sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Indignação seletiva.



Um monstro racista: psicopata escolhia vítimas com base na cor da pele

Um homem que foi preso em flagrante após matar uma mulher a facadas em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, confessou à polícia ser um assassino em série. Durante o depoimento, Sailson José das Graças, de 26 anos, disse já ter matado outras 41 pessoas nos últimos nove anos, sendo 37 mulheres, três homens e uma criança. Com frieza, ele contou como planejava os crimes.


“Ficava observando a vítima, estudando. Esperava um mês, às vezes uma semana, dependendo do local. Eu procurava saber onde ela mora, como é a família dela, se ela passava na rua, via, dava uma olhada na casa, ficava estudando ela. De madrugada, numa brecha da casa, numa facilidade, eu aproveitava, entrava”, detalhou o preso na delegacia.


As vítimas preferidas dele eram mulheres negras e moradoras Baixada Fluminense. O delegado responsável pelas investigações afirmou que acredita na confissão e na participação de Sailson nos assassinatos, pois só uma pessoa que estava nos locais dos crimes poderia relatar tudo com tantos detalhes.


“A vontade dele de matar era por mulheres e ele não matava mulheres brancas, só negras. Ele seguia a vítima, estudava passo a passo até conseguir concretizar o delito”, explicou o delegado Pedro Henrique Medina, titular da Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF). Segundo a polícia, Sailson é um psicopata e agora os agentes estão comparando as informações da confissão com os inquéritos de cada um dos crimes.


O relato acima é verdadeiro e consta na notícia divulgada hoje pelo G1, à exceção de um detalhe: troquei as cores das vítimas. Na verdade, Sailson, um legítimo psicopata frio e calculista, sem qualquer capacidade de empatia pelo próximo, gostava mesmo é de matar mulheres brancas. E ele é negro:
Sailson, um psicopata frio e calculista. Fonte: G1


Nada disso, naturalmente, muda uma vírgula do horror de seus atos, do choque de qualquer pessoa razoável diante de seu depoimento. Não importa a cor da pele, afinal, e sim os atos. O racismo existe de ambos os lados. Um sujeito desses que resolve eliminar mulheres de determinada cor por puro prazer, sem arrependimento algum, é um monstro. Um monstro racista.


Troquei a cor das vítimas acima por um único motivo: chamar a atenção do leitor para o zeitgeist, para mostrar como, sob a ditadura do politicamente correto e a “marcha dos oprimidos”, a objetividade e a imparcialidade são as primeiras vítimas nos debates.


Fosse o contrário, um monstro branco assassinando mulheres negras, não resta dúvida de que o caso teria outra proporção, outra reação, e grande uso político e ideológico por parte das ONGs raciais, como prova definitiva do absurdo racismo brasileiro que precisa de reação enérgica do estado. A indignação é seletiva.


Monstros e psicopatas existem em todas as cores e tamanhos. E o racismo também. O que os liberais querem é superar o próprio critério racial e julgar o indivíduo e seus atos, independentemente de sua cor, credo religioso, altura, renda ou sexo. Seguir o conselho de Martin Luther King Jr., afinal, e julgar alguém por seu caráter, não pela cor de sua pele. Acredito que esse deveria ser o objetivo de todos nós em busca de um mundo melhor e mais justo.


PS: Meus sinceros pêsames a todos os parentes e amigos das vítimas desse psicopata. Conviver com a perda já não é tarefa fácil para ninguém, mas ter de aceitar a perda de um ente querido por motivo tão banal assim, porque um monstro resolveu se divertir matando inocentes, isso é impossível de engolir e por isso mesmo choca tanto.


Rodrigo Constantino

Haddad coloca gays e travestis na fila prioritária do Minha Casa Minha Vida


Diego Zanchetta
31 outubro 2014 | 12:01 


Uma resolução do Conselho Municipal de Habitação (CMH) definiu que gays em situação de violência, travestis moradoras em albergues e índios também podem ser beneficiados com prioridade nas unidades do Programa Minha Casa Minha Vida construídas em São Paulo.



A norma complementar ao projeto do governo federal, publicada hoje no Diário Oficial da Cidade, também permite incluir na fila prioritária do programa moradores em áreas limites de municípios vizinhos da capital paulista e idosos sozinhos com mais de 60 anos.


O objetivo das regras é incluir entre os beneficiários prioritários do programa centenas de gays e mulheres que sofreram ameaças ou violência doméstica e que são atendidos em albergues e moradias da Prefeitura. Dezenas de travestis que também moram nos abrigos municipais vão ter direito a tentar entrar no programa, desde que comprovem que está “oriunda de situação de rua”. São mais de 8 mil pessoas atendidas todos os dias nos 62 albergues, abrigos e casas de acolhimento do governo.


Prioritariamente, o programa definiu o atendimento para moradores em áreas de risco, mulheres que cuidam sozinhas da família e casais de baixa renda com filhos, conforme decreto de 2009 do governo federal. Não havia categorias específicas para priorizar o atendimento de gays e de travestis sozinhas e em situação de violência, por exemplo.


Segundo movimentos de moradia que também são parceiros na construção de unidades do Minha Casa Minha Vida na capital paulista, a pessoa que mora sozinha de aluguel (seja gay, solteiro adulto ou idoso) dificilmente consegue ser beneficiada.


Na resolução publicada hoje, o governo municipal também incluiu nesse rol de possíveis beneficiários do programa idosos sozinhos com mais de 60 anos, moradores na capital.
Ao todo, a gestão do prefeito Fernando Haddad (PT) está construindo na capital paulista 22 mil unidades do Minha Casa Minha Vida – a meta do governo é construir 55 mil até o final de 2016, para famílias que ganham menos de R$ 1.600 mensais. O programa do governo federal previa que o município parceiro nas obras poderia editar normas complementares para definir quem está em situação de vulnerabilidade na cidade.


APOIO
Fernando Quaresma, de 46 anos, presidente da Associação da Parada Gay de São Paulo, afirma que a iniciativa é inédita. “Era uma demanda antiga. A questão da violência começa inclusive dentro de casa, na família. Muitos gays expulsos da família em idade de faculdade ou de colégio não têm para onde ir. Essa violência não é só com quem está na rua apanhando”, afirmou Quaresma.


Ele disse que as travestis também não conseguem entrar no mercado de trabalho e muitos acabam indo morar nos albergues da Prefeitura. “Muitos gays formam hoje famílias de baixa renda e nunca conseguem entrar no programa”, acrescentou.


