quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Aos amigos queridos que acompanharam este BLOG ao longo de 2015, um ótimo ano novo!


De Cecil no Zimbábue à Cecília na Argentina: o caso de pessoas não humanas


Rechazaron el recurso de hábeas corpus para la chimpancé Cecilia


 
Acaba de ser negado o direito de liberdade (conforme noticiado em 6 de agosto de 2015 por http://www.unidiversidad.com.ar/rechazaron-el-recurso-de-habeas-corpus-planteado-por-la-chimpance-cecilia) à chimpanzé Cecília, uma jovem virgem (o termo, em aramaico, quer dizer: aquela que ainda não pariu) de 19 anos, nascida de pai e mãe também cativos, em 1996.


A alegação da justiça argentina é de que não se deve aplicar aos animais outros que não os humanos o conceito de pessoa, nem derivar direitos inerentes a qualquer pessoa humana, tais quais o da liberdade, o da autonomia prática (Stevem M. Wise), e o do respeito aos interesses e direitos fundamentais relacionados à vida específica, para atender aos direitos de não humanos.


Incrível como os juristas podem se manter cegos ao usar o conceito de pessoa, ignorando que ele se constitui exatamente das características da senciência, presentes em animais humanos e igualmente em todos os demais, seja lá de qual espécie forem.


Por um lado, a justiça diz que este conceito de pessoa, ao qual está vinculada a liberdade e demais direitos dela derivados, aplicar-se-ia somente aos humanos. Por outro, essa mesma justiça reconhece sem problema algum uma loja, um posto de gasolina, uma escola ou outra firma qualquer como "pessoa", bastando qualificá-la como "jurídica".


Quando se trata de dar aos animais o que jamais lhes deveria ter sido tirado, o estatuto de pessoas, por sua senciência, os juristas regridem no tempo, afrontando o que a própria ciência acabou de confirmar em julho de 2012, que os animais são iguais a nós em consciência, capacidade de sentir dor e prazer, e de ter as emoções mais fortes que experimentamos também: do medo ao pavor, da consciência dos riscos à integridade do corpo ao desejo de se manterem vivos.


Qual o problema em reconhecer a pessoalidade em indivíduos de espécies não humanas? Só tenho uma resposta: presunção de superioridade humana, antropocentrismo, especismo e todas as formas de discriminação que visam hierarquizar os animais para que os humanos melhor possam se aproveitar de sua condição vulnerável e mantê-los sob o seu domínio tirânico.


Fora isso, não há como negar que todos os animais, sendo sencientes, por sua vulnerabilidade à dor e ao sofrimento, são pessoas. Basta acrescer ao termo pessoa um qualificante, tipo: pessoa equina, pessoa caprina, pessoa primata chimpanzé, do mesmo modo como se fez com "pessoa jurídica", que, desculpem-me os juristas, também não é uma pessoa humana.


Os animais ainda são considerados peças do cenário natural, conforme já criticado no vídeo sobre a Lei de Crimes Ambientais. Mas é chegada a hora de reconhecer neles o inegável estatuto de pessoas, portanto, de seres sencientes, nada distintos, nos quesitos senciência, dorência e sofrência (termos de Sir Richard D. Ryder), dos demais humanos.


 perfil soniatfelipe
Sônia T. Felipe | ecoanima2014@gmail.com

Vídeo: Banhistas ajudam a salvar baleia com 20 metros no Chile.

https://youtu.be/gbibHHsnx5Y


Animal no Chile foi devolvido ao mar com a ajuda das pessoas que se aglomeraram na praia, numa colaboração que a Marinha elogiou.
Chile salvar baleiaBaleia com 20 metros encalhada em praia no Chile. (Reprodução Twitter)
Uma baleia azul de 20 metros de comprimento foi salva na terça-feira, depois de ter encalhado numa praia de Iquique, no norte do Chile.

No resgate do animal, que durou três horas, participaram banhistas, surfistas, moradores, membros dos Carabineiros (polícia militar) e da Marinha. A tarefa de devolver a baleia ao mar mobilizou também um par de rebocadores.

De acordo com a agência EFE, a baleia ficou encalhada na praia El Colorado, em Iquique, a 1.850 quilómetros de Santiago. O mamífero marinho foi visto por trabalhadores de uma empresa pesqueira, que avisaram as autoridades.

Após um árduo trabalho das pessoas que se aglomeraram na praia, a baleia ficou livre e foi rebocada cinco milhas mar adentro, indicou a Marinha.

A instituição avaliou de forma positiva a colaboração das pessoas, "já que com o trabalho conjunto puderam alcançar o objetivo" da operação.

Fonte: TVI 24

Castra Móvel será retomado na próxima semana, em Brasília, DF


Unidade atenderá tutores de cães e gatos já cadastrados. A meta é operar 3 mil animais em até seis meses.
DF Brasilia castramovelFoto: Agência Brasília


A partir da próxima segunda (4), o serviço itinerante de castração de cães e gatos, Castra Móvel, será retomado. Os atendimentos voltaram a ocorrer em 2 de dezembro, quando o Instituto Brasília Ambiental (Ibram), em parceria com a Secretaria do Meio Ambiente, firmou contrato para prestação do serviço.


No dia 18, as cirurgias foram interrompidas em virtude das celebrações de fim de ano. Durante esse período, 400 animais domésticos foram operados. O público-alvo é formado por animais de ruas e aqueles cujos tutores têm baixa renda.


Durante a ação que inicia na próxima semana, a unidade do Castra Móvel ficará apenas no Parque Lago do Cortado (Setor L Norte, QNL 12), em Taguatinga, das 8 às 17 horas.


Também no primeiro semestre, a Subsecretaria de Áreas Protegidas, da Secretaria do Meio Ambiente, pretende levar o serviço para Estrutural, Planaltina e Varjão, em locais próximos a unidades de conservação — mas o cronograma ainda não foi definido. De acordo com a pasta, nesses locais há grande concentração de cães e gatos abandonados.


O trabalho será feito por meio de compensação ambiental, em que a Direcional Engenharia contará com o apoio do Centro Veterinário Radial Leste. O contrato, no valor de R$ 330 mil pagos pela construtora ao governo de Brasília para investimento em recuperações e serviços socioambientais, tem vigência de um ano, mas o Ibram acredita atingir a meta de 3 mil cirurgias em até seis meses.


Segundo o instituto, apenas tutores de cães e gatos cadastrados desde 2014 serão convocados. A partir da segunda quinzena de janeiro, começarão a ser feitos novos agendamentos ainda para esses atendimentos que não ocorreram.


Esses casos obedecerão aos seguintes critérios: tutores de animais que tenham baixa renda, mais de 18 anos e residência no Distrito Federal; animais resgatados ou em lar temporário ou casa de passagem; animal comunitário, de colônia ou coleção; e animal adotado. O responsável deve cuidar do transporte e do tratamento pré e pós-operatório do animal.

Fonte: Jornal de Brasília


Nota do Olhar Animal: O castramóvel ficou vergonhosamente inativo durante meses, período em que poderia ter esterilizado centenas de animais. Agora as cirurgias foram retomadas, com uma pausa apenas para o período de festas.

Feiras orgânicas no DF

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((o))eco Retrospectiva 2015

Por ((o))eco
restrospectiva-2015-manchete
Colunas


Em 2015, como de hábito, ((o))eco recebeu dezenas de textos incisivos e corajosos de seus colunistas. Do lado positivo, o ano marcou os 15 anos do SNUC, a lei que rege nossas Unidades de Conservação. O pior momento foi a tragédia de Mariana, com perdas de vidas humanas e um dano profundo ao Rio Doce.



