sábado, 23 de maio de 2015

A Medida Provisória 664, do ajuste fiscal, perdeu grande parte do que economizaria e passou a carregar um enorme risco de aumento de gastos.

22/05/15 - Deixa cair a 664

Miriam Leitão.com  - 22/05/2015




 

A Medida Provisória 664, do ajuste fiscal, perdeu grande parte do que economizaria e passou a carregar um enorme risco de aumento de gastos. Como está, é preferível o governo deixar cair e não aprovar. O Congresso, em vez de aprovar o ajuste fiscal, está criando desajustes, e isso porque o governo tem demonstrado total incapacidade de liderança política.


 

Era para diminuir o gasto com pensão por morte das viúvas jovens - reduzindo o valor e o tempo que a pessoa receberia o benefício - mas a MP foi tão alterada que perdeu grande parte do ganho. Além disso, recebeu a emenda que muda a aposentadoria pela fórmula 85/95 pontos. 



Isso, na prática, aumentará o custo com a Previdência Social. Este é o entendimento de dois especialistas que ouvi ontem na Globonews sobre a reforma da Previdência. Tanto Paulo Tafner, do Ipea, quanto Fábio Giambiagi escreveram livros sobre o assunto. O de Tafner sairá no mês que vem com o título: “Reforma da Previdência. A visita da velha senhora.” Fábio acha que é preferível não aprovar a MP 664. 



“Se é para deixar a MP 664 do jeito que está, é melhor não aprovar. Porque o principal componente, que era a redução do valor das futuras pensões, acabou naquela noite numa negociação do relator. Esse item das viúvas jovens começou a pesar mais nas estatísticas há pouco tempo, mas não é a causa do grande rombo da Previdência. 



A MP, como está, faz um pequeno ajuste e em compensação produz um grande desajuste por conta da alteração do fator previdenciário. Como cidadão brasileiro, preocupado com o futuro dos nossos filhos, olhando para 30 anos à frente, definitivamente eu preferiria que essa medida 664 não fosse aprovada.”




Paulo Tafner fez um cálculo que mostra o enorme peso que pode recair sobre o País se a ideia de alterar a Previdência para a fórmula 85/95 for mantida. “Fiz as contas. Se essas mudanças passarem, e nada mais for alterado, nós exigiremos das próximas gerações que elas produzam uma riqueza no País a uma taxa de 4% ao ano. Ou seja, o Brasil terá que crescer a 4% ao ano daqui até 2050 para não aumentar o gasto previdenciário em proporção ao PIB. Como o aumento da Previdência limita o potencial de crescimento, vamos legar para nossos filhos e nossos netos uma tragédia econômica.”



Os dois especialistas no assunto disseram que o País tem muito pouco tempo para fazer as mudanças necessárias para nos preparar para o envelhecimento da população. “A próxima década é crucial. Até 2030, o País passará por muitas transformações. A população em idade ativa atingirá seu máximo, e o porcentual de idosos aumentará drasticamente. Hoje, são 10% com mais de 60 anos e, daqui a 25 anos a 30 anos, seremos 30%”, diz Tafner. “Nós temos hoje o perfil etário que o Japão tinha em 1970. Nós seremos, no futuro, o Japão de hoje, sem as vantagens que eles têm”, acrescentou Giambiagi.



“Envelhecer pobre é muito difícil. Teríamos que aumentar muito a capacidade produtiva desses jovens para sustentar a Previdência Social amanhã. Se não fizermos a reforma, estaremos condenando a geração seguinte à pobreza”, diz Tafner.



Como é que o País chegou ao ponto de fazer o oposto do que deveria fazer? Está aumentando o custo da Previdência, em vez de reduzir. Tafner acha que o governo é o responsável: “Cabe à Presidência, principal agente político do País, sinalizar o que pode e o que não pode acontecer. E isso não foi feito. Se empurrarmos esse problema para a frente, vamos chegar ao ponto em que terão que ser cortados benefícios de qualquer maneira, como aconteceu com Grécia, Portugal e Espanha, Irlanda. Com corte na carne.”


O curioso é que, no primeiro momento, se essa medida for aprovada, ela pode postergar os pedidos de aposentadoria, na opinião de Fábio: “Algumas pessoas podem ter a chance de ganhar até 40% a mais se esperarem um pouco para receber uma previdência sem a incidência do fator, que reduz o ganho. Uma pessoa, por exemplo, que teria um fator de 0,75 e passará a ter fator igual a um. Essa informação vai se difundir e, se a medida for aprovada, o que o pode acontecer é que nós vamos ter um certo represamento das aposentadorias por um ano, ano e meio e dois, e depois ter um fluxo muito grande.”

A vítima: “É uma loucura uma pessoa que salva vidas, quaisquer vidas, morrer de uma forma dessas”. O assassino: Como manter livre, sem sequer uma internação, alguém que, aos 16 anos de idade, já tem 15 passagens pela polícia, várias por roubo à mão armada com faca?

