sábado, 13 de junho de 2015

CERCAS MERIDIANAS--Conto premiado escrito pelo Professor Frederico Flósculo.



CERCAS MERIDIANAS
Frederico Flósculo
O gaúcho abriu os braços e respirou fundo o ar da manhã que mal se iniciava.
Aquele era um dia especial: o dia em que o sol dividia a luz em duas partes iguais.
Depois daquele dia, a noite seria cada vez maior, e os dias cada vez mais frios.
Ele aprendera a fazer aquilo com seu pai, que aprendera com o pai dele, e com o pai do pai.
Era um rito solitário, mas partilhado por todos os seus irmãos, por seus filhos e netos.
Apertou com força a montaria, montada quase no pelo, um pelego de nada a cobri-la.
O cavalo, um pampa negro e branco, disparou de imediato, na direção da claridade.
Era bonito de ver: cavaleiro e cavalo a correr, abrindo o campo numa trilha de luz.
Os olhos fechados do cavaleiro, as ventas acesas e abertas do cavalo, pura magia.
Nada temia, nada o detinha, nada o podia deter; sua trilha era invisível e segura.
Era uma vertiginosa queda na horizontal, que celebrava a liberdade daqueles dias antigos.
De repente, o pesadelo rompia o sonho: uma estrangeira barreira dividiu o mundo.
Quando o arame cortou o ar, o gaúcho pressentiu a velha violência dos novos tempos.
Cada fio do arame era como um novo horizonte, que trazia o velho horizonte para mais perto.
Cada estronca de pau-ferro era, contudo, como um soldado inimigo a tolher seus movimentos.
Quando as cercas começaram a dividir o mundo, finou a antiga liberdade garantida pelo velho Deus.
Agora novos deuses asseguravam o latifúndio, a posse de terras que eram de todos, o domínio de horizontes que pertenciam apenas aos olhos de quem os contemplava.
- O que faremos agora, Gaúcho?
Sua voz soava quieta na imensidão do dia que acabava, em toda a sua igualdade. Começariam agora os dias desiguais, de progressiva escuridão.
- Não sou de sentar e chorar.
Foi quando viu o índio velho sentado bem na sua frente, na linha que o separava da cerca mais próxima, a mais aguda e desafiadora.
- Vais cortar as cercas? Vais arrancar os moirões?
Ele olhou a vastidão cerceada e fechou os olhos, apagando por um instante a luz que endiabrava seu semblante tomado pela revolta.
- Não. Sei que são de lei. A Lei do País e de nossa terra impõem o respeito a essas cercas.
- Então, não entendi. O que vais fazer?
- Vou aprender e vou ensinar.
- Aprender o quê?
- A cavalgar sobre as cercas que agora redesenham nossos campos, antes abertos e livres, agora fechados e prisioneiros. Não posso destruí-las, mas posso apreciar sua novidade.
- E vais ensinar o quê?
- A invadir as terras cercadas, mantendo as cercas intactas.
O índio velho balançou a cabeça em desaprovação.
- Você enlouqueceu, gaúcho?
O cavaleiro riscou o horizonte de cobre com o dedo em riste. As cercas não paravam de se estender, desenhando uma terra nova, aramada e armada.
- Você entende o que as cercas fazem à nossa terra, à nossa liberdade?
O índio velho decidiu não responder. Que pergunta é essa, meu louco? Mas não ficou em silêncio.
- Você fala como um bandido. Isso não é coisa de louco, não. Muito pior.
O gaúcho soltou uma gargalhada bem batida, ecoada nas coxilhas ainda enevoadas.
- Não sou eu que faz as regras, guri.
- Mas essa, eu nunca ouvi. Nem de ti.
- É mesmo engraçado o que uma cerca pode fazer com a cabeça da gente. Passo a pensar diferente. Antes, onde eu só via liberdade, passo a ver a liberdade de outro jeito.
- Você me surpreende, e gosto disso.
- Já você não me surpreende, índio velho, e não gosto disso.
O velho índio quedou, magoado.
- Então vá! Agora eu quero mesmo me surpreender com você, gaúcho. Mostre-me o que faz com as cercas que aprisionam a nossa terra.
- Se eu quisesse lhe surpreender, eu daria meia-volta agora, no rumo de casa. E de lá só sairia velho e cheio de preconceitos e maldições contra essa gente, e contra você.
- Contra mim?
- Sim, pois é incapaz de antecipar um só pensamento meu. E diz que entende das coisas.
- Está enganado, gaúcho. Eu sei o que vai fazer agora.
- Então diga. Assim facilita as coisas.
- Você vai sair daqui, e vai subir com essa montaria mágica, sobre a cerca, sobre o arame torcido, e vai cavalgar.
Agora seu cavalo se transformara num alazão vermelho, de fogo - e se ergueu sobre as patas traseiras, alteando o gaúcho até a altura do Sol que surgia.
- Tu vais seguir o meridiano, gaúcho! Siga o meridiano, eu te ordeno! A cada cerca que achar, queima o arame de cima com as patas de teu cavalo, até o próximo meridiano, e assim por diante!
O gaúcho fez o dito e prometido, chispando de tanta força. Sua pátria agora era a cerca que encontrasse, sobre ela seu destino.
- Esse é um mundo de cercas, gaúcho! Cabe a ti a elas quebrantar! Corre gaúcho, segue gaúcho! Que essas cercas, desde que começaram, nunca mais que vão acabar!
No horizonte do dia equinócio, começou a corrida meridiana das fronteiras cercadas daquelas terras de liberdade. Ou que um dia foram isso mesmo.





