sexta-feira, 19 de junho de 2015

Em 16 anos, desmatamento da Amazônia Legal foi quase do tamanho de SP




  • 19/06/2015 12h51
  • 19/06/2015 14h46
  • Rio de Janeiro
Vinícius Lisboa - Repórter da Agência Brasil Edição: Marcos Chagas

Desmatamento
Segundo  o  IBGE,  desmatamento   caiu   quase   80%  na  região  no  período de 2004 a  2013Arquivo/Agência Brasil
O desmatamento da Amazônia Legal, no período de 1997 a 2013, chegou a 248 mil quilômetros quadrados, quase o tamanho do estado de São Paulo, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados são da pesquisa Indicadores de Desenvolvimento Sustentável (IDS), divulgada hoje (19).



Segundo o IBGE, de 1991 a 2004 houve uma aceleração no desmatamento da Amazônia Legal, que subiu de 11.030 quilômetros quadrados para 27.772 quilômetros quadrados em apenas um ano. Desde 2004, a tendência se inverteu, chegando a 4.571 mil em 2012. Em 2013, houve uma nova alta, para 5.843.


Nesse período, mais de 350 mil quilômetros quadrados foram desmatados, sendo 122.131 só no estado do Mato Grosso.


A pesquisa também mostra que entre 2005 e 2013 foram desmatados 89.158 quilômetros quadrados, extensão que pode ser comparada a uma área equivalente à soma dos estados do Espírito Santo e do Rio de Janeiro. O número é menor que o de 1997 a 2004, quando foi somada uma área de 159.078 quilômetros quadrados. Nesse caso, o total desmatado da Amazônia Legal superou o estado do Amapá.

Mata Atlântica
Mata  Atlântica  já  perdeu  85%  de  sua  mata
nativa, revela pesquisa Arquivo/Agência Brasil
De qualquer forma, o resultado da pesquisa mostra queda de 79,1% no desmatamento da região, quando comparado ao período entre 2004 e 2013. Segundo o IDS, pelo menos 15% da Amazônia Legal já foram desmatados.


Com mais de 85% da área desmatada, a Mata Atlântica perdeu uma extensão total de 1.120 milhão de quilômetros quadrados e contava com 163 mil quilômetros quadrados remanescentes em 2012. A área já destruída do bioma é maior que toda a Região Sudeste.


O Cerrado é o segundo bioma brasileiro que mais perdeu área, pelo menos 1 milhão de quilômetros quadrados a menos que sua área original, que hoje tem 50,9% do que já representou.


Na Caatinga foram desmatados 385.210 quilômetros quadrados em relação à sua área original. O total desmatado dos Pampas foi 96.289 quilômetros. O Pantanal perdeu a menor área em números absolutos: 23.159 quilômetros quadrados, ou 15,4% de sua área.


* Matéria atualizada às 14h46 para acréscimo de informação

Eduardo Cunha defende nova visita de parlamentares à Venezuela




  • 19/06/2015 21h03
  • Brasília
Iolando Lourenço - Repórter da Agência Brasil Edição: Armando Cardoso
O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, fala sobre nova regra para aposentadoria durante entrevista (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Para Eduardo Cunha, uma nova visita pode superar o episódioMarcelo Camargo/Agência Brasil
O presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), defendeu há pouco uma nova visita de senadores e de deputados à Venezuela, de modo que sejam esclarecidas as reais situações dos líderes de oposição ao governo daquele país.
Hoje (19), Cunha se reuniu com o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, para conversar sobre os incidentes ocorridos ontem (18), quando senadores brasileiros tentaram visitar o ex-prefeito Leopoldo Lopes, que está preso nas proximidades da capital venezuelana.

 
“Falei hoje novamente com o ministro Mauro Vieira sobre o episódio, já que enviamos ontem uma comissão de deputados do plenário ao Itamaraty. Ele nos recepcionou e deu todas as explicações sobre a ótica deles.”



