quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Aqui os deputados de três partidos que se venderam por R$ 748 mil e acabaram com a Lei de Responsabilidade Fiscal. Divulgue!


Este Blog vai publicar os nomes e as fotos de todos os deputados e senadores que votaram a favor do PNL 36, anistiando Dilma Rousseff de grave crime, passível de impeachment, além de acabar com a Lei de Responsabilidade Fiscal, uma das maiores conquistas da estabilização da nossa economia. Clique nas imagens para ampliar! Copie. Divulgue. Espalhe por todas as redes sociais.

A PROPINA E O PT – Cardozo e Adams ignoram os cargos que ocupam na República e se comportam como meros advogados do PT. É um esculacho! Leitores, se um gênio aparecer e lhes conceder um só

04/12/2014
às 20:24
 
 
desejo, não caiam na tentação de pedir dinheiro, felicidade, a mulher ou o homem amados. Nada disso! Considerem o seguinte texto: “Não me deixe perder o senso do ridículo!”. Ou você ainda acaba se comportando como um José Eduardo Cardozo, ministro da Justiça. Ou você ainda acaba repetindo Luís Inácio Adams, advogado-geral da União. Pensem: você terá a sorte que eles não tiveram e poderá se proteger de si mesmo. Por que escrevo isso?


O ministro da Justiça — sim, ministro da Justiça! — veio a público para assegurar que é “incorreto” associar o esquema de corrupção na Petrobras à campanha de 2010 da então candidata do PT, Dilma Rousseff. Segundo Augusto Ribeiro de Mendonça Neto, um dos dois executivos da Toyo Setal que fizeram delação premiada, parte da propina paga pela empresa foi convertida em doações eleitorais ao PT devidamente registradas. Isso teria acontecido entre 2008 e 2011. Em 2010, Dilma disputou a Presidência da República.


Cardozo acha que há um esforço de “politizar” a questão — como se ela não fosse, afinal, política, embora também seja de polícia. O ministro, vejam que curioso!, diz ser impossível saber, a esta altura, qual candidatura foi beneficiada:

“Ha uma leitura política dos fatos que não condiz com aquilo que está dito. Cada um vai ver os fatos como lhe interessa. Por que é a [campanha] presidencial e não a dos governadores? Onde é que está dito isso? Eu não posso cair no jogo da tentativa de politizar [a acusação]. De onde se tira que isso é para a campanha da Dilma?”.


Cardozo provoca em mim vergonha alheia. É esse o homem que dizem ser candidato ao Supremo? Se ele mesmo diz que é impossível saber os beneficiados pelo esquema, como pode negar que tenha sido Dilma? Onde ele aprendeu lógica? De resto, esse não é seu papel. Que fale o presidente do PT, Rui Falcão. Que fale o tesoureiro do partido! Por que há de ser o ministro da Justiça? Mais: Cardozo foi um dos três coordenadores da campanha de Dilma em 2010 — junto com Antônio Palocci e José Eduardo Dutra. Dilma os apelidou de “Os Três Porquinhos”. Então tá.


Adams
Adams, da Família Luís Inácio, advogado-geral da União, também saiu em defesa de Dilma: “Tem de terminar a investigação, ver exatamente o que aconteceu, ver se há responsabilidade, se há dolo inclusive. Mas, em princípio, eu tenho confiança de que o trabalho de campanha foi o mais cuidadoso possível”. Segundo o advogado-geral, em 2010, a campanha petista contava com uma equipe jurídica que atuava para impedir ilegalidades.


É mesmo? Adams é advogado-geral da União ou do PT? Ele é pago para defender os interesses de um órgão de estado ou de um partido? É outro candidato ao Supremo. Sim, cabe a ele defender a presidente da República contra eventuais acusações decorrentes do exercício do cargo. No caso em tela, o que está em questionamento é a candidata do PT à Presidência em 2010.


Os petistas e acólitos perderam qualquer senso de decoro ou de solenidade. 

Ministro da Justiça e advogado-geral da União se comportam como esbirros de um partido político e consideram isso normal e justificável. É parte da degradação do estado brasileiro promovida pelo petismo.


Por Reinaldo Azevedo

A São Paulo de Haddad sem retoques nem maquiagem ideológica

4/12/2014 às 21:06


Vale a pena ler o artigo do vereador Andrea Matarazzo, publicado na Folha desta quinta. O retrato que faz cidade de São Paulo, sob a gestão Fernando Haddad, surge sem retoques.
*
Fernando Haddad é um homem de sorte. Em sua primeira campanha, foi eleito prefeito da maior cidade do país prometendo muito, contando com a popularidade de seu padrinho político e com o desgaste de seu antecessor. No cargo, contou com a complacência dos que antes eram rigorosos fiscais. Com sua gestão ideológica, conseguiu o apoio de ONGs e grupos que atazanavam os mandatários anteriores.


Deu sorte mais uma vez ao governar em um período de seca histórica –a falta de chuvas encobriu sua inexperiência e o livrou do desgaste das enchentes. Quando parecia que as finanças estavam no fundo do poço, ganhou da União a aprovação da renegociação da dívida, que lhe dará fôlego para fazer obras que possam levantar sua popularidade.


Sorte do prefeito, azar dos munícipes. São Paulo nunca esteve tão abandonada. Trancado em seu gabinete, o prefeito não vê os problemas que se acumulam. Ruas esburacadas, mato crescendo, semáforos a piscar em amarelo a cada garoa, lixo acumulado. A cidade não tem zeladoria. Essa é a realidade que a pintura de faixas vermelhas no chão não consegue esconder.


A última surpresa com que os paulistanos foram brindados foi a volta da cracolândia. Por ingenuidade ou incompetência, o prefeito imaginou que dar hospedagem e subempregos aos dependentes químicos pudesse tirá-los do vício.


Impossível dar certo pretender que os dependentes vivam e trabalhem no ambiente do tráfico. Haddad restabeleceu a cracolândia de 2004, quando os hotéis eram utilizados pelo tráfico para hospedar usuários de drogas. Hoje é o poder público que o faz.


É uma ironia o prefeito reclamar em sua conta no Twitter da falta de policiamento quando a cada intervenção da Polícia Militar no local ele é o primeiro a vociferar contra o governo do Estado.


Haddad jogou por terra todos os avanços que os antecessores promoveram no centro. A região está abandonada. Marcos da cidade, como o Pateo do Collegio, a Catedral da Sé e a Sala São Paulo, são ilhas cercadas de sujeira de dia e, à noite, transformam-se em grandes dormitórios da população de rua, hoje abandonada pela prefeitura.


Refém dos movimentos sociais desde as manifestações de 2013, Haddad deixou alguns dos prédios mais simbólicos do centro se transformarem em ocupações irregulares. Agora ele irá destinar um quinto das unidades do Minha Casa, Minha Vida aos invasores do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto.


Não que eles não tenham direito à moradia. Mas ao privilegiar os militantes de um movimento protegido por seu governo, Haddad acaba com o critério da impessoalidade e incentiva as invasões.


Na periferia, a situação também é de descaso. Do R$ 1,3 bilhão previsto para o programa Mananciais, que visa urbanizar favelas nas regiões mais carentes, a prefeitura empenhou apenas 8,1%.


As subprefeituras foram sucateadas. O Orçamento foi reduzido em 8,3% e cada um dos 32 subprefeitos terá, em média, apenas R$ 35 milhões para investir em obras essenciais, como a limpeza de córregos e a pavimentação de ruas. Dos 79 projetos de combate às enchentes, apenas 27 foram levados adiante.


O paulistano fica entre a cruz e a caldeirinha: se não chover, ele tem um problema; se chover, a cidade será inundada. A gestão é tão deficiente que a crítica vem até de aliados, como a ex-prefeita que estuda trocar de partido para enfrentá-lo nas eleições de 2016.


O prefeito, a partir do próximo ano, terá uma folga no Orçamento. Isso graças ao abusivo aumento do IPTU que ele impôs a todos os paulistanos sem se preocupar com as consequências para o bolso do cidadão e a um projeto feito sob medida pela presidente da República para tentar recuperar sua popularidade na maior cidade do país, onde foi derrotada por Aécio Neves.


