terça-feira, 18 de novembro de 2014

Carlos Chagas QUANDO LAVAR AS MÃOS É IMPERDOÁVEL



Publicado: 18 de novembro de 2014 às 15:33

Em entrevista do outro lado do mundo, na Austrália, declarou a presidente Dilma que sabia das investigações da Polícia Federal a respeito de irregularidades na Petrobras. 



Mesmo que tenha autorizado a Operação Lava-jato a continuar, seria o óbvio. Como evidente, também, que exigisse a demissão de diretores da estatal envolvidos na lambança, apesar dos elogios que alguns deles receberam pelo tempo de serviço prestado.


O que se estranha nessa novela de horror é a participação de figuras de importância do PT, PMDB, PP e adjacências na roubalheira sem que nenhuma atitude tenha sido tomada pelos ocupantes maiores do poder. 


Porque nem Dilma nem o Lula se preocuparam em passar o rodo nos partidos de sua base. Assim como no mensalão,tesoureiros e dirigentes variados continuaram ocupando funções relevantes, assim como parlamentares permaneceram incólumes recebendo dinheiro sujo de empreiteiras e de diretores da Petrobras. Quer dizer, a faxina não chegou ao quintal do palácio do Planalto.



Nem a presidente nem o antecessor terão recebido parte do que foi roubado, muito menos se beneficiado das operações de compra e venda de mandatos e de consciências. Mas estavam no controle do poder público quando tudo aconteceu. 


No mínimo, deveriam ter posto a boca no trombone e denunciado os primeiros resultados das apurações. 



Como a lama respingava na base parlamentar do governo, preferiram ficar calados, deixando tudo correr a cargo da Polícia Federal, do Ministério Público e do próprio Poder Judiciário. Mais ou menos como se um assalto ocorresse na esquina e apenas aguardássemos a chegada da polícia, como se nada nos dissesse respeito, ainda que o assaltado fosse nosso vizinho.


Esse costume de lavar as mãos vem de muito antes de Pôncio Pilatos, mas a História mostra-se imperdoável diante do personagem.



MELHOR DEIXÁ-LOS MISTURADOS
Na Roma Antiga, nos tempos de Tibério, o Senado tentou votar uma lei obrigando os escravos a usar roupas especiais, de forma a diferenciá-los dos cidadãos no gozo de suas liberdades. 



O imperador convenceu os senadores a desistir da iniciativa, argumentando que se a proposta fosse aprovada, seria possível calcular o número imenso de escravos, favorecendo sua rebelião. Na época, só em Roma existiam 400 mil, e na Itália, um milhão e meio.


Assim parece a estratégia do palácio do Planalto diante da multiplicação, no Congresso, de parlamentares envolvidos no recebimento de propinas. A rebelião, no caso, seria da opinião pública…

Distritais IMPUNES??!!!!


Casa da vergonha
Distritais podem discutir imunidade nesta terça
Projeto polêmico que restringe denúncias aos deputados pode ir a plenário
Publicado: 18 de novembro de 2014 às 11:51

(Foto:wikimedia_commons)
 (Foto: wikimedia_commons)
Os deputados distritais podem apreciar, nesta terça-feira, o Projeto de Resolução 82, de 2014. A proposta retira dos cidadãos comuns e entidades representativas da sociedade civil o direito de apresentarem representações por quebra de decoro contra os parlamentares. O projeto polêmico, no entanto, pode ser retirado de pauta.


Segundo a proposta, somente partidos políticos com representação no Congresso Nacional ou na Câmara Legislativa, o corregedor da Casa e comissões permanentes poderão denunciar malfeitorias de distritais.


Assinaram o projeto os deputados Agaciel Maia (PTC), Alírio Neto (PEN), Aylton Gomes (PR), Benedito Domingos (PP), Celina Leão (PDT), Chico Vigilante (PT), Cristino Araujo (PTB), Dr. Michel (PP), Eliana Pedrosa (PPS), Liliane Roriz (PP), Professor Israel Batista (PDT), Robério Negreiros (PMDB) e Wellington Luiz (PMDB).


Outra proposta que vai facilitar a vida de deputados com a corda no pescoço, o Projeto de Resolução 81, de 2014, deve voltar a plenário na próxima semana. A proposta estabelece que os parlamentares só podem sofrer processo de cassação por ato de improbidade administrativa depois da sentença transitada em julgado, o que pode demorar anos a fio, o suficiente para que cumpram seus mandatos sem o risco de perdê-los.

Greenpeace faz protesto em frente à sede da Caixa

Construcard
Greenpeace faz protesto em frente à sede da Caixa
Publicado: 18 de novembro de 2014 às 16:11
Greenpeace protesto caixa economica foto marcelo camargo
Caixa diz que cabe aos órgãos ambientais a fiscalização da aquisição da madeira. (Foto: Marcelo Camargo/ABr)


Duas toneladas de pó de serra foram despejadas hoje (18) em frente à sede da Caixa Econômica Federal, em Brasília, como parte da campanha “Para o programa ser legal, a madeira não pode ser ilegal”, organizado pelo Greenpeace Brasil. O ato representa protesto contra a ligação, de acordo com o Greenpeace, de algumas lojas cadastradas no programa Construcard, da Caixa, com planos de manejo fraudulentos ou com falhas técnicas.


Com relação ao protesto, a Caixa divulgou nota informando que “não cabe [à Caixa], mas sim aos órgãos ambientais, a fiscalização da aquisição da madeira”. A Caixa informou ainda que há mais de 60 empresas conveniadas para vender material de construção por meio do programa. Acrescentou que essas empresas devem respeitar as normas e legislação aplicáveis aos fornecedores e produtos oferecidos. A nota informou ainda que a Caixa vai adotar as “medidas cabíveis a partir da apuração dos fatos junto aos órgãos competentes”.


Segundo as acusações do Greenpeace, as investigações feitas pela organização sugerem que, dos cinco casos de transações comerciais com indício de fraude identificados pela organização não governamental (ONG), três foram feitos com lojas cadastradas no programa Construcard.


Agora o Greenpeace pede à Caixa que essas lojas sejam descadastradas do programa e também que o banco reformule sua política de credenciamento. O Construcard é um programa que financia a reforma e construção de casas para pessoa física em lojas conveniadas com o banco. O documento que consolida as investigações estão disponíveis no site da organização.


Para a porta voz Greenpeace Marina Lacôrte, o programa do banco, por meio do cartão Construcard, acaba financiando, de forma indireta, o consumo de madeira extraída ilegalmente na Amazônia. “Existe um excesso de crédito, por conta da facilidade na geração desse crédito, para a compra dessa madeira que, aliada a uma fiscalização pouco eficiente, acaba garantindo documentação oficial a essa madeira ilegal”, disse.


Uma das ferramentas de controle do banco é a exigência de apresentação de documentos de origem florestal (DOF). Para o Greenpeace, a apresentação do documento – se feita dentro das normas -  constitui garantia de que a madeira comercializada no programa seja proveniente de área legal, trabalho feito em parceria com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e do Ministério do Meio Ambiente.(ABr)

Crise hídrica Todos mananciais que abastecem Grande SP registram queda


Sistemas registraram baixa entre 0,1 e 0,4 ponto porcentual em apenas um dia
Publicado: 18 de novembro de 2014 às 16:52
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Segundo a Sabesp, a maior queda foi registrada nos sistemas Guarapiranga e Rio Claro, com baixa de 0,4 ponto porcentual


Os seis mananciais que abastecem a Grande São Paulo registraram queda nesta terça-feira, 18, segundo dados da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). A redução varia entre 0,1 e 0,4 ponto porcentual entre a manhã desta terça-feira e a de segunda-feira, 17.


A maior queda foi registrada em dois sistemas: Guarapiranga e Rio Claro, com baixa de 0,4 ponto porcentual, saindo de 34,4% para 34% e de 35,8% para 35,4%, respectivamente.
 