Na tenda da Secretaria da Assistência Social na Avenida Nove de Julho, na região central, é comum ver travestis da região dormindo e entrando para tomar banho.


“Muitas travestis participaram de invasões recentes para tentar conseguir o bolsa-aluguel (R$ 500 mensais) e arrumar algum lugar para morar. Mas mesmo quem já recebe essa bolsa faz tempo não consegue apartamento do Minha Casa Minha Vida”, afirmou Adriana da Silva, de 39 anos, que trabalha na tenda da Prefeitura na Nove de Julho.

Unidade do Programa Minha Casa Minha Vida em obras: gays, travestis e índios também poderão ganhar moradia própria

Comentario

Índios eu concordo pois as aldeias deles estão sendo destruídas e eles não tem onde morar.É uma espécie de compensação dada pelo Governo que destrói as aldeias e toma as terras.Mas gays e travestis???

Anonimo

O crime anistiado, a oposição destemida e a pseudo-oposição cínica





Por Lucas Berlanza, publicado no Instituto Liberal


Muito se poderia dizer sobre as longas horas transcorridas entre a quarta-feira, 3 de dezembro, e a quinta, 4 de dezembro de 2014, em que a oposição brasileira – notadamente os parlamentares tucanos e Democratas – enfrentou duramente o governo na sessão em que se discutiu o PLN 36, que, conforme já fartamente denunciado, representa um acinte ao povo brasileiro e um esforço imoral para institucionalizar o descumprimento da lei e isentar a presidente da República do crime de responsabilidade fiscal.


Podemos, por exemplo, aplaudir a verve persistente demonstrada por figuras públicas como Ronaldo Caiado, Domingos Sávio, Aécio Neves, Aloysio Nunes, Mendonça Filho, entre outras, atacando os sofismas dos defensores dessa traição a pilares fundamentais de nossa política econômica. Destacaram os referidos parlamentares, muito mais que o mérito da matéria, a chantagem espúria a que o governo recorreu esta semana, emitindo um decreto que condiciona a liberação de emendas parlamentares individuais à aprovação do projeto de lei – o projeto que sustenta rasgar a Constituição brasileira. Aécio Neves atestou o absurdo, comparável a uma verdadeira institucionalização do mensalão.


Institucionalizar o crime, legalizar o ilegalizável, parece ser a tônica do atual regime petista, passando por cima do mínimo de ética que se espera para que haja ordem no país.


Mais ainda, podemos demonstrar a contradição grotesca do Partido dos Trabalhadores com aquilo que marcou a história de seu próprio discurso, defendendo a proibição da entrada do povo brasileiro ao recinto. Desde as cenas lamentáveis da sessão anterior, em que até uma senhora de 79 anos relatou ter sofrido agressão dos seguranças do Congresso Nacional, os cidadãos indignados se viram arbitrariamente afastados do lugar em que o destino moral de toda uma nação se estava decidindo. Lindbergh Farias, por exemplo, gravou um vídeo acusando o povo de estar promovendo uma manifestação de “extrema direita” – ele mesmo tendo feito carreira política a partir de sua atuação em movimentos estudantis. Ele mesmo tendo sido figura-chave dos manifestos que pressionaram pela queda de Collor nos anos 90, agora acusa a oposição de golpista pelo simples fato de estar defendendo a lei brasileira.


Podemos lamentar, também, a posição demonstrada por alguns parlamentares do Partido Social Cristão, que lançou, na última eleição, a candidatura do Pastor Everaldo, notoriamente pautada em propostas de redução drástica do estado. Parte da agremiação se manchou, desta vez, legitimando a desfaçatez do governo. Ficou um sentimento de traição a quem assistiu a essa longa “batalha”.


Nosso destaque particular, porém, fica pela atuação do Partido Socialismo e Liberdade. O deputado e presidente nacional do partido, Ivan Valente, ufanando-se do tradicional discurso psolista de que sua legenda representa a ética e a honradez na política brasileira, disse que o PSOL é um “partido de oposição”. O cinismo é inacreditável. Tal como o PCdoB, de Jandira Feghali – cuja triste atuação nas duas sessões não deve merecer maiores comentários -, o PSOL se comporta incessantemente como um satélite do petismo. É muito curiosa uma oposição que se articula com o governo em quase todas as suas pretensões fundamentais – para citar um exemplo, a famigerada reforma política por plebiscito constituinte, felizmente fora da discussão no momento (por enquanto). Uma oposição que, neste imbróglio, junta fileiras com o petismo para defender o perdão ao crime presidencial. Que oposição é essa, que se torna cúmplice automática de todas as sugestões e investidas criminosas do PT?


Ivan Valente disse que está acostumado com mobilizações populares para sessões que tratem de educação, saúde e outras questões similares, mas não que tratem de um assunto como a Lei de Diretrizes Orçamentárias. Imagino que ele deva achar essa problemática pouco importante.


Assim como outro deputado de seu partido, Randolfe Rodrigues, que disse que considera a mudança da lei uma reforma “favorável e à esquerda” e atacou todo o tripé macroeconômico estabelecido pelos governos tucanos, Valente se diz “oposicionista”, mas reproduz toda a agenda petista no encalço de destroçar todas as conquistas que o país verdadeiramente obteve. Conquistas essas, bem o sabemos, que se concentram basicamente em torno do Plano Real, ardorosamente combatido por quem hoje está no governo e colheu durante 12 anos os seus louros, sem deixar de mostrar a verdadeira face a quem tem olhos de ver.


O desfecho de tudo isto, porém, foi o pior possível: na madrugada mais triste do Congresso Nacional nos últimos tempos, a irresponsabilidade foi premiada, o crime foi anistiado, o texto-base do PLN foi aprovado – foi deixada a votação de um destaque para outra sessão, mas o absurdo está praticamente sacramentado. O exemplo e o precedente aberto para todas as esferas de administração pública são profundamente nocivos à sociedade brasileira. 


A oposição havia anunciado que recorreria ao STF e que protocolaria medidas contra a alteração na LDO e o decreto chantagista de Dilma. A conferir.


Se mantiverem a disposição que demonstraram no Congresso, independente do que pensemos sobre cada um desses parlamentares, individualmente, lutarão até as últimas forças para salvar a bandeira verde e amarela da extrema vergonha e da indecência. Desperta, Brasil!

