriu dar fim à própria vida após descobrir câncer cerebral

Uma jovem americana de 29 anos com câncer em estado terminal anunciou que dará fim à sua vida em 1º de novembro.
Durante um ano, Brittany Maynard sofreu fortes dores de cabeça, até ouvir dos médicos, em janeiro passado, que tinha câncer no cérebro.

Apesar de ter recebido tratamento durante meses, sua saúde continua a piorar. Por isso, ela decidiu seguir um caminho diferente.

"Depois de meses de pesquisas, minha família e eu chegamos a uma conclusão dolorosa: não existe um tratamento que possa salvar minha vida, e os tratamentos que me foram recomendados destruiriam o tempo que me resta", ela disse em um artigo que escreveu para o site da emissora CNN.

Maynard disse que, conforme seu câncer for piorando, ela pode vir a sentir dores terríveis, que mesmo medicamentos mais fortes talvez não sejam capazes de aliviar.

"Posso desenvolver resistência à morfina e sofrer mudanças de personalidade, além de perdas verbais, cognitivas e motoras", afirmou.

"E, como o resto do meu corpo é jovem e saudável, posso vir a sobreviver fisicamente por um longo período, mesmo que o câncer já tenha destruído minha mente. Provavelmente, passaria semanas ou até meses sofrendo no hospital. E minha família teria de assistir a isso."


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Permissão para morrer

 

Maynard e seu marido se mudaram da Califórnia para o Estado do Oregon - um entre cinco Estados americanos onde o suicídio com assistência de médicos é permitido.

Após se estabelecer como residente no local, ela teve de provar que tem menos de seis meses de vida.
Agora, a paciente possui uma receita médica para as drogas que usará para morrer.

Em seu artigo, ela escreveu que pretende tomá-las no dia 1º de novembro, dois dias após o aniversário de seu marido.

Maynard compartilhou sua experiência com a entidade sem fins lucrativos Compassion & Choices, que faz pressão por uma legislação que legalize a eutanásia.




Ela também lançou uma campanha na mídia onde explica a situação junto com sua família. A campanha inclui um vídeo publicado no YouTube ( assista aqui, em inglês).

Em um determinado momento do vídeo, Maynard é vista abrindo a bolsa e retirando dois vidros que, presume-se, conteriam medicamentos para dar fim à sua vida.

"Quando eu precisar, sei que estão aqui", ela diz para a câmera.

O vídeo foi visto mais de 5,6 milhões de vezes.

Ela diz que se sente aliviada sabendo que tem a opção de morrer "nos próprios termos" e quer que outros na mesma situação tenham acesso a esta alternativa.

A campanha de Maynard reacende a polêmica sobre a moralidade do suicídio auxiliado por médicos e a perspectiva de que haja mais legalizações da prática nos Estados Unidos.

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"Talvez Maynard não leve seu plano a cabo no dia 1º de novembro. Estatisticamente, a maioria dos que obtêm medicamentos para dar fim à própria vida não os utiliza, embora quase todos relatem sentir-se tranquilos sabendo que têm os comprimidos em mãos", escreve Meghan Dawn no jornal Los Angeles Times.

"Mas como ela compartilhou sua decisão com o mundo, seu legado será uma contribuição crucial para discussão a respeito de como vivemos - e morremos".

O especialista em bioética Arthur Caplan diz que a história de Maynard tem o potencial de mudar a forma como muitas pessoas, particularmente os mais jovens, vêem a questão.

"Uma geração inteira está agora olhando para Brittany e se perguntando por que seus Estados não permitem que médicos receitem doses letais de drogas para quem está morrendo", Caplan escreveu para a BBC News.

"Brittany está tendo e terá um grande impacto sobre o movimento para que medidas sejam apresentadas a eleitores e legisladores".

Capla acredita que opiniões em torno da questão do suicídio assistido podem mudar rapidamente, da mesma forma como mudaram em relação ao casamento entre homossexuais.

 

Reações





Em um vídeo online, Maynard diz querer morrer nos seus 'próprios termos'
O blogueiro Matt Walsh escreveu na revista americana The Blaze que Maynard é "uma porta-voz muito convincente em prol do suicídio".

No entanto, ele afirma estar preocupado com a reação que ela despertou na imprensa e nas mídias sociais, onde foi unanimemente elogiada por sua coragem e postura.

"Fico aterrorizado ao pensar que meus filhos crescerão em uma cultura que venera abertamente o suicídio, com tanta paixão", ele escreve.

"Se você está dizendo que é digno e corajoso que uma paciente com câncer se mate, o que você está dizendo aos pacientes que não se matam?", indaga o jornalista.

Várias pessoas com doenças em fase terminal se pronunciaram sobre o assunto, oferecendo uma posição crítica em relação à decisão de Maynard.

"O aspecto mais difícil de um diagnóstico terminal é não saber quando se morrerá", escreve Maggie Karner, que também recebeu um diagnóstico de câncer agressivo no cérebro.

Mas Karmer diz que políticas públicas em relação ao suicídio auxiliado por médicos não deveriam ser centradas em casos extremos, como o seu e o de Maynard.

O poder (de determinar) vida e morte deve permanecer nas mãos de Deus, ela escreve.

Outra paciente, Kara Tippetts, que publicou um livro e tem um blog onde narra sua experiência com um câncer de mama em estado terminal, escreveu uma carta aberta a Maynard pedindo que ela reconsidere sua decisão.

"O sofrimento não é a ausência do bem, não é a ausência da beleza, mas talvez possa ser o lugar onde a beleza verdadeira possa ser conhecida", ela escreve.




"Contaram uma mentira para você, uma horrível mentira ao dizerem que a sua morte não será bonita, que o sofrimento será grande demais".

Ela diz que médicos que receitam remédios para pôr fim à vida de pacientes estão dando as costas ao juramento de Hipócrates, um juramento solene feito por médicos em suas cerimônias de formatura.


Um dos trechos do juramento diz: "Aplicarei os regimes para o bem do doente segundo o meu poder e entendimento, nunca para causar dano ou mal a alguém".

Tippetts conclui: "Serei parceira do meu médico na minha morte, será uma jornada bela e dolorosa para nós todos. Mas, ouça-me - não é um engano - a beleza nos encontrará naquele último respirar".

Segundo registros, 1.173 pessoas já se valeram do Death with Dignity Act (Ato pela Morte com Dignidade) para solicitar receitas de drogas letais no Estado do Oregon.
 
Deste total, 752 pacientes usaram medicamentos para morrer.

Maynard diz que planeja gravar um depoimento em vídeo para os legisladores da Califórnia, que nesse momento discutem uma lei similar para regulamentar o suicídio com auxílio médico.
Se tudo seguir conforme seus planos, há grandes chances de que sua mensagem seja entregue aos legisladores postumamente.


Neymar deleita y se da un festín en goleada de Brasil sobre Japón




El brasileño anotó los cuatro goles en el triunfo sobre los orientales. Brasil, en esta doble jornada de fecha FIFA, demostró que volvió a ser el equipo temible a menos de un año de la Copa América.


En Asia, Brasil juega mejor que en casa.

La "Canarinha" en el 2002 se tituló campeón del Mundial de Corea y Japón, y en este 2014 en este continente viven el renacer deportivo tras el fracaso y humillación vivida en la Copa del Mundo organizada en su casa.

El sábado pasado superaron por 2-0 a Argentina y este martes, en el Singapore National Stadium, derrotaron por 4-0 a Japón gracias a una fenomenal actuación de Neymar Junior. 

El artillero marcó a los 18', 48',77' y 81' y desató la algarabía entre los asistentes a la ciudad de Kallang, Singapur.

http://www.24horas.cl/deportes/futbol-internacional/neymar-deleita-y-se-da-un-festin-en-goleada-de-brasil-sobre-japon--1453229



A igreja catolica vai aceitar a sodomia?

13/10/2014 10:01

El Sínodo de la Familia subraya que los homosexuales tienen dotes y cualidades que ofrecer a la comunidad cristiana

Roma, Europa Press Los homosexuales tienen dotes y cualidades que ofrecer a la comunidad cristiana, según recoge la 'Relatio post disceptationem' Sínodo de la Familia que se celebra en el Vaticano hasta el próximo domingo 19 de octubre, y que recoge un resumen de las 265 intervenciones que se han escuchado hasta ahora.


El relator general del Sínodo, el cardenal húngaro Peter Erdö, ha expuesto este lunes el documento resumen de las conversaciones en torno al desafío de la familia en el contexto de la nueva Evangelización, que será la base para el documento final del Sínodo.


