quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Desmembramentos e fusões de RA's. "Os fracos usam a força, os fortes usam o diálogo. Os fracos dominam os outros, os fortes promovem a liberdade". QUE METODO USARÁ O ROLLEMBERG??

Monica Veríssimo.



Acredito que a incoerência do Governador Rollemberg ficou demonstrada ao sermos pegos de surpresa com desmembramentos e fusões de RA's. Como vocês se recordam, o Governador disse, na época das eleições, que faria tudo de forma transparente e com a participação da sociedade, e não foi o que ocorreu!Tivemos de engolir separações,fusões, desmembramentos e extinções de administrações regionais SEM TERMOS SIDO CONSULTADOS a respeito.


Só para dar um exemplo, o governo do Canadá e dos EUA realmente trabalham com transparência e participação. As divisões de bairros são feitas, muitas vezes,  pelos moradores. Eles que dizem como "se enxergam" dentro do "município". E isso é um ganho, pois assim fica mais fácil administrar com participação popular. 


Acredito que é importante uma carta aberta dos moradores das RA's colocando a insatisfação com as divisões, sem ter a opinião dos moradores. Talvez uma carta à Câmara Legislativa, endereçada à presidente Celina Leão, pedindo uma audiência pública antes dos deputados  submeterem a proposta do Governo à votação. Afinal, votamos não somente para governador, mas também para deputados distritais. E estes esperam que os mobilizemos para nossas causas,  pois são nossos representantes, não é mesmo?   


A comunidade do Plano Piloto gostaria de ver maior destaque à área tombada e seu entorno. Ora, o Park Way, assim como Candangolândia fazem parte do entorno da área tombada, dentro da bacia do Paranoá. Ou seja, estamos falando da UNESCO e da sua zona tampão, estamos falando da Portaria  IPHAN n. 68/2012 que definiu o entorno da área tombada e da bacia do Paranoá. 


Sem contar que o Lago Sul, Candangolândia e Park Way fazem parte da APA do Gama Cabeça de Veado. 


Aliás isso foi considerado? Embora sempre sejam mencionadas as diversas unidades territoriais (RA's, Unidades de Conservação etc) e ambientais ( Bacias hidrográficas, sistemas de terra etc), por que nunca nenhum governo pensa em tentar compatibilizar, ao máximo, essas unidades territoriais e ambientais? 

Pois é, o PDOT fala em RA, a área ambiental fala em Unidades de Conservação ou sistema de terras, o Conselho de Recursos Hídricos do DF fala em bacia hidrográfica. E para aumentar o "imbróglio" o  IPHAN fala em Conjunto Urbanístico de Brasília e seu entorno ( que também é  a bacia do Paranoá). 

Assim, pergunto:  qual foi o estudo técnico que levou a agregarem ou desmembrarem as RA's? Alguém viu algo sobre isso? Ou apenas como eu, que leu no jornal no dia seguinte da decisão. Alguém da comunidade participou das discussões? Algum "PIONEIRO"? 

Uma vez que serão feitas fusões e desmembramentos, é importante a participação da sociedade, até porque quem trabalha com dados produzidos pelo GDF, muitas vezes, não consegue produzir uma série histórica sobre as RA's. 

Isso porque  ao serem desmembradas, criadas e fundidas os dados também os são, o que inviabiliza e "mascara" se tentarmos acompanhar a evolução de indicadores socioambientais  das RA's nos últimos 54 anos. 

O Governo pensou sobre isso? De cerca de 5 RA's do passado passamos para mais de trinta

Alguém pensou como é difícil trabalhar uma série histórica dentro do DF desde que a Capital foi criada? Imagine se isso ocorre em Estados brasileiros? Daí porque o IBGE não utilizou os dados das RA's no último Censo Demográfico de 2010, porque a "última divisão de RA's" ainda estava na Câmara Legislativa para ser submetida. 

Pode??? Em suma, perdemos a posse de dados importantíssimos desagregados por RA's, e não por setores censitários, porque mais uma vez estava em discussão a criação de mais RA's. 

Daí, é importante que, em definitivo, se crie um consenso sobre as RA's, pois a cada governo há sempre algum interesse político, e as RA's são criadas e extintas ao "gosto do freguês". E, como bem disseram, a comunidade, os moradores,  possuem uma história dentro de cada bairro que não pode ser desfeita apenas com uma "canetada do governador da hora". 

Os moradores exigem respeito, porque está também em  jogo sua identidade. Mesmo que haja redução de RA's, o que concordo, primeiro é importante que o governo coloque, de forma transparente à comunidade, os problemas que existem e que levaram à uma eventual extinção.

Segundo, pode haver mecanismos para que a administração (RA) exista de forma agregada, mais sem perder a identidade já conquistada dos bairros. Até porque ao desmembrar ou fizer fusão teremos novamente o problema dos dados "perdidos". Como manter a coleta de dados, a história das cidades e o interesse governamental?  Isso exige um estudo técnico, mas principalmente o Diálogo. Essa é a palavrinha mágica.  