Esse projeto busca resolver um problema causado pelo próprio PT, já que o serviço da dívida só aumentou porque a ex-prefeita Marta Suplicy não cumpriu o contrato. Mais dinheiro, porém, ajudará um prefeito que não consegue tirar nenhum projeto do papel? Para azar de nós, paulistanos, a resposta é não. A cidade, com Haddad no comando, não tem como melhorar. É muita promessa e pouca ação.


Por Reinaldo Azevedo

É mentira! O governo federal não repassou R$ 2,6 bilhões para sistema de água de SP. Isso é só distorção do jornalismo “petizado”

4/12/2014 às 22:04


Não deixa de ser encantadora a capacidade que tem a máquina petista de fazer com que a versão — falsa! — se imponha aos fatos. Ao longo desta quinta, leitores, ouvintes, telespectadores e internautas foram bombardeados por uma “notícia” que se esqueceu de acontecer. Reproduzo abaixo alguns títulos publicados por aí, todos falsos, prestem atenção!


“Dilma repassa R$ 2,6 bilhões a São Paulo para obras contra falta de água”
 “Governo de São Paulo receberá R$ 2,6 bilhões da União para obras contra seca”
 “União vai repassar R$ 2,6 bilhões para obras em sistema de água em São Paulo”


Vamos ver. Começo pelo menos importante. Não existe obra “contra falta de água” ou “contra seca”. Faz-se uma obra é para abastecer com água, certo? Nesse particular, só o terceiro título listado acima está certo. De fato, trata-se de uma “obra em sistema de água em São Paulo”.


No mais, os três estão errados. Dilma não está “repassando” nada. São Paulo não está recebendo coisa nenhuma! Vamos lá.


São Paulo fechou uma PPP — uma parceria público-privada — para a construção do chamado Sistema Produtor São Lourenço. Esse contrato foi celebrado com um consórcio firmado pelas empreiteiras Andrade Gutierrez e Camargo Correa. Elas têm a obrigação de entregar a obra. Como irão financiá-la? Bem, isso é problema delas. No caso, essas empresas — e não o governo — fecharam um contrato de financiamento com a Caixa Econômica Federal.


Digam-me cá: se, em vez da CEF, esse contrato fosse com o Bradesco ou com o Itaú, qual seria o título? “Bradesco repassa R$ 2,6 bilhões para São Paulo”??? Ou: “Governo de SP receberá R$ 2,6 bilhões do Itaú para obras”???


Aí alguém pode perguntar: “Mas o que haveria de errado, Reinaldo, se o governo federal tivesse repassado R$ 2,6 bilhões para São Paulo?” Nada, ué! 


Não faria mais do que a obrigação, dado o quanto se arrecada de impostos federais no Estado. Ocorre que isso não é verdade, ora essa! Qual é o problema, afinal de contas, em dizer o que de fato aconteceu? No acordo feito com o governo de São Paulo, o consórcio anunciou que faria a obra com recursos próprios. Mas decidiu recorrer a financiamento e fez um acordo com a Caixa em dezembro de 2013.


O governo federal liberou, aí sim, R$ 500 milhões do Orçamento da União para a expansão da Linha 9 de trens da CPTM, no trecho Grajaú-Varginha. Nesse caso, é verdade, a União investe em São Paulo não mais do que alguns tostões, dada a riqueza gerada pelo Estado e pelos trabalhadores que usam os trens.
E isso tudo é apenas um fato.


Por Reinaldo Azevedo

Novo modelo de placa de carro será adotado a partir de 2016



Reprodução/ Denatran
Novo modelo de placa apresentado pelo Denatran (Departamento Nacional de Trânsito)
Novo modelo de placa apresentado pelo Denatran (Departamento Nacional de Trânsito)  

O Denatran (Departamento Nacional de Transito) apresentou nesta quinta-feira (4) o novo modelo de placas para veículos a ser utilizado no país. O modelo será adotado no país apenas em janeiro de 2016.


O modelo será usado também em países membros do Mercosul (Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai e Venezuela).

A adoção de um mesmo sistema começou a ser discutida em 2010 e em 2012 foi decidido que a implantação deveria começar em 2016. Segundo o governo, a medida terá "implantação gradual" no Brasil.

Assim, a partir de 1º de janeiro de 2016 a nova placa será obrigatória nos "veículos novos em seu primeiro emplacamento e sobre veículos objeto de transferência de propriedade ou de local de emplacamento."

De acordo com o Ministério das Cidades, veículos que já têm placas não serão obrigados a trocar de identificação.

O novo modelo foi definido aos moldes das placas de países da União Europeia.
As novas placas terão combinações de quatro letras e três números, em preto, sobre um fundo branco. No alto, uma faixa horizontal azul trará o símbolo do Mercosul, o nome e a bandeira do país membro do bloco.

Na Argentina, a transição começará em 2015, quando as combinações alfanuméricas utilizadas lá se esgotarão.


Orientação superior' impediu alerta maior sobre crise, diz presidente da Sabesp

FOLHA de SÃO PAULO


Em uma reunião da cúpula da Sabesp neste ano, a presidente da estatal, Dilma Pena, afirmou que uma "orientação superior" impediu a empresa de alertar a população de São Paulo sobre a necessidade de economizar água. Em nota, a Sabesp confirmou a reunião e ressaltou que sua "comunicação é feita de forma autônoma".


"Cidadão, economize água. Isso tinha de estar reiteradamente na mídia, mas nós temos de seguir orientação, nós temos superiores, e a orientação não tem sido essa. Mas é um erro", afirmou Pena a dirigentes da estatal.


Voz da presidente da Sabesp, Dilma Pena 

O áudio da reunião foi obtido pela Folha.

Na nota, a Sabesp diz que "naquele momento, a diretoria discutia com o conselho de administração da companhia (órgão superior) a estratégia de comunicação". "O objetivo da reunião operacional foi de ampliar ao máximo as ações de comunicação para o uso racional da água junto aos funcionários da companhia", diz a empresa.



O governo de São Paulo é o acionista majoritário da Sabesp e tem o poder de indicar a maior parte dos integrantes do conselho de administração da companhia. Em abril, o Estado indicou para compor a cúpula da estatal por um mandato de dois anos Mauro Arce (secretário de Recursos Hídricos de Geraldo Alckmin), Alberto Goldman (ex-governador paulista), Francisco Luna (secretário de Planejamento do governo José Serra), a própria Dilma Pena e outros quatro nomes.


São Paulo enfrenta a sua mais grave crise de abastecimento hídrico. O sistema Cantareira, que fornece água para cerca de 8 milhões de pessoas só na região metropolitana, operava nessa quinta-feira com 3% de sua capacidade.


O governo paulista tem sido acusado de não abordar a questão de maneira transparente por causa do processo eleitoral. O governador Geraldo Alckmin (PSDB) disputava a reeleição e conseguiu um novo mandato em outubro.


Em nota, o Palácio dos Bandeirantes afirmou que "nunca vetou qualquer alerta sobre a crise hídrica". "Ao contrário, o próprio governador concedeu mais de uma centena de entrevistas coletivas, desde fevereiro, para salientar a gravidade da maior seca já registrada na história."


Na reunião, Pena diz que "por uma orientação superior, a Sabesp tem estado muito pouco na mídia".

"Nós tínhamos de estar mais na mídia, os superintendentes locais, nas rádios comunitárias."

Pena segue dizendo que argumentou contra a decisão. "É um erro. Tenho consciência absoluta, e falo para as pessoas com quem eu converso sobre esse tema, mesmo meus superiores."



BANHO EM UBATUBA
Na mesma reunião, o diretor metropolitano da Sabesp, Paulo Massato, diz que a situação é uma "agonia" e diz que "não sabe o que fazer" se os volumes de chuva neste ano repetirem o cenário de 2013.

Voz do diretor metropolitano da Sabesp, Paulo Massato 


"Se repetir o que aconteceu esse ano, do final de 2013 de outubro pra cá, se voltar a repetir em 2014, confesso que eu não sei o que fazer. Essa é uma agonia, uma preocupação."


Depois, ele relata uma "brincadeira" que um colega fez, mas ressalta que é uma "brincadeira séria": "Ele falou: 'Saio de São Paulo, porque aqui não tem água, não vai ter água pra tomar banho, limpeza da casa'."