Os dois eventos foram analisados nas nossas colunas, complementadas por bons debates entre os leitores na área de comentários. Falamos também de gestão de parques, dos pouco lembrados guarda-parques, de personagens da história da conservação, do papel dos Zoos como ferramenta de pesquisa e tivemos ótimos textos de divulgação científica. O final do ano nos brindou com um novo repórter-colunista.


Vamos começar pelo fim do ano, em novembro, quando ocorreu o desastre de Mariana, o pior que o Brasil já viu provocado pelo homem. Maria Tereza Jorge Pádua perdeu a paciência com "um desastre que não pode ocorrer em lugar algum do planeta"; Paulo Barreto analisou o que deveríamos aprender com a tragédia para "melhorar a prevenção e a punição de crimes ambientais"; e Guilherme Purvin mostrou que embora as leis ambientais brasileiras sejam avançadas, falta aplicá-las com vigor. E lembrou que o "Direito Ambiental brasileiro foi por muito tempo um dos mais avançados do mundo".


Reuber Brandão atacou o corporativismo acadêmico:  "Universidade é a instituição idealizada para formar profissionais de alto nível", mas "estão se tornando espaços políticos para aplicar a lógica irresponsável de reserva de mercado ou de loteamento ideológico".
Marc Dourojeanni fez uma vigorosa defesa dos guarda-parques e analisou com simpatia o Projeto de Lei 7276/2014, que quer regularizar essa profissão. Não perca também "Mais uma: a ferrovia chinesa entre Brasil e Peru".



((o))eco adora publicar textos de divulgação científica. Nessa área brilhou Marcos Rodrigues, autor do excelente blog Vida da Aves. Aprenda com ele qual foi "O maior sucesso biológico de todos os tempos". Seus textos nos envolvem em ciência e produzem nos leitores um prazer estético e intelectual. Seguem a tradição de cientista contador de histórias brilhantemente trilhada por nosso também colunista Fernando Fernandez.


Yara Barros não tem papas na língua para defender o papel dos bons zoológicos na conservação. Dois exemplos foram "O poder dos Zoos de provocar mudanças em prol da biodiversidade" e o texto que conta como foi "O primeiro nascimento de mutum-de-alagoas em zoológico".


Nosso indignado José Truda baixou o verbo impiedosamente em "Ministério da (Sobre)Pesca e do Sumiço das Estatísticas" . Será que foi isso que levou Dilma Rousseff a rebaixar o Ministério da Pesca ao status de secretaria? Humm…


Suzana Padua, especialista em educação ambiental e presidente do Ipê, refletiu sobre os desafios da "Mulher na conservação e na sustentabilidade".


Pedro da Cunha e Menezes relembrou como ele vislumbrou a ideia da Trilha Transcarioca, que cruzará a cidade do Rio de Janeiro ao longo de quase 200 km. Mas enfatizou: torná-la realidade foi possível devido ao esforço e paixão de muitos.


Os últimos dois dígitos de 2015 marcaram também os 15 anos da Lei do SNUC (Sistema Nacional de Unidades de Conservação), a 9985, promulgada em julho de 2000. A data foi motivo para comemoração e alertas. Maria Tereza Jorge Pádua lembrou "que aconteceu e acontece com a Lei do SNUC exatamente o que ocorre com a grande maioria das leis no Brasil. São ótimas, mas caem em descaso ou quase não se aplicam na prática".


Para Guilherme Purvin, o SNUC  "constituiu um grande avanço para o Direito Ambiental", mas ele alerta para não baixar a guarda na sua defesa, em uma época em que vemos retrocessos como a flexibilização do Código Florestal.


((o))eco saúda a chegada ao time do jornalista Emanuel Alencar, que agora assina uma coluna. Com experiência de 8 anos em O Globo, Emanuel já ganhou os prêmios de jornalismo da Abrelpe e da ISWA pela série de reportagem Desleixo Insustentável, sobre reciclagem de lixo.


Em 2015, também foi agraciado com o Prêmio de Jornalismo do Grupo de Diarios America (GDA) na categoria jornalismo urbano pela reportagem “Baía de Guanabara, duas décadas de descaso”.


Mestrando em Engenharia Ambiental pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e editor de Conteúdo do Museu do Amanhã, Emanuel Alencar fará reportagens e escreverá uma coluna.


Os eventos e as notícias de 2015
2015 não foi um bom ano para as espécies marinhas. O ano começou com a mobilização de pescadores contra a Lista Vermelha que protege as espécies aquáticas. Após protestos, representantes da indústria pesqueira conseguiram que o então Ministério da Pesca criasse um grupo de trabalho para rever a portaria que proibia a pesca de 475 espécies ameaçadas de extinção.


A norma, que entraria em vigor no dia 17 de dezembro, chegou a ser adiada, mas uma ação judicial suspendeu a validade da portaria em junho e até hoje a decisão preliminar ainda está valendo.


A ofensiva contra os peixes não parou por aí. Em outubro, o governo liberou a pesca em época de reprodução dos peixes, no chamado defeso. A ideia era passar a limpo o cadastro dos pescadores artesanais e evitar fraudes no pagamento do seguro-defeso, benefício de um salário mínimo pago aos pescadores artesanais durante a época em que a pesca é proibida.


A bancada ambientalista do Congresso se mobilizou para anular a portaria feita pelos Ministérios da Agricultura (que absorveu a pasta da pesca após o ministério deixar de existir) e do Meio Ambiente. No começo de dezembro, a portaria foi cassada.


Em política ambiental, 2015 foi o ano de troca de comando nas principais autarquias ambientais do país. Em maio, Marilene Ramos assumiu o Ibama e geógrafo Claudio Maretti (ex-WWF) substituiu Roberto Vizentin no Instituto Chico Mendes (ICMBio).



Licenciamento
A discussão em torno da flexibilização do licenciamento ambiental pegou fogo em 2015. As propostas de mudanças avançaram no Congresso Nacional e poderão ser concluídas em 2016.


Para entender essa história, vamos voltar um pouco no tempo. O licenciamento sempre foi visto pelo setor produtivo como um entrave. A ideia de agilizar o procedimento vem ganhando força no próprio Executivo. Em menos de um mês no cargo, a presidente do Ibama, Marilene Ramos, causou polêmica ao descrever o licenciamento ambiental como "lento" e criticou os "excessos” nas análises ambientais em entrevista ao jornal Estadão. Foi contestada pela associação de servidores do órgão.



Em meio a crise política e econômica, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), elaborou um pacote com 27 propostas com o objetivo de estancar a crise política e estimular o crescimento da economia. Entre as medidas da chamada Agenda Brasil, está a adoção de um prazo para concessão de licenças ambientais para obras do PAC e dos programas de concessão de serviços públicos.  A presidente Dilma, que já concordava com a necessidade de agilizar o licenciamento, aprovou a ideia.



O senador Romero Jucá apresentou esse ponto do pacote de medidas em um projeto de lei protocolado no final de setembro. O projeto de Jucá limita a emissão de licença ambiental em 230 dias para obras de infraestrutura consideradas estratégicas e de interesse nacional. Caso o Ibama ou órgãos licenciadores estaduais não apresentem parecer após 230 dias, o empreendimento obtém a licença “automaticamente”.
Descobertas, caças e ameaças
Novas espécies foram descobertas em 2016, com destaque para os dois novos anfíbios roraimenses. Espécies raras também foram avistadas em áreas protegidas no país, como um grupo de cachorros-vinagre no Parque Nacional das Emas, e o gato-mourisco, fotografado na Floresta Nacional de Passo Fundo.


