sexta-feira, 24 de abril de 2015

Pimentel imita Dilma e Lula rumo ao fracasso administrativo (Na foto, abaixo, ele está com ou sem peruca?Façam suas apostas...)

 

 


Pimentel já mandou comprar um novo avião



Celso Serra



O jornal “O Tempo”, de Belo Horizonte, publicou uma interessante matéria sobre o balanço deste início de governo do petista Fernando Pimentel, que em Minas Gerais não faz outra coisa a não ser criticar a administração anterior:


“As grandes obras de Pimentel, em cem dias de governo, são:


1) o fim do ensino em tempo integral, que assistia a 180 mil crianças pobres; 


2) o fechamento da incubadora de empresas que estimulou jovens cientistas a criarem 70 “startups”, que faturaram R$ 23 milhões desde 2013; 


3) o anúncio da compra de um novo jato para o governador, ao custo de R$ 29 milhões; 


4) a criação de secretarias desnecessárias e a falta de uma ideia nova.”



Podemos acrescentar a esta lista as condecorações concedidas terça-feira a João Pedro Stédile, do MST, e a Ricardo Lewandowski, do Supremo, que tanta revolta causaram aos mineiros.


Bem, ao extinguir o ensino em tempo integral, Pimentel imitou a presidente Dilma Rousseff, que cortou as verbas da educação. Ao fechar a incubadora de empresas, seguiu orientação do PT, que quer manter a maioria dos brasileiros na dependência do Bolsa Família.



Ao adquirir o novo avião, imitou Lula, que comprou o “Aerolula” para passear pelo mundo em viagens de recreio com a doce Rosemary. 



E ao criar secretarias desnecessárias, imitou novamente Dilma, que inventou 39 ministérios para expandir ao máximo a incompetência governamental.



Além disso tudo, Pimentel tem coisas em comum também com Eike Batista, como a coleção de perucas e a tendência ao fracasso administrativo.

“Se misturamos a vontade de ter dinheiro com a política estamos fritos. Quem gosta muito de dinheiro tem que ser tirado da política", diz Mujica.


‘Algo doentio acontece na política brasileira’, diz Pepe Mujica


Mujica diz que tráfico de influência é uma tradição no Brasil


Deu em O Globo
Em entrevista à BBC Mundo, o ex-presidente do Uruguai José Mujica comentou a divergência entre o governo de Dilma Rousseff e o Congresso Nacional, a qual avaliou como algo doentio na política brasileira. Para Mujica, os governos costumam fazer o “impossível” para conseguir a maioria parlamentar e há no país um tráfico de influência que é uma “tradição’’.



“Não digo que os fins justificam os meios, quem diz é Maquiavel. O que digo é que isso é uma doença que existe há muito tempo na política brasileira.”


Por outro lado, o ex-presidente afirmou que o poder dos presidentes é relativo, o que justifica a demora para realizar a vontade do executivo. Atualmente, o governo tem tido embates com o Congresso Nacional, como a dificuldade para aprovação do pacote do ajuste fiscal.


“Não se deve confundir governar com mandar. Existe o papel da persuasão e do convencimento. Um presidente deve se cercar de gente útil e de gente boa”, disse à BBC.



POLÍTICA E DINHEIRO
Durante a entrevista, José Mujica também comentou a corrupção no Brasil e em outros países, como o México. Para ele, não se pode misturar a vontade de ganhar dinheiro com a política:



“Se misturamos a vontade de ter dinheiro com a política estamos fritos. Quem gosta muito de dinheiro tem que ser tirado da política. É preciso castigar essa pessoa porque ela gosta de dinheiro? Não. Ela tem que ir para o comércio, para a indústria, para onde se multiplica a riqueza”, declarou.

Conservar o solo para preservar a água e reduzir a fome


Luana Rangel - 16/04/15

15042015-erosao-solo

A ONU declarou 2015 o Ano Internacional do Solo. O objetivo é reduzir o número de pessoas que ainda passam fome no mundo, visto que o aumento da erosão de solos reduz as terras férteis e, logo, a produção de alimentos. O elemento comum na degradação do solo é o aumento do seu uso para produção de alimentos ou urbanização.



O solo é um recurso essencial para a humanidade, porém visto como um recurso renovável, cuja degradação pode ser revertida rápido. Ao contrário, a formação dos solos é um processo lento,em escala de tempo geológica,durante a qual se formam os minerais e as rochas se desagregam.

15042015-erosao-agricola

O solo depende de fatores como clima e organismos -- a microflora e microfauna, vegetais, animais e o homem. Também é função do tipo de rocha que o originou e o relevo em que se encontra.





De acordo com os fatores de formação, o solo pode apresentar maior concentração de elementos orgânicos, de argila, de ferro, entre outros, o que caracterizará o tipo de atividade para o qual é propício. Por exemplo, para a construção de edificações o solo deve ser coeso, sem grande concentração de areia, um material que se esfarela. Já para a atividade agrícola, deve conter matéria orgânica e elementos essenciais para o crescimento das plantas.