"Quem puder compra garrafa de água mineral, quem não puder vai tomar banho na casa da mãe, em Santos, Ubatuba, Águas de São Pedro. Aqui não vai ter."


NOTA

 
Leia a íntegra da nota da Sabesp.

 
1) O objetivo da reunião operacional foi de ampliar ao máximo as ações de comunicação para o uso racional da água junto aos funcionários da companhia. Vale destacar que a comunicação da Sabesp é feita de forma autônoma. E as decisões ocorrem no âmbito da companhia. Naquele momento, a diretoria da Sabesp discutia com o conselho de administração da companhia (órgão superior) a estratégia de comunicação.

 
2) Também naquele momento a diretiva era diminuir ao máximo a dependência do Sistema Cantareira. O contexto era de convencer, de forma contundente, os gerentes operacionais da companhia da necessidade de redução. A estratégia tem dado certo. A dependência do Cantareira diminuiu de 9 milhões para 6,5 milhões de pessoas, uma redução de cerca de 30%.

Desmatamento pode estar na raiz da seca do Brasil


Brad Brooks e Adriana Gomez Licon
Da AP, em São Paulo
Vera Lucia de Oliveira olha para o céu, buscando algum sinal de chuva. Durante semanas, as torneiras de sua casa secaram, enquanto São Paulo sofria sua pior seca em oito décadas, com as chuvas a um terço do nível normal. Sem chuva forte e prolongada, a megalópole de 23 milhões de habitantes poderá ficar sem água em breve, alertam os especialistas.


"Estamos sempre pensando: a chuva está chegando, a chuva está vindo", disse Oliveira.

Mas não chega, e há um crescente consenso entre os cientistas que a resposta para o que está acontecendo com Oliveira e seus vizinhos não está no céu acima de suas cabeças, mas em décadas de desmatamento da floresta amazônica, a centenas de quilômetros de distância.

O corte das árvores, dizem os cientistas, está prejudicando a imensa capacidade da selva de absorver o carbono do ar --e de puxar água suficiente pelas raízes para abastecer os gigantescos "rios aéreos" que movem mais umidade do que o próprio rio Amazonas. Mais de dois terços da chuva no Sudeste do Brasil, lar de 40% de sua população, vem desses rios aéreos, segundo as estimativas. Quando eles secam, acreditam os cientistas, vem a seca.


Estes rios aéreos desempenham um papel meteorológico fundamental, não apenas para o Brasil, mas para  a América do Sul como um todo, de acordo com um estudo recente realizado por um proeminente cientista do clima brasileiro, Antônio Nobre, do Centro de Ciência do Sistema Terrestre.

O estudo reúne dados de vários pesquisadores para mostrar que a Amazônia pode estar mais perto de um ponto de inflexão do que o governo reconhece e que as mudanças podem ser uma ameaça para o clima em todo o mundo. Seu trabalho está causando barulho no Brasil assolado pela seca, enquanto negociadores ambientais se reúnem no vizinho Peru para as negociações climáticas da ONU de 1 a 12 de dezembro.


A destruição da Amazônia ocorreu sem controle até 2008, quando o governo reforçou suas leis ambientais e enviou agentes armados para a selva para diminuir o ritmo do desmatamento por pecuaristas, produtores de soja e madeireiros. O impacto foi rápido: a destruição em 2012 foi de um sexto do registrado oito anos antes, embora tenha aumentado nos últimos dois anos.
Nobre e outros cientistas, entretanto, advertem que não é suficiente apenas diminuir o ritmo do desmatamento --ele deve ser interrompido.

"Com cada árvore que cai, você perde um pouco mais da água que é transportada para São Paulo e para o resto do Brasil", disse Philip Fearnside, professor do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia do governo brasileiro, que não fazia parte do estudo de Nobre. "Se você simplesmente deixar continuar, você vai ter um grande impacto sobre os grandes centros populacionais no Brasil, que estão sentindo o aperto agora".

Cientistas norte-americanos elogiaram o estudo, com o especialista em seca do U.S. Geological Survey James Verdin chamando-o de "convincente e plausível".

No início deste ano, pesquisadores da Universidade de Minnesota, nos Estados Unidos, destacaram duas "secas do tipo que só ocorrem uma vez no século", que ocorreram em 2005 e 2010 na região, em um estudo no "Journal of Climate". Eles usaram simulações climáticas e concluíram que o desmatamento "tem o potencial de aumentar o impacto das secas na bacia amazônica".

Os rios aéreos são gerados pela floresta que age como uma bomba enorme, de acordo com a pesquisa que mostrou que a umidade homogênea da selva reduz consistentemente a pressão atmosférica na bacia amazônica. Isso permite que ela atraia as correntes de ar úmido do Oceano Atlântico muito mais para o interior do que nas áreas que não têm florestas. Essas correntes viajam para o oeste em todo o continente, até atingir a cordilheira dos Andes, onde são desviadas e carregam as chuvas para o sul, para Buenos Aires, e para o leste, para São Paulo.

As árvores bombeiam cerca de 20 bilhões de toneladas de água para a atmosfera todos os dias --3 bilhões a mais do que o rio Amazonas, o maior do mundo, leva para o oceano.

Pesquisas recentes indicam que a precipitação diminuiu nas regiões a jusante das áreas desmatadas, em relação ao vento. Quanto menos árvores, menos umidade na bacia do Amazonas, e seu efeito de "bomba" fica mais fraco.

O artigo de Nobre de outubro alertou para a necessidade crucial de replantar um quinto das áreas de selva que foram arrasadas. Além disso, 310 milhões de hectares, uma área duas vezes o tamanho da França, foram degradadas e precisam ser restauradas.

"Somos como o Titanic avançando em linha reta na direção do iceberg", disse Nobre em uma entrevista por telefone.

O governo está preparando um estudo para medir o impacto que o desmatamento teve nas últimas décadas, disse em uma entrevista a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira.

A questão é complexa e está ligada a problemas locais e a um esforço do próprio governo para desenvolver a região amazônica, lar de cerca de 25 milhões de pessoas. Teixeira disse que o truque é encontrar o equilíbrio; é ser capaz de usar a floresta para beneficiar a população sem destruí-la no processo.

No entanto, o relatório do Nobre insta o governo a tomar medidas mais urgentes e buscar o desmatamento zero. Além disso, convida os brasileiros a influenciarem a abordagem do governo para a Amazônia, observando que "o choque de torneiras secas aqui, cidades inundadas lá e outros desastres naturais certamente deve provocar uma reação".

Há várias semanas que as torneiras secaram em Itu, uma comunidade 96 km a noroeste de São Paulo, onde os moradores estão sentindo a seca mais do que em qualquer outro lugar. A água é tão escassa que caminhões de abastecimento foram sequestrados à mão armada.

"Estamos com muito medo", disse Ruth Arruda, professora de escola primária que parou de lavar os pratos e agora usa apenas pratos e copos descartáveis. "A água simplesmente não tem de onde vir. Nada está ajudando a concentrá-la, e as barragens não a estão armazenando bem".

Em um dia recente, Arruda levou sua filha a um quiosque de uma comunidade para encher garrafas de refrigerante vazias com a água de uma torneira.

No passeio até lá, ela passou por fileiras de casas com cartazes retratando o desespero da comunidade: "Socorro, Itu precisa de água". Na década de 80, diz ela, a cidade derrubou dezenas de árvores para construir casas para trabalhadores de colarinho branco, que queriam uma comunidade tranquila, longe de São Paulo.

"Temos que olhar para dentro e prestar atenção ao que fizemos de errado com o nosso meio ambiente", disse ela.

Brad Brooks, autor da Associated Press, colaborou para esta matéria do Rio de Janeiro e Adriana Gomez Licon de São Paulo. Seth Borenstein, autor de ciências da AP, contribuiu de Washington.
 

Integrantes do Movimento Sem Terra ganham lote e ...vendem!

Irregulares, membros de assentamento em MG anunciam terrenos na internet

Do UOL, em Uberlândia (MG)


  • Anúncio põe à venda terreno com casa em assentamento no Glória (MG) por R$ 25 mil Anúncio põe à venda terreno com casa em assentamento no Glória (MG) por R$ 25 mil


Em um site de compra e venda, o anúncio é de uma casa na região sul de Uberlândia (a 537 km de Belo Horizonte), em Minas Gerais, por R$ 25 mil.


