quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Líder do PPS ingressa com representação para investigar encontros do ministro da Justiça



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Marcação cerrada –


 Deputado federal pelo Paraná e líder do PPS na Câmara, Rubens Bueno ingressou, nesta quarta-feira (18), com representação na Comissão de Ética da Presidência da República solicitando investigação de encontro privado entre o ministro da Justiça, José Eduardo Martins Cardozo, com o advogado da UTC Engenharia, Sérgio Renault, e o também advogado Sigmaringa Seixas.


Na opinião de Bueno, as reuniões não seguiram os preceitos éticos da administração pública federal e levantam suspeitas, já que Cardozo é responsável pela Polícia Federal, que investiga empreiteiras envolvidas no Petrolão, esquema de corrupção que foi desmontado no rastro da Operação Lava-Jato.
No documento, Rubens Bueno ressaltou que, conforme publicado pela imprensa, as reuniões teriam sido informais e não constam na agenda oficial do ministro. O deputado destacou que o encontro fere o Decreto 4334/02, que dispõe sobre audiências concedidas a particulares.


“A violação é clara já que não houve pedido formal de reunião com a identificação do requerente e o assunto que seria tratado pelo mesmo, por exemplo. Além disso, o decreto deixa claro que as audiências sempre devem ter caráter oficial, ainda que sejam realizadas fora do local de trabalho, e que o agente público deverá estar acompanhado de, pelo menos, outro servidor público. O que não ocorreu.”, disse.


Rubens Bueno considerou grave o encontro porque Cardozo teria repassado informações importantes sobre a operação que investiga desvios bilionários na Petrobras. Para ele, o fato de o ministro da Justiça se reunir com representantes de empreiteiras suspeitas desmoraliza o País.


“Conforme divulgado pela imprensa, Cardozo teria garantido ao advogado da UTC que a investigação mudaria drasticamente de rumo após o carnaval e o desaconselhou a aceitar acordo de delação premiada para os seus clientes. Imagine a gravidade dessa situação: o ministro da Justiça envolvido com advogados de empresas questionadas e investigadas pela Polícia Federal. A que ponto chegamos?”, questionou.


O parlamentar afirmou que a gravidade da situação exige uma resposta imediata das autoridades competentes. Para ele, Cardozo deveria tomar a iniciativa e se demitir do cargo.


“Essa relação de promiscuidade do PT não tem limite para nada. O ministro da Justiça é quem deveria preservar a lei e, de repente recebe advogados de empreiteiras investigadas no escândalo da Petrobras? Todo mundo apurando e ele toma esse tipo de atitude? Ou assume uma atitude mais digna ou pede para sair do ministério, já que Dilma não demite ninguém”, criticou.

Joaquim Barbosa não esquece

O ANTAGONISTA

Ontem, em seu Twitter, o ex-ministro do STF Joaquim Barbosa pediu a cabeça do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, advogado administrativo das empreiteiras do Petrolão. Ele também escreveu o seguinte: "Ajuda à memória coletiva: pesquisem sobre 1 controvertida decisão do TCU de jun/jul de 2012, pouco antes do início do julgamento da Ap 470."


Joaquim Barbosa faz menção à tentativa dos petistas de reescrever o episódio dos milhões desviados do Banco do Brasil, por meio da Visanet, para o esquema do mensalão. Como se tratava praticamente da única prova de uso de dinheiro público na lambança -- o que destruía a historieta de que todos os recursos utilizados pelo PT para comprar apoio no Congresso eram provenientes de caixa-dois --, o partido mandou os seus prepostos no Tribunal de Contas da União considerarem o dinheiro da Visanet "privado", e não público. 


A manobra foi contida a tempo pelo Ministério Público Federal.


O TCU, neste momento, volta a ser cenário de mais uma tentativa do PT de melar o trabalho da Justiça, com a Instrução Normativa, redigida no Palácio do Planalto, que faz do tribunal um avalista de acordos de leniência entre o Estado brasileiro e as empreiteiras do Petrolão. Esses acordos de leniência livram a cara de Lula e Dilma (veja o post "Luís Inácio corre para salvar Luiz Inácio").


O que Joaquim Barbosa quis dizer é que os crimes mudam, mas o modus operandi dos petistas continua o mesmo.


Gleisi reaparece

BLOG do FABIO CAMPANA


gleisi - greve --
A senadora Gleisi Hoffmann (PT) reapareceu no Paraná. Nesta quinta-feira, 19, circulou entre os grevistas no Centro Cívico em Curitiba. Aproveitou para fazer o discurso que os acampados queriam ouvir. Atacou as medidas do governo Beto Richa e defendeu as propostas federais, como cortes em benefícios dos trabalhadores e aumento em taxas e impostos. Não falou nada sobre o escândalo da Petrobras, muito menos da alta no preço da energia e dos combustíveis.

PM FAZ A DIFERENÇA NO CARNAVAL DE OLINDA

BLOG AGRESTEVIOLENTO

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Durante as festividades carnavalescas da cidade de Olinda, uma mãe resolveu presta uma homenagem a Polícia Militar de Pernambuco e fantasiou seus dois filhos, um menino e uma menina, de policiais.
pm hebert agresteviolento.com (1)Logo não passou despercebida! A mãe das crianças ao notar que um dos policiais que estava de serviço em cima da plataforma, estava tirando fotos das crianças e pediu pra tirar uma foto delas com o PM.