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Com a atenção do professor Frederico Flósculo Pinheiro Barreto
DADOS PARA CONTATO:
Departamento de Projeto, Expressão e Representação em Arquitetura e Urbanismo - FAUUnB
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Telefone Sala de Professor: (61) 31077467
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http://groups.google.com.br/group/prof-frederico-flosculo-material-didatico (SIMPLIFICADO)

Paróquia em SP é multada em 36 mil reais por tocar sino. Enquanto isso prefeito promove funk



Prefeitura penalizou a paróquia por tocar o dispositivo por dezesseis segundos além do permitido

Com informações de Veja - Tradição de 81 anos na Paróquia São João Maria Vianney, na Vila Romana, Zona Oeste de São Paulo, o badalar dos sinos antes das missas nos domingos de manhã rendeu multa de 36 540 reais, aplicada pelo Programa de Silêncio Urbano (Psiu). O motivo: o dispositivo foi tocado dezesseis segundos além do permitido, na manhã do dia 30 de novembro, quando duas fiscais constataram que os ruídos também chegavam a 80 decibéis às 9h50, o que ultrapassou o limite permitido de 65 decibéis.



A aplicação da multa causou revolta entre frequentadores da igreja e moradores da Vila Romana. Eles tentam descobrir quem fez a denúncia ao Ministério Público Estadual no início de agosto. A partir dessa reclamação, protocolada na Promotoria de Habitação e Urbanismo, os fiscais da prefeitura foram duas vezes à igreja. No fim de agosto, o Psiu chegou a alertar o sacristão Gilberto Barbosa, de 35 anos, sobre o problema. Ele é o fiel responsável há dezesseis anos por puxar as cordas que badalam o sino.



“No fim de agosto, vieram e disseram que tinham recebido a denúncia do barulho. Mas em nenhum momento me orientaram, não sabia que o sino só poderia tocar por 1 minuto”, argumenta o padre Raimundo Vieira, de 44 anos, que comanda a igreja. “Quando voltaram, em novembro, já foi para multar.”



O padre e moradores católicos vizinhos dizem que a tradição de mais de oito décadas não pode ser interrompida.

“Pancadão pode, blocos de carnaval podem, ensaios de escola de samba na rua, também. Eu não sou contra essas coisas. Acho até que uma manifestação cultural como os blocos deve ser autorizada. Mas o sino também é parte de uma tradição da comunidade”, defende o padre. “É aquela velha história. Eles peneiram as moscas e deixam passar os camelos”, acrescentou Vieira.

Vale lembrar, que em janeiro deste mesmo ano, o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad vetou projeto que proibia realização de bailes funk em SP. Segundo o prefeito, o “funk é uma expressão legítima da cultura urbana jovem, não se conformando com o interesse público sua proibição de maneira indiscriminada nos logradouros públicos e espaços abertos.”


Pois é, um sino tocando em menos de um minuto e meio é um atentado, mas uns funks horrorosos são expressões legitimas da cultura urbana.

O PT gosta mesmo é de dinheiro. Público e privado.



O Congresso do PT encerrou com protestos dos militontos inocentes e com a vitória da alta cúpula. A militontice queria recusar as doações privadas para campanhas e estava em maioria. A "diretoria", em minoria, ignorando os crachás levantados no ar deu a votação por encerrada, empurrando a decisão que já havia sido tomada em abril passado para um futuro distante.  
 
 
 
Ficou provado, desta forma, que o PT gosta mesmo é de dinheiro. Dinheiro de empresas públicas como os milhões desviados da Petrobras no escândalo do Petrolão, que botou  o seu tesoureiro na penitenciária. Dinheiro privado que eles recebem de empresas beneficiadas por empréstimos subsidiados pelo BNDES, tanto no Brasil quanto no exterior, cujo maior personagem é o dono do partido: Luiz Inácio Lula da Silva.




‘Afinal, quem cuida da quitanda?’, pergunta o povo

13/06/15 - No piloto automático



Por Maria Helena Rubinato Rodrigues de Souza - 12/06/15 


 
‘Afinal, quem cuida da quitanda?’, pergunta o povo



A versão oficial para a viagem de dona Dilma à Bélgica seria curiosa se não fosse o fato de o tour ter durado menos de 30 horas.


 
Vamos ser francos: cá para nós, se eu fosse a presidente com um avião à minha disposição no quintal de casa, eu também iria preferir ir à Bruxelas comer uns bons gauffres do que ir a Salvador, onde o PT estaria ensarilhado contra mim...


 
Pelo menos é o que corria à boca pequena, se bem que eu acho que na hora do aperto o PT vai aplaudir a esbelta presidente, já que o objetivo maior é que ela mantenha bem estofada e bem confortável a cadeira presidencial para o Lula se aboletar em 2018.


Mas o que dona Dilma foi fazer em Bruxelas? Simples: com a empáfia que lhe é costumeira, saiu de Brasília crente que ia apressar a resolução do impasse entre UE e Mercosul, pepino que perdura há 16 anos.



Não foi o que aconteceu. O impasse continua. Dona Dilma declarou que não saiu frustrada, que a Argentina apesar de ter travado um pouco as negociações, não é impedimento, muito pelo contrário.
A viagem, se não serviu ao Mercosul, serviu a nós brasileiros que ficamos sabendo, através da entrevista coletiva que dona Dilma concedeu em Bruxelas, que a inflação de 8,47% que sofremos é “atípica”, que o país está extremamente preparado para enfrentar o momento de crise e mais: “não acho que a população tem de consumir menos, pelo contrário, tem de continuar consumindo”.