Mais importante que o PACTO,  tão falado nesse início de governo , o DIÁLOGO é a forma de construirmos uma sociedade justa, igualitária, onde as diferenças são bem-vindas para que consigamos avançar e inovar na proposta de termos uma Brasília, Capital do nosso país, Patrimônio Cultural e Ambiental da Humanidade.  Afinal, é para isso  que nós da sociedade civil organizada nos dedicamos ao longo de tantos anos. 


"Os fracos usam a força, os fortes usam o diálogo. Os fracos dominam os outros, os fortes promovem a liberdade". Augusto Cury


Petrobras perde R$ 13,9 bilhões em valor de mercado em um dia

Petróleo e gás


Perda foi motivada pela divulgação do balanço do terceiro trimestre, que não considerou redução de ativos no âmbito da Operação Lava Jato

Naiara Infante Bertão
Valor de mercado da petroleira passou de R$ 128,71 bilhões na terça-feira para R$ 114,81 bilhões nesta quarta-feira
Valor de mercado da petroleira passou de R$ 128,71 bilhões na terça-feira para R$ 114,81 bilhões nesta quarta-feira (Vanderlei Almeida/AFP) 


 
A Petrobras perdeu 13,90 bilhões de reais em valor de mercado apenas nesta quarta-feira, quando os investidores reagiram à divulgação atrasada do balanço financeiro da empresa referente ao terceiro trimestre.



De acordo com levantamento da Economatica, o valor de mercado da estatal passou de 128,71 bilhões de reais na terça-feira para 114,81 bilhões de reais nesta quarta-feira, um recuo de 10%. Na BMF&Bovespa, as ações da petroleira fecharam em dia em forte queda – 10,48% ON e 11,21% PN -, incorporando a decisão da empresa de não contabilizar agora as perdas contábeis de ativos no âmbito da investigação da Operação Lava Jato. Desde a deflagração da operação, em março do ano passado, a empresa já perdeu 45,06 bilhões de reais em valor de mercado.



Para Luiz Pereira, estrategista da Guide Investimentos, a questão da Petrobras ter divulgado seu balanço seu o aval da auditoria externa, a PricewaterhouseCoopers (PwC) não foi o que mais pesou para os investidores. Segundo ele, o pior foi a falta de informações sobre as baixas.



“Os investidores ficaram sem as informações mais esperadas e queriam um balanço mais claro”, comenta. Em sua opinião, a indefinição sobre a metodologia a ser usada para mensurar o quanto deve ser reajustado para baixo seus ativos pressiona ainda mais os papéis da empresa.



“O cenário é de cautela. Não deverá ocorrer uma ‘debandada’ de acionistas no momento, pois isso já aconteceu no passado, quando as ações da empresa registraram fortes quedas. Mas a alta volatilidade permanecerá, sem prazo para acabar”, avalia.


Leia mais:
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No balanço, a Petrobras informou que ainda não chegou a uma metodologia que reflita a real perda de seus ativos por conta de contratos corruptos revelados pela Lava Jato. Foi testada, por exemplo, a avaliação do valor real de 52 empreendimentos, avaliados em 188,4 bilhões de reais no imobilizado atual. Verificou-se que 31 deles estavam supervalorizados em 88,6 bilhões no total, ou seja, que valem hoje menos do que consta em seu balanço. Porém, a estatal descartou essa metodologia porque acredita que ela pode incorporar ativos que nada têm relação com esquemas de corrupção e não representar a real dimensão das perdas com a Lava Jato.



Segundo o advogado Robertson Emerenciano, sócio do escritório Emerenciano, Baggio Associados, há poucas maneiras de fazer essa conta, mas reitera que a Petrobras precisa resolver isso o quanto antes para ganhar confiança do mercado, de seus credores e também conseguir que a auditoria externa aprove suas contas.  “Este não é um balanço que reflete formalmente a situação da companhia, é meramente formal; foi divulgado basicamente para atender aos prazos da CVM (Comissão de Valores Mobiliários) e da SEC (agência que regula o mercado de capitais nos EUA, onde a Petrobras tem ações)”, pontua Emerenciano.


Pela metodologia do valor justo, as perdas líquidas seriam de 61,4 bilhões de reais, já que há 27,2 bilhões a serem creditados em ativos subvalorizados. Segundo o advogado, um ajuste dessa magnitude não é normal e tem motivos para repercutir negativamente. "O valor é muito grande. Ainda há dúvidas sobre quando serão contabilizadas essas perdas e em que medido o acionista controlador - o governo - vai adotar um critério razoável", diz.

