quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

A fábrica da inveja

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015


“Todos gostam do sucesso, mas detestam as pessoas bem-sucedidas.”

(John McEnroe)


 


                            Por Rodrigo Constantino

A lei moral de que o justo é tirar de cada um de acordo com sua habilidade e dar para cada um de acordo com sua necessidade corrompeu milhões de corações ao longo dos anos, e ainda o faz. No entanto, nada poderia ser mais imoral, injusto e ineficaz que este conceito. A novelista Ayn Rand fez um dos melhores retratos das conseqüências dessa máxima colocada em prática, no seu livro Atlas Shrugged, assim como expôs com perfeição os reais motivadores de seus defensores.


Na ficção, infelizmente nada distante da realidade de muitos, uma fábrica de motores decidiu votar um plano onde todos os funcionários iriam trabalhar de acordo com suas habilidades, mas o pagamento seria de acordo com as necessidades. O plano objetivava um nobre ideal de justiça. Era chegada a hora de acabar com a ganância individual, com a busca pelo lucro, com a competição selvagem. Todos os trabalhadores formariam uma grande família, e o bem coletivo seria colocado à frente dos interesses particulares.

Um ex-operário relata como o plano funcionou. Tente colocar água num tanque onde há um duto no fundo drenando o líquido mais rápido do que você é capaz de enchê-lo, e quanto mais você joga água dentro, maior fica o duto. Quanto mais você trabalha, mais lhe é demandado, até que suas horas trabalhadas multiplicam-se para que seu vizinho tenha sua refeição diária, a esposa dele tenha a operação necessária, a mãe tenha a cadeira de rodas, o tio tenha a camiseta, o sobrinho a escola etc. Até pelo bebê que ainda não veio, por todos à sua volta, mais e mais é demandado de você, sempre em nome da “família”. A cada um pela necessidade, de cada um pela habilidade.

Foi necessária apenas uma reunião para perceberem que todos haviam se transformado em vagabundos pedindo esmolas, pois ninguém poderia reclamar um pagamento justo, não havia direitos e salários, seu trabalho não lhes pertencia, mas sim à “família”, e nada era devido em troca, sendo o único direito sobre ela a “necessidade”. Cada um tinha que demandar tudo, alegar miséria, pois sua miséria, não seu trabalho, tinha se tornado a moeda de troca. Ninguém podia mais nada.

Afinal, ninguém era pago pelo trabalho, pelo valor gerado, mas apenas de acordo com a “necessidade”. Em pouco tempo, sendo a necessidade algo subjetivo, todos passam a necessitar de tudo, e a “família” experimenta enorme crescimento de ressentimento mútuo, trapaças, mentiras. A cirurgia da mãe do vizinho passa a ser vista com desconfiança, pois é seu trabalho que paga a conta. Cada nova demanda através do apelo de “necessidade” gera mais intrigas e brigas.

Bebês eram o único item de produção em alta, pois ninguém tinha que se preocupar com o custo dos cuidados com um filho, já que a conta recaía sobre a “família”. Além disto, não havia muito que fazer, pois a diversão era vista como algo totalmente supérfluo, um dos primeiros itens a ser cortado em nome da “necessidade” de todos. A diversão passa a ser vista quase como um pecado. Um dos meios mais fáceis de conseguir um aumento no pagamento era justamente pedir permissão para ter filhos, ou alegar alguma doença grave.

Não há meio mais seguro de destruir um homem que forçá-lo a um mecanismo de incentivo onde seu objetivo passa a ser não fazer o seu melhor, onde sua luta é por fazer um trabalho ruim, dia após dia. Isto irá acabar com ele mais rápido que qualquer bebida o faria, ou o ócio. A acusação mais temida era a de ser mais habilidoso que o demonstrado, pois sua habilidade era como uma hipoteca que os outros tinham sobre você. Mas para quê alguém iria querer ser mais habilidoso, se seus ganhos estavam limitados pela “necessidade”, e suas habilidades significariam apenas mais trabalho pesado para que outros ficassem com os benefícios?

A explicação sobre os motivos que levaram tal plano a ser aprovado está na passagem em que o ex-operário diz que não havia um único homem votando que não pensasse que, sob tais regras, poderia avançar sobre os lucros de outros homens mais habilidosos que ele. Não havia quem, rico ou esperto o suficiente, não achasse que outro seria mais rico ou mais esperto, e que tal plano lhe daria uma parcela de sua maior fortuna ou cérebro.