Confesso que adoraria seguir o conselho de dona Dilma e ir às compras sem medo. Ou ao médico sem entrar em pânico pelos exames que ele vai pedir ou os remédios que vai receitar.
Na mesma entrevista, Dona Dilma, irritada com uma pergunta mais direta sobre assumir ou não suas responsabilidades no caso de ser comprovado seu envolvimento com a corrupção na estatal, declarou:



“Eu não respondo a esta questão porque eu não estou ligada. Eu sei que não estou nisso. É impossível. Eu lutarei até o fim para demonstrar que eu não estou ligada. Eu sei o que eu faço. E eu tenho uma história por trás de mim. Neste sentido, eu nunca tive uma única acusação contra mim por qualquer malfeito. Então, não é uma questão de ‘se’. Eu não estou ligada”.
Acontece que a vida real aqui na planície não comporta os delírios de dona Dilma. Aqui manda a realidade.

 
Exemplos:
Aqui, o mensalão existiu e foi uma desgraça.


Aqui, o petrolão foi um vexame inominável, numa estatal do porte da Petrobras.
Aqui, é até pior saber que numa empresa com 30 mil funcionários um grupelho de cinco conseguiu tecer o horror que teceu, sem que Dilma Rousseff como Ministra das Minas e Energia, ou Chefe da Casa Civil do Lula ou presidente do Conselho de Administração da gigante brasileira, chefe de dona Graça Foster, não desconfiasse de que algo estava muito errado.


Aqui, ficamos todos tontos com as cifras usadas na campanha política de 2014.
Lula uma vez disse que o Brasil era muito fácil de ser governado. Na hora não compreendi. Agora acho que sei o que foi. Temos um piloto automático da melhor qualidade. Não precisamos de comandantes em ação. Por isso fica fácil, no meio de tantos e tão absolutamente graves problemas, ter disposição para andar de bicicleta pelas ruas de Brasília, acompanhada de seguranças e de um personal trainer. (Fonte Brasil 247)

O PT, na tentativa de explicar a rejeição geral de que padece, denuncia o advento de “uma onda conservadora” no país.

BLOG A Verdade Sufocada
13/06/15 - A onda conservadora 



Ruy Fabiano - jornalista - 13/06/15


 

O PT, na tentativa de explicar a rejeição geral de que padece, denuncia o advento de “uma onda conservadora” no país.



 
A direita, financiada sabe-se lá por quem, estaria por trás da insatisfação popular que penaliza o partido, confinando-o aos ambientes fechados, imunes a vaias e panelaços.



 
Tudo, no fim das contas, não passaria de um artifício perverso, vitimando gente boa e inocente.Na realidade, porém, não há um elo ideológico entre os insatisfeitos, que, segundo as pesquisas, já passam de 90%. Entre os que pedem a saída do PT do poder, há de tudo: progressistas decepcionados, liberais ortodoxos, socialdemocratas, até os que pedem intervenção militar. 



A maioria, porém – quer na classe média, quer entre os mais pobres, onde a rejeição aos petistas atingiu níveis inéditos -, não professa nenhuma ideologia. Quer apenas ser governada por gente decente e com alguma competência. E o que vê é o contrário: um governo ruim, cercado de escândalos por todos os lados.




Os ajustes na economia pressupõem a vigência de desajustes, construídos em doze anos de governo petista. Não é possível atribuí-los a antecessores, até porque os três últimos eram do próprio PT. Não bastasse, há os escândalos. Nada disso é conservador ou progressista: simplesmente é.




Se os 90% que rejeitam o governo do PT, segundo pesquisas encomendadas pelo próprio Planalto, compusessem uma “onda conservadora”, o Brasil estaria protagonizando um fenômeno mundial: um país conservador sem um único partido a vocalizá-lo. Todo o espectro partidário se diz de esquerda ou centro-esquerda. Até o DEM se diz um partido de centro. Ninguém é de direita.




O conservadorismo brasileiro é muito mais na esfera comportamental, relacionado a valores de índole religiosa, decorrentes de sua formação cristã, que de ordem político-doutrinária. O brasileiro médio continua a crer mais no Estado que na iniciativa privada - mas não, obviamente, num Estado criminoso.




O de que se trata, pois, é de simples rejeição ao crime e à incompetência. Nada mais. E o crime, como a incompetência, não é de direita, nem de esquerda, nem de centro – é simplesmente crime. O próprio PT, ao propor, neste 5º Congresso que realiza em Salvador, uma volta a seu projeto original, reconhece desvios e “malfeitos”. Ninguém volta ao lugar de onde não saiu. E o partido, que chegou ao poder como paladino da moral, não apenas profanou seu projeto de origem: tornou-se a síntese do que rejeitava.



Aliou-se aos que, no passado, chamava de facínoras, e superou-os na arte da rapina. Elevou-a à casa dos bilhões. Pedro Barusco, o gerente que servia a Renato Duque – o homem do PT na Petrobras – confessou ter recebido R$ 200 milhões em propinas. E, para não deixar dúvida, devolveu-os.



Se a confissão é a rainha das provas, adquire ainda mais majestade quando acompanhada da devolução do roubo.



Todo o escândalo mundial da Fifa, até aqui, revelou o desvio de R$ 150 milhões. Ou seja, a ladroagem futebolística perde de goleada não para a do PT, mas apenas para de a de um de seus subalternos. Pelo montante em jogo e evidências de que o padrão criminoso se estendia a outras estatais, sabe-se que é impossível que tenha sido fruto, como declarou a presidente Dilma, apenas da ação de um “quarteto de delinquentes”.
As sucessivas investigações da Operação Lava-Jato mostram que figurões do partido – e do governo - estiveram à frente do maior assalto aos cofres públicos de que se tem notícia.



A própria Petrobras admite, em seu balanço recém-divulgado, o roubo de R$ 6 bilhões – que a ex-presidente, Graça Foster, havia dito que era de R$ 88,6 bilhões. Os números, por enquanto, dão mais credibilidade às contas de Graça Foster que às de seu sucessor na presidência da estatal, Aldemir Bendini.



O presidente do PT, Rui Falcão, diz que jamais nenhum governo investigou tanto a corrupção quanto os do PT. No entanto, o mesmo governo, que diz promover as investigações, se empenha no Congresso em barrar CPIs, como a do BNDES. E protesta contra o enquadramento de seus delinquentes na Justiça.


