sábado, 28 de março de 2015

MP investigará farsa petista que blindou o governo Dilma na CPI da Petrobras


A encenação dos velhacos
Não tem jeito mesmo: onde há petistas, há maracutaias, qualquer que seja a instituição. Lembram-se da tramoia armada pelos petistas na CPI da Petrobras do ano passado, que terminou em marmelada? Pois agora o MP vai investigar o envio de perguntas prévias aos depoentes da petrolífera, entre eles o ex-presidente, Sergio Gabrielli. Essa ofensa à ética e às leis só vai terminar com a erradicação do lulopetismo, que provocou os maiores escândalos de corrupção da história da humanidade:


O procurador da República Ivan Cláudio Marx, do Distrito Federal, determinou nesta quarta-feira a abertura de inquérito civil para apurar o envio prévio de um gabarito com as perguntas que seriam feitas por senadores a depoentes na CPI da Petrobras, no ano passado. Reportagem de VEJA revelou que governistas engendraram um esquema para treinar os principais depoentes à comissão de inquérito, repassando a eles previamente as perguntas e indicando as respostas que deveriam ser dadas. Para o PSDB, que recorreu ao Ministério Público com pedido de investigação, há indícios de que foram praticados os crimes de advocacia administrativa, falso testemunho e violação de sigilo funcional.

O ex-presidente da Petrobras Sergio Gabrielli, por exemplo, recebeu antes do depoimento as perguntas que lhe seriam feitas por meio de José Eduardo Barrocas, então chefe do escritório da estatal em Brasília.

Obtida por VEJA, a gravação mostra uma reunião entre Barrocas, o advogado da empresa Bruno Ferreira e Calderaro Filho para tramar a fraude no Congresso. Barrocas revela no vídeo que um gabarito foi distribuído aos depoentes mais importantes para que não entrassem em contradição. Paulo Argenta, assessor especial da Secretaria de Relações Institucionais, Marcos Rogério de Souza, assessor da liderança do governo no Senado, e Carlos Hetzel, secretário parlamentar do PT na Casa, são citados como autores das perguntas que acabariam sendo apresentadas ao ex-diretor Nestor Cerveró, apontado como o autor do "parecer falho" que levou a estatal do petróleo a aprovar a compra da refinaria de Pasadena, no Texas, um negócio que impôs prejuízo de pelo menos 792 milhões de dólares à empresa. Segundo conta Barrocas, Delcídio Amaral (PT-MS), ex-presidente da CPI dos Correios, encarregou-se da aproximação com Cerveró. Relator da comissão, José Pimentel (PT-CE), a quem respondem Marcos Rogério e Carlos Hetzel, formulou 138 das 157 perguntas feitas a Cerveró na CPI e cuidou para que o gabarito chegasse ao ex-presidente da Petrobras, Sérgio Gabrielli.

De acordo com portaria assinada pelo procurador Ivan Cláudio Marx, "em tese, o vídeo e a reportagem divulgados demonstravam a ocorrência de um esquema de fraude na CPI da Petrobras, em que as perguntas realizadas a três dos principais dirigentes da Petrobrás haviam sido elaboradas por servidores do Governo Federal, os quais haviam preparado também as respostas que deveriam ser dadas as referidas perguntas, tendo em sequência as testemunhas sido instruídas sobre as perguntas que seriam feitas e as respostas que deveriam ser dadas no âmbito da CPI". (Veja.com).
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Se tiver verdadeiro espírito público, Dilma renuncia. Sua permanência no poder prejudica o país.


Compartilho o que escreveu Gustavo Ioschpe em artigo na revista Veja desta semana, cujo parágrafo final reproduzo abaixo:

"Acho que esse governo perdeu as condições de liderar o Brasil e de tirá-lo da crise em que ele próprio, desnecessariamente, o meteu. Se Dilma tiver espírito público, entenderá que sua permanência no poder prejudica o país e renunciará. Ou, se a população continuar a ter espírito público, oxalá o Congresso encontre maneiras de, na estrita legalidade, impedir esse governo de continuar afundando o país. "
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Roubar pelo povo--Sardenberg.O cinismo revoltante da elite no poder.Tristemente veridico e atual!

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Todos roubam. Assim pensam os ladrões e seus cúmplices na academia e nas artes.



Não resisto: também tenho que publicar aqui na íntegra o belo artigo do jornalista Carlos Sardenberg em O Globo ("Roubar pelo povo"), examinando o texto de um filósofo da corte e de uma atriz que, em política, não passa de canastrona. 