23/05/15 - Há sangue em cada notícia 


Como manter livre, sem sequer uma internação, alguém que, aos 16 anos de idade, já tem 15 passagens pela polícia, várias por roubo à mão armada com faca?


Zuenir Ventura - 0 Globo - 23/05/2015 



Concordo que a simples redução da maioridade penal não vá resolver o problema da criminalidade juvenil no país, mas concordo também que a legislação atual precisa ser alterada para não permitir que fiquem impunes crimes hediondos como o desse jovem suspeito de ter assassinado o médico Jaime Bold na segunda-feira a facadas, como se o autor fosse um soldado do Estado Islâmico, especialista no uso da arma branca para suas bárbaras execuções.



Como manter livre, sem sequer uma internação, alguém que, aos 16 anos de idade, já tem 15 passagens pela polícia, várias por roubo à mão armada com faca? 



Quando isso, que deveria ser uma rara anomalia, se torna rotina na cidade, acontecendo não uma, duas ou dez vezes, mas 167 só nos primeiros quatro meses do ano, é porque se trata de uma grave doença. Os dados são da Secretaria municipal de Saúde.

 
No Hospital Lourenço Jorge, na Barra, foram 73 atendimentos de vítimas de faca. No Souza Aguiar, no Centro, 43 pessoas. No Miguel Couto, na Gávea, 37. No Salgado Filho, no Méier, 14. Antes de Gold, só na Lagoa houve mais três ataques.



O francês Victor Didier teve os dois pulmões perfurados, perto do Jardim de Alah, onde dias depois outro homem acabou ferido. No Corte do Cantagalo, seria a vez do remador Felipe Schuchmann, de 14 anos. E ontem mesmo de manhã, na Praça Paris, uma jovem chilena também foi esfaqueada num assalto. Sabendo que existe uma permissividade legal que não considera crime portar arma branca, os bandidos lançaram a moda do assalto prático e barato.



Diante da nova onda de violência, pode-se dizer, parodiando Mário de Andrade (“há uma gota de sangue em cada poema”), que atualmente há uma gota de sangue em cada notícia sobre o Rio de Janeiro.


Ou “uma poça de sangue”, como a da foto que O GLOBO publicou na primeira página de quinta-feira. Ali, manifestantes indignados reproduziram no chão com tinta vermelha a mancha emblemática que envergonha um de nossos cartões-postais.


Por que esse crime produziu tanta revolta nos cariocas, se foi “apenas” mais um de uma estatística que sempre se atualiza? A resposta talvez esteja na carga simbólica que envolveu toda a tragédia, a começar pelo cenário, um espaço de lazer muito frequentado por ciclistas e caminhantes, inclusive na hora em que o crime aconteceu. A “mensagem” é que não há lugar seguro hoje no Rio de Janeiro.



A outra contradição chocante é em relação à vítima, uma pessoa do bem, querida pelos porteiros, vizinhos, colegas de trabalho, enfim, por todos os que o conheciam. Aos 56 anos, o cardiologista Jaime Bold tinha como missão salvar vidas e, pelos depoimentos, fez isso inúmeras vezes. Como disse a ex-mulher, Márcia Amil, “é uma loucura uma pessoa que salva vidas, quaisquer vidas, morrer de uma forma dessas”.

Venham todos ocupar a Esplanada em 27 de maio!! Ou a desratização do Brasil!


 

23/05/15 - O saneamento e a desratização do Brasil
 
Caros amigos


Gen Bda Paulo Chagas



A corrupção acompanha o homem desde a sua criação. O Livro do Gênesis traz o que teria sido a sua primeira manifestação e que teve como consequência a expulsão de Adão e Eva do paraíso. Foi ela que fez com que Judas entregasse Jesus aos guardas de Caifás. A corrupção é, portanto, um vício hospedeiro da natureza humana.Há bactérias que também são hospedeiras, não da natureza, mas do corpo humano. Um desequilíbrio qualquer que propicie a sua reprodução fora do controle harmônico do organismo pode, em determinadas circunstâncias, levar à septicemia e ao óbito. 



Os ratos, por sua vez, são, há 10.000 anos, hospedeiros do convívio social dos humanos e, assim como as bactérias, sua reprodução descontrolada pode ser causa de mortíferas epidemias, como a que, em meados do século XIX, causada por bacilos transmitidos por pulgas de ratos, matou cerca de 25 milhões de europeus – um terço da população do continente naquela época.



Em 2002, o Partido dos Trabalhadores produziu um vídeo associando ratos que roíam a Bandeira do Brasil à ação deletéria dos corruptos. Como não se pode escrever “corrupto” sem passar pelo PT, a imagem tornou-se a mais fria, pura e dura realidade do mal que, como uma epidemia, aflige a Nação nos últimos 12 anos!