Parece um bom negócio, mas a casa fica dentro do assentamento do Glória, área da Universidade Federal de Uberlândia que foi invadida por integrantes do Movimento dos Sem-Teto do Brasil (MSTB) em janeiro de 2012.


O terreno tem tamanho de 10 m² x 25 m², a casa é de alvenaria e, segundo o proprietário, é "confortável e em ótima localização". Ninguém atendeu as ligações feitas pela reportagem para o telefone informado no reclame.


No mesmo site, há um anúncio de outro terreno por R$ 10 mil. O UOL entrou em contato com a proprietária, que se identificou apenas como Josiane. Ela disse que pagou R$ 6.000 pelo lote e que está vendendo por R$ 10 mil porque não tem dinheiro para construir uma casa.


Questionada sobre a apresentação de um documento que comprovasse a compra, Josiane disse que poderia passar um recibo e ir na plenária do assentamento para repassar o lote para o nome do interessado.


"Lá não tem erro. Já não tem como tirar a área do 'movimento'. Eu estou vendendo porque não tenho dinheiro para construir", disse. Josiane disse que, por enquanto, vive em uma casa no local de trabalho do marido. Minutos depois, o UOL retornou a ligação e se identificou como repórter, mas ela desligou o telefone. 


Renata Tavares/UOL
Vista do assentamento do Glória, área da Universidade Federal de Uberlândia
 
 
A coordenadora do assentamento, Mineia Nunes, disse estar ciente da existência de alguns anúncios, mas que nunca chegou a vê-los e que já orientou aos assentados de que a manobra é ilegal. "A área ainda está em trâmite judicial. Eles não podem vender o que não é deles", disse.


O advogado da Pastoral da Terra Higino Marcos disse achar a situação de venda da casa "absolutamente normal". "São mais de 2.200 famílias ali.


Provavelmente essa venda é levando em consideração o que gastou para fazer a casa. Às vezes a pessoa precisou se mudar."


Sobre o lote em questão, Higino Marcos disse que vai procurar saber informações no assentamento: "Isso não pode, é ilegal".


O procurador da República Cléber Eustáquio informou que o Ministério Público Federal tem conhecimento sobre essas vendas e que elas estão sendo apuradas junto ao processo de reintegração de posse que corre na Justiça. "Se comprovado, essas pessoas podem responder por estelionato, porque estão vendendo o que não é delas, e quem está comprando também pode ser responsabilizado."

Reintegração de posse suspensa

A área, de 62 hectares, que fica às margens da rodovia BR-050, tem mais de 2.200 famílias, ou cerca de 16 mil pessoas. O local seria destinado para parte do projeto de expansão do campus da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), mas em 2010 a instituição optou pela venda do terreno, avaliado hoje em R$ 65 milhões.


Como o terreno foi invadido em 2012, a venda foi suspensa e a UFU tentou na Justiça fazer a reintegração de posse, que foi concedida em abril deste ano. Mas, neste mês, o Conselho Universitário da UFU se reuniu e pediu para que a Justiça suspendesse por oito meses a reintegração de posse na área.


"Tudo conspirava para que fosse um banho de sangue se fosse feita a reintegração. A Polícia (Militar) traria praticamente toda a tropa de Minas Gerais e seria um conflito muito grande. São 16 mil pessoas lá dentro, contando com as crianças, mulheres e idosos", disse o diretor de assuntos estudantis da UFU, Leonardo Barbosa.


Sobre a venda de terrenos, diz que a UFU não irá entrar neste mérito. "Tem de tudo lá dentro. Tem contingente grande de famílias que são do movimento e tem outras formas de ocupação."

Projeto da prefeitura

Segundo a assessoria de comunicação da Prefeitura de Uberlândia, foi feita a proposta de compra da área para a criação de um projeto de habitação no local, mas ainda não houve resposta. Segundo Leonardo Barbosa, a prefeitura no momento não poderia arcar com a compra da área.


O Conselho Universitário tenta desenvolver um projeto para apresentar ao Ministério das Cidades e regularizar a área para que seja feito um projeto de urbanização.


O assentamento do Glória, como ficou conhecido, se parece a um bairro. São centenas de casas e prédios comerciais, como padaria, bares e supermercados, instalados nos lotes.


A dona de um desses estabelecimentos, que não quis ser identificada, disse que toda a energia e a água que os moradores e os comerciantes usam são obtidas de forma ilegal. "Eu gostaria de pagar os meus impostos, mas como se a área ainda não está legalizada? Agora que há essa possibilidade estou mais aliviada."

Prefeitura de SP fará cadastro inédito de estrangeiros para Bolsa Família e moradia popular



UOL




Secretaria municipal organiza mutirão na semana que vem; iniciativa deste tipo é a primeira do país e poderá estender benefícios sociais a até 50 mil pessoas
A partir da semana que vem, milhares de estrangeiros regularizados que vivem na cidade de São Paulo poderão, a exemplo de qualquer cidadão brasileiro, ser incluídos nos programas sociais como o Bolsa Família e o Minha Casa Minha Vida.


Inédita no país, a iniciativa da Prefeitura de São Paulo, cidade que recebe em média 23 estrangeiros por dia, permitirá que os imigrantes regularizados se inscrevam no Cadastro Único do governo federal e, com isso, estejam aptos a aplicar para os benefícios.


Leia também:
Haiti no Glicério: o cotidiano da diáspora haitiana no centro de São Paulo
Assista à entrevista com o secretário municipal dos Direitos Humanos, Rogéio Sottili:

O número de estrangeiros que vivem na cidade de São Paulo é de pelo menos 360 mil pessoas, segundo os dados oficiais — mas deve ser maior. No entanto, os que atendem às exigências do programa Bolsa Família deve ser algo em torno de 15 mil e 50 mil pessoas.

Oito mulheres morrem e mais de 60 são internadas após esterilização realizada pelo governo na Índia

Secretaria da Presidência defende que homem que ensina a 'pegar mulher' seja proibido de entrar no Brasil

Governo da China propõe primeiro projeto de lei contra violência doméstica no país

Como reporta o jornal O Globo, a medida tornou-se possível após um entendimento jurídico produzido pelo MDS (Ministério do Desenvolvimento Social) sobre o Estatuto do Estrangeiro, de 1980. Desta forma, a legislação brasileira estabelece que os imigrantes têm os mesmos direitos constitucionais previstos aos cidadãos brasileiros pela Carta de 1988.


Embora não haja registros no país de equiparação semelhante à que está sendo implementada agora, a Prefeitura diz que o parecer não traz grandes novidade. O próprio MDS já havia produzido normativas neste sentido há algum tempo — mas o parecer ficou perdido nos meandros da administração pública desde então.


"Nem nós sabíamos que essa possibilidade existia até pouco tempo", disse o secretário de Direitos Humanos do município, Rogério Stottili, ao jornal O Globo.
Em reportagem de junho de 2014, conheça um dos abrigos que acolhem imigrantes em SP:




Os potenciais novos beneficiários do sistema de assistência social do Estado brasileiro deverão, como todo cidadão do país, cumprir as exigências dos programas aos quais aplicam. No caso do Bolsa Família, níveis de renda e comprovação de escolaridade dos filhos, por exemplo. O mesmo acontece para fazer parte do programa de moradia popular, que também impõe outros critérios.


Mutirão de cadastramento
A novidade faz parte do 2º Festival de Direitos Humanos "Cidadania nas Ruas", evento organizado pela Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania de São Paulo. Ao longo da próxima semana, começando na segunda-feira (08/12) e se estendendo até o domingo (15/12), uma série de atividades, mutirões e programações culturais serão realizadas no município.


O cadastramento dos interessados no sistema federal será feito ao longo da semana toda em uma força-tarefa no recém-criado Centro de Referência e Acolhida para o Imigrante de São Paulo (Rua Japurá, 234 - Bela Vista, São Paulo).

Acho que preciso voltar!


