sexta-feira, 10 de abril de 2015

No domingo, dia 12 de abril, todo mundo na rua, todo mundo pedindo o Fora, Dilma e leva o junto o PT.



Cai fora, Dilma, e leva junto o PT.

Olha aí, pessoal! Vamos divulgar o Hino do Impeachment.


No domingo, dia 12 de abril, todo mundo na rua, todo mundo pedindo o Fora, Dilma e leva o junto o PT. 


Para Dilma, "Petrobras limpou o que tinha de limpar." Especialmente os cofres da empresa para pagar propina para o PT.



(Globo) Em discurso na entrega de casas em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, a presidente Dilma Rousseff disse que a Petrobras “já deu a volta por cima”, referindo-se ao escândalo de corrupção desencadeado pela Operação Lava-Jato, e “está de pé”. Ela comentou sobre a estatal na entrega de 500 apartamentos do Programa Minha Casa, Minha Vida em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, e tentou tranquilizar os moradores da cidade onde está instalada a maior refinaria da estatal, a Reduc.


— Quero dizer a quem tem sua vida ligada à Petrobras que a empresa está de pé. Limpou o que tinha de limpar. Tirou aqueles que se aproveitaram dela para enriquecer seus próprios bolsos. Vocês podem ter certeza de uma coisa: a Petrobras não só já deu a volta por cima como hoje mostrou a que veio — disse Dilma.



Ela se referiu à informação de que a estatal atingirá em tempo recorde a produção de 700 mil barris diários na exploração do pré-sal, que anunciou à plateia como algo que sempre suscitou dúvidas nos críticos da empresa. O dado foi divulgado em dezembro pela Petrobras. — Bateu todos os recordes e chegou a 700 mil barris em tempo recorde. O mundo reconhece isso — ressaltou a presidente.



Dilma também afirmou que a Petrobras receberá em breve o maior prêmio do setor de petróleo em Houston nos Estados Unidos como uma prova disso. Mesmo sem a estatal ter concluído a conclusão de seu balanço financeiro devido às perdas com corrupção estimadas em mais R$ 2 bilhões pelo Ministério Público, Dilma considerou a crise uma fase superada.


Ainda em defesa da Petrobras, Dilma Rousseff disse que a estatal “dará muito mais orgulho ao país do que já deu” disse. — A Petrobras superou essa fase. Ela agora vai tomar o rumo. E vocês podem ter certeza é eu concordo que defender a Petrobras é defender o Brasil — disse Dilma, repetindo a frase estampada em camisetas e cartazes dos sindicalistas da FUP e da CUT que estavam na plateia e levantaram uma faixa.



A presidente disse que não havia notado o grupo de cerca de 20 pessoas vestido de laranja na plateia. Dilma pediu à plateia que “não se deixe enganar” e afirmou que a estatal “ainda vão nos dar muito orgulho”. E arrematou: — Se a seleção é a pátria de chuteiras, a Petrobras é a pátria de macacão e as mãos sujas de óleo.




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12 de abril será maior que 15 de março: 400 cidades já aderiram contra 250 da manifestação anterior.



(Valor) Menos de um mês depois de marcharem divididos país afora entre bandeiras do combate à corrupção, do "Fora PT" e da defesa da intervenção militar, grupos da sociedade civil prometem voltar às ruas no domingo unidos em torno do mesmo pedido: o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Os organizadores da segunda manifestação contra o governo ampliaram o número de cidades em que farão atos, mas ainda têm dúvidas se conseguirão uma adesão popular igual ou maior à que tiveram em 15 de março.

 
O grupo "Vem Pra Rua", que planeja protestos contra o governo em quase 400 cidades, decidiu aderir à bandeira do impeachment da presidente. Na manifestação anterior, o movimento evitou defender a saída de Dilma do cargo e focou na defesa do combate à corrupção no governo federal. Clique aqui e confira os locais no blog do Augusto Nunes.