El documento cuenta con un apartado dedicado al argumento "acoger a las personas homosexuales".

El informe presentado por el cardenal Erdö plantea que los homosexuales, "a menudo desean encontrar una Iglesia que sea casa acogedora para ellos" y plantea dos reflexiones: "¿Nuestras comunidades son capaces de serlo aceptando y evaluando su orientación sexual, sin comprometer la doctrina católica sobre la familia y el matrimonio?"; y "¿Somos capaces de recibir a estas personas, garantizándoles un espacio de fraternidad en nuestras comunidades?".

Se plantea, además, que la cuestión homosexual interpela a una "reflexión seria" sobre "cómo elaborar caminos realistas de crecimiento afectivo y de madurez humana y evangélica integrando la dimensión sexual" que, por lo tanto, "se presenta como un importante desafío educativo".

SIN EQUIPARACIÓN AL MATRIMONIO
Sin embargo, el resumen deja claro que "las uniones entre personas del mismo sexo no pueden ser equiparadas al matrimonio entre un hombre y una mujer" y subraya que no es aceptable que "se quieran ejercitar presiones sobre la actitud de los pastores o que organismos internacionales condicionen ayudas financieras a la introducción de normas inspiradas a la ideología género".

Por otro lado, se ha puesto de manifiesto, sin negar "las problemáticas morales" relacionadas con las uniones homosexuales, que hay casos en que "el apoyo mutuo, hasta el sacrificio, constituye un valioso soporte para la vida de las parejas".

En todo caso, el texto resalta que se deben poner siempre por delante "las exigencias y derechos de los pequeños" en relación a los niños que viven con parejas del mismo sexo.

Se trata de un documento resumen dividido en tres partes, precedido por una Introducción y con una conclusión final. La primera parte versa sobre la necesidad de escuchar el contexto y los desafíos a la familia; la segunda aborda la mirada a Cristo y al Evangelio de la familia; la tercera es una línea guía que se basa en la confrontación con las perspectivas pastorales.

Balança comercial pode ter primeiro déficit desde 2000 - EDITORIAL VALOR ECONÔMICO


VALOR ECONÔMICO - 15/10


Está cada vez mais difícil que a balança comercial feche o ano com superávit. O fraco desempenho dos últimos meses já levou a várias revisões de expectativas. No início do ano, a previsão do governo era que o saldo comercial atingiria US$ 8 bilhões, com recuperação em relação aos US$ 2,5 bilhões do ano passado, que havia sido uma verdadeira decepção em relação aos US$ 19,4 bilhões de 2012. Desde então, porém, o Banco Central (BC) reduziu duas vezes a previsão, primeiro para US$ 5 bilhões e, recentemente, para US$ 3 bilhões.

Fora do governo, as previsões são mais pessimistas e não são raros os especialistas que acham possível um déficit comercial, o que não acontece desde o ano 2000. Os últimos anos deram seguidos sinais de piora nos termos de troca, com uma pauta de exportações e um leque de parceiros comerciais cada vez mais limitados. O resultado comercial de setembro, o pior para o mês desde 1998, foi o mais recente deles. O saldo do ano vinha negativo até agosto, quando virou positivo em US$ 249 milhões. Mas a recuperação não se sustentou. Mesmo com um câmbio mais favorável às vendas externas, a balança comercial teve déficit de US$ 939 bilhões em setembro, com queda de 10,2% das exportações e aumento de 4% das importações em comparação com igual mês de 2013, levando para o vermelho o saldo do ano, que ficou negativo em US$ 690 milhões.

Os problemas que frustraram os resultados de setembro devem persistir nos próximos meses, dificultando a recuperação. Um deles é a retração do mercado argentino, que causou a queda de 8% nas exportações de manufaturados, puxada por automóveis de passageiros, óleos combustíveis, veículos de carga, autopeças e motores.

A Argentina é um dos principais parceiros comerciais do Brasil. Foi o terceiro maior mercado das exportações brasileiras de janeiro a setembro, depois da China e dos Estados Unidos, absorvendo cerca de 6% do total vendido ao exterior. O próprio governo brasileiro estima que a situação no país vizinho é responsável por 77% da queda das exportações de manufaturados, que está em 7,1% no acumulado do ano por média de dia útil. Não se espera uma recuperação da Argentina a curto ou médio prazo.

Outro problema com tendência de médio prazo é a queda dos preços das commodities, responsável pelo recuo de 15,1% nas exportações de produtos básicos em setembro em relação ao mesmo mês de 2013. Treze das 23 commodities mais exportadas pelo Brasil registraram preços mais baixos na mesma base de comparação. O minério de ferro caiu 30%; o milho, 17,7%; óleos combustíveis, 12,3%; celulose, 9,7%; açúcar refinado, 8,2%; algodão, 6,2%; e a soja, 5,6%.

Com a economia chinesa crescendo menos e outros países importantes em desaceleração e safras agrícolas expressivas nos Estados Unidos e Brasil, a expectativa é que as commodities, que representam cerca de 65% da pauta brasileira de exportações, continuarão com os preços deprimidos por algum tempo.

O cenário é um pouco mais favorável para o petróleo. A importação brasileira de petróleo e derivados saltou 46,4% em setembro e foi uma das principais responsáveis pelo déficit do mês. A expectativa do governo é que o movimento se inverta neste último trimestre do ano, com as exportações superando as importações.

A notícia chega, porém, em um momento em que a cotação internacional do petróleo está em franca baixa. Desde junho, a commodity já caiu 25%. A sinalização do Oriente Médio de que a produção continuará elevada derrubou as cotações para os níveis mais baixos em quatro anos e a perspectiva é que a tendência se manterá no próximo ano.

Chega tarde a decisão do governo de colocar em vigor, com uma alíquota de 3%, o Reintegra, programa que devolve ao exportador uma fatia das receitas com vendas externas. A alíquota atual era de 0,3% e iria passar a 3% em 2015. A elevação foi antecipada para incentivar exportadores. A medida deve capitalizar as empresas, mas pouco impacto terá na balança comercial deste ano.

A Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB) já estima que o fluxo de comércio exterior do país deve encolher 5,5% neste ano, a maior queda desde 2008, quando houve uma contração de 24% causada pela crise internacional. De janeiro a setembro, a corrente de comércio havia caído 2% em comparação com igual período de 2013, para US$ 347,96 bilhões. Acrescentando-se, porém, as duas primeiras semanas de outubro ao período de comparação, a queda sobe para 2,9%.


Votos cristalizados




Merval Pereira 15.10.2014 8h54m
 
 
 Analisando as recentes pesquisas do Datafolha e do Ibope (hoje o Ibope divulga uma nova pesquisa), o cientista político Geraldo Tadeu Monteiro, diretor do Iuperj, diz que do ponto de vista dos estratos sócio-econômicos, a eleição parece estar sendo jogada nos 43% de eleitores que o Datafolha classifica como de “renda média intermediaria” e “média baixa”, ou nos 51% que têm renda mensal entre dois e 10 salários mínimos.

Isto porque, salienta, os setores de renda mais baixa já estão ganhos para a candidatura de Dilma: entre os “excluídos”, ela tem 57% (contra 31% de Aécio) e entre os que ganham até 2 salários mínimos, Dilma tem 52% (contra 37% de Aécio). Nos estratos de “classe alta”, onde Aécio tem 68% das preferências contra 24% de Dilma e no que ganham mais de 10 salários mínimos, onde Aécio tem 69% contra 24% de Dilma.

Nos estratos médios, há um “empate técnico” com ligeira vantagem para Aécio (50% contra 41%). No critério PEA (População Economicamente Ativa) x Não PEA, Aécio tem ligeira vantagem entre as ocupações PEA (49% x 43% de Dilma), mas perde na população Não Economicamente Ativa (47% para Dilma x 41% de Aécio).

Pelo lado da “oferta política”, Geraldo Tadeu considera que “certamente serão os 22 milhões de eleitores de Marina Silva que decidirão as eleições”. Nas pesquisas anteriores ao primeiro turno, 59% dos marineiros declaravam voto em Aécio no segundo turno contra 24% que pretendiam votar em Dilma. Após o segundo turno, os aecistas são 66% entre os eleitores de Marina enquanto os dilmistas são 18%.