O que está claro é que o governo não investigou coisa alguma; apenas não conseguiu impedir que órgãos do Estado, como Polícia Federal e Ministério Público, o fizessem.



Se estivesse a seu alcance impedi-lo, não há dúvida de que o faria, como o faz no Congresso ao acionar sua maioria para impedir a instalação de CPIs ou sabotar as já instaladas.


Nada disso tem relação com “onda conservadora”. Se há sinais de que esse pensamento revive em alguns âmbitos (universidades, meios de comunicação) – e isso é saudável, pois o contraponto ideológico está na essência da democracia -, claro está também que nem de longe ameaça a hegemonia do pensamento esquerdista e não tem forças para levar milhões às ruas. As multidões não saíram em protesto por inspiração de Adam Smith, mas pelo conjunto da obra dos governos Lula e Dilma.



A onda de rejeição está mais relacionada à letra do Código Penal que à dos manuais de doutrina política. Se se quer conservar alguma coisa, é o que resta de decência e bom senso no país.

Tudo vai muito bem (nos poderes da República).Tudo vai mal para quase todos. Mas tudo vai bem para quem decide sobre quaisquer mudanças e sobre os rumos a serem dados ao país.



Em tais condições, nada serve melhor à ruína do país que a modorra institucional, que o conformismo dos tíbios e o silêncio dos omissos. Espero que o Congresso do PT desperte as instituições para seus compromisso com o bem do país.

Quando tudo vai bem, o que a gente menos quer falar é em mudança. Deixa como está! Não mexe!




Estou falando dos membros das instituições. Dos órgãos do Estado, do governo, do parlamento, da justiça. Para esse específico e decisivo conjunto de pessoas, de autoridades, tudo está muito bem. Não têm do que se queixar. Os vencimentos são bons, os subsídios idem, prerrogativas e privilégios também, o modelo lhes garantiu acesso aos postos que ocupam, as regras do jogo lhes foram convenientes. Em grande parte, conquistaram suas posições com méritos intelectuais nos postos ocupados por concurso, e por méritos políticos nos postos eletivos ou de indicação. Tudo está no seu lugar e todos estão onde querem. Deixa tudo como está!




Esse tem sido um clássico entre os problemas brasileiros. Muda-se apenas o mínimo necessário para que nada mude, como já disse alguém. Estamos em meio a uma crise cujos promotores são conhecidos e sobre cujas causas ninguém tem dúvidas. Tudo vai mal para quase todos. Mas tudo vai bem para quem decide sobre quaisquer mudanças e sobre os rumos a serem dados ao país. Provavelmente, os "honorable gentlemen", como diria Churchill a eles se referindo, ouviram dizer que a sociedade se inquieta. Escutaram panelaços. Souberam que o povo saiu às ruas. 




Perceberam que a eleição e a apuração dos votos de outubro de 2014 transcorreram numa caixa preta. Têm consciência de que quem venceu mentiu mais que o capeta e alcançou seus fins pelos piores meios. Não desconhecem que há um escândalo em cada esquina. Acham o juiz Sérgio Moro um chato de galocha. Mas a experiência lhes ensinou que o melhor remédio, para quem não quer marola, vem com um dia depois do outro.



Eis aí o motivo pelo qual nada está acontecendo, embora todos esperem que algo aconteça. Por mais que as circunstâncias favoreçam seu trabalho, nem mesmo a dita oposição se atreve a cumprir seu papel. No Congresso Nacional, ela, a oposição, é a turma do "deixa disso!". Quando o clima esquenta, os caciques botam fogo. No cachimbo da paz, quero dizer. E trocam apaziguadoras baforadas. Os "honorable gentlemen" vão muito bem, obrigado, e nada têm a reclamar. As eventuais dificuldades pessoais se decidem com alguma leizinha privada, em benefício próprio, de comum acordo, porque nada é mais sagrado do que o bem estar e o estar bem nas instituições da República.



A conivência e a conveniência, vêm sustentando a hegemonia de um projeto de poder que já não esconde a que veio. Quem acha que nada deve mudar, em breve verá tudo mudado. Saiba, portanto, o leitor: em tais condições, nada serve melhor à ruína do país que a modorra institucional, que o conformismo dos tíbios e o silêncio dos omissos. Espero que o Congresso do PT desperte as instituições para seus compromisso com o bem do país, que não pode ser boi de canga para um projeto totalitário de poder.

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O bom combate em defesa da vida

Midia Sem Máscara

Por isso os meios de comunicação de massa e as escolas [não só públicas] fazem todo um trabalho de colonização das consciências [é a doutrinação ideológica] para que haja uma aceitação da cultura da morte, sem que as pessoas se dêem conta de que estão sendo manipuladas e agindo contra o que naturalmente elas jamais fariam se não estivessem sendo condicionadas culturalmente a isso.

 

Exmo. Sr. Senador Paulo Paim, presidente da Comissão de Direitos Humanos do Senado Federal, Profª. Fernanda Takitani, Dr. Gollop, Dra. Lenise Garcia, membros da mesa, e demais presentes.

 


Estando de volta a esta Casa Legislativa, novamente no Senado, para, mais uma vez, fazer a defesa da vida desde a concepção, que é o propósito do Movimento Legislação e Vida1, da Diocese de Taubaté, fundado por nosso Bispo Dom Carmo João Rhoden, e que há dez anos2, junto com outras entidades e grupos, especialmente a Associação Nacional Pró-Vida e Pró-Família, que aqui representamos nesta audiência pública, inúmeras vezes vindo ao Congresso Nacional para trazer informações aos parlamentares, exortando-os a decidirem em favor da vida e da família3, cujo combate pela vida tem se intensificado a cada dia, conforme S. João Paulo II expos na sua memorável encíclica Evangelium Vitae, dizendo que há um combate de mentalidades, cujo drama tem se agudizado em nossos dias, um conflito entre a cultura da morte e a cultura da vida. 