Para a agricultura, sua fertilidade depende da presença de nutrientes específicos, tais como cloro, boro, zinco, manganês, níquel, cobalto, molibdênio, ferro, cobre, nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, enxofre e magnésio.
 15042015-erosao-agricola

A FAO destaca que 33% dos solos mundiais estão degradados.



A atividade agrícola sem cuidados em áreas íngremespode prejudicar o solo, assim como a mecanização inadequadapode compactá-lo. O arado e a passagem de máquinas produzem erosão pela concentração de água da chuva em pequenos sulcos.



O processoerosivofavorece a perda de nutrientes para o desenvolvimento das plantas, e pode provocar o empobrecimentoe a acidificação do solo, principalmente quando ocorrem queimadas. A utilização exagerada de fertilizantese plantio constante do mesmo tipo de cultura – que retira da terra sempre os mesmos nutrientes – exaurem o solo.O resultado pode ser a queda da sua produtividade para o cultivo.



Os processos de salinização e de encharcamento do solo são responsáveis por aproximadamente 15% de perda de terras produtivas no mundo (FAO, 2015).


16082012-erosao-queimada

O manejo hídrico mal realizado degrada terras agricultáveis, pois a drenagem inadequada encharca o solo por provocar a subida do lençol freático, ou salinizá-lo, o que ocorre quando a drenagem ineficiente produz acumulação de sais na superfície e matam as plantas. Este processo é recorrente em climas áridos ou semiáridos, onde a precipitação é escassa e os sais não são lavados do solo, como em áreas do semiárido brasileiro.



A ONU estima que a atual taxa de desertificação seja próxima de 21 milhões de hectares por ano, área semelhante a do estado do Paraná. Mudanças no clima são o principal fator por trás deste processo, que pode ocorrer tanto por causas naturais, quanto pela intervenção humana. Entre as últimas, intensificam a desertificação a emissão de poluentes, desmatamento e asobre utilização dos recursos hídricos.




Se não adotarmos práticas de conservação perderemos a base para a produção de alimentos. As florestas não se desenvolverão e, logo, faltará água. Por isto, devemos usar 2015, ano Internacional do Solo, para dar o alerta: sem cuidados vamos esgotar uma das bases para a sobrevivência humana.


 02012007-erosao-acelerada



Panelaço pode fazer Dilma desistir de falar no 1º de Maio

Andréia Sadi
Folha
Temendo uma reedição do panelaço durante fala de Dilma Rousseff na TV, integrantes do governo avaliam cancelar o tradicional pronunciamento da presidente no 1º de maio, Dia do Trabalho. A Folha apurou que auxiliares da presidente sugerem que ela só se exponha quando a crise política e econômica arrefecer, o que, na avaliação deles, não acontecerá no curto prazo.



O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o marqueteiro João Santana e o ministro Edinho Silva (Secretaria de Comunicação) são alguns dos que defendem que a presidente não discurse. Dilma ainda avalia a questão.




Em entrevista em abril, Edinho disse que a petista não se assustaria com protestos contra sua administração. Para que a data não passe em branco, uma ideia é que a presidente faça algum anúncio em evento oficial e deixe a fala na TV para um ministro.



A PRIMEIRA VEZ
Se o pronunciamento não ocorrer, será a primeira vez que Dilma não irá à televisão no 1º de maio desde que assumiu o governo, em 2011.



Em sua estreia, ela anunciou o programa “Brasil Sem Miséria”. No ano seguinte, atacou bancos e cobrou a redução de juros. Em 2013, ela falou na televisão que estava comprometida com o combate à inflação.



No ano passado, meses antes da eleição, a petista anunciou ajuste de 10% no Bolsa Família. O pronunciamento foi alvo da oposição, que classificou a fala da petista de propaganda antecipada.



O Planalto foi surpreendido com panelaços no pronunciamento de Dilma na TV no Dia Internacional da Mulher. Para petistas, o discurso turbinou manifestações uma semana depois.


###
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
O clima no Planalto/Alvorada é de fim de festa, desânimo total, ninguém consegue enxergar uma luz no fim do túnel. Pelo contrário, as perspectivas são sombrias e sinistras. Até o marqueteiro está em baixa e ninguém acredita mais em seus truques e efeitos especiais. Nenhum ministro quer assumir o tradicional discurso do 1º de maio, que Getúlio Vargas iniciava com “Trabalhadores do Brasil”, carregando no sotaque gaúcho. Desta vez, a decepção do povo é tão grande que qualquer político que se atrever a aparecer na TV em cadeia nacional vai encarar um superpanelaço. E os ministros estão conscientes desta realidade. (C.N.)

O QUE CHATEIA O LULA?


O QUE CHATEIA O LULA?

    
A resposta é simples: seu nome estar sendo ventilado pelo delator da Petrobrás como cúmplice seja por omissão, seja por consentimento. Os bandidos confessos informam que, por recompensa negociada em delação premiada,  Lulla cedeu à pressão de “agentes políticos” ligados ao esquema, ou seja, seria corrupto. A temperatura vai subir ainda mais. 


