sábado, 18 de abril de 2015

Lembram do "DIA DO FICO?" Agora chegou a vez do "DIA DO SAIO!!"

 





A presidente Dilma Rousseff está numa sinuca quase impossível de resolver, e não é difícil que, em seus momentos de solidão, reflita sobre a possibilidade de renunciar à Presidência da República.

Na nossa história já tivemos renúncias presidenciais como a de Janio Quadros, que abriu caminho para a instalação da ditadura que nos sufocou durante anos. Ou, como a de Fernando Collor, cuja renúncia chegou atrasada e ele, oficialmente, foi impedido de continuar governando.

Outro fato histórico é o “Dia do Fico”, ocorrido em 9 de janeiro de 1822. D.Pedro I, príncipe regente do Brasil - em sentido inverso ao da situação atual - desobedeceu a ordens da Corte Portuguesa determinando que retornasse a Portugal, desarticulando movimentos pela independência, o que acabou acontecendo em 7 de setembro de 1822 pelas mãos do próprio D.Pedro I.

O “Dia do Fico” assim ficou conhecido, pela frase proferida pelo Imperador na ocasião: “Se é para o bem de todos e felicidade geral da nação, estou pronto! Digam ao povo que fico”.

Meses depois, D.Pedro I abdicou do trono brasileiro, após uma tentativa frustrada de recuperar o seu prestígio político quando, em Minas Gerais, tentou obter um acordo com políticos da região, esperando conciliar o seu governo com a opinião pública. A oposição não aceitou a proposta e o pressionou até a sua abdicação a favor de D.Pedro II.

Mais recentemente, o Papa Bento XVI renunciou ao cargo de representante de Deus na terra, após denúncias de corrupção de costumes e roubo nas finanças do Vaticano; Bento XVI, à época, alegou estar cansado e fragilizado pela avançada idade que exigia dele condições físicas e mentais para se manter no cargo. Até hoje o mistério perdura sobre a renúncia, pois, como a de Janio Quadros, os historiadores suspeitam que forças ocultas teriam pressionado Bento XVI, levando-o à renúncia.

Nas atuais circunstâncias nacionais, apesar de opiniões de muitos profundos conhecedores da presidente Dilma afirmarem que uma mulher que, jovem, decidiu pegar em armas para lutar contra a ditadura, submetendo-se à tortura e a prisão, não irá, após assumir o poder de forma tão inusitada, renunciar à presidência da República.

As renúncias não são sempre vergonhosas para o renunciante. Na verdade, é possível que o interesse público fique acima dos interesses pessoais, e o governante decida, como D. Pedro I, e repita a frase com pequena modificação; ou seja: “Se é para o bem de todos e felicidade geral da nação, estou pronto! Digam ao povo que saio”

Neste momento em que as acusações contra o governo e ao Partido dos Trabalhadores se avolumam nos tribunais, com a prisão de dirigentes do partido e empresários envolvidos nas falcatruas contra o erário, é razoável que, em alguma delação, os companheiros não resistam e acabem desvendando a verdade e o volume de dinheiro desviado de órgãos e empresas públicas.

A agressividade do ex-presidente Lula contra as manifestações que saem às ruas diariamente demonstra o temor que se instalou no governo de que provas irrefutáveis poderão atingir Lula e Dilma. Não esqueçamos que em um governo em que até tapioca é paga com cartões corporativos é razoável surgir uma camionete qualquer para comprovar a fraude.

A história política da presidente já está traçada desde que ela entregou a área econômica ao ministro Joaquim Levy, e desde que se consolidou a independência do Senado Federal liderado por Renan Calheiros e da Câmara dos Deputados comandada por Eduardo Cunha.

A renúncia ao cargo se consolidou com a entrega do poder político ao hábil e ilibado vice-presidente Michel Temer que se desdobra para convencer algozes e aliados do governo a amenizar o ritmo das derrotas impostas à presidente, e tornar o país, ao menos, governável.

A derrubada dos programas sociais, o abandono à proteção aos trabalhadores e o descontrole da inflação só são enfrentados pela presidente com o frágil discurso de que as manifestações contra o governo são legítimas e democráticas. É claro que são, pois o brasileiro conquistou a democracia com a Constituição de 1988, aliás, desprezada pela representação do Partido dos Trabalhadores liderada por Lula.

Os movimentos populares pelo impedimento da presidente Dilma recrudescem em todos os estados da Federação, apesar de manifestações de juristas de que não há fato que o justifique; no entanto, o mais importante é a situação política que pode tornar o poder presidencial tão fraco que não restará outra medida senão pedir para sair. É difícil, mas liberta!



18 de abril de 2015


Paulo Castelo Branco



 

BÊBADO OU DOENTE NO BALCÃO DE NEGÓCIOS?



A indicação pelo governo, de Luiz Edson Fachin para ocupar a vaga aberta no STF (Supremo Tribunal Federal) em 2014 com a aposentadoria do ex-ministro Joaquim Barbosa, não foi bem recebida pelo presidente do Senado, mas, a dona Dilma o convidou para uma conversa nos porões do Palácio do Planalto e o Sr. Renan Calheiros saiu de lá pensando totalmente diferente. Por outro lado o candidato a ministro acaba de receber a aprovação de Ricardo Lewandowski. Precisa falar mais alguma coisa?

O governo do estado de São Paulo, deveria disponibilizar um dos presídios de segurança máxima, situados no Oeste do estado, exclusivamente para "hospedar" a cúpula do governo federal, a cúpula do Partido dos Trabalhadores (PT) e demais ratazanas que continuam sendo arrastados de suas tocas, em bandos, pela Polícia Federal (PF). Assumo publicamente o compromisso financeiro de providenciar quatro bandeiras gigantes do PT para afixar uma em cada guarita.

Luiz Inácio Lula da Silva, ao participar do 9°Congresso Nacional dos Metalúgicos da Central Única dos Trabalhadores (CUT) em 14/04, declarou que os manifestantes contra o governo ainda vão se "ajoelhar aos pés da Dilma" para agradecer à companheira por ter combatido tanta corrupção. Começo a acreditar que essa besta ou estava bêbado ou está com uma metástase cerebral atingindo seriamente o lobo frontal - área do intelecto.