"Existe uma crise profunda da cultura"4, uma "conjura contra a vida"5, com circunstâncias dramáticas e terrificantes, que "tornam por vezes exigentes até o heroísmo as opções de defesa e promoção da vida"6. A vida humana tem um valor sagrado, que deve ser respeitado e salvaguardado, em todas as circunstâncias, desde a concepção até a morte natural. A questão do aborto é a ponta do iceberg. Sabemos que há um holocausto silencioso, vitimando milhares de seres humanos, a cada dia, em todas as partes do planeta, vidas ceifadas ainda no ventre materno, do modo mais cruento e doloroso, pois o inimigo de Deus tem sede do sangue inocente.




 

"Estamos todos na realidade presos pelas potências que de um modo anônimo nos manipulam"7, afirmou Bento XVI. Estas potências que atuam "de modo anônimo"8 tem expressão nos centros privados do poder e em grandes fundações internacionais9, na vasta rede de OnG's feministas que defendem os direitos sexuais e reprodutivos, em agências da ONU, e em tantos governos locais, como aqui, o governo brasileiro, cumprindo a agenda desses organismos, a agenda antinatalista e antifamília do Foro de São Paulo, dos partidos políticos de esquerda, especialmente o PT, que expulsou dois parlamentares deste Congresso Nacional, Luiz Bassuma10 e Henrique Afonso, por não aceitarem essa ideologia inumana e terem sido a voz dos nascituros indefesos, nesta Casa de Leis.

Sr. Presidente,

 

Na Câmara dos Deputados, quando aqui estive, em dezembro de 201311, disse que as fundações internacionais usam as ONGs para seus fins, da forma mais pragmática. Fazem isso aqui no Brasil: agências da ONU, a Fundação MacArthur, a Fundação Ford, a lista é enorme, fazem ingerência em nosso País, e o governo brasileiro apoia e repassa recursos para essas Ongs, sob a orientação da Secretaria de Políticas para as Mulheres, recursos para os fins de aborto e tudo mais. E mais uma vez afirmamos que isso deve ser motivo de se abrir a CPI do Aborto, para ver quem estão sendo beneficiados, quem estão recebendo para trabalhar contra a população brasileira.

 

Tudo isso tem uma história bem documentada, mas ainda conhecida por poucos. Trata-se de um processo por etapas. Primeiramente, desde os anos 50, o período do chamado "planejamento familiar", "um eufemismo de anticoncepcionismo"12, com programas gestados em países desenvolvidos, nos centros privados de estudo e pesquisa sobre demografia e população. Depois, essa fase foi superada para introduzir uma nova estratégia que chegou aos dias de hoje, com a chamada ideologia de gênero, o "conceito-chave da reengenharia social e anti-cristã para subverter o conceito de família"13.

 


Importante lembrar aqui uma publicação na revista Science14, em novembro de 1967, de Kingsley Davis, [diretor do Centro Internacional de Pesquisas Populacionais e Urbanas, da Universidade da Califórnia, em Berkeley], que chamou a atenção para uma nova estratégia muito mais sutil e sofisticada, para a eficácia da cultura da morte e para que o aborto acabasse sendo aceito com menos resistência como o meio mais eficaz de controle populacional. E para isso, seria preciso "descontruir a linguagem, os relacionamentos familiares, a reprodução, a sexualidade, a educação, a religião e a cultura, entre outros"15.  


 Para ele, “a técnica de limitação demográfica concentrada no fornecimento de anticoncepcionais com programas patrocinados pelos organismos de saúde pública”16, não seria eficiente, para "influir na maioria dos determinantes da reprodução humana"17. O neomalthusianismo, que está aí até hoje na agenda de gênero e do ecologismo da ONU, aparece também em Davis, quando se refere às metas de "crescimento zero como objetivo final"18 com a ideia de que "qualquer ritmo de crescimento, se contínuo, acabará por esgotar a terra”19. Isso é uma falácia. Para Davis, naquela época, o controle demográfico  era ainda "inaceitável para a maioria das nações a para a maioria das comunidades religiosas e atinentes.”20 Então, como fazer para viabilizar o controle no "tamanho da família", para que os "casais em seu próprio interesse controlem automaticamente a população em benefício da sociedade"21, na ótica da referida agenda? 


insight de Davis então foi captado, e a partir dos anos 70-80, mais ainda nos anos 90, depois das grandes conferências internacionais da ONU, se tornou esse movimento cultural e político global, com força econômica e tecnológica, para pressionar governos e instituições, pelo desmonte da família. As ideias de Davis foram operacionalizadas pela Fundação Ford, a partir do documento “Saúde Reprodutiva: Uma Estratégia para os anos 90”22.  A própria IPPF acatou “as ideias básicas contidas no trabalho de Kingsley Davis23, e depois, "a orientação geral de todas as agências envolvidas com planejamento familiar, demografia e aborto passaram a seguir cada vez mais ostensivamente as linhas gerais das recomendações”24 de Kingsley Davis.

Seria preciso - para ele - então influir na consciência, manipular as consciências, colonizá-las ideologicamente, neutralizando as resistências a esta agenda, que insiste no “aborto provocado”25 como “um dos meios mais seguros de controlar a reprodução"26 e garantir não apenas a redução dos índices de natalidade, como também a pulverização e atomização da própria estrutura familiar. Foi então preciso responder à questão: "porque as mulheres desejam tantos filhos e como se pode influir sobre este desejo?”27 Isso não era só “uma questão tecnológica. A tarefa do controle populacional então se torna simplesmente a invenção de um instrumento que seja aceitável”28.