 
O Cantareira, principal manancial que abastece a capital paulista, caiu 0,1 ponto porcentual, de 10,3% para 10,2%. O reservatório já conta com a segunda cota da reserva técnica, mais conhecida como volume morto, desde o dia 24 de outubro, quando foram acrescentados 105 bilhões de litros de água.
Ainda de acordo com dados da Sabesp, apenas o sistema Rio Grande registrou chuva, com volume de 0,2 milímetros. Mesmo assim, o nível do manancial caiu de 65,3% para 65,1%.
 
O sistema Cantareira não foi atingido por chuva, segundo o levantamento, mas a precipitação acumulada no mês de novembro é de 90,2 milímetros – mais que o dobro do que choveu em todo o mês de outubro, que registrou 42,5 milímetros. 
 
 
Segundo a média histórica, o mês de novembro é mais chuvoso do que outubro. De acordo com previsão do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), deve chover no Cantareira no próximo final de semana. (Paula Feliz/AE)

Eduardo Guimarães vai à loucura para defender Dilma do recorde de escândalos

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Dignidade não é uma coisa que os blogueiros da BLOSTA possuem. Todos leitores deste blog já sabem disso. Mas esses blogueiros chapa branca sempre nos surpreendem em termos de baixo nível moral. Um exemplo é o texto Tentam intimidar Dilma para cessar investigações, escrito por Eduardo Guimarães para o Brasil 247.


Comecemos:
A direita midiática vem desferindo seguidas bofetadas no rosto de cada um dos 200 milhões de brasileiros de todas as classes sociais e regiões do país que têm consciência de um fato inegável: os governos do PT instauraram uma política republicana de combate total à corrupção que não poupa nem o partido do governo e seus aliados.


Não, mas de jeito nenhum.


Aliás, a tal “direita midiática” é aquela que vem escondendo as manifestações anti-PT e validando as manifestações pró-PT. Sobre a mídia, Eduardo Guimarães é isso aí. Mente que nem sente.


E outra mentira: entre os eleitores que consideravam relevante o tema “corrupção”, a absoluta maioria não votou em Dilma.


E foi o PT que instaurou o super-engavetador-geral da república: Rodrigo Janot. Só que Janot é engavetador, mas não santo milagreiro. Não foi possível varrer o Petrolão para debaixo do tapete.

Só sendo muito canalha para manter esse discurso revoltante que tenta convencer os brasileiros de que, até 2012, nenhum político foi condenado à prisão pelo STF porque todos sempre foram santos, ou de que não havia corrupção na Petrobrás ou em qualquer outra parte antes de o PT chegar ao poder.

É o exato oposto. Só sendo muito canalha para ignorar os fatos: em 2003, logo no início do governo do PT, seria possível fazer uma devassa no governo de FHC e encontrar crimes de corrupção tão exacerbados como os do Mensalão e do Petrolão. Mas o PT não conseguiu fazer isso. Os fatos são inegáveis: o nível de corrupção estilo stalinista (onde o projeto é saquear o estado ao máximo) é uma marca do PT. Sempre existiu corrupção. Mas nunca no nível daquela financiada pelo PT.

Como é possível que uma empresa como a Petrobrás valha quase dez vezes mais hoje do que valia antes de o PT chegar ao poder a despeito de esse partido ter corrompido a até então virginal empresa de economia mista? Se isso fosse verdade, a receita para uma empresa crescer seria estimular a corrupção em seu quadro de funcionários.



É falso. Realmente a Petrobrás teve um “boom” de aumento de valor, mas uma boa parte desse “aumento de valor” se deve, é claro, às aquisições feitas e ao ajuste pela inflação. Mas mesmo assim, temos um demérito, e não um mérito para o PT. Veja o que diz Rodrigo Constantino: “De 1995 até o final de 2002, a ação da Petrobras se multiplicou por seis, enquanto o Ibovespa apenas triplicou. Ou seja, o desempenho da estatal foi o dobro do índice de ações brasileiras no período. E no caso do PT?



Na era petista, a ação da Petrobras se multiplicou por quase cinco, o mesmíssimo patamar do Ibovespa! O período do PT é mais longo, pois tem, além dos dois mandatos de Lula, mais os três anos de Dilma. Ainda assim, a Petrobras se valorizou menos em termos nominais, e bem menos em relação às demais empresas brasileiras.” Para mais detalhes e gráficos leia os textos aqui e aqui.


Guimarães pensa que os leitores são trouxas!

Os fatos diferem muito do que diz uma grande mídia e uma oposição que, até 2002, governavam o país a  quatro mãos acobertando a roubalheira, aparelhando o Ministério Público, a Polícia Federal, o Tribunal de Contas da União e todos os demais órgãos de controle, de modo que nenhuma investigação prosperava.

De novo: essa tese já foi desmascarada pelo fato de que em 12 anos de PT eles não encontraram nos tempos de FHC tantos casos de corrupção como apareceram no governo do próprio PT.

A alternativa a essa premissa seria acreditar, por exemplo, que, antes de o PT chegar ao poder, o STF nunca havia condenado nenhum político minimamente importante, sobretudo os que integraram governos, porque todos os políticos sempre andaram na linha.


Falácia da ampliação indevida. Na verdade, sempre é difícil punir colarinhos branco. Mas o problema é que quando se faz corrupção no nível stalinista (onde não temos eventos localizados de corrupção, mas projetos de poder com base em saqueamento de estados) e ao mesmo tempo não há uma censura de mídia (o projeto principal do PT) é óbvio que a coisa ia acabar com petistas na cadeia mesmo.

Este Blog desafia qualquer um a mostrar qualquer período na história da República em que tenha ocorrido o impensável, ou seja, donos de empreiteiras sendo presos por corrupção.

Este blog desafia qualquer leitor do Guimarães a mostrar qualquer período na história do governo Lula em que tenha ocorrido o impensável, ou seja, o PT encontrar donos de empreiteiras a serem presos por ações feitas no tempo de FHC no mesmo nível dos crimes feitos no governo do PT.

Quem concorda que isso nunca aconteceu no Brasil e, assim mesmo, papagaia a mídia, Aécio Neves e Fernando Henrique Cardoso quando se referem às investigações na Petrobrás afirmando que não havia corrupção na empresa antes de o PT chegar ao poder, acha que o Brasil é povoado por 200 milhões de idiotas.



Não fale pelo Brasil, Guimarães! Quem pertence à escória moral não pode falar pelos outros.


E você não fala em nome de 200 milhões. Lembre-se que no mínimo 48,50% das pessoas não votaram em Dilma. E mais: muitos dos que votaram o fizeram por medo. E ainda temos as abstenções.


Mas é um fato: um projeto stalinista de saqueamento de estados ainda não havia ocorrido no Brasil da era democrática.


Aliás, os leitores cativos de Guimarães estão sendo tratados como idiotas, pois se existia tanta corrupção na Petrobrás nos tempos de FHC, lembro de novo que o governo de Lula começou em 2003, e podia ter encontrado tudo que a PF está encontrando agora.


Não por causa do PT, mas apesar do PT, que nomeou o super-engavetador-geral da república. Mas tem coisas que, como já disse, não dá para esconder.


O polêmico ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, deu uma dentro quando, em discurso recente, qualificou os pedidos de impeachment de Dilma, de volta da ditadura militar etc. como tentativa de “intimidação” do governo federal, pois é isso mesmo o que está acontecendo.

Falar em impeachment é golpe?


Então vamos voltar ao túnel do tempo:


E que tal vermos isso…


Guimarães, para vocês é duro não poder censurar essas coisas, não é?
E nós não vamos esquecer…


E quanto a “volta da ditadura militar”, a grande suspeita é que esses pedidos surgem de petistas infiltrados. Até por que as manifestações foram contra qualquer forma de ditadura.