Para consumo exclusivo dos beneficiários do bolsa-família, a propaganda partidária do Partido dos Trabalhadores (PT) veiculada no rádio e na TV tenta mostrar uma profunda indignação com a corrupção que tomou conta do país. O bando comandado por Luiz Inácio Lula da Silva vomitou que "Nunca na história desse país "NÓS" prendemos tantos corruptos"...

Não deixa de ser uma verdade. Mas precisam ser ditas duas coisas. Primeiro, que não foram eles que colocaram os corruptos atrás das grades; e, segundo, que oitenta por cento dos já encarcerados pertencem ou pertenciam às hostes do mui nobre partido.

Na verdade, os ratos estão sendo retirados das tocas do governo e do PT pela Polícia Federal (PF) e pelo Ministério Público (MP), que são órgãos do Estado, com atribuições definidas e garantidas pela Constituição Federal.

Atenção senhores membros da quadrilha governista e petista que tenham um pouco mais de visão política, comuniquem ao corrupto Exu de Garanhuns que governo é só governo, portanto transitório, e que Estado é Estado, permanente e esse pertence ao Brasil.

E mais, sua quadrilha não é vítima de ninguém, nem de nada, como tenta demonstrar, são ladrões mesmo. As alegadas reparações sociais, não podem ter como precondição necessária o roubo do erário.



18 de abril de 2015


humberto de luna freire filho

DEU A LOUCA NO MUNDO DO PT

CONSIDERAÇÕES INTEMPESTIVAS




TEMPO DE BIKE

Quem queria e quem não queria impeachment, agora tem um bom motivo para começar a se exercitar: as pedaladas na Lei de Responsabilidade Fiscal. E vou dizer só uma coisinha: se isso não for razão suficiente para o impeachment, então a avó da Dilma era bicicleta.
DEU A LOUCA NO MUNDO DO PT

A Articulação de Esquerda, codinome de uma aguerrida facção do PT, editou a cartilha "Um partido para tempos de guerra". O papelucho diz que a sujeirada que desmantela o partido não foi cometida por eles, mas que se trata de um "golpe" com cara de intrigas da oposição.

A caderneta prega, na folha dois, o que chama de "reocupação das ruas". Bateu o desespero. A pandilha diz que vai "derrotar a direita", mesmo que para isso não conte "com a ajuda do governo".

Quer dizer, enlouqueceram mesmo: de que vale ser PT se o companheiro não estiver mamando numa das divinas tetas do governo?

IMPRENSA MONITORADA

Um dos pontos da cartilha desse PT desesperado que atende pelo nome de Articulação de Esquerda é "engajar e orientar seus quadros e militantes - meliantes? - a brigar pela imprensa "monitorada". É a isso que chamam de "democratização da mídia". Os caras querem mesmo é briga; querem o que tratam no folheto de "guerra". Esse exército é que deveria se oferecer para combater a dengue. Pelo menos estariam tentando fazer alguma coisa de útil pela sociedade. Mas, pensando bem, é melhor que não: eles acabariam com o Brasil de uma vez por todas. Não fazem nada que preste, por que não sabem o que presta e o que não presta.

MAIS QUE O MENSALÃO

A Operação Lava-Jato e o juiz Sérgio Moro, muito mais que o Mensalão e o ministro Joaquim Barbosa, estão levando o PT de todos os feitios - de Lula a Dilma, de institutos a palácios - à mais completa mixórdia que um poder pode alcançar, antes de se esborrachar numa cela 3x4 de um presídio qualquer, desde que seja de segurança máxima.

O PT sozinho contaminou o PT todinho. O PT ainda não sabe bem se foi o vírus ebola ou o mosquito da dengue para o próprio PT. Foi tão despreparado e com tanta sede ao pote do poder que nem precisou da virulência da oposição para entrar na UTI. Bastou ficar mordendo a própria língua para se envenenar e entrar nesse estado de pré-coma.

PEDALADAS FATAIS

O que pode levar Dilma Vana a um processo de impeachment são as tais "pedaladas fiscais", apelido para os crimes previstos na Lei de Responsabilidade Fiscal.

Então se é por isso, a coisa tá feia pros lados da habitante do Palácio do Planalto. Esse tipo de crime já foi reconhecido pelo próprio Tribunal de Contas da União. O TCU reconheceu que o governo simulou o saneamento das contas pública, usando operações ilegais com a Caixa, o Banco do Brasil e o BNDES.

A grana que sumiu foi parar no depósito de bolsas sociais do governo, melhor e mais descarado jeito de comprar votos e ganhar eleições. O Ministério Público já pediu abertura de processo-crime. O que está pegando no pé de Dilma são as suas pedaladas fatais.

TOLINHA, ELA...

E a cunhada do Vaccari?!? Que tontinha que ela é. Marice Corrêa de Lima recebeu ordem de prisão para o Paraná e entendeu Panamá. Só ontem, depois de um frutífero e oportuníssimo passeio pelo bucólico paraíso fiscal, é que ela se deu conta e voltou para o Brasil. Já está devidamente hospedada nas acomodações da Polícia Federal, em Curitiba, capital do Panamá. Epa!... Paraná.

INTIMAÇÃO E DESCULPAS

A Receita intimará 280 mil contribuintes por indícios de fraudes nas declarações de 2011 a 2014. Não informou nada, mas há quem diga que pedirá desculpas a políticos, empreiteiras, consultores, dirigentes de partidos, pela ousadia de lhes cobrar o imposto de renda.
DENGUE NO AMAZONAS

No Amazonas as cheias afetam 100 mil pessoas e 16 cidades já decretaram estado de emergência. Desconfio que mandar apenas o Exército não vai ser suficiente para verificar as poças d'água com focos de mosquito da dengue.

BOM SENSO

Não pense que você é covarde; quando tiver dúvida... Hesite.

OPERAÇÃO BAFÔMETRO

A Operação Lava-Jato está cada vez mais perto de chegar ao chefe de todos os chefes do crime organizado que saiu das ruas e foi parar dentro do Estado. Em 12 fases efetivas, a Polícia Federal, a banda boa do Ministério Público, a Vara de Sérgio Moro chegaram aos corruptos usando a simples e eficiente estratégia "follow the money". Foi só seguir o dinheiro e pronto. Agora, vem a 13ª fase, a "Operação Bafômetro" que vai usar a técnica do infalível "feel the breath", o brasileiríssimo "sinta o bafo", para botar algemas no poderosos chefão. Se o hálito for de 51, já terá uma boa ideia.