Notícias envolvendo tráfico de animais silvestres e caça também tiveram destaque ao longo do ano. Em maio, um homem foi preso por matar uma onça-parda em Bonito, Mato Grosso do Sul. Em Roraima, duas onças-pintadas foram mortas e o caçador levou as cabeças e a cauda para exibir como troféu. Foi descoberto na estrada durante fiscalização da Polícia Rodoviária Federal.


No mesmo pantanal, o apresentador do programa "Mundo Selvagem" (canal NatGeo), Richard Rasmussen, teve um corte profundo em uma mão, causado por um jacaré.
Já no final do ano, uma moda de congelar e soltar borboletas em casamento chamou a atenção pela crueldade do método usado para que as borboletas estejam prontas para sair voando no momento desejado pelos noivos.


Não aconteceram apenas notícias ruins em 2015 para o meio ambiente. A reintrodução dos macacos Bugios no Parque Nacional da Tijuca foi um sucesso. E o governo peruano criou o Parque Nacional Sierra del Divisor, uma grande conquista para os ambientalistas que lutaram pela criação da unidade.



Eventos ambientais
2015 foi um ano rico no quesito grandes eventos ambientais. Em setembro ocorreu o XIII Congresso Brasileiro de Unidades de Conservação. Durante 5 dias, Curitiba foi palco do maior evento sobre áreas protegidas do país. Estivemos lá e registramos tudo.


No final do ano, a COP 21 surpreendeu por conseguir um acordo global sobre o clima. A equipe do Observatório do Clima, liderada pelo jornalista Claudio Angelo, registrou o momento histórico. Republicamos com gosto.



Belo Monte saiu
Após seis anos de polêmicas, protestos e muitas ações na Justiça, a Usina Hidrelétrica de Belo Monte conseguiu a licença ambiental de operação.


Principais entrevistas
Fizemos muitas entrevistas ao longo de 2015.
Começamos o ano entrevistando Angela Kuczach, presidente da Rede Pró Unidades de Conservação, que falou, lógico, da importância dessas áreas para o país.


Em meio a polêmica sobre a suspensão da portaria que protegia os peixes ameaçados, Monica Brick Peres, diretora geral da ONG OCEANA no Brasil, falou sobre a falta de manejo de pesca no país e o problemão ambiental e social que isso gera.


Pesquisadora da Embrapa Pantanal, Débora Calheiros analisou as consequências da proliferação de pequenas centrais hidrelétricas no bioma Pantanal.


Já o biólogo Bruno Milanez apontou as falhas de fiscalização das barragens de rejeitos no país e falou sobre o acidente da Samarco, maior acidente ambiental do país.

Que 2016 seja um ano de lições aprendidas, avanços e belas histórias de sucesso na conservação. Aos nossos leitores, ((o))eco deseja um feliz e memorável Ano Novo.


Oportunidade: Curso online em Restauração Florestal em APPs e Reserva Legal


Parque Estadual de Nova Baden. Foto: Manno França
Parque Estadual de Nova Baden. Foto: Manno França


A Universidade Online de Viçosa (UOV) oferece um curso online em Restauração Florestal em Áreas de Preservação Permanente e Reserva Legal. Seu objetivo é apresentar aos participantes as técnicas mais indicadas, as tecnologias e insumos fundamentais, entre outros detalhes que merecem atenção no processo da restauração florestal.


O curso é voltado para  suinocultores interessados em aprender as técnicas de restauração florestal, ; funcionários de empresas públicas e prefeituras que atuam na área de meio ambiente; e produtores rurais e demais interessados em se capacitar na área.


A carga horária total é de 40 horas de aulas ministrados pelo prof. Sebastião Venâncio Martins, num período de 40 dias. O curso oferece material digital como livros, filmes demonstrativos, exercícios. Ao final, os alunos recebem certificados digital e impresso.
Para mais informações e para matrículas, clique aqui.

Mais um caso: Preso que teve direito a saída de natal estupra turista alemã no Ceará




Uma turista alemã de 24 anos registrou Boletim de Ocorrência por violência sexual na Delegacia de Sobral (CE), a 240 quilômetros de Fortaleza. A jovem contou que passeava com um amigo austríaco pelas dunas da praia na noite de Natal quando, por volta das 4h da madrugada, foi atacada por um homem que a estuprou e levou sua máquina fotográfica, telefone celular e 400 reais.


Segundo a turista, o homem estava de bermuda, sem camisa e de mochila. Ele era moreno, cabelo curto e liso, com estatura mediana. Ela contou ainda que o amigo austríaco nada pôde fazer para evitar o estupro.


A jovem está em Jericoacoara desde 22 de dezembro e pretende voltar para a Alemanha tão logo saia o laudo do exame. A Polícia aguarda o resultado para abrir o inquérito, mas já começou as buscas para prender o estuprador que, suspeita-se, seja um nativo de Jericoacoara que teve direito ao indulto de natal no presídio de Fortaleza.


No Natal de 2014, também em Jericoacoara, a turista italiana Gaia Molinari morreu estrangulada perto de Pedra Furada, em Jeri. A principal suspeita da morte foi a professora brasileira Mirian França, que passou 16 dias presa, mas foi solta por falta de provas. Mesmo depois de um ano do ocorrido, a Polícia ainda não conseguiu esclarecer o caso.



Também não foi encontrado o turista argentino Leonardo Ludicello, de 30 anos. Ele acampava em Jeri e o último contato feito com a família foi em 9 de julho passado, quando pediu a passagem de volta para Buenos Aires. No dia 14 de julho, sua barraca foi incendiada.


Segundo a polícia, o argentino foi visto em um posto de combustível em Sobral em 7 de outubro, com destino a Lençóis Maranhenses (MA). Ele chegou ao Brasil em 17 de março, onde ficou por três meses na Praia da Pipa (RN). Depois seguiu para Jeri, onde desapareceu.Folha Brasil – Acesso Livre a Informação é um direito de todos

Cidade da Suécia cancela fogos de reveillon para investir verba em qualidade de vida e turismo




A pequena cidade de Kiruna na Suécia tem como principal fonte de economia a mineração de ferro e o turismo. Este ano, por conta da baixa no turismo durante o inverno e o aumento da demanda de serviços para a população, o prefeito tomou uma medida que deixaria centenas de brasileiros revoltados.


Esta semana, a prefeitura anunciou que os fogos tradicionais que acontecem durante o revelion foram cancelados e que a verba usada será convertida na construção da primeira biblioteca pública do municipio, teatro, novas praças, parques, reforma de teleféricos e pontos turísticos.
Em nota à imprensa, o prefeito declarou que a cidade não está passando por nenhuma necessidade e ressaltou que “não é um gasto, é um investimento que o municipio precisa para o crescimento”, diz.

A decisão foi bem aceita pela população, que anseia pelo crescimento do municipio de quase 20 mil habitantes. Os projetos estavam no papel há muito tempo, e vendo que fogos eram um gasto de pouca utilidade, a verba foi utilizada para ajudar a concretizar algo que era de suma importância para o municipio.
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Obras atrasadas, crise econômica + 6 obstáculos para os Jogos Olímpicos de 2016



Em 2016 o Rio de Janeiro irá sediar o maior evento da história do Brasil: A Olimpiada de 2016, e até lá a cidade deve fazer do possível ao impossível para superar os problemas e fazer com que tudo corra bem durante os jogos. Isso inclui obras inacabadas, segurança a melhorar e uma baía a limpar, estas são só algumas das tarefas a serem cumpridas até 5 de agosto de 2016. O FolhaBrasil.org listou oito obstáculos a serem superados.


1. Faltam entregar 30 arenas
A maioria das arenas de 2016 não está pronta. dos 37 espaços apenas 7 estão prontos para disputas esportivas caso os jogos começassem hoje.