O presidente da Câmara explicou que ponderou com o chanceler que, para superação do episódio envolvendo os senadores, é preciso que uma nova comissão de parlamentares visite os opositores ao governo venezuelano. “Há a necessidade e o direito de uma comissão lá comparecer e cumprir regularmente seu objetivo. Acho que o governo brasileiro deveria atuar para que isso ocorresse”, acrescentou.


De acordo com o presidente da Câmara, é necessário esclarecer a verdadeira situação dos opositores ao governo, para evitar debates e críticas na Câmara e no Senado sobre a forma como são tratados os opositores ao governo de Nicolás Maduro.
“É preciso que se esclareça, que se mostre e não só se diga que é uma democracia. Os gestos são importantes, já que se trata de uma situação de direitos humanos. A comissão de senadores e de deputados tem de estar lá para verificar as reais condições dos opositores presos."
 

Segundo o Itamaraty, pela manhã o chanceler brasileiro telefonou para a ministra das Relações Exteriores da Venezuela, Delcy Rodríguez . Vieira pediu esclarecimentos sobre o incidente com senadores brasileiros.


Também pela manhã, a embaixadora da Venezuela no Brasil, María Lourdes Urbaneja, encontrou-se com o secretário-geral do órgão do Itamaraty, Sérgio Danese. Ela comprometeu-se a consultar o governo venezuelano para reforçar o pedido do governo brasileiro.

Cimi alerta que violência contra povos indígenas voltou a crescer em 2014





Alex Rodrigues - Repórter da Agência Brasil Edição: Marcos Chagas
O Conselho Indigenista Missionário (Cimi) divulga o Relatório de Violência Contra os Povos Indígenas no Brasil - dados de 2014 (Antonio Cruz/Agência Brasil)
Conselho Indigenista Missionário  divulga relatório sobre violência contra indígenas Antonio Cruz/Agência Brasil
O número de índios assassinados no Brasil voltou a crescer no ano passado. Após registrar uma pequena diminuição no número de mortes violentas em 2013, quando foram assassinados 53 índios ante  60 no ano anterior, o Conselho Indigenista Missionário (Cimi) revelou que a violência voltou a aumentar. Foram identificadas 70 vítimas de homicídios.


Os números constam do último relatório Violência Contra os Povos Indígenas, divulgado hoje (19) pelo Conselho Indigenista Missionário (Cimi). No documento, o CIMI, que é vinculado à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), chama a atenção para a hipótese de os números de 2014 serem ainda maiores.


Com base na Lei de Acesso à Informação, o Cimi obteve da Secretaria Especial de Saúde Indígena, do Ministério da Saúde, informações sobre 138 assassinatos ocorridos no ano passado. É um resultado maior que os 97 casos confirmados pela secretaria em 2013. Sobre o fato de vários casos resultarem de conflitos internos, o Cimi aponta a disseminação de bebidas alcoólicas e o confinamento das populações em reservas indígenas aquém das necessidades desses povos como fatores que contribuem para as disputas. Dados da secretaria indicam que, como ocorre desde 2003, Mato Grosso do Sul foi o estado com maior número de assassinatos de índios – 41 dos casos.
Apesar de os dados da secretaria serem oficiais, o Cimi prefere trabalhar com informações transmitidas por suas próprias equipes espalhadas pelo país e com notícias veiculadas pela imprensa. Conforme os dados próprios do Cimi, 25 dos 70 casos ocorreram em Mato Grosso do Sul. Também houve casos na Bahia (15), no Amazonas (10) e em Pernambuco (4). Minas Gerais, Pará e Rio Grande do Sul registraram três casos cada; Tocantins e Mato Grosso, dois cada; e Goiás, Santa Catarina e São Paulo, um caso, cada.



Das 70 vítimas, 54 eram do sexo masculino e 17 do sexo feminino. Dessas, dez tinham entre 2 e 16 anos. Entre as vítimas infantis estão Micheli Gonçalves Benites, de 12 anos. Moradora da aldeia Bororó, em Dourados, Mato Grosso do Sul, a adolescente foi encontrada morta, atingida por golpes de faca e foice . O adolescente Tiago Ortiz Machado, também de Dourados, foi assassinado por um segurança particular enquanto caminhava com o irmão e um amigo. O agressor afirma que foi atacado, mas testemunhas garantem que o segurança abordou os jovens índios violentamente apenas porque eles carregavam uma barra de ferro, diz o Cimi.