Nova geração na guerra contra a impunidade




Procurador Deltan Dallagnol, ao lado de Rodrigo Janot. Fonte: GLOBO


Conversava outro dia com um amigo que tem uma casa de praia, e ele me contava de sua experiência kafkaniana com nossos fiscais corruptos. Para construir uma rampa para subir o jet-ski, foi preciso todo tipo de autorização e aprovação. Coisas do Brasil. Meu amigo, sujeito correto, “caxias” até, fez tudo certinho. E qual não foi sua surpresa quando um fiscal apareceu lá pedindo grana, sem mais nem menos, para não criar problemas?


Parêntese: a essência da burocracia brasileira é criar dificuldades legais para vender facilidades ilegais em seguida. São tantas normas, tantas regras arbitrárias, que sempre é possível encontrar uma ou outra coisa fora do lugar para tentar achacar os outros. O cerne da questão está justamente na quantidade excessiva de regras, fruto de uma fé boboca e infantil no estado burocrata como protetor contra empresários e “ricos malvados” em geral. Fecho o parêntese.


Meu amigo não quis conversa, disse que estava tudo feito dentro das normas, e mandou o fiscal embora. Qual não foi sua nova surpresa quando um oficial da Justiça apareceu com uma intimação às 6h da matina em sua casa?! Resumindo a história: ele foi duas vezes para tribunais, primeiro por uma alegação absurda de que a rampa não atendia aos padrões exigidos, depois sob acusação de impacto ambiental (é mole?). Gastou uma grana com advogado. Desgastou-se. Mas deu tudo certo.


E fiz essa longa introdução justamente pela conclusão que tivemos durante a conversa: sua impressão dos juízes que julgaram e logo arquivaram seus casos por falta de provas foi a melhor possível. Uma mulher jovem, de bom nível, agindo com firmeza e seriedade, e um rapaz jovem que também não perdeu tempo quando notou que aquilo era um absurdo. O receio de meu amigo era que os juízes também fizessem parte do esquema para obter subornos, mas ficou aliviado quando viu que eram pessoas jovens, determinadas e sérias.


Refletimos, então, se essa é uma nova tendência: promotores, juízes, procuradores, gente nova, com boa formação, com um salário que não deixa ninguém rico, mas que garante uma boa qualidade de vida, servidores públicos desprovidos do fervor ideológico de outrora, mas ciosos de sua função primordial no combate à impunidade e à corrupção. São casos cada vez mais comuns, felizmente.
E uma reportagem do GLOBO de hoje mostra exatamente isso, com base na turma por trás da Operação Lava-Jato:


Tendo entre 28 e 50 anos, os nove — Dallagnol, Mattos, Antonio Carlos Welter, de 46 anos, Athayde Ribeiro Costa, de 34, Januário Paludo, de 49, Orlando Martello Júnior, de 42, Paulo Roberto Galvão, de 36, Roberson Henrique Pozzobon, de 30, e Carlos Fernando dos Santos Lima, de 50 — são representantes de uma nova face do MP. Trabalham em conjunto, são especialistas em diferentes áreas — de improbidade administrativa a atividade policial, passando por colaboração jurídica internacional — e a maioria já concluiu o mestrado. Dallagnol estudou em Havard, e Lima, em Cornell, nos EUA. Welter passou pela Universidade de Coimbra, em Portugal, e Galvão, pela London School of Economics, na Inglaterra. Eles ainda costumam dar cursos na Escola Superior do Ministério Público e escrever livros e artigos.
[...]
— Essa nova geração do MP, que é formada por homens e mulheres do seu tempo, tem uma pauta de valores mais clara. Eles já não estão tão ligados à ideologia. Por isso, digo que essa juventude não é revolucionária, mas evolucionista. Esses novos procuradores têm consciência do poder do Ministério Público. Sabem que, com um pouco de boa vontade e destemor, podem operar contra a impunidade — disse o procurador Edilson Mougenot Bonfim, que costuma dar palestras no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) sobre a nova geração do MP:
— Muitos cresceram acompanhando as expectativas dos pais sobre o Brasil e agora podem corresponder a isso, trabalhando pelo fim da impunidade, pela igualdade de direitos e de aspirações. Se veem assim na incumbência histórica de levar à frente essas ações. Sabem que a vontade de termos uma sociedade melhor sempre existiu, mas veem que agora é o momento, que não dá mais para postergar.


Esse pessoal tem feito a diferença! Eles agem com coragem, com convicção na Justiça, no império das leis, no Estado Democrático de Direito, e valorizam sua independência. Assim como respeitam e estimam a independência da imprensa também. O procurador Dallagnol, discordando da presidente Dilma, que chegou a dizer que não é função da imprensa investigar, afirmou que enxerga na imprensa independente uma “aliada” na guerra contra a impunidade.


E somos mesmo! Nem preciso dizer que tenho orgulho de abrigar meu blog na Veja, ícone dessa imprensa independente que produz jornalismo de verdade, doa a quem doer. E por isso entendo tão bem o que motiva esses jovens procuradores e juízes: nem tudo na vida se mede pela conta bancária. Aliás, as coisas mais importantes não!


Eis algo que um vendido jamais entenderá. Os corruptos costumam medir os demais por sua régua, projetam o que são nos outros, olham a humanidade diante de um espelho. Como se vendem com facilidade, pensam que todos fazem o mesmo. Blogueiros e “jornalistas” que atuam na mídia chapa-branca, ganhando muito dinheiro de verbas estatais em troca da cumplicidade, revoltam-se com aqueles que preferem abrir mão de mais grana em troca de algo bem mais valioso: a consciência limpa e a convicção de que luta a boa luta em prol da liberdade e da justiça.


Juntos, a nova leva de jornalistas corajosos e sem o velho ranço ideológico marxista, e essa nova geração de servidores públicos honrados, preparados e sérios, têm uma chance rara de mudar o Brasil, de finalmente reduzir a impunidade e a corrupção, e implantar uma República de fato neste país. Saibam que contamos com todos vocês, admiramos seu trabalho, e estamos juntos na mesma luta. Tremei, corruptos!


Rodrigo Constantino

Os 126 fantasmas que assombram a esquerda

12/12/2014



Mario Kozel Filho, um dos fantasmas que assombram a esquerda



Eles não existem, vagam como almas penadas sem direito ao reconhecimento pela Comissão Nacional da Verdade, nome pomposo e orwelliano típico de regimes autoritários e arrogantes. Falo das 126 vítimas dos guerrilheiros comunistas nas décadas de 1960 e 1970, pessoas inocentes mortas por assassinos como Marighella e Lamarca, hoje retratados como heróis pelos que estão no poder.