O trabalhador que gostava da idéia de que sua “necessidade” lhe daria o direito a ter o carro que seu chefe tinha, esquecia que todos os vagabundos do mundo poderiam demandar aquilo que ele tinha conquistado pelo seu trabalho. Este era o verdadeiro motivo para a aprovação deste plano igualitário, mas ninguém gostava de refletir sobre o assunto, e, quanto menos gostavam da idéia, mais alto gritavam sobre o amor pelo bem geral.

A fábrica continuou perdendo os melhores homens, pois os habilidosos “egoístas” iam fugindo como podiam para lugares onde pudessem trabalhar pelos próprios interesses, sem o fardo de sustentar os parasitas. Em pouco tempo, não havia mais nada além dos homens “necessitados”, e já não havia um único homem de habilidade. E a fábrica teve que começar a apelar para as suas necessidades, tentando não perder todos os clientes, pois seus produtos não mais eram competitivos ou eficientes.

Mas qual o bem que faz aos passageiros de um avião um motor que falha em pleno vôo? Se um produto for comprado não pelo seu mérito, mas por causa da necessidade dos empregados da fábrica ineficiente, seria isto correto, bom, ou a coisa moral a ser feita pelo dono da empresa aérea? Se um cirurgião compra um equipamento não pela sua qualidade, mas pela necessidade dos funcionários do produtor, seria correto com seu paciente?

No entanto, é esta a lei moral pregada pelos vários líderes, intelectuais e filósofos no mundo. A cada um pela necessidade, de cada um pela capacidade. A fábrica da inveja, na brilhante novela de Ayn Rand, faliu, virou uma fábrica de miséria, assim como os países socialistas que tentaram adotar a mesma máxima de vida.

Texto presente em “Uma luz na escuridão”, minha coletânea de resenhas de 2008. 



                           08/01/2015

AUDITORIA DO TCU REVELA ENVOLVIMENTO DE GRAÇA FOSTER COM GASODUTOS


GASODUTO GASENE 
FOSTER ENVOLVIDA EM CONSTRUÇÃO SUPERFATURADA 
AUDITORIA DO TCU REVELA ENVOLVIMENTO DE GRAÇA FOSTER COM GASODUTOS
Publicado: 7 de janeiro de 2015 às 17:57 - Atualizado às 20:00 
Foto: Tomaz Silva/ ABr
Foster teria submetido os demais diretores para que a empresa chinesa Sinopec fosse contratada Foto: Tomaz Silva/ ABr
De acordo com auditoria sigilosa do Tribunal de Contas da União (TCU), Graça Foster, presidente da Petrobras, atuou diretamente na implementação da rede de gasodutos Gasene, que liga o Sudeste ao Nordeste. A construção teve superfaturamento de mais de 1.800% em um dos seus principais trechos. As informações são da reportagem do jornal O Globo.
Em 2007, Graça Foster, na época diretora de Gás e Energia, teria encaminhado para a diretoria executiva a proposta de parcerias para a Transportadora Gasene. No documento assinado por Foster, constam duas informações que demonstram que a empresa era de fato, comandada pela Petrobras. Nas páginas 4 e 5, explica-se que a companhia agia “em nome e por conta da Transportadora Gasene”. Nas duas últimas páginas, é proposta a emissão de três cartas de atividade permitida à gestão da transportadora. Essa foi a forma adotada pela estatal para comandar o negócio.
Foster teria submetido os demais diretores para que a empresa chinesa Sinopec fosse contratada para a construção do maior trecho do gasoduto, entre Cacimbas (ES) e Catu (BA).
As cartas traziam instruções para o presidente da Gasene, Antonio Carlos Pinto de Azevedo,  assinar contratos com a Sinopec no valor de R$ 1,9 bilhão, tanto para gerenciar o projeto como para assinar o contrato de repasse junto ao BNDES no valor de US$ 750 milhões, montante vindo da parceria com o banco chinês.
A Sociedade de Propósito Específico (SPE) foi criada para gerir o negócio. A Petrobras comandava diretamente todas as ações, por meio de uma comissão integrada por gerentes da estatal. Por meio de nota a Petrobras negou qualquer ligação societária com a SPE.
http://www.diariodopoder.com.br/noticias/foster-envolvida-na-construcao-de-gasoduto-superfaturado/

Com o menor saldo em três anos, poupança exibe o estrago feito pelo PT na economia



poupanca_05

Casa do terror – Mais uma prova do monstruoso equívoco em que se transformou a política econômica do primeiro desgoverno da petista Dilma Vana Rousseff. 
De acordo com o Banco Central, a caderneta de poupança registrou, em 2014, a menor diferença, em três anos, entre depósitos e saques em três anos. Os dados foram divulgados pelo BC nesta quarta-feira (7). 