O líder do grupo, o empresário Rogério Chequer, reclama que o governo não apresentou mudanças concretas depois dos protestos do mês passado, que levaram uma multidão às ruas, e afirma que há bases jurídicas para levar adiante o processo de impeachment. Para Chequer, os parlamentares precisam agir diante das manifestações. "O impeachment não é um processo só jurídico, mas também político. O Congresso deveria ouvir o clamor das ruas, pela magnitude que tiveram os protestos", diz.

Temas em debate no Congresso, como a ampliação da terceirização, que deve atingir em cheio os direitos trabalhistas e que foi votada nesta semana pela Câmara, deverão passar ao largo dos discursos do grupo. "Isso não faz parte das prioridades nacionais", afirma o porta-voz do Vem Pra Rua. "O Brasil tem problemas de sobra e não temos tempo nem recursos para fazer tantos debates. Temos que priorizar a democracia e a estabilidade em nível federal", diz.

Chequer afirma que o grupo ampliou a participação de 241 para 392 cidades em relação ao protesto de março, mas aposta em um "público parecido" numericamente com o de março. O líder do Vem Pra Rua diz que mais importante do que o número de participantes é a "capilaridade" dos atos contra Dilma. "Teremos mais manifestações no Norte e no Nordeste". O grupo diz ter gastos da ordem de R$ 20 mil, bancados por "voluntários e simpatizantes". As camisetas vendidas pelo movimento passaram de R$ 25 para R$ 30.

O "Movimento Brasil Livre", que afirma ter confirmações de atos em cerca de 160 cidades, manterá a defesa do impeachment e diz ter recebido a adesão de outros grupos com a mesma bandeira. Para o advogado Rubens Alberto Nunes, representante do grupo, a saída de Dilma da Presidência é "o objetivo único" dos atos. "O governo está receoso e tem sentido temor das manifestações", afirma.

O movimento diz que dobrou o número de cidades em que fará manifestações e afirma que levará uma espécie de palco para a avenida Paulista, que deve concentrar o maior número de manifestantes no domingo, e também estima gastos da ordem de R$ 20 mil. A Polícia Militar de São Paulo fechará no fim da manhã a avenida inteira para o ato.

Em comum, os dois maiores grupos organizadores das manifestações de domingo tentam manter-se distantes dos movimentos que pregam a intervenção militar e a volta da ditadura, como o Revoltados Online e o SOS Forças Armadas, que chegaram a desfilar com torturador em cima de carro aberto na avenida Paulista, em São Paulo.

 
O Vem Pra Rua e o Movimento Brasil Livre afirmam também que não deixarão políticos subirem nos carros de som, para evitar a partidarização dos atos. Na manifestação passada, o deputado federal Paulo Pereira da Silva (SD) levou um carro de som à avenida Paulista mas foi vaiado. Lideranças do PSDB, como o presidente do partido, senador Aécio Neves (MG), ainda estudam se vão participar das manifestações.

 
Depois dos atos de 15 de março, a popularidade da presidente atingiu sua pior marca. Três dias depois do ato de março, Dilma tentou melhorar a imagem de seu governo, com o lançamento de pacote de medidas de combate à corrupção. No entanto, duas semanas depois dos protestos, apenas 12% afirmaram que o governo é "ótimo ou bom" e 64% avaliaram como "ruim ou péssimo", segundo pesquisa Ibope divulgada no dia 1º. Na pesquisa anterior, de dezembro, 40% aprovavam o governo e 27% desaprovavam. No levantamento do início deste mês, 74% disseram não confiar na presidente.

 
Dilma reuniu-se com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para discutir os protestos e promoveu mudanças em seu ministério, para melhorar a comunicação e a articulação política, mas ainda teme perder o controle sobre a crise política que enfrenta. O governo federal acompanha com atenção a segunda rodada de protestos, mas aposta em uma mobilização menor do que em março. Nas redes sociais e na mídia, o ato de domingo não tem o apelo que teve em março.
 