Os militares divulgaram uma lista com seus nomes, para que não caiam em esquecimento. Diz a mensagem: “In Memoriam. Os clubes Naval, Militar e de Aeronáutica prestam homenagem póstuma aos 126 brasileiros que perderam suas vidas pelo irracionalismo do terror, nas décadas de 1960 e 1970. Suas histórias, absurdamente, foram desprezadas pela Comissão Nacional da Verdade. Um desrespeito às suas memórias e aos seus familiares. Roga-se uma prece por suas almas.”


Vítimas como o jovem soldado Mário Kozel Filho, ou então esse caso relatado hoje no GLOBO:


O guarda civil Cardênio Jayme Dolce, já aposentado, chefiava a segurança da Casa de Saúde Doutor Eiras, em Botafogo, quando o hospital foi invadido por um grupo armado. Aquele 2 de setembro de 1971 entraria para a história como um dos dias mais sangrentos da luta armada no Brasil. Um grupo da Aliança Libertadora Nacional (ALN), uma das mais estruturadas organizações da guerrilha urbana, pretendia assaltar o carro-forte que trazia o pagamento dos funcionários, mas os guardas liderados por Jayme reagiram e houve intenso tiroteio. No final, três guardas, entre os quais o chefe da segurança, estavam mortos.
[...]
O comerciante Jayme Dolce, filho do guarda civil, garante que o pai não tinha qualquer atuação política quando foi baleado no assalto a Doutor Eiras. Ele disse que, com o assassinato, a mãe, aos 36 anos, teve de assumir sozinha o desafio de criar quatro filhos sem ter recebido qualquer indenização pela morte, apenas os direitos trabalhistas. Também morreram na ação da ALN os seguranças Dermeval Ferreira dos Santos, que deixou 10 filhos, e Sílvio Amâncio dos Santos, com sete filhos.


Será que as vítimas dos terroristas não contam? Será que a busca pela verdade dessa época não inclui saber o que aconteceu com as vítimas dos que desejavam implantar uma ditadura comunista no Brasil? Por que um estudo tão parcial sobre essa época traumática de nosso país, quando todos que estudaram história sabem que havia demanda popular pela intervenção militar, pois a população ordeira não aguentava mais os defensores de Cuba espalhando a desordem?


Nada disso, claro, justifica o que foi feito pela ditadura, os abusos, excessos e torturas. Mas apontar apenas para esse lado, ignorando o outro, arrasa com qualquer possibilidade de levarmos a sério o trabalho da Comissão da Verdade. Fica parecendo peça de propaganda ideológica da esquerda, que hoje está no poder.


Reinaldo Azevedo foi mais direto, e disparou logo no título de sua coluna de hoje na Folha: Comissão Nacional da Farsa. Diz o jornalista:



A revisão da Lei da Anistia é uma aberração jurídica. Uma comissão oficial da verdade é, por definição, uma comissão da mentira oficial. Serve a causas políticas, a grupos ideológicos de pressão e à consolidação de mistificações convenientes. Só não serve aos fatos.
[...]
Os humanistas decidiram que alguns cadáveres não merecem nem sepultura histórica. Os assassinatos cometidos por terroristas não ocuparam o tempo dos donos da verdade. Segundo eles, são 434 os mortos e desaparecidos. As 120 pessoas eliminadas pelo terrorismo viraram esqueletos descarnados também de memória. Como? Não são 120? Isso é papo de milico? Por que os valentes da comissão não investigaram?
[...]
Pais de família inocentes sumiram do mapa dos fatos. Contumazes assassinos, como Marighella e Lamarca, ocupam o panteão dos heróis. Esse relatório é um lixo moral.


Difícil discordar. Ninguém precisa aplaudir o regime militar – algo que eu jamais faria – para compreender que essa tentativa de se reescrever a história é nefasta. Mas resta ao menos um consolo: apesar de tanta propaganda contra as Forças Armadas por parte da esquerda e do governo, o fato é que elas ainda gozam da confiança do povo brasileiro, em primeiro lugar no ranking das instituições confiáveis. Já não podemos dizer o mesmo dos políticos…


Rodrigo Constantino

AFIRMAÇÃO MUUUUUIIIITO ESTRANHA!!

Haddad anuncia Bolsa Família para imigrantes em SP. É IMPORTANTE ENTENDER PORQUE.


Estrangeiro legal

Prefeitura de São Paulo fará ação para informar que estrangeiros legais
podem solicitar Bolsa Família
Publicado: 5 de dezembro de 2014 às 10:05 - Atualizado às 10:12

Prefeito de São Paulo diz que esse é 'o maior legado' para próximas gerações
O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, anunciou que estrangeiros legais também podem ser beneficiados com o Bolsa Família

A Prefeitura de São Paulo promoverá na semana que vem uma ação de divulgação para informar a estrangeiros legais que vivem na cidade em situação de vulnerabilidade o direito que eles têm de participarem do Cadastro Único e, caso atendam às especificidades, de serem beneficiários do Bolsa Família. A ação faz parte das comemorações do Dia Internacional dos Direitos Humanos, dia 10.


O mutirão será feito de segunda a sexta-feira, das 9 horas às 17 horas no Centro de Referência e Acolhida para o Imigrante (Crai), na região central. Será parte da programação do 2.º Festival de Direitos Humanos – Cidadania nas Ruas, realizado entre 8 e 14 de dezembro em diversas partes da cidade.


A secretaria municipal de Direitos Humanos, um dos órgãos envolvidos na ação, estima que vivam hoje na capital paulista cerca de 370 mil imigrantes. No Estado, a estimativa é de cerca de 1 milhão. A inclusão de estrangeiros em situação legal no País no Cadastro Único é garantida pelo Estatuto do Estrangeiro (Lei 6.815 de 1980), cujo artigo 95 afirma que o “estrangeiro residente no Brasil goza de todos os direitos reconhecidos aos brasileiros, nos termos da Constituição e das leis”.


É necessário apenas que o estrangeiro tenha ao menos um documento, como CPF ou Carteira de Trabalho. A medida, segundo a Prefeitura, visa auxiliar o combate ao trabalho escravo.


Para ser beneficiário do Bolsa Família, entretanto, os estrangeiros deverão atender aos mesmos pré-requisitos que são exigidos aos brasileiros. Ou seja, ter renda familiar mensal de até três salários mínimos, ter filho de até 15 anos frequentando a escola, entre outros. Levantamento feito pelo Ministério do Desenvolvimento em 2009 apontava que entre os beneficiários do Bolsa Família apenas 0,04% era estrangeiro. (AE)


Se você ainda não entendeu o motivo pelo qual a esquerda produz incessantemente uma enorme gama de programas assistencialistas, talvez esteja na hora de entender definitivamente o que está ocorrendo no Brasil e no mundo.