No ano passado, a captação líquida da poupança foi de R$ 24 bilhões, queda de 66,2% em relação ao saldo registrado em 2013, quando alcançou R$ 71 bilhões. O montante de 2014 só foi superior aos R$ 14,2 bilhões registrados em 2011.


O saldo da poupança em 2014 é fruto de depósitos de R$ 1,64 trilhão e saques de R$ 1,616 trilhão. No ano, o rendimento da poupança foi de 7,08%. Em dezembro passado, a captação líquida da poupança foi de R$ 5,43 bilhões, valor 51,5% inferior ao do mesmo mês de 2013, quando foi registrado R$ 11,2 bilhões. Contudo, em relação a novembro, houve aumento de 114,2%.


O fraco desempenho da poupança em 2014 é resultado da alta da inflação, que derrete o salário do trabalhador e impede que o cidadão faça suas economias. Outro fator que contribui para o péssimo resultado do mais popular investimento é que para driblar a crise econômica cresceu a transferência de recursos da poupança para outros produtos financeiros com rendimento superior ao da caderneta.


O derradeiro ingrediente dessa receita indigesta é que o brasileiro ganha mal e foi instado a cair de cabeça no universo do consumismo, apenas porque Lula, o alarife, precisava posar de herói diante da crise internacional que chacoalhou diversas economias ao redor do planeta. 



A estratégia míope do governo do PT foi adotada pela presidente Dilma Rousseff, que continuou apostando no consumo interno como antídoto contra a crise. Sem ter como honrar os compromissos financeiros assumidos na esteira dos insanos pedidos do Palácio do Planalto, a saída foi sacar o dinheiro da poupança e pagar os financiamentos em atraso.



O cenário da poupança não deve melhorar neste ano, pois a economia brasileira está à beira do precipício. Fora isso, como já mencionado, a inflação continua resistente e em trajetória de alta e a renda real (acima da inflação) das famílias deve seguir a trilha do descenso. 


Em outras palavras, não haverá dinheiro para destinar à caderneta de poupança.
http://ucho.info/com-o-menor-saldo-em-tres-anos-caderneta-de-poupanca-exibe-a-estrago-feito-pelo-pt-na-economia

Manobra nazicomunopetralha para destruir Eduardo Cunha pode acabar como tiro fatal pela culatra

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net


Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net


 
A máquina de moer carne nazicomunopetralha ameaça vazar para a mídia aliada que a tia da mulher de uma poderosíssima figura da República também teria recebido muitas encomendas do dellivery do doleiro Alberto Youssef, delator-premiado da Lava Jato. 



Este risco de chantagem vem sendo usado, no submundo da política em Brasília, como força de convencimento definitiva para que a cúpula do PMDB desista de apoiar, abertamente ou por debaixo dos panos, a candidatura de Eduardo Cunha à presidência da Câmara dos Deputados.



O movimento pode desestabilizar, ainda mais, a Presidenta Dilma Rousseff - inimiga pessoal de Cunha (e vice-versa). O problema é que os gênios do Palhaço do Planalto apostam, piamente, que o suposto envolvimento de Cunha no esquema de corrupção da Petrobras e uma investigação rigorosa pelo Ministério Público e pela Polícia Federal seria a única forma de impedir a eleição dele para presidir a Câmara, no dia 1º de fevereiro. Nos bastidores, já se dava como certo que o troco vingativo de Cunha contra o governo será ainda maior.  



Em diversas postagens em seu twitter, Eduardo Cunha reagiu ao que classificou de armação: "No momento em que defendo a Câmara independente, aparecem aqueles patrocinados não sei por quem a divulgar parcialmente fatos inexistentes. Se a pólvora da bomba deles é dessa qualidade, será tiro de festim na água. É lamentável que oponentes meus usem desse expediente baixo tentando me desqualificar. Isso é uma tentativa política de atacar a minha candidatura que não admitirei".



Eduardo Cunha ficou pt da vida com a reportagem do jornal Folha de S. Paulo, revelando que o Ministério Público Federal vai pedir aval ao Supremo Tribunal Federal para investigá-lo. O nome do deputado foi citado no depoimento do policial federal Jayme de Oliveira Filho, que fazia entregas de dinheiro em nome do doleiro Alberto Youssef. O policial afirmou que teria levado valores ao parlamentar em sua casa no Rio de Janeiro. 


Eduardo Cunha rebateu: "Repito, não conheço o cidadão, não fui acusado de nada e meu endereço é outro completamente diferente”.