2. Limpar a água da Baía de Guanabara
A Baía de Guanabara está com a água cheia de esgoto e lixo, e a promessa do governador Pezão é tratar até 80% do esgoto despejado na Baía. Independente do estado da água, lá acontecerá as competições de vela, também maratona aquática e do triatlo.


3. Linha do metrô
Obra iniciada em 2010 com previsão de ficar pronta para a Copa de 2014 está longe do fim, e a construção dessa linha ainda é um desafio a ser superado até agosto de 2016. No mês passado o Tribunal de Contas do Rio de Janeiro classificou a obra como alto risco de não conclusão para a Olimípiada.


4. Pacificar a cidade
A segurança se tornou uma preocupação, principalmente depois do aumento de mortes em operações policiais e de vítimas de balas perdidas na capital fluminense. De janeiro a junho de 2015 mais de 100 pessoas morreram vítimas de balas perdidas. Em nota, o estado avisou que não empregará policiais na segurança nas arenas ou autoridades, isso porque o deslocamento de agentes pode desguarnecer o efetivo para a segurança da cidade como um todo.


5. A crise
Em abril o prefeito Eduardo Paes revelou que o governo federal atrasou repasses para a construção das obras. Paes foi obrigado a mudar três contratos para obras depois que a União negou-se a pagar. O estado ainda criou uma lei de incentivo para tentar captar dinheiro de empresas para projetos olímpicos.


6. As empreiteiras dos Jogos estão no Lava Jato
As investigações sobre o esquema de corrupção na Petrobras lançaram uma ameaça sobre as maiores e mais importantes obras olímpicas. Isso porque, de cada R$ 100 investidos na Olimpíada, R$ 73 foram destinados a construtoras suspeitas de formar um cartel para fraudar licitações da estatal. Tudo isso botou em dúvida a capacidade dessas empresas de concluir compromissos assumidos para a Olimpíada.


7. Obras podem ser paralisadas por decisão liminar
Ao menos duas obras de locais de competição de Olimpíada de 2016 correm o risco de ser paralisadas pela Justiça. O MP alega que o projeto degrada uma área de proteção ambiental.

8. Remoção de famílias
A Vila Autódromo fica exatamente ao lado do parque Olímpico. De acordo com a prefeitura, ela precisa ser parcialmente removida para abrir espaço para vias de acesso e um estacionamento que servirão à maior área de competições dos Jogos de 2016. Após receber uma proposta de indenização da prefeitura, a maioria delas já concordou em deixar suas casas, instaladas à beira da Lagoa de Jacarepaguá, numa área de infraestrutura precária.

 

Adivinhe quem teve campanhas financiadas por empresa de armas




No mínimo irônico, os dois nomes que mais se escuta quando se trata de direitos humanos, receberam financiamento de empresas de armas para suas campanhas.

Em 2008, candidata ao governo de Porto Alegre, a Petista Maria do Rosário recebeu uma doação de R$ 750 mil da Taurus, que vende armas — legais, é claro. Luciana Genro, do PSOL, filha do governador Tarso Genro (PT), recebeu R$ 100 mil da mesma empresa. Antes de acabar com o capitalismo, como a gente nota, os socialistas do PSOL pretendem se aproveitar um tantinho de suas virtudes.

Hoje a ex-Deputada Federal não reeleita e Ministra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário (PT), se põe favorável a um Novo referendo do Desarmamento do cidadão honesto indo na contra-mão dos que patrocinaram sua derrotada campanha política, ficando claro que a uma das duas categorias esta senhora esta enganando, a dos empresários da Taurus ou a do Povo que graças a Deus não a elegeu.

Como pode existir no núcleo do PSOL, principal partido defensor do desarmamento, uma ex- parlamentar patrocinada por empresas fabricantes de armas?

Não há nada de errado com a contribuição da Taurus a Maria do Rosário ou Luciana Genro. Errado é o surto de falso moralismo a que essa gente se entrega quando julga necessário.Folha Brasil – Acesso Livre a Informação é um direito de todos

2016 só poderá ser melhor - CLÓVIS ROSSI FOLHA DE SP - 31/12



Nem começou 2016 e o Brasil já está mal na foto, literalmente: Dilma Rousseff, abatida e de cabeça baixa, ocupa a capa da "Economist" já em circulação, mas com data de 2 de janeiro.

O título é "A queda do Brasil", e o texto começa por prever que, em vez de promover uma grande festa pelos Jogos Olímpicos, "o Brasil enfrenta um desastre político e econômico".

Nada que não tenha sido publicado em 11 de cada 10 jornais brasileiros (e do resto do mundo).

Mas, de todo modo, é significativo que o Brasil volte estropiado à capa da revista que, não faz tanto tempo assim, retratou-o como um foguete rumo a um futuro brilhante (é verdade que, mais recentemente, o foguete se esfarelou sem pena nem glória, sempre na capa da nobre revista britânica).

Nem serve de consolo o fato de que o mal-estar no Brasil, evidente a olho nu, não é um (triste) privilégio nosso.

Apesar da recuperação da economia na maior parte do mundo, "no momento todos os grandes atores [mundiais] parecem inseguros –até mesmo temerosos", constata, por exemplo, Gideon Rachman no "Financial Times".

Reforça, para o caso dos Estados Unidos, o notável chargista Patrick Chappatte: seu desenho mostra um casal olhando dois cartazes, um com a resenha de 2015 e o outro, sobre o que esperar para 2016.

"Não sei qual me assusta mais", diz o homem.

Qualquer chargista brasileiro poderia ter feito desenho igual e estaria rigorosamente certo, até mais do que nos Estados Unidos.

Afinal, o Brasil era, ao se iniciar a cúpula do G20 em novembro, o país com o segundo pior desempenho econômico desse conjunto das 20 grandes economias do planeta, à frente apenas da Rússia (a "Economist" prevê que, em 2016, ficaremos atrás até do desastre russo).

Além disso, há o formidável imbróglio político cujo desenlace foi jogado para 2016. É difícil encontrar no mundo, fora as antigas repúblicas bananeiras, um país em que estão sob suspeita a presidente da República e os presidentes das duas Casas do Congresso.

Rachman joga o Brasil em um saco coletivo no qual "o maior fator comum, e o mais difícil de pinçar, é um sentimento em ebulição contra as elites, combinando ansiedade a respeito da desigualdade e raiva com a corrupção, que é visível em países tão diferentes como a França, o Brasil, a China e os Estados Unidos".

Acrescenta o colunista: "Na América e na Europa, tais queixas são frequentemente vinculadas a uma disseminada narrativa de declínio nacional".

Preciso dizer que, no Brasil, a crise levou a uma difusa, mas persistente, sensação de que o país está andando para trás?
Parecemos (o Brasil e o mundo) vítimas de um novo "mal du siècle", aquela melancolia que abateu a Europa, especialmente a França, no início do século 19.

Era, então, um estado d'alma. Agora, é algo bem mais material, mais mensurável, mais difícil de destrinchar.

Resta o consolo de que 2015 foi tão ruim que 2016 tem que ser forçosamente melhor, para a alma e para o bolso. É pelo menos o que desejo ao leitor.
 
 

Quebraram o Rio! Quebraram o Brasil!






Um blog de um liberal que, sem medo de polêmica ou da patrulha da esquerda “politicamente correta”, analisa os principais acontecimentos do país e do mundo com independência, focando em economia, política e cultura.