Dilma pediu aos ministros que descumpram a Lei Anticorrupção



E no final Dilma prometeu fazer várias leis que já existem…


Carlos Newton
Vivemos uma era em que tudo vai se tornando virtual, o que mais vale é a aparência, não a realidade, e o governo brasileiro decididamente entrou nessa fase. A política está cada vez mais nas mãos dos marqueteiros, que tentam vender a imagem da administração pública como se fosse uma marca de sabão ou desodorante.


Basta lembrar que as reuniões ministeriais, que antes tinham máxima importância e eram decisivas para o país, agora se transformaram em meras exibições teatrais, sob direção dos suspeitos de sempre – os marqueteiros. Tudo é marcado, delimitado, ninguém tem direito a falar, mas ao final da encenação todos os figurantes são obrigados a aplaudir, entusiasticamente.


Foi o que se viu na reunião ministerial desta terça-feira, com o assessor Marco Aurélio Garcia também à mesa, na condição de ministro sem pasta, compondo enfim a formação dos já esperados 40 personagens celebrizados no “Livro das Mil e Uma Noites”, da cultura árabe, em versão brasileira.


O DISCURSO DE MARQUETEIRO
Na badalada reunião, ninguém teve direito a dar sugestões ou opiniões, só houve o discurso presidencial, redigido sob inspiração do marqueteiro João Santana e supervisão do ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante. Como se ainda estivéssemos na campanha eleitoral, a presidente Dilma voltou a destilar uma quantidade enorme de promessas e de justificativas para falhas, omissões e erros de seu desastrado governo.


Foi uma encenação desnecessária, para forjar um pronunciamento de improviso, mas que era lido através de um teleprompter, como se a presidente fosse uma apresentadora de TV. Teria sido muito mais simples e eficaz distribuir cópias aos 40 ministros, para evitar aquelas cenas constrangedoras de vê-los anotando sofregamente as palavras de Sua Excelência, como alunos em sala de aula de professora ranzinza. Mas acontece que tudo é programado para a presidenta/governanta (royalties para a comentarista Teresa Fabricio) aparecer na TV fazendo de improviso as afirmações que escreveram para ela.


DESCUMPRINDO A LEI
O pior mesmo foi ver a oradora pregar acintosamente o descumprimento da Lei Anticorrupção, sancionada por ela e que está em vigor há mais de um ano, sem que o governo se preocupe em regulamentá-la, para que possa ser aplicada com maior precisão.


Nós devemos punir as pessoas e não destruir as empresas. As empresas, elas são essenciais para o Brasil. Nós temos que saber punir o crime, nós temos de saber fazer isso sem prejudicar a economia e o emprego do país. Nós temos de fechar as portas para a corrupção. Nós não podemos, de maneira alguma, fechar as portas para o crescimento, o progresso e o emprego. E queria dizer para vocês que punir, que ser capaz de combater a corrupção não significa, não pode significar a destruição de empresas privadas também. As empresas têm de ser preservadas, as pessoas que foram culpadas é que têm que ser punidas, não as empresas”, afirmou surpreendentemente Dilma Rousseff, demonstrando não ter a menor noção da existência da Lei Anticorrupção (Lei 12.846/13), aprovada pelo Congresso e sancionada por ela, repita-se, justamente para passar a punir também as empresas e reprimir com maior eficácia a corrupção.


DILMA NÃO ENTENDE O QUE LÊ
A culpa, sem dúvida, é do marqueteiro que escreveu o texto. A presidenta/governanta não tem a menor condição intelectual de entender o discurso que escreveram, faz tudo automaticamente, qualquer coisa que colocarem na frente ela lê. Mas será que no Planalto não há nenhuma autoridade que saiba da existência da Lei Anticorrupção? Isso é uma confissão atroz de incompetência. O ex-ministro Jorge Hage, da Controladoria, conhecia bem a lei e fez até um projeto de regulamentação, que há 9 meses dorme numa gaveta do governo. Com a saída de Hage, o Planalto virou um deserto de homens e ideias, como diria Oswaldo Aranha.


Bem, ao final do discurso lido de improviso, houve a apoteose carnavalesca da presidenta/governanta: “E quero dizer para vocês que nós seremos implacáveis no combate aos corruptores e aos corruptos”, prometeu, passando então a ler a relação de propostas que supostamente pretende enviar ao Congresso, sem saber que quase todas elas já são previstas em lei ou constam de projetos há anos em tramitação e que seu governo nada faz para aprovar.


Com dissemos no início, isso acontece porque se trata de um governo virtual, comandado pelo marqueteiro chamado João Santana, que merece ser considerado o 41º ministro de Dilma, pois é único a quem ela ouve e obedece.

Justiça quebra sigilos de Gabrielli e bloqueia os bens dele


A decisão atinge Gabrielli e outros envolvidos


Alexandre Rodrigues


O Globo


A Justiça do Rio atendeu a um pedido do Ministério Público do Rio de Janeiro para quebrar o sigilos bancário e fiscal do ex-presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, do ex-diretor de Serviços, Renato Duque, e do ex-gerente de executivo Pedro Barusco no período entre 2005 e 2010. Também foram atingidos pela medida outros cinco executivos da estatal e a Construtora Andrade Gutierrez, que se tornou esta semana alvo de um novo inquérito da Polícia Federal no âmbito da Operação Lava-Jato.