Eduardo Cunha tem apoio majoritário dos partidos na disputa contra Arlindo Chinaglia (PT-SP). Quem corre por fora na disputa é Júlio Delgado (PSB-MG), que recebeu o apoio do PSDB como candidato de oposição. A eleição de Cunha é estratégica para o PMDB, na disputa interna de poder com os petistas. Se Cunha ganhar, quem fica mais forte é o vice-presidente Michel Temer, mesmo que o maçom inglês não o apóie abertamente. Se Cunha for derrotado, Temer terá tudo a temer. Será o próximo a terminar triturado pelo moedor de reputações nazicomunopetralha.



Além da guerra com o PMDB pela conquista da hegemonia político, a cúpula próxima a Dilma precisa cuidar do flanco intestino no PT. Já se avalia que terá elevado custo o desgaste que se amplia, silenciosamente, entre Dilma e o Presidentro Lula da Silva. Entre adversários irônicos, já tem quem chame tal confronto da luta entre "Debi" e "Lóide" - dois personagens humorísticos de Hollywood.


Os grupos e tendências dentro do PT acirram seu tradicional processo de autofagia. O resultado tende a ser monumentalmente escatológico. Ainda mais se a crise econômica sair de controle, e a Lava Jato provocar o efeito destrutivo a partir de fevereiro, quando tende a ser denunciado o núcleo político da quadrilha que assaltava bilhões da Petrobras.



O axioma fundamental é: escândalo nem sempre derruba Presidente, mas crise econômica costuma ser fatal...


 
Beijinho de comando

 


Novos Comandantes



O General Eduardo Villas Bôas, que atuava no Comando de Operações Terrestres, será o novo Comandante do Exército.


O Almirante Eduardo Leal Ferreira, que já foi comandante da Escola Superior de Guerra, assumirá o Comando da Marinha.


E a FAB será comandada pelo brigadeiro Nivaldo Rossato, ex-chefe do Estado Maior da Aeronáutica.


O Palácio do Planalto só não falou em troca no Estado Maior do Ministério da Defesa, sob comando do General José Carlos de Nardi.



Vai ou não vai...


O Comando do Exército tem um lugar cativo no Conselho de Administração da Petrobras.


A vaga é tradicionalmente ocupada pelo ex-Comandante da Força.



A dúvida é se o General e Engenheiro Enzo Peri, depois do recorde na chefia do EB, vai querer o lugar também longamente ocupado no Conselhão da estatal pelo General Francisco de Albuquerque, ex-comandante da Força Terrestre.



Infantaria retoma hegemonia


Os oficiais de infantaria retomaram a hegemonia no comando do Exército, com a indicação de Villas Bôas.


No Alto Comando do EB, há muitos anos se reclamava que a Força Terrestre fosse gerida por um General de Engenharia.


O novo comandante, que vem da turma de 1973, é considerado um general moderado e de muito trânsito na tropa.



Preterido


Dilma preferiu não nomear para o EB aquele que seria o primeiro de uma lista informal proposta pelo Alto Comando para suceder Enzo Peri.


Nos bastidores do Forte Apache dava-se como certa a indicação do General Adhemar da Costa Machado Filho - publicamente considerado pelo Villas Bôas como um amigo e o mais brilhante oficial do Exército.


Os dois foram colegas de turma e conseguiram chegar às quatro estrelas... 



Eva - a "Dilma da Bahia" na Defesa
 
Militares torceram a farda para a nomeação da enfermeira Eva Maria Cella Dal Chiavon, velho quadro da esquerda radical do PT e amiga do ministro Jaques Wagner, para o cargo de Secretária Geral da Defesa.


Burocrata profissional e fiel quadro partidário, pelo seu jeitinho "carinhoso" de lidar com a companheirada, a catarinense Eva ficou conhecida como "Dilma da Bahia", quando foi chefe da Casa Civil do governo Wagner.


Desde 2011, Eva ocupava a Secretaria-Executiva do Ministério do Planejamento, assessorando a poderosa Miriam Belchior, e desde dezembro de 2013, por indicação da Presidenta Dilma, ocupava uma cadeira no Conselho de Administração da Empresa Brasileira de Administração de Petróleo e Gás Natural (PPSA) - criada para gerir os contratos do pré-sal.



Pela hierarquia do Ministério da Defesa, a "Dilma da Bahia", que tem a estrela do PT, passa a exercer o nível dois de comando, abaixo do Ministro, e na mesma faixa hierárquica do Chefe do Estado Maior Conjunto das Forças Armadas, que é um oficial de quatro estrelas (não necessariamente petistas) - conforme a Portaria 2.015/MD, de 18 de 18 de novembro de 2014.