Alas do PMDB e a totalidade do PSDB, entre outros, sabem muito bem que não há só governistas ou petistas sendo acusados pelas delações premiadas em curso, e que empreiteiras que prestam serviços ao governo federal e estão sendo acusadas também prestam serviços aos governos estaduais e municipais controlados pela oposição a Dilma.

E todos devem ser investigados. Mas, por enquanto, a grande quantidade de denúncias tem pairado sobre o PT e sua base. Estão dando azar?

Os vazamentos seletivos de acusações dos delatores que estão colaborando com a PF e a pressa da oposição e da mídia ao darem tudo como esclarecido ao afirmarem que o PT e aliados são os únicos envolvidos, tudo isso pretende intimidar o governo para que segure as investigações.

Guimarães, você já ouviu todas as gravações? Tem alguma novidade para nós? Por enquanto só resta o esperneio, certo?

Fontes deste Blog, porém, garantem que, quando o conteúdo das delações premiadas for divulgado, quando o procurador-geral da República e o STF liberarem os nomes dos agentes públicos envolvidos, por certo aparecerão nomes de governistas do PT e de outros partidos, sim, mas também aparecerão nomes do PSDB e do resto da oposição.

É possível. Mas será que teremos a liderança do PSDB? Ou o tesoureiro do PSDB?


O problema de Guimarães (não é um “problema mental”, é desonestidade mesmo) é a ausência deliberada de senso de proporções.


Os demais partidos republicanos, até mesmo aqueles apoiando o PT por conveniência (como PMDB), ou da oposição (como o PSDB), podem ter políticos punidos por corrupção. É da vida. Mas não falamos aí de projetos de saqueamento de estados em estilo venezuelano, argentino e russo. Este é o diferencial do PT, que ainda se diferencia pela negação dos fatos, pois é parte do modelo stalinista de ação.


Ah, quem está no poder é o PT? Conversa. A oposição ao governo federal também é governo nos Estados e municípios.

Só uma lembrancinha: Petrobrás é uma empresa federal. Não estadual.

As investigações sobre as empreiteiras dificilmente deixarão de, por exemplo, abrir a caixa-preta do Rodoanel paulista, que não termina nunca de ser construído, ou do metrô de São Paulo, que, em média, avança um quilômetro por ano apesar dos bilhões que o governo paulista gasta com as empreiteiras.

A tática de Guimarães é engraçada. É igual a mulher pega na cama com o amante, dizendo: “Mas deixe estar, deixe estar. Um dia também o mesmo vai ocorrer com você!”.
Isso sem falar que, em Minas Gerais, haverá uma devassa nos 12 anos que o PSDB governou aquele Estado.

Estamos todos ansiosos por isso. Mas, por enquanto, temos apenas o truque da adúltera de que falei agora há pouco…

Por tudo isso, as fontes deste Blog dizem que mídia e oposição podem tirar o cavalinho da chuva. Não vão conseguir derrubar Dilma antes de serem divulgados os nomes dos agentes públicos (DE TODOS OS PARTIDOS) que estão sendo acusados pelos delatores premiados pelo Estado brasileiro.

Calma, Guimarães, você está sendo precipitado. Você ainda não viu as provas que estão sendo investigadas com base nas delações. As tais “fontes” andam muito otimistas e não combinam com o nervosismo evidente do governo petista.


Eninguém quer “derrubar Dilma antes das provas surgirem”. Queremos que as investigações prossigam.

Não existe brasileiro que não saiba que as empreiteiras sempre foram as maiores patrocinadoras de corrupção no país. A menos que essas mega empresas brasileiras sejam um fenômeno de competência tipicamente tupiniquim, o tamanho delas, em relação às de países até mais avançados, mostra que encontraram uma “fórmula” de crescer que suas congêneres de outros países nunca descobriram.


Ele sempre apela à ausência deliberada de senso de proporções, embora tenha dito algo verdadeiro (milagre): as empreiteiras sempre estiveram envolvidas na corrupção no país. É por isso que precisamos de maior transparência nos gastos públicos, o que resolveria grande parte do problema. No Brasil do PT, esse tipo de transparência com gastos públicos foi reduzida, e um exemplo disso é a tentativa de Dilma de ignorar a lei de diretrizes orçamentárias, que veio, ora vejam só vocês, do tempo de FHC.


A fórmula das empreiteiras brasileiras para terem se tornado um fenômeno mundial em termos de faturamento e crescimento, a ponto de hoje atuarem até em países desenvolvidos, foi sempre a de corromper governos, financiando campanhas eleitorais etc. Só que governo nenhum jamais investigou isso.


E não é função do governo investigar mesmo. A função é da PF. E o governo não está investigando. O governo é investigado. Uma prova disso é que quando o governo pediu acesso às delações premiadas, antes dos outros, tomou com a porta na cara. O governo não investiga nada. Só consegue engavetar inquéritos, por pressão política. Mas com o Mensalão e o Petrolão a dimensão foi tanta que não conseguiram engavetar.


Lula e depois Dilma mudaram o Brasil não só no combate à pobreza, à miséria e distribuindo renda como nunca se fez. Sempre digo que a maior obra dos governos do PT foi a institucionalização do combate à corrupção, que tem sido tão completo que, após décadas e décadas, finalmente empreiteiras estão sendo desmascaradas.


As tais mentiras de que combate à pobreza, miséria e distribuição de renda começaram com o PT já foram refutadas extensivamente. Na verdade, são apenas sequências de ações iniciadas nos tempos de FHC.


Agora, a maior obra dos governos do PT foi a institucionalização de projetos de saqueamentos de estados, exatamente igual ocorreu recentemente na Argentina e na Venezuela. Assim como ocorreu no passado na Rússia. E é esse projeto perverso que precisamos combater. Não podemos deixar a corrupção, que sempre ocorreu isoladamente em todos os governos anteriores ao do PT, se transforme em projetos direcionados por um partido suficientes para devastar uma nação inteira se prosseguirem.

A corrupção deve sempre ser combatida e, no máximo, se limitar a fenômenos isolados. Jamais projetos de partido, envolvendo inclusive cooptação de aliados em partidos sem nenhum vínculo ideológico. Essa, a maior obra do PT, é a marca mais monstruosa deste governo.


E enquanto isso temos que aturar discursos grotescos como os de Eduardo Guimarães, querendo transformar essa depravação inédita em “heroísmo”. Exatamente igual sempre fizeram os editores do Pravda, na Rússia.


Por enquanto, Guimarães escreve para blogs como Brasil247, financiados com dinheiro estatal. Gente assim sonha dia e noite com projetos de censura de mídia, que, se aprovados, os colocarão na direção de grandes empresas de mídia.

Você vai engolir isso?

Petrolão: surge uma relação com o Mensalão e nome de Lula pode voltar a ser citado


O mesmo Janene que figurou como pivô do esquema operado por Marcos Valério é acusado de ter uma conta conjunta com e pelo próprio Paulo Roberto Costa.


dilma lula Petrolão: surge uma relação com o Mensalão e nome de Lula pode voltar a ser citado
O doleiro Alberto Youssef, investigado pela operação Lava Jato, confirmou, em depoimento à Justiça Federal, o elo entre o mensalão do PT e o esquema de corrupção da Petrobras. Ele afirmou que possuía uma conta conjunta com o ex-deputado José Janene (PP-PR) e que repassava valores a agentes públicos e políticos com a ajuda de outro doleiro, Carlos Habib Chater. O dinheiro tinha origem no comissionamento de empreiteiras, decorrente de propinas.
“Tudo o que o seo Janene precisava de recursos ele pedia a mim e eu disponibilizava”, contou Youssef. “Às vezes essa conta ficava negativa, às vezes ficava positiva. Na verdade nessa conta também ia recurso para outras pessoas, não que eu administrasse os recursos dessas outras pessoas, mas eu via esse caixa como caixa do partido, o Partido Progressista.”
No Mensalão, escândalo de 2005 que envolveu diversos integrantes do governo do então presidente Lula, membros do PT compravam votos de parlamentares do Congresso Nacional – por cerca de R$ 30 mil mensais — para que eles votassem de acordo com suas orientações. José Dirceu, então ministro da Casa Civil, foi apontado como chefe do esquema, enquanto Delúbio Soares era responsável por efetuar os pagamentos. Janene, falecido em 2010, liderava o PP na Câmara dos Deputados e foi apontado como destinatário de ao menos R$ 4,1 milhões do esquema operado pelo publicitário Marcos Valério.