Todos são acusados na ação civil pública de improbidade administrativa proposta em dezembro do ano passado pela promotora Gláucia Santana, que investiga indícios de superfaturamento das obras de ampliação e modernização do Centro de Pesquisas (Cenpes) e no Centro Integrado de Processamento de Dados (CIPD) da Petrobras, que ficam no Rio.


ARRESTO DOS BENS
A decisão, publicada ontem, foi tomada pela juíza Roseli Nalin, da 5ª Vara de Fazenda Pública do Rio, no último dia 26. Ela também determinou o arresto (bloqueio) dos bens dos acusados. O período estipulado para a quebra do sigilo refere-se ao mandato em que Gabrielli dirigiu a Petrobras. Ele encabeça a lista de acusados porque, para o Ministério Público, ele “participou da decisão de contratação das obras do Cenpes sem que os projetos estivessem devidamente preparados e acabados” como o “o gestor maior” da empresa.


Na denúncia, Duque, que tinha Barusco como braço direito, é acusado de irregularidades em quatro contratos para as obras, apontadas em documentos do Tribunal de Contas da União (TCU), que teriam provocado superfaturamento de R$ 34,5 milhões.


SEM COMENTÁRIOS
Em nota, a Andrade Gutierrez informou que não pode comentar a decisão porque não foi notificada. Sobre a denúncia do Ministério Público do Rio, a construtora afirmou “que os contratos dos projetos realizados no Cenpes foram executados dentro do estabelecido nas diretrizes contratuais da Petrobras. A empresa esclarece ainda que as obras foram adequadamente concluídas e entregues.”


Sobre o envolvimento da construtora na Operação Lava Jato, a Andrade Gutierrez diz que “não tem ou teve qualquer relação com os fatos hoje investigados” e que “todos os contratos com a Petrobras foram realizados dentro dos processos legais de contratação”.


Gabrielli, Duque e Barusco não forma encontrados. No mês passado, quando a denúncia do MPRJ foi feita, a defesa de Duque afirmou que todos os contratos da Diretoria de Serviços passaram pela aprovação do departamento jurídico da Petrobras e seguiram os trâmites processuais adotados pela companhia.

Enquanto os povo tem de sobreviver com cerca de 700 reais por mês, Conheça as mordomias do presidente da Câmara dos Deputados


Leandro Prazeres
UOL


Salário de R$ 33,7 mil, casa de 800 metros quadrados com despesas pagas, carro da “firma” com dois motoristas, jatos com piloto à disposição para viagens a trabalho ou para voltar para casa e R$ 4,2 milhões por ano para distribuir a um séquito de até 47 funcionários. Ficou interessado no “emprego”? Pois estes são alguns dos principais atrativos do disputado cargo de presidente da Câmara dos Deputados. A eleição para definição do novo ocupante do cargo será no próximo dia 1º de fevereiro.


Considerado um dos postos mais poderosos da República, neste ano, a presidência da Câmara dos Deputados vem sendo disputada de forma bastante acirrada pelos quatro candidatos ao cargo: Eduardo Cunha (PMDB-RJ), Arlindo Chinaglia (PT-SP), Júlio Delgado (PSB-MG) e Chico Alencar (PSOL-RJ). Mas o posto carregado de responsabilidades também tem seus atrativos. Veja alguns:


  • Carro oficial: O presidente da Câmara dos Deputados tem direito a carro oficial com dois motoristas (em esquema de revezamento) à disposição.

  • Gabinete exclusivo: Além do próprio gabinete como deputado federal, o presidente da Câmara tem direito a um gabinete exclusivo. As instalações são mais amplas que as de um gabinete comum e têm vista para a Praça dos Três Poderes, em Brasília. A assessoria de imprensa da Câmara não informou a área do local.

  • Residência oficial: Enquanto parte dos deputados tem direito a apartamentos funcionais de até 200 metros quadrados, o presidente da Câmara dos Deputados tem a seu dispor uma casa de 800 metros quadrados de área construída na região conhecida como Lago Sul, uma das mais nobres de Brasília. A casa tem quatro quartos, escritório, sala de jantar e piscina.

  • Viagens em aviões oficiais: O presidente da Câmara dos Deputados tem direito de viajar em aviões da FAB (Força Aérea Brasileira). Os aviões só poderão ser utilizados se as viagens atenderem os seguintes requisitos: motivo de segurança e emergência médica, viagens a serviço e deslocamento para o local de residência permanente do presidente. Caso o presidente opte por viajar em avião de carreira, a despesa será paga pela Câmara.