Por este cálculo, Aécio deve herdar cerca de 14,636 milhões de votos de Marina enquanto Dilma receberá perto de 3,991 milhões. O saldo líquido pró-Aécio pode ser de cerca de 10,644 milhões de votos, suficientes para compensar a vantagem de 8,341 milhões de votos que Dilma teve no primeiro turno.

Neste quadro, compute-se ainda que 28% dos eleitores que, no primeiro turno, votaram em branco ou nulo, declaram voto em Aécio ao passo que 11% destes eleitores declaram voto em Dilma. Esta conta também é favorável para Aécio em mais 1,886 milhões. Do ponto de vista regional, a eleição se decidirá nos três principais colégios eleitorais (São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro). As pesquisas mais recentes indicam que Aécio Neves já ultrapassou Dilma em Minas, aumentou sua vantagem em São Paulo e está empatando com Dilma no Rio de Janeiro.

No Nordeste, Dilma tem ampla vantagem: teve 16,4 milhões de votos contra 4,22 de Aécio. A transferência de votos de Marina Silva para Aécio e para Dilma deve representar um acréscimo de 4,127 milhões de votos para Aécio, o que reduzirá a vantagem de Dilma para 9,177 milhões de votos.

Esta vantagem deverá ser compensada por Aécio no Sudeste, analisa Geraldo Tadeu, onde deverá obter uma vantagem de cerca de 10,990 milhões de votos. O Nordeste e o Norte são solidamente pró-Dilma, o Centro-Oeste solidamente pró-Aécio. Outro ponto favorável ao tucano é o fato de ele vencer nas Regiões Metropolitanas (onde tem 47% contra 39% de Dilma) e nos município de maior porte (48% para Aécio e 38% para Dilma nos municípios com mais de 200 mil eleitores). No interior, há empate (46% x 46%), Dilma vencendo nos municípios com menos de 50 mil habitantes (51 x 42%).

Em uma eleição apertada como essa, que deve ser vencida por margem bastante reduzida, é preciso analisar os detalhes das pesquisas. Ressalto que a mais recente pesquisa do Datafolha – a próxima será divulgada na quinta-feira - mostra que os eleitores estão com votos cristalizados. No caso do Aécio, há 91% dos seus eleitores que dizem que votariam de novo nele “com certeza” no segundo turno. No caso da Dilma, um número quase igual: 88% dos seus eleitores repetiriam o voto “com certeza”.

O destaque fica por conta daqueles que declararam voto em Dilma e que votariam “com certeza” ou “talvez votassem” em Aécio Neves, que são 35%. No caso contrário, os que dizem que poderiam votar na Dilma tendo votado em Aécio são apenas 17%. Dilma tem potencial bem menor de roubar votos que Aécio nessa reta final. Dentre os quer votaram na Dilma, 63% dizem que não votariam em Aécio “de jeito nenhum”, mas dentre os que votaram em Aécio, não votariam na Dilma 82%. A rejeição a Dilma entre os eleitores do Aécio é bem maior, portanto.

O potencial de eleitores do Aécio entre os que votaram na Marina é de 80%, e da Dilma, apenas 34%, mas com 65% de rejeição. Dos eleitores que optaram por voto branco, nulo ou nenhum, 55% poderiam votar em Aécio, no caso da Dilma apenas 34%, com uma rejeição de 73%, o que mostra que Dilma tem um grau de rejeição elevadíssimo entre os que não votaram nela.

As mentiras que Dilma conta – 3 – Inflação, salário mínimo, Nordeste, bancada no Congresso e Mantega

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MENTIRA DE DILMA: O governo de Dilma tem a inflação mais baixa desde o Real

A VERDADE: O governo de Dilma é o mais frágil no combate à inflação, pois conseguiu aumentar a inflação, em vez de diminuir

O PT demonstra incompetência e desonestidade ao avaliar dados econômicos. A média de 12,4% mostra que o governo partiu de uma inflação muito alta para uma inflação controlada, enquanto o governo de Dilma recebeu uma inflação controlada e perdeu o controle dela. Quem interpreta o gráfico abaixo (fornecido pelo próprio PT) e o interpreta como se o PT tivesse feito algo de bom ou é mal intencionado ou ignorante.
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MENTIRA DE DILMA: Aécio foi contra o reajuste de salário mínimo para R$ 545

A VERDADE: Aécio foi a favor de reajustar o salário mínimo para R$ 600 e o governo foi contra

Dilma disse que “presidente não pode mentir, pois isso é desvio de caráter”. Se for assim, ela podia renunciar agora, pois a afirmação de que Aécio foi contra o reajuste do salário mínimo é uma mentira cretina e até infantil. É uma manipulação de informações grotesca. Na verdade, Aécio propôs um reajuste do salário mínimo para R$ 600, o que foi negado pelo PT. O cinismo de um governo que edita informações desse tipo mostra que o PT toma a mentira como método em sua campanha. Quando uma presidente resolve discutir o futuro do Brasil com mentira e manipulação de informações, devemos expor esse comportamento inaceitável para qualquer pessoa decente.

MENTIRA DE DILMA: O PT gosta de nordestinos, o PSDB não gosta

A VERDADE: O PT mente para criar uma divisão entre Nordeste e Sudeste e ataca nordestinos que não votam no PT

Qualquer presidente ou candidato que se preze precisa focar na união dos brasileiros, não em sua divisão. O PT estimula o ódio entre pessoas de diferentes regiões do país. Recentemente, na Internet, vimos a profusão de vídeos de nordestinos rejeitando esse tipo de campanha de ódio. Como resposta, o PT entrou com ação para censurar vídeos desses nordestinos.

MENTIRA DE DILMA: O PT tem 304 deputados no Congresso

A VERDADE: O PT elegeu apenas 70 deputadores, e nem de longe tem o domínio do Congresso

O PT mente tanto que chega a inventar um apoio que não tem. Desde a criação do “blocão” no Congresso, boa parte da bancada que se juntou ao partido para dar minutos na TV não está fechada com o PT para apoio incondicional. Então o PT “não tem” 304 deputados. Uma prova disso é a declaração de Eduardo Cunha, do PMDB, deputado mais votado pelo partido: “Houve uma reclamação de parte da bancada, a parte que apoia a candidatura de Aécio Neves, que não se sentiu contemplada na medida em que a propaganda eleitoral da reeleição da presidente Dilma falava numa bancada que a apoia contando entre seus 304 os 66 eleitos do PMDB, quando a metade não a estão apoiando. Então, eles estão de uma certa forma a se insurgir contra essa propaganda eleitoral”.

MENTIRA DE DILMA: Armínio, como Ministro da Fazenda, é uma ameaça

A VERDADE: Armínio Fraga colaborou com um governo cujo Plano Real salvou o Brasil, enquanto o PT foi contra 

Armínio Fraga é reconhecido como um economista extremamente competente e sério que ajudou a salvar o Brasil, mesmo em um momento de gravíssima crise cambial internacional. Enquanto isso, Guido Mantega foi inimigo do Plano Real. Veja o que Mantega disse em 12 de julho de 1994, contra o Plano Real: “E todo esse barulho para quê? Para vestir com roupagens sofisticadas e muitos truques de ilusão, mais um ajuste tradicional, calcado no corte de gastos sociais, numa contração dos salários, num congelamento do câmbio e outros ativos e, sobretudo, num forte aperto monetário com taxas de juros estratosféricas.” E sobre os 45% de juros do BC na época de Armínio Fraga?

Veja o que Armínio disse: “No início de 1999, a taxa de câmbio flutuou aqui no Brasil e criou-se um grande receio de que a inflação voltaria. E fez parte do processo de estabilização lidar com a flutuação do câmbio. Sabia-se, no início, que o trabalho de estabilização não terminaria da noite para o dia. Sabia-se naquele momento que a expectativa de inflação estava desgovernada, entre 20% e 50% ao ano. Havia uma expectativa de que o PIB cairia 4%. Nós tomamos as providências que hoje são bem conhecidas e, no fim, houve crescimento positivo no PIB naquele ano. A inflação encerrou em 9%, bem abaixo das expectativas. Preservaram-se os ganhos do Plano Real e se evitou a indexação.” Dá para ver a diferença entre um trabalho sério, de Armínio, e de um embuste completo, como o de Mantega e o de outros economistas do PT. Também é muito bom ler um manifesto de 164 economistas de renome mostrando que a campanha de Dilma sobre economia se baseia em contar uma mentira atrás da outra.