A violência e as violações contra os povos indígenas se expressam também no aumento do número de casos de suicídios, mortes por desassistência à saúde, mortalidade na infância, invasões e exploração ilegal de recursos naturais e de omissão e morosidade na regularização de terras. Segundo as informações da Secretaria Especial de Saúde Indígena, 135 índios se suicidaram no ao passado. É o pior resultado registrado pelo Cimi em quase 30 anos.


Segundo o Cimi, o dado mais chocante diz respeito à morte, por diversas causas, de 785 crianças de até 5 anos – número superior ao de 2013, quando foram registrados 693 casos em todo o país. O mais alto índice de mortalidade infantil foi registrado entre os xavantes, de Mato Grosso. Nesse grupo, a taxa de mortalidade chegou a 141,64 a cada grupo de mil pessoas.
Lúcia Helena Rangel, antropóloga, Dom Leonardo Ulrich, secretário geral da CNBB e Tito Vilhalva, da etnia Guarani Kaiowá divulgam o Relatório de Violência Contra os Povos Indígenas no Brasil (Antonio Cruz/Agência Brasil)
A antropóloga Lúcia Rangel diz que povos indígenas sofrem  também  com o racismo e a morosidade  na demarcação de terras  Antonio Cruz/Agência Brasil
O Cimi inclui essas mortes entre os casos de violência decorrentes da omissão do Poder Público, em especial com a saúde, que impede os índios de ter acesso adequado a recursos, procedimentos médicos, exames e medicamentos que poderiam lhes garantir melhores condições de vida.


“É fácil constatar que a violência contra os índios aumentou muito. Nunca se sabe se a maior violência é a morte brutal ou se é o outro tipo de violência que registramos todos os anos, as violências contra o patrimônio histórico, o racismo, a morosidade do Poder Público em demarcar terras indígenas e cumprir o que estabelece a lei”, disse a antropóloga Lúcia Helena Rangel, coordenadora da pesquisa.


A Secretaria Especial de Saúde Indígena informou que ainda não tem conhecimento do relatório do Cimi, portanto, não tem como falar sobre o assunto.

Governo dos EUA proíbe que funcionários da embaixada visitem cidades do DF

Página do Departamento de Estado americano veta a presença de empregados em Ceilândia, Santa Maria, Paranoá e São Sebastião







postado em 19/06/2015 16:58 / atualizado em 19/06/2015 18:13 




As cidades do Distrito Federal não devem fazer parte do roteiro de passeio de turistas e funcionários da embaixada americana. Isso é o que determina o governo dos Estados Unidos, que proíbe trabalhadores da entidade de visitarem Ceilândia, Santa Maria, Paranoá e São Sebastião, entre 18h e 6h. O motivo, de acordo com a página do Departamento de Estado dos EUA, seria o alto índice de violência.



O veto está na seção de recomendações de segurança para americanos com destino ao Brasil (veja no link). O governo dos EUA alerta para as altas taxas de criminalidade no transporte público, setor hoteleiro e áreas turísticas da capital. "As estatísticas mostram que esses incidentes podem acontecer em qualquer lugar e a qualquer hora. As cidades-satélites que circundam Brasília têm índices de criminalidade per capita comparáveis a cidades muito maiores."

A utilização do termo “cidades-satélites” mostra desconhecimento do Departamento de Estado americano sobre o caráter pejorativo da definição, que se refere a núcleos urbanos que orbitam uma metrópole. No governo de Cristovam Buarque, inclusive, o termo foi banido do vocabulário oficial por ter sentido depreciativo.

Do mesmo modo, o vocábulo “entorno” foi abolido em fevereiro de 2013, em decreto publicado no Diário Oficial do DF, que alterou o nome da Secretaria do Entorno para Secretaria de Desenvolvimento da Região Metropolitana do DF.