  • Verbas para contratar funcionários: O presidente da Câmara tem direito a nomear 47 funcionários para o auxiliar no cargo. Juntos, os salários desses 47 funcionários custam R$ 4,2 milhões anualmente (doze salários, mais os valores referentes ao 13º salário). Além desses 47, é importante lembrar que todos os deputados (independente do cargo na mesa diretora) já têm direito a 25 funcionários e a uma verba de R$ 78 mil por mês. Na prática, o presidente da Câmara tem direito a 72 funcionários, que custam aos cofres públicos R$ 5,2 milhões por ano.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOGA reportagem foi enviada pela comentarista Dorothy Lamour. Além de tudo isso, o presidente da Câmara tem direito às outras verbas de representação normal de qualquer deputado, que são as seguintes: 

1) Ajuda de custo mensal, R$ 1.113.46; 

Cotão, cerca de R$ 33 mil (varia, dependendo do Estado). E este valores vão subir, a partir da entrega em vigor dos novos subsídios. 

Acredite se quiser. No Brasil, os representantes do povo saem muito mais caros do que os parlamentares de países ricos, como Estados Unidos, Inglaterra, França, Noruega e Suécia.  E fazem de tudo, menos trabalhar para o povo. (C.N.)

Advogados de Cerveró querem que o juiz Moro seja afastado


Advogado mandou Cerveró ficar calado e ele obedeceu


Deu em O Tempo
Em novo depoimento à Polícia Federal nesta quarta (28), o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró resolveu ficar em silêncio e não deu explicações sobre a compra da refinaria de Pasadena, nos EUA. A compra está sob investigação da Polícia Federal. A transação, feita em 2006 pelo comando do ex-diretor, resultou em prejuízo de US$ 792 milhões à estatal, segundo o TCU (Tribunal de Contas da União).


Preso desde o último dia 14 na Superintendência da PF em Curitiba, Cerveró, que já é réu numa ação penal por corrupção na Petrobras, havia dito que responderia a todas as questões que lhe fossem feitas. Depois, mudou de estratégia.


Nesta quarta-feira, em cerca de uma hora e meia de depoimento, Cerveró se limitou a respondeu que iria “utilizar o direito de permanecer em silêncio”.


Foi uma decisão da defesa. “Enquanto não for julgada a exceção de suspeição do juiz, ele não se manifesta”, afirmou o advogado do ex-diretor, Edson Ribeiro.


ESTRATÉGIA DA DEFESA
Os advogados argumentam que o juiz Sergio Moro, da Justiça Federal do Paraná, não deve julgar a causa, já que os fatos pelos quais Cerveró é investigado aconteceram no Rio de Janeiro, e não em Curitiba.


Além disso, Ribeiro afirma que Moro se mostrou “totalmente suspeito e impedido” de julgar o processo. “O juiz fez uma manifestação no processo [durante o julgamento da prisão preventiva de Cerveró] em que antecipou sua convicção com relação à responsabilidade penal do Nestor”, disse o advogado à reportagem. “Eu não vou ficar legitimando algo que eu acho que está totalmente errado”.


Em defesa protocolada no Tribunal Regional Federal, os advogados de Cerveró atribuíram a responsabilidade pela compra da refinaria de Pasadena ao Conselho de Administração da Petrobras, na época presidido por Dilma Rousseff.


Segundo um laudo encomendado pela defesa e assinado pelo advogado André Saddy, o órgão foi “negligente” e cometeu uma “grave falha”.


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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG –
A estratégia da defesa de Cerveró parece inteligente e bem armada. Aparentemente, poderia até ter procedência, pois crime no Rio de Janeiro não pode ser julgado em Curitiba. Acontece, porém, que o inquérito aberto no Paraná não é especificamente sobre Cerveró, ele é apenas parte do esquema e foi até preso bem depois dos demais. Se não fizer delação premiada, Cerveró vai dançar, com pressão do Planalto e tudo o mais. É melhor trocar de advogado. (C.N.)

N de Nestor


É espantoso que Nestor Cerveró, preso pela Lava Jato e acusado de desviar milhões de reais da Petrobras, ainda pense em preservar sua imagem, impedindo que uma fábrica de máscaras de Carnaval reproduza seu rosto. Mas ele é um homem cheio de dengos. A PF apreendeu em seu apartamento um documento listando a compra na Amsterdam Sauer de 98 diamantes redondos e uma jóia em ouro amarelo com a letra N, de Nestor.

A PF apreendeu também, segundo a Folha de S. Paulo, uma carta de 2012 em que Cerveró disse que não aceitaria a "pecha de ter sido o causador único do desastre" de Pasadena. A única maneira de evitar essa pecha é contar quem participou com ele da roubalheira. Se ele fizer isso, pode ter a chance de, um dia, sair da cadeia e pavonear aquele N pelas ruas do Rio de Janeiro.