TRANCA DE FERRO

A alta cúpula do PT, cupulou, cupulou e cupulou, ontem, aproveitou que Vaccari está preso e já tem outro tesoureiro e novos rumos para a entrada de dinheiro nos cofres do partido. Agora o PT não vai mais receber doações de empresas privadas nos diretórios municipais, estaduais e regionais. Que coisa, né não? Até agora era tudo tão normal, tão legal... A vida é assim mesmo, depois da porta arrombada, tranca de ferro. Quanto às doações das burras públicas, bem aí todas serão bem-vindas, afinal a tranca pode ser, mas o PT não é de ferro.

O IMORTAL

Nesses espetáculos intramuros, com claque amestrada em que o cara vem fazendo palestras como se estivesse num teatro daqueles africanos que, depois do vírus ebola e da Lava-Jato, ele não faz há bom tempo, Lula sempre diz o que lhe dá na telha. Ele dá asas ao seu enorme ego e é aí, então que ele avoa. E como avoa! É um gênio na arte de fazer um tolo parecer-se com um sábio. Outro dia, ainda nos camarins de um desses palcos de aplauso garantido, ele disse para os mais íntimos, mesmo sabendo que o sonho está cada vez mais longe, que "não morro sem ser presidente outra vez". Quer dizer, Lula pirou de vez... Agora acha que é imortal.

LAVA-JATO

Para desgosto do governo inteirinho, Sérgio Moro já deixou claro que não basta saber quem são os corruptos; é preciso saber quem está por trás dos corruptos.



18 de abril de 2015
 
Laoviah Raziel

in governo invisível
 

O PERIGOSO PODER DA MEDIOCRIDADE

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"Ponha-se na presidência qualquer medíocre, louco ou semi-analfabeto e vinte e quatro horas depois a horda de aduladores estará à sua volta, brandindo o elogio como arma, convencendo-o de que é um gênio político e um grande homem, e de que tudo o que faz está certo. Em pouco tempo transforma-se um ignorante em um sábio, um louco em um gênio equilibrado, um primário em um estadista. E um homem nessa posição, empunhando as rédeas de um poder praticamente sem limites, embriagado pela bajulação, transforma-se num monstro perigoso”.

Mourão Filho, Olympio. Memórias: a verdade de um revolucionário. Porto Alegre, L&PM 1978.

BLOG LOROTAS POLÍTICAS E VERDADES EFÊMERAS 


 O IMORTAL

Nesses espetáculos intramuros, com claque amestrada em que o cara vem fazendo palestras como se estivesse num teatro daqueles africanos que, depois do vírus ebola e da Lava-Jato, ele não faz há bom tempo, Lula sempre diz o que lhe dá na telha. 
 
 
 
Ele dá asas ao seu enorme ego e é aí, então que ele avoa. E como avoa! 
 
 
 
É um gênio na arte de fazer um tolo parecer-se com um sábio. 
 
 
 
Outro dia, ainda nos camarins de um desses palcos de aplauso garantido, ele disse para os mais íntimos, mesmo sabendo que o sonho está cada vez mais longe, que "não morro sem ser presidente outra vez". Quer dizer, Lula pirou de vez... Agora acha que é imortal.

BRASIL: UM PAÍS COM SOCIEDADE CIVIL (FINALMENTE...)


sábado, 18 de abril de 2015


Abaixo, uma crônica singela, meio sentimental, meio exalando orgulho, que me sugeriu as seguintes reflexões:




Todo país, toda nação, possui uma sociedade civil, isso é óbvio.
Não me refiro, claro, aos arremedos mistificatórios, de movimentos sociais organizados, mobilizados para defender um partido gramsciano, como meras correias de transmissão das ordens do chefe.
Refiro-me ao conceito hegeliano de sociedade civil, aquele estrato da sociedade, imenso, formado por pessoas que nem estão no Estado, e que não existem em função do Estado, e que tampouco são ilotas ou constituem o chamado lumpen, os desclassificados à margem do mercado de trabalho.
Sociedade civil é formada por todos aqueles que se sustentam do seu trabalho, exclusivamente, e que sustentam o Estado (e seus apaniguados, embora estes também possam fazer parte da sociedade), e que não recebem nada diretamente do Estado, a não ser serviços coletivos pelos quais eles já pagaram previamente, com o seu trabalho e os seus impostos.
Alguns países possuem sociedades civis mais fortes, mais estruturadas, mais conscientes do que outros. Penso, por exemplo, na Polônia, várias vezes na História decepada, esquartejada, fragmentada, até eliminada do mapa político por vizinhos mais poderosos. Graças à sua sociedade civil, à qual está intimamente vinculado o sentimento cristão de seu povo, ela sempre renasceu, forte, vibrante, afirmativa.
Penso no próprio Irã, hoje dominado por uma teocracia que também passará, pois o país possui uma sociedade civil forte.
Creio que o Brasil também, e isso nos faz mais confiantes em que saberemos expulsar a quadrilha de mafiosos estelionatários do poder, para construir um país decente.

18 de abril de 2015

BLOG LOROTAS POLÍTICAS E VERDADES EFEMERAS.
Paulo Roberto de Almeida

“É preciso mudar o regime”


Lula mudou muito e não mudou o regime…


Carlos Chagas
Quando liderava os metalúrgicos do ABC, promovia greves e até foi parar na cadeia, o Lula afirmava: “Não basta aumentar salários, é preciso mudar o regime”. Referia-se, por certo, ao regime militar então no poder. O tempo passou, os generais voltaram para o quartel, o sindicalista fundou o PT e a CUT, virou presidente da República e até elegeu a sucessora.



E o regime? Vale a lição do passado: é preciso mudá-lo. Jamais com a volta dos militares, mas os trinta anos da Nova República que agora se completam conduzem à evidência da necessidade de mudanças profundas. Em especial depois da posse do Lula e da ascensão dos companheiros, generalizou-se a concepção de serem os governantes os donos do Estado. As instituições estão a serviço deles. Não são eles que servem. Servem-se. Acham natural usufruir das estruturas públicas como coisa privada.