De imediato a multidão começou a gritar chamando o Policial e sem pensar duas vezes o PM lotado no 9° BPM atendeu o chamado, foi aquela festa ao ver que o servidor da Segurança Pública de Pernambuco quebrou o gelo entre a polícia e a sociedade.

O mesmo foi elogiado pelos foliões e saiu do lugar aplaudido, além de ser elogiado pelos seus companheiros de farda e pelos bombeiros.

O mesmo emocionado com o que ele achava que seria um simples ato, mas que foi muito significativo para todos que presenciaram o fato, não se conteve e disse a todos.


pm hebert agresteviolento.com (2)

“A sociedade tem que acreditar na PM e saber valorizar os profissionais da área de segurança, pois não somos monstros do qual o povo tem que repudiar… somos pais, filhos, temos famílias e somos amigos e defensores da lei e dos cidadãos de bem. Assim é a nossa polícia.” Disse o PM Herbert do 9° BPM de Garanhuns.


Segundo outros policiais, a atitude do PM foi honrosa e digna de elogio.


E assim ficou marcado esse carnaval de Olinda com esse ato histórico na vida daquelas crianças que brincavam o carnaval e que vão crescer sabendo que podem conta com a PM e que ali se encontra a Polícia Amiga da Sociedade.

ALERTA: Descoberto malware para Android que simula desligamento para espiar celular


BLOG: Disso você sabia?


A desenvolvedora de produtos de segurança, AVG, descobriu um malware capaz de realizar ações mesmo enquanto o smartphone parece desligado. A nota divulgada na última quarta-feira (18) indica que o malware consegue “espionar” o usuário com o registro de imagens, gravação de ligações, envio de mensagens e demais tarefas de forma oculta, utilizando o sistema do celular. 
 
 
Malware descoberto pela AVG espiona celular mesmo enquanto parece desligado (Foto: Luciana Maline/TechTudo)

Segundo a AVG, o malware descoberto se infiltra no sistema do celular e realiza atividades enquanto o usuário pensa que o smart está desligado. Na verdade, ao pressionar o botão de energia do celular é exibida a animação com o logotipo da marca do aparelho, como tradicional, antes da tela se apagar. No entanto, o celular não é realmente desligado: o visor se apaga, mas o sistema continua ligado.

Assim, o malware é capaz de realizar ações que atingem, inclusive, a privacidade do usuário, como registrar imagens com a câmera do dispositivo, fazer ligações, enviar mensagens e mais. Quando o malware é instalado no sistema Android do celular, ele realiza uma permissão de root, para ter as vantagens do administrador do sistema, capaz de realizar tarefas avançadas.

Depois, o vírus se infiltra no código responsável pelo desligamento do aparelho e dessa forma consegue simular que o aparelho foi desativado. Dessa forma, o dono do smart não percebe que teve o celular invadido.

O malware também precisa atuar em alguns serviços do sistema, alterando o código, como na gravação de ligações, envio de mensagens privadas e mais. Segundo a AVG, caso o usuário precise ter certeza de que o aparelho está desligado, em caso de reuniões ou assuntos de privacidade, o mais garantido é retirar a bateria do smartphone.

FONTE:  AVG
 
VIA: http://www.techtudo.com.br/noticias/noticia/2015/02/descoberto-malware-para-android-que-simula-desligamento-para-espiar-celular.html 

Governo e o PT perdem batalha da comunicação


BLOG Balaio do Kotscho


Publicado em 19/02/15 às 11h19



Quando as coisas vão mal no governo, em qualquer governo, a culpa é da comunicação. Por uma razão muito simples: é muito mais fácil atribuir as dificuldades a uma atividade meio, importante, mas acessória, do que reconhecer a falta de rumo, de propostas e de soluções viáveis no comando do governo.

Por mais brilhante que seja o publicitário, nem o Washington nem o Nizan são capazes de vender um mau produto. Podem até bater recordes de vendas no lançamento, enganando a freguesia com belas campanhas, mas depois elas não se sustentam pelo simples e bom motivo de que o consumidor não é trouxa.

Assim também acontece nas campanhas políticas: um marqueteiro genial pode até te levar à vitória, mas depois não é capaz de garantir o sucesso do governo, se o eleito não tiver café no bule nem for capaz de melhorar a vida do eleitor e faz tudo ao contrário do que prometeu.

Na primeira metade do primeiro governo Lula, quando eu cuidava da área de imprensa, Miro Teixeira, jornalista e Ministro das Comunicações, criou um bordão sempre que o presidente reclamava de alguma notícia negativa: "A culpa é do Kotscho".

Naquele tempo, como agora, não era segredo para ninguém que a grande mídia familiar, com ou sem motivos, buscava pelo em ovo para atacar o governo petista. Só que havia uma grande diferença: a internet ainda era uma novidade, as redes sociais engatinhavam. Não havia contraponto nem espaço para o contraditório, o governo simplesmente não tinha como se defender e dar a sua versão dos fatos.