A proliferação de ratos e bactérias – os corruPTos – contaminou quase todos os tecidos sociais e órgãos da administração pública, comprometendo as saúdes financeira e moral do País e, com elas, a segurança, a saúde, a educação e as conquistas sociais dos cidadãos, o progresso, a liberdade, a democracia e o futuro do Brasil.



Assim como as septicemias bacterianas devem ser combatidas com cargas de diversos antibióticos e a desratização com todos os meios e artifícios criados pelo homem, a corrução e os corruPTos devem ser atacados com todos os recursos legais disponíveis para a proteção da sociedade e para o saneamento da política, do governo e da gestão pública.



Assim como para destruir as bactérias e matar os ratos é necessário conhecer seus hábitos e suas formas de ação, para vencer os corruPTos, é preciso conhecer suas estratégias, táticas, técnicas eprocedimentos.



Deng Xiao-Ping, líder da abertura econômica chinesa disse, com muita propriedade e objetividade, que "não importa a cor do gato o que importa é que ele cace os ratos", melhor dizendo, não importa como, quem ou de que forma seja feito, o importante é fazer o que tem que ser feito!



No momento, além do apoio e do aplauso ao trabalho do heroico Juiz Sérgio Moro e sua equipe, o que tem que ser feito é o que os comunistas fazem muito bem, isto é, a combinação de uma “pressão de cúpula” com uma “pressão de base”, ou seja, a ação de uma “maioria ativa” no Congresso - não necessariamente numérica – constituída pelos políticos comprometidos com a causa liberal, combinada com manifestações de massa como as de 15 de março e 12 de abril e a do próximo dia 27 de maio, quando protocolaremos o impeachment da Governanta Dilma Rousseff.



Assim como temos exigido atitudes dos políticos que se dizem identificados com a causa do saneamento nacional, temos que exigir de nós mesmos - cidadãos comuns, honestos e amantes desta terra – a participação efetiva naquilo que nos cabe e que tem que ser feito.



De pouco adiantam nossos escritos, publicações, cartas abertas, vídeos, postagens e até mesmo as Ações Populares que ajuizamos se não sairmos às ruas para mostrar nosso repúdio e aquilo que queremos.



Se não empenharmos nosso tempo, nosso suor e nossa energia e se não gastarmos as solas de nossos sapatos, como exemplarmente fazem os jovens do Movimento Brasil Livre, dificilmente conseguiremos dar efetividade ao saneamento e à desratização do Brasil!



=Venham todos ocupar a Esplanada em 27 de maio!=

A SOMBRA DA DERROTA DO AJUSTE FISCAL





 
 
Ponto alto da sessão inconclusa do plenário do Senado, na noite de quarta-feira, foi o discurso  do senador Lindbergh Farias,  do PT do Rio de Janeiro.  Liderando um grupo de onze rebeldes senadores da base governista, entre eles Paulo Paim, também do PT, emocionado, o ex-presidente da UNE e ex-prefeito de Nova Iguaçu,  explicou porque votaria contra  a medida provisória do esbulho dos direitos trabalhistas e previdenciários. 
 
 
Redimiu parte das esquerdas que não aceitam o neoliberalismo da presidente Dilma e do ministro Joaquim Levy, porque a conta do ajuste fiscal não pode ser enviada apenas para o trabalhador.   Lindbergh criticou e pediu o abandono  da política econômica do governo, sendo aplaudido pelas galerias cheias de sindicalistas e pela oposição a Madame. Leu um manifesto de intelectuais, contra a estratégia desenvolvida pelo palácio do Planalto. Outros oposicionistas solidarizaram-se com ele e Paim:  Lídice da Mata, Roberto Rocha, Antônio  Carlos Valadares e  João  Capiberibe, do PSB, Randolfe Rodrigues, do PSOL, Roberto Requião, do PMDB, Cristovam Buarque, do PDT, Marcelo Crivela, do PRB, e Hélio  José, do PSD.
 
 
Foi com base nesses dissidentes e pelo adiantado da hora que os lideres do governo, apoiados  pelo presidente Renan Calheiros, decidiram adiar para a próxima terça-feira a votação da medida provisória 664, que reduz  direitos do  salário  desemprego, do abono salarial e dos pescadores. A matéria seria rejeitada, o quórum diminuía  e a sombra da derrota foi   adiada para a semana que vem.  A guerra será de foice em  quarto escuro, inexistindo garantias de que o governo sairá vencedor.  Uma desmoralização dos diabos para os donos do poder. Neste fim de semana os líderes das bancadas governistas estarão refazendo contas e procurado senadores postos em dúvida, claro que levando em suas  bagagens múltiplos atos de nomeação para cargos do segundo escalão, com o que imaginam poder virar o jogo das  especulações.
 