Tome-se as mais recentes denúncias de corrupção, atingindo os fundos de pensão das empresas estatais. Para dirigi-las, primeiro o Lula, depois Madame, indicaram representantes em grande maioria do PT. Do palácio do Planalto e dos ministérios seguiam e ainda seguem ordens para aplicação dos bilhões arrecadados pela contribuição dos funcionários. Geralmente para ajudar empresas em dificuldade ou para apoiar programas e iniciativas à beira do colapso. Péssimos investimentos, quase sempre, mas cumpridos à risca.


Resultado é que, para evitar a falência, os fundos de pensão dos funcionários da Petrobras, Banco do Brasil, Caixa Econômica, Correios e Furnas estão aumentando a contribuição daqueles que na realidade deveriam dirigir os empreendimentos para garantia de melhores aposentadorias.



A confusão é entre o público e o pessoal. Botar os ladrões na cadeia torna-se essencial, mas não basta, se as coisas continuarem de acordo com teoria e prática do regime vigente. No caso específico dos fundos de pensão, os funcionários é que deveriam geri-los diretamente.




Não se chegará ao exagero de supor a supressão do Estado, substituído pelas corporações, mas estender-lhes o controle de suas atividades pode ser um bom começo. O que tem a ver a presidência da República com a decisão de trabalhadores de uma determinada empresa de se cotizarem para auferir, na aposentadoria, rendimentos superiores aos oferecidos pela Previdência Social?



TERÁ SIDO PARA VALER?
Os beijinhos, a condecoração e depois o jantar íntimo no palácio da Alvorada esfriaram os ânimos belicosos entre a presidente da República e o presidente da Câmara? Até pode ser, mas o provável é que Madame e o deputado mantenham suas divergências, não apenas em função da independência parlamentar, mas por conta do processo sucessório de 2018. Se tivesse senso de humor, Dilma poderia ter mostrado à esposa de Eduardo Cunha os amplos salões da residência oficial com o comentário de que ela poderia estar visitando sua futura morada…


Planalto teme que André Vargas possibilite o impeachment



André Vargas está prestes a revelar tudo



Deu no Correio Braziliense
Expulso sumariamente do PT e abandonado pela cúpula partidária, o ex-deputado André Vargas, preso na semana passada pela Operação Lava-Jato por suspeita de integrar o esquema de corrupção na Petrobras, avisou a investigadores que estuda fazer um acordo de colaboração. A informação foi repassada pelo ex-político na quinta-feira.
O temor do Palácio do Planalto e dos petistas é que os fatos revelados por Vargas sirvam de base jurídica para o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). O ex-deputado ainda analisa se faz uma delação premiada ou se ajuda espontaneamente na apuração do caso.



Na delação, o ex-deputado assina uma espécie de “contrato” sobre os temas que revelará e obtém a promessa por escrito de que o Ministério Público Federal pedirá ao juiz uma redução da pena. No entanto, se optar simplesmente por uma colaboração espontânea, seria nos moldes da que foi feita pelo vice-presidente da Engevix, Gérson Almada( Leia- se INFRAMERICA e desmatamento de área ambientalmente protegida.N.B).


Ao pedir para prestar depoimento, o empreiteiro, por exemplo, revelou suas ligações com operadores do esquema e com o ex-ministro José Dirceu. Almada afirmou que deu dinheiro para o operador Milton Pascowith entregar a funcionários da Petrobras e do PT, como o tesoureiro licenciado, João Vaccari. Na sequência, pediu liberdade ao juiz Sérgio Moro, mas, até o momento, continua preso.



NÃO DISSE NADA
Na quinta-feira, Vargas prestou seu primeiro depoimento no prédio da Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba, no Paraná, no entanto, optou não dizer nada. A advogada dele, Nicole Trauczynski, só saiu de lá à noite. Ela defendeu o operador Enivaldo Quadrado na Lava-Jato, também investigado no mensalão. O Supremo Tribunal Federal (STF) o condenou em 2012 a três anos e meio de prisão mais multa de R$ 28 mil por lavagem de dinheiro. Cumpriu pena com restrição de direitos.



Na Lava-Jato, Quadrado foi preso em novembro. Mas, antes mesmo disso, já tinha resolvido falar na operação. Orientado por Nicole, o corretor concordou em dizer o que sabia. Em novembro, menos de quatro dias depois da prisão, Quadrado prestava outro depoimento à PF, que o considerou relevante. Hoje, ele já está fora da cadeia. É justamente isso que estimula André Vargas a contar à Justiça tudo o que sabe.



Para os investigadores, Vargas poderia revelar fatos e suspeitas que não estão sob investigação ainda e ajudaria a esclarecer atos já apurados pelos nove procuradores da força-tarefa do Ministério Público e pelos seis delegados da Polícia Federal que atuam no caso. Por outro lado, isso poderia envolver mais gente ligada ao PT e ao governo de Dilma Rousseff.



### NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG - A delação de Vargas será o começo do fim para a presidente Dilma Vana Rousseff, que era muito ligada ao ex-deputado petista. (C.N.)

Revistas semanais enterram PT, Dilma e Lula.Para o PT: 200 milhões de dólares em propinas. Para a população: inflação e péssimo atendimento social. Pedro Barusco, o ex-gerente da Petrobras acusou o PT de embolsar até 200 milhões de dólares em propinas arrecadadas de fornecedores da companhia.

BLOG do CORONEL



No começo deste mês, a presidente Dilma Rousseff fez uma pausa em sua agenda de trabalho para discutir o rumo das investigações do petrolão, o maior esquema de corrupção da história do país. Numa conversa reservada, ela se mostrou impressionada com os depoimentos prestados por Pedro Barusco, o ex-gerente da Petrobras que acusou o PT de embolsar até 200 milhões de dólares em propinas arrecadadas de fornecedores da companhia. Sobre a forma, a presidente disse que Barusco era detalhista e organizado. Sobre o conteúdo, foi taxativa: "Ele entregou o Vaccari", declarou, referindo-se ao tesoureiro petista, João Vaccari Neto.