Deu no GLOBO:

Queda das receitas este ano e aumento contínuo de despesas, algumas delas acima do ritmo da economia ou mesmo ao sabor do calendário eleitoral. Para completar, um quadro de endividamento que avança e faz lembrar o início dos anos 2000. A crise financeira que se instalou no Rio e ameaça paralisar diversos serviços, a exemplo dos hospitais e UPAs, pode ser traduzida num rombo estimado hoje em R$ 13 bilhões nas contas do governo. Esse é o montante que falta para o Executivo fechar o ano de 2015, segundo a última previsão.


Parte do rombo tem a ver com as receitas dos royalties do petróleo. Com a queda do preço do barril, o estado passou a receber menos recursos que o previsto quando elaborou o orçamento. Mas o desequilíbrio nas contas tem também relação com as despesas que dependem diretamente das decisões do governo. Nesse quesito, o endividamento do estado tem pesado.


Entre 2007 e 2011, o governo Sérgio Cabral conseguiu reduzir a relação dívida/receita, mantendo o estado no patamar exigido pelo Tesouro Nacional (dívida de no máximo duas vezes a receita líquida). A partir de 2011, essa relação passou a subir, até atingir, no ano passado 1,78, maior patamar dos governos Cabral e Pezão. Não é pouca coisa. A estimativa é de uma dívida de R$ 93 bilhões. Até agosto, segundo o Tesouro Nacional, a relação dívida/receita já era de 1,86, bem próximo do penúltimo ano do governo Rosinha, em 2006. A tomada de empréstimos permitiu que o governo investisse em obras — algumas delas olímpicas —, mas, hoje, com receitas em queda e dólar em alta (parte da dívida é em moeda estrangeira), os pagamentos da dívida têm pesado nas contas. Para este ano, a estimativa das despesas com a dívida é de R$ 7 bilhões.


Conseguiram: quebraram o Rio! Claro que o estado não está isolado do país, é um retrato do que a classe política, sob a liderança do PT, fez com o Brasil todo. Mas o caso do Rio é ainda mais grave, por conta do petróleo, da mentalidade vigente dos cariocas em geral, e do encantamento com a Copa e as Olimpíadas. A megalomania se aliou ao desejo de prosperar sem esforço, usando atalhos, e isso só poderia acabar mal.

Não foi por falta de alertas. Enquanto milhões de pessoas celebravam os jogos que seriam realizados na “cidade maravilhosa”, os “chatos” dos liberais já apontavam para o custo elevado dessa brincadeira, para a corrupção típica das obras estatais, e lembravam do caso grego àqueles que só falavam de Barcelona.

Enquanto muitos sonhavam com as maravilhas que o pré-sal traria, hipotecando nosso futuro com royalties de petróleo que nem fora extraído ainda, os “chatos” dos liberais alertavam que esse sonho poderia facilmente se transformar em pesadelo. Num artigo para o Valor, resgatei Octavio Paz, que viveu esse mesmo inferno em seu país, para lembrar da “maldição do ouro negro”:


Octavio Paz, o Prêmio Nobel de literatura e autor de O Ogro Filantrópico, fez no passado um alerta importante sobre este risco. O México viveu o drama da “maldição do ouro negro”, e o resultado foi lamentável. O Partido Revolucionário Institucional (PRI), membro da Internacional Socialista, teve o poder hegemônico sobre o país entre 1929 até 2000. A existência de vastas reservas de petróleo contribuiu bastante para essa hegemonia. A estatal Pemex controlou o setor por décadas, servindo como um braço do partido na economia. Por esta razão, as palavras de Paz são mais atuais que nunca. Basta trocar México por Brasil, e o recado está bem claro:


“Por um lado, o Estado mexicano é um caso, uma variedade de um fenômeno universal e ameaçador: o câncer do estatismo; por outro, será o administrador da nossa iminente e inesperada riqueza petrolífera: estará preparado para isso? Seus antecedentes são negativos: o Estado mexicano padece, como enfermidades crônicas, da rapacidade e da venalidade dos funcionários. […] O mais perigoso, porém, não é a corrupção, e sim as tentações faraônicas da alta burocracia, contagiada pela mania planificadora do nosso século. […] Como poderemos nós, os mexicanos, supervisionar e vigiar um Estado cada vez mais forte e rico? Como evitaremos a proliferação dos projetos gigantescos e ruinosos, filhos da megalomania de tecnocratas bêbados de cifras e de estatísticas?”


Precisa dizer mais alguma coisa? Quebraram o Rio! Quebraram o Brasil! E o abacaxi precisará de muito tempo para ser digerido. A conta será paga por essa e pela próxima geração. Usurparam o futuro dos cariocas, roubaram a esperança dos brasileiros. A convulsão social será consequência inevitável disso. Quem viver, verá…


Rodrigo Constantino

Quando quer, o Brasil faz - MOREIRA FRANCO

ESTADÃO - 31/12

A crise brasileira é, essencialmente, uma crise de confiança. Industriais, comerciantes, agricultores, investidores, consumidores e o povo em geral não acreditam que o governo, os partidos e o Congresso Nacional sejam capazes de dar resposta aos graves problemas do País. A população sente-se desamparada por quem deveria justamente liderar o processo de mudanças: os políticos. 
E é forçoso dizer, por um dever de honestidade, que os brasileiros têm razão. Nossa cultura de fazer política está esgotada e, caso não se renove, ensejará uma deterioração crescente das condições já precárias da economia nacional. É preciso brigar menos, cooperar mais. Menos ambição, mais Brasil.

O desafio que os partidos de situação e oposição têm à frente é um só: não adiar mais a agenda de mudanças na economia, todas elas públicas e notórias. Nossa primeira tarefa é imprimir uma imagem do futuro em que estejam presentes o crescimento econômico, inflação sob controle, equilíbrio fiscal e segurança jurídica.

Temos a pluralidade como patrimônio nacional e a busca de entendimento como capital político, já utilizado no passado. O PMDB cumpre de novo o seu papel. Legenda cheia de contradições, bem de acordo com a tradição política brasileira, é capaz, no entanto, de construir pontes nos momentos em que mais se precisa dele, como foi na resistência à ditadura, na redemocratização e na Assembleia Nacional Constituinte.

O nosso recente documento Uma Ponte para o Futuro resgata fundamentos do Plano Real e da Carta ao Povo Brasileiro, lançada em junho de 2002 pelo então candidato à Presidência da República Luiz Inácio Lula da Silva. Graças ao primeiro, criamos uma moeda estável, graças ao segundo, experimentamos avanços sociais inéditos. Tanto um quanto outro privilegiaram o equilíbrio fiscal e criaram o ambiente desejado para o desenvolvimento. Até que, por alguma leniência ou falta de clareza política, se sacrificaram conquistas e se perdeu o norte.

O que essa Ponte para o Futuro – batizada com justiça de Plano Temer pelo partido – faz é resgatar o apreço dos planos anteriores pelo equilíbrio das contas do governo. A estabilidade da economia não tem dono. É uma necessidade, um bem comum. É regra que paira acima de carimbos ideológicos, não é progressista nem conservadora. Tanto na casa do social-democrata quanto na do liberal, gastos descontrolados trarão igualmente o caos.

O PMDB, com seus 50 anos de história, propõe-se a reconstruir caminhos que nos levem novamente à outra margem, da qual descuidadamente voltamos. Essa ponte é oportuna porque faz o convite político ao diálogo e à travessia. Não sendo eleitoral, não é oportunista e, portanto, tem a legitimidade de reivindicar a atenção de todos para a urgência de tomarmos solidariamente o caminho de volta.