Ambos devem achar que os brasileiros são tolos. Defendem o indefensável: o primeiro, tentando justificar a ação dos criminosos do mensalão; a segunda, louvando o "chefe da sofisticada organização criminosa" (PGR), Zé Dirceu. 



Sacrificando o intelecto à ideologia, Janine envergonha a academia - se é que esta, depois de Lula, ainda se envergonha de algo.Quanto a Fernanda Torres, não vê diferença entre realidade e ficção - e arte, convenhamos, não é bem isso. Ao artigo:





Intelectuais ligados ao PT estão flertando com uma nova tese para lidar com o mensalão e outros episódios do tipo: seria inevitável, e até mesmo necessário, roubar para fazer um bom governo popular.

Trata-se de uma clara resposta ao peso dos fatos. Tirante os condenados, seus amigos dedicados e os xiitas, ninguém com um mínimo de tirocínio sente-se confortável com aquela história da “farsa da mídia e do Judiciário”.

Se, ao contrário, está provado que o dinheiro público foi roubado e que apoios políticos foram comprados, com dinheiro público, restam duas opções: ou desembarcar de um projeto heroico que virou bandidagem ou, bem, aderir à tese de que todo governo rouba, mas os de esquerda roubam menos e o fazem para incluir os pobres.

Vimos duas manifestações recentes dessa suposta nova teoria. Na “Folha”, Fernanda Torres, em defesa de José Dirceu, buscou inspiração em Shakespeare para especular: talvez seja impossível governar sem violar a lei.

No “Valor”, Renato Janine Ribeiro escreveu duas colunas para concluir: comunistas revolucionários não roubam; esquerdistas reformistas roubam quando chegam ao governo, mas “talvez” tenham de fazer isso para garantir as políticas de inclusão social.

Tirante a falsa sofisticação teórica, trata-se da atualização de coisa muito velha. Sim, o leitor adivinhou: o pessoal está recuperando o “rouba mas faz”, criado pelos ademaristas nos anos 50. Agora é o “rouba mas distribui”.

Nem é tão surpreendente assim. Ainda no período eleitoral recente, Marilena Chauí havia colocado Maluf no rol dos prefeitos paulistanos realizadores de obras, no grupo de Faria Lima, e fora da turma dos ladrões.

Fica assim, pois: José Dirceu não é corrupto, nem quadrilheiro — mas participou da corrupção e da quadrilha porque, se não o fizesse, não haveria como aplicar o programa popular do PT.(!!!!!!.N.B)

Como se chega a esse incrível quebra-galho teórico? Fernanda Torres oferece uma pista quando comenta que o PT se toma como o partido do povo brasileiro. Ora, segue-se, se as elites são um bando de ladrões agindo contra o povo, qual o problema de roubar “a favor do povo”?

Renato Janine Ribeiro trabalha na mesma tese, acrescentando casos de governos de esquerda bem-sucedidos, e corruptos. Não fica claro se são bem-sucedidos “apesar” de corruptos ou, ao contrário, por serem corruptos. Mas é para esta ultima tese que o autor se inclina.

Não faz sentido, claro. Começa que não é verdade que todo governo conservador é contra o povo e corrupto.

Thatcher e Reagan, exemplos máximos da direita, não roubavam e trouxeram grande prosperidade e bem-estar a seus povos.

Aqui entre nós, e para ir fundo, Castello Branco e Médici também não roubavam e suas administrações trouxeram crescimento e renda.

Por outro lado, o PT não é o povo. Representa parte do povo, a majoritária nas últimas três eleições presidenciais. Mas, atenção, jamais ganhou no primeiro turno e os adversários sempre fizeram ao menos 40%. E no primeiro turno de 2010, Serra e Marina fizeram 53% dos votos.

Por isso, nas democracias o governo não pode tudo, tem que respeitar a minoria e isso se faz pelo respeito às leis, que incluem a proibição de roubar. E pelo respeito à opinião pública, expressa, entre outros meios, pela imprensa livre.

Por não tolerar essas limitações, os partidos autoritários, à direita e à esquerda, impõem ou tentam impor ditaduras, explícitas ou disfarçadas. Acham que, por serem a expressão legítima do povo, podem tudo.

Assim, caímos de novo em velha tese: os fins justificam os meios, roubar e assassinar.