Para a surpresa do interlocutor, a presidente não demonstrou apreensão. Depois de afirmar que o tesoureiro não tinha relações políticas com ela, Dilma insinuou que, se alguém deveria estar preocupado, esse alguém era o ex-presidente Lula. Naquela mesma semana, em um encontro em São Paulo, o antecessor também se fez de desentendido. A um petista graduado, Lula, mais uma vez, representou seu papel predileto, o do Capitão Renault, que no clássico Casablanca embolsa um envelope com seus ganhos na noite, enquanto finge surpresa com a descoberta do cassino em funcionamento no Ricks Cafe. Disse Lula Renault: "Eu quero saber se tem rolo nessas transações".



Desde 2003, quando o PT assumiu o poder, Lula nunca mais soube de nada. No caso do petrolão, não é diferente. Desde a eleição passada, quando se trata do esquema de corrupção, Dilma lava as mãos e posa como saneadora da Petrobras. Os dois querem se afastar de Vaccari, mas as informações colhidas pelas autoridades mostram que o "mochila" - ou Moch, como o tesoureiro era chamado - é um operador a serviço dos dois presidentes. Um operador que agora está preso e, na condição de investigado e encarcerado, tende a aumentar o desgaste da imagem do governo, do PT e de seus dois principais líderes.



No fim do ano passado, o detalhista Barusco declarou às autoridades que agiu em parceria com Vaccari e o ex-diretor da Petrobras Renato Duque, a fim de levantar dinheiro sujo para os cofres petistas. Vaccari nunca explicou por que se reunia tanto com Barusco e Duque, e sempre insistiu na tese de que as empreiteiras fizeram doações ao partido dentro da lei. Se no mensalão tudo não passara de "caixa dois", como alegara Delúbio Soares, o primeiro tesoureiro do PT preso, no petrolão tudo agora seria "caixa um", ou financiamento legal, na novilíngua de Vaccari, o segundo tesoureiro do PT preso num prazo de um ano e meio.



Essa versão já havia sido desmentida por empresários. Eles confirmaram que pagaram propina e que o tesoureiro usou a Justiça Eleitoral para esconder o crime. A novidade é que Vaccari, segundo as autoridades, também praticou o bom e velho "caixa dois", que teria custeado uma despesa da primeira campanha presidencial de Dilma Rousseff. Ao determinar a prisão dele, o juiz Sérgio Moro relatou informações prestadas por Augusto Mendonça, executivo da Setal. Um dos delatores do petrolão, Mendonça disse que, em 2010, Vaccari determinou a ele que repassasse 2,5 milhões de reais à Editora Atitude, controlada por sindicados ligados à CUT e ao PT.



O dinheiro, de acordo com o delator, foi descontado da propina que a empreiteira devia ao partido como contrapartida por contratos na Petrobras. Os pagamentos começaram a ser realizados em junho daquele ano. Três meses depois de a Setal começar a desembolsar a propina, na véspera da eleição, a gráfica imprimiu 360 000 exemplares da Revista do Brasil, edição que trazia na capa a pré-candidata Dilma Rousseff e o título "A vez de Dilma".



O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) puniu a gráfica por propaganda eleitoral irregular a favor da petista. Depois de eleita, Dilma nomeou o ex-vice presidente da CUT José Lopez Feijóo, um dos comandantes da Editora Atitude, para um cargo de destaque na Secretaria-Geral da Presidência, onde ele despacha até hoje. Disse o juiz Moro: "Observo que, para esses pagamentos à Editora Atitude, não há como se cogitar, em princípio, de falta de dolo dos envolvidos, pois não se trata de doações eleitorais registradas, mas de pagamentos efetuados, com simulação, total ou parcial, de serviços prestados por terceiros, a pedido de João Vaccari".



Como estratégia de defesa, Dilma tenta erguer uma espécie de cordão sanitário entra ela e o tesoureiro do PT. A suspeita de caixa dois põe em xeque a solidez dessa barreira, que também está ameaçada por outros dados de conhecimento das autoridades. Após a descoberta do mensalão, o PT adotou um novo modelo de arrecadação e instituiu dois tesoureiros - um para o partido, outro para o candidato a presidente. Dilma alega que Vaccari atuava apenas para o partido. Não é bem assim.
 A matéria promete....
Por volta das 6h da manhã da quarta-feira 15, a Polícia Federal bateu à porta da casa de João Vaccari Neto em Moema, zona sul de São Paulo. O petista se preparava para sua caminhada matinal e não ofereceu resistência. Em tom sereno, pediu aos agentes alguns minutos para trocar o moletom e o tênis. Vestiu uma calça jeans, camisa social xadrez e sapatos. Numa pequena valise, que foi revistada, colocou peças de roupa íntima e material de higiene pessoal.



Poucas horas depois, Vaccari foi conduzido à carceragem da PF em Curitiba, ponto de encontro dos réus do Petrolão. A prisão do até então dono do cofre do PT, seguida da revelação dos agentes da Lava Jato de que ele desviava recursos para a legenda havia 10 anos, compromete o partido e aproxima a presidente Dilma Rousseff do escândalo. A força-tarefa já tem fortes indícios de que as campanhas da petista em 2010 e 2014 foram abastecidas com dinheiro ilegal, desviado de contratos da Petrobras.




Além das doações oficiais, o MPF descobriu que uma gráfica ligada ao PT foi usada para receber propina do esquema. Registrada em nome do Sindicato dos Bancários de São Paulo e do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, a Editora Gráfica Atitude fez campanha irregular para Dilma em 2010 – sendo inclusive multada pelo TSE – e, no ano passado, publicou uma série de capas de apoio à reeleição da petista.



A pista da gráfica surgiu em depoimento complementar do delator Augusto Mendonça, executivo da Setal Óleo e Gás, em 31 de março. Mendonça contou que Vaccari lhe pediu que contribuísse com pagamentos à Editora, em vez de proceder as habituais doações ao PT. A justificativa oficial seria a publicação de propaganda na Revista do Brasil. Não há, porém, registro de que tais anúncios foram publicados e nem havia interesse comercial da Setal em fazê-lo.



Segundo o delator, Vaccari, entre 2010 e 2013, o procurou em três oportunidades para realizar os depósitos totalizando R$ 2,5 milhões. “Os pagamentos foram efetuados de forma parcelada, mês a mês, neste período”, disse. Para tentar conferir ares de legalidade aos repasses, todos superfaturados, foram celebrados contratos de prestação de serviços, mesmo expediente usado nos desvios das grandes obras da Petrobras. A quebra de sigilo bancário da Atitude revelou 14 pagamentos de R$ 93.850,00 no período indicado, num total de R$ 1,5 milhão.