A reportagem do Correio entrou em contato com a Embaixada dos EUA, em Brasília, para comentar se existe um receio dos americanos em visitar o DF, mas a assessoria afirmou que as recomendações são do Departamento de Estado do país e, por orientação do governo americano, preferiu não se manifestar.

A página do governo americano apresenta recomendações de segurança sobre mais de 200 locais, entre países e ilhas, dos quais são descritos os lugares que mais concentram turistas.

Caso antigo
Os Estados Unidos não são os primeiros a listar recomendações para turistas com destino ao Brasil. Em fevereiro de 2014, o site do governo francês elaborou um guia sobre como estrangeiros deveriam se portar durante a estada no país, especialmente em julho, período da Copa do Mundo da Fifa. A pesquisa informava que, em Brasília, sequestros relâmpagos podiam acontecer a qualquer momento "do dia ou da noite". O estudo apontou também que este tipo de crime há, principalmente, na periferia da capital do país, que seria uma das mais violentas do Brasil.

O estudo aconselhava turistas sobre como agir em Brasília. O manual sugeria que os viajantes não deviam estacionar em locais desertos e pouco iluminados. O visitante também devia verificar o ambiente antes de entrar e sair de algum veículo.
Por fim, a pesquisa aconselha o turista a não reagir ou tentar fugir em caso de agressão, mas "manter a calma e evitar qualquer provocação".

Transbrasília é grande aposta do plano de Parcerias Público-Privadas

Correio Braziliense

Governador assina decreto com as regras para firmar concessões a empresários e a consórcios a gestão dos mais variados serviços, de escolas a infraestrutura urbana. O setor produtivo acredita em melhorias para a cidade





postado em 18/06/2015 06:39 / atualizado em 18/06/2015 08:41 


 
O governo Rodrigo Rollemberg abriu caminho para dividir com a iniciativa privada a gestão de escolas, hospitais, parques, complexos esportivos, centros culturais e infraestrutura urbana. Um decreto com as regras para a realização de Parcerias Público-Privadas (PPP) e concessões está publicado no Diário Oficial do DF de hoje. 
O setor produtivo elogiou as medidas e empresários analisam possíveis investimentos rentáveis. A construção de estacionamentos subterrâneos na região central da cidade e a exploração da Torre de TV e do Parque da Cidade são apontados como prioridade para os empreendedores, mas eles não descartam investir em outras áreas.


Ed Alves/CB/D.A Press - 8/5/13


Em coletiva realizada na manhã de ontem, no Palácio do Buriti, Rollemberg fez questão de ressaltar que o projeto não prevê qualquer forma de privatização. O governador, entretanto, não descarta fazer PPP em áreas fundamentais do governo, como saúde, segurança e educação. “Podemos fazer a concessão para construir um hospital sem tirar a responsabilidade do Estado”, explicou.

Leia mais notícias em Cidades

Ele adiantou que a Via Interbairros, que ligará Guará, Águas Claras, Taguatinga e Samambaia, é uma das iniciativas prioritárias para o governo. Mas a realização de parcerias depende do interesse dos empresários, que vão analisar a rentabilidade das propostas. Para tornar o projeto da pista atrativo, o GDF poderia ceder, por tempo determinado, terrenos às margens da Interbairros, por exemplo.

Pontos consolidados, como o Centro de Convenções, o Complexo Esportivo e o Parque da Cidade, poderão ser negociados, assim como novas obras de infraestrutura. Rollemberg citou como exemplo a implantação do Parque Burle Marx, na Asa Norte. 
“Essa é a forma mais eficiente de retomar os investimentos e promover o desenvolvimento local, mas só serão feitas concessões à iniciativa privada garantindo o interesse público. Tudo será executado de maneira transparente e ouvindo a população”, afirmou. Sobre a possibilidade de alguns lugares que hoje são gratuitos começarem a ter acesso cobrado, o governador não descartou a possibilidade. “Mas só se houver melhorias do serviço e for benéfico para a população”, completou.