 
ACREDITAR, POUCOS  ACREDITAM
Os governadores estaduais deixaram Brasília   mais  ou  menos como chegaram:  desconfiados do haver participado  de uma reunião que a pretexto de discutir o pacto federativo, resumiu-se a um exercício de enxugar gelo e ensacar  fumaça.   Reunidos pelo  presidentes da Câmara e do Senado, com apenas três ausências, os governadores acreditam que dificilmente o Congresso poderá suprir o vazio de suas dificuldades de caixa, de dívidas e de investimentos, coisa que apenas ao governo federal seria dado resolver. Os super poderes do palácio do Planalto tem sido utilizados para aumentar  as agruras dos estados, que por sinal apresentam reivindicações até  contraditórias. A Federação cada vez mais transforma-se em  peça de ficção.

Fonte: Carlos Chagas,  jornalista – Diário do Poder

Dilma e a classe média na penúria - acabou a festa da classe C. Se não fosse a COPA e a DEVASTAÇÃO OLÍMPICA provavelmente a situação economica do país estaria bem melhor.Só os elefantes brancos custaram quanto?


A classe média na penúria

Produtos e serviços com elevação de preços maior que a inflação oficial destroem o poder de compra e obrigam milhões de brasileiros a mudar os hábitos de consumo

 

 

 

Enquanto a crise econômica não chega ao bolso das pessoas, elas tendem a achar que os problemas anunciados pelos especialistas não passam de miragem. O PIB empacou? Os investimentos caíram? O governo trabalha sem superávit? Se isso não afeta a vida ou trabalho de alguém, provavelmente não vai significar coisa alguma. Mas as questões financeiras dos brasileiros passam por um momento singular. 

 

 

 

A inflação, aquela velha senhora que parecia domada pelo Plano Real, está de volta. Junto dela, ressurgem lembranças ruins e os temores que pareciam confinados a um passado distante. Para quase todo mundo, não há nada mais chocante e verdadeiro no campo econômico do que a descoberta de que os preços estão em forte disparada. Isso não só escancara a crise – sim, ela está aí e desta vez veio com força – como causa impactos financeiros imediatos. 

DE SAÍDA
 



Paolina Pin, 21, trancou a faculdade para estudar nos EUA. “Mesmo com o dólar
a R$ 3, sai mais em conta viver lá do que morar sozinha em São Paulo”, diz.
Paolina mora com a mãe, a empresária Catia, 43, e o irmão, Levi, 2.
Para economizar, Catia tem cortado o cabelo do filho em casa

 

 

 

Para a classe média, essa realidade é ainda mais cruel. A conta para esse grupo de brasileiros está pesada. Entre janeiro e abril, as mensalidades escolares subiram, em média, 10%. No supermercado, alguns alimentos ficaram, neste ano, 40% mais caros. O preço da gasolina acelerou 9%. Nos cursos de idiomas, a alta superou 11%. Tudo isso para uma inflação oficial de 4,56% nos quatro primeiros meses de 2015. Está caro demais viver no Brasil – e, se o governo não agir com tenacidade, vai ficar ainda mais.




O estouro inflacionário deixou a classe média no sufoco e vem provocando mudanças nos hábitos de consumo. A publicitária e blogueira Loreta Berezutchi, 32 anos, está acostumada a fazer contas para encaixar as necessidades e caprichos dos filhos Pedro, 7, e Catarina, 5, no orçamento que divide com o marido, o engenheiro civil Flávio, 37. 



No começo do ano, quando viu que as mensalidades da escola subiriam cerca de 15%, Loreta passou um pente fino na imensa lista de materiais pedidos e reciclou lápis, pastas e cadernos. Ao perceber que o avanço dos preços era generalizado, sobretudo o do leite, que praticamente passou a custar o dobro, a blogueira tomou medidas ainda mais radicais.  



Cortou os R$ 300 que ela e o marido gastavam na academia e dividiu um professor com outros moradores do prédio onde mora, ao custo de R$ 70 por pessoa. Na mesma época, o plano de celular e internet, que antes custava R$ 99, aumentou para R$ 135. “Não dava para manter como estava”, diz Loreta. “Então reduzi meu tempo de ligação e dados de internet. Continuei pagando o mesmo valor, mas por um serviço pior.”






A família de São Paulo mostra como a inflação, aliada à desaceleração da economia, tem reduzido o poder de compra da classe média nos últimos meses. Agora, esses brasileiros não só deixam de sair de casa para jantar, como prestam mais atenção às ofertas e batalham descontos, dão menos importância às marcas, frequentam menos os salões de beleza e evitam os passeios em shopping centers. 



Alguns chegaram a adiar a troca do carro e, a despeito dos protestos dos filhos, cancelaram a viagem das férias de julho. O cenário pessimista é compartilhado por empresários e economistas. Na semana passada, o mercado elevou suas projeções pela quinta vez consecutiva e a expectativa é que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA, a medida oficial da inflação no Brasil) encerre o ano em 8,31%. Se o número provar-se verdadeiro, essa será a maior variação em 12 anos.
 