Aécio: “Se denúncia for comprovada, eleição de Dilma é ilegítima”

03/12/2014
às 22:25


O senador Aécio Neves (MG), presidente nacional do PSDB, disse o necessário — e escandalosamente óbvio — nesta quarta, depois que veio a público parte do conteúdo do depoimento de Augusto Ribeiro de Mendonça Neto, um dos executivos da Toyo Setal. Segundo ele revelou no âmbito da delação premiada, parte da propina paga pelas empreiteiras foi convertida em doação regular ao PT entre 2008 e 2011 — Dilma Rousseff foi eleita presidente em 2010.


Afirmou Aécio: “Se comprovadas essas denúncias, é algo extremamente grave. Nós estamos frente a um governo ilegítimo. Essa é a denúncia a meu ver mais grave que surgiu até aqui”. Ele tem razão. O tucano se disse “estarrecido” com a revelação e cobrou que a denúncia seja investigada. “Essa organização criminosa que, segundo a Polícia Federal, se instalou no seio da Petrobras, participou da campanha eleitoral contra nós.”


Sim, participou. E se trata, com efeito, de uma organização criminosa por qualquer critério que se queira.


Por Reinaldo Azevedo

Polícia Federal indicia 33 por cartel de trens em São Paulo

Investigação


Doleiros, executivos e servidores públicos poderão responder por corrupção, lavagem de dinheiro, evasão de divisas, formação de cartel e crime licitatório

FORA DOS TRILHOS - Vagões da Alstom no metrô paulista
FORA DOS TRILHOS - Vagões da Alstom no metrô paulista  (Fernando Cavalcanti/VEJA)
A Polícia Federal concluiu o inquérito sobre o cartel metroferroviário que operou em São Paulo entre 1998 e 2008. Foram indiciados 33 investigados por corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro, evasão de divisas, formação de cartel e crime licitatório. Cerca de 60 milhões de reais dos investigados estão bloqueados. O inquérito chegou à Justiça Federal na segunda-feira.


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Entre os indiciados estão servidores públicos, doleiros, empresários e executivos de multinacionais do setor que teriam participado do conluio para obter contratos com o Metrô de São Paulo e a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). "A vítima é a sociedade", avalia a Polícia Federal.

As duas estatais "foram usadas, foram vítimas" do ajuste das empresas. O relatório final mostra que ex-dirigentes foram enquadrados, como João Roberto Zaniboni, que integrou os quadros da CPTM entre 1999 e 2003. Também foi indiciado o consultor Arthur Teixeira, apontado como lobista e pagador de propinas.

O ex-governador e senador eleito José Serra (PSDB) não foi indiciado. A PF não identificou ligação do tucano com o cartel, nem com crimes transnacionais (lavagem de dinheiro e evasão). Serra foi citado por um ex-executivo da Siemens, Nelson Marchetti, segundo o qual o então governador paulista, em 2008, o teria advertido para que a multinacional alemã não entrasse com ação na Justiça contestando a contratação da espanhola CAF na licitação para compra de 384 carros da CPTM. Serra desmentiu o executivo.

Em acordo de leniência firmado em 2013 com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), a Siemens revelou que o cartel agiu durante pelo menos uma década – governos Mário Covas, José Serra e Geraldo Alckmin, todos do PSDB.

Delator – Em outubro de 2013, a PF tomou depoimentos de dois ex-diretores da Siemens, em delação premiada. Everton Rheinheimer, um dos delatores, citou deputados como supostos beneficiários de propinas do cartel.


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Os autos foram remetidos ao Supremo Tribunal Federal, que detém competência para processar parlamentares. Em fevereiro de 2014, o STF devolveu à PF em São Paulo a parte da investigação que não atinge autoridades com foro privilegiado. A PF deu início a uma longa bateria de depoimentos e laudos financeiros que confirmam o fluxo de recursos ilícitos em contas dos suspeitos.

Alguns investigados já haviam sido indiciados antes da remessa do inquérito ao STF. A outra parte foi enquadrada após o retorno dos autos. Os alvos foram indiciados a partir de envolvimento com ilícitos de competência federal - os crimes transnacionais, evasão e lavagem, e os crimes conexos, cartel e violação ao artigo 92 da Lei de Licitações por mudanças de contratos.

A delação de Rheinheimer foi ratificada pelas provas reunidas no inquérito. A PF empenhou-se em cumprir sua missão para não deixar sem resposta a sociedade sobre o cartel. Os quase 60 milhões de reais dos investigados já tinham sido embargados pela Justiça em outubro de 2013, a pedido da PF. Os ativos continuam bloqueados. O advogado Eduardo Carnelós, que defende Arthur Teixeira, rechaça a suspeita. "O sr. Arthur nunca foi lobista."

Zaniboni mantinha conta secreta na Suíça com saldo de 826.000 dólares. O dinheiro, segundo seu advogado, Luiz Fernando Pacheco, já foi repatriado pelo próprio Zaniboni, com recolhimento de impostos. Ontem, uma delegação de procuradores e promotores brasileiros iniciou em Berna reuniões com o Ministério Público da Suíça. A meta é identificar o percurso do dinheiro encontrado em contas em Zurique.

(Com Estadão Conteúdo)

Sobre sístoles, diástoles e otários


3 de dezembro de 2014 § 14 Comentários
ota13
Artigo para O Estado de S. Paulo de 3/12/2014
Começou com aquela senhora sob cuja responsabilidade a Petrobras esteve nos últimos 12 anos – diretamente, enquanto presidente do Conselho que comprou a “Ruivinha” de Pasadena, ou indiretamente enquanto ministra à qual ela estava afeita e, logo, como a “presidenta” que nomeou pessoalmente os diretores da última etapa do “petrolão” que acaba de reconfirmar em seus cargos – nos apresentando como “prova” da sua disposição de “dar combate sem tréguas à corrupção e à impunidade” os flagrantes da Polícia Federal dos delitos de que ela própria é coautora! Agora ela se nos oferece como o antídoto contra si mesma.


É preciso aproveitar desse mau teatro ao menos o que tem de educativo. Com a morte das utopias o que restou é a verdade nua e crua. Não ha quem não saiba que a continuação do saque organizado à Nação tem tido um único objetivo: comprar eleições para permanecer em posição de continuar a fazê-lo ad infinitum.
ota7
A convocação para a Fazenda Nacional de um liberal ortodoxo da “escola de Chicago” que chefiava as missões do FMI no Brasil e é irmão ideológico do apedrejado Armínio Fraga – o próprio Lúcifer segundo a demonologia petista de até 32 dias atrás – constitui-se numa enfática confissão de que toda a patacoada “ideológica” e “social” maniqueísta com que o PT vem tentando atear fogo ao país não passa de isca para atrair otários. Com a eleição no bolso são os primeiros a admitir que não existe mais que uma maneira – e, talvez, mais meia – de se gerir a economia, e que a que serve para o Bradesco e o FMI é a mesma que serve para o PT, para FHC e para o Brasil.


A roubalheira na Petrobras é isso. Os indivíduos que enriquecem em torno da atividade principal são apenas caronas. Empreiteiros e “operadores”, que por mais ricos que fiquem vão dormir na prisão sempre que o pessoal que realmente manda nas coisas estala um dedo, não têm o poder que se requer para saquear as “brases”. Os únicos com força para tanto são os políticos que entregam a cada “operador” o seu cofre previamente arrombado junto com o alvará para que saia à caça do empreiteiro que lhe proporcione servir-se do que eles contém em escala industrial sem que ninguém na empresa assaltada lhes oponha a menor resistência.
ota15
Os tais R$ 10 bilhões de que se fala são fichinha perto do que cada nova revelação indica que realmente se passou numa estatal que faz R$ 60 bi em compras por ano, 90% das quais sem licitação, ao longo de 12 anos. Mas mesmo considerado esse numero esta é a menor conta que vamos pagar pela aquisição de mais quatro anos no comando da ordenha do Brasil por PT & Co.


O subsídio aos combustíveis custou R$ 60 bi. Isso mais o resto jogou o valor da Petrobras R$ 198 bi para baixo. A indústria do álcool foi tragada no arrasto e a de manufatura minguou até desaparecer naquele dólar falso pró-Miami. A “redução” na marra do preço da energia destruiu R$ 32 bi da Eletrobrás só no dia em que foi anunciada. A rasteira nos investidores que financiam a infraestrutura do mundo não dá pra calcular. Fez da energia o maior buraco negro dos próximos anos.