 

Mensalão com Petrolão. PF prende Pedro Corrêa. Próximo pode ser José Dirceu.


Um dos 40 réus no processo do Mensalão, Pedro Corrêa foi condenado em 2013 a sete anos e dois meses por corrupção passiva e lavagem de dinheiro e estava em regime semiaberto. Agora volta à cadeia por envolvimento na roubalheira do Petrolão. É o primeiro mensaleiro a cair. Fontes da Policia Federal informam que José Dirceu pode ser o próximo. Ele é a própria "origem", nome da operação desencadeada hoje e que prendeu o petista André Vargas.
 
 
 
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Em documento histórico, Dilma comunica que seu governo acabou.


Não lembro de ter lido uma publicação com este teor no Diário Oficial. O texto comprova que o PMDB efetivamente emparedou Dilma Rousseff e vai comandar o governo. Michel Temer recebeu um poder paralelo, da forma mais oficial possível. Se Dilma mudar de ideia, terá que EXONERAR o vice-presidente da República, o que caracterizaria uma crise política gravíssima. Agora Temer manda na Dilma. E Renan e Cunha mandam em Temer. Este governo acabou. Saiu hoje no Diário Oficial.
 
 
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PT chama 12 de Abril de "movimento de ódio".Para o PT tudo é odio, tudo é racismo.Mas foram eles que inventaram tais palavras!


José Mentor, aquele petista que recebeu R$ 60 mil de Marcos Valério no Mensalão, postou esta mensagem no facebook. O presidente do PT, Rui Falcão, deu retweet na rede social, tornando esta posição oficial do seu partido. Movimento de ódio? Não, tanto que em 15 de março não houve nenhum incidente e mais de um milhão foram às ruas. E 12 de abril será mais lindo ainda, mais democrático e com mais povo na rua.

 

Minha Casa, Minha Vida do André Vargas do PT: paga com dinheiro roubado da Caixa.



Segundo a PF, contratos firmados com IT7 Sistemas e Broghi Lowe (agência de publicidade da Caixa, Ministério da Saúde e BR Distribuidora) foram usados para desviar recursos públicos para André Vargas, por empresas de fachada mantidas por seus irmãos. 

(Folha) Sequestrada pela Justiça, a casa onde vivia o ex-deputado André Vargas (ex-PT, sem partido), preso nesta sexta-feira (10) na Operação Lava Jato, foi comprada com "recursos criminosos" de lavagem de dinheiro, segundo as investigações. O ex-deputado, que foi vice-presidente da Câmara, é suspeito de ter sido beneficiário de um esquema de corrupção na Petrobras e em outros órgãos públicos.

A residência de Vargas fica num condomínio fechado do Alphaville em Londrina (norte do Paraná) e foi adquirida em 2011, por R$ 980 mil. São 300 m² de área construída e dois andares. O condomínio tem piscina aquecida, quadra poliesportiva, brinquedoteca, espaço gourmet e pista de cooper, entre outros.

Do valor total, Vargas pagou R$ 363 mil em espécie. "Trata-se de expediente usualmente utilizado para evitar rastreamento de dinheiro sem origem lícita", afirmou o juiz Sergio Moro, no despacho que autorizou sua prisão preventiva. A própria Receita Federal, em análise do caso, afirmou que há "fortes indícios da ocorrência de alguma operação de lavagem de dinheiro" na compra do imóvel.

Além disso, o ex-deputado declarou a residência por R$ 500 mil no Imposto de Renda –quase metade do valor real, o que também é um indício de crime de sonegação fiscal. "A declaração subfaturada do valor de aquisição do imóvel foi certamente um estratagema para 'esquentar' a diferença entre o declarado e o valor real, caracterizando lavagem de dinheiro de crime antecedente contra a administração pública", afirmou o Ministério Público Federal, em parecer.

O sequestro do imóvel foi solicitado pelos procuradores e acatado pelo juiz Moro. Ele deve ficar sob a guarda da Justiça até decisão em contrário.