O PT está sumindo. É o que interpreto das eleições. Aqui em Brasília simplesmente  o partido da redenção de araque, o PT, desapareceu! Na bancada Federal são menos 18 deputados. Isso sem contar a sangria estadual pelo Brasil afora. 



Vejamos onde dói mais à essa turma de sindicalistas profissionais pela perda do poder: nas finanças do PT. Ela simplesmente irá para o buraco e ira depender de Minas e Bahia para ostentar sua bandeira manchada de vermelho. 



Mas esses estados não conseguirão sequer substituir Brasília no butim petista. Como todos quase não sabem, reavivo as mentes ingênuas. O PT extorque dos seus filiados que estão em cargos de confiança o seu dízimo. Oficialmente 10%, mas extraoficialmente pouco sabemos. 

Só em Brasília temos 15 mil desesperados que irão perder seu emprego até o final do ano. Para o comércio local, a perda , se é que existirá, será ínfima, porque novos 15 mil malandros estarão de boquinha aberta almejando tamanha oportunidade. 


Acho, porém, que, até pelo contrário, o comércio irá se beneficiar com o sumiço dessa bandalha, porque irá contar com mais grana oficial. A prática de pilhagem dos filiados é exclusiva do PT e assim a grana que vai por ofício para São Paulo, sede oficial do partido, irá ficar, a partir do ano que vem, aqui mesmo em Brasília. 


Talvez os comunistas, em estratégia de solidariedade teórica, também dividam suas comissões malfadadas, em nome de uma solidariedade imposta por ideologia forçada. Isso, porém, pouco importa dada a insignificância dos comunas.  


Caminhemos mais sobre a contabilidade petista. Se, em média, cada um dos apaniguados em cargos de confiança ganham cerca de R$ 10.000,00 por mês, isso nos dá um orçamento global para a camarilha de R$ 150 milhões. 


Com 10% de dízimo, o orçamento do partido engorda em R$ 15 milhões por mês e em quase R$ 200 milhões por ano. 




Agora, vejamos a contabilidade do partido, se a Dilma for pro beleléu. São 40 mil malandros a mamarem em cargos de confiança. Admitindo uma remuneração média de R$ 5.000,00, o orçamento bruto da camarilha chega a R$ 200 milhões, dando um butim para o PT de R$ 20 milhões por mês e ao ano de cerca de R$ 260 milhões. 



Portanto, a perda do PT por ano chegaria a quase meio bilhão de reais por ano.



Evidentemente vai faltar grana para o PT pagar não só aos advogados, mas principalmente para sustentar a fundação Lulla. Essas contas são imaginárias, porque apenas considero o que escuto no botequim, tomando como certo que a traição na política é geral e assim vazam as informações em qualquer torneira de alambique. 


Os números não posso afiançar que seriam exatamente esses que descrevo acima. O que importa é que danem-se os petistas! E Brasília agradece pela grana que ficará aqui!
 



24 de abril de 2015
in chutando a lata

BLOG LOROTAS POLÍTICAS E VERDADES EFÊMERAS

NADA MELHOR DO QUE MEXER NO BAÚ DA HISTÓRIA... HÁ SEMPRE SURPRESAS.


                                  ELO PERDIDO, A ORIGEM

Foto velha de 2001, com Fidel, Chavez e... Quem mesmo?
 
 
 
É ingenuidade achar que FHC e Cia., ao recomendarem cautela e cumprimento de intrincados rituais jurídicos para a abertura do processo de impedimento da Presidente Dilma, ignorando a vontade de grande maioria da sociedade, ratificada por recentes pesquisas e expressa nas últimas  manifestações, não entenderam o recado. 
 
 
 
Entenderam sim, mas existem motivos ocultos para a postura exibida, que precisam ser esclarecidos. 
 
 
 
Há algum tipo de acordo de longo prazo entre PT e PSDB? Recrudesceram paixões antigas? 
 
 
Teriam as aves de bico longo sugerido cuidados semelhantes, quando o Congresso invadiu veredas da lei, iniciou processo e "julgou" Collor, com base somente em clamores públicos e em parâmetros políticos, certamente por eles apoiados? 
 
 
Há um elo perdido nessa história. 
 
 
Com a palavra os tucanos reais de papo amarelo.
 
 
24 de abril de 2015

Paulo Roberto Gotaç é Capitão de Mar e Guerra, reformado.
 

DIVULGAÇÃO DE BALANÇO NÃO CONVENCE MERCADO E PETROBRAS CONTINUA EM CRISE DECORRENTE DA ROUBALHEIRA




Depois de cinco meses de atraso, a divulgação do balanço auditado da Petrobras referente ao terceiro trimestre e ao ano de 2014 trouxe certo alívio ao mercado. No entanto, a reconquista da credibilidade está longe de ser alcançada. Superado o risco da antecipação do pagamento de empréstimos por credores, agora o mercado espera uma empresa mais enxuta, focada e com melhor gestão. 
 