Marcelo Ferreira/CB/D.A Press

Rodrigo Rollemberg, Governador do DF

O que prevê o decreto que regulamenta a participação da iniciativa privada na gestão de bens públicos?
O decreto cria um novo modelo de desenvolvimento para Brasília, em que vamos priorizar parcerias entre o setor público e a iniciativa privada, de forma que haja investimentos para melhorar os serviços a serem oferecidos à população. Vamos avaliar os projetos que serão apresentados e considerar se há vantagem em promover a parceria ou a concessão.

Qualquer projeto de interesse da iniciativa privada será levado em conta?
Se o empresário quiser propor uma parceria, por exemplo, para o Projeto Orla, deve procurar a Secretaria de Turismo e apresentar o projeto. A ideia será encaminhada a um Conselho Gestor que deverá considerar todos os pontos envolvidos. Não há despesa pública. O projeto é custeado pela iniciativa privada. Se o governo concordar com a viabilidade da proposta, abrirá uma licitação. Se uma outra empresa ou consórcio de empresas ganhar a licitação, parte do projeto original apresentado como ideia base será ressarcido.

Na sua opinião, que áreas despertarão maior interesse do empresariado?
Um dos projetos que deve despertar grande interesse é o antigo Interbairros, que estamos chamando provisoriamente de Transbrasilia. O custo da obra, que vai melhorar a mobilidade urbana, pode ser ressarcido por meio de troca com a valorização de unidades imobiliárias, ao longo do trajeto. A iniciativa privada também pode apostar em parques e áreas de lazer na região.

A matéria completa está disponível aqui, para assinantes. Para assinar, clique aqui.

Brazil senators say bus attacked on Venezuela visit to prisoners

REUTERS
 
World | Thu Jun 18, 2015 7:31pm EDT



Brazilian Senator Aecio Neves (C) speaks to the media next to Lilian Tintori (R), wife of opposition leader Leopoldo Lopez, Patricia Ceballos (back L), mayor of San Cristobal and wife of jailed former mayor Daniel Ceballos, and opposition leader Maria Corina Machado (2nd L),...
 
 
Reuters/Marco Bello
 
 
Brazilian senators seeking to visit jailed opposition leaders in Venezuela on Thursday said their minibus was stoned and blocked, forcing them to return to the airport.The group of opposition senators had planned to drive from the coastal airport to the capital Caracas and then on to a military jail where hardline opposition leader Leopoldo Lopez has been for more than a year.


"Our bus was under siege; they were beating and trying to break it," tweeted one of the senators, Ronaldo Caiado.


"I filmed them throwing stones against the bus."


Another senator, former presidential candidate Aecio Neves, gave a similar description, saying the vehicle came "under siege" from "protesters".


"We are here to defend democracy and until now the Venezuelan government has shown little appreciation of it," tweeted Neves, who later said the delegation planned to fly home on Thursday evening.


There was no comment from Venezuelan officials.


Foreign support for opposition leaders is a sensitive issue for the government of President Nicolas Maduro, who views them as U.S.-backed agitators intent on fomenting a coup against him to end 16 years of socialism in Venezuela.


Lopez, 44, who has been on a partial hunger-strike for 25 days, was accused last year of stirring up violence around anti-government protests that killed more than 40 people, on both sides of the political divide.


Last week, Caracas chided Colombia for flying former Spanish Prime Minister Felipe Gonzalez out on one of its military planes after he traveled to Venezuela to visit Lopez and others.


Some former Latin American presidents have also been blocked from visiting Lopez at the Ramo Verde military jail.


With long queues and delays on routes to Caracas from the airport, opposition leader Maria Corina Machado said the government had deliberately created obstacles including cleaning work in tunnels.


"The Brazilian senators now know what it's like to live in the dictatorship of today in Venezuela," she said.


Another Brazilian senator, Aloysio Nunes, who is chairman of the Senate Foreign Relations Committee, said the group had been given two "lousy" justifications for the delays: the transportation of a criminal from Colombia and an accident.