Embora os preços nos supermercados e restaurantes assustem, o que mais pesa para a classe média são as despesas com habitação. Nesse grupo social, as casas costumam ter mais equipamentos eletrônicos e lâmpadas. Por isso, gastam mais energia. 



Não por acaso, o recente reajuste nas tarifas elétricas atingiu em cheio a população. De janeiro a abril, segundo o IPCA, a conta de luz subiu 38%. Considerando só a classe média, esse item aumentou 19% apenas em abril e 47% neste ano, de acordo com o Índice do Custo de Vida da Classe Média (ICVM), elaborado pela Ordem dos Economistas do Brasil. 



O ICVM mede a variação dos preços de 468 itens na Grande São Paulo, mas, segundo seu coordenador, o economista José Tiacci Kirsten, tem alcance mais amplo, já que o comportamento não difere muito no interior do Estado.




Na hora de pagar as contas, o aumento sentido parece muito maior que as estatísticas oficiais. Parte dessa sensação pode ser explicada pela economia comportamental. O psicólogo israelense Daniel Kahneman, vencedor do prêmio Nobel de Economia em 2002, afirma que as pessoas tendem a dar mais importância aos eventos negativos que positivos. No livro “Rápido e Devagar – Duas Formas de Pensar”, Kahneman cita um experimento para comprovar sua tese. Segundo ele, uma única barata tira todo o apelo de um pote cheio de cerejas, mas uma única cereja é incapaz de tornar um pote de baratas mais atraente.

 


É fácil de entender como o raciocínio se aplica à economia. Basta colocar lado a lado três produtos com o mesmo peso: A, B e C. Se o valor de A subir 10%, o de B permanecer estável e o de C cair 10%, a inflação no período será zero. Contudo, para quem consome mais o produto A – item, portanto, que terá mais peso na cesta –, a sensação de que a inflação subiu é muito maior. 



“Na prática, famílias com crianças em idade escolar percebem uma inflação mais alta quando ocorrem aumentos nas mensalidades escolares e famílias com idosos a percebem com os aumentos dos remédios e planos de saúde”, diz André Braz, analista do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas.



 “Já famílias de baixa renda, aquelas que recebem até 2,5 salários mínimos mensais, notam mais a inflação quando os preços dos alimentos e das passagens de ônibus urbano ficam mais caras.” Assim, para chegar a uma média nacional, o IPCA é medido em 13 regiões metropolitanas e abrange famílias com rendimentos de 1 a 40 salários mínimos.

Alguns economistas argumentam que um pouco de inflação não faz mal. Em países estáveis e com economia relativamente desenvolvida, uma taxa ao redor de 2% e 3% é até saudável para o crescimento do PIB. 



Isso porque estimula os investimentos, o aumento dos salários e o consumo – se um produto ficasse mais barato dia após dia, não haveria razão para comprá-lo agora, nem investir na compra de um equipamento, no caso de uma empresa. Mas a questão brasileira é bem diferente. Quando o índice ultrapassa o limite saudável, os efeitos são perversos. 



Segundo o próprio Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, essas distorções podem ser observadas “no encurtamento dos horizontes de planejamento das famílias, empresas e governos, bem como na deterioração da confiança de empresários.” Em resumo, corrói o poder de compra, o consumo e o potencial de crescimento da economia, o que afeta também a geração de empregos e a renda. É nesse pesadelo que o País está mergulhado.



Quando fizeram as contas de quanto gastariam numa noite de diversão no Rio de Janeiro, a produtora de eventos Raphaela Rodrigues, 32 anos, e o publicitário André Olive, 45, desistiram de sair na última hora. O valor do ingresso do show (R$ 80 para cada) mais o táxi (R$ 75) e os gastos com bebida seriam um exagero que não podem mais cometer. Optaram por fazer um jantar em casa. “Tinha preguiça de cozinhar, mas agora não tem outro jeito”, diz Raphaela.






(Com reportagem de Ludmilla Amaral e Luisa Purchio)
Fotos: Airam Abel/Ag. Istoé, Thiago Bernardes/Frame; Frederic Jean/Ag. Istoé 

Estudantes são esfaqueados em Brasilia - Deputados debatem no Rio inclusão do porte de arma branca na lei penal

Enquanto a preocupação for evitar uma sempre alegada discriminação, quase sempre infundada, a criminalidade terá terreno fértil para crescer


Estudantes são esfaqueados em Brasilia - Deputados debatem no Rio inclusão do porte de arma branca na lei penal

Polícia Militar apreende adolescente suspeito de ter esfaqueado estudantes
 
O infrator foi reconhecido por uma das vítimas e encaminhado à DCA. A arma usada por ele foi apreendida pela PM
 
 
A Polícia Militar apreendeu o adolescente suspeito de ter atacado dois estudantes com uma faca na manhã desta sexta-feira (22/5), durante tentativas de assalto. Um dos casos ocorreu na Asa Sul e outro na Asa Norte. O jovem foi localizado por militares do Batalhão Escolar em uma escola da 909 Sul, onde ele estuda. A faca usada por ele foi apreendida pelos militares. 
 