 
 
 
Tragada pelos desmandos descobertos na Operação Lava Jato, a Petrobras deve apresentar, acima de tudo, medidas de transparência que tranquilizem credores, além de uma profissionalização de seu conselho de administração e menos ingerência por parte do governo. Mudanças no modelo de exploração do pré-sal, que atualmente correspondem ao modelo de partilha, e na política de conteúdo nacional, por exemplo, seriam bem recebidas. Mas isso é só o começo.
 
 
 
 
No total, a Petrobras confirmou nesta quarta-feira perdas de 50,8 bilhões de reais decorrentes dos desvios apurados na Lava Jato e também da reavaliação no valor de ativos. O número veio bastante acima do teto de 28 bilhões de reais, especulado anteriormente pelo mercado, mas abaixo dos 88,6 bilhões de reais levantados em uma das metodologias que acabou desagradando à presidente e colocando na linha de frente a ex-presidente Graça Foster, que rapidamente deixou o cargo. 
 
 
 
 
A maior parte deste montante de 50,8 bilhões de reais foi decorrente da reavaliação no valor dos ativos (impairment), calculada em 44,34 bilhões de reais. A outra parte, de 6,2 bilhões de reais, diz respeito, especificamente, a perdas com corrupção.
 
 
 
 
No caso da corrupção, o número ficou dentro das estimativas do mercado. "A maioria dos analistas falava em perdas torno de 5 bilhões de reais. A metodologia, que era a maior preocupação, não apresentou nada de novo", afirmou Daniel Marques, head de análise da Gradual Investimentos. A Petrobras explicou que listou os 31 contratos firmados por 27 empresas citadas nas investigações, entre 2004 e 2012, e aplicou o porcentual de 3% de propina sobre todos os pagamentos feitos. Leia MAIS
 
 
 
 

Enquanto os brasileiros honestos suam para comprar um ap de quarto e sala, vejam a casa do PETISTA que ganhava 1 milhão por mes!(Vc pagou o salário dele, voce votou nele!)


MANSÃO DO PETISTA ANDRÉ VARGAS AVALIADA EM R$ 2 MILHÕES ENVOLVERIA LAVAGEM DE DINHEIRO, SEGUNDO JUSTIÇA FEDERAL.

Mansão do ex-deputado do PT, André Vargas. Abaixo cena que ficou famosa com o deputado de punho esquerdo cerrado simulando enfrentamento com o então ministro do STF, Joaquim Barbosa. Clique sobre a imagem da mansão para vê-la ampliada.
A Justiça Federal, no Paraná, avaliou em R$ 2 milhões a casa do ex-deputado do PT André Vargas (sem partido-PR), preso preventivamente no início de abril. O sequestro do imóvel, ordenado pelo juiz Sérgio Moro, que conduz as ações da Operação Lava Jato, na prisão do ex-parlamentar, foi formalizado na segunda-feira, 20.



André Vargas está sob suspeita de lavagem de dinheiro na compra da casa em Londrina, no interior do Paraná. Ele declarou a compra do imóvel por R$ 500 mil, segundo consta da escritura. Mas o vendedor, em sua declaração de rendimentos, declarou o negócio por R$ 980 mil, “preço integralmente recebido em 2011″.



Segundo o oficial de Justiça que avaliou a casa, somente o terreno, sem benfeitorias, tem o valor de R$ 600 mil. O imóvel tem 2 andares e 282,31 m², piscina e área de lazer.
A investigação da força-tarefa da Lava Jato revelou no início do mês, quando André Vargas foi preso, que “parte significativa” do preço da casa foi depositada em dinheiro na conta do vendedor: R$ 225 mil em 13 de maio de 2011, R$ 43,2 mil em 17 de maio de 2011, e R$ 95 mil em 25 de novembro de 2011.



“A realização de transações vultosas em espécie não é ilícita, mas trata-se de expediente usualmente utilizado para evitar rastreamento de dinheiro sem origem lícita”, afirma Sérgio Moro.



A Receita concluiu que o imóvel foi vendido por R$ 980 mil e este foi o preço pago. Segundo o Fisco, não há correspondência dos valores de débito nas contas de André Vargas com os pagamentos feitos pelo imóvel, “o que é indicativo de que eles não transitaram em suas contas correntes”.



“A apresentação de declaração à Receita Federal de aquisição de patrimônio por valor muito inferior ao real configura indício veemente de crime de sonegação fiscal. Tratando-se, porém, de agente público, no caso deputado federal na época dos fatos, não se trata apenas de indício de crime de sonegação fiscal, mas sim de lavagem de dinheiro, tendo por antecedentes crimes contra a administração pública”, atesta Moro.