A Estratégia Cloward-Piven foi criada por dois sociólogos norte-americanos chamados Richard Cloward e Frances Fox Piven. O objetivo seria sobrecarregar o sistema econômico através de um número tão grande de "benefícios" que estes acabariam por colapsar a economia e as classes pagadoras de impostos, para que então empobrecessem juntamente com as demais, fazendo assim uma das inúmeras possíveis transições ao socialismo. Essa crise planejada terminaria deixando toda a população dependente do governo, transformando os governantes em elite dominante e os governados em uma só classe de escravos, igualzinho está acontecendo no Brasil.

É por isso que cada vez mais benefícios surgem sem que resolvam efetivamente o desenvolvimento social, cultural e econômico do país, pois o setor produtivo, que paga por toda essa estrutura, é cada vez mais escorchado, perseguido e criminalizado. O que parece insanidade ou incompetência é na verdade apenas um processo de desmonte econômico e de posterior dissolvimento de classes e ascensão da casta governante.

É importante frisar para que não nos voltemos contra os beneficiários, e sim contra aqueles que estimulam a miséria humana como arma política. Não há progresso econômico em uma economia planificada, e é justamente isso que o socialismo entrega. Portanto, a partir de agora, toda vez que você ouvir essa balela de assistencialismo, desmascare o interlocutor no ato.

Aos interessados, abaixo segue um vídeo com maiores explicações:




Obs: se você leu até o final, responda pra gente: por acaso alguém já lhe falou sobre isso na escola, na faculdade ou na mídia? Pois é...


Comentario
  • Jaci Capistrano
    Se você ainda não entendeu o motivo pelo qual a esquerda produz incessantemente uma enorme gama de programas assistencialistas, talvez esteja na hora de entender definitivamente o que está ocorrendo no Brasil e no mundo.

    A Estratégia Cloward-Piven foi criada por dois sociólogos norte-americanos chamados Richard Cloward e Frances Fox Piven. O objetivo seria sobrecarregar o sistema econômico através de um número tão grande de "benefícios" que estes acabariam por colapsar a economia e as classes pagadoras de impostos, para que então empobrecessem juntamente com as demais, fazendo assim uma das inúmeras possíveis transições ao socialismo. Essa crise planejada terminaria deixando toda a população dependente do governo, transformando os governantes em elite dominante e os governados em uma só classe de escravos, igualzinho está acont... Ver mais

  • Amaury Feitosa ·
    Era o que nos faltava, dão-lhes bolsa e um titulo de eleitor e nós pobres contribuintes ex-cidadãos pagamos a conta de mais este disparate. Vergonhoso, imoral, cinismo puro.

    • Maria Tereza · 
      OBJETIVO DE MAIS UM ABSURDO DESTE POSTE PETRALHA......................................
      E L E I T O R E I R O.............Mais voto para ver se o PT ganha em São Paulo

  • Julioverne Viajante · 
    Mais uma canalhice da quadrilha petista.

  • Joao Paganeli · 
    bOM DIA, AGORA SIM É O MAXIMO, VOU ENFIAR O DEDO NO MEU C..................MEREÇO. AGUARDEM O CONTIGENTE DE IMIGRANTES ISTO AS NOSSAS FORÇAS DESARMADAS NÃO VEEM.

  • Maridu Oliveira
    Haddad, o mais fraco prefeito de SP e o dinheiro para essa "proposta genial" sera o que vai arrecadar com o aumento do nosso IPTU ????

  • Edson Cardin · 
    Para o PT Vale Tudo. Edson Cardin

  • Cleverton Reis ·
    Cadê a população de SP p/ protestar sobre este absurdo!!!!o povo tem q tomar as ruas p/ acabar com esta corja ptralha!!!

  • Bia Abrão · 
    Impeachment já !

  • Mario Fernandes Testoni · 
    É para isso que esse ladrão safado e ordinário quer fazer aquele aumento exorbitante no IPTU de São Paulo! Paulistanos, criem coragem para expulsar esse verme dai!

Documentos do governo dos EUA afirmam que Dilma roubou bancos no período militar


Publicado por em 16 novembro, as 12 : 26 PM Print
Documentos do governo dos EUA afirmam que Dilma roubou bancos no período militar
Ainda recém empossada Ministra da Casa Civil do governo Lula, Dilma foi classificada pelo governo americano como ladra de bancos e cofre de Adhemar de Barros, segundo informações hackeadas pelo Wikileaks do governo dos Estados Unidos, a informação foi oriunda do ex-embaixador John Danilovich, que assim descreveu Dilma ao departamento de Estado americano:
Junto a vários grupos clandestinos, Dilma Rousseff organizou três assaltos a banco e cofundou a Vanguarda Armada Revolucionária de Palmares. Em 1969, ela planejou o lendário roubo conhecido como ‘Roubo do Cofre do Adhemar.
Desde esta informação Dilma passou a ser acompanhada de perto pelo governo americano, quem não se lembra do desconforto diplomático da divulgação de informações pelo ex-funcionário da CIA de que o governo americano interceptava informação do governo brasileiro.




O documento do qual o Wikileaks teve vazou, também informa da prisão de Dilma pelo regime militar:
Rousseff separou-se de seu primeiro marido, Claudio Linhares, que em janeiro de 1970 sequestrou um avião para Cuba e lá permaneceu. No mesmo mês, ela foi presa pelo regime.
A resposta da então ministra do governo Lula ao senador Agripino Maia (DEM-RN) sobre ter orgulho de ter mentido durante a tortura foi registrada como “um desempenho impressionante em uma sabatina hostil” por parte do ministro conselheiro dos EUA, Phillip Chicola, em maio de 2008.


Desde o início de seu primeiro mandato Dilma tenta incriminar os militares pelo regime e reescrever a história fazendo dos guerrilheiros de outrora em heróis da história, por outro lado transformando os militares que luraram contra as guerrilhas em monstros que precisam ser punidos e lembrados como bandidos que agiram contra a pátria e não o contrário. 