Em tempo: sobre questões gerais, veja este ótimo vídeo do canal de YouTube É mentira do PT:

Avaliação: debate Aécio X Dilma em 14/10

dilmecio
Enfim, aconteceu na Band o primeiro debate da série que eu esperava há dias. Especialmente pelo fato de que a campanha de TV do PSDB não tem sido feita com a contundência necessária.

Simplesmente no horário eleitoral o PT tem conseguido atacar mais do que o PSDB tem conseguido se defender.

Por sorte, o Aécio dos debates é bem melhor que a propaganda de TV do partido.

Durante todos os embates de ontem à noite, houve uma tensão muito maior do que nos debates anteriores, o que sempre é positivo, pois é assim que a política funciona. Sem a presença dos “nanicos”, finalmente tivemos foco.

Sem perguntas dos jornalistas, foi quase 1h30 dos dois candidatos se confrontando. Por isso mesmo, foi muito melhor do qualquer debate até o momento.

Aécio não teve papas na língua para chamar Dilma de mentirosa, chegando a dizer que a campanha não passa de um amontoado de mentiras. Ele também ganhou pontos ao lembrar que as mentiras do PT não se baseiam apenas em mentiras contra ele, mas contra Marina e contra Eduardo Campos.

Essa postura inicial foi essencial para associar o frame “mentirosa” a Dilma. Isso significa que grande parte do discurso (como sempre mentiroso) desta última fosse visto com reservas por boa parte dos espectadores.

Por parte de Dilma, não tivemos algo sequer próximo ao que podemos chamar de “conteúdo”. Por exemplo, ela falou da Lei Maria da Penha, assunto totalmente irrelevante, pois o PT não tem mérito algum nisso, o que foi explicado satisfatoriamente por Aécio.

Dilma continuou como sempre usando o discurso de que “criou mais empregos” e que “ninguém olhava para o social antes do PT”. Os pontos que ela conseguiu foi por que nem todas essas mentiras foram neutralizadas.

Por exemplo, Aécio pecou ao não dizer que o DIEESE sempre aponta o dobro de desemprego em relação ao IBGE, instituição aparelhada pelo partido. Por causa disso, Dilma ainda conseguiu enganar alguns incautos em relação ao truque de dizer que “reduziu o desemprego”.

Dilma ficou constantemente nervosa, gaguejando em vários momentos e até batendo sem querer no microfone. Se algum internauta quiser fazer uma compilação das gaguejadas, pode ser divertido, pois esse nervosismo conta ponto negativo para ela no subconsciente do eleitor. Em um momento inesquecível, ela disse: “Prev, prev… previsibilidade”. Patético.

E quanto a Aécio? No geral foi melhor em termos de assertividade e ataque, embora tenha começado muito melhor do que terminou. Se fôssemos avaliar apenas o primeiro terço do debate, ele teria ganho por uns 9×4 facilmente. Mas se avaliarmos o evento como um todo, eu diria que ele ganhou por uns 7×5. (Como eu já disse, nem todas as mentiras de Dilma são neutralizadas, e é aí que ela pontua)

O problema que ele precisa corrigir é deixar várias mentiras passarem. Tudo bem que Dilma usa tanta desinformação que é justificável se esquecer de uma ou outra.

Uma dica para os próximos debates é que Aécio use um bloco de notas (ou um tablet), anotando mentira por mentira. Daí, quando construir suas respostas, é possível dedicar espaço para refutar todas as mentiras relevantes.

Por sorte, várias das mentiras mais importantes foram refutadas.

No caso do frame “Aécio é rejeitado pelo povo de MG”, o tucano rebateu adequadamente ao dizer que nas pesquisas atuais ele tem 10% de vantagem sobre Dilma. Mas poderia também ter dito que foi Durval Angelo, deputado petista, que afirmou que “Dilma passou de 30% para 40% nas pesquisas depois da ajudinha de petistas infiltrados nos Correios”. Ou seja, ela não poderia comemorar a vitória em MG. Mas não se pode ter tudo.

Sobre o Mais Médicos, Dilma disse que ele foi contra, o que não é verdade. Aécio apenas criticou a forma cruel de contratação de cubanos. Dilma afirmou que “a proposta dele inviabilizaria os cubanos”. Ele rebateu citando o preconceito contra os cubanos.

Quando Aécio mostrou, com referências, que o Bolsa-Família teve sua origem nas propostas do PSDB, Dilma simplesmente negou, dizendo que “o Bolsa-Família não tem qualquer relação de ancestralidade com programas assistenciais do PSDB”. Mais uma mentira que deve ser rebatida agora no horário eleitoral, pois a própria lei que menciona o Bolsa-Família cita essa ancestralidade.

Fiquei muito satisfeito que finalmente Aécio tenha defendido Armínio Fraga, enquanto a campanha de TV do partido até agora tenha deixado o ex-presidente do BC ser devorado pela matilha de cães petistas. Para começar, ele mencionou que Dilma distorceu afirmações de Armínio Fraga. Mas brilhante mesmo foi ele ter citado os elogios de Palocci (e de Lula) ao Armínio.

Quer dizer, está fácil para mostrar que Dilma mente ao fazer campanha de medo ao citar FHC (pois ela escreveu uma carta elogiando FHC), Armínio (elogiado por Palocci e Lula) e até mesmo Aécio (que estava sendo proposto pela aliança PT/PMDB como sucessor de Lula, mas não aceitou).


Ei, pessoal da campanha de TV, o que vocês estão esperando?

Uma boa sacada de Aécio foi dizer que “medo é o que o brasileiro tem do PT continuar no poder”. Também foi digno de nota ele mencionar que atende ao pedido de libertação do Brasil das garras do PT.

Dilma ainda tentou citar a questão do aeroporto, no que foi chamada de “leviana” por Aécio, com bastante assertividade. Quando Dilma acusou Aécio de nepotismo, ele a desafiou a dizer qual o cargo da irmã dele. Sem resposta.

Na questão da corrupção, Aécio acertou ao dizer que nada se compara ao Mensalão na história da república. É sempre importante mencionar que o PT não pode ser comparado a nenhum outro partido da história nacional na questão da corrupção.

Por exemplo, ela usou a técnica da metralhadora dizendo “onde estão os envolvidos no caso X, Y e Z?”. Bastaria ele ter dito: “O PT está falando que há crimes não investigados do PSDB mas não consegue demonstrar provas e nem reabrir inquéritos. É claro que ela está blefando ao comparar criminosos condenados com suspeitas investigadas. E se tiver alguém condenado, o PSDB expulsará do partido. O PT apoiou seus mensaleiros”.


Pelo menos, ele disse “não tente nos igualar”.

Sobre Paulo Roberto Costa, ele questionou: “Quais foram os bons serviços prestados por esse senhor?”. Não teve resposta.

Como se nota, em linhas gerais, com bastante intensidade, Dilma teve muito mais “lixo” jogado para cima dela do que o inverso.

Se Aécio resolver refutar todas as mentiras, basta manter a assertividade vista ontem que isso aumentará a vantagem sobre Dilma. Espero que isso inspire a campanha de TV, que aí tudo fica mais fácil.

O poder da mentira política petista e o que fazer contra ela?


joao santana
No Facebook, um leitor me mandou um comentário bem interessante, que compartilho com vocês:
A mentira a respeito de Arminio está no ar desde o início da campanha, mas o PSDB se recusa a exibir a manchete da Folha em que Lula pede a permanência dele no seu futuro governo. Quando for exibir já não terá efeito neutralizador algum. Ou se reage de imediato ou entrega os pontos. Parece que os marqueteiros do PSDB querem perder.
Eu não diria que os marqueteiros do PSDB querem perder, mas que, ao menos no que diz respeito à campanha de TV do partido, não parecem muito focados em construir uma estratégia adequada para a vitória. A sorte é que nas redes sociais, voluntários tem agido contra o PT.
Na guerra política, há vários “times” atuando, que são, dentre outros:
  • voluntários e profissionais nas redes sociais
  • marqueteiros de TV
  • marqueteiros de rádio
  • argumentadores, profissionais ou não, em diversos meio
Parece que os “times” de Aécio estão bem alinhados em prol de ajudar o candidato, mas a campanha de TV não tem seguido o mesmo nível, mesmo que o programa de sábado tenha sido ótimo e o programa de domingo também, ainda que não tenha feito nenhum ataque contundente ao PT – explica-se: era o momento de mostrar as alianças com a família de Eduardo Campos e com Marina.