 N de ouro amarelo

O Carnaval de Cerveró

Nestor Cerveró quer proibir as máscaras de Carnaval com seu rosto. Seus advogados telefonaram para a Condal, a maior fábrica de máscaras do Brasil, e ameaçaram processá-la. A ameaça deu certo. A dona da Condal disse para O Globo que, atemorizada, desistiu de reproduzir o rosto de Cerveró. Ela vai se concentrar, agora, nas máscaras de Graça Foster, a mais pedida para este ano.

O Antagonista sugere que os leitores confeccionem suas próprias máscaras de Cerveró, ampliando e recortando o modelo abaixo:



O fundamental é manter o dedo na orelha.

Autoritarismo show de bola

BLOG O ANTAGONISTA

Dentro do plano de controlar a imprensa, a ordem em Brasília é manter a Rede Globo sob pressão econômica constante -- não tirando comerciais de estatais, como faz o governo em relação aos anúncios em Veja, mas fustigando a emissora numa das suas áreas mais lucrativas, o esporte. Futebol, para ser mais exato, que renderá à Globo, em 2015, um faturamento estimado em 1,35 bilhão de reais.


Essa é a  missão política de George Hilton -- aparentemente, sem ligação familiar com Paris Hilton -- no ministério para o qual foi nomeado. Pertencente ao PRB, partido da Igreja Universal do Reino de Deus, proprietária da Rede Record e que nenhum ritual de exorcismo consegue desencarnar do PT, Hilton foi escalado para dificultar ao máximo as futuras negociações dos clubes de futebol com a Globo, em torno dos direitos de transmissão do Campeonato Nacional e também dos principais campeonatos regionais. O cálculo é de que mesmo acordos fechados podem ser reabertos, visto o tamanho da dívida dos clubes com a União.


Esperando na divina providência governamental, a Record prepara-se para aumentar o investimento na cobertura esportiva. Cientes de todos esses movimentos, os irmãos Marinho bateram à porta do PMDB, via deputado Eduardo Cunha, para tentar aliviar a barra pesada.

Premium I e II, Lula I e II

BLOG O Antagonista

A Petrobras, ontem, desistiu de construir as refinarias Premium I e II, contabilizando uma perda de 2,7 bilhões de reais.

A Premium I, projetada para ser a maior refinaria brasileira, capaz de produzir 600 mil barris/dia, estava sendo erguida em Bacabeira, no Maranhão, pela Galvão, uma das empreiteiras mais enroladas na Lava Jato.

As obras foram inauguradas, com grande fanfarra, por este grupo: José Sérgio Gabrielli, Dilma Rousseff, Lula, Roseana Sarney, José Sarney, Edison Lobão.




Como se sabe, Alberto Youssef, no dia em que foi preso, havia acabado de pagar propina a um assessor direto de Roseana Sarney.

A refinaria Premium II, no porto de Pecém, no Ceará, também estava sendo realizada pela Galvão, em sociedade com a Marquise. Suas obras foram inauguradas por outro grupo muito representativo, formado por José Sérgio Gabrielli, Lula, Cid Gomes e, à direita, Paulo Roberto Costa.

Dilma Rousseff é incalculável


BLOG O Antagonista

O governo acabou de anunciar que, em 2014, o Brasil teve um déficit de 17,2 bilhões de reais. É um rombo inédito. É um rombo histórico.


O primeiro dos últimos 20 anos. Vamos recapitular o que aconteceu com a meta fiscal de Dilma Rousseff ao longo do ano:

1) Em janeiro, prometia-se um superávit de 116,1 bilhões de reais.

2) Em agosto, o superávit previsto já estava em 80,8 bilhões de reais.

3) Em setembro, criou-se a possibilidade de diminuir o superávit para 49,1 bilhões de reais.

4) Em dezembro, atropelando o Congresso Nacional, Dilma Rousseff reduziu o superávit para 10 bilhões de reais.

Resultado final: déficit de 17,2 bilhões de reais. Repetimos nosso mote carnavalesco:



o Brasil de Dilma Rousseff é incalculável.


O prejuízo é incalculável

FALTA DE REAÇÃO INSTITUCIONAL À ROUBALHEIRA DO PETROLÃO DETONA A CONFIANÇA DA SOCIEDADE NA INTEGRIDADE DA LEI E DA JUSTIÇA



Juiz Sérgio Moro, que preside o inquérito do petrolão (Foto: revista Veja.
Dois egressos da grande mídia, Diogo Mainardi e Mario Sabino. O primeiro, ex-articulista da revista Veja; o segundo ex-chefe de redação também de Veja, e isto não é coincidência, haja vista que a revista Veja se tornou o único veículo da grande imprensa brasileira que faz jornalismo de verdade. O resto gosta de ouvir advogados de criminosos nas antessalas dos tribunais. Não que eles não devam ser ouvidos. Mas não só eles, mormente quando, no caso, preside o inquérito do petrolão, a maior roubalheira da história do Brasil, o Juiz Federal Sérgio Moro.
 