Contrariado
Quem tinha a maior vontade de ficar no Comando da Marinha, mas Dilma não quis, foi o Almirante Júlio Moura Neto.


Mas, como prêmio de consolação, se o General Enzo não quiser ir para o Conselhão da Petrobras, ele pode ser um dos indicados.


Ou, então, pelas boas articulações no programa de submarinos, pode até conseguir um belo emprego na área de Defesa do Grupo Odebrecht, onde tem muito prestígio.



Donos do mundo


Os norte-americanos levam muito a sério que a turma bilionária da 3G Capital quer comprar a PepsiCo (estimada em US$ 140 bilhões) e a Campbell Soup (avaliada em US$ 14 bilhões).



Exatamente por isso, só a brasileirada pode levar a sério que o bilionário Carlos Alberto Sicupira esteja mesmo interessado em presidir o Conselho de Administração da Petrobras?


A não ser que ele e seu sócio Jorge Paulo Lehman não tem nada melhor para fazer do que ganhar dinheiro...



Fidelidade graciosa
 


A credibilidade da diretoria da Petrobras vai entrando pelo gasoduto a cada revelação escandalosa feita pelas reportagens de O Globo - que tem farta literatura para atacar os protegidos do Palhaço do Planalto...



In London



Tem gente malvada espalhando a notícia de que Nestor Cerveró, ex-diretor Internacional da Petrobras muito citado na Lava Jato e na compra da refinaria Pasadena, não pretende voltar mais ao Brasil.


Cerveró partiu para Londres na penúltima semana do ano passado.
Aposta nas relações poderosas que tem por lá, com a turma da City, para acabar blindado de tudo que vem sendo acusado no Brasil.



Tá de sacanagem

 


Sinal de alerta

 

O atentado contra a redação do periódico francês Charlie Hebdo, matando 10 jornalistas e dois policiais, merece profunda reflexão e repúdio.



Não só pelo extremismo islâmico por trás do bárbaro crime, mas pelo desrespeito sistemático contra a liberdade de expressão que vem ocorrendo no mundo todo.



Tem muito militante xiita nazicomunopetralha que adoraria fazer o mesmo que os terroristas assassinos de Paris.



Tira da tomada
 


Dilma promete o PAC 3. Não consegue nem terminar a Transposição do São Francisco. Funcionários em greve. Como dizia Aécio, o Brasil é cemitério de obras inacabadas.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015


 
 
 
Era para estar pronta em 2010. Não ficará pronta até 2017. Era para custar R$ 4,5 bilhões. Agora já custa R$ 8,2 bilhões. Certamente passará de R$ 10 bilhões. E não ficará pronta. A Mendes Júnior, uma das empreiteiras da Lava Jato, paralisou as obras por falta de dinheiro. Está demitindo às pencas e nem mesmo o décimo terceiro pagou aos funcionários. A notícia é do Estadão.
 
 
Os funcionários da construtora Mendes Júnior, nas obras de Transposição do Rio São Francisco, já começaram a sentir os efeitos da operação Lava Jato, da Polícia Federal, que investiga esquema de corrupção nos contratos da Petrobrás. Sem crédito na praça e sem receber da estatal, a construtora não fez o pagamento da segunda parcela do 13.º salário, previsto para 20 de dezembro, para os cerca de 500 empregados que continuam na obra.
 
 
De férias coletivas desde o dia 18, os funcionários voltaram ao trabalho na segunda-feira e continuam parados. "No escritório da empresa (em Salgueiro-PE), dizem que não há dinheiro nem para comprar combustível para colocar nos veículos e equipamentos da obra. Por isso, os funcionários ficam de braços cruzados sem saber o que fazer", afirma o coordenador do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Construção de Estradas, Pavimentação e Obras de Terraplenagem em Geral no Estado de Pernambuco (Sintepav), Luciano Silva.
 
 
Além de entrar com uma ação na Justiça reivindicando o pagamento do 13.º salário e por dano moral coletivo, o sindicato fará hoje uma mobilização na BR-232 para protestar contra a situação. "A empresa disse que fará o depósito hoje, quando vence também o salário dos funcionários. Mas ela está falando isso todos os dias", diz Silva. 
 