Então, sr. presidente,  a cultura da morte passou a ser também uma política de educação. Foi a partir de Davis, que Adrianne Germain, sua aluna, percebeu que era preciso uma estratégia de longo prazo, a partir da educação: “Nenhuma compulsão poderá ser usada, porque o movimento está comprometido com a livre escolha, porém filmes sobre sexo, posters, histórias em quadrinhos, conferências públicas, entrevistas e discussões são permitidos. Estes proporcionam informações e supostamente modificam os valores”29. Aí está a crise profunda da cultura, o combate de mentalidades, que a questão do aborto está inserida. “Considera-se que o esforço foi coroado de êxito quando a mulher decide que deseja apenas um determinado número de filhos e emprega um anticonceptivo efetivo”30.


 Por isso os meios de comunicação de massa e as escolas [não só públicas] fazem todo um trabalho de colonização das consciências [é a doutrinação ideológica] para que haja uma aceitação da cultura da morte, sem que as pessoas se dêem conta de que estão sendo manipuladas e agindo contra o que naturalmente elas jamais fariam se não estivessem sendo condicionadas culturalmente a isso. 

E para tais objetivos, tais ideologias visam mesmo “controle de seres humanos"31, daí a nova forma de totalitarismo. Foi o que sugeriu Kingsley Davis: “Mudanças suficientemente básicas para afetar a motivação de ter filhos seriam mudanças na estrutura da família, no papel das mulheres e nas normas sexuais”32.  É preciso o "controle da motivação pela sociedade"33, para que o aborto pudesse ser praticado sem remorsos de consciência. E fazem tudo isso também com várias retóricas, que fazem parte dessa agenda, por exemplo, também a da defesa ambiental, da paz e dos diretos humanos, pois “o mandamento ecologista de controlar a natalidade para salvar o planeta”34 é “próprio do paradigma do desenvolvimento sustentável”35

Ora, "não é o assassinato de milhões de inocentes o maior ataque à paz e aos direitos humanos?"36 Esta cultura da morte é a perversão dos próprios direitos humanos, pois o primeiro e principal de todos os direitos humanos é o direito à vida, desde a concepção.

 

E agora, essas agências da ONU, com estas ideologias, estão, fazendo pressão, cada vez mais, promovendo eventos, a própria UNESCO, a Religions for Peace, a Aliança de Civilizações, todos juntos fazendo pressão, também junto à Igreja, intensificando os esforços por esta agenda. O Al Gore, por exemplo, “propôs um rigoroso controle de natalidade em nível mundial, sob o pretexto de preservar os recursos do planeta”37. 


 A Organização inglesa Optimum Population Trust propôs “universalizar o controle obrigatório da população, dizendo: 'a cada sete dólares em anticoncepcional evita-se a emissão de uma tonelada de CO2.”38 Outra grande falácia! E tudo isso com a retórica de combater a pobreza, quando, na realidade, sr. Presidente, querem é combater os pobres, especialmente dos países subdesenvolvidos e condená-los ao subdesenvolvimento. Pois essas agencias da ONU estão, de todas as formas, em todas as partes, até aonde não deviam estar,  investindo pesado e pressionando para que a moral cristã seja flexibilizada, para não haver mais nenhuma resistência a este projeto de “reengenharia anti-cristã da sociedade”39.

 

E aí, para concluir esta minha colocação, sr. Presidente, demais membros da mesa, quero lembrar também da situação dos países desenvolvidos que adotaram essa agenda, e que hoje o movimento lá fora é muito grande por buscar reverter as legislações abortistas, pelos efeitos perversos [desumanos e de desagregação social], de uma agenda que comprovadamente não garante desenvolvimento [humano e social], pelo contrário, a crise atual dos Estados Unidos (que legalizou o aborto em 1973) e da  Europa, e mesmo do Japão (em que o aborto é legalizado desde 1949) e de tantos outros países desenvolvidos, mostra o equívoco desta agenda que aceita o aborto como estratégia de controle populacional [o aborto químico, a pílula abortiva, tudo isso que é terrível, por cometer o assassinato de seres humanos inocentes e indefesos, e também de causar danos à saúde da mulher, principalmente pobre e negra, de violentá-la enquanto pessoa humana], estratégia essa de liquidação da família, e que nós temos o dever de rechaçar, pois a família é a primeira e principal instituição humana.

 

E mais: a ideologia laicista, que visa minar a moral cristã, está impregnada na agenda das agências da ONU, das Fundações internacionais e das forças políticas do internacionalismo de esquerda. E tais organismos e grupos sabem da força civilizatória do cristianismo,  do cristianismo como promotor da liberdade, da liberdade com responsabilidade e compromisso com a vida, do cristianismo como força promotora do verdadeiro desenvolvimento humano e social, que começa na estrutura natural da família, constituída por homem e mulher, aberta à fecundidade.


 É o que reconhece os mais sérios especialistas da atualidade, que dizem: “é na erosão do casamento e da família, afirma o Dr. Mitch Peralstein, que está a raiz do declínio do desempenho educacional e econômico das crianças norte-americanas criadas em famílias desestruturadas”40, principalmente nas famílias monoparentais. “Pearlstein argumenta que a fragmentação da família não só inibe o crescimento normal e a educação das crianças, mas também tem um efeito deletério sobre a economia em geral”41



Ou ainda em “Family Structure and Income Inequality in Families with Children: 1976 to 2000”, publicada na revista "Demography", em 2006, Molly A. Martin “estima que 41% da desigualdade econômica entre 1976-2000 foi decorrente da alteração da estrutura familiar”42. Portanto esta agenda antinatalista e antifamília não são promotoras do desenvolvimento humano e social. 
O que fazer diante disso?