“Os indícios são agravados pela constatação de que os recursos utilizados para pagamento do preço não circularam nas contas de André Vargas e de sua esposa (Eidilaira Soares), e igualmente pelas provas acima citadas no envolvimento de André Vargas em crimes de corrupção.” Do site Diário do Poder

INVESTIGADO POR TERRORISMO EM BRASÍLIA JÁ TRABALHOU NA CASA CIVIL SOB O COMANDO DE DILMA ROUSSEFF



Marcelo Bulhões dos Santos, no canto esquerdo da foto acima e abaixo no destaque ampliado: ele trabalhou por 3 anos e 9 meses na Casa Civil. (Foto: Veja)
O advogado de Brasília que entrou no radar da Justiça por suspeita de cumplicidade com terroristas é um brasileiro que se converteu ao islamismo e já trabalhou na Casa Civil da Presidência da República durante a gestão de Dilma Rousseff. 
Ele também foi funcionário da própria Polícia Federal, órgão que ele viria a acusar de ser conivente com interferência internacional na CPI da Espionagem. Marcelo Bulhões dos Santos pertence à corrente sunita e frequenta com regularidade a mesquita da capital federal.
Os policiais federais que estiveram no prédio de Bulhões nesta sexta-feira apreenderam documentos e materiais eletrônicos, por ordem da Justiça Federal. Os indícios dão conta da ligação dele com extremistas estrangeiros. 

Como não há crime de terrorismo no país, a Justiça colhe elementos para julgá-lo por crimes acessórios, como estelionato e falsificação de documento.



Bulhões já era conhecido pela PF. Ele é ex-servidor de nível médio da corporação, onde trabalhou entre 2004 e 2007. Como fala árabe, espanhol, italiano e inglês foi lotado na Coordenação-Geral de Polícia Criminal Internacional, braço da Interpol na PF, antes de ser cedido à Presidência da República. Exercia atividades burocráticas na troca de informações e comunicados com outros escritórios centrais nacionais da Interpol. Anos depois, ele diria que havia inteferência de serviços de inteligência dos Estados Unidos da PF.
Bulhões formou-se em 2009 em uma universidade particular de Brasília. Ele trabalhou por quase quatro anos como assessor da Casa Civil, durante a gestão da então ministra Dilma Rousseff. Foi nomeado por ela para um cargo de confiança: supervisor de legislação pessoal. Bulhões diz ter se desligado em 2010 por vontade própria, para se dedicar à atividades de consultoria jurídica. Hoje, atua no próprio escritório, que funciona no apartamento onde também mora sua mulher e o filho do casal. Há dois meses, passou a assessorar a embaixada de Omã na capital federal.
Espionagem - O alvo da PF também denunciou supostas atividades de contraterrorismo dos Estados Unidos no Brasil. Em setembro de 2013, Bulhões encaminhou à senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), então presidente da CPI da Espionagem, um documento que reunia relatórios sobre atividades de terroristas na América do Sul. Disse que agia por "senso de responsabilidade cívica". 



Alguns dos documentos eram da Embaixada Americana no Brasil, vazados pelo Wikileaks, e parte do acervo da biblioteca do Congresso dos Estados Unidos. Outros, datados de 1995 a 2011, pertenciam ao arquivo do Itamaraty e, segundo ele, "sugeriam atividades de espionagem norte-americana em desfavor do governo brasileiro".
O relatório americano sobre atividades criminosas e terroristas na tríplice fronteira, encaminhado por Bulhões à CPI da Espionagem, cita entre outros alvos o doleiro Alberto Youssef, delator do escândalo do petrolão. Youssef é descrito como um dos "maiores operadores de lavagem de dinheiro do país, tendo trabalhado para o traficante Fernandinho Beira-Mar".
"Há fortes indícios de que cidadãos brasileiros de origem árabe e/ou de confissão islâmica tenham sido objeto de investigação por parte de órgãos de inteligência nacionais e estrangeiros , sendo que nem sempre havia motivo plausível para tal", justificou Bulhões.



 "Nesse sentido, houve, inclusive, diversas ocasiões em que o ora signatário [ele mesmo] presenciou a interferência de serviços estrangeiros na atuação de órgãos do governo federal, dentre os quais é possível destacar o Departamento de Polícia Federal, do qual o subscritor é ex-servidor."
Em postagens no Facebook, Bulhões também justifica a ação do grupo terrorista Hamas, que costuma lançar mísseis sobre o território israelense. "Sem a ocupação dos sionistas de uma terra alheia nem sequer existiria o Hamas, muito menos os mísseis", disse ele em julho de 2014. O advogado prosseguiu: "Os apoiadores de Israel chamam o Hamas de 'terrorista', mas esquecem de estudar sobre o modo que se deu a formacão do pseudo-estado judeu".

Ministério Público sai em defesa da fauna marinha gaúcha

22042015-bagre-morto
((o))eco - 22/04/15

Os Ministérios Públicos Estadual e Federal entraram na briga em prol da Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas do Rio Grande do Sul. Há 20 dias, o governador do estado decretou a suspensão do anexo I da lista e assim retirou a proteção de 33 espécies de peixes marinhos. Espécies como tubarão-azul, garoupa, bagre e dourado voltaram a ser pescadas e comercializadas. Agora, os MPs lutam na Justiça para derrubar o decreto.