De lá para cá, a cada eleição presidencial, as redes sociais tiveram um papel cada vez maior nas campanhas para contrabalançar os canhões da oposição midiática dos grandes conglomerados. Pode ser uma das razões para explicar as três vitórias seguintes que seriam conquistadas pelo PT contra a vontade da turma do Instituto Millenium e seus "formadores de opinião", cada vez menos relevantes.


Foi assim em 2014, quando a reeleição de Dilma esteve várias vezes ameaçada, e só os programas de televisão do horário eleitoral já não bastavam para enfrentar as ofensivas dos adversários. Nas redes sociais, havia um equilíbrio entre militantes tucanos e petistas, uma guerra internética muitas vezes suja, mas que permitiu a Dilma chegar ao final da campanha em condições de ganhar no segundo turno, como acabou acontecendo.


A partir do momento em que o TSE anunciou o resultado oficial, porém, a brigada dilmista/petista foi recuando, sumindo de cena, como a própria presidente, deixando o campo livre para a oposição, que se mobilizou mais ainda para atacá-la por todos os meios, sintonizando pela primeira vez o discurso das redes sociais com o dos blogueiros e colunistas mais ferozes da velha mídia.


O principal sintoma desta mudança é a grande campanha que vem sendo feita pelo impeachment da presidente, enquanto os que ainda a apoiam mostram-se tímidos na reação. O objetivo imediato é convocar a população para os protestos do "Fora Dilma" que estão sendo programados em todo o País para o próximo dia 15 de março.


Nem é preciso ir muito longe: é só dar uma olhada nos comentários dos leitores aqui mesmo no Balaio publicados nas últimas semanas. Cada vez mais agressivos e muitas vezes ofensivos, parecem seguir um comando centralizado, enquanto os que defendem Dilma, Lula, o PT e o governo se tornam claramente minoritários. Até alguns dos mais fiéis petistas estão tirando o time de campo. 


Por alto, em cada 10 comentários dá para calcular uma goleada de 8 a 2 a favor da oposição.


Nas áreas de comentários dos portais ligados a grandes empresas a proporção por vezes chega a ser até maior, quase uma unanimidade contra o governo Dilma, que está perdendo a batalha da comunicação em todos os campos, apesar da recente convocação feita pela presidente aos seus ministros.

O maior problema do governo é que o silêncio de Dilma e dos seus auxiliares deixa sem argumentos os que se dispõem a defendê-lo. Entre os 39 ministros, ainda não encontrei nenhum capaz de ocupar o vazio deixado pela presidente, que continua recolhida aos seus pensamentos, só vendo a banda passar. Seria bom que todos fizessem um mídia training intensivo antes que seja tarde. Do jeito que vai, nem João Santana fará milagres.

José Eduardo Cardozo 1 – A demissão moralmente obrigatória de quem nunca deveria ter sido nomeado

18/02/2015 às 5:03


Quem me acompanha aqui sabe que já discordei de Joaquim Barbosa, ex-ministro do Supremo, muitas vezes. E já concordei com ele também. E nem sempre o PT estava em pauta. Eu não critico ou aplaudo pessoas, mas sua atuação pública e suas opiniões. Barbosa voltou a ser alvo da fúria dos petralhas porque, há quatro dias, postou esses dois comentários em sua conta no Twitter — eu os reproduzo também em texto para facilitar a vida de quem replica meus posts.

1) “Nós, brasileiros honestos, temos o direito e o dever de exigir que a Presidente Dilma demita imediatamente o Ministro da Justiça.”
2) “Ajuda à memória coletiva: pesquisem sobre 1 controvertida decisão do TCU de jun/jul 2012, pouco antes do início do julgamento da Ap 470.”


José Eduardo Cardoz0-Barbosa 1
José Eduardo Cadozo-Barbosa 2
Vamos entender o que ele escreveu. Barbosa se referia à reportagem da mais recente edição da revista VEJA, informando que o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, fez uma reunião, em seu gabinete, com o advogado Sérgio Renault, defensor da empreiteira UTC, que pertence ao empresário Ricardo Pessoa, preso desde novembro pela Operação Lava-Jato. O ex-deputado e advogado petista Sigmaringa Seixas também estava presente. 


 Pessoa é visto pelo Planalto como homem-bomba. Amigo pessoal de Lula, considera que foi abandonado pelo petismo e já deixou registrado num manuscrito que a dinheirama financiou os companheiros, inclusive a candidatura de Dilma. É claro que há aí uma senda para o impeachment, daí o pânico.


Cardozo primeiro negou o encontro. Ao perceber que era inútil, admitiu o que seria uma conversa informal — parte de suas atribuições, segundo disse. O estranho é que a audiência não estava em sua agenda. Mais estranhas ainda foram as, digamos, garantias que ele passou a Renault em sua conversa. Anunciou uma reviravolta no caso da Lava-Jato logo depois do Carnaval, quando nomes graúdos da oposição também seriam tragados pela voragem. Como o ministro sabe? Eis um mistério.


Fato: depois da conversa de Cardozo com o advogado, a UTC, a OAS e a Camargo Corrêa recuaram de eventuais acordos com o Ministério Público. Segundo um advogado confidenciou à revista VEJA, também se tratou de outro assunto naquela reunião: a garantia de que Lula estava entrando pessoalmente na, digamos, “jogada”. Com que poder? Não se sabe.