 
Segundo ele, nos últimos meses, a Mendes Júnior demitiu quase 2.500 pessoas no canteiro de obras do lote 8, que deverá ser concluído apenas em 2016. "Tem muita coisa para fazer nesse trecho." Procurada, a Mendes Júnior não respondeu ao pedido de entrevista. Fontes do setor de construção, que preferem não se identificar, afirmam que a situação da empresa, como a de outras construtoras envolvidas no escândalo de corrupção, é bastante delicada, com risco até de ter de pedir recuperação judicial. Só na Mendes Júnior Engenharia, o valor de debêntures previsto no balanço de 2013 somava R$ 1,91 bilhão. 
 
 
Na época, o grupo tinha 40 projetos em andamento, como a Transposição do São Francisco, Rodoanel Norte de São Paulo e o Porto de Santana (AP). Não é a primeira vez que a Mendes Júnior passa por maus bocados. No início da década de 90, com dívidas e sem poder disputar licitações por causa de uma pendência com a Chesf, a empresa quase quebrou. Só em 1998 a companhia começou a engrenar com novos contratos para a construção de rodovias, hidrelétricas e na área de petróleo e gás. 
 
 
Na opinião de especialistas, o risco é que as obras de outras áreas tocadas pelas construtoras envolvidas na Lava Jato sejam atingidas. Com caixa debilitado, as empresas vão passar por momentos complicados, sem dinheiro até para fazer a rescisão dos funcionários, afirma um executivo do setor.
 
 

comentários:

J. Freire disse...
Coronel,
os otários que elegeram e reelegeram a presidAnta devem está muito satisfeito. O Sertão do Nordeste foi onde ela teve mais votos. Eu acho é pouco.
Anônimo disse...
Cel

Equanto isso,no outro lado do mundo:

"Água do Yang Tsé chega a Pequim em maior transposição da história"

Transposição de 1.200 km feita em 12 anos.

Leia mais detalhes:
http://noticias.r7.com/economia/agua-do-yang-tse-chega-a-pequim-em-maior-transposicao-da-historia-27122014
Anônimo disse...
Cel.,
a você e muitos outros que têm ampla penetração nas redes e mídias sociais eu daria uma sugestão:
há várias reivindicações da sociedade, mas eu entendo como PRIORITÁRIA, uma campanha popular massiva, com cobrança efetiva, sem dar tréguas, à mudança das urnas eletrônicas atuais para URNAS COM VOTO IMPRESSO.
Que tal a sugestão?
Temos que começar agora, já para as eleições municipais, e não, na véspera do pleito.
Algum partido de oposição DEVERIA encampar essa reivindicação da sociedade.
TERMINATOR disse...
PAC 3 ??? Pois é, se não fosse pela manada de jumentos que votaram nestes lixos não teríamos que ver mais essa palhaçada. Não terminam o primeiro, inventam um segundo que nem começam e agora vem falar no terceiro. Povinho brasileiro que elegeram esses bandidos são burros, burros, burros mesmo. Merecem todas as desgraças e mazelas que existem neste mundo.
fred oliveira disse...
Essa situação caótica, não só das construtoras mas também, das indústrias, é fruto do mal gerenciamento, da má administração dos governos do pt ( Lula e Dilma). Um desastre de grandes proporções. O Nordeste está vivendo o aumento das demissões. Breve a situação lamentável vai chegar com mais força no comércio e, depois, nos serviços, que são as áreas afetadas por último. É o efeito dominó. Mais Dilma, mais PT, mais desastre.
Anônimo disse...
Como tudo que Dilma acusou Aécio é o que ela faz, o PT quebrou o Brasil!
Parabéns aos ignorantes políticos que a elegeram e foram cúmplices da degradação que o nosso país vem sofrendo...
Anônimo disse...
E cadê o Aécio, que deveria estar sem trégua viajando pelo Brasil, filmando tudo isso, denunciando, postando nas redes sociais, convocando o que restou da imprensa livre e democrática no país? Enquanto isso, em Minas, Pimental está armando a rede para assassinar reputações.
Anônimo disse...
Pelo que se lê no final da reportagem, as obras são tocadas só com corrupção. Sem corrupção, não há obras. Ou seja, vem mais corrupção por aí.
Anônimo disse...
Volkswagen , Mercedes , zona franca agora no nordeste e por aí vai .Feliz 2015 são os votos dos corruPTos. Só o DR Sérgio Moro para nos livrar desse pesadelo .
Cesar Santos Santos disse...
Se é para continuar pagando propinas e superfaturando obras é melhor que todas essas empresas quebrem. Será que os Diretores das empresas envolvidas na quebra da Petrobrás passaram as festas de natal e ano novo sem a farta e cara ceia? Tenho certeza que não. Quem esta levando ferro com o PT no poder é somente o trabalhador. Não conto como trabalhador aqueles que "sairam" da extrema pobreza as custas do bolsa familia. Quero mais que os trabalhadores brasileiros, que mantem os dirigente da pelega CUT no comando, se ferrem cada vez mais.
Anônimo disse...
Coturneiro de 8 de janeiro de 2015 09:45

concordo plenamente!