Renato Janine Ribeiro diz que os regimes comunistas cometeram o pecado da extrema violência física, eliminando milhões de pessoas. Mas eram eticamente puros, sustenta: gostavam de limusines e dachas, mas não colocavam dinheiro público no bolso. (A propósito, anotem aí: isto é uma prévia para uma eventual defesa de Lula, quando começam a aparecer sinais de que o ex-presidente e sua família abusaram de mordomias mais do que se sabe).

Quanto aos comunistas, dizemos nós, não eram “puros” por virtude, mas por impossibilidade. Não havia propriedade privada, de maneira que os corruptos não tinham como construir patrimônios pessoais. Roubavam dinheiro de bolso e se reservavam parte do aparelho do estado, enquanto o povo que representavam passava fome. Puros?

Reparem: na China, misto de comunismo e capitalismo, os líderes e suas famílias amealharam, sim, grandes fortunas pessoais.

Voltando ao nosso caso brasileiro, vamos falar francamente: ninguém precisa ser ladrão de dinheiro público para distribuir Bolsa Família e aumentar o salário mínimo.


Querem tudo?

Dilma consegue aprovar a MP que garante uma queda na conta de luz. O Operador Nacional do Sistema Elétrico diz que haverá mais apagões porque não há como evitá-los sem investimentos que exigiriam tarifas mais caras.

Ou seja, a conta será mais barata, em compensação vai faltar luz.


Não tem jeito!!Não aprendem mesmo! Agora colocam um filósofo petista como o novo ministro da Educação. Viva a ideologia!E viva a doutrinação politica nas escolas!Cadê meu passaporte?


O professor Renato Janine Ribeiro, que já foi diretor do Cnpq, acaba de ser nomeado ministro da Educação do governo Dilma. Em 2005, esforçou-se para tentar o impossível: desvincular Marx de Lênin. Em 2010, tentou, seguindo a mestra Marilena Chaui, justificar o mensalão, tomando umas boas palmadas do jornalista Carlos Alberto Sardenberg no artigo "Roubar pelo povo". O que esperar dele, agora, no comando do ministério da Educação? Os ideológicos departamentos de humanas das universidades devem fazer festa neste final de semana:


O professor Renato Janine Ribeiro foi escolhido pela presidente Dilma Rousseff para assumir o lugar de Cid Gomes à frente do Ministério da Educação. O anúncio foi feito na noite desta sexta-feira pelo Palácio do Planalto. O novo ministro tomará posse no dia 6 de abril.

Janine nasceu em Araçatuba, no interior de São Paulo, tem 65 anos e é professor de Ética e Filosofia Política na Universidade de São Paulo. O filósofo fez graduação e doutorado na USP, pós-doutorado na British Library e mestrado na Universidade Sorbonne, em Paris. Publicou 18 livros, entre eles A Marca do Leviatã (2003), Ao Leitor Sem Medo (1999) e A Sociedade Contra o Social: o alto custo da vida pública no Brasil (2000), que ganhou o Prêmio Jabuti 2001 na área de ensaios e ciências humanas.

Sem experiência administrativa, Janine Ribeiro foi diretor de Avaliação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoa de Nível Superior, do Ministério da Educação (Capes) entre 2004 e 2008. Na década de 90, foi membro do conselho deliberativo do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Segundo suas próprias palavras, ele se dedica à análise de temas como "o caráter teatral da representação política, a idéia de revolução, a democracia, a república, a cultura política brasileira".

A nomeção de Renato Janine Ribeiro não era esperada; antes do anúncio desta sexta-feira, havia especulações sobre a indicação do peemedebista Gabriel Chalita, atual secretário de Educação da cidade de São Paulo, para o ministério. A escolha de Dilma em nada altera a pressão de petistas e peemedebistas por mais espaço no governo.

Janine sempre participou do debate político, mas, apesar do alinhamento aos ideais do PT, evitou ficar carimbado como um nome do partido nem buscou voos na política.

Cid Gomes, escolhido pela presidente para levar adiante o projeto da "Pátria Educadora", deixou o cargo na semana passada depois de agredir verbalmente os deputados federais e até o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). (Veja.com).
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Um pit bull petista na comunicação. É mais lenha na fogueira do impeachment.


A cara do tesoureiro da campanha de Dilma já diz tudo: agora na função secretário de comunicação, ele vai morder quem fizer perguntas críticas à presidente. Aliás, acho que Dilma deu um tremendo passo em falso ao botar, nessas alturas do petrolão, seu tesoureiro de campanha em cargo de governo. É jogar lenha na fogueira do impeachment. Ainda mais que o pit bull Edinho Silva considera "golpistas" as manifestações de quem não aguenta mais o lulopetismo.
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