Enfim, se um domingo sem ataques era não apenas justificável como elogioso (pelas alianças novas, como já disse, que deveriam ser comunicadas), o mesmo não pode ser dito do que tem sido feito a partir desta segunda, pois aí os programas de Aécio começaram a deixar de contra-atacar a maior parte das mentiras do PT. Em alguns casos, repetiam-se trechos de programas anteriores. Parece até que a campanha televisiva de Aécio entrou em ato de contrição.


Só que as massas motivadas (nas redes sociais, principalmente) tem agido com empolgação por causa do estilo incisivo de Aécio nos últimos 2 debates eleitorais no fim do primeiro turno. Mas não podemos contar apenas com os debates. O tempo de TV é precioso é precisa começar a ser bem utilizado.

É o momento de perdermos o medo de criticar quem está do nosso lado, mas errando. A crítica interna construtiva sempre é útil. Então, podemos criticar a campanha de TV do PSDB por:
  • não ter feito nada para defender Armínio e nem sequer atacar economistas do PT que queriam o Plano Cruzado (uma grande vergonha nacional)
  • não ter feito nada para neutralizar o ataque de Dilma em relação a “Aécio não ter ganho em MG”, mesmo que a campanha pudesse dizer que o PT perdeu em São Bernardo e Santo André, berço do PT, e que os candidatos de oposição somados tiveram mais votos que Dilma (ou seja, a mensagem do Brasil é que o povo não quer Dilma)
  • não ter desmascarado nenhum dos indicadores falsos do PT
  • não ter derrotado o frame “quebrou o Brasil três vezes”, o que seria facilmente desmascarável;
  • e várias, várias outras posições que simplesmente não estão sendo combatidas.
Claro que isso torna o papel das redes sociais ainda mais importante, pois há um adversário adicional. Temos que vencer o PT e a campanha de TV do PSDB.

Como já disse, a nosso favor, temos a possibilidade de Aécio ir muito bem nos debates, os fatos (especialmente sobre corrupção, que não são bons para Dilma) o brilhante trabalho feito nas redes sociais (e não podemos perder o pique), e, pelo que soube, a campanha de rádio de Aécio.

Nunca foi tão fácil vencer o PT, mas realmente é bizarro o PT estar repetindo afirmações sem um contra-ataque sequer em horário eleitoral de TV. Se estou exagerando, leiam esse texto do Lauro Jardim com atenção – e o que ele diz está alinhado com a constatação de que a repetição dos frames “FHC quebrou o país três vezes” e “Aécio foi rejeitado em seu estado” já foi tão constante e tão pouco contra-atacada que chega a ameaçar a candidatura de Aécio:
O ataque petista a Aécio Neves começa a fazer efeito. Uma pesquisa qualitativa feita por uma grande agência de propaganda que acompanha de perto a eleição constatou que a afirmação, repetida um sem número de vezes nos últimos dias, de que “o PSDB quebrou o Brasil três vezes” está pegando numa faixa do eleitorado de classe média emergente recém-convertido a Aécio. Se o PSDB não reagir com algum antídoto, verá escoar votos de neoaecistas.
Um leitor me disse o seguinte: “Não estou gostando do que estou vendo. Já teve gente que veio me falar que estava desistindo de votar no Aécio por que ele não foi bem em MG”.
Este é o problema de que falamos. Como agravante, há tempo suficiente para que o PSDB neutralize todos os ataques. É basicamente uma questão de opção. Por exemplo, em relação ao frame “Aécio foi rejeitado em MG”, temos neutralizações como “Dilma perdendo em Santo André e São Caetano”, “Dilma mal avaliada no Brasil inteiro” e “escândalo dos Correios melando eleição em MG”. Nada disso foi utilizado na campanha de TV até o momento.

O que seria um ataque em termos de guerra política? Veja um exemplo:
Dilma é uma gerente desqualificada? Um gerente qualificado saberia que entregar um país com 7% de inflação, após receber um país com 900%, como fez FHC, é um resultado muito melhor que entregar um país com 7% de inflação tendo recebido um país com 5%, como fez Dilma. Um gerente qualificado saberia [coloque mais duas ou três refutações de mentiras de Dilma sobre economia aqui]. Agora você viu os absurdos que Dilma disse, e que nenhum gerente qualificado faria. Quais as alternativas: (a) Dilma é uma gerente desqualificada, (b) Dilma mente para enganar o eleitor, (c) Ambas as alternativas, o que é mais provável.
Caso as refutações às mentiras de Dilma sejam “empacotadas” deste jeito, o resultado será positivo.
É possível fazer um ataque refutando várias mentiras de Dilma sobre economia usando menos de 2 minutos e programa

O míssil teleguiado “Aécio perdeu em seu estado” foi lançado há 5 dias pelo PT. Estranhamente, o “Iron Dome” tucano ainda não lançou um míssil teleguiado de volta.

Vai perder? Não disse isso. Mas o que quero dizer é que os erros cometidos de não atacar o PT em quantidade suficiente (e disputando todas as posições que eles estão conquistando na mente do eleitor) vai dificultar algo que não precisava ser tão difícil.

O maior poder que o PT tem nessas eleições (como nas outras) é a capacidade de mentir em maior quantidade que seus adversários se motivam para reagir. Mas será preciso reagir, o mais rápido possível.

Eleições: Governador da Bahia critica PT por ataques a Marina

BLOG do SOMBRA

“Marina é uma mulher do bem, que se move na política por ideias, não por mesquinharia"

O governador Jaques Wagner (PT) criticou os ataques feitos por seu partido a Marina Silva (PSB) durante o primeiro turno das eleições. “Marina é uma mulher do bem, que se move na política por ideias, não por mesquinharia. Acho que o tom não devia ser esse (de ataques). Critico o tom porque não é por aí que você ganha uma eleição. O povo não gosta disso”, disse ele, em entrevista publicada no jornal Folha de S. Paulo desta segunda-feira, 13...

Questionado se Aécio Neves (PSDB) teria os mesmos ideais, o governador da Bahia endureceu o discurso: “A trajetória de Marina é diferente da de Aécio. Ele é herdeiro, não construiu uma caminhada. Tudo o que faz é esse antipetismo. Além disso, mente muito sobre Minas”.

Wagner ressaltou ainda que o tucano foi rejeitado pelos eleitores do seu estado, já que a presidente Dilma Rousseff (PT) foi a mais votada em Minas Gerais. O petista justificou esse cenário falando que o povo não reconheceu Aécio como um homem direito e trabalhador. “Para sentar na cadeira de presidente, tem que trabalhar muito. E ele não tem muito apreço pelo trabalho”, afirmou.

Em dois momentos da entrevista, Wagner disse que Aécio estava passeando no Rio de Janeiro e que ele bebe em uma tentativa de mostrar um lado bon vivant do tucano. O governador petista também questionou a ética do adversário de Dilma. “Não reconheço em Aécio Neves alguém que possa dar aula de ética”, disse o governador, ao falar sobre a campanha tucana, que destaca a denúncia de corrupção na Petrobras.

Para Wagner, apenas o financiamento público de campanha conteria a corrupção. Ele disse que o PT errou ao “não ter tido mais pulso para fazer a reforma política”. O petista defendeu a necessidade de destruir a máquina eleitoral, acabando com a reeleição e barganha por tempo de TV.

O governador da Bahia acha que Aécio não tem intenção de realizar a reforma política. “A única coisa (ele) fala é sobre o fim da reeleição, para atender a pedido do [governador de SP, Geraldo] Alckmin. No fundo, não é um interesse nobre”, criticou.

Fonte: Portal Estação da Notícia - 15/10/2014 - - 10:12:06

Polícia Federal: Governo manobra para agradar a delegados

BLOG do SOMBRA

O governo negou atuação política

"É muito estranho que essa MP tenha sido criada na calada da noite, às vésperas do segundo turno e num momento tão delicado como este. Não posso afirmar categoricamente que se trata de uma troca de favores, mas que é muito estranho, isso é"

Flávio Werneck,diretor da Federação Nacional os Policiais Federais...


Uma reunião no Congresso em que o governo Dilma Rousseff (PT) seria o alvo de insatisfações da Polícia Federal foi esvaziada ontem. Horas depois de ser baixada uma medida provisória para garantir aos delegados a ocupação de cargos de direção na corporação, acabou sem quórum a audiência em que o presidente da Associação dos Delegados da PF (ADPF), Marcos Leôncio Ribeiro, desfiaria críticas ao tratamento recebido pelos investigadores da Operação Lava-Jato, que apura lavagem de dinheiro e corrupção na Petrobras, um dos temas mais sensíveis nas eleições.