É evidente que conversa dessa natureza é inaceitável. E, por isso, com justeza, Barbosa cobrou a cabeça de Cardozo — a quem, diga-se, ninguém minimamente razoável reconhece credenciais para ocupar aquele cargo. Vamos entender agora a segunda mensagem do ex-ministro do STF.  Escreveu ele: “pesquisem sobre uma controvertida decisão do TCU de jun/jul 2012, pouco antes do início do julgamento da Ap 470”. A Ação Penal 470 é a do mensalão.


Muita gente não entendeu. Refresco a memória de vocês. O caso é um pouco complicado e eu o  expliquei em detalhes aqui em meu blog no dia 20 de julho de 2012. Para entender o caso, leitor, você tem de saber o que é “bonificação por volume”. Trata-se do desconto que veículos de comunicação concedem a agências de publicidade, que costumam ficar com o dinheiro como parte de sua remuneração, em vez de devolvê-lo aos anunciantes. Segundo a lei que havia no Brasil, no caso de estatais, as agências eram obrigadas a devolver esse desconto às empresas. Pois bem: o TCU constatou que agências de publicidade, muito especialmente as de Marcos Valério, haviam embolsado, até 2005, ano em que explodiu o mensalão, R$ 106,2 milhões.


Agora, é preciso a gente se lembrar que Ana Arraes, a mãe do então lulista Eduardo Campos, foi conduzida ao TCU em setembro de 2011. E foi ela a relatora justamente desse caso do dinheiro sequestrado pelas agências. Ana contrariou o parecer técnico do tribunal e disse não ver nada de errado na retenção. E o fez com base em uma lei proposta sabem por quem? Pelo então deputado federal petista José Eduardo Cardozo, o mesmo que faz reuniões impróprias.


A “lei” inventada por Cardozo, a 12.232,  mudava a regra: as agências poderiam ficar com o dinheiro do desconto e pronto! Só foi sancionada pelo então presidente Lula em 2010. Ocorre que o texto tornava legal a retenção daquele dinheiro também para contratos já encerrados. Entenderam? Cardozo assinou um projeto, sancionado de bom grado por Dom Lulone, que, na prática, tornava legal a ilegalidade praticada por Valério. Uma lei não pode retroagir para punir ninguém, mas, para beneficiar, pode. Ao tentar legalizar parte da dinheirama do mensalão, é evidente que o deputado Cardozo procurava influenciar a decisão dos ministros do Supremo no julgamento do mensalão.


Felizmente, a operação deu errado, e a cúpula do PT foi parar atrás das grades, ainda que já tenha saído de lá. Mas a operação vergonhosa deixou sua marca. Em outro post (abaixo), trato da face cordial da truculência.


Por Reinaldo Azevedo

Sérgio Moro destrói teses governistas de Cardozo, OAB, Noblat e Kennedy em despacho pela prisão de empreiteiros. Jornal Nacional ignora encontra secretos

19/02/2015
às 4:28 \ Brasil, Cultura


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O juiz federal Sergio Moro, responsável pela Operação Lava Jato


Além do ex-assessor do PT Kennedy Alencar, a OAB e Ricardo Noblat defenderam José Eduardo Cardozo ignorando que, em encontro secreto com advogados de empreiteiras enroladas com a Operação Lava Jato, o “ministro da Justiça” desaconselhou a delação premiada para os executivos presos, claramente a fim de evitar que eles entregassem Lula e Dilma.


Os petistas da OAB transformaram a tentativa de sabotagem das investigações em “obrigação de respeitar uma das prerrogativas do advogado”: a “de ser recebido por autoridades de quaisquer dos poderes para tratar de assuntos relativos a defesa do interesse de seus clientes”.


Noblat afirmou, nessa linha, que “um ministro de Estado é um servidor público” e “a porta do seu gabinete deve estar sempre aberta para receber quem lhe pedir audiência”. De quebra, chamou de leigo quem vê “comportamento suspeito” de Cardozo e acusou Joaquim Barbosa de “oportunismo político” por exigir sua demissão, como se a VEJA não tivesse revelado ainda que Cardozo falou em “costura de um acordo para que todos se safem”.


As omissões providenciais do sermão no Globo, que termina com um bisonho “Sossegue!”, indicam apenas que Noblat nunca digeriu a representação de Barbosa contra ele por injúria, difamação e preconceito racial.


Já o próprio Cardozo disse à Folha que condenar o fato de ele ter-se reunido com advogados de empreiteiras do petrolão é coisa da ditadura, como se fosse tolerável na democracia um ministro da Justiça tentar boicotar a Justiça. Felizmente, seus encontros secretos levaram o juiz Sérgio Moro a decretar nova ordem de prisão preventiva contra o executivo da UTC Ricardo Pessoa e três da Camargo Corrêa: Eduardo Hermelino Leite, Dalton Avancini e João Auler.


O Jornal Nacional, bisonha e bovinamente, noticiou apenas a negação da liberdade dos quatro empreiteiros sem apontar os motivos nem citar o nome de Cardozo:


“O juiz Moro considerou que houve novos indícios. Eles foram incluídos no processo. E observou também que há provas de que as empresas continuaram a pagar propina mesmo depois do início da operação”, limitou-se a dizer William Bonner.