Para isso foi criada a Comissao Nacional da Verdade, que na teoria analisa crimes do período militar, mas na prática somente tenta incriminar exclusivamente os militares pelo regime, como se fossem os demônios da história, em contraponto aos mocinhos das guerrilhas. (Com informações G1)


Maria do Rosário: 'Fui agredida como mulher, como parlamentar e mãe': Comentario: "É muita imbecilidade fazer esta celeuma toda para defender uma inútil como esta Maria do Rosário. Foi ela quem chamou o Bolsonaro de estuprador e torturador !! Ele é a vítima nessa história !! Ela até pode ser processada pelas gravíssimas acusações que fez ao Bolsonaro, se não tiver como prová-las ! "


Rio Grande do Sul 247 – A deputada federal Maria do Rosário (PT-RS), agredida verbalmente pelo deputado Jair Bolsonaro ontem na Câmara, afirmou que pretende processá-lo criminalmente por sua declaração.

Bolsonaro subiu à tribuna logo após um discurso da petista sobre direitos humanos. Ela então deixou o plenário.

"Fica aí, Maria do Rosário, fica. Há poucos dias, tu me chamou de estuprador, no Salão Verde, e eu falei que não ia estuprar você porque você não merece. Fica aqui pra ouvir", disse, aos gritos, o parlamentar.

"Fui agredida como mulher, como parlamentar, como mãe. Chego em casa e tenho que explicar isso para a minha filha", declarou a ex-ministra dos Direitos Humanos, em entrevista à Rádio Gaúcha. "Vou processá-lo criminalmente", anunciou.

Em seguida, ela se emocionou e disse não estar em condições de continuar a entrevista. "Não quero meu nome na voz de alguém que tem uma atitude como esta. Vocês me desculpem, fiquei bastante emocionada. Vou seguir meu trabalho. Não tenho mais condições de seguir a entrevista. Sugiro que as mulheres que tenham força e dignidade para seguir esta luta", concluiu.



Comentários




  1. Joka Espada 12.12.2014 às 05:50
    É muita imbecilidade fazer esta celeuma toda para defender uma inútil como esta Maria do Rosário. Foi ela quem chamou o Bolsonaro de estuprador e torturador !! Ele é a vítima nessa história !! Ela até pode ser processada pelas gravíssimas acusações que fez ao Bolsonaro, se não tiver como prová-las ! 

  2. JAIRO 12.12.2014 às 02:32
    mulher idiota, ofendeu primeiro , e queria que não acontecesse nada. podia até ser preso, mais se ela viesse pra cima de mim iria levar porrada.

  3. Observador 11.12.2014 às 22:19
    Este Rio Grande do Sul realmente tem que estar na merda : Maria do Rosário, Arno Augustin, Tarso Genro, Marco Maia, Henrique Fontana, etc, etc, etc Maior celeiro de LIXO do mundo. Não tem como estar melhor um estado que tem este bando de sumidades. Se pelo menos ficassem lá no RS e deixassem o resto do pais em paz ! 

  4. xarope 11.12.2014 às 21:34
    Essa tal de Maria do rosário, dos direitos humanos, só pode ser uma retardada mental. Para quem não sabe, ela queria soltar um tal de " champinha", um assassino cruel que estuprou e torturou durante 5 dias uma garota de de 16 anos, e depois a matou com 15 facadas. O Jair Bolsonaro saiu em defesa da garota, e a Maria do Rosário ,com raiva, xingou o bolsonaro de " estuprador" , veja só que doidice. Essa mulher só pode ter algum problema mental. E essa imprensa medíocre já distorceu as coisas. Na verdade, ele disse assim: SE eu fosse estuprador, eu não estuprava vc, porque VC NÃO MERECE ser estuprada. Na verdade, ele é quem deveria ter aberto um processo contra essa escória chamada Maria do rosário, defensora de estupradores assassinos. O povo brasileiro é tão burro que não sabem nem interpretar as coisas. Jair bolsonaro é o cara: " ela vai me processar pra que? Pra dizer que merece?" Boa.hahahaha

  5. Flávia carolina 11.12.2014 às 20:25
    LEMBRANDO QUE : O cunhado dela foi preso por estupro e pedofilia. Mais um motivo pra ela NÂO chamar qualquer outro homem de estuprador!!!

  6. Flávia carolina 11.12.2014 às 20:24
    SOu mulher e não me senti nem um pouco ofendida,pois antes de falar o que falou Bolsonaro foi agredido em entrevista anterior. A mulher se vale de ser sexo frágil e roga pelo feminismo. Tem que haver equilíbrio entre os dois. Ela é uma parlamentar e não deveria agir como agiu. Os DOIS devem ser punidos! PONTO!

  7. edgard vergara borges 11.12.2014 às 19:42
    Rachel Sheherazade tambem foi ofendida como mulher quando o professor e filosofo Paulo Ghiraldelli desejou a ela fosse estuprada...não lembro da então ministra ter pedido providências contra o professor

  8. malu 11.12.2014 às 19:03
    cassar o mandato dela que é uma vagabunda que defende estupradores e assassinos p ela nao adota uma peste dessas
Olha só que meigo! Um professor esquerdista incita abertamente o estupro de uma jornalista. Isso faz um ano. Mas como ela não é petista e critica o governo e o pensamento de esquerda, eles devem achar que merece ser estuprada mesmo. Não é Maria do Rosário? Não é turminha do Psol e PC do B? Cadê a solidariedade da parte de vocês que jamais vimos?
 
  1.  Photo: Olha só que meigo! Um professor esquerdista incita abertamente o estupro de uma jornalista. Isso faz um ano. Mas como ela não é petista e critica o governo e o pensamento de esquerda eles devem achar que merece ser estuprada mesmo. Não é Maria do Rosário? Não é turminha do Psol e PC do B? Cadê a solidariedade da parte de vocês que jamais vimos?

Maria e as empreiteiras

maria do rosário
Maria do Rosário: dinheiro das empreiteiras


Recentemente envolvida em nova polêmica com o histriônico Jair Bolsonaro, a deputada petista Maria do Rosário está entre os nomes da lista de doações de campanha da Engevix apreendida pela PF na sede da empreiteira, em São Paulo.


A prestação de contas de Maria do Rosário ao TSE confirma as boas intenções da Engevix. Apesar de um provável erro de digitação ter grafado “Engemix Engenharia S/A” na lista de doadores da deputada, o CNPJ informado confirma que foi mesmo a empresa do encrencado Gerson Almada a autora de uma doação de 145 000 reais à campanha da petista.


As doações de empreiteiras implicadas na Lava-Jato a Maria do Rosário não param por aí. A Queiroz Galvão doou 37 500 reais à deputada e a Andrade Gutierrez contribuiu com 33 250 reais.