Por antecipação o preço dela no mercado “spot” multiplicou-se por oito. Foi a pá de cal na indústria. Salvaram-se os “campeões nacionais” de financiamentos de eleições que embolsaram R$ 230 bi do BNDES.
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Tudo para que a “nova classe média”, entulhada de quinquilharias “made in China”, pudesse continuar acreditando, a bordo de seus automóveis “desonerados” em 22 bi por ano, que a festa nunca ia acabar.

Por cima de tudo há o aumento de 740% no custeio da máquina pública com seus 39 ministérios e a multidão dos “companheiros” que, de Lula até hoje, ocuparam o Estado. Eis aí – mais as “ONGs” chapa-branca, os “movimentos sociais” amestrados e o exército dos linchadores da internet sustentados com dinheiro público – a famigerada “militância” sempre cheia de tempo para “militar”, e com a fúria de quem luta pelo que “é seu”.

Nada disso, é claro, foi feito para melhorar o país ou a vida dos pobres. É só o preço da eleição do PT, pelo PT, para o PT. Os R$ 24 bilhões do Bolsa Família são um troco perto dessa conta.


ota20
Para coroar a obra, trocou-se a educação de toda uma geração pelo “aparelhamento” do sistema nacional de ensino por professores “organicamente” encarregados de rebaixar seu senso crítico, mantê-los referenciados a um passado morto e barrar-lhes o acesso à discussão da modernidade.
Qual é o sentido de todo esse sacrifício imposto à Nação para, no final, tudo acabar em Joaquim Levy?

O que há é só o de sempre: esse negócio de andar de jatinho, ficar olhando o mundo lá de cima, dizer qualquer besteira e ser obrigatoriamente ouvido, não fazer fila nunca, não ter de pagar as próprias contas vicia tanto e tão rapidamente quanto ganhar sem trabalhar, aposentar-se sem contribuir, ter um emprego eterno qualquer que seja a crise. E tudo que é preciso fazer pra que não acabe nunca é não perder eleições.

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Todo o resto é pura tapeação.

E lá vamos nós de novo. Sístole: os donos do poder bombam dinheiro para os músculos e os pulmões da Nação; os otários que vivem de trabalho, asfixiados, respiram e agradecem com votos a graça recebida. Diástole: com a eleição garantida eles relaxam e drenam de volta para si e para os seus o sangue da Nação que, ainda assim, respira aliviada porque o que se anunciava era muito pior.


O dr. Levy chega prometendo “superavits”; dona Dilma açula no Congresso o homem que tem uma Transpetro para chamar de sua para livrá-la da obrigação legal de entregá-los. É o prelúdio. Como é contra a lei tocar quem tenha posto um pé dentro do Estado ou “adquirido” algum “direito” por doação de alguém lá de dentro, o desfecho será o de sempre: o “doloroso ajuste” pelo alargamento do duto de entrada e não pelo estreitamento do de saída dos cofres públicos.


Para cima; para baixo. A cada volta no círculo, maior fica o Estado e menor fica o país. Além de um limite de que já estamos perigosamente próximos, contrai-se a “síndrome argentina”. A partir de então é só para baixo.

Meio milhão de franceses nas ruas contra a Revolução Sexual socialista




Perto de 530.000 franceses desfilaram em 5 de outubro, em Paris e Bordeaux, contra a inseminação artificial de uma dupla de lésbicas (procriação medicamente assistida ou PMA) e o aluguel de ventres (gestação por outro ou GPA) em favor de um par de homossexuais. Essas operações atualmente são ilegais e não podem ser financiadas pelo sistema público de saúde.

Os manifestantes foram convocados pelo conjunto de organizações conhecido como “La Manif pour tous”, que já promoveu multitudinários protestos contra o “casamento” homossexual nos dois anos anteriores, segundo informou a imprensa francesa, como “La Croix”.

Falou-se de uma certa desarticulação ou desânimo em relação a movimento. Mas as passeatas mostraram tratar-se de pura torcida esquerdista visando esmorecê-lo.

O público familiar, e em sua larga maioria católico conservador, manifestou-se com a força e o número dos grandes dias, deixando atônitos muitos jornalistas, especialistas e sociólogos acostumados aos raciocínios de laboratório.

Infelizmente – e como não é novidade – a grande mídia brasileira pouco ou nada informou sobre essas colossais manifestações populares, que rumam no sentido oposto ao das esquerdas e da Revolução Sexual.

Procurando esvaziar as manifestações, Manuel Valls, primeiro ministro socialista, concedeu entrevista ao jornal “La Croix”, porta-voz oficioso da Conferência Episcopal Francesa, prometendo que os projetos questionados não serão aprovados.

Em promessa de político em apertos, quanto mais de um socialista, só um cúmplice ou um vesgo pode de fato acreditar.

Muitíssimos pais de família com seus filhos, bem como numerosas delegações vindas de todos os cantos do país, desfilaram em Paris entre a Porte Dauphine e Montparnasse.

Tal era a extensão do cortejo, que na altura da famosa cúpula dos Invalides, ele passou durante cinco horas!

Muitas faixas exibiam as razões do mal-estar popular: “Espancamento tributário das famílias: STOP”; “O ser humano não é uma mercadoria”, ou ainda “A mulher não é uma máquina de fazer bebês”.

Nada a ver com as passeatas financiadas pelo governo ou por algum grupo de pressão. Os manifestantes pagaram do próprio bolso todas as despesas de transporte e outras, chegando de ônibus alugados por grupo, de trem, ou partilhando o carro em combinações feitas através das redes sociais.

Laurence veio de Mans (Sarthe) com seus dois pequenos filhos. Ele nunca perdeu uma manifestação e disse: “As garantias de Manuel Valls (primeiro ministro) vê-se bem que é um jogo. Agora chega de palavras, nós queremos fatos”.

Um grupo de estudantes veio de Fribourg, Suíça, onde estudam filosofia e teologia. Um deles, Grégoire, de 23 anos, disse sentir-se mal diante das manobras que visam “mudar nossa moral para fundamentá-la em outras coisas que não são a ordem natural. A ‘gestação por outro’ conduz à coisificação dos homens e pode dar na eugenia”, explicou.

Os manifestantes continuam exigindo a abrogação da lei de “casamento” homossexual.

Em Bordeaux, entre os 30.000 manifestantes provenientes das regiões do sul como Aquitaine, Midi-Pyrénées, Poitou-Charentes, Limousin e Vendée, não faltavam as críticas contra o prefeito da cidade, Alain Juppé, que embora sendo pré-candidato presidencial de ‘direita’, declarou que não abolirá a lei de “casamento” homossexual.

Geoffroy, de 36 anos, pai de cinco crianças e residente em Pau, não longe de Lourdes, montou seu cartaz ironizando os ditos desse político de direita, dizendo: “Esse não vai ser meu presidente”.

“Casamento” homossexual, ‘gestação por outro – GPA’, ‘procriação medicamente assistida – PMA’, ideologia de gênero e outras aberrações igualitárias acabaram formando um pacote de procedimentos moralmente perversos voltados contra a própria finalidade da família e repudiados pelas manifestações.

Para a imensa maioria dos presentes, a manifestação passa por cima das posições dos partidos políticos, inclusive daqueles que vêm subindo por se dizerem defensores da família. “Não podemos alugar o corpo da família”, insistia Jean-Baptiste de Scorraille, prefeito de bairro em Toulouse.

Para Constance, 19 anos, de Bayonne, “é importante mostrar com estas manifestações que a família, inclusive os jovens, estão contra este mundo que quer a mercantilização das crianças”.


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"O Parlamento precisa das ruas, as ruas precisam do Parlamento"



Buscamos combater e derrotar o PT pela via institucional e democrática, com a força da lei e
com o parlamento.