 
Segundo a PM, ele foi identificado principalmente por estar com a mesma roupa e ter a altura indicada nas duas ocorrências. O adolescente suspeito foi levado para o Hospital de Base do DF (HBDF) e reconhecido por uma das vítimas. Depois, foi encaminhado à Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA), onde acabou reconhecido pelo outro jovem.
 
 
Na Asa Norte, a vítima foi um aluno do 8º ano do Colégio Leonardo da Vinci, por volta das 7h40. O estudante de 13 anos foi esfaqueado no caminho da escola, localizada na 914 Norte. O assaltante pediu o celular, mas o aparelho estava em casa. Como o estudante usava um fone de ouvido, o infrator não acreditou. Ao ver a ocorrência da janela de casa, uma moradora se assustou e gritou. Sem ter o aparelho, a vítima foi ferida no peito. 
 
 
A segunda tentativa de roubo feriu um estudante de direito da Faculdade Processus. Ele foi esfaqueado no pescoço a 500 metros da instituição, localizada na 709 Sul. Por volta das 8h30, o jovem de 19 anos subia da parada de ônibus para a faculdade quando foi abordado. O adolescente infrator pediu o celular, mas como o rapaz não estava com o aparelho, ele o esfaqueou na garganta. 
 
 
A arma de fogo é a única que tem porte proibido no país
 
 
A morte, por esfaqueamento, durante assalto, do ciclista Jaime Gold, no Rio de Janeiro, no início da semana, provoca discussões sobre a inclusão do porte de armas brancas na lei penal. Deputados estaduais querem que um projeto de lei federal proibindo o porte dessas armas, com pena de três a um ano e multa, seja votado no Congresso Nacional. A Ordem dos Advogados do Brasil, no Rio, é a favor da medida, que encontra resistência entre especialistas de segurança pública.

O porte de arma de fogo é o único proibido no país. A exceção, são casos em que o armamento é necessário para a atividade profissional, como é das polícias, ou de pessoa cuja integridade física esteja em risco, conforme a Lei 10.863, de 2003. Mesmo assim, para portar uma arma, é necessário provar capacidade técnica e aptidão psicológica à Polícia Federal.

 
Segundo a OAB/RJ, que defende a inclusão do porte de arma branca na lei penal, a medida deve ser uma reposta a crimes recentes na capital fluminense. “A lei penal hoje não criminaliza o porte de facas e outras armas brancas. E os lamentáveis fatos recentes vêm reiterando que objetos perfuro cortantes têm a mesma capacidade letal”, afirma a seccional, em nota.

 
Já a professora de Segurança Pública da Universidade Federal Fluminense (UFF), Jaqueline Muniz, não acredita que a medida reduzirá os crimes. Para ela, melhorar o sistema de segurança pública, com mais planejamento de ações e monitoramento da gestão, além de tornar o judiciário mais ágil são formas mais eficientes de enfrentar a violência no país. 
 
 
A busca por mudança legal quase sempre significa inércia do [Poder] Executivo. É como se o Executivo estivesse empurrando para o Legislativo uma solução que está na esquina”, afirmou a antropóloga. Ela acredita ainda que a nova lei abre brechas para que o policial, com base em critérios subjetivos, decida quem prender ou não. “Em vez de produzir um resultado desejado, vai discriminar cidadãos já discriminados. Ou seja, não é por aí”. 
 
 
[impedir o policial do uso de critérios subjetivos é liberar o criminoso; ou será que a ilustre antropóloga pretende que o policial só possa suspeitar de alguém se o individuo confessar que porta a arma com intenção de matar?
 
 
Quanto ao receio de discriminar cidadãos já discriminados o ideal é que a polícia tenha meios para saber se a discriminação procede.
 
 
Ou pretendem introduzir no Brasil a cultura de que todo discriminado é inocente até que cometa um crime? Ser discriminado passa a ser atestado de honradez?]

Na justificativa do Projeto de Lei 2967, o autor, deputado federal Lincoln Portela (PR/MG), em 2004, avaliou que a proibição a armas de fogo tem elevado o uso de armas brancas em crimes. O projeto tramita na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC).

Fonte: Agência Brasil
 
 

Monstros do ECA-O assassino do médico Jaime Gold vira vítima e herói!!!