Brazilian President Dilma Rousseff and her Workers' Party have faced increasing criticism for maintaining close ties to Maduro.


Brazil's Senate passed a motion condemning the episode and some members called for punitive measures against Venezuela such as its suspension from regional bloc Mercosur, the tearing up of bilateral trade pacts and the recall of Brazil's ambassador.



(Reporting and writing by Andrew Cawthorne in Caracas; Additional repoting by Brad Haynes in Sao Paulo and Anthony Boadle in Brasilia; Editing by Girish Gupta, Andrew Hay, Toni Reinhold)

Pais subestimam riscos da internet, diz especialista no combate à pedofilia


  • 18 junho 2015
  • 1 comentários
Um dos maiores especialistas do mundo no combate a crimes de exploração infantil, Ernie Allen afirma que uso precoce e não monitorado da internet por crianças pode representar grandes riscos 
 
Os riscos do uso precoce e não monitorado da internet por parte de crianças são subestimados, afirma o advogado americano Ernie Allen, um dos maiores especialistas do mundo no combate a crimes de exploração infantil.


Além de colaborar com a Interpol, Allen é consultor de autoridades de países como Estados Unidos, Inglaterra e Itália e de empresas de tecnologia como Microsoft, Google e Facebook. Em 1998, ele fundou o Centro Internacional para Crianças Desaparecidas e Exploradas (ICMEC, na sigla em inglês), rede global de proteção ao abuso e à exploração sexual infantil, presente em 22 países, inclusive no Brasil.


Em entrevista à BBC Brasil em Roma, na Itália, onde esteve a convite do Telefono Azzurro, linha que recebe denúncias de violações aos direitos da infância, Allen defende que os pais imponham limites ao conteúdo acessado pelos filhos.


"A internet mudou o mundo e isto é fantástico. Com ela as crianças podem aprender, se divertir e entrar em contato com pessoas com os mesmos interesses", argumenta. "O lado negativo é a enorme exposição de menores de idade a imagens de conteúdo adulto, a comportamentos de agressão verbal e bullying, à pornografia, além da proliferação de crimes como roubo de identidade, uso inapropriado de dados pessoais, tráfico de armas, venda de drogas e redes de pedofilia."


Leia mais: #SalaSocial Downloads do 'Zapzap' disparam após polêmica do 'WhatsApp'



De acordo com Allen, o convívio das crianças com tais assuntos pode modificar a percepção do que é normal, o modo como elas se relacionam com o sexo oposto e como interagem com o mundo. "Vivemos em uma sociedade onde sexualização de crianças é vista como natural".



Ele cita um estudo americano realizado em 2009, que revela que 53% dos meninos e 28% das meninas com idade entre 12 e 15 anos assistem a cenas sexo explícito na rede. A pesquisa mostrou ainda que 32% de crianças de dez anos estão expostas à pornografia online.



"Existem medidas simples e básicas para minimizar os riscos para as crianças, mas são pouco utilizadas pelas famílias. As empresas de tecnologia têm feito um enorme esforço para promover o uso gratuito de filtros e sistemas de bloqueio de conteúdos inapropriados para menores, mas apenas 28% dos pais empregam estes sistemas. No caso de celulares é ainda pior: o uso cai para 16%".



"Os pais devem ser conscientes de que os riscos existem mesmo sem que os filhos saiam de casa. Ao mandar uma foto de uma criança aos avós, eles devem ter em contam que estão mandado aquela imagem para o mundo. É preciso saber que quando se está online, se está em público".



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"As redes sociais representam uma grande oportunidade de socialização, ajudam a encontrar pessoas desaparecidas, a promover mobilizações, mas as crianças não deveriam usá-las", opina.
Aumento do uso de smartphones entre crianças dificulta supervisão dos adultos sobre conteúdo acessado, diz Allen
Allen chama atenção ainda para o uso da rede por parte de adolescentes para agressões verbais e morais. "Temos visto um aumento de casos de extorsão sexual, em que adolescentes filmam cenas de sexo com seus parceiros e depois ameaçam divulgar o conteúdo aos pais da vítima ou aos colegas de escola", diz.