 



Há muitas iniciativas que podem e devem ser feitas, principalmente no campo da educação, em todos os níveis, para vencermos a batalha em favor da vida e da família; mas no campo legislativo, temos o Estatuto do Nascituro em tramitação, e outros projetos de lei nesse sentido, estivemos aqui e apresentamos ao senador Magno Malta, que através da Frente Parlamentar em Defesa da Vida e da Família, possa encaminhar a PEC pela Vida, para que nós possamos resistir à cultura da morte, afirmando a cultura da vida, explicitando no texto constitucional, no art. 5º da Constituição Federal, a inviolabilidade da vida humana, desde a concepção.




A exemplo do que já fez a Hungria43, e vários estados do México, alguns até dos EUA e outros, temos esperança de ver aprovada a PEC pela VIDA em nossa Carta Magna, porque o ser humano já é pessoa e já possui dignidade, desde o primeiro instante, com a concepção. Podemos vencer a cultura da morte e afirmar a cultura da vida, a partir dessa decisão, nesta Casa de Leis. Por isso, caro Senador, pode ter a certeza de que “uma das tarefas mais nobres”44, em meio aos tantos desafios de hoje, “consiste em permanecer firmemente ao lado da vida, encorajando aqueles que a defendem e edificando com eles uma verdadeira cultura da vida”45



Muito obrigado!

Este foi o pronunciamento do prof. Hermes Rodrigues Nery, diretor da Associação Nacional Pró-Vida e Pró-Família e coordenador do Movimento Legislação e Vida, no Senado Federal, sobre a questão do aborto, em audiência pública, realizada na Comissão de Direitos Humanos, em 28 de maio de 2015. Clique aqui para assistir no YouTube.

Gayzismo estatal financia pedofilia na Parada Gay 2015 de SP




Na Parada Gay de São Paulo, a apologia da pedofilia se fez presente, e mais uma vez se confirmou a proximidade entre os objetivos dos gayzistas e dos pedófilos.
O Brasil prova que sempre o buraco é mais embaixo e a fossa não tem fim. Circula pela internet o vídeo de um menino de 10 anos, com trejeitos afeminados, seminu, fazendo coreografias sensuais de "funk", em plena cerimônia gayzista-fascista da Parada Gay de 2015 em São Paulo. 


Tudo financiado, é claro, com o dinheiro roubado dos contribuintes pela narcoditadura de Dilma Rousseff, pelo governo de Geraldo Alckmin, do PSDB, no estado de São Paulo, e de Fernando Haddad, do PT, na capital.


É uma afronta total contra a família brasileira o ponto onde esses canalhas levaram a coisa. E tudo apoiado, obviamente, pela grande mídia criminosa, que pauta os debates na sociedade sempre de acordo com os ditames da odiosa ideologia de gênero. É o fim do fim!


Leonardo Bruno, colunista do Mídia Sem Máscara e apresentador do programa Voz Ocidental, na Rádio Vox, comenta o episódio.


http://radiovox.org



Pesquisa de satisfação feita pelo próprio governo mostra que 75% dos brasileiros reprovam Dilma


Publicado por em 12 junho, as 09 : 37 AM Print
Pesquisa de satisfação feita pelo próprio governo mostra que 75% dos brasileiros reprovam Dilma
Já ouviu aquele velho jargão: “O feitiço virou contra o feiticeiro”? Pois é, Dilma provou oficialmente deste dissabor.


Segundo informações de Lauro Jardim – Revista Veja, o Planalto recebeu a cerca de duas semanas uma pesquisa feita pelo Vox Populi elaborada nos 3 estados tidos como mais importantes do país, quais sejam São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.


O resultado certamente foi no mínimo inesperado para Dilma, que tem seu governo reprovado, segundo a pesquisa, por cerca de 75 % dos entrevistados, que consideram sua gestão ruim ou péssima.


Os governadores destes Estados também foram avaliados pelos entrevistados.


Geraldo Alckmin, PSDB – SP, teve seu governo considerado ruim ou péssimo por 25 % das pessoas ouvidas. Já Pezão, PMDB – RJ, foi reprovado por 30 % dos entrevistados, e o governador de Minas, Fernando Pimentel do PT, tem seu governo tido como ruim ou péssimo por 16% dos ouvidos.


Lauro Jardim Lembra que a pesquisa foi feito antes das revelações bombásticas de corrupção envolvendo a primeira-dama de Minas Gerais, o que certamente afetou em cheio Pimentel.

Grave crise financeira no Brasil faz mais de 56 milhões de pessoas pararem no cadastro de inadimpentes


Publicado por em 12 junho, as 08 : 41 AM Print
Grave crise financeira no Brasil faz mais de 56 milhões de pessoas pararem no cadastro de inadimpentes
Pois é, infelizmente nosso glorioso Brasil passa por tempos de vacas muito magras. Um “parasita” destruiu a Petrobras e a corrupção se alimenta de boa parte da riqueza produzida pelos brasileiro. Impostos nas alturas, parlamentares e o executivo tendo grandes aumentos salariais, verbas parlamentares 300 % maiores, políticos mais bem pagos do mundo, e uma industria que vem demitindo mais a cada dia. 


Essa é a imagem que provocou a inadimplência de mais de 1/4 da população brasileira desde o início do ano, com inclusão nos órgãos de proteção ao crédito, SPC e Serasa. As informações são do portal Contas Abertas.

Insustentável peso para os brasileiros: Quase 114 mil apadrinhados e 39 ministros ao valor de 214 bilhões


Publicado por em 6 junho, as 09 : 49 AM
Insustentável peso para os brasileiros: Quase 114 mil apadrinhados e 39 ministros ao valor de 214 bilhões

A conta que não bate

O governo Dilma cortou cerca 66 bilhões nos gastos do governo este ano, tendo a saúde e educação como algumas das pastas mais afetadas, mas obriga o povo a bancar uma tropa de quase 114 mil funcionários “apadrinhados”, em cargos de confiança e temporários, e o valor para bancar toda essa gastança em tempos de crise profunda é cerca de 214 bilhões, conforme destaca editorial atualizado neste sábado (6) pelo portal Istoé.