LIXO MORAL – O assassino do médico Jaime Gold vira vítima e herói - se a sociedade tivesse tido a sorte do jovem 'di menor ter sido abatido com uma bala certeira, certamente alguns crimes não teriam sido cometidos pelo bandido hoje herói


LIXO MORAL – O assassino do médico Jaime Gold vira vítima e herói; no fim das contas, culpada é a classe social do morto

O lixo moral dos nossos dias é asqueroso. Ele transforma algozes em vítimas; vítimas em algozes. Inverte a lógica das responsabilidades. Impõe ao homem comum, que trabalha, que estuda, que luta para ganhar a vida, a pergunta permanente: “O que você pode fazer em benefício daquele que aponta um arma contra a sua cabeça? Onde está a sua culpa na facada que você levará um dia?”.

 
Faz sucesso nas redes sociais a matéria do jornal Extra, do Rio, sobre o menor de idade que assassinou o médico Jaime Gold, de 56 anos, na última terça. A reportagem conta a trajetória do adolescente de 16 anos, apreendido pela primeira vez em 20 de junho de 2010, aos 11, acusado de roubar um celular e dinheiro de um pedestre na Lagoa Rodrigo de Freitas. Sob a manchete “Duas tragédias antes da tragédia – Sem família e sem escola”, o jornal transforma o jovem em vítima das circunstâncias. 

 
 
Leiam este trecho: “O pai, ele só viu duas vezes. A mãe, catadora de latas, foi indiciada por abandoná-lo com fome na rua. A outra barreira de proteção ao menor também falhou: ele desistiu dos estudos no sexto ano. E a recíproca foi verdadeira, a escola também desistiu dele”.

 
 
Viram só? Não foi ele quem deu as facadas em Jaime Gold, mas as circunstâncias, especialmente a escola que teria “desistido” dele.  Está chegando às bancas o livro “Podres de Mimados – As consequências do sentimentalismo tóxico”, do psiquiatra inglês Theodore Dalrymple. Transcrevo um trecho em que ele caracteriza uma distorção moral, que teve início com o que chama “era do sentimentalismo romântico”:
 
 
 
“A exibição de vícios tornou-se prova de que [o homem] foi maltratado. Aquilo que se considera defeito moral tornou-se condição de vítima, consciente ou não, e, como a humanidade tinha nascido feliz, além de boa, a infelicidade e o sofrimento eram igualmente prova de maus-tratos e de vitimização. 
 
 
Para restaurar no homem seu estado original de felicidade e bondade, era necessária, portanto, uma engenharia social em larga escala. Não surpreende que a revolução romântica tenha levado à era dos massacres por razões ideológicas”.
 
 
É brilhante! Os humanistas do pé quebrado, no fim das contas, são potenciais assassinos em massa. Se o homem nasce puro e é corrompido por uma sociedade má, ele é inimputável, e a culpada é da dita-cuja. Logo, ou refazemos a civilização, ou não há esperança. Para tanto, será necessário que uma força de vanguarda, mais consciente do que a plebe rude, faça esse serviço.

 
Os fascistas tomaram a tarefa para si.  Os comunistas também.  Deu no que deu. Uns e outros se esqueceram de que os indivíduos devem responder por seus atos. Só os liberais, coitados, que apanham todo dia da imprensa de esquerda, se incomodam com isso.
 
 
É o lixo moral e tóxico dos nossos dias.

Por: Reinaldo Azevedo - Blog na Veja

O que Lula fez para escapaz do MENSALÃO - PT


Os segredos do mensalão, dez anos depois

A história secreta de como o ex-presidente Lula escapou do escândalo de suborno que levou à prisão congressistas, empresários e toda a cúpula do PT

Na edição de 18 de maio de 2005, VEJA publicou uma reportagem exclusiva sobre um funcionário dos Correios filmado quando embolsava uma propina de 3 000 reais. Era puxado ali o fio da meada do mensalão, o primeiro dos dois esquemas de compra de apoio político engendrados no governo do PT. Nos doze meses seguintes, o Congresso esquadrinhou cada peça dessa engrenagem criminosa abastecida com recursos desviados dos cofres públicos. 
 O ex-presidente Lula sobreviveu à CPI do mensalão, não foi acusado pelo Ministério Público e não pôde ser incluído no processo do Supremo Tribunal Federal: mais que habilidade(Alex Majoli/Magnum Photos/VEJA)
É bom ter em conta que durante o MENSALÃO - PT ser Lula o chefe da organização criminosa era algo apenas insinuado, murmurado. Hoje, ja se fala abertamente que ele é o chefe de todos os crimes cometidos pelo PT, incluindo o mais recente, PETROLÃO - PT, embora tenha ainda o CAIXÃO -
PT, BRASILZÃO - PT, ELETROLÃO -T, BANDESÃO - PT e outros.
 