Flor Lilás
Anônimo disse...
As Empresas são as menos culpadas pela patifaria no Brasil.A política é que determina a regra do jogo.Se tivéssemos políticos como os da Noruega poderíamos correr o risco de ter corrupção, mas numa escala infinitamente menor.
Anônimo disse...
Tambem concordo com o coturneiro das 9:45 hrs.

Helena de Troia

Preconceito contra pobres quem tem é o PT!!!Quem diria! PT expurga trabalhadores e vira partido da burguesia de esquerda.



(Valor Econômico, hoje) O segundo mandato de Dilma Rousseff começou marcado pela inflexão na política econômica, coroada pelo simbolismo do primeiro ministro da Fazenda não petista em 12 anos.



Mas há outro dado, despercebido nos resultados da eleição de outubro, que reflete a transformação progressiva do PT. Pela primeira vez, o Partido dos Trabalhadores não terá trabalhadores em sua bancada de deputados federais, que toma posse em fevereiro.


O fato inédito é um dos achados de um levantamento feito pelo cientista político da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Luiz Domingos Costa. No estudo, trabalhadores são considerados os candidatos que declararam ao TSE exercer 111 ocupações: de motoristas a carpinteiros, de petroleiros a auxiliares de escritório.



De torneiro mecânico - origem do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva - a bancário - como o atual ministro das Comunicações Ricardo Berzoini. Foram analisadas as profissões dos 23.220 candidatos que concorreram nas últimas cinco eleições à Câmara dos Deputados.


A principal conclusão, afirma Costa, é que o PT "abandonou", "largou a mão" de recrutar trabalhadores para suas fileiras. É um processo de aburguesamento de seus filiados, semelhante ao descrito pelo sociólogo Robert Michels, há cem anos, na análise do SPD alemão, e expresso em sua "lei de ferro da oligarquia". E que inclui casos como o de Vicentinho, que se reelegeu, mas pela primeira vez se declarou como político, e não metalúrgico.

Em 1998, entre os candidatos petistas a deputado federal, 21% eram trabalhadores, índice que caiu a menos da metade, 9,8%, na disputa do ano passado. No mesmo período, a presença de trabalhadores na eleição à Câmara teve um crescimento moderado. Passou de 10,6% do total de concorrentes para 13,1%.

Para onde, então, foram os trabalhadores? Espalharam-se para a miríade de pequenas legendas que nos últimos anos levaram o Brasil a bater o recorde mundial de fragmentação partidária. "A queda de candidatos trabalhadores no PT é muito alta, principalmente quando levamos em consideração que este é o período em que o partido cresce. O PT, quando se profissionaliza, expurga os trabalhadores", diz Luiz Costa.

Uma vez no poder, acrescenta o pesquisador, o partido passou a confiar mais em práticas eleitorais tradicionais. Por exemplo, utilizar intermediários políticos, como prefeitos e vereadores, para alcançar o eleitor. Ou confiar no poder das emendas parlamentares individuais. Deixou de botar a mão na massa e fazer o trabalho de "formiguinha", de contato direto com as bases eleitorais.

Com a retirada, os demais partidos ocuparam o espaço - embora ainda não consigam eleger trabalhadores com a mesma eficiência que o PT fazia. Apesar de uma leve recuperação desde 2006 (de 1% para 1,9%), a proporção de eleitos ainda é menor do que em 1998 (3,1%). A mudança, porém, está em curso, e o que se vê hoje seria apenas a ponta de um iceberg. Ou de uma arena em que o PT vem "apanhando" nas periferias das regiões metropolitanas, afirma o pesquisador.

O recrutamento dos trabalhadores, antes conduzido tipicamente pelos sindicatos, deu lugar à mobilização essencialmente por meio de três canais: pelas igrejas, pelas rádios e pelas brechas aproveitadas por candidatos que "surfam" nas deficiências dos serviços públicos e constroem carreiras políticas movidas a assistencialismo.

Luiz Costa cita o caso do vereador mais votado de Curitiba, em 2012, Cristiano dos Santos (PV). O motorista conseguiu seu próprio mandato depois de trabalhar para um vereador, que tinha contatos privilegiados e oferecia atendimento médico para seus eleitores.