Como se vê, Maria do Rosário tem afinidade com os Direitos Humanos e com os das empreiteiras…
A propósito, Bolsonaro não recebeu qualquer doação de empreiteiros; mas seu filho Eduardo, eleito deputado em São Paulo, sim. Eduardo Bolsonaro recebeu 567 reais da OAS.

Por Lauro Jardim

Ministra Maria do Rosário se cala diante dos inúmeros crimes cometidos pelo pedófilo petista

Ministro avisa: PF terá papel central na luta contra corrupção
 
A ministra da Secretaria Especial dos Direitos Humanos, a petista Maria do Rosário Nunes, gosta de dar declarações acusando governos de partidos adversários de crimes. Mas, agora, no caso da prisão de Eduardo Gaievsli, acusado de pedofilia, ela se calou.

Veja matéria do Ucho.info:
Ministra Maria do Rosário se cala diante dos inúmeros crimes cometidos pelo pedófilo petista Eduardo Gaievski


Discurso de ocasião – Ministra da Secretaria Especial de Direitos Humanos, a petista Maria do Rosário Nunes é dona de previsibilidade que causa náuseas. Sempre pronta para atacar transgressões dos adversários, mesmo que no campo das ilações, Maria do Rosário se cala quando os companheiros de esquerda cometem erros. Foi assim no caso dos cubanos em greve de fome por causa do regime autoritário e covarde dos facinorosos irmãos Castro, quando a ministra se calou diante dos absurdos que reinam na ilha caribenha.


Quando o assunto é estupro de vulnerável – termo técnico usado pelo Judiciário para se referir ao crime de pedofilia –, Maria do Rosário não deixa por menos. Quando o Superior Tribunal de Justiça (STJ) relativizou o crime de pedofilia, alegando que “atos sexuais com menores de 14 anos podem não ser caracterizados como estupro, de dependendo do caso”, a ministra protestou com veemência, mas com razão.


“Ao afirmar essa relativização usando o argumento de que as crianças de 12 anos já tinham vida sexual anterior, a sentença demonstra que quem foi julgada foi a vítima, mas não quem está respondendo pela prática de um crime”, declarou a titular da Secretaria de Direitos Humanos.
A decisão foi revogada, mas à época, dizendo que buscaria as “medidas jurídicas cabíveis”, Maria do Rosário afirmou: “Estamos revoltados, mas conscientes. Vou analisar a situação com o doutor Gurgel [Roberto Gurgel, então procurador-geral da República] e com o Advogado-Geral da União para ter um posicionamento”.


Muito estranhamente, Maria do Rosário adotou um silêncio obsequioso diante do escândalo envolvendo Eduardo Giaevski, petista que responde a 23 processos por estupro de vulneráveis e que está foragido desde que soube do mandado de prisão expedido pela Justiça do Paraná. Gaievski foi guindado ao cargo de assessor especial da Casa Civil, a convite da ainda ministra Gleisi Hoffmann.


O mesmo silêncio a petista Maria do Rosário adotou em relação ao senador boliviano Roger Pinto Molina, que fugiu de La Paz, após quinze meses asilado na embaixada brasileira, por sentir-se perseguido pelo presidente cocalero Evo Morales. E sobre o caso a ministra não fez um comentário sequer, provavelmente porque qualquer declaração prejudicaria Morales, o companheiro de esquerdismo chicaneiro.


Fosse o Brasil um país minimamente sério e a presidente Dilma Rousseff uma governante séria e de pulso, Maria do Rosário já teria voltado para o belo Rio Grande do Sul, que cada vez mais se envergonha da atuação da petista na Esplanada dos Ministérios.

Quando eclodiu o boato do fim do programa “Bolsa Família”, fato que levou milhares de beneficiários desesperados aos terminais eletrônicos da Caixa, Maria do Rosário não perdeu tempo para acusar a oposição pelo ocorrido, erro assumido posteriormente pela própria instituição financeira governamental.

Pelo que se sabe, estupro de vulnerável não é um crime menor se praticado por um integrante do Partido dos Trabalhadores, mas o silêncio de Maria do Rosário tenta provar o contrário. Da mesma forma a violação dos direitos humanos não pode ser relativizada quando cometida por um membro da esquerda.

Em suma, Maria do Rosário é uma oportunista irresponsável, que faz do cargo uma trincheira para os delinquentes do partido e um arsenal para atacar os adversários. O Brasil está a poucos passos de uma ditadura comunista, mas o povo continua contemplando como se fosse o melhor dos cenários. Enfim…

Suíça vai transferir ao Brasil processo do cartel de trens em São Paulo


Suíça vai transferir ao Brasil processo do cartel de trens

Publicado: 5 de dezembro de 2014 às 14:16
     
     
CPTM disse que problema foi "falha técnica"
PF abriu inquérito em 2008 para investigar ação do cartel no setor de trens e metrôs de SP

A Suíça vai transferir ao Brasil todos os processos criminais existentes contra os suspeitos no caso do cartel dos trens de São Paulo, o que significa que a Justiça brasileira receberá todos os detalhes de todas as contas do envolvidos e que atualmente estão bloqueadas.


A informação foi dada a uma delegação de procuradores e promotores brasileiros que, nesta semana, estiveram em Berna para trocar informações sobre o caso envolvendo as empresas Alstom e Siemens e funcionários públicos nacionais. Nesta quinta-feira, a Polícia Federal indiciou 33 pessoas suspeitas de envolvimento no cartel do setor metroferroviário que operou em São Paulo entre 1998 e 2008, nos governos de Márcio Covas, José Serra e Geraldo Alckmin, todos do PSDB. Entre os indiciados está o atual presidente da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), Mário Bandeira.


As informações permitirão que o Ministério Público no Brasil e promotores paulistas possam aprofundar as investigações contra João Roberto Zaniboni, ex-diretor da CPTM, contra o lobista Arthur Teixeira e o também ex-diretor da CPTM, Ademir Venâncio de Araújo, que detém cinco contas na Suíça com um montante bloqueado de US$ 1,2 milhão.


Os três são considerados peças fundamentais para entender de que forma as multinacionais Alstom e Siemens operavam para garantir contratos. Outro foco do processo é o ex-juiz do Tribunal de Contas, Robson Marinho.


Na Suíça, eles estavam sendo investigados por lavagem de dinheiro e todas suas contas haviam sido bloqueadas. Com a transferência, todos os extratos bancários e todas as informações seriam também entregues. “Esse é o cenário de pesadelo para os suspeitos”, disse Silvio Marques, promotor paulista que fez parte da delegação.