O item inicial dessa agenda de encontro é promover um ajuste fiscal verdadeiro e de longo alcance, regulado e perenizado por lei. Sem ele continuaremos agarrados à política de juros muito altos, à carga tributária elevada e de baixo retorno para a sociedade, à dívida pública crescente e cara, à pressão cambial, à retração do investimento privado e à inflação em alta. Ao contrário das ladainhas políticas, somente o equilíbrio fiscal permanente poderá salvar as conquistas sociais e permitir o crescimento econômico.

Ilustra bem a situação atual de descontrole o desequilíbrio crônico e crescente da Previdência Social, com déficit este ano superior a R$ 88 bilhões e R$ 125 bilhões previstos para 2016. Enquanto a maioria dos países estabeleceu a idade mínima de aposentadoria e a vem ajustando para 65 a 69 anos, de acordo com o crescimento da expectativa de vida da população, o Brasil foge do problema. O aposentado brasileiro tem em média 57,5 anos. Nesse ritmo, a falência do sistema é certa.

Já se foi o tempo em que se podia cobrir o aumento das despesas públicas com o aumento de impostos. De 1985 a 2013 a carga tributária cresceu 50%, mas não houve melhoria dos serviços prestados pelo Estado. Além da baixa eficiência da máquina pública, a opção cômoda pelo bolso do contribuinte estrangula a economia brasileira e insufla o déficit nominal, que foi de 6% do PIB em 2014 e chega a inacreditáveis 9% em 2015.

A despesa pública cresce acima da renda nacional, justificada fundamentalmente pelas necessidades de custeio da máquina administrativa, e eleva a dívida pública a quase 70% do PIB, em contínua trajetória ascendente. Ao mesmo tempo, o sobrepeso dos impostos, como fonte exclusiva de receita, e a complexidade do regime tributário nos fizeram despencar 18 posições no Relatório de Competitividade 2015 do Fórum Econômico Mundial. A queda livre do Brasil no gráfico de atratividade dos países significa menos investimentos, menos empregos e oportunidades.

As vinculações orçamentárias e despesas obrigatórias, por sua vez, engessam 89% das receitas orçamentárias e retiram do governo e da sociedade a capacidade de fazer escolhas quando tudo o que se deseja não cabe no Orçamento e vai produzir déficit e endividamento. O Estado pode e deve aumentar seus recursos eliminando desperdícios, encerrando programas que não produzem resultados e reduzindo drasticamente as oportunidades de corrupção.

A economia brasileira está em crise, mas não está perdida. Se o que nos paralisa é o desequilíbrio do Estado, é responsabilidade do sistema político concentrar-se no interesse público. É assim, e somente assim, que mudaremos as expectativas sobre o futuro. 
Resolver isso depende de nós, os políticos, no exercício da política em sua grandeza. A Nação quer e merece a responsabilidade de todos neste grave e ameaçador momento à paz social que a duras penas conquistamos. Nesta hora é preciso ser sincero e dizer a verdade à sociedade, sem fantasiar a realidade.

O Brasil exige isso.
 

O ano em que se confirmou o fim do modelo lulopetista - EDITORIAL O GLOBO


O GLOBO - 31/12





Historiadores não seguem o calendário gregoriano. Por método, dividem os fatos em ciclos, por sobre a convenção de se limitar o ano a 12 meses. Getúlio, na primeira encarnação, por exemplo, perdurou sete anos, de 1930 até o golpe do Estado Novo, e por aí segue.

Hoje, concluem-se os primeiros 12 meses do segundo mandato de Dilma. São, portanto, cinco anos de Dilma no poder, e também 13 de PT no Palácio do Planalto, todos com Dilma em postos proeminentes: ministra de Minas e Energia, chefe da Casa Civil, presidente da República. Com o detalhe de ter presidido o Conselho de Administração da Petrobras de 2003 até disputar as eleições presidenciais de 2010.

Dilma é o fio condutor pelo qual o lulopetismo põe em prática o projeto dos sonhos: dirigista, concentrador de rendas da sociedade no Estado, este aparelhado pelo partido, a fim de redistribuir o dinheiro do contribuinte para fazer o “bem” ao pobres e aos empresários escolhidos para ser futuros “campeões nacionais”.

Portanto, a seriíssima crise na qual Dilma 1 embalou o Brasil precisa ser colocada numa contexto amplo. Esses 12 meses de 2015 são apenas a menor parcela de um experimento catastrófico. Ele foi sinalizado a partir do final do primeiro mandato de Lula, quando, afastado José Dirceu da Casa Civil, Dilma, a substituta, rejeitou, por “rudimentar”, a proposta que lhe foi apresentada pelos ministros da Fazenda e Planejamento, Antonio Palocci e Paulo Bernardo, para impedir que as despesas públicas crescessem mais que o PIB. A ideia, correta, sensata, livraria o país desta que deve ser a mais grave crise desde a provocada pela Grande Depressão americana, em 1929/30. Consta que Lula, sempre ardiloso, ordenou a Dilma matar na origem aquela proposta, contrária ao ideário do “Estado forte”.

Já a crise mundial iniciada em 2008, com a explosão da bolha imobiliária-financeira americana, serviu de pretexto para o início de implementação do “novo marco macroeconômico”, ainda com Lula no poder, sob inspiração da ministra Dilma, coadjuvada por Guido Mantega, na Fazenda. 
Que ela manteria no primeiro mandato, juntando-se aos dois o secretário do Tesouro Arno Augustin, o mago da “contabilidade criativa”, das pedaladas e outros truques. Gastos sem controle, descuido com a inflação, manipulação do câmbio e de preços administrados se constituem a fórmula básica que destruiu a Venezuela chavista e desestabilizou a Argentina kirchnerista, aparecendo aos brasileiros mais distraídos apenas neste ano. 
Antes sufocada por razões eleitoreiras, a crise desabrochou: inflação em dois dígitos, déficits fiscais cavalares, recessão grave e desemprego em alta rebaixam a nota de risco do país para nível especulativo e elevam a cotação de papéis que servem como seguro contra uma quebra do Brasil, os CDS (Credit Default Swap). (gráficos)

Entra-se na fase final do ciclo da política econômica lulopetista. Haverá pelo menos mais um capítulo, com o economista Nelson Barbosa, transferido do Planejamento para a Fazenda, no lugar de Joaquim Levy. Barbosa, próximo ao PT, fará o que a economista Dilma quiser. Também por isso é dito que 2015 não acaba hoje. E ainda não é possível saber até onde irá.



SUS-Quem vive e quem morre?Não são raros os casos de jovens médicos que entram em crise psicológica ao terem que decidir entre quem vai viver e quem vai morrer —pois essa é a decisão nua e crua.

O GLOBO - 31/12

Cadê a Constituição? - CARLOS ALBERTO SARDENBERG 


Os 45 milhões de brasileiros que pagam planos e seguros privados estão gritando que o SUS é um falso universal

Pela Constituição, todo brasileiro tem o sagrado direito de ser atendido de graça nos hospitais, ambulatórios e emergências do SUS, Sistema Único de Saúde, quaisquer que sejam: sua doença, crônica ou aguda, simples ou grave; sua idade; sua renda; sua situação social e econômica (empregado, desempregado, patrão, rico ou pobre); e seu status civil (em liberdade, preso, em dia ou não com as Receitas).

Diz a Constituição ainda que é dever sagrado do Estado atender a esse direito universal.

A realidade e o simples bom senso dizem que não existe a menor possibilidade de se cumprir essa letra da Constituição. Nunca haverá dinheiro para isso. Nem o Estado será capaz de montar um sistema eficiente desse tamanho e alcance.

A solução, praticada em um sem-número de países, exige uma seleção e uma lista. A seleção em quatro níveis: pessoas que serão sempre atendidas no SUS; as que serão atendidas prioritariamente; aquelas que serão recebidas no SUS apenas se tiver vaga sobrando; e, finalmente, as pessoas que não têm esse direito, a menos que paguem a preços de mercado.