"Ele carregava gente em sua Belina. São esses os candidatos do povão. Escoram-se num deputado, num vereador, que depois os mandam embora porque montam sua própria rede", afirma Costa. Os métodos e a competitividade, compara o pesquisador, diferem dos utilizados pelos petistas.


"No PT não tem essa. Só se é candidato depois de ter sido secretário da juventude, vereador etc. É uma escadinha, que não tem nos outros partidos", diz.


Uma das consequências é que os trabalhadores migraram para outras legendas, pequenas e mais conservadoras, favorecendo o recente fenômeno da popularização da direita - também apontado por Costa e seu colega Adriano Codato, também da UFPR. Em 2014, "nanicos" como PHS (4,8%), PEN (4,5%) e PTdoB (4%) lançaram mais trabalhadores do que o grande PMDB (3,8%).


O PT, apesar da queda, ainda é o quarto (4,9%), porém bem atrás do líder PSOL (11,7%) - o que indica que seu nome de batismo pode perder sentido, ou ser ameaçado, à direita e à esquerda.


Para compartilhar esse conteúdo, por favor, utilize o link http://www.valor.com.br/politica/3849876/o-ex-partido-dos-trabalhadores ou as ferramentas oferecidas na página.
Textos, fotos, artes e vídeos do Valor estão protegidos pela legislação brasileira sobre direito autoral. Não reproduza o conteúdo do jornal em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização do Valor (falecom@valor.com.br). Essas regras têm como objetivo proteger o investimento que o Valor faz na qualidade de seu jornalismo.
9 comentários

Dilma Rousseff lança o " Pátria Educadora" e corta o orçamento do MEC em R$ 597 milhões mensais. É piada ou não?


(O Globo) O governo publicou, nesta quinta-feira, no Diário Oficial da União, o Decreto 8.389, que contingencia gastos de custeio antes mesmo da aprovação do Orçamento de 2015 pelo Congresso Nacional.



No total, houve um bloqueio adicional de R$ 1,9 bilhão sobre o total que os ministérios podem gastar mensalmente, em mais um sinal de que pretende tornar a política fiscal mais rígida para resgatar a confiança dos agentes econômicos. A pasta da Educação foi a mais afetada, com uma limitação extra de R$ 597,5 milhões.


Em seguida vieram os ministérios da Defesa, com R$ 472,2 milhões, das Cidades, R$ 147 milhões, do Desenvolvimento Social, R$ 142 milhões, e da Ciência e Tecnologia, R$ 133 milhões. São despesas com o custeio da máquina pública e incluem viagens, diárias, compras de material, entre outras.

Pelo texto do decreto, enquanto não houver a publicação da Lei Orçamentária de 2015 (LOA 2015), a execução dessas despesas ficará limitada a 1/18 da dotação prevista no projeto de Lei Orçamentária deste ano (PLOA). O limite autorizado representa um aperto adicional nas contas públicas.

Isso porque a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) prevê que, quando ainda não há aprovação do Orçamento, o governo possa gastar mensalmente 1/12 da dotação prevista para o ano. Esse mecanismo é conhecido como duodécimo. O novo decreto, portanto, faz uma limitação adicional de 33% em relação ao valor permitido por lei.

Em nota, o Ministério do Planejamento informou que a limitação adicional significa um bloqueio mensal de R$ 1,9 bilhão nos gastos. E afirmou que “a medida se faz necessária frente às incertezas sobre a evolução da economia, o cenário fiscal e o calendário do Poder Legislativo, que só retomará suas atividades a partir de fevereiro”. Pelo decreto, os ministérios poderão gastar por mês um total de R$ 3,775 bilhões com as despesas que foram contingenciadas.



A nova equipe econômica — sob a batuta dos ministros Joaquim Levy (Fazenda) e Nelson Barbosa (Planejamento) e do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini — quer entregar um superávit primário equivalente a 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano e, nos dois seguintes, de 2%.


Para tanto, já havia anunciado outras medidas para tentar reduzir as despesas. Entre elas, um pacote de mudanças nas regras para acesso a benefícios trabalhistas e previdenciários para tentar economizar aproximadamente R$ 18 bilhões por ano, a partir de 2015.

As contas públicas vêm se deteriorando nos últimos anos e 2014 corre o risco de ter registrado o primeiro resultado primário negativo da série histórica iniciada em 2002. Até novembro, o setor público consolidado mostrava déficit primário acumulado equivalente a 0,18% do PIB.
3 comentários