18 comentários

 

 

O ESCÂNDALO ESTÁ MAIS PRÓXIMO DE DILMA

O escândalo se aproxima de Dilma

Prisão do tesoureiro João Vaccari compromete o PT e agrava a situação política da presidente. O ex-dono do cofre petista é investigado por ter desviado recursos para o partido durante uma década

Por volta das 6h da manhã da quarta-feira 15, a Polícia Federal bateu à porta da casa de João Vaccari Neto em Moema, zona sul de São Paulo. O petista se preparava para sua caminhada matinal e não ofereceu resistência. Em tom sereno, pediu aos agentes alguns minutos para trocar o moletom e o tênis. Vestiu uma calça jeans, camisa social xadrez e sapatos. Numa pequena valise, que foi revistada, colocou peças de roupa íntima e material de higiene pessoal. 



Poucas horas depois, Vaccari foi conduzido à carceragem da PF em Curitiba, ponto de encontro dos réus do Petrolão. A prisão do até então dono do cofre do PT, seguida da revelação dos agentes da Lava Jato de que ele desviava recursos para a legenda havia 10 anos, compromete o partido e aproxima a presidente Dilma Rousseff do escândalo. A força-tarefa já tem fortes indícios de que as campanhas da petista em 2010 e 2014 foram abastecidas com dinheiro ilegal, desviado de contratos da Petrobras.  





 POÇO SEM FUNDO
A denúncia de lavagem de recursos da Petrobras numa gráfica
ligada ao PT atemoriza o Planalto. A gráfica atuou de
maneira irregular na campanha de Dilma

Além das doações oficiais, o MPF descobriu que uma gráfica ligada ao PT foi usada para receber propina do esquema. Registrada em nome do Sindicato dos Bancários de São Paulo e do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, a Editora Gráfica Atitude fez campanha irregular para Dilma em 2010 sendo inclusive multada pelo TSE e, no ano passado, publicou uma série de capas de apoio à reeleição da petista.




A pista da gráfica surgiu em depoimento complementar do delator Augusto Mendonça, executivo da Setal Óleo e Gás, em 31 de março. Mendonça contou que Vaccari lhe pediu que contribuísse com pagamentos à Editora, em vez de proceder as habituais doações ao PT. 




 A justificativa oficial seria a publicação de propaganda na Revista do Brasil. Não há, porém, registro de que tais anúncios foram publicados e nem havia interesse comercial da Setal em fazê-lo. Segundo o delator, Vaccari, entre 2010 e 2013, o procurou em três oportunidades para realizar os depósitos totalizando R$ 2,5 milhões. “Os pagamentos foram efetuados de forma parcelada, mês a mês, neste período”, disse. Para tentar conferir ares de legalidade aos repasses, todos superfaturados, foram celebrados contratos de prestação de serviços, mesmo expediente usado nos desvios das grandes obras da Petrobras. A quebra de sigilo bancário da Atitude revelou 14 pagamentos de R$ 93.850,00 no período indicado, num total de R$ 1,5 milhão.



Um dos dirigentes sindicais que administraram a gráfica suspeita é José Lopes Feijó, nomeado assessor especial da Secretaria Geral da Presidência. Feijó foi indicado na gestão de Gilberto Carvalho e permaneceu lá com Miguel Rossetto. Ex-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC e dirigente da CUT, seu nome chegou a ser sondado para o Ministério do Trabalho. Além dele, também passou pelo comando da Gráfica Atitude o petista Luiz Claudio Marcolino. O sindicalista e ex-deputado estadual concorreu a deputado federal no ano passado, arrecadando R$ 2,5 milhões, dos quais R$ 580 mil oriundos de empresas encrencadas na Lava-Jato.
 
 


A Revista do Brasil é um órgão com viés partidário e sem distribuição oficial. Sua tiragem tampouco é auditada pelo mercado, sendo impossível verificar se os anúncios foram publicados e na quantidade negociada. Ela foi condenada por propaganda eleitoral irregular em abril de 2012. O TSE considerou que a publicação de outubro de 2010 enalteceu a candidatura de Dilma “em manchetes, textos e editoriais, como se a candidata fosse a mais apta a ocupar o cargo público pretendido”. A ministra relatora Nancy Andrighi acusou a revista de fazer propaganda negativa de José Serra, então candidato do PSDB à Presidência.

 


Para os investigadores, será necessário, agora, comprovar a veiculação dos anúncios públicos e privados na Revista do Brasil. O MPF também pedirá ao juiz Sérgio Moro a extensão da quebra do sigilo bancário, fiscal e telefônico dos sindicatos que controlam a Gráfica Atitude e de seus dirigentes. Em 2005, a CPI dos Correios descobriu caso semelhante, sugerindo que esta é uma velha maneira de operar do PT. A DNA Propaganda, de Marcos Valério, realizou depósitos na conta da Gráfica FG, ligada a uma associação sindical beneficente. A justificativa da agência para repasse foi a impressão de 1,5 milhão de folhetos informativos do Banco do Brasil. Assim como a Atitude, a Gráfica FG era dirigida por um sindicalista, Tsukassa Isawa, do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC. 


Para o procurador Carlos Fernando dos Santos Lima, integrante da força-tarefa da Lava Jato, o caso da Atitude reforça a suspeita de uso de agências de publicidade para o pagamento de propina. “Isso se liga naturalmente às investigações da área de comunicação. Vamos verificar se há link com outros casos já divulgados”, disse. Lima se referia à recente prisão do ex-deputado federal e ex-secretário de Comunicação do PT André Vargas, acusado de receber propina pela intermediação de contratos da agência Borghi Lowe com órgãos públicos, como o Ministério da Saúde. 
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 Os procuradores falam ainda do risco de que “parte das doações de 2014 das empresas investigadas na Operação Lava Jato seriam na realidade pagamento de vantagem indevida” e tomaram também como base o processo que Vaccari responde na Justiça de São Paulo por suspeita de fraudes que teriam desviado R$ 100 milhões dos cofres da Bancoop (Cooperativa de Bancários de São Paulo), um escândalo revelado por ISTOÉ em 2004 . Fruto da contribuição dos cooperados e de investimentos da Funcef e da Previ, o dinheiro deveria ter sido usado para a construção de unidades habitacionais pela construtora OAS. Embora tenha dado o calote em quase 3 mil associados, a empreiteira entregou os apartamentos de dirigentes do PT, incluídos aí Vaccari e sua cunhada Marice Correia de Lima, além do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que comprou um apartamento no Guarujá.