Para integrantes da ADPF ouvidos pelo Correio, a medida atende a categoria, mas foi feita nitidamente para segurar mais uma notícia negativa para a campanha de Dilma a poucos dias das eleições — a exemplo da semana passada, com os depoimentos do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, que acusou PT, PMDB e PP de obterem comissão sobre contratos superfaturados por cartel de empreiteiras na estatal.

O diretor da Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef), Flávio Werneck, que representa agentes e papiloscopistas, estranhou a ação do governo “na calada da noite”. “É muito estranho que essa MP tenha sido criada na calada da noite, às vésperas do segundo turno e num momento tão delicado como este”, disse. “Não posso afirmar categoricamente que se trata de uma troca de favores, mas que é muito estranho, isso é.” A Fenapef vai tentar derruba a medida provisória, que contraria interesses da categoria.

O governo negou atuação política. O secretário de Assuntos Legislativos do Ministério da Justiça, Gabriel Sampaio, disse que a medida atende a “critérios republicanos que atendem as associações” e que possui os “requisitos do interesse público”. (Eduardo Militão, Naira Trindade e André Shalders)

Voto desfavorável a André Vargas no TSE
A ministra do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Luciana Lóssio determinou a perda de mandato do deputado federal André Vargas (sem partido-PR), atendendo a pedido feito pelo PT à Corte sob argumento de que ele feriu o princípio da fidelidade partidária. Vargas deixou a legenda em abril, após denúncias de envolvimento com o doleiro Alberto Youssef. Depois de Luciana anunciar o voto, o ministro Gilmar Mendes pediu vista e interrompeu o julgamento.


"É muito estranho que essa MP tenha sido criada na calada da noite, às vésperas do segundo turno e num momento tão delicado como este. Não posso afirmar categoricamente que se trata de uma troca de favores, mas que é muito estranho, isso é"

Flávio Werneck,diretor da Federação Nacional os Policiais Federais

Fonte: Correio Braziliense. Foto: Paula Rafiza/Esp. CB/D.A Press - 8/4/14 - 15/10/2014 - - 11:54:30

Banco Mundial: Infraestrutura do Brasil ficou para trás

BLOG do SOMBRA


Mona Haddad disse que o Brasil está em desvantagem no mercado internacional

Gerente de Competitividade do Banco Mundial

O Brasil tem ficado para trás em infraestrutura e logística em comparação a outros países, afirmou nesta terça-feira, 14, Mona Haddad, gerente de Práticas Comerciais e Competitividade em âmbito global do Banco Mundial. Além disso, o País tem se caracterizado por baixos investimentos neste quesito. “Se olharmos diferentes indicadores, você vê que o custo do Brasil é muito maior do que China e Malásia. Esse custo inclui documentação, controle técnico, brokers, etc. O Brasil está em desvantagem em termos de custo”, afirmou...

Além disso, a especialista criticou o fato de o País, a despeito do crescimento da última década, ter permanecido relativamente fechado ao comércio internacional. “O Brasil permanece não muito conectado a outros países. E nós sabemos que o comércio é um mecanismo de crescimento”, afirmou, durante o 20º Fórum Internacional Supply Chain, promovido pelo instituto de logística ILOS, no Rio.

Segundo Mona, o elevado custo do transporte (principalmente rodoviário, o maior modal empregado no País), o tempo longo para entrega, a burocracia na liberação das mercadorias, o congestionamento de portos e rodovias, o baixo investimento em infraestrutura e uma fraca ligação intermodal para logística são obstáculos ao desenvolvimento do setor no Brasil.

“Algumas soluções envolvem melhora da cabotagem (transporte de cargas entre portos do mesmo país) para o comércio interno, investimento em novas rodovias e maior utilização da via aquática”, listou Mona. “Sabemos que há um déficit em investimentos em transporte, os investimentos em infraestrutura não têm acompanhado o crescimento. São muito baixos, menor do que em países que estão crescendo rápido.”

A executiva do Banco Mundial ainda alertou para a necessidade de haver uma política mais descentralizada para o setor de logística, envolvendo diversas agências reguladoras. Hoje, o modelo brasileiro é muito concentrado e favorece a implementação de medidas unilaterais, observou a especialista. “Há necessidade de combinar infraestrutura com melhoras operacionais e olhando para toda a cadeia de suprimentos”, disse. (Idiana Tomazelli/Agência Estado)

Fonte: Diário do Poder - 14/10/2014 - - 21:20:47

Economia: Em manifesto, economistas dizem que crise internacional alardeada por Dilma não existe

BLOG do SOMBRA


Documento leva a assinatura de 164 professores de economia de universidades brasileiras e estrangeiras

A presidente e candidata à reeleição pelo PT, Dilma Rousseff, durante coletiva de imprensa em Brasília, nesta sexta-feita (10)

Dilma Rousseff lança mão do argumento da crise para justificar fracasso econômico. ...

Um grupo de 164 professores de Economia de universidades brasileiras e estrangeiras assinou um documento nesta terça-feira rechaçando os principais argumentos defendidos pela presidente Dilma Rousseff para justificar o fracasso econômico de seu governo. Aquele que tem sido o mais usual na gestão da presidente (e em sua campanha pela reeleição) é o de que a crise internacional é a culpada pelos males que afligem o país, como a inflação e a recessão.

Dizem os acadêmicos: "Não há, no momento, uma crise internacional generalizada. Alguns de nossos pares na América Latina, uma região bastante sensível a turbulências na economia mundial, estão em franca expansão econômica. Projeta-se, por exemplo, que a Colômbia cresça 4,8% em 2014, com inflação de 2,8%. Já a economia peruana deve crescer 3,6%, com inflação de 3,2%. O México deve crescer 2,4%, com inflação de 3,9%.1 No Brasil, teremos crescimento próximo de zero com a inflação próxima de 6,5%. Entre as 38 economias com estatísticas de crescimento do PIB disponíveis no sítio da OCDE, apenas Brasil, Argentina, Islândia e Itália encontram-se em recessão. Como todos os países fazem parte da mesma economia global, não pode haver crise internacional generalizada apenas para alguns. É emblemático que, dentre os países da América do Sul, apenas Argentina e Venezuela devem crescer menos que o Brasil em 2014."

Acadêmicos brasileiros de centros como a Universidade de São Paulo, a Fundação Getulio Vargas, o Insper, a Universidade de Yale, a London School of Economics, a Unicamp, a Universidade de Cambridge, a PUC-SP e a PUC-Rio se reuniram para redigir o texto. Segundo eles, a presidente mente ao se dirigir ao grande público: "Ao usar de sua propaganda eleitoral e exposição na mídia para colocar a culpa pelo fraco desempenho econômico recente na conjuntura internacional, se eximindo da sua responsabilidade por escolhas equivocadas de políticas econômicas, o atual governo recorre a argumentos falaciosos", diz o texto.

Segundo Eduardo Zilberman, da PUC-Rio, a ideia foi escrever um documento apartidário e técnico, justamente para conseguir a adesão de economistas de diversas vertentes ideológicas. "Nossa intenção era mostrar um parecer mais técnico. O fato de conseguirmos tantas assinaturas de um grupo tão heterogêneo reflete isso", afirma. Entre os que endossam o manifesto estão dois economistas ligados à campanha de Marina Silva: Marco Bonomo e Tiago Cavalcanti. Há também o economista Marcelo Medeiros, que, além de acadêmico, trabalha no Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e é o autor do estudo que mostra que a desigualdade no Brasil estagnou no governo Dilma.

Trata-se da terceira vez que economistas se reúnem em manifesto em pouco mais de um mês. A primeira ocorreu em meados de setembro, quando reportagem de VEJA revelou que o Banco Central havia processado o economista Alexandre Schwartsman por discordar de suas críticas ao órgão. A segunda ocorreu logo após o primeiro turno, quando economistas assinaram um documento pedindo pelo apoio de Marina Silva ao tucano Aécio Neves.

No seio do PT, também houve um manifesto. A militância conseguiu, com grande esforço, coletar uma lista de onze nomes encabeçada por Maria da Conceição Tavares, que adotou com desfaçatez o slogan da campanha petista "O Brasil não pode parar" para veicular um texto de apoio à candidatura de Dilma Rousseff. O documento, que mais parece uma peça publicitária escrita pelo marqueteiro João Santana, tamanho alinhamento retórico com o texto discursado por Dilma em sua campanha, afirma que as conquistas econômicas são mérito do atual governo e que a "crise" não pode servir de argumento "para um retorno às políticas econômicas do passado". Outros dois nomes que endossam o texto são Luiz Gonzaga Belluzzo e Nelson Barbosa. O primeiro é conselheiro econômico de Dilma. O segundo foi secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda e tem operado junto ao PT para ser indicado ao cargo de Ministro , caso Dilma se reeleja.