O decreto do governo gaúcho seguiu um parecer da Advocacia Geral da União, que determinava que a competência para definir regras e medidas de ordenamento pesqueiro e uso sustentável desses recursos cabia aos Ministérios do Meio Ambiente e da Pesca e Aquicultura, conforme Lei Federal nº 10.683. Como foi uma lista estadual que proibiu a pesca das espécies ameaçadas, o governo gaúcho entendeu que a normativa ultrapassava a competência do estado e suspendeu preventivamente a proteção.


Contrários a este entendimento, os promotores moveram uma Ação Civil Pública pedindo a anulação do decreto do governador Sartori que, segundo eles, colocou em risco de extinção 33 espécies de peixes marinhos no estado.


"Na dúvida sobre a correta interpretação do artigo 24 da Constituição Federal de 1988 e do artigo 8º da Lei Complementar 140/2011, o governador do estado optou por arrasar a Lista Vermelha do Rio Grande do Sul e, sem qualquer discussão pública e amparo científico, excluiu todas as espécies da ictiofauna marinha da aludida lista, ao invés de se posicionar pela proteção do meio ambiente e da biodiversidade estadual", reforça a ação.



O que vale para Minas Gerais, vale para o resto do Brasil.O problema de falta de água é o mesmo.Infelizmente a corrupção também é a mesma.Sobrevivência ameaçada por um crescimento sem ‘travas’

por Maria Teresa Viana de Freitas Corujo e Paulo Baptista

Publicado em abril 24, 2015 por


crise no modelo de desenvolvimento
[EcoDebate] Causa-nos surpresa e profunda preocupação – na verdade, mais preocupação do que surpresa – o artigo assinado pelo Sr. Olavo Machado, presidente da Federação das Indústrias de Minas Gerais, veiculado na coluna de Opinião do Estado de Minas (“Crescimento travado“, 8 de abril de 2015).




À revelia dos direitos fundamentais expressos nas Constituições Brasileira e Mineira, resultado de longa e árdua caminhada, o representante do setor que integra não somente as indústrias de transformação, mas também as de extrativismo mineral, questiona a legitimidade da participação popular no licenciamento ambiental e a pertinência da participação do Ministério Público nesse processo. 




Professa uma visão de que os procedimentos legais de licenciamento ambiental em Minas seriam um entrave ao desenvolvimento econômico e social do Estado, considerando tais salvaguardas como de excepcional burocracia e retrógradas em relação a outros Estados, onde as licenças são concedidas pelo “governo”, e não por “imensos colegiados que contam com a participação da sociedade civil, setor empresarial e poder público”, nos dizeres do artigo. 



De fato, em Minas é diferente. Mas será ruim?



Será que “precisamos caminhar” em direção a um crescimento econômico a todo custo? Não será preferível nos orientarmos para um novo modelo de crescimento verdadeiramente sustentável ao contrário do sistema econômico predatório, desenfreado e “sem travas” que nos trouxe à situação atual, de extrema gravidade, onde a nossa sobrevivência – inclusive a do setor empresarial – e a das gerações futuras está ameaçada?





O que o artigo não comenta é que Minas Gerais tem sido, desde a sua origem, refém da atividade mineradora, que demanda e, ao mesmo tempo, impacta gravemente sua água, problema este que não pode ser varrido para debaixo do tapete. 




As áreas de recarga e os mananciais necessários ao abastecimento da população e também à manutenção da economia mineira vêm sendo drasticamente destruídos, devastados ou poluídos, principalmente nos últimos 50 anos. Atividades econômicas como a mineração e a agricultura extensiva estão na lista dos principais responsáveis. 






O mercado mundial de minério de ferro, atualmente em baixa, tem refreado os pesados investimentos requeridos para novas lavras. Mas isso em nada parece afetar o interesse minerador na obtenção de novos licenciamentos, que se constituem em ativos para as empresas, a serem vendidos a terceiros ou explorados futuramente em circunstâncias mais oportunas.



Vivemos uma grave crise climática, que tende a se agravar, com reflexos diretos no regime de chuvas. Também estamos diante de uma grave crise hídrica, finalmente assumida por diversos setores, inclusive o IGAM, que declarou situação de escassez na Região Metropolitana de Belo Horizonte, e a própria Fiemg, que assinou um Pacto pelas Águas com o Governador Pimentel.




A crise da água pode vir a provocar forte oposição popular à destruição, pela mineração, de aquíferos, áreas de recarga e mananciais e isso poderá ter reflexos significativos nos rumos do extrativismo mineral em Minas. É bastante provável também que a crescente ameaça à segurança hídrica de toda a população metropolitana de Belo Horizonte nos meses de escassez que estão por vir crie desconforto maior do que o de uma simples crise sazonal na condução dos negócios – e da política – em nosso Estado. 




Provavelmente por isso seja importante e urgente, para a indústria, apressar os licenciamentos enquanto os parâmetros para sua concessão não são questionados pela opinião pública, à luz das relações deletérias entre mineração e água para abastecimento humano e dessedentação de animais, como rege a legislação em casos de escassez. 