A operação Lava Jato, por sua vez, foi deflagrada no dia 17 de março de 2014 e, segundo estimativas, movimentou aproximadamente R$ 10 bilhões com um esquema de lavagem de dinheiro e evasão de divisas. Os suspeitos trabalhavam com pessoas físicas e jurídicas e praticavam, entre os crimes, estão corrupção de agentes públicos, sonegação fiscal e desvios de recursos públicos. Os dois principais suspeitos, Alberto Youssef e Paulo Roberto Costa, fizeram acordo para delação premiada e já acusaram diversos governadores, senadores e deputados de receberem propina vinda dos desvios.


Nesse terça-feira, o ministro Augusto Nardes, presidente do Tribunal de Contas da União, disse que alertara o governo dos desvios na Petrobras. Também segundo ele, as apurações de irregularidades na Petrobras são “o maior escândalo da história do TCU”. O tribunal quer ouvir a estatal e seus gestores sobre irregularidades na obra do COMPERJ. Eles querem explicações para contratos na ordem de US$ 7,6 bilhõese sem licitação firmados na gestão de Paulo Roberto Costa.


A expectativa agora é de que uma nova linha de investigação da apuração volte a citar o nome do ex-presidente Lula. Nela, através de uma sequência de emails, seriam reforçadas as suspeitas de que a Muranno Brasil, agência de propaganda e marketing, recebera do esquema R$ 1,7 milhão.


Confirmando-se as suspeitas, ficará a certeza não só da repetição do erro dos “aloprados” de 2005, mas da total falta de receio de que a justiça os leve, a exemplo dos mensaleiros, à cadeia. E uma questão ainda pouco tocada pode ser elucidada completando o lead. As investigações já apontam o quando, o onde, o quê, o quem e o como. Falta esclarecer o porquê. A se repetir o Mensalão, restará claro que toda a governabilidade celebrada pelos petistas tinha um preço caro. E quem pagava era o contribuinte brasileiro.

CPMI da Petrobras aprova quebra de sigilo bancário, fiscal e telefônico do tesoureiro do PT. A casa vai cair.

terça-feira, 18 de novembro de 2014


Vaccari manda no dinheiro do PT desde o tempo em que eles enganavam companheiros na Bancoop.
A CPI Mista da Petrobras aprovou, em votação apertada (12 a 11), das quebras dos sigilos bancário, fiscal e telefônico do tesoureiro do PT, João Vaccari Neto. 
O senador Wellington Dias (PT-PI) foi contrário à decisão: - Esse requerimento busca tão somente estimular a disputa partidária. João Vaccari não é indiciado pela Justiça e não está na lista de presos. Temos que ter todo zelo para que a justiça seja feita, mas como base em fatos concretos - argumentou Wellington, que chegou a sugerir a extensão da medida aos tesoureiros dos demais partidos.

O deputado Enio Bacci (PDT-RS) discordou: - Temos que defender a investigação. Doa a quem doer. O Paulo Roberto Costa (ex-diretor da Petrobras) disse que repassava dinheiro a Vaccari. Por isso temos que apurar - disse. ( Do Portal do Senado)
 
 

Juiz Moro quebra sigilo dos empreiteiros envolvidos. PF pede prorrogação de prisões. CPMI aprova convocações e acareações. Cerco final se fecha em torno do governo corrupto do PT.

terça-feira, 18 de novembro de 2014


Juízo Final, de Michelangelo: Caronte empurra da sua barca os pecadores para o inferno
O juiz federal Sérgio Moro, responsável pela Operação Lava Jato, determinou, nesta terça-feira (18), a quebra do sigilo bancário de 16 dos 24 presos durante a sétima fase da operação. Além da quebra do sigilo bancário dos presos, três empresas suspeitas de fazerem parte do esquema de desvio de dinheiro público da Petrobras tiveram a quebra de sigilo determinada. O pedido de quebra de sigilo bancário dos suspeitos foi feito na tarde desta terça-feira (18) e encaminhado ao Banco Central.


Os presos que tiveram os sigilos bancários quebrados são: Erton Medeiros Fonseca (Galvão Engenharia), Renato Souza Duque (Petrobras), Ildefonso Colares Filho (Queiroz Galvão), Othon Zanoide de Moraes Filho (Queiroz Galvão), Valdir Lima Carreiro (Iesa), Dalton Santos Avancini (Camargo Correa), Walmir Pinheiro Santana (UTC), José Ricardo Breghirolli (OAS), Eduardo Hermelino Leite (Camargo Correa), Sérgio Cunha Mendes (Mendes Júnior), Agenor Franklin Magalhães Medeiros (OAS), Ricardo Ribeiro Pessoa (UTC), João Ricardo Auler (Camargo Correa), José Aldemário Pinheiro Filho (OAS), Gerson de Mello Almada (Engevix) e Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano e apontado como lobista do PMDB.


As três empresas que tiveram seus sigilos bancários quebrados são: Technis Planejamento e Gestão em Negócios, Hawk Eyes Administração de Bens e D3TM - Consultoria e Participações. Desde a última sexta-feira (14), a PF colheu os depoimentos de presos da sétima fase da Operação Lava Jato. A PF investiga um esquema de desvio de recursos públicos da Petrobras orçado em pelo menos R$ 10 bilhões.

O delegado Márcio Adriano Anselmo, chefe da Operação Lava Jato, pediu nesta terça-feira, 18, a prorrogação das prisões temporárias de Renato Souza Duque, ex-diretor de Serviços da Petrobrás, do presidente da OAS, José Aldemário Pinheiro Filho, e do presidente da UTC, Ricardo Ribeiro Pessoa. Também pediu à Justiça Federal que prorrogue a prisão temporária de Mateus Coutinho de Sá Oliveira, funcionário da OAS em São Paulo, de Alexandre Portela Barbosa, advogado da OAS, e de Walmir Pinheiro Santana, da UTC.


Por sua vez, a CPMI aprovou a quebra de sigilo bancário, fiscal e telefônico de João Vaccari Neto, ex-tesoureiro e operador do esquema de propina do PT na Petrobras. Também aprovou a acareação entre Nestor Cerverá e Paulo Roberto Costa, além das convocações de Renato Duque e Sérgio Machado, todos ex-diretores envolvidos na roubalheira da Petrobras. 

Com as próprias pernas...

por Cristiana Lôbo


Por conta da Operação Lava-Jato, é visível o esforço do PT e do governo para afastar Dilma do foco das investigações e, em direção contrária, a oposição querendo rolar tudo governo e PT para a mesma fogueira. É uma espécie de “fogo de encontro”. A queimada vem de lá e outra é iniciada de cá até que as duas se encontram. Quem vai viver, só saberemos depois de concluídas as investigações da Operação Lava Jato. É claro que, por ser governo,  PT e partidos aliados são os que, em princípio, têm mais a perder.

O fato é que esta é uma operação sem precedentes do país. Ela começou sem a ação de agentes políticos, e sim da Justiça. Nenhum parlamentar ou oposicionista subiu à tribuna para denunciar o adversário. Ela começou quase que por acaso. O juiz Sérgio Moro estava investigando casos de lavagem de dinheiro a partir do doleiro Alberto Youssef e esbarrou em Paulo Roberto Costa lavando altas quantias. Só aí é que se soube que também estava a Petrobras, o PT e outros partidos como o PMDB e o PP. Àquela altura, nenhum político sabia do que se tratava. Portanto, ninguém tentava tirar uma casquinha do episódio.