No programa do dia 28 de novembro, "Do outro lado da Notícia", na Rádio VOX, Heitor de Paola foi preciso, ao falar das Manifestações pró-impeachment, dizendo que "o parlamento precisa das ruas, as ruas precisam do parlamento". Esse foi o foco do posicionamento da fala que tivemos na 3ª Manifestação, em 29/11, na avenida Paulista, junto com Lobão, que teve de, mais uma vez, rechaçar a insistente presença de um grupo bem minoritário, ainda a defender a intervenção militar. "Queremos, com as nossas manifestações, salvaguardar a democracia e a soberania nacional", afirmamos no Manifesto pela Democracia (http://www.midiasemmascara.org/mediawatch/noticiasfaltantes/foro-de-sao-paulo/15540-manifesto-pela-democracia.html), e buscamos combater e derrotar o PT pela via institucional, democrática, com a força da lei e com o parlamento.

Esse é o desafio: robustecer e aprimorar a democracia em nosso País, para que por esta via possamos resgatar as nossas instituições, erradicando o protagonismo do PT em seu projeto de poder totalitário, como deseja o Foro de São Paulo. "Queremos investigações cabais e a punição dos envolvidos nos casos de corrupção na Petrobrás; auditoria das urnas eletrônicas, especialmente do envolvimento da empresa Smartmatic com o TSE; rechaçamos a interferência do Estado para censurar a mídia, em especial a internet; queremos o fim da propaganda ideológica marxista nas escolas; e exigimos, ainda, que o Congresso Nacional investigue a atuação do Foro de São Paulo no Brasil e a participação criminosa da grande mídia no acobertamento dessa megaconjuração continental que tem o claro objetivo de espalhar por toda parte ditaduras nos moldes de Cuba", foi o que também ressaltamos no Manifesto, e por isso estamos trabalhando, com vários grupos e movimentos, em todo o País. 

A história é farta de exemplos de que geralmente os apelos por escapismos emergem mais facilmente em contextos de instabilidade e crise generalizada, quando há um hiato entre sociedade e governo, quando a insatisfação é grande, mas não há força de oposição consciente, coesa e devidamente organizada para fazer frente aos que já controlam setores estratégicos do País. Com esse afã de poder total, o PT está empenhado numa agenda que visa dissolver os princípios morais de todas as instituições, a começar pela primeira e principal delas, que é a família. Destituída de seus princípios vigorantes, as instituições debilitadas são mais facilmente aparelhadas e instrumentalizadas, descaracterizadas até, para fazer valer a hegemonia ideológica, para a completa manipulação e controle social. 

É com esse propósito de abuso de poder, que o PT vem agindo contra a democracia. E só não viabilizou o domínio total porque ainda não tem o controle policial e nem o das redes sociais. Quis buscar um atalho para isso, com o decreto 8243, mas felizmente rechaçado pela Câmara dos Deputados. Mas agora, depois do embuste eleitoral de 26 de outubro, coloca o pé no acelerador para promover a reforma política com plebiscito constituinte (auxiliado por uma centena de entidades, inclusive a CNBB), querendo repetir aqui o roteiro já utilizado na Venezuela, de estrangular o poder legislativo (lá, por exemplo, acabaram com o sistema bicameral), e utilizar os coletivos, as OnGs, os conselhos populares, os sindicatos e outros atores sociais anárquicos, em nome da retórica da democracia direta, chegar enfim à versão século 21 da "ditadura do proletariado" e consolidar a sua ditadura, travestida de democracia. Lembramos ainda no Manifesto, que "os próprios golpistas do Foro de São Paulo, o confessaram em assembléia deste ano, dizendo que é estratégia da esquerda latino-americana utilizar a democracia como 'método revolucionário', solapando ardilosamente, de modo sofisticado, as bases da própria democracia brasileira."

Então, a hora agora é mobilizar a sociedade para evitar o domínio total do PT, mas com o discernimento que se faz necessário, sem intempestividades, com a mobilização nas instâncias adequadas, especialmente no parlamento, para que a democracia representativa saia fortalecida desse processo, evitando assim a degeneração da democracia em demagogia, com a falácia da democracia direta. Esse é realmente o nosso maior desafio: vencer o PT, pela via democrática, não permitindo que ele corroa ainda mais a democracia, usando-a astutamente para sua gula de poder. 

Diante desse desafio, é preciso perseverar. Daí que continuaremos a mobilização nas ruas e no parlamento. Por isso, dia 6 de dezembro, estaremos na capital federal, para nova manifestação ,convocada por Adolfo Sachsida (https://www.youtube.com/watch?v=1adha7SrdpQ&list=UUdivG5uywW1-UHNG5NGpExQ), reafirmando as palavras iniciadas do Manifesto: "Saímos às ruas para defender a democracia brasileira, seriamente ameaçada pelo projeto de poder totalitário do PT". 


Prof. Hermes Nery é coordenador do Movimento Legislação e Vida.
E-mail: 
hrneryprovida@gmail.com




Diário filosófico de Olavo: ditadura, comunismo, guerra assimétrica e Mário Ferreira dos Santos





(Notas publicadas pelo filósofo em seu página no Facebook.)

 


NUNCA, AO LONGO DE TODA A DITADURA MILITAR, estudantes e professores precisaram ter medo de expressar livremente suas idéias no recinto universitário, tanto que as expressavam o tempo todo e fizeram da universidades os principais centros de resistência ao governo. Hoje, o ambiente nessas instituições é de medo, de censura e autocensura. Do mesmo modo, algumas notícias nos jornais eram proibidas, mas havia dezenas de jornais de oposição, a maioria francamente comunista, circulando toda semana e alcançando milhões de leitores. Hoje, o Mídia Sem Máscara é o PRIMEIRO jornal impresso que, a duras penas, venceu uma barreira de silêncio que já durava vinte anos, e mesmo essa única voz discordante já é considerada excessiva. VIVEMOS NUMA DITADURA MUITO PIOR QUE A DOS MILITARES.

Os militares colocavam, no máximo, UM agente em cada redação. Hoje os agentes do petismo são dezenas, centenas em cada organizacão de mídia, espionando, fiscalizando, censurando, delatando. Não há comparação possível.


* * *

É claro que sou a favor do impeachment da Dilma, mas sou MUITO MAIS a favor do desmantelamento completo da máquina golpista da esquerda, incluindo "movimentos sociais", ONGs, hegemonia editorial, grupelhos de interproteção mafiosa na mídia, nas universidades e igrejas. etc. Na vida há obstáculos que não podem ser "vencidos": só podem ser DESTRUÍDOS.


* * *
CHEGA de fingir que existe democracia no Brasil. Eleições e partidos de oposição (repletos de comunistas) existiam também na ditadura militar.

Chega de GUERRA ASSIMÉTRICA. Por que esses filhos da puta hão de ter sempre o direito de dizer o que não podemos dizer, de fazer o que não podemos fazer? Por que eles podem pregar abertamente o homicídio em massa e nós não podemos sequer dizer que o Lula é um bêbado?

Por que uma dona pode dizer que tem "saudade dos fuzilamentos" e eu não posso nem dizer que ela é uma vaca filha da puta?

Você tem saudade dos fuzilamentos? Pois eu tenho saudade dos tempos em que gente com o seu QI não podia esperar da vida nada mais que um bom tanque de lavar roupa.

Tens saudade dos fuzilamentos? Vai trabalhar, vagabunda! "Saudade dos fuzilamentos" foi só brincadeirinha? Pois então vá tomar no cu de brincadeirinha.

Mais importante do que tirar a Dilma da presidência é expulsar os comunistas da sua escola, da sua igreja, da sua sociedade de bairro, do seu clube. Isso não depende de grandes mobilizações, depende só da coragem e iniciativa de cada um. Isso não é nem política: é dever pessoal. Denuncie cada filho da puta, atire na cara dele, em público, todo o mal que ele representa e personifica. Recuse-lhe amizade, tolerância ou respeito, mesmo em pensamento. Esses canalhas vivem da generosidade das suas vítimas.

Discrimine quem o discrimina, oprima quem o oprime, achincalhe quem o achincalha. Faça justiça a si mesmo.

Comece agindo por si. Logo vira moda.

Nunca esqueça: Cada comunista trama dia e noite a morte de quem atravesse, mesmo por descuido, o caminho da maldita revolução.

Chamar um comunista de assassino é redundância.