Talvez por isso também, o artigo do Sr. Olavo Machado começa elogiando a criação pelo governador Fernando Pimentel, através do Decreto nº 46.733, em 30 de março deste ano, de uma força-tarefa para “destravar o processo de licenciamento ambiental no estado para a realização de atividades econômicas”, que muito preocupa ambientalistas e movimentos sociais.




Na iminência do agravamento da crise hídrica e de um racionamento que afetará a vida – e a economia – de uma grande parcela da população do Estado, a pior solução para este problema é não o resolver. 






Assim, medidas extraordinárias precisam ser envidadas de modo a se protegerem os mananciais que restam e restringir o consumo de água. E, nesse contexto, não ceder às pressões por um crescimento a qualquer custo pode ser a única solução possível. 


Num cenário em que a qualidade ambiental e hídrica da chamada “caixa d´água” do Brasil está sob ameaça, há que, necessariamente, redirecionar o rumo do crescimento econômico – e ainda há tempo para isso – para um modelo mais justo e estável sem a predação imediatista dos recursos naturais.



E, sem dúvida, há que se questionar o quanto a visão do representante da Fiemg – para além de desconsiderar a sociedade e a construção democrática dos direitos ambientais – tem sustentação em seus próprios fundamentos, pois nenhuma atividade econômica em si poderá prosperar em um cenário de crescente escassez hídrica, por menos “travados” que estejam os licenciamentos ambientais.


Maria Teresa Viana de Freitas Corujo (Educadora Ambiental)
Paulo Baptista (Professor Universitário)



Publicado no Portal EcoDebate, 24/04/2015


"Sobrevivência ameaçada por um crescimento sem ‘travas’, por Maria Teresa Viana de Freitas Corujo e Paulo Baptista," in Portal EcoDebate, 24/04/2015, 

1º de maio: Dilma com medo do panelaço.



 (Folha) Temendo uma reedição do panelaço durante fala de Dilma Rousseff na TV, integrantes do governo avaliam cancelar o tradicional pronunciamento da presidente no 1º de maio, Dia do Trabalho.A Folha apurou que auxiliares da presidente sugerem que ela só se exponha quando a crise política e econômica arrefecer, o que, na avaliação deles, não acontecerá no curto prazo. 
 
 
 
 
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o marqueteiro João Santana e o ministro Edinho Silva (Secretaria de Comunicação) são alguns dos que defendem que a presidente não discurse. Dilma ainda avalia a questão. Em entrevista em abril, Edinho disse que a petista não se assustaria com protestos contra sua administração. 
 
 
Para que a data não passe em branco, uma ideia é que a presidente faça algum anúncio em evento oficial e deixe a fala na TV para um ministro. Se o pronunciamento não ocorrer, será a primeira vez que Dilma não irá à televisão no 1º de maio desde que assumiu o governo, em 2011. Em sua estreia, ela anunciou o programa "Brasil Sem Miséria". No ano seguinte, atacou bancos e cobrou a redução de juros. Em 2013, ela falou na televisão que estava comprometida com o combate à inflação. 
 
 
No ano passado, meses antes da eleição, a petista anunciou ajuste de 10% no Bolsa Família. O pronunciamento foi alvo da oposição, que classificou a fala da petista de propaganda antecipada. O Planalto foi surpreendido com panelaços no pronunciamento de Dilma na TV no Dia Internacional da Mulher. Para petistas, o discurso turbinou manifestações uma semana depois. 
 
 

Um governo criminoso.


Não há mais como acreditar um milímetro no governo petista. É um imenso mar de lama. É tanta sujeira que não é possível limpar sem começar de novo. Qualquer operação de banco público, qualquer licitação, qualquer acordo, tudo está sob suspeita de alimentar um esquema de corrupção que está acabando com o país. 
 
 
 
A Petrobras vai vender ativos e quem garante que não haverá comissão de 3% ou favorecimento a grupos? E a Caixa Federal que fez contrato de quase R$ 80 milhões com a empresa de fachada do irmão do petista André Vargas, preso por corrupção, dá para confiar nesta instituição que sempre foi uma referência de seriedade para o povo brasileiro?
 
 
 
E a mesma Caixa que celebrou contrato de cerca de R$ 1 bilhão com a IBM, agora anulado pelo TCU? Quem manda lá é uma petista de carteirinha, sem a mínima qualificação técnica para tamanha empreitada, a não ser a estrelinha no peito. Estrela que virou símbolo de bandido, de corrupto, de ladrão. Este governo está podre. Acabou. 
 
 
 
A revolta vai aumentar com a chegada da recessão, do desemprego, da falência pessoal dos pobres, impossibilitados de honrar seus compromissos em função dos altos juros e da inflação. Este governo criminoso, que arrebentou com todas as instituições, que solapa a democracia, que prega "tempos de guerra" tem que ser contido. 
 