Os “novos indícios” são as tentativas das empreiteiras de interferir nas investigações por intermédio de políticos. O despacho de Moro aponta isso e, embora nem mire em outros alvos por ora, ainda destrói as teses governistas de Cardozo, Kennedy, OAB e Noblat:


1) “Existe o campo próprio da Justiça e o campo próprio da política. Devem ser como óleo e água e jamais se misturarem. A prisão cautelar dos dirigentes das empreiteiras deve ser discutida, nos autos, perante as Cortes de Justiça.”

2) “Intolerável que emissários dos dirigentes presos e das empreiteiras pretendam discutir o processo judicial e as decisões judiciais com autoridades políticas. Mais estranho ainda é que participem desse encontros, a fiar-se nas notícias, políticos e advogados sem procuração nos autos das ações penais.”

3) “Não socorre os acusados e as empreiteiras o fato da autoridade política em questão ser o ministro da Justiça. Apesar de a Polícia Federal, órgão responsável pela investigação, estar vinculada ao ministério, o ministro da Justiça não é o responsável pelas ações de investigações.”

4) Joaquim Barbosa “bem definiu a questão ao dizer que, se você é advogado em um processo, deve recorrer ao juiz, nunca a políticos”.

5) “A mera tentativa por parte dos acusados e das empreiteiras de obter interferência política em seu favor no processo judicial já é reprovável, assim como foram as aludidas tentativas de cooptação de testemunhas, indicando mais uma vez a necessidade da preventiva para garantir a instrução e a aplicação da lei penal e preservar a integridade da Justiça contra a interferência do poder econômico.”


Perfeito. Os empreiteiros têm de ser mantidos presos. Cardozo tem de ser demitido.

OAB, Kennedy e Noblat têm de ser expostos para que o público saiba quem são.


Felipe Moura Brasil ⎯ http://www.veja.com/felipemourabrasil
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Terroristas fazem alianças com políticos latino-americanos e cartéis de drogas

  18/02/2015 às 13:38

Hezbollaz e os líderes sulamericanos (Reprodução)
Hezbollaz e os líderes sulamericanos (Reprodução)


O recente assassinato de um promotor que iria testemunhar sobre o envolvimento da presidente da Argentina no ataque terrorista à AMIA (Associação Mutual Israelita Argentina) em 1994, pode ser apenas a ponta do iceberg com envolvimento de terroristas e políticos na América do Sul.


Agências de notícias sulamericanas publicaram uma enxurrada de histórias que forneciam, desde documentos oficiais vazados até gravações de áudio com grupos terroristas que não só se enraizaram na região, mas também desenvolveram laços profundos com políticos de alto escalão e violentos cartéis de drogas.


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O promotor argentino, Alberto Nisman, estava preparado para testemunhar contra a presidente da Argentina, Cristina Fernández de Kirchner, com alegações de que ela tentou encobrir o papel do Irã, em 18 julho de 1994, no ataque ao edifício da AMIA em Buenos Aires.


Nisman foi encontrado morto em 19 de janeiro ao lado de um revólver calibre 22. e de uma mensagem final enviada aos amigos, dizendo em espanhol “eu estou melhor do que nunca e, mais cedo ou mais tarde, a verdade prevalecerá.” Ele foi um dos dois procuradores que alegaram em 2006 que o atentado terrorista de 1994 foi realizado pelo Irã e o Hezbollah.


A morte repentina de Nisman colocou a história nas manchetes globais, ainda que, infelizmente, seja apenas um dos vários acontecimentos que se desenrolam atualmente em toda a América Latina, sugerindo que um esquema muito mais amplo está em curso – Foro de São Paulo – com a organização terrorista iraniana Hezbollah sendo parte disso. A maioria dos meios de comunicação de língua inglesa, até agora, optou por não cobrir esta história.


Terroristas e políticos
Na Venezuela, um chefe de segurança do alto escalão fugiu recentemente do país para os Estados Unidos, com uma história muito semelhante à de Nisman. Leamsy Salazar foi o chefe de segurança do ex-presidente da Venezuela, Hugo Chávez, durante dez anos, passando a trabalhar para Diosdado Cabello, presidente da Assembleia Nacional da Venezuela e vice-presidente do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), antes de fugir para Washington em 26 de janeiro de 2015.


Salazar afirma que Cabello opera tanto como político de alto escalão quanto como líder do Cartel dos Sóis, uma organização narcoterrorista que possui relações estreitas com as FARC. Ele planeja testemunhar contra Cabello nos EUA.


Poucos dias depois, em 30 de janeiro, o FBI colocou um diplomata venezuelano de origem libanesa, Ghazi Nasr al-Din, em sua lista dos mais procurados por levantar recursos para o Hezbollah.


De acordo com a agência de notícias El Nuevo Herald, al-Din “é um íntimo colaborador do governador de Aragua, Tarek El Aissami, que serve como elo principal entre o regime bolivariano e a organização terrorista conhecida como Hezbollah.”