Para a oposição, a prisão de Vaccari torna a situação de Dilma ainda mais delicada. O líder do PSDB na Câmara dos Deputados, Carlos Sampaio (SP), disse que o PT “é financiado pelo crime”. “Isso complica a situação da presidente Dilma porque evidencia que ela se beneficiou do esquema de corrupção na Petrobras”, diz. O senador e presidente nacional do PSDB, Aécio Neves, classificou a situação como “o mais triste retrato de um partido político que abdicou de um projeto de país para se manter a qualquer custo no poder”. Já o líder do DEM na Câmara dos Deputados, Mendonça Filho (PE), disse que a prisão comprova “que a corrupção na Petrobras tinha como finalidade o uso dos recursos desviados para financiamento ilegal de financiamento de campanha do PT e aliados”. 




Em razão da denúncia, Mendonça defende a cassação do registro do partido. O cerco sobre Dilma e o PT se fecha.

O maior temor no PT é de que o ex-tesoureiro não resista à prisão de seus familiares. Sua cunhada Marice de Lima, que estava foragida da polícia, se entregou na carceragem da PF, em Curitiba, na sexta-feira 17. Sua esposa Giselda Lima foi alvo de mandado de condução coercitiva para depor na PF. Como ela estava em casa e mostrou-se emocionalmente muito abalada, Vaccari convenceu os policiais a tomarem o depoimento dela ali mesmo, evitando mais exposição e desgaste. 




Mas ainda existe o risco de Giselda ser convocada para prestar novos esclarecimentos. O MPF descobriu que ela recebeu R$ 8,9 milhões entre 2006 e 2014. No extrato bancário dela, há movimentações atípicas. Só em 2011, a aposentada recebeu mais de R$ 1 milhão, uma média mensal de R$ 90 mil – três vezes o teto do funcionalismo público.




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BLOG PRONTIDÃO TOTAL

Camargo Corrêa: R$ 110 milhões desviados da Petrobras.



(O Globo) O vice-presidente da Camargo Corrêa, Eduardo Leite, admitiu, em delação premiada, ter pago R$ 110 milhões em propina no esquema de corrupção da Petrobras. Os valores foram pagos entre 2007 e 2012. Segundo Leite, deste total, R$ 63 milhões foram para o ex-diretor de Serviços Renato Duque, e R$ 47 milhões a Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da estatal. O Ministério Público Federal (MPF) liberou os primeiros depoimentos relativos aos executivos da Camargo Corrêa na noite desta sexta-feira. Além de Leite, Dalton Avancini (FOTO), presidente da empreiteira, também assinou o termo de colaboração.


De acordo com o delator, as vantagens indevidas foram desviadas de obras da Refinaria de Araucária (Repar), no Paraná, na Refinaria de Abreu e Lima (Rnest), em Pernambuco, e na Refinaria Henrique Lage (Revap), São Paulo. Os contratos assinados com a Petrobras a partir de 2007 teriam que ter um adicional para cumprir “compromissos e obrigações” com então consultor Julio Camargo, também um dos delatores do esquema. Ao consultor caberia “lavar” a propina que seria paga a Duque e ao ex-gerente de Serviços da Petrobras, Pedro Barusco.


"Com o pagamento de propina, a construtora se mantinha no mercado e tornava-se mais fácil performar", justificou Leite aos investigadores. O vice-presidente relatou ainda que em visita de “cortesia” a Duque, o ex-diretor da Petrobras “manifestou desconforto em fechar contratos com a Camargo Corrêa” por conta das investigações da Operação Castelo de Areia, que investigou um esquema de lavagem de dinheiro da empreiteira em São Paulo.


Também em delação premiada, Dalton Avancini detalhou como as empresas de consultoria eram usadas para lavagem do dinheiro desviado da Petrobras. Ele disse que quando assumiu a função de diretor de Óleo e Gás da empresa, em 2007, a Treviso, do empresário Julio Camargo, já tinha contratos de consultoria com a Camargo Corrêa que serviam para o pagamento de propinas. Ele admitiu ter pago R$ 20 milhões, sem que a Treviso tivesse prestado qualquer serviço à Camargo Corrêa

"O assunto (pagamento de propinas) não me causou surpresa e foi tratado como uma obrigação comercial sem a qual os negócios não seriam fechados", disse Avancini na delação. Ele lembra que ao final das obras da Refinaria da Revap, houve a necessidade de aditivos contratuais, que demandaram outros contratos de consultoria da Camargo Corrêa com a Piemonte, outra empresa de Julio Camargo, no final de 2011, no valor de R$ 10 milhões, sem que a Piemonte tivesse prestado qualquer serviço à Camargo Corrêa.


"A relação da Camargo Corrêa e as empresas de Julio Camargo já existiam antes de assumir o cargo na diretoria de Óleo e Gás. Em determinado momento entendi que não deveria mais pagar propinas, todavia Eduardo Leite foi chamado para um conversa com Julio Camargo o qual explicou que a Camargo Corrêa era inclusive devedora de outros valores a titulo de propinas e que a empresa teria problemas com outras obras junto a Petrobras".


CONTRATOS SUPERFATURADOS
Eduardo Leite disse ainda que ao assinar que os contratos a Petrobras, os custos não eram superfaturados, mas que com o incremento de aditivos, "um novo cenário" se formava. Ele afirmou que os custos da propina já fazia parte do planejamento da empresa. 

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A crise não dará trégua. A menos que Dilma sofra impeachment e o PT seja erradicado do poder.