São 4 vezes o valor dos cortes só para pagar esse famigerado contingente de “apadrinhados”. Ora, porque não diminuir parte desse povo, porque não diminuir ministérios se quando FHC entregou o governo para Lula tinham só 25 e o governo funcionava, porque bancar 39 ministérios se os custos para o povo pesam demasiadamente, porque aumentar impostos até mesmo de remédios importados para que o povo banque essa farra toda?


Veja também:
Dilma triplica recursos para partidos políticos, mas faz cortes profundos na saúde e na educação“Patria Educadora, Dilma?” 39 Universidades Federais estão em greve no país.
Governo Dilma pega 10 bilhões do FGTS do brasileiro e injeta no BNDES, o banco dos amigos do PT
Em tempos de crise, presidente e parlamentares brasileiros estão entre os mais bem pagos do mundo
Com medo de não serem reeleitos, deputados recusam novo sistema eleitoral


Um povo que não se enfurece sabendo que seu governo mantém o maior número de ministérios do mundo enquanto países de primeiro mundo tem muito menos e funcionam muito mais a um custo muito menor para o povo, além de ter mais de uma centena de milhar de pessoas que porque conhecem um político ou outro estão ali ajudando a consumir o suor do brasileiro na sobrecarregada máquina corrupta estatal. Como não se irritar e se indignar com isso?


Mas a lógica desse governo é essa. O povo é que deve bancar e sofrer as consequências e não aqueles que deveriam estar lá representando os interesses do povo.


Enquanto o povo não entende que o poder emana do povo tudo continua como está e novos impostos já estão no forno para encher os cofres sobrecarregados desse desgoverno que parasita nosso tão querido Brasil.


Ah! E só pra finalizar, vale lembrar que Lula, que ainda é endeusado por muitos, defende o aumento de número de ministérios para o governo

“Vocês só podem atirar depois que vocês forem alvejados”, diz paletrante à policiais.Mortos, melhor ainda??Rs.....


Publicado por em 8 junho, as 10 : 42 AM Print
“Vocês só podem atirar depois que vocês forem alvejados”, diz paletrante à policiais
Durante palestra para policiais, uma palestrante, a qual não conseguimos confirmar sua identidade, alguns dizem ser secretária da Juventude do governo Dilma, outros, que é representante de direitos humanos, juíza federal ou membro de MPF, fez afirmações absurdas, como, “só atire se for alvejado”, disse aos policiais, ou seja, se um coitado traficante que só quer traficar para manter a necessidades de casa estiver armado e apontar a arma em sua direção não atire até que ele dê o primeiro tiro (exemplo nosso)


É mole? Não, mas não é assim, é ALVEJADO, ou seja, atingido. Então tá! Se o policial receber um tiro e sobreviver então ele poderá revidar. Pode isso Arnaldo?


A nobre senhora fez questão também de criticar a ação do policial que ao ser atacado por um manifestante, que tentava retirar de sua mão o spray de pimenta, usou sua única defesa, que era a pistola. 


No mundo policial isso se chama (ação progressiva de força ou uso seletivo da força), pois bem, ele agiu como lhe ensinaram na escola de soldados mas foi preso, julgado pela sociedade e teve um novo julgamento por essa senhora que condenou sua ação.

Policiais – É fácil criticá-los, são eles que morrem por nós

Vale lembrar que enquanto nobres juristas que decidem a vida de policiais tem anos para ler, reler e ler novamente o ocorrido para decidir, um policial tem frações de segundo para agir.


Assista às afirmações desta senhora sobre a ação policial:


A presidente que chora pela morte de um traficante e ignora mortes diárias de heróis
Senado abre discussão sobre fim da cobrança de impostos sobre salários de policiais
Brasileiro faz vídeo comparando a realidade entre os policiais do Brasil e dos Estados Unidos

Gente de bem sendo assassinada não é "argumento sólido?" Deputado petista diz que não há argumentos “sólidos” para diminuir a maioridade penal


Publicado por em 12 junho, as 09 : 05 AM Print
Deputado petista diz que não há argumentos “sólidos” para diminuir a maioridade penal
Segundo o deputado federal Wadih Damous (PT-RJ), a PEC que tenta reduzir a idade para que bandidos sejam penalizados por seus crimes tem interesse eleitoreiro, oportunista e vingativo. É mole?


Segundo o deputado, a Câmara deve rejeitar a proposta que reduz a maioridade penal de 18 para 16 anos, porque os parlamentares não são vingadores, e sim legisladores. Para Damous, os discursos que pedem a redução da idade penal “são sempre discursos da vingança e do ressentimento, do punitivismo eleitoreiro e oportunista”.

Leia: “Não podemos permitir a redução da maioridade penal”, diz Dilma

Para o deputado, todos os parlamentares que são favoráveis a redução da maioridade penal mancham seus mandatos porque, segundo ele a PEC atenta contra o processo civilizatório, por se tratar uma PEC punitiva e de exceção.


*Wadih Damous foi escolhido presidente da ‘Comissão da Verdade’ no Rio de Janeiro e até 2014 era presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB.


Mesmo com negativa de Dilma, Cunha garante que Câmara vai votar redução da maioridade penal
Na Câmara: Amado Batista defende diminuição da maioridade penal, deputada petista discorda e rebate
Redução da maioridade penal – Luciana Genro x Coronel Telhada
Em evento, Lula diz ser contra a criminalização da maconha e da diminuição da maioridade penal
Ministros de Direitos Humanos preparam carta de repúdio contra redução da maioridade penal