O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, também estaria supostamente envolvido. O relatório afirma que as autoridades americanas estão investigando as ligações entre Maduro, o Cartel dos Sóis e o Hezbollah, em um caso que mais uma vez tem uma impressionante semelhança com as acusações do desertor chefe de segurança da Venezuela e do procurador argentino assassinado.


Fontes não identificadas revelaram ao jornal El Nuevo Herald que foi Maduro quem concedeu cobertura diplomática a al-Din, quando Maduro ainda era chanceler, dando a al-Din liberdade diplomática para viajar ao exterior e coordenar as operações do Hezbollah na Venezuela. Ele também afirma que al-Din “manteve uma linha direta de comunicação com Maduro, quando ele esteve à frente do Ministério das Relações Exteriores da Venezuela.”


Ao mesmo tempo em que as ligações acima vieram à tona, a conspiração foi crescendo e ficando mais profunda na Argentina. De acordo com a imprensa do país, verificou-se que o promotor assassinado não era a única pessoa com informações sobre os laços da presidente Cristina Fernández de Kirchner aos grupos terroristas.


Os meios de comunicação argentinos teriam vazado gravações de conversas telefônica que mostram que as conexões entre funcionários do governo e os grupos terroristas vão além de Kirchner.
Segundo o jornal El Observador, que publicou o áudio das chamadas online, as conversas foram entre o ex-líder sindical e partidário de Kirchner, Luis D’Elia, e o ex-presidente da Associação Árabe Islâmica, Jorge Alejandro Khalil.


As chamadas, afirma El Observador, sugerem que o governo argentino e a embaixada iraniana em Buenos Aires estão cooperando “em uma suposta operação de encobrimento dos terroristas que realizaram o ataque de 1994.”


Drogas em troca de armas
No Brasil, notícia semelhante veio à tona apenas alguns meses antes, em novembro de 2014, de que lá existem ligações entre o Hezbollah e a maior e mais poderosa quadrilha da América do Sul.


Um dos maiores meios de comunicação do Brasil, o jornal O Globo, obteve documentos, que foram divulgados pela Polícia Federal brasileira. Eles demonstram que o cartel brasileiro Primeiro Comando da Capital (PCC) está trabalhando com traficantes de armas do Hezbollah.


Terroristas do Hezbollah teriam feito um acordo com a poderosa quadrilha: o Hezbollah lhes forneceria armas, incluindo explosivos C4, e em troca, os membros do PCC protegeriam prisioneiros libaneses no Brasil pertencentes à rede do Hezbollah.


O acordo criou um novo problema para as prisões do Brasil, afirma O Globo, onde os membros de ambas as organizações estão desenvolvendo laços pessoais enquanto estão na prisão e formando com isso uma “associação perigosa.”


As conexões entre o Hezbollah e os cartéis de narcotraficantes são profundas. De acordo com vários relatórios, a região da Tríplice Fronteira, que é a junção do Paraguai, Argentina e Brasil, é o lugar onde os laços são mais fortes.


A região tem “uma forte presença de membros do Hezbollah” e “foi a base operacional do maior ataque terrorista sofrido pela região”, afirmou em 10 de julho de 2014 um relatório do Centro para uma Sociedade Livre localizado em Washington.


O Hezbollah tem vários objetivos na região, afirma o relatório. Levantar fundos através de suas ligações com o tráfico de drogas, contrabando – inclusive de armas – e crime organizado. Ele também pretende radicalizar as comunidades islâmicas que irão receber ordens do Líbano ou do Irã, seja para a realização de ataques contra determinados indivídios ou para operações maiores contra os Estados Unidos e Israel.


O Instituto Internacional para a Luta contra o Terrorismo fez acusações semelhantes em um relatório de outubro de 2013. Ele afirma que a geografia, sociedade e economia em torno da região da tríplice fronteira criaram um tipo perfeito de “terreno fértil para os terroristas.”


Ele afirma que a região “facilita o tráfico de drogas graças às vastas e impenetráveis florestas, que permitem que grupos ocultem suas bases, campos de treinamento, plantações, laboratórios e pistas clandestinas.”


“A atividade constante na região da fronteira cria diferentes esferas em que os criminosos e terroristas podem misturar-se entre os empresários, moradores locais, autoridades governamentais e turistas”, afirma o relatório. “A fluidez desse ambiente também estimula a corrupção e uma maior demanda por produtos de contrabando e documentos ilegais”.

PANELAÇO CONTRA O CARDOZÃO DO PETROLÃO


O movimento “Vem pra Rua", que organizou protestos na eleição presidencial contra corrupção, fará um panelaço hoje, às 19h, em frente à casa do ministro José Eduardo Cardozo, na Bela Vista, em São Paulo, para exigir a sua demissão. Haverá outro panelaço em Brasília, na próxima terça-feira, dia 24, em frente ao Ministério da Justiça.
 
Fora, Cardozo, advogado das empreiteiras do Petrolão.
 
Em tempo: O Antagonista apoia o panelaço. Este blog também. 

Blog do Aluizio Amorim

Perola do FACE BOOK:É Chico, quem te viu e quem te vê.!Decepção!


Existe na forma da lei algum tipo de representação sigilosa que possa ser feita por advogado criminalista diretamente ao Ministro da Justiça?