 
Diogo Mainardi e Mario Sabino dirigem, editam e escrevem o site jornalístico O Antagonista. Já me referi em outra oportunidade a eles aqui no blog. Pela notoriedade e competência de Mainardi e Sabino, O Antagonista já nasce grande e pode ser considerado um veículo da grande mídia. Em menos de um mês disponível na internet já é um sucesso. 
 
 
Econômico nos textos e oferecendo a possibilidade de leitura rápida e agradável, O Antagonista diz tudo o que nenhum escrevinhador e/ou falador postado em jornalões e grandes redes de televisão diz. Não que não saibam. Não dizem porque há muito tempo já são penas alugadas de Lula e seus sequazes. Alguns em troca de caraminguás oficiais, outros porque cumprem missão do Foro de São Paulo nas redações. E é bom que se diga, até mesmo na redação da revista Veja esses infelizes estão infiltrados. Se revelam naqueles textos e reportagens onde são introduzidos os conceitos da ideologia do pensamento politicamente correto, quando fatos são relativizados.
 
 
Por tudo isso, O Antagonista surge como um oásis no meio desse deserto de inteligência. Por isso mesmo é que há algum tempo, conforme podem notar os leitores, me recuso a transcrever qualquer reportagem, artigos, notas e editorais de coisas como Folha de S. Paulo, Estadão e O Globo e similares ou oferecer links endereçando os leitores a esses veículos de mídia. 
 
 
Quando regressava à sede do blog ouvi no meu carro a rádio CBN passando a mão na cabeça de Cerveró, ex-chefete na Petrobras. O noticiário reproduzia justamente entrevistas com os advogados do indigitado Cerveró envolvido no petrolão.
 
 
Como os antagonistas Mainardi e Sabino, este modesto blog também está enojado com esse lamaçal de roubalheiras e mentiras. E mais enojado ainda como os ditos “coleguinhas”, (como jornalista com mais de 40 anos de profissão, sempre deplorei esse dimininutivo “coleguinhas”) alguns velhos guerra e para os quais a história vivida não valeu nada, a provar que a velhice não traz nenhuma sabedoria a ninguém. Tanto é que a maioria desses (argh!) “coleguinhas”, continua com as quatro patas no chão. 
 
 
Se mentem desabusadamente para sugarem caraminguás estatais ou fazem isso por ideologia, tanto faz, estão fornecendo a prova de todas as minhas afirmativas.
 
 
Sobra então muito pouco ou quase nada da grande imprensa brasileira. A chegada de O Antagonista, a par da competência de seus editores, é digna de nota. Além disso também contribui para convalidar centenas de textos que já escrevi denunciando o desmantelamento do jornalismo brasileiro coisa que ficou escancarada depois que a bandalha do PT e seus acólitos, aí incluídos banqueiros e mega-empresários, se adonaram do Estado brasileiro.
 
 
E, como informei em parágrafo acima, enquanto a CBN, o sistema nacional de rádio da Rede Globo passava a mão na cabeça de Cerveró e suas moscas varejeiras esticavam os microfones em direção aos advogados do ex-chefete da Petrobras, O Antagonista publicava o seguinte texto que transcrevo a íntegra e assino embaixo. Diz tudo:
 
 
SÉRGIO MORO FALA NOS AUTOS... E COMO FALA!
 
 
Um juiz só deve falar nos autos: o bordão deveria ser seguido à risca, mas no Brasil só se seguem as linhas tortas. Sergio Moro, contudo, é exceção. Imperturbável, técnico, avesso ao histrionismo, ele é o exato contrário de Joaquim Barbosa, que perdeu a admiração de boa parte dos brasileiros com a mesma velocidade com que a ganhou.
 
 
À frente de um bravo pelotão da Justiça Federal do Paraná, Sergio Moro vem desenrolando o maior escândalo da história do Brasil, inclusive a futura, arriscaríamos dizer, com alguma esperança. Por isso mesmo, vem sendo bombardeado por advogados, no interior do Judiciário venal (O Antagonista sabe e um dia dará os nomes) e pela imprensa petista, tanto a comprada com o dinheiro público como a vendida à ideologia.
 
 
Um juiz só deve falar nos autos, e Sergio Moro o fez hoje, naquela que foi a declaração mais importante do dia.
 
 
Depois de Dilma Rousseff, a ex-guerrilheira de esquerda, dizer de maneira atabalhoada e oblíqua que as empreiteiras envolvidas no escândalo precisam ser preservadas, o comandante da Operação Lava Jato lavou a nossa alma ao responder ao Supremo Tribunal de Justiça sobre a necessidade de manter presos os executivos da OAS. Extraímos dois momentos da fala de Sergio Moro, sempre nos autos: 
 
 
a) "A falta de reação institucional diante de indícios da prática sistemática e duradoura de graves crimes contra a Administração Pública mina a confiança da sociedade na integridade da lei e da Justiça. Os problemas se avolumam e os custos para sua resolução se tornarão cada vez mais maiores."
 
 
b)  "A única alternativa eficaz para afastar o risco à ordem pública seria suspender os atuais contratos da OAS com a Petrobras e com todas as outras entidades da Administração Pública direta ou indireta, em todos os três âmbitos federativos. Somente dessa forma, ficaria afastado o risco de repetição dos crimes. Entretanto, essa alternativa não é provavelmente desejada pelo acusado ou por sua empresa e teria, sem cautelas, impactos negativos para terceiros, como demais empregados e para aqueles dependentes ou beneficiados pelas obras públicas em andamento."
 