Editorial do Estadão reconhece que a situação se torna mais grave a cada dia, resultado de 12 anos em que o Estado foi colocado a serviço do criminoso projeto de poder petista. O impeachment de Dilma faz parte da pauta política do Congresso, diz o jornal, e "poderá resultar, talvez mais brevemente do que se possa imaginar, no pedido formal de afastamento da presidente da República". De fato, a presidente reincidente está com a corda no pescoço:
Água morro abaixo e fogo morro acima, diz a sabedoria popular, ninguém segura. É o que se pode dizer também da crise política em que a soberba e o sentimento de impunidade do PT mergulharam o País ao longo de 12 anos em que a gestão da coisa pública foi colocada prioritariamente a serviço de um projeto de poder. Dia após dia, novas revelações sobre desmandos do governo e investigações criminais no âmbito público explicitam as razões pelas quais os índices de avaliação popular da administração petista e do desempenho pessoal da presidente Dilma Rousseff situam-se em níveis baixíssimos.
A gravidade da situação fica evidenciada, do ponto de vista político-institucional, pelo fato de que o efeito bola de neve da crise está levando ao fortalecimento da demanda popular pelo "fora Dilma", reiteradamente apoiada por pesquisas de opinião e pelas manifestações de rua. E a novidade é que essa reivindicação, até agora tratada com a indispensável cautela pela representação política institucional, começa a ser adotada como bandeira pelos partidos de oposição.
Isso significa que o debate sobre o impeachment passa a fazer parte da pauta política do Congresso Nacional e poderá resultar, talvez mais brevemente do que se possa imaginar, no pedido formal de afastamento da presidente da República.
Conforme já foi mais de uma vez dito neste espaço, impeachment não é golpe, como deseja fazer crer o PT. Trata-se de recurso constitucional, remédio amargo para situações extremas, sempre com as cautelas legais e políticas necessárias para minimizar o inevitável impacto da deposição de um governante que tenha perdido a legitimidade com que foi eleito.
Estabelece a Constituição que o presidente da República pode ser acusado, no exercício de suas funções, tanto por infrações penais comuns quanto por crimes de responsabilidade. Em ambos os casos a acusação formal deve ser submetida à Câmara dos Deputados, que a aceitará ou recusará pela maioria qualificada de dois terços de seus integrantes. Aceita a acusação pelos deputados, quando se tratar de crimes comuns, o julgamento será feito pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Nos crimes de responsabilidade, a decisão cabe ao Senado, também com quórum qualificado de dois terços.
Os crimes de responsabilidade do presidente da República, previstos no artigo 85 da Constituição, são, entre outros, aqueles praticados contra a existência da União, o livre exercício dos Poderes da República, o exercício dos direitos políticos e a probidade na administração. Nesses casos, o julgamento assume caráter essencialmente político, pelo simples fato de a decisão caber não a magistrados, mas aos senadores da República. Essa certamente é uma condição que será levada em conta pelos partidos de oposição ao propor à Câmara um pedido de impeachment de Dilma Rousseff.
Até agora as investigações da Operação Lava Jato não levantaram nenhuma prova direta do envolvimento de Dilma Rousseff no escândalo da Petrobrás. Mas, como afirmou o procurador-geral, Rodrigo Janot, as investigações que envolvem políticos serão necessariamente demoradas. No mesmo dia o Tribunal de Contas da União (TCU) decidiu, por unanimidade, que as manobras que foram realizadas pelo Tesouro com dinheiro de bancos públicos para maquiar as contas públicas constituem crime de responsabilidade. Essa decisão não atinge Dilma, mas envolve 17 ministros, ex-ministros ou altos executivos de seu governo, como Guido Mantega, Luciano Coutinho, Nelson Barbosa, Alexandre Tombini e Aldemir Bendine, este hoje presidente da Petrobrás. Todos têm 30 dias para se explicar junto do TCU.
Na mesma quarta-feira, estimulados pelos últimos acontecimentos, os partidos de oposição - PSDB, PPS, DEM, PSB, SD e PV - reuniram-se em Brasília e decidiram que apresentarão à Câmara, em conjunto e em breve, pedido de abertura de processo de impeachment contra a presidente. Pelo jeito, depois de mais de 12 anos os tucanos, no embalo da água que desce e do fogo que sobe, parecem ter descoberto que formam o principal partido da oposição e só serão levados a sério se seus atos tiverem alguma contundência.
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PT tem novo tesoureiro, defensor de corruptos. Algemas já reservadas.


Macêdo: sempre defendendo os companheiros corruptos.
O novo tesoureiro do Partido Totalitário, pai do mensalão e do petrolão, é o ex-deputado Márcio Macêdo, que fez tudo para derrubar a CPI da Petrobras no ano passado. Essa é a reserva ética do lulopetismo:


 
 
Alçado ao cargo de tesoureiro nacional do PT nesta sexta-feira, após a prisão de João Vaccari Neto na Operação Lava Jato, o ex-deputado federal Márcio Macêdo, de Sergipe, foi um crítico da CPI da Petrobras no ano passado. Em abril de 2014, ele usou a palavra ao menos três vezes no plenário da Câmara dos Deputados para questionar a abertura de investigação sobre negócios da estatal e classificar a iniciativa como uma ação "eleitoreira" e "conservadora". 

 
 
O novo dono do cofre petista disse que a CPI era uma tentativa da oposição de "criar os subsídios para debater a privatização da Petrobras". No auge de seus pronunciamentos, ele defendeu o ex-presidente da estatal José Sérgio Gabrielli e disse que a compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos - que se revelou um prejuízo aos cofres públicos - foi um bom negócio. 

 
 
Microfone aberto ao ex-deputado, em 10 de abril do ano passado: "É uma irresponsabilidade para com a maior empresa do país, e sétima do mundo, e para com os brasileiros e as brasileiras. Usam-se versões para se sobrepor ao fato com falácias, com mentiras, dizendo que a refinaria custou mais de 1 bilhão de dólares, quando, na verdade, os números estão aí, claros e objetivos: 486 milhões. Foi, naquele momento, um bom negócio, isso está claro e evidente. É óbvio que, com a oscilação do mercado, com a mudança de paradigma nos Estados Unidos na exploração do petróleo, passou a não ser um bom negócio, e voltou a ser um bom negócio agora, o que é natural com essa oscilação do mercado". 

 
 
Vinte dias depois da declaração de Macêdo, a então presidente da Petrobras, Graça Foster, admitiria em audiência no Congresso: "No conjunto, se a gente soma [os dados], o negócio era potencialmente bom, e se olha toda a situação que aconteceu em Pasadena, definitivamente, não foi um bom negócio". (Veja - Felipe Frazão, de São Paulo)
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