Hoje, na Folha de São Paulo, o ministro da Justiça José Eduardo Cardozo lança ainda mais penumbra sobre a audiência secreta que concedeu a advogados de uma empreiteira envolvida na Operação Lava Jato. Leiam o que ele declarou:
 
Só tive uma audiência para tratar de questões relativas à Operação Lava Jato. Foi solicitada por advogados da empresa Odebrecht. Foi realizada dentro do estrito rigor formal. A empresa me narrou que dentro de seu ver haveria duas irregularidades em fatos relacionados à operação. Pedi que formalizassem através de representações. A empresa protocolou formalmente.
 
Não posso responder (sobre o teor das petições). Tenho que zelar pelo sigilo legal. Sei que o fato de estar impedido de divulgar todas as representações faz com que pessoas maldosas especulem sobre o conteúdo dessa reunião. Não teria sentido que o conteúdo não fosse estritamente o que estou dizendo, até pelas cautelas formais que foram tomadas. 
 
Com a palavra, os advogados. Não a OAB petista e pelega. Os advogados.

 
Pelo pouco que sei, o Ministério da Justiça não tem poder de investigação. Além de tudo, é um órgão do Poder Executivo. Pelo pouco que sei, o que está havendo é uma invasão à autonomia do Poder Judiciário. Mas como digo: com a palavra os advogados e os constitucionalistas.
 
 
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EFEITO PETROLÃO ATINGE SANTA CATARINA: METALÚRGICA DE ITAJAÍ QUE FABRICA PRODUTOS PARA PETROBRAS DISPENSA 450 DE SEUS 540 FUNCIONÁRIOS. E PODE FECHAR.



Diretor da empresa anuncia a demissão em massa. Clique AQUI para ver a reportagem em vídeo.
A crise na Petrobras, provocada pelos desdobramentos da Operação Lava-Jato e revelações de fraudes em contratos na maior empresa brasileira, já repercute em Santa Catarina. No mesmo mês em que a Polícia Federal deflagrou a nona fase da operação e prendeu três executivos da Arxo em Itajaí, uma outra companhia que opera no município e oferece serviços para a estatal anunciou a demissão de 450 funcionários de um total de 540. 
O grupo industrial português Amal Construções Metálicas, especializado na fabricação de módulos para plataformas de petróleo, fez o anúncio da demissão em massa na manhã de quarta-feira. Os empregados foram recebidos com a notícia no mesmo dia em que voltavam de férias coletivas.
O presidente da empresa, Sandro Picchio, disse à reportagem da RBSTV que "ainda precisa definir estratégias para as próximas semanas". Segundo ele, a Amal optou pelas demissões porque a empresa terceirizada para a qual trabalha irá assumir uma das obras contratadas pela Petrobras, ocasionando a dispensa de serviços. Informou ainda que existe a possibilidade de encerramento total das atividades no município.
Esse não é a primeira onda de demissão numa empresa estabelecida em Itajaí desde o início das denúncias da Lava-Jato. Dispensas e paralisações começaram a ocorrer quando o Consórcio MGT demitiu 400 funcionários em dezembro de 2014, com possibilidade de demitir mais 300 este ano.
Segundo o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas, Material Elétrico e da Construção Naval de Itajaí e Região, o setor do petróleo em Itajaí e Navegantes reúne de 8 a 10 mil trabalhadores. A maioria trabalha direta ou indiretamente para a Petrobras.
— Rio Grande do Sul tem problema. Bahia, Pernambuco, Rio de Janeiro têm problema. Nós não somos intocáveis — disse Oscar João da Cunha, presidente do sindicato.

Dilma de mal a pior: mercado prevê PIB de menos 0,42% e inflação de 7,27% em 2015.


(Agência Estado) Pela primeira vez neste ano o mercado passou a projetar uma retração da economia brasileira. Segundo analistas consultados pelo relatório Focus, do Banco Central, o Produto Interno Bruto (PIB) deve cair 0,42% em 2015.


Na semana passada, a estimativa era de crescimento nulo (0%) neste ano. Parte desse desempenho negativo em 2015 se explica pela piora nas projeções para a indústria, que até semana passada registrava expectativa de produção positiva em 0,44%. Esta semana, o quadro virou para pior e a expectativa é de queda de 0,43% na produção industrial.

Inflação acima da meta. O mercado financeiro vê ainda mais distante a possibilidade de o governo cumprir a meta de inflação de 4,5% em 2015. A mediana das previsões para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerada a inflação oficial do País, subiu de 7,15% para 7,27% para 2015.

Juro mais alto. A projeção para a taxa básica de juros Selic no fim de 2015 subiu de 12,50% para 12,75%.

25 comentários

"Interferência política intolerável": Moro critica conluio entre ministro da Justiça do PT e advogados de empreiteiros corruptos.