Para que seja concretizada, a transferência do processo ainda precisa passar pelo Ministério da Justiça na Suíça. O Brasil não seria contrário em aceitar o processo. No caso das contas do ex-prefeito Paulo Maluf no exterior, o STF chegou a pedir a Luxemburgo, França e Jersey que os processos fossem transferidos ao Brasil.


Desde quarta-feira, uma delegação de procuradores e promotores brasileiros esteve em Berna em encontros com o Ministério Público da Suíça. A meta tanto dos suíços quanto dos brasileiros é identificar o percurso do dinheiro encontrado em contas em Zurique e que poderiam ser propina paga por empresas como a Alstom e a Siemens para garantir contratos públicos no Brasil.


Há meses os brasileiros vinham pedindo para que as informações sobre as contas desses suspeitos e, até agora, Berna tinha evitado abrir seus arquivos. Hoje, porém, fontes do MP suíço confirmaram ao Estado que o acesso aos detalhes das contas já bloqueadas foi garantido aos brasileiros.


Os documentos seguem nas próximas semanas por meio dos canais oficiais. Mas as informações passadas aos brasileiros durante as reuniões apontou para novas evidências e novas provas de como as propinas eram pagas pelas multinacionais.


A delegação brasileira, composta pelo procurador da República Rodrigo de Grandis e pelo promotor de Justiça Silvio Marques, admitiu que ficou “surpresa” com a indicação dos suíços.


Quando retornar ao Brasil, na semana que vem, De Grandis vai avaliar o informe preparado pela Polícia Federal e decidir como incorporar as informações dos suíços. “Vamos avaliar qual é a melhor estratégia”, disse. Para ele, os extratos bancários e documentos dos suíços “certamente” vão além da apuração realizada até hoje no Brasil desde o início do caso.


Num esforço de demonstrar que existe uma cooperação, um dia antes da reunião de Berna, a Polícia Federal fez busca na residência e no escritório de Zaniboni, no que foi uma operação executada justamente a pedido do Ministério Público da Suíça ainda em 2011 e jamais realizada. Berna abriu investigação sobre a origem os mais de US$ 826 mil que Zaniboni manteve depositado em Zurique. O ex-diretor garante que o dinheiro foi resultado de uma consultoria que prestou.


Os suíços haviam concluído o caso que existia contra a Alstom, depois que a multinacional pagou uma multa milionária e encerrou o processo em Berna. Mas, agora, as suspeitas são contra brasileiros que teriam usado o sistema bancário suíço para lavar dinheiro fruto dessa corrupção.


O que chama a atenção dos suíços é que parte do dinheiro foi depositado por Arthur Teixeira, apontando pela PF aponta como o pagador de propinas do cartel de trens. Dados bancários de posse dos suíços revelam de fato o nome de Teixeira e é justamente essa informação que o Brasil também quer levar de volta ao País quando deixar Berna na sexta-feira. (Jamil Chade/AE)

Pobre Itamaraty, o gigante que virou anão

DP
Editorial
 



Há muito tempo alerta este portal para o verdadeiro crime de lesa-pátria que ao longo dos últimos doze anos vem sendo sistematicamente cometido contra uma das mais notáveis (e outrora respeitadas) instituições do Estado brasileiro, o Ministério das Relações Exteriores.


Transformado em mero subdepartamento da Secretaria de Relações Internacionais do PT, o Itamaraty deixou de atuar movido pela busca do verdadeiro interesse nacional, passando a fazê-lo por razões ideológicas e outras, inconfessáveis que estão vindo à tona com as revelações da Operação Lava-Jato. 


A vasta papelada que começa a ser examinada pelos procuradores no Paraná talvez ajude a explicar porque as relações do Brasil passaram a ser consideradas “estratégicas” com países tais como Cuba, Venezuela, Equador e Argentina.


Posto na trilha da investigação dos negócios suspeitos envolvendo a presença de estatais e empreiteiras brasileiras (Petrobras, BNDES), o jornalista do El País (Madri), Pedro Cifuentes, começa a levantar interrogações sobre gigantescos negócios com os governos autoritários da região.


Os procuradores brasileiros buscam informações sobre eventuais vínculos, inclusive de parentesco, entre funcioná rios da cúpula do MRE  em gestões anteriores e as empreiteiras. Não está fora de cogitação que a Justiça solicite cópias das instruções reservadas do Itamaraty às Embaixadas, para gestões junto às autoridades dos vários países, em favor das empreiteiras.


Sempre buscando se colocar num discreto segundo plano, mas muito solidamente instalado na hierarquia do Partido dos Trabalhadores e do Palácio do Planalto, o verdadeiro chanceler desses últimos anos, o professor Marco Aurélio Garcia (que, não esqueçamos, coordenou o programa das campanhas de Lula em 1994, 1998 e 2006, além do programa de governo da Presidente Dilma Rousseff, na eleição de 2010) é quem, de fato, dá as cartas da política externa brasileira desde 2003.


Até agora, Garcia tem preferido exercer esse poder por intermédio de prepostos flexíveis, diplomatas subservientes que aceitam fazer o papel de marionete em troca das migalhas de pompa e circunstância que acreditam inerente ao título de Chanceler.


Hoje, lamentavelmente, ninguém no Itamaraty pensa mais nada sobre política externa (a não ser para concordar com as posições que emanam da cabeça do top-top Garcia). Os melhores pensadores da Casa foram mandados para consulados. Os  que concordam com tudo foram mandados para posto os relevantes, mas também estes foram proibidos de se manifestar.


O resultado está aí: quem sabe o nome de quem são nossos embaixadores em Buenos Aires, em Washington, em Pequim? Ninguém. Faça-se uma pesquisa-relâmpago mesmo na classe dirigente da Esplanada dos Ministérios e, surpresa, ninguém sabe sequer quem é o atual Ministro das Relações Exteriores.


Enquanto isso, o Itamaraty perde seu Departamento de Promoção Comercial. Está para perder, também, a Agência Brasileira de Cooperação. Nesse ritmo, o MDIC em breve absorverá também as negociações de política comercial.


Enquanto isso, os espinha-curvadas do Itamaraty continuam a gastar sorrinhos e mesuras com os donos do poder, na esperança de uma promoção mais rápida ou de um posto do roteiro Elizabeth Arden, onde possam ficar quietinhos esperando o tempo passar, ganhando os dólares que lhes permitirão viver uma aposentadoria confortabilíssima.