A regra, claro, deve ir do mais pobre ao mais rico.

A lista será de medicamentos e procedimentos. Uma primeira grande divisão: o que será de graça e o que será pago. Não faz sentido o Estado ficar sem dinheiro para vacinas enquanto paga uma cirurgia cardíaca no Hospital Johns Hopkins, isso por ordem judicial.

Essas sentenças se baseiam na regra tão exaltada: a saúde é direito de todos e dever do Estado. Alguns interpretam que o governo só tem a obrigação de prestar esse atendimento no SUS. Mas muitos juízes entendem que, se o tratamento não está disponível no Sistema Único, deve ser prestado onde for possível, tudo por conta do Erário.
De todo modo, é evidente que se precisa alterar a Constituição para fazer a lista do pago e do gratuito.

Isso vale para os medicamentos: os básicos são de graça; os intermediários terão um preço subsidiado; os demais, preço de mercado. A lista, claro, deve ser específica e alterada regularmente.
Há ainda uma outra lista, mais geral. É preciso especificar quais procedimentos o SUS faz e quais não vai fazer. E assim chegamos ao ponto mais dramático desta história. Em diversos países com bom sistema de proteção social, existe a seguinte regra: pacientes idosos, com, por exemplo, um AVC grave, de baixo prognóstico, não vão para UTI. Leitores me desculpem, mas o argumento é clássico: a relação custo/benefício é desfavorável.

Sim, posso ouvir a indignação. Dirão que esse comentário prova a brutalidade do sistema de seleção e listas. E a vantagem moral do atendimento universal.

Falso, inteiramente falso. A seleção é praticada diariamente. Comecem pelo coitado do plantonista no pronto-socorro, em geral um residente. A sala de espera está lotada e só tem uma vaga na UTI. Quem vai? Não são raros os casos de jovens médicos que entram em crise psicológica ao terem que decidir entre quem vai viver e quem vai morrer —pois essa é a decisão nua e crua.

Seriam desumanos se não sofressem com isso. Mas é mais desumano ainda colocar essa responsabilidade médica e ética nas mãos de rapazes e moças na casa dos 25 anos.

Seleção e listas elaboradas com critérios médicos, sociais e econômicos seriam infinitamente mais justas e eficientes.

Outra seleção, especialmente pelo interior do país, é feita por compadrio e política. Por que muitos políticos gostam de nomear diretores de hospitais, um cargo tão difícil? Porque gastam dinheiro e podem escolher os que serão atendidos na frente. Parentes e amigos do pessoal que controla os hospitais também furam a fila.

E há uma última e definitiva seleção, essa ocorrida na crise do Rio. Hospitais simplesmente fecham as portas, não entra ninguém. As farmácias declaram que não têm mais remédios — e pronto.

Cadê a Constituição?

Resumo geral: a Constituição promete o que o Estado não pode entregar. É preciso mudar a Carta para que os governos possam atender bem aqueles que precisam e não podem pagar. E abrir espaço, amplo espaço e facilidades, para a chamada saúde complementar — a privada, aquela dos planos e seguros de saúde e dos hospitais particulares — que se tornou mais que essencial.

Os governos Lula e Dilma têm imposto regras e limitações a essa saúde complementar, muito além do que seria uma regulação correta. Também é mais que um desvio antiprivatizante. É uma reação tipo consciência culpada. Os 45 milhões de brasileiros que pagam planos e seguros privados estão gritando que o SUS é um falso universal. Estão mostrando a incapacidade dos governos de colocá-lo de pé.

Em vez de tentar reorganizar o SUS, com uma reforma na Constituição, admitindo as limitações, essa gente resolve pressionar o sistema privado. Nem conserta um e ainda estraga o outro.

A última: governadores estão querendo cobrar dos planos de saúde quando o SUS atende segurados. É inconstitucional: todo brasileiro, tenha ou não seguro privado, tem de ser atendido no SUS. Os que têm seguro pagam duas vezes: os impostos para o SUS, as mensalidades para o plano. Se este tiver que pagar ao SUS, obviamente terá o custo aumentado e precisará cobrar de seus clientes — que estarão pagando uma terceira vez.

Uma planta muito simples consegue matar até 98% de células cancerígenas e também frear o diabetes

Diabetes

Este texto foi traduzido e adaptado do artigo original, escrito pelo Dr. Frank Shallenberger, e o link dessa versão encontra-se no final da matéria. Trata-se de uma tradução livre do artigo escrito em primeira pessoa publicado por Shallenberger. Acompanhe:

 


Eu estou sempre buscando por substâncias que dão uma “chave de braço” no metabolismo peculiar das células cancerosas. É vital que essas substâncias matem as células doentes e deixem as saudáveis intactas. Já falei sobre algumas de minhas descobertas científicas no passado, como o resveratrol, chá verde, seanol e outros. Mas hoje eu vou lhes falar sobre outra planta que seguramente mata o câncer de fome com tanta eficácia quanto uma quimioterapia. Na verdade, funciona inclusive no câncer de pâncreas, um dos mais difíceis de se combater.


A planta é um vegetal comum da Ásia e que tem o nome de melão amargo (Momordica charantia - no Brasil, pode ser conhecido como melão-de-são-caetano), sendo popular na região de Okinawa, no Japão.
 

O suco do vegetal, na concentração de 5% em água mostrou ter um potencial assombroso de lutar contra o crescimento dos quatro tipos de cânceres pancreáticos pesquisados, dois dos quais foram reduzidos em 90%, e os outros em incríveis 98% apenas 72 horas após o tratamento!


Já comentei em outros artigos a respeito da apoptose, que é a resposta natural de um organismo em lidar com células fora do comum - que simplesmente suicidam. O suco induziu essa morte programada por vários caminhos diferentes. Um desses caminhos foi o de colapsar o metabolismo de alimentação por glicose das células doentes, ou seja, privou-as do açúcar que elas necessitam para sobreviver.


Será que esses estudos de laboratório também servem para animais vivos? A resposta é um sonoro “sim”! Pesquisadores da Universidade de Colorado aplicaram doses em ratos que seriam proporcionais a humanos, e eles apresentaram uma redução em 64% do tamanho de seus tumores, sem efeitos colaterais. Esse nível de melhora ultrapassa os alcançados atualmente com o uso de quimioterapia para um tipo de câncer tão letal.


O responsável pela pesquisa na universidade, Dr Rajesh Agarwal, observou o costume chinês e indiano de usar o fruto em remédios para diabetes. Vendo que esta doença tende a vir antes do câncer pancreático, o doutor associou as ideias, criando novos rumos nas investigações existentes.


A dose utilizada foi de seis gramas de pó do melão amargo para um adulto de porte médio (75 quilos). Os grandes laboratórios e companhias farmacêuticas buscam encontrar petroquímicos patenteáveis que obtenham o mesmo resultado que Deus colocou nesse vegetal. Eles ficam boquiabertos como uma planta tão despretensiosa consegue desnutrir o câncer sem precisar de nenhuma química complexa.
No centro médico da Universidade de Saint Louis, a Dra. Ratna Ray, Ph. D. e professora de patologia, liderou pesquisas similares, testando primeiramente em células de câncer de mama e próstata e depois experimentando em cânceres da cabeça e pescoço, que embora representem 6% apenas dos casos, são agressivos e se espalham facilmente, começando por vezes pela boca, garganta, nariz.