(Folha) O juiz federal Sérgio Moro, da Operação Lava Jato, afirmou em decisão desta quarta-feira (18) que é "intolerável" a iniciativa de advogados de empreiteiras de se reunirem com o ministro da Justiça José Eduardo Cardozo para "obter interferência política" e endossou as críticas feitas pelo ex-presidente do STF (Supremo Tribunal Federal) Joaquim Barbosa ao episódio. 
A argumentação foi feita por Moro para justificar uma nova ordem de prisão preventiva contra os empreiteiros Ricardo Pessoa (UTC), Eduardo Hermelino Leite (Camargo Corrêa), Dalton Avancini (Camargo Corrêa) e João Auler (Camargo Corrêa), sob o entendimento de que as empreiteiras têm tentado interferir nas investigações. 
Cardozo teve reuniões com advogados da UTC, da Camargo Corrêa e da Odebrecht nos últimos meses, empreiteiras alvo das investigações da Lava Jato. O fato foi criticado por Joaquim Barbosa, que pediu a demissão do ministro. Formalmente, a Polícia Federal, que conduz as investigações da Lava Jato, é subordinada ao ministro. 
Moro citou as notícias sobre os encontros de Cardozo para também fazer críticas ao episódio. Afirmou que a prisão dos executivos deve ser discutida "nos autos" e que não há qualquer empecilho para que ele mesmo receba os advogados constituídos, o que, segundo o juiz, ele faz "quase cotidianamente". 
"Intolerável, porém, que emissários dos dirigentes presos e das empreiteiras pretendam discutir o processo judicial e as decisões judiciais com autoridades políticas", afirmou o juiz. E continuou: "Mais estranho ainda é que participem desse encontros, a fiar-se nas notícias, políticos e advogados sem procuração nos autos das ações penais". 
Moro ressaltou ainda que Cardozo não é responsável pelas investigações, não fazendo diferença reunir-se com ele. "Não socorre os acusados e as empreiteiras o fato da autoridade política em questão ser o ministro da Justiça. Apesar da Polícia Federal, órgão responsável pela investigação, estar vinculada ao ministério, o ministro da Justiça não é o responsável pelas ações de investigações".
O juiz classificou o episódio de "indevida, embora mal sucedida, tentativa dos acusados e das empreiteiras de obter uma interferência política" e afirmou que Barbosa "bem definiu a questão" ao dizer que, se você é advogado em um processo, deve recorrer ao juiz, "nunca a políticos". 
Moro, porém, evitou criticar diretamente Cardozo, afirmando que não há prova de que ele tenha se disposto a atender às solicitações das empreiteiras. "Sequer é crível que se dispusesse a interferir indevidamente no processo judicial e na regular e imparcial aplicação da Justiça", escreveu o juiz da Lava Jato. 

Alguns comentários

Sergio disse...
Parabéns !!!!!!
Eustaquio Barbosa disse...
Parabéns pelo Blog. Felizmente ainda há pessoas neste país com o Juiz Sergio Moro. Já tinha feito comentários em http://bit.ly/1EgIzxK
Anônimo disse...
Permissão Coronel.
Apesar de toda a educação, formalidade e respeito, manifestadas pelo Meritíssimo Moro, "aliviando" para o Exmo. Sr. Ministro, é uma falta de vergonha, uma autoridade trocar figurinhas com os advogados de defesa dos presumíveis corruptos, isso é indigno para um Ministro de Estado.

Anônimo disse...
Coronel,

O juiz Sérgio Moro já percebeu faz muito tempo que esta turma toda LULLA, DILMA, ministros fazem parte todos da mesma quadrilha cujo objetivo principal é saquear o país.

Anônimo disse...
O que esse ministro 'bostelho" tenta é tumultuar, confundir, chamar a atenção e intimidar adversários, como se ele fosse pessoas com prestígio e competência para mudar os rumos do processo já vitorioso.

Já o Barroso prevarica e permite que João Paulo saia da prisão e vá cumprir pena do mensalão em casa. Que pouca vergonha! Quanto será que pagaram por essa decisão favorável que alivia o mensaleiro ladrão do povo brasileiro??

Anônimo disse...
Cada vez admiro mais o juiz Sérgio Moro e o ex- ministro Joaquim Barbosa. E como eu, milhões de brasileiros. Não sei nem como agradecer a esses dois, simplesmente por existirem.

Obrigada a você também, Coronel, pela dignidade e luta diária que faz contra essa corja de assaltantes que, em breve, vai se ferrar.

Mariana

Anônimo disse...
Coronel,

até o vermelho Boechat da Band criticou a ação de Garbozo Porcão!

A coisa está realmente séria.

Flor Lilás

Anônimo disse...
segue em frente que os brasileiros honesto está contigo,cadeia neles,e nao tenha medo este PT ao é de nada eu conheço estes caras,bota firme que eles correm.
Anônimo disse...
Parabéns ao Juiz Sergio Moro.

Isto prova que ainda há juízes no Brasil!


Chris/SP

J.C.MACIEL disse...
CORONEL

A segurança é hoje uma das maiores preocupações da população.A pasta da Justiça, ao que tudo indica, está vaga.
O ministro está ocupado em defender outros bandidos.

J.C.MACIEL disse...
CORONEL

O comportamento do porcão foi deplorável,indecente,imoral,desrespeitoso,atrevido,indecoroso...Enfim, asqueroso. Declinou com isso a posição do governo diante do descalabro.A posição é do governo dado que agiu na condição de ministro.
DILMA ESTÁ OBRIGADA A DESAUTORIZÁ-LO PUBLICAMENTE OU ESTARÁ RATIFICANDO ESSA INDECÊNCIA.