* * *

Prestem atenção: O Mário Ferreira dos Santos foi e será PARA SEMPRE mais inteligente do que eu. Ele é a medida máxima da inteligência no Brasil.

O que o Mário Ferreira deu a este país ultrapassa o total das necessidades nacionais. Quem precisa dele, por enquanto, são europeus e americanos.


* * *

Não sou nem favorável nem desfavorável a uma "ação militar" porque isso não é assunto de livre escolha e sim de análise estratégica.

Se vocês querem que os militares entrem em ação, façam a sua parte, a qual NÃO É pedir intervenção militar e sim combater o inimigo na sociedade civil.

Civis combatem na esfera civil, políticos na esfera política, militares na esfera militar.

Não combata o comunismo no governo. Combata ONDE VOCÊ ESTIVER.


* * *

Quem gosta de "tomar posição" dificilmente aprende o raciocínio dialético que é indispensável em todo cálculo estratégico.

Resultado: toma posição fica lá mesmo, imóvel, sem poder fazer nada.


* * *

Sugestão útil (espero que seja):

Nunca expressem nojo ou repulsa perante HÁBITOS SEXUAIS PESSOAIS que não entrem na esfera da conduta criminosa ou da blasfêmia proposital. Com isso vocês perdem TODA a autoridade moral necessária para combater as aberracões políticas e jurídicas que nos estão sendo impostas em nome de caprichos sexuais.

Desde que li a declaração de um gay machão de que tinha "nojo" dos transexuais que invadiam a sua querida sauna masculina, entendi que reações orgânicas são O CONTRÁRIO de uma atitude moral.

De modo geral, expressões como "Me dá nojo", "me dá ânsia de vômito", etc. são confissões de fraqueza.

Se você diz "Me dá nojo", mostra que foi ferido, afetado fisicamente. É o mesmo que dizer "Ai, me dói." Conversa de perdedor. Nunca se permita sentir nojo no meio de uma briga: ao contrário: Instile-o no adversário, faça o desgraçado ter diarréia, vômito, enxaqueca, o diabo.

Leiam isto: http://www.olavodecarvalho.org/semana/06232002globo.htm


https://www.facebook.com/carvalho.olavo
http://olavodecarvalho.org

Oposição heróica e irretocável!


O povo proibido de entrar na "casa do povo" saudando os parlamentares da base alugada na chegada ao Congresso.

Lavem a boca antes de falar da Oposição. Ontem, a minoria foi heróica e irretocável na votação do malfadado PLN 36, que confere anistia para Dilma pelo crime vergonhoso de irresponsabilidade fiscal. Deputados e senadores sem voz e sem vez, tratorados por uma base alugada e por colegas desqualificados que gritavam e ululavam sem querer dar nenhuma chance para a minoria. Entre eles as duas figuras mais patéticas do Parlamento: a deputada comunista Jandira Feghali, do Rio de Janeiro, com as suas roupas ripongas e o seu cabelo sujo, e o deputado fisiologista Sílvio Costa com a sua imensa barriga e o seu português sofrível, a defender os seus R$ 748 mil, preço pelo qual a maioria se vendeu para Dilma Rousseff e para o governo corrupto do PT. O povo foi proibido de entrar por Renan Calheiros, presidente do Congresso. Ficou do lado de fora da casa do povo, vergonhosamente. Venceram os vendidos, os pelegos, os corruptos, mas não conseguiram tirar o assunto de pauta. Depois de quase vinte horas de sessão ainda faltou um último detalhe a ser votado que deixará o governo sangrando até a próxima terça. A matéria a seguir é da Folha de São Paulo.


Após quase 19 horas de sessão, o Congresso nacional aprovou nesta quinta-feira (4) o texto principal do projeto que viabiliza a manobra fiscal que permite ao governo fechar as contas deste ano. A votação, no entanto, não foi concluída.

Deputados e senadores deixaram para analisar na terça-feira (9) a última mudança sugerida pela oposição ao projeto que autoriza o governo a descumprir a meta de economia para o pagamento de juros da dívida (o chamado superavit primário), estabelecida na LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias).

Essa alteração proposta pelos oposicionistas quer limitar as despesas correntes discricionárias (que o governo pode escolher se executa ou não) ao montante executado no ano anterior. A ideia deve ser rejeitada pela maioria governista.

A votação não foi concluída devido ao esvaziamento da sessão pelos governistas. Com a maratona de discussão, na última votação, apenas 192 deputados registraram presença em plenário –sendo que o quorum mínimo era de 257 na Câmara e 41 no Senado.

O líder do governo, Henrique Fontana (PT-RS), tentou minimizar. "De qualquer maneira, é uma vitória extraordinária do governo", disse. O deputado Bruno Araújo (PSDB-PE) provocou. "Não adiantou, morreram na praia".

A aprovação da proposta é considerada prioridade zero do Planalto. A medida libera a presidente Dilma Rousseff de eventualmente responder por crime de responsabilidade, como acusava a oposição, por descumprir a meta dessa poupança, estabelecida na LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias). O projeto enviado pelo governo permite que desonerações tributárias e gastos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) sejam abatidos dessa meta de poupança. Com isso, a meta fiscal, de ao menos R$ 81 bilhões, deixa na prática de existir, e o governo fica autorizado até mesmo a apresentar um deficit.

 A nova previsão da meta de superavit é de pouco mais R$ 10 bilhões.

A oposição fez de tudo para adiar a votação, recorrendo ao regimento para esticar os debates. Nas últimas três semanas, o Planalto tem enfrentado dificuldades impostas por sua própria base aliada, que atuou para adiar a discussão diante das insatisfações com a montagem da equipe para o segundo mandato de Dilma. O debate instalou um verdadeiro clima de guerra na Casa, com direito a troca de xingamentos entre parlamentares e até agressões físicas envolvendo seguranças.

Para bancar a votação, o presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), decidiu ignorar as resistências dentro do próprio partido e passou por cima de manobras da oposição. Ele chegou a contar sua presença em plenário para confirmar o quorum de 41 senadores durante a madrugada. O texto principal foi aprovado com 240 votos favoráveis na Câmara e 60 anos contrários.
Durante a madrugada, no entanto, petista acusaram Renan de ter relaxado no comando da sessão, abrindo espaço para a oposição impedir a conclusão dos trabalhos. Ao decidir tocar a sessão, Renan acabou expondo um racha entre as bancadas do PMDB na Câmara e no Senado. Os deputados do partido atuaram para deixar a toda a discussão da manobra para a próxima terça (9). A justificativa era de que o clima estava acirrado e que o governo corria o risco de sair derrotado.

O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), tentou costurar um acordo com a oposição para adiar a votação. Durante a sessão, o vice-presidente Michel Temer telefonou para ele. Foi possível ouvir o deputado informando que conversou com o ministro Aloizio Mercadante (Casa Civil) sobre o adiamento da votação.

Nos bastidores, a insatisfação dos deputados peemedebistas, seguida pelas bancadas do PP, Pros e PR, é com a montagem do ministério. Congressistas do PMDB reivindicam pastas com maior peso político, como Saúde e Integração, e discutem nomes –como Henrique Alves, que não terá mandato em 2015, e Eduardo Braga. Parlamentares justificaram que a dificuldade ensaiada pela base era resposta ao decreto de Dilma que condicionou o aumento na cessão de verbas para redutos eleitorais dos congressistas à aprovação da manobra fiscal.

O governo acenou com a liberação de R$ 444 milhões. Com isso, cada parlamentar passa a ter mais R$ 748 mil em emendas, totalizando R$ 11,7 milhões no ano. O deputado Silvio Costa (PSC-PE) disse que presenciou telefonemas do governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP) pedindo para parlamentares paulistas aprovarem a manobra. Ninguém do PSDB questionou a informação.


Presidente do PSDB, o senador Aécio Neves (MG) afirmou que, nas eleições, Dilma teria dito que teria condições de cumprir o superávit primário previsto no início do ano. "Perdemos a eleição, mas não perdemos a condição de sermos oposição a esse governo que tem cometido irresponsabilidades atrás de irresponsabilidades".O senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) reforçou as críticas. "Não venham os senhores com esse contorcionismo mental [...]. Não me venham com conversa, não me venham com lorotas", disparou. 
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