Fonte: Revista Veja. Foto: Ueslei Marcelino/Reuters - 14/10/2014 - - 23:58:54

Eleições: Marina faz apelo pelo fim da ‘política destrutiva’


Marina rogou: “Faço um apelo para que saiamos do território da política destrutiva para ver os temas estratégicos para o desenvolvimento do país e debatê-los.”

Menos de 48 horas depois de ter anunciado o apoio à candidatura de Aécio Neves no segundo turno, Marina Silva foi queixar-se da vida no Twitter. Criticada até por companheiros da sua Rede Sustentabilidade.

Escorou-se no sociólogo polonês Zygmunt Bauman para explicar, na linguagem telegráfica dos 140 caracteres de uma tuitada, por que não repetiu a neutralidade de 2010: “A política não pode ser, como diz Bauman, a arte de prometer as mesmas coisas. E eu digo que não pode ser a arte de fazer as mesmas coisas.” ...

Sem mencionar nomes, Marina insinuou ter optado por Aécio porque Dilma foi Rosseff demais com ela: “Sofrendo ataques de uma política atrasada, movida por projetos de poder pelo poder, mantivemos o rumo e fizemos a nova política na prática.”

De resto, Marina deu de ombros para os que a acusam de ter rasgado a própria cartilha: “Nova política é fazer uma aliança exclusivamente com base em programa, colocando as soluções para o país acima dos interesses específicos.”

Missionária de novos hábitos, Marina parece fazer política a caminho do céu. O diabo é que está sempre sob ameaça de ser devorada por algum representante da velha política em trânsito para o inferno. Até aqui, os antropófagos eram Dilma e o petismo. Agora, até dos pseudoaliados da Rede apertam as mandíbulas.

Fonte: Blog do JOSIAS DE SOUZA - 15/10/2014 - - 11:40:23

Acusações entre Dilma e Aécio no debate viram memes na web

15 de outubro de 2014 • 09h16 • atualizado às 11h50

TERRA

A TV Bandeirantes promoveu, nesta terça-feira, o primeiro debate presidencial do segundo turno das eleições de 2014. Não teve Eduardo Jorge. Não teve Luciana Genro. Não teve Levy Fidelix. Mas mesmo assim os usuários das redes sociais conseguiram se divertir e mais uma vez lançaram diversos memes na web. Confira alguns deles abaixo.

Antes do início do programa, os internautas divulgaram em primeira mão quais seriam as regras

Eles também revelaram que, se ficasse cansativo, o mediador Ricardo Boechat poderia acionar botões de emergência

Assim que começou, já deu para notar que o clima da noite não fugiria daquilo que já era esperado

O modelo de perguntas livres facilitou a troca de farpas 

Os temas discutidos foram poucos. A gestão do tucano em Minas Gerais e sua derrota no Estado no primeiro turno dominaram a conversa. Parecia até que o Brasil tinha mudado de nome...

Outro assunto que não saiu da boca dos concorrentes foi o Bolsa Família. Nas redes, a "paternidade" do programa virou até caso para o programa do Ratinho

Vamos falar um pouco da presidente. Ponto positivo: ela estava mais expressiva do que o costume, vocês repararam?

Ponto negativo: ela teve uns probleminhas com algumas palavras. Presibi... prebili... presili... 

Sobrou até para sua roupa

Já o tucano ganhou de vez o meme "Aécio irônico"

Ele estava ainda mais engraçadinho que nos outros debates. Foi risadinha para lá, risadinha para cá...

Dilma não deixou barato e provocou o governo de São Paulo pela falta de água! Vai falar que vocês não entenderam o recado?

No final, as opiniões ficaram divididas

Mas uma coisa foi unanimidade


Vaca mais alta do mundo tem 1,93 metro e vai para Guinness

15 de outubro de 2014 • 10h39 • atualizado às 11h07

Blosom, que tem 13 anos, é mais alta do que a estrela do basquete americano, Derrick Rose


A vaca tem 1,93 metros e é a mais alta do mundo
Foto: Facebook/Blosom / Reprodução
Uma vaca de Orangeville, no Canadá, recebeu o título de bovino mais alto do mundo pelo Guinness World Records com 1,93 metro. As informações são do Daily Mail.
Sua dona, Patty Hanson, recebeu em mãos o título do animal esta semana. Ela é bem mais baixa que sua vaca. Aliás, Blosom, que tem 13 anos, é mais alta do que a estrela do basquete americano, Derrick Rose, que tem 1,91 metro.
Hanson conta que sabia que Blosom, da raça Holstein, é especial desde que era um bezerro e que, por isso, sempre a manteve como um animal de estimação, não tendo a enviado para o abate. “Ela é o orgulho de nossa fazenda. Gosto de mostrá-la  para meus convidados e ela adora cumprimentá-los”, diz.
A vaca é tão popular que possui uma página no Facebook seguida por quase 800 pessoas (até esta quarta-feira).

De acordo com o Guinness Book, no extremo oposto está a menor vaca do mundo, chamada Blaze, com 69 centímetros de altura. Ela mora em Sanford, na Flórida, Estados Unidos.

Dilma respira aliviada porque Aécio explorou pouco o tema corrupção na Petrobras no debate da Band

quarta-feira, 15 de outubro de 2014



Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

O tenso (de)bate-boca na Band foi mais uma oportunidade para Dilma Rousseff demonstrar a insegurança de sempre e mentir à vontade, enquanto o candidato Aécio Neves voltou a perder a chance de ser mais ofensivo contra a corrupção e incompetência gerencial que marcam o governo federal sob gestão do PT-PMDB. Como Aécio não venceu o debate de goleada, a pequena derrota teve gostinho de vitória para Dilma. Aliás, “empate técnico por alguma margem de erro” seria o placar mais adequado ao confronto de ontem à noite.

Novamente, Dilma e Aécio não foram claros ou nem tocaram em propostas concretas para combater a inflação, diminuir os impostos, baixar os juros e garantir o crescimento do Brasil. Em síntese: faltou debater estes assuntos cruciais para o cidadão-eleitor-contribuinte. Aliás, o ponto mais grave desta eleição 2014, desde a campanha do primeiro turno, é a falta de soluções reais e objetivas para os problemas brasileiros. Os grandes temas são tratados com a superficial pequenez dos políticos vaidosos e soberbos que pensam mais em si próprios que no Brasil.

Um extraterrestre que tenha assistido ao debate com isenção deve ter ficado com a percepção de que Aécio Neves é, claramente, mais preparado e seguro que Dilma Rousseff para ocupar o Palácio do Planalto. No entanto, tal impressão sobre o evento televisivo não garante uma influência direta sobre uma mudança de posição efetiva do eleitorado que decidirá a eleição no dia 26. Embora não tenha vencido explicitamente o programa, no qual Aécio teve um desempenho mais sólido, Dilma sofreu bem menos danos de imagem do que seus marketeiros e ela própria temiam. No final das contas, Dilma saiu no maior lucro pelo prejuízo que não teve...


Aécio Neves foi claramente abduzido pela malandragem petista que é perita em fugir de assuntos que lhe incomodam. O tucano foi muito econômico nos ataques ao tema que mais apavorava Dilma no debate direto: a corrupção na Petrobras, na qual Dilma foi presidente do Conselho de Administração. Aécio nem fez alusão a este grave fato, para alívio de Dilma. O tucano ficou refém de uma inútil discussão sobre a paternidade do Bolsa Família – que é o instrumento garantidor dos votos petistas principalmente no Norte-Nordeste ou nas periferias pobres dos grandes centros urbanos.

Só no segundo bloco pareceu que Aécio deixaria Dilma no canto do ring até o nocaute. Pegou pesado quando falou do mar de lama no governo por causa dos escândalos da Lava Jato. Aécio perguntou a Dilma quais teriam sido os “bons serviços prestados” por Paulo Roberto Costa ao deixar a diretoria de abastecimento da Petrobras. Dilma disfarçou, teatralizou que sua indignação seria mesma de todos os brasileiros, listou vários escândalos ligados aos tucanos, e indagou Aécio sobre a obra do aeroporto de Cláudio. Aécio chegou a chamar Dilma de leviana por relacioná-lo á obra, e caiu na defensiva. Por fim, Dilma se deu bem em ser poupada de responder muito mais sobre a Petrobras, Paulo Roberto Costa e outras tantas denúncias de corrupção omitidas por Aécio – como o famoso Mensalão que botou membros da cúpula petista na cadeia (por algum tempo, pelo menos).