A prisão de Paulo Roberto Costa foi feita, pela primeira vez, em março. Em outubro ele já estava na casa dele, de tornozeleira, mas no conforto de casa. Em sete meses, ele contou muita coisa à Polícia Federal e ao juiz Sérgio Moro. A partir daí, a vida de muita gente se tornou um inferno. A tal “colaboração premiada” de Paulo Roberto Costa, pelo que se vê, deu detalhes de uma operação bem complexa. E arrastou muita gente para o centro da investigação.

Uma diferença que se vê em relação ao mensalão é que, no caso do petrolão, os intermediários também amealharam muito. Se o projeto inicial era arrecadar para financiar campanhas, os partidos foram lesados pelos intermediários. Só Pedro Barusco, como gerente da Petrobras, se comprometeu a devolver US$ 97 milhões – isso quer dizer quase cinco vezes o que foi apurado no mensalão. A menos que ele conte que estava arrecadando para algum agente político, Barusco aproveitou para colocar algum no bolso. E que algum! Se Barusco arrecadava para algum partido, a vida desse beneficiário estará bem complicada daqui em diante.

O fato é que faça a oposição o movimento que quiser; ou o governo o que puder para  arrastar alguém para dentro da fogueira, está claro que a Operação Lava Jato ganhou pernas próprias, segue dinâmica própria. No Brasil, ficou célebre a frase “CPI a gente sabe como começa, mas não sabe como termina”. Pois bem,  uma ação dessas da Polícia Federal, em pareceria com o juiz Sérgio Moro, pode-se dizer que se sabe como começou. Mas ninguém sabe como vai terminar – e quem vai politicamente morrer pelo caminho.



Fernando Baiano se entrega na sede da Polícia Federal em Curitiba

  18/11/2014 18h02


Ele é apontado como operador no esquema de corrupção da Petrobras.
Fernando Baiano era considerado foragido da polícia desde sexta-feira.

Do G1 PR
Fernando Soares Lemos, conhecido como Fernando Baiano, envolvido na Operação Lava Jato da Polícia Federal (Foto: Reginaldo Teixeira/Veja)Fernando Soares Lemos, conhecido como Fernando Baiano, envolvido na Operação Lava Jato
da Polícia Federal 
 
 
O lobista Fernando Soares, conhecido como "Fernando Baiano", apontado como operador do PMDB no esquema de corrupção que atuava na Petrobras, se entregou na tarde desta terça-feira (18) na sede da Polícia Federal, em Curitiba. O advogado dele, Mário de Oliveira Filho, afirmou na segunda-feira (17) que o cliente é usado como "bode expiatório" na operação Lava Jato. Baiano era considerado foragido da polícia.


"O Fernando está sendo usado como bode expiatório e ele não tem nada com o PMDB, com ninguém, absolutamente ninguém, nada, zero de PMDB", disse o advogado na segunda-feira.


De acordo com Mário de Oliveira Filho, Soares havia se colocado à disposição para colaborar com a investigação da PF assim que foram divulgadas na imprensa informações sobre o seu suposto envolvimento no esquema de corrupção e pagamento de propinas na Petrobras, em abril deste ano.


Operador do PMDB
Ao depor à PF e ao Ministério Público Federal em outubro, o doleiro Alberto Youssef, considerado um dos líderes da organização criminosa desarticulada pela Lava Jato, disse à Justiça Federal do Paraná que Fernando Baiano operava a cota do PMDB no esquema de corrupção que tinha tentáculos na Petrobras.


O doleiro afirmou ao juiz federal que Fernando Baiano fazia a ponte entre a construtora Andrade Gutierrez com a estatal do petróleo. A assessoria de Michel Temer, presidente nacional do PMDB e vice-presidente da República, informou nesta sexta que o lobista “nunca teve contato institucional com o partido".


Habeas Corpus
Antes mesmo de Baiano se entregar à Polícia Federal, os advogados dele haviam tentado um pedido de habeas corpus, no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), em Porto Alegre. O pedido foi negado pela Corte.


O Tribunal ainda analisa o pedido da defesa de Eduardo Hermelino Leite. A decisão deve sair até o final do dia.


No sábado (15), o TRF-4 indeferiu outros seis pedidos de habeas corpus em nome de onze pessoas ligadas a empreiteiras. Segundo a assessoria de imprensa, não foram aceitos o habeas corpus para Eduardo Hermelino Leite, José Ricardo Nogueira Breghirolli, Agenor Franklin Magalhães Medeiros, João Ricardo Auler, Dalton dos Santos Avancini, José Adelmario Pinheiro Filho, Alexandre Portela Barbosa, Mateus Coutinho de Sá Oliveira, Carlos Eduardo Strauch Albero, Newton Prado Júnior e Gerson de Mello Almada.


Prorrogação
Ainda nesta terça-feira, a Polícia Federal ingressou com um pedido na Justiça Federal para que a seja prorrogada a prisão temporária de seis, dos 17 presos da atual fase da Operação Lava Jato. De acordo com a PF, o objetivo é que eles permaneçam detidos, pelo menos, até domingo (23). Entre as pessoas cuja prorrogação foi solicitada está o ex-diretor da Petrobras, Renato Duque.


Além dele, os policiais federais também solicitaram a prorrogação da prisão temporária de Ricardo Ribeiro Pessoa, presidente da empreiteira UTC; José Aldemário Pinheiros Filho, presidente da Construtora OAS; Matheus Coutinho de Sá Oliveira, vice-presidente do conselho de administração da OAS; Walmir Pinheiro Santana, dirigente da UTC Participações; e Alexandre Portela Barbosa, funcionário OAS.


No documento enviado nesta terça ao juiz federal Sérgio Moro, responsável pelo processo da Lava Jato na primeira instância, a PF justificou que é necessário prorrogar as prisões desses de seis  suspeitos porque teria ocorrido o "vazamento" da deflação da mais recente fase da operação policial, ocorrida na última sexta-feira (14). Os policiais não deram detalhes sobre o suposto vazamento.


No entanto, a PF informou a Sérgio Moro que nove pessoas detidas temporariamente na semana passada já podem ser liberadas. O prazo dessas prisões temporárias se encerraria à meia-noite desta terça.


O magistrado do Paraná ainda não se posicionou sobre o pedido da Polícia Federal. Há a expectativa de que ele se manifeste sobre a eventual prorrogação das prisões ainda nesta terça.


Lava Jato Presos 18.11 18 de novembro  (Foto: Editoria de Arte/G1)

Juiz Sérgio Moro expede novo mandado de busca e apreensão na Lava-Jato


Sérgio Moro expede novo mandado de busca e apreensão na casa de Luiz Roberto Pereira, da Engevix


Publicação: 18/11/2014 17:42   Correio Braziliense

 

O juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal, expediu nesta terça-feira (18/11) um novo mandado de busca e apreensão na casa de Luiz Roberto Pereira. Na petição, o magistrado determina que sejam coletados arquivos eletrônicos com dados de contabilidade e documentos relacionados à contratação de empresas de fachada investigadas na Operação Lava-Jato: MO Consultoria, GDF Investimentos, RCI Software e Empreiteira Rigidez.

Moro também determina a apreensão de valores em espécie igual ou superiores à R$ 100 mil se não houver apresentação de provas da origem, entre otros documentos e objetos. Pereira é integrante da empresa Engevix, uma das investigadas na operação que apura esquema de corrupção na Petrobras. Moro descreve o objetivo da coleta para arrecadar provas relativas à prática de crimes de cartel ou frustração de licitação, lavagem de dinheiro, corrupção e falsidade. Moro já havia expedido pelo menos outros 55 pedidos de busca e apreensão.

Revogação

Apesar de foragido, o advogado de Adarico Negromonte, irmão do ex-ministro das CIdades, Mário Negromonte, solicitou nesta tarde a revogação do pedido de prisão expedido por Moro.