Com efeito, após quatro semanas de tratamento controlado em animais, o volume e crescimento dos tumores reduziu. A doutora ressalta: "É difícil medir o resultado exato do tratamento com o extrato de melão amargo no crescimento das células, porém combinado com as terapias e remédios existentes, pode auxiliar na eficácia do combate ao câncer."


Pesquisadores descobriram recentemente que a síndrome metabólica é amenizada pelos benefícios no metabolismo glicólico. Ótimas notícias, pois não se destrói o câncer por uma via só, e eu acredito que deve ser multifocal: em outras palavras, fortalecer o sistema imunológico, desintoxicar, eliminar infecções dentais e materiais tóxicos dos dentes, alcalinizar o organismo, oxidar o corpo com terapia com oxigênio, e prover nutrientes específicos para dar uma “chave de braço” nos caminhos particulares do metabolismo do câncer.


Todas as células cancerosas mostram uma produção anormal de energia que utiliza fermentação ineficiente de glicose. O melão amargo pode ser um excelente aliado ao combate dessa produção de energia anormal. Você pode encontrá-lo na maioria das lojas naturais ou comprar online.


O artigo original pode ser conferido aqui.


STJ apaga tweet a pedido do PT


Francisco Falcão atendeu requerimento dos irremediáveis Wadih Damous e Paulo Pimenta para retirar do Twitter nota publicada ontem que dizia que "José Dirceu vai passar o ano novo atrás das grades".

Os deputados mandaram no início da tarde um requerimento a Falcão pedindo que a nota fosse deletada, alegando que a linguagem era inadequada para uma "comunicação institucional do STJ" e que aviltava a dignidade de Dirceu.

Não tem problema, a gente reproduz a nota do STJ e reitera que "José Dirceu vai passar o ano novo atrás das grades".

Walmart fechará 30 lojas no Brasil até o início de janeiro

VEJA

Decisão afeta pelo menos sete Estados: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Minas Gerais, Alagoas, São Paulo e Mato Grosso do Sul

- Atualizado em



Walmart apurou faturamento de 421,85 bilhões de dólares no último ano fiscal
Com os encerramentos previstos, a rede Walmart passa a operar com cerca de 510 unidades no Brasil(Spencer Platt/Getty Images/VEJA)
Uma ordem da matriz americana do Walmart acarretará o fechamento de cerca de 30 lojas da rede no Brasil até o início de janeiro - o equivalente a 5% do total de unidades no país. O encerramento inesperado, bem na virada do ano, virou caso de polícia em Campo Grande, onde duas unidades do atacarejo Maxxi e uma loja do hipermercado Walmart foram desativadas. As queimas de estoque atraíram tanta gente na capital do Mato Grosso do Sul que a tropa de choque teve de intervir.

Haverá fechamento de unidades em pelo menos sete Estados, segundo fontes de mercado: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Minas Gerais, Alagoas e São Paulo, além do Mato Grosso do Sul. A maior parte das lojas que fechará as portas será de bandeiras de pequeno e médio portes, como a rede de proximidade Todo Dia (presente em vários Estados) e nos supermercados Nacional (Rio Grande do Sul) e Mercadorama (Paraná).

Mas haverá também encerramentos da rede de hipermercados Big (no Paraná e em Santa Catarina) e de super e hipermercados Bom Preço (começando por duas lojas em Alagoas, mas podendo atingir também Bahia, Paraíba, Maranhão e Ceará em janeiro, num total de até 12 desativações no Nordeste).

Terceira maior rede de varejo de alimentos do país - atrás do Carrefour e do Pão de Açúcar, ambas de capital francês -, a americana Walmart enfrenta há anos dificuldades para fazer seu conceito "preço baixo todo dia" pegar no mercado brasileiro, segundo fontes do varejo.

No último trimestre fiscal, as vendas reais no Brasil tiveram queda de 0,4%, na comparação com o mesmo período do ano passado - o resultado desconsidera a forte desvalorização do real ao longo de 2015, que afetou o resultado em dólar da filial brasileira. As bandeiras da rede também têm tido problemas para atrair clientes: o fluxo de consumidores nas lojas caiu 3,1% no terceiro trimestre.

Os Estados mais afetados pelos fechamentos de pontos de venda serão Paraná e Rio Grande do Sul. O Walmart não informou os números exatos de lojas encerradas. Em nota, a empresa relacionou o enxugamento da operação ao "ambiente econômico do país".

A companhia também salientou que todos os funcionários tiveram a opção de aceitar a transferência para uma loja em outro bairro ou cidade. Com os encerramentos previstos, a rede Walmart no país passa a operar com cerca de 510 unidades.



24/11/2015 22:01
 

EUA investigam Walmart por corrupção no Brasil

 

Walmart: investigadores se concentram, particularmente, em 500 mil dólares pagos a uma pessoa supostamente contratada pela Walmart para servir de intermediária junto ao governo, diz jornal 

Da AFP

 
A rede de varejo Walmart é alvo de uma investigação por parte das autoridades americanas por envolvimento em corrupção no Brasil, revela nesta terça-feira o Wall Street Journal, citando documentos e fontes ligadas ao caso.

Os investigadores federais se concentram, particularmente, em 500 mil dólares pagos a uma pessoa supostamente contratada pela Walmart para servir de intermediária junto ao governo brasileiro, informa o jornal.

A pessoa em questão, que não é identificada, teria ajudado a Walmart a obter licenças, incluindo autorizações para construir em dois pontos de Brasília entre 2009 e 2012.


Representantes e altos funcionários do departamento de Justiça, da autoridade do mercado de valores (SEC), da Receita e do FBI (polícia federal) ouviram depoimentos prestados às autoridades brasileiras no início do mês.


A investigação se encontra em uma etapa preliminar e faz parte de uma operação mais ampla, sobre as atividades da Walmart na América Latina, principalmente no México.


"Como dissemos desde o início, cooperamos totalmente com o governo neste caso, mas não vamos fazer mais comentários", informou à AFP Greg Hitt, porta-voz da Walmart.

?????? Bispa Sônia Hernandez lança perfume com cheiro de Jesus.Vassouras ungidas para livrar sua casa do mal.





Bispa Sônia Hernandez lança perfume com cheiro de Jesus.



Bispa Sônia Hernandez lança perfume com cheiro de Jesus.
Bispa Sônia Hernandez lança perfume com cheiro de Jesus.

A Bispa Sônia Hernandez, lançou no último sábado (15) uma linha de cosméticos de  nome “De bem com a vida” no valor de R$ 79. O perfume “exala o bom cheiro de Cristo”, afirmou Fernanda, filha da Bispa.

Sônia afirmou que os Kit de produtos, vem da benção da Ceia de Oficiais, que diz que sementes que você nem lembrava que havia semeado iriam frutificar.  Segundo Sônia, os produtos demoraram alguns anos para chegar ao mercado por conta das pesquisas e desenvolvimento das embalagens e foram testados pessoalmente pela Bispa e sua  filha.

Agora, a novidade será lançar a linha de perfumes para homens, que será o kit do Apóstolo Estevam, marido dela, ambos fundadorores da igreja evangélica Renascer em Cristo (*Com informações yahoo notícias).


Vassouras ungidas para limpar sua casa do mal – apenas 1000 reais

Quer limpar sua casa dos encostos da vida? Varrer com todo o lixo espiritual que assola a sua existência?

Pois veio ao lugar certo: depois de ungirem todo o tipo de baboseiras, os pastores neo-pentecostais descobriram mais uma safadeza.

Os representantes divinais têm comercializado nos últimos tempos coisas ungidas para todo tipo de utilização, mas essa, de certeza, você não conhecia.

O preço é modesto: apenas MIL reais. A vassoura “ungida” que vai mudar sua vida!!

 https://youtu.be/gLdW4Slpfso