Aécio reclamou muito bem da postura de Dilma de só olhar no espelho retrovisor, referindo-se a fatos do passado ou fazendo promessas de atos que já deveria ter tomado justamente por ocupar a Presidência da República. No entanto, com uma repetição de estatísticas questionáveis ou mentirosas, Dilma conseguiu chover no molhado e não sofrer desgastes diretos por sua inação como péssima gestora pública. Aécio optou pela tática propositiva de se vender ao eleitor como alguém mais programático, prometendo um futuro melhor que o atual, evitando ataques mais duros a Dilma e ao PT. Dilma ficou na dela, com a mesma dificuldade de expressão que a caracteriza e não foi massacrada – como era previsto ou desejado pela “oposição”.

Friamente, só pelo desempenho neste debate, Dilma saiu do mesmo jeito que entrou, com uma vantagem adicional. Aécio não a feriu mortalmente. Assim, Dilma ganha sobrevida para continuar usando a máquina e prosseguir na briga para continuar no trono do Palácio do Planalto. A marketagem petista não perdoa e continua atacando Aécio duramente no horário eleitoral e nas inserções de propaganda ao longo da programação de rádio e televisão. Já nas redes sociais, os eleitores mais esclarecidos de Aécio impõem um flagelo aos petistas, petralhas e afins.

A grande dúvida é se a internet tem mais poder de influência e sedução que a politicagem feita pelo PT no mundo real, onde as “bolsas-voto” ou a descarada compra de votos em troca de grana ou favores costuma falar mais alto. Se os próximos debates forem mornos como o de ontem, com Dilma neutralizando alguns ataques e Aécio economizando tiros na ofensiva, a vantagem será da petista. Aécio até está correto em manter a postura de candidato que faz propostas, em vez apenas de bater no adversário com verdades ou mentiras. O problema é que Dilma fará sempre o contrário, praticamente neutralizando o tucano em suas boas intenções ou bom mocismo.

Se os próximos debates do SBT e da Globo forem do mesmo jeito, com candidatos fingindo que falam de grandes temas nacionais, sem indicar um caminho concreto para realizá-los, Dilma acabará levando a melhor. Ou Aécio intensifica e populariza o combate ao tema corrupção, que desestabiliza Dilma e demonstra sua incompetência de gestão, ou não conseguirá os milhões de votos que ainda precisa para destronar o PT do Palácio do Planalto.

É do Carvalho...


Desabafo do ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, preocupado com a onda anti-PT:

“Atravessamos um momento delicadíssimo da nossa campanha.Plantou-se um ódio enorme em relação a nós. Eu não sei o que foi aquilo. Em São Paulo, estava muito difícil andar com o broche ou a bandeira da Dilma. Em Brasília, a cidade estava amarela, sem vermelho. O ódio tem sido construído com a gente sendo chamado de ladrão. Com frequência, a gente vem sendo chamado com desprezo. Estamos sendo chamados de um grupo de petralhas que assaltaram o governo”.

O ministro não falou, mas deve estar preocupado com o risco de a Disney processar os petistas por calúnia, injúria e difamação contra o mau uso da inocente imagem dos trapalhões Irmãos Metralha...

Tese complicada


Fibra de Herói?

Reflexões vindas lá da famosa Sala de Justiça, onde se reúnem os mais poderosos heróis da humanidade:

Triste do povo em que o Batman precisa ser o Coringa na sucessão reeleitoral.

Se o Capitão América não socorrer o Homem de Gelo podemos entrar em uma fria na sucessão presidencial...

Utopia dos Honestos


Cuidando da PF?

Co-autor do livro “Assassinato de Reputações”, do delegado Romeu Tuma Jr, o jornalista Claudio Tognolli denuncia em seu blog que a Medida Provisória 657, baixada em 13 de outubro, tem o objetivo claro de tentar evitar novos vazamentos de escândalos, roubos e tráfico de influência na Petrobras.

Dilma dá poder total aos delegados de polícia e destrói as propostas do grupo de trabalho que visava reestruturar a Polícia Federal a partir das demandas de seus 15 mil agentes – que lutam por condições de terem o mesmo espaço dos delegados.

Na medida provisória, o governo reforça na lei a vinculação do diretor-geral da PF com o Palácio do Planalto, ao inserir parágrafo afirmando que “o Diretor-Geral da Polícia Federal será nomeado pelo Presidente da República dentre os Delegados de Polícia Federal da classe mais elevada da carreira.”.

Cabo Eleitoral?


Fogo amigo

Quem tem o MTST como aliado não precisa de inimigos.

O movimento soltou uma nota de apoio a Dilma Rousseff, contra Aécio Neves, que consegue bater mais no governo que a oposição:
“Neste momento há riscos reais de retorno do PSDB ao Governo Federal. O projeto da direita avançou a passos largos nas eleições parlamentares e no primeiro turno. Sabemos o que o PSDB representa. Política neoliberal pura, arrocho salarial, ataque aos direitos dos trabalhadores e corte de investimentos sociais. Além disso, avanço da criminalização das lutas populares. Aécio Neves é retrocesso. Sua vitória representaria o avanço do conservadorismo e do setor mais antipopular e ofensivo da elite. Já o PT teve doze anos e não realizou as reformas populares no Brasil. Não houve reforma urbana e agrária, reforma tributária progressiva, reforma do sistema financeiro, democratização das comunicações, nem medidas de enfrentamento à estrutura conservadora do Estado brasileiro. O sistema político e a o aparato militarizado de segurança continuaram intocados. O resultado foi, com o esgotamento de seu projeto econômico e a repetição das velhas práticas, o fortalecimento do conservadorismo e da despolitização. Este é o cenário que estamos vivendo. Assim, se a vitória do PT não significa uma vitória dos trabalhadores, a vitória de Aécio Neves significa uma derrota dura para os trabalhadores e as lutas populares. Por isso, a posição do MTST neste segundo turno é - sem deixar de demarcar nossas críticas - defender voto em Dilma, contra um retrocesso ainda maior. De nossa parte sabemos que, qualquer dos dois que seja eleito, só obteremos nossas conquistas com mobilização. Em qualquer dos casos, o MTST estará nas ruas por avanços populares”.
Documentários Vencedores

Assista ao premiado filme produzido pelo Centro de Comunicação Social do Exército Brasileiro: "A Experiência Brasileira na MINUSTAH" – ganhador do sabre de ouro na categoria documentários no 5º Festival Internacional de Filmes Militares em Varsóvia, Polônia.


Veja também o documentário que recebeu o prêmio "Função Social" no Festival Internacional de Filmes de Defesa, na Itália. A produção retrata a atuação do Exército Brasileiro no processo de pacificação dos Complexos do Alemão e da Penha, na cidade do Rio de Janeiro.


Cielo x Visanet

O nadador Cesar Cielo conseguiu que a Justiça Federal no Rio de Janeiro proibisse o uso da marca Cielo por uma empresa de cartões de crédito.

A sentença da juíza Márcia Maria Nunes de Barros deu à empresa 180 dias para deixar de usar o nome em todo o território nacional, sob pena de multa diária de R$ 50 mil.

Em 2002, a Visanet, que virou Cielo, fechou acordo publicitário com o nadador apenas um dia antes de apresentar a nova marca ao mercado.

A manobra evidenciou que a empresa se aproveitou da fama do campeão para mudar de nome...

Garçom da Cristina

Condenado por prevaricação e abuso no emprego de escutas telefônicas ilegais nos processos em que presidiu, na Espanha, o juiz Baltazar Garzón caiu na boca da imprensa de oposição na Argentina.

Só agora os hermanos descobriram que sua amada presidente Cristina Kirchner, através do decreto 2319 de dezembro de 2012, tinha designado Garzón para o cargo de "coordinador en asesoramiento internacional en derechos humanos" de seu governo.

Condenado na Espanha em 9 de fevereiro deste ano, Garzón recebe o soldo de um subsecretário de Estado: 72 mil pesos por mês para ser o promotor da “justicia universal” dos argentinos...

Chegando junto demais...