E o reflorestamento???Moradores de São Paulo e Minas têm novas regras para uso da água


De acordo com a Agência Nacional de Águas (ANA), entre as mudanças, estão questões relacionadas ao estado de alerta, que deverá ser decretado quando o volume útil ficar abaixo de 5%


Agência Brasil

Publicação: 18/11/2014 14:45Correio Braziliense

 

Os moradores de Minas Gerais e de São Paulo, abastecidos pelas bacias dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí, terão de seguir novas regras que envolvem a suspensão nas retiradas de água em períodos de escassez. As restrições vão atingir as atividades na indústria, no campo, no caso das irrigações, além do consumo em moradias e estabelecimentos comerciais.

As novas regras definidas pela Agência Nacional de Águas (ANA), pelo Departamento de Águas e Energia Elétrica de São Paulo (Daee) e pelo Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam) serão apresentadas nesta terça-feira (18/11), no Instituto Agronômico de Campinas (IAC). Nesta quarta-feira (19/11), às 10h, na Avenida Barão de Itapura, no bairro de Botafogo, em Extrema, os usuários mineiros conhecerão as normas. Os esclarecimentos serão repassados a representantes da indústria, a produtores rurais e de empresas de captação para o abastecimento nas regiões metropolitanas.

Segundo a ANA, entre as mudanças, estão questões relacionadas ao estado de alerta, que deverá ser decretado quando o volume útil ficar abaixo de 5%, no caso do trecho paulista. Isso corresponde às captações das bacias do Jaguari, Camanducaia e Atibaia e é equivalente ao do Sistema Cantareira (formado pelas represas Jaguari, Jacarei, Cachoeira e Atibainha). Nessa condição, não haverá corte de retirada, mas indicará atenção aos usuários sobre a possibilidade de suspensão temporária, em caso de diminuição mais expressiva.

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Se as vazões recuarem abaixo de 4 metros cúbicos por segundo, no Rio Atibaia, por exemplo, será ativado o estado de restrição em que o volume de captação será reduzido em 20% ou com suspensão no período das 18h às 23h para abastecimento. Em relação ao uso industrial, pode haver um corte de 30% na captação ou a suspensão da retirada das 7h às 13h. Para a irrigação, também foi definida uma redução de 30% ou eventual suspensão das 12h às 18h. As restrições serão aplicadas aos usuários que captam abaixo e acima de 10 litros por segundo.

Para o trecho mineiro da Bacia do Rio Jaguari, a ANA e o Igam estabelecem o estado de alerta quando o rio tiver vazões acima de 2,52 metros cúbicos por segundo e menores que 5,04 metros cúbicos por segundo no ponto de monitoramento Pires.

De acordo com nota da Ana, a questão foi debatida com os usuários nos últimos dias 1º e 2 de outubro. Os moradores tiveram prazo para encaminhar sugestões até o último dia 13 de outubro.

Pedidos de refúgio no Brasil crescem 930% nos últimos três anos


Dados do Ministério da Justiça mostram que a quantidade de pessoas que buscam refúgio no país aumentou de 566 para 5.882 solicitações de 2010 a 2013


Correio Braziliense

18/11/2014 10:01

 
Cada vez mais, o Brasil se torna um porto seguro para pessoas do mundo inteiro que buscam refúgio no território nacional. Dados do Ministério da Justiça apontam que o número de pedidos cresceu mais de 930% entre 2010 e 2013 — de 566 para 5.882 solicitações de refúgio. Este ano, já foram contabilizados 8.302 pedidos. Na mesma proporção, aumenta a quantidade de requerimentos deferidos: de 150, em 2010, para 2.032, de janeiro a outubro deste ano. A população de refugiados no Brasil já chega a 7.289 pessoas — das quais 25% são mulheres.

Há refugiados de 81 nacionalidades, principalmente da Síria, Colômbia, Angola e República Democrática do Congo. Em julho deste ano, o número de sírio ultrapassou o de colombianos. Outras populações relevantes são os refugiados do Líbano, Libéria, Palestina, Iraque, Bolívia e Serra Leoa. Nos últimos anos, as crises humanitárias impactaram diretamente os mecanismos de refúgio no Brasil, avalia o Ministério da Justiça, em balanço divulgado hoje.

Perfil dos refugiados no Brasil

Principais países de origem (até outubro 2014)

Síria 1.524
Colômbia 1.218
Angola 1.067
República Democrática do Congo 784
Líbano 391
Libéria 258
Palestina 263
Iraque 229

PF diz que houve vazamento da Lava-Jato e pede prorrogação de prisões


Polícia Federal diz que houve vazamento de dados sobre cumprimento de mandados de busca e apreensão e pede prorrogação de prisão de seis pessoas


18/11/2014 16:51 Correio Braziliense
 

A Polícia Federal relatou à Justiça que houve vazamento de informações relativas aos cumprimentos de mandados de busca e apreensão na construtora OAS. De acordo com a PF, no momento em que os agentes chegaram ao local, de madrugada, já havia três advogados da empreiteira na dependência da empresa.


“No curso do cumprimento dos mandados de busca e apreensão na empresa OAS, os policiais foram surpreendidos, quando chegaram na madrugada, com a presença de três advogados no local”, explica.


Diante dos fatos apresentados, a Polícia Federal pediu à Justiça que prorrogue a prisão temporária de Mateus Coutinho de Sá Oliveira, Alexandre Portela Barbosa, José Aldemário Pinheiro Filho, todos da OAS, Ricardo Ribeiro Pessoa e Walmir Pinheiro Santana, da UTC Engenharia, e dos ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque.

CGU: empresas investigadas querem acordo de leniência


Jorge Hage disse que empresas procuraram a Controladoria para colaborar com as investigações em troca de redução de penas
Jorge Hage, ministro da CGU


Jorge Hage, ministro-chefe da Controladoria-Geral da União (DL Photo/VEJA)

O ministro-chefe da Controladoria-Geral da União (CGU), Jorge Hage, afirmou nesta terça-feira que as empresas investigadas na Operação Lava Jato procuraram o órgão para tentar fechar acordos de leniência — quando as instituições colaboram com as investigações em troca de perdão judicial ou punição mais branda. Ele não revelou quais empresas entraram em contato com o CGU porque os acordos ainda não foram firmados.

Na sexta-feira, executivos das maiores empreiteiras do país foram presos ou intimados a prestar depoimento durante a deflagração da sétima etapa da Operação Lava Jato, que apura os desvios em contratos firmados com a Petrobras. Entre as empresas investigadas estão Queiroz Galvão, Mendes Júnior, Iesa, Camargo Corrêa, OAS, Galvão Engenharia, UTC Engenharia e Engevix.


Em conferência que debatia a lei anticorrupção, em São Paulo, Hage também informou que, assim que receber as informações da Polícia Federal, abrirá processos administrativos contra as empresas envolvidas no esquema de corrupção na estatal.


"Concluída a análise desses elementos, vamos instaurar processos, muito provavelmente contra várias dessas empreiteiras, se não contra todas", disse. No entanto, afirmou não ver necessidade de instaurar processo contra a Petrobras, pois, segundo ele, a estatal foi "vítima" da ação dos acusados.

"Entendo que a Petrobras é vítima nessa história, tanto de agentes corruptores, de empresas e pessoas físicas, como de agentes públicos dentro dela, que se deixaram corromper. Em ambos os casos, ela, empresa, é vítima, no nosso ponto de vista", disse o ministro.

Sobre a possibilidade de as empreiteiras envolvidas serem declaradas inidôneas, o que poderia levar a uma paralisação geral de obras no país, Hage afirmou não ver um cenário tão negativo. Para ele, as penalidades não têm impacto necessariamente nos contratos anteriores, principalmente se já estiverem em andamento. "Vai depender também da execução do contrato. O administrador decide em cada caso o que fazer", disse Hage, que lembrou que o interesse público deve ser levado em consideração.