 
 
E tem que ser agora. Pelas vias legais. Pelas vias democráticas. Pelas vias políticas também. Não é mais possível condescender com tanta corrupção. É preciso unir o Brasil para acabar com este governo criminoso do PT. Quanto mais rápido, melhor para o Brasil. 
 
 
 
 

Os verdadeiros golpistas-- Não pode ser "golpe" o apelo a um instrumento constitucional. O instituto do impeachment é uma arma posta nas mãos da sociedade, para ser usada através de suas instituições, como proteção ante o governo delinquente.





 


A palavra "golpe" tanto serve para definir a tentativa de afastar o governo do poder, quanto a de manter o governo no poder por meios extra-constitucionais. 



Portanto, na atual situação brasileira, golpista é quem quer impedir, mediante constrangimento moral, sofismas e outros mecanismos ainda mais repulsivos, que se faça uso do processo de impeachment, instrumento que a Constituição disponibiliza para situações como esta em que se encontra a República.



Os que fizeram ninho nos poderes de Estado e converteram suas convicções em receitas para ascensão funcional,  estão em estado de choque. Fazem companhia aos parceiros da mídia e do mundo acadêmico que se acostumaram a falar sozinhos para auditórios subjugados por uma hegemonia que tritura neurônios como uma usina de brita quebra rochas. 


 Em pedacinhos. 



Nas últimas décadas, uns e outros jamais se depararam com algo semelhante. Povo na rua bradando contra seus amados ícones. Panelaços contra sua idolatrada "presidenta". Lula vaiado e se escondendo entre guarda-costas e companheiros. Rechaço popular a bandeiras vermelhas. Multidões pedindo impeachment.



Como agir diante de algo assim? Proclamar, com insistência, a elevada estatura moral do partido? (Rss....Rs....NB)Ajustar o elmo, esporear o cavalo e brandir espadas em defesa das virtudes do governo Dilma, como zelavam pela pureza feminina os cavaleiros medievais? Investir recursos na modorrenta militância de sanduba, refri e R$ 35? 



Apelar para a velha estratégia de desqualificar indivíduos e multidões, raças, classes sociais, pigmentação da íris? Incrível como o velho Karl Marx fez vistas grossas à importância da cor dos olhos na luta de classes, não é mesmo?





A desqualificação encontrou na acusação de golpismo o mais entoado de seus refrões. "Impeachment é golpe!". E por aí vão. Unem-se em coro colunistas, comentaristas, parlamentares e dirigentes petistas. Quem pede o impeachment da sua amada "presidenta" é golpista. E pronto. O interessante é que nenhum deles tem coragem de, em público, proclamar a elevada dignidade moral do governo, sua honra e probidade. Nenhum jornalista ou líder político escreve, fala ou mostra a cara na tevê para sustentar o insustentável. 




Todos sabem que a sociedade tem motivos de sobra para estar enojada do governo e de suas práticas. É muito mais fácil, então, evadir-se da encrenca pelo lado oposto, desqualificando os 63% da população brasileira que clamam pela solução racional e constitucional: o impeachment da presidente.





Não pode ser "golpe" o apelo a um instrumento constitucional, com lei própria, que só terá o efeito desejado se seguido o rito determinado pela Constituição e pela lei federal que trata especificamente do assunto. Golpista, portanto, é quem tenta impedir isso.



Longa e gloriosa vida ao instituto do impeachment!

 
Impeachment é o preceito constitucional que faz saber ao governante quem tem as rédeas do poder.


Exorcizar o impeachment, apresentando-o como tema dos inconformados, dos derrotados, dos opositores, dos que perderam eleições, como fez anteontem (20/04), o principal colunista do jornal Correio do Povo (N.doE.: Juremir Machado), é prestar enorme desserviço à causa da democracia e do Estado de Direito. 



Não é uma posição original. Os defensores do atual governo reproduzem-na aos ventos e às nuvens. Todos, em situação ideológica inversa, estariam clamando por impeachment e bradando - "Fora já!" - a quem fosse ocupante do posto.



O instituto do impeachment é uma arma posta nas mãos da sociedade, para ser usada através de suas instituições, como proteção ante o governo delinquente. É uma proteção necessária. Não é a única, mas é a mais poderosa e efetiva. Sua simples existência produz efeito superior ao da lei penal porque além de ser um instrumento jurídico, ele é, também, um instrumento político. Presente no mundo do Direito, opera como freio à potencial criminalidade dos governos.



Imagine, leitor, se, como pretendeu o colunista mencionado acima, governantes fossem inamovíveis por quatro anos. A vitória eleitoral abriria porta a toda permissividade, a todo abuso do poder. Regrediríamos a um absolutismo monárquico operado, sem restrições, nos conciliábulos partidários.



Felizmente, no Brasil, quem põe no peito a faixa presidencial veste, também, o cabresto e a embocadura da sempre possível sujeição a um processo de impeachment. A nação, efetiva titular do poder, o mantém com rédea frouxa, até o momento em que precisa acioná-lo para retomar o comando e trocar de montaria.