 
Sereno, irônico, direto, sem prosopopeias — assim é Sergio Moro.  
 

Ministro da Justiça defende corrupção.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015


 
(O Globo) O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, repetiu nesta quarta-feira o discurso feito ontem por Dilma Rousseff, que defendeu que as empreiteiras envolvidas na operação Lava-Jato sejam preservadas economicamente. O ministro afirmou que é possível punir os empreiteiros sem atingir a situação econômica das empreiteiras.
 
— Há um desejo claro de que não se afaste a punição mas que não se crie situação que atrapalhe a vida econômica dos brasileiros. Punir quem deve ser punido, mas, economicamente, temos que tomar as medidas necessárias para que o mercado não sofra nenhum abalo. É possível o rigor da lei e preservar a saúde econômica. E para essa situação há o respaldo da lei — disse Cardozo, em evento sobre o Marco Civil da internet nesta quarta-feira no Ministério da Justiça.
 
Cardozo disse ainda que a lei está sendo cumprida com rigor nesse escândalo e que quem praticou ilícitos sofrerá a devida consequência. — Todas as investigações estão sendo feitas respeitando o sigilo. O magistrado que coordena as investigações (Sérgio Moro) abre o sigilo quando deve, quando acha que deve abrir. Não posso fazer juízo sobre pessoas ou empresas. Posso dizer que a lei será cumprida. Haverá uma investigação dura e os que praticaram atos ilícitos sofrerão as devidas consequências.
 
 
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Enquanto Dilma defende as empreiteiras corruptas, o juiz Moro adverte que só o rompimento de todos os contratos pode impedir a continuidade da roubalheira.









Ontem Dilma defendeu que as empresas não devem ser punidas. Sérgio Moro, o juiz da Lava Jato, tem posição diametralmente oposta.



(Estadão) Em ofício ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) no qual sustenta a necessidade de manter o decreto de prisão preventiva dos executivos da empreiteira OAS  o juiz federal Sérgio Moro (foto), que conduz todas as ações da Operação Lava Jato, disse que “a única alternativa eficaz” para afastar o risco à ordem pública seria suspender todos os contratos com a Petrobrás e com todas os outros setores da administração pública.



Ao todo, cinco executivos da OAS estão preso na carceragem da PF em Curitiba (PR). A empreiteira é suspeita de integrar cartel que tomou o controle de contratos bilionários na Petrobrás. Ao decretar a prisão dos executivos, o juiz Moro alegou risco à ordem pública. Os advogados dos empresários entraram com habeas corpus no STJ pedindo revogação da ordem de prisão, alegando que eles se afastaram do comando da empresa. 



Nos ofícios encaminhados ao STJ referentes a cada réu, Moro assinala que “não é suficiente” o afastamento do acusado da empreiteira. Para o magistrado da Lava Jato, “não há como controlar ou prevenir a continuidade da interferência dele na gestão da empresa ou dos contratos”. 



“A única alternativa eficaz para afastar o risco à ordem pública seria suspender os atuais contratos da OAS com a Petrobrás e com todas as outras entidades da administração pública direta ou indireta, em todos os três âmbitos federativos. Somente dessa forma, ficaria afastado, de forma eficaz, o risco de repetição dos crimes”, assinalou o juiz. 

 SÈrgio Fernando Moro

“Entretanto, essa alternativa não é provavelmente desejada pelo acusado ou por sua empresa e teria, sem cautelas, impactos negativos para terceiros, como demais empregados e para aqueles dependentes ou beneficiados pelas obras públicas em andamento”, anotou Sérgio Moro em  relação a cada um dos réus.



O juiz federal adverte que “grande parte do esquema criminoso permanece ainda encoberto, sem que se tenha certeza de que todos os responsáveis serão identificados e todo o dinheiro desviado recuperado”.


“A prisão cautelar do paciente se impõe, lamentavelmente, para prevenir a continuidade do ciclo delituoso, alertando não só a ele, mas também à empresa das consequências da prática de crimes no âmbito de seus negócios com a administração pública”, observou o juiz.

 
“Necessário, infelizmente, advertir com o remédio amargo as empreiteiras de que essa forma de fazer negócios com a administração pública não é mais aceitável – nunca foi, na expectativa de que abandonem tais práticas criminosas”, argumentou Sergio Moro.



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