O ministro-chefe concluiu que a recomendação da CGU é, se confirmada a existência de sobrepreço, os contratos devem ser repactuados para a correção dos valores. "O contrato atual só deve seguir se for repactuado". Nesta segunda-feira, a diretoria da Petrobras informou que não pretende paralisar contratos, mas renegociá-los para reparar possíveis irregularidades.



 

Faz hoje um mês que Dilma admitiu pela primeira vez a possibilidade de haver desvios na Petrobras; antes, ela acusava mera conspiração dos que queriam privatizar a empresa. Vejam o que está em curso! Ou: Dilma vai criar galinhas, como o último imperador romano?

18/11/2014
às 4:03


O tempo passa, e as coisas só pioram na Petrobras e no Brasil. A presidente Dilma se comporta como o último imperador romano, que, no fim da linha, preferia cuidar de galinhas. Ocorre que esta senhora, que encerra melancolicamente o seu mandato, terá mais quatro anos — caso cumpra o calendário e não seja atropelada pela lei. A entrevista concedida nesta segunda por Graça Foster, presidente da estatal, evidencia que o governo perdeu o pé da situação. Raramente se viu soma tão robusta de sandices. Para piorar, as denúncias chegam à atual diretoria da empresa: segundo Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef, José Carlos Cosenza, atual diretor de Abastecimento e substituto do próprio Costa, também recebeu propina. Ele nega. E tudo pode sempre piorar: surgiram sinais de que o esquema criminoso pode ter atuado também na Eletrobras, cujas ações despencaram nesta segunda.

Obviamente, não vou eu aqui afirmar a culpa de Cosenza. Denúncias precisam ser provadas para que possam ter consequência penal. Ocorre que esse caso tem mais do que a esfera puramente criminal. Será que a Petrobras aguenta ter um alto membro da atual diretoria sob suspeita? Não é o mais recomendável para uma empresa que não consegue divulgar números de seu balanço trimestral e que já enfrenta sinais de que terá dificuldades para se financiar no mercado externo em razão da falta de credibilidade.

Cosenza estava ontem no evento-entrevista que Graça organizou, compondo a mesa da diretoria da Petrobras. Que a roubalheira comeu solta na empresa — seja ou não para financiar partidos —, isso já está comprovado. Um único gerente, Pedro Barusco, fez acordo de delação premiada e aceitou devolver US$ 97 milhões — o correspondente a R$ 252 milhões. Seu chefe, no entanto, Renato Duque, homem de José Dirceu na empresa e ex-diretor da cota do PT, afirma não saber de nada e se nega a colaborar com as investigações. Assim, se formos nos fiar nas palavras de Duque, devemos acreditar que seu subordinado conseguiu a proeza de amealhar R$ 252 milhões fazendo falcatruas às escondidas do chefe.

O processo será longo. Estamos só no começo. Pensem, por exemplo, que o caso vai mesmo esquentar quando aparecerem os nomes dos políticos, que estão se acumulando lá o STF. Aí é que vocês verão a barafunda.

Desde o começo da crise, tenho chamado atenção para o óbvio: por que a prática seria diferente nas demais estatais se os atores são os mesmos, se a política é a mesma, se os critérios são os mesmos? Surgiu o primeiro elemento que pode indicar que os criminosos atuaram também na Eletrobras — e sabe-se lá onde mais. A presidente brinca com o perigo.

Para começo de conversa, deveria intervir já — e não mais tarde — na Petrobras. Está na cara que Graça Foster perdeu a condição de presidir a empresa. Cosenza tem de ser afastado não porque esteja comprovada a sua culpa, mas porque a estatal não pode conviver com desconfiança. Evidenciada a sua inocência, que volte.

Um mês
Vejam vocês: hoje, 18 de novembro, faz exatamente um mês que Dilma admitiu pela primeira vez a possibilidade de haver desvios na Petrobras. E ainda o fez daquele modo rebarbativo. Disse então: “Se houve desvio de dinheiro público, nós queremos ele de volta. Se houve, não; houve, viu?”. Até o dia anterior, ela atribuía as críticas aos desmandos na empresa à pressão dos que quereriam privatizá-la.

Dilma terá dias bem difíceis pela frente. O show de horrores está só no começo. Imaginem quando começarem a sair do armário os esqueletos das contas secretas no exterior, onde foi depositada parte da propina. Uma única conta de Barusco da Suíça teve bloqueados US$ 20 milhões. Na delação premiada, Youssef se prontificou a ajudar a PF a chegar inclusive a contas que pertenceriam ao PT. Se elas existem ou existiram, a cobra vai piar.


Por Reinaldo Azevedo

Oposição eleva o tom contra Dilma, mas o impeachment requer provas contundentes.


O líder do PSDB no Senado, Aloysio Nunes Ferreira (SP), disse nesta segunda-feira que a presidente Dilma Rousseff se beneficiou diretamente dos desvios na Petrobras revelados pela Operação Lava Jato. “A presidente se beneficiou politicamente porque esse esquema de corrupção da Petrobras, a exemplo do mensalão, é uma forma de formar maioria parlamentar, arrumar apoio político para sua eleição, de somar tempo de rádio e televisão”, disse ele.

Apesar de ressalvar que não há provas de enriquecimento pessoal da chefe do governo, o tucano afirmou que a corrupção na Petrobras mostra que os desvios eram parte do método petista de governar, uma espécie de “política de estado para formar maioria parlamentar”. Aloysio esteve numa passeata que pedia o impeachment da presidente, em São Paulo, no sábado. Ele diz, entretanto, que é preciso produzir provas “muito contundentes” antes de iniciar um eventual processo de cassação.

O tucano também afirmou que a base aliada não terá argumentos para impedir novamente a convocação de Renato Duque, ex-diretor de Serviços da Petrobras que foi preso na sexta-feira. “Depois dos fatos desse último fim de semana, penso que a base governista não terá condições políticas nem morais de impedir aquilo que nós já tentamos fazer na semana passada, que é a convocação de Renato Duque, Sérgio Machado e Leonardo Meirelles”. Machado é o diretor licenciado da Transpetro. Meirelles é diretor do Labogen, um laboratório do doleiro Alberto Yousseff que era usado para movimentar dinheiro sujo. Na semana passada, a base aliada manobrou para impedir a convocação do trio.

Já líder do governo no Congresso, senador José Pimentel (PT-CE), descartou aprovar um requerimento de convocação de Duque. Antes mesmo de saber se o depoente pretende colaborar, o senador disse que a convocação seria inútil: “Tenho clareza de que simplesmente transportar de um ponto para outro um preso eu entendo que essa não é a melhor forma de investigar”, afirmou.(Veja)
Comentário: por favor, procurem se informar o que são "provas contundentes" em vez de dizer que elas já existem. Hoje o Estadão publica um editorial que é a opinião do jornal e não de repórteres sobre as manifestações. Vale a pena ler. Clique aqui.  O país vive um momento muito sério, tendo a sua democracia ameaçada. Se nós que somos democratas não a respeitarmos, como vamos exigir que a esquerda respeite? É hora de parar com factóides, com chiliques, com radicalismos e apoiar a Oposição para que possamos, dentro do estado de direito, expulsar esta sofisticada organização criminosa do poder. 

Índice de confiança do empresariado na Dilma continua desabando e atinge pior marca desde 1999.

terça-feira, 18 de novembro de 2014


O Índice de Confiança do Empresariado Industrial (ICEI) recuou 1,0 ponto na passagem de outubro para novembro, para 44,8 pontos. Com a queda, o índice chegou ao nível mais baixo de toda a série histórica, iniciada em 1999. O valor é um ponto menor que o registrado em outubro e 12,3 pontos inferior à média histórica que é de 57,1 pontos, informa a pesquisa divulgada nesta terça-feira, 18 de novembro, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Os valores da pesquisa variam de zero a cem. Abaixo de 50 indicam falta de confiança.
 