Os resultados produzidos representaram um ponto fora da curva na tradição de impunidade que beneficia os poderosos. Com base em provas colhidas pela CPI dos Correios, três deputados tiveram o mandato cassado, quarenta pes­soas foram denunciadas pelo Ministério Público e 24 condenadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF). 
A antiga cúpula petista foi sentenciada à prisão. Antes cotado para a sucessão de Lula na Presidência, José Dirceu passou quase um ano atrás das grades numa penitenciária em Brasília. Banqueiros e empresários ainda estão encarcerados. Os criminosos de punho de renda foram finalmente apresentados ao castigo - não sem antes ouvir uma reprimenda moral histórica. "São eles, corruptores e corruptos, os profanadores da República, os subversivos da ordem institucional, são delinquentes e marginais da ética do poder", disse o decano do STF, o ministro Celso de Mello.
 
Hoje, o mensalão ocupa um papel secundário no panteão dos escândalos nacionais. Foi superado, em cifras e ousadia, pelo petrolão, mas alguns de seus pontos ainda precisam ser elucidados. O mais intrigante deles é como o ex-­presidente Lula se livrou da responsabilidade no caso, se era, em última instância, o principal beneficiário dos votos comprados no plenário da Câmara. VEJA desta semana desvenda como Lula escapou do risco de ser apontado como o chefe do mensalão e de responder a um processo de impeachment durante a CPI dos Correios. O sucesso da blindagem ao ex-­presidente não decorreu apenas da capacidade de negociação de seus articuladores políticos. 
 
O PT negociou o silêncio do empresário Marcos Valério quando ele - às vésperas da conclusão da CPI dos Correios - avisou que acusaria Lula de comandar o mensalão se não recebesse uma ajuda financeira milionária. Um empresário amigo foi convocado para pagar a fatura e Valério se recolheu. Lula se livrou da CPI, reelegeu-se em 2006 e foi o efetivo cabo eleitoral de Dilma em 2010. Em 2012, Valério contou parte de seus segredos ao Ministério Público, tentando um acordo de delação premiada. Já era tarde. Lula não podia mais ser incluído no processo. O empresário cumpre uma pena de 37 anos de prisão. Definitivamente, não fez um bom negócio.
 
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Outros destaques de VEJA desta semana

 

Levy, disfarça e pede pra sair - você não está agradando nem a NOMENKLATURA nem ao POVO. Você não merece ficar submisso a essa corja lulopetista



Levy está se sentindo cada vez mais um estranho no ninho do governo 

Gripado? Até que Joaquim Levy, ministro da Fazenda, estava gripado, ontem à tarde. Mas não foi a gripe que o impediu de comparecer à entrevista coletiva onde ele e o ministro Nelson Barbosa, do Planejamento, anunciariam os cortes no Orçamento da União. Levi não foi porque perdeu a guerra por cortes maiores. Acabou derrotado pela dupla Nelson-Aloisio Mercadante, chefe da Casa Civil. Os dois fizeram a cabeça de Dilma.
Assim, Levy quis demonstrar sua insatisfação.  No início da semana, Levy antecipara que os cortes ficariam entre R$ 70 bilhões e R$ 80 bilhões. Se dependesse dele, bateriam nos R$ 80 bilhões. Nelson e Mercadante esticaram a corda para que os cortes ficassem no máximo entre R$ 60 milhões e R$ 70 milhões. Ficaram em R$ 69,9 bilhões. Em cima da hora de começar a entrevista coletiva para o anúncio dos cortes, Levy telefonou para Nelson e disse que não iria. A conversa deles foi dura.
O nome de Levy, impresso em papelão e posto diante da cadeira que ele deveria ocupar, permaneceu lá até o fim da entrevista. Pura birra de Nelson.  Levy estava no seu gabinete no prédio do Ministério da Fazenda. E lá continuou o resto da tarde, despachando. Os porta-vozes formais e informais do governo foram orientados a negar que exista qualquer rixa entre ministros. Muito menos entre Dilma e Levy. O ministro da Fazenda se queixa de estar praticamente sozinho no esforço de por as contas públicas em ordem.
Segundo ele, ou seus colegas e a presidente não se dão conta da gravidade da situação ou acham que poderão continuar empurrando o problema com a barriga. De público, Dilma não se empenha em defender Levy de forma enfática. Lula muito menos. O PT? Nem pensar.  Na última quarta-feira, Linbdberg Farias, senador pelo PT do Rio, meteu o pau em Levy, pediu a cabeça dele e assinou um manifesto contra o ajuste fiscal.
Dilma respondeu que Levi merecia sua confiança. E foi só.  A verdade é que Levy é um estranho no governo. É visto como um estranho pela maioria dos seus colegas ministros. Tratado como um estranho. E se sente um estranho. Acha que ainda é possível fazer o que se propõe porque o Orçamento da União não passa de uma peça de ficção.
 
  O que de fato valerá será o controle diário das despesas da boca do caixa. Levy se imagina como dono da chave do cofre.
A conferir.

Fonte: Blog do Noblat