"O ICEI ficou ainda mais distante da linha divisória dos 50 pontos, o que mostra que a falta de confiança está cada vez mais disseminada entre os empresários industriais", diz a CNI.  A falta de confiança é maior na indústria de transformação, segmento em que o ICEI ficou em 44,3 pontos em novembro, valor 9,1 pontos menor do que o registrado no mesmo mês de 2013. Na indústria extrativa, o índice caiu para 44,6 pontos e, na de construção, recuou  para 45,0 pontos.

Conforme a pesquisa, os índices de confiança nas médias e nas grandes empresas são os mais baixos desde 1999, quando começou o levantamento. Nas médias empresas, o indicador ficou em 43,7 pontos  e, nas grandes, em 45,4 pontos.  Nas pequenas empresas caiu para 44,6 pontos em novembro.

O levantamento foi feito entre 3 e 12 de novembro com 2.807 empresas de todo o país, das quais 1.078 são de pequeno porte, 1.059 são médias e 679 são de grande porte. (Assessoria CNI)
 

PT de Pernambuco abre processo para expulsar mais de cem filiados, três prefeitos estão na lista





Publicado em 17/11/2014 às 20:07 por em Notícias

Teresa Leitão explica processo de expulsão dos membros infiéis PT. Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem.
Teresa Leitão explica processo de expulsão dos membros infiéis PT.


Passado o período eleitoral, o PT de Pernambuco abriu processo interno para a expulsão dos “infiéis” do partido. Sem querer antecipar nomes, em respeito ao código de ética da legenda, a presidente estadual da legenda, deputada estadual Teresa Leitão, adiantou que a lista compreende aproximadamente cem nomes e inclui três prefeitos, que apoiaram candidatos fora do arco de alianças formado pela sigla.


Se antecipando à decisão, 22 membros do PT pediram desligamento do partido na tarde desta segunda-feira (17). Membro da executiva nacional do PT, Gilson Guimarães foi um dos que anunciaram a saída do partido.




Na reta final das eleições, Guimarães e a corrente PT de Luta e Massas (PTLM), da qual ele faz parte, rompeu com os candidatos Armando Monteiro Neto (PTB) e João Paulo (PT) e declararam apoio às candidaturas de Paulo Câmara (PSB) e Fernando Bezerra Coelho (PSB).


Quanto à saída de membros do partido, Teresa disse que viu como questões pessoais. “Primeiro, eles perceberam que o processo, de fato, iria acontecer e segundo é realmente menos traumático. De qualquer maneira não é fácil o processo de expulsão. Estamos tendo todo o cuidado para ter uma conduta ética e partidária para não expor ninguém”, disse a presidente do partido. “Mas o partido está acima das pessoas, então não podemos expor o partido”, acrescentou.

Os três prefeitos citados na lista, que vão receber o comunicado de abertura do processo de expulsão, são: Robson Silva Barbosa, Jatobá, Argemiro Cavalcanti Pimentel, de Machados, e Reginaldo Crateú Cavalcante, de Orocó.


Segundo Teresa Leitão, os “infiéis” têm dez dias para darem entrada na defesa e o processo deve durar 90 dias. “Foi uma posição pessoal e política de cada um. Eles sabiam que o processo ia acontecer”, explicou, acrescentando que o PT orientou cada prefeito sobre as represálias a que estavam sujeitos caso apoiassem candidatos fora da aliança.

Uma expulsão em massa é um fato inédito no PT em Pernambuco. Em 34 anos de fundação, há apenas dois registros de expulsão do ex-deputado Nelson Pereira, de Mirandiba (agora no PC do B), por ameaça a um dirigente, e de um vereador de Olinda.


Reunião da executiva do PT discutiu, entre outros pontos, o processo de expulsão. Ex-prefeito João da Costa estava presente. Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem.
Reunião da executiva do PT discutiu, entre outros pontos, o processo de expulsão. Ex-prefeito João da Costa estava presente.

CARAVANA – Além da discussão sobre o teor dos processos disciplinares, a executiva estadual do PT definiu nesta segunda outros três pontos: a assinatura da resolução política do partido, a organização da caravana para a posse de Dilma e será apresentado o balanço financeiro da campanha.

CASA VAI CAIR : Dilma pode entregar Lula para se livrar de denúncia e possível cadeia


DILMA DEN´NCIA LULA


Jornalistas e personalidades questionam Dilma: ‘Não dá para dizer que ela não sabia de nada'; veja vídeo


Na opinião do senador eleito, apenas a auditoria não resolverá os graves problemas desencadeados pelo esquema de corrupção que tomou conta da estatal. A investigação da Polícia Federal revela a cada momento que a maior empresa pública brasileira está ameaçada, fato comprovado pela da nova etapa da Operação-Lava Jato, deflagrada nesta sexta-feira, com a prisão de mais um ex-diretor, Renato Duque, que por indicação do petista José Dirceu, chefe dos mensaleiros, comandou a área de Serviços da petrolífera entre 2003 e 2012.


 

“Quando uma instituição contratada para auditar a Petrobras se nega a avalizar o balanço da estatal por causa do tamanho da corrupção instalada realmente é hora de se tomar uma atitude mais enérgica. O patrimônio de empresa que é orgulho dos brasileiros está virando pó. É urgente que se tomem providências para evitar que a Petrobras deixe de existir. Se a presidente Dilma quer provar que não tem envolvimento com esse escândalo da Petrobrás, deveria começar demitindo toda a diretoria e destituindo o conselho”, avaliou Caiado.

 

Na opinião do líder da Minoria, o que aconteceu entre quinta-feira – adiamento da divulgação do balanço da empresa – e hoje – novas prisões e apreensões pela Polícia Federal – justifica a mudança de todos os postos de comando da empresa.

 

“Se a presidente Dilma quer mesmo combater esse esquema de corrupção que está corroendo a Petrobras ela precisa agir agora. Não dá mais para avalizar o aparelhamento da empresa que teve seus cargos-chave loteados para aliados. A Petrobras é uma empresa de capital aberto que depende de investidores. Quem vai querer investir numa empresa tomada pela corrupção que não consegue nem apresentar seu balanço do terceiro trimestre, uma obrigação junto a Comissão de Valores Mobiliários?”, argumentou.

 

Dilma mira a cabeça de Lula
Ciente de que a sétima etapa da Operação Lava-Jato, que ainda está nos capítulos iniciais, lhe renderá dividendos políticos negativos, a presidente Dilma Rousseff, que encontra-se na Austrália, já acionou o staff palaciano para uma blindagem extra em relação ao caso.
Depois de afirmar recentemente de que não representa o PT e ter decidido dar à legenda um espaço menor no próximo governo do que no atual, Dilma pode retornar ao Brasil a bordo de um discurso mentiroso e rasteiro.



 

A estratégia esculpida nas últimas horas no Palácio do Planalto é absurda, a ponto de querer passar à opinião pública a ideia de que Dilma Rousseff foi responsável pela demissão de dois diretores da Petrobras envolvidos no escândalo do Petrolão: Paulo Roberto Costa e Renato Duque, ambos demitidos em 2012.

 


De acordo com informações de bastidores, Dilma diria aos brasileiros que sob o seu comando a administração da Petrobras foi menos complicada e corrupta do que na era Lula. Ou seja, a briga entre a criatura e o criador está declarada e ganha força.

 


Como sabem os leitores do UCHO.INFO, Dilma Rousseff ainda não assumiu o novo governo, mas já enfrenta nos subterrâneos do poder a peçonha de Luiz Inácio Lula da Silva, o agora lobista de empreiteira, que está em plena campanha para concorrer à Presidência da República em 2018.

 


De supetão esse cenário mostra-se assustador, mas analisando com calma é o quadro ideal para impulsionar ainda mais a cizânia que avança sobre o Partido dos Trabalhadores.