"O bullying não é uma novidade, mas é particularmente insidioso quando ocorre online, porque o agressor é protegido pelo anonimato e pode enviar o conteúdo para qualquer parte do mundo".



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Pedofilia

Mas o principal problema a ser enfrentado, segundo o especialista, é o aumento de casos de pedofilia online. Estima-se que mais de 1 milhão de imagens de pornografia infantil circulem via web. "Com a internet, ficou mais fácil e menos arriscado cometer esses crimes".



Ele afirma que, com o surgimento da web, os pedófilos deixaram de ser criminosos isolados e passaram a interagir e a compartilhar imagens e informações com pessoas que têm o mesmo interesse. "Quase nunca estas pessoas correspondem ao estereótipo de criminosos. São médicos, advogados, esportistas, policiais, empresários".



Em 2002, o ICMEC criou um um sistema para tentar identificar as vítimas de pedofilia retratadas em imagens que circulam na rede. Segundo Allen, no primeiro ano de atividade, o centro recebeu cerca de 60 mil fotografias. Em 2014, o serviço recebeu mais de 24 milhões de imagens, entre fotos e vídeos. "E não estamos falando de fotografias com crianças em toalha de banho. Mais de 80% das imagens retratam a penetração sexual das vítimas."



Leia mais: Canal de TV gera polêmica ao entrevistar pedófilo na Grã-Bretanha

Desastre

O grande inimigo da segurança na rede, de acordo com o especialista, é o anonimato. "Sou advogado e defendo a liberdade de expressão e o direito à privacidade, mas considero o anonimato absoluto na internet um desastre".


Allen cita a plataforma TOR, desenvolvida pelo governo americano para possibilitar o uso da rede por dissidentes políticos e jornalistas de forma anônima.


"Garantir a liberdade de expressão a esse grupo é um propósito nobre. O problema é que não são as únicas pessoas a utilizar este sistema. É fundamental que haja rastreabilidade dos acessos e das atividade realizadas na web. Precisamos ser capazes de chegar à pessoa que cometeu o crime. A obrigação máxima de cada país é proteger a infância".


Leia mais: Pedófilo é condenado após armadilha com menina virtual de dez anos
Brasil está entre os países com maior incidência de denúncias por divulgação de imagens de pornografia infantil

Brasil

Segundo os dados das principais companhias de tecnologia americanas, o Brasil está entre os países com maior incidência de denúncias por divulgação de imagens de pornografia infantil, ao lado de EUA, México, Índia, Indonésia e Tailândia.



"O Brasil tem feito muitos avanços para combater a exploração infantil em geral, mas ainda há muito a ser feito", diz ele, citando os trabalhos contra a prostituição de menores realizados durante os preparativos para a Copa do Mundo e o empenho da juíza mineira Simone dos Santos Lemos Fernandes, que conheceu nos Estados Unidos, em um projeto do International Centre for Missing and Exploited Children (ICMEC).



Para Allen, individualizar os criminosos e identificar as vítimas de pedofilia é uma emergência que requer empenho global. Ele sugere a criação, por parte de cada país, de um arquivo de fotos compartilhado com o banco de dados da Interpol e a adoção de tecnologias que permitem o reconhecimento de imagens de pedofilia, mesmo após terem sido modificadas, como o PhotoDNA, desenvolvido pela Microsoft e adotado por companhias como Facebook, Google, Twitter.


Embora seja cedido gratuitamente, o sistema exige a adaptação de softwares das empresas que pretendem utilizá-lo.


Leia mais: #SalaSocial: Internet oculta - os segredos de um universo paralelo

Bloqueio de conteúdo adulto

Segundo Allen, um dos únicos líderes mundiais a discutir seriamente o tema da pedofilia online é o atual primeiro-ministro inglês, David Cameron.



Cameron solicitou às quatro principais empresas de tecnologia do país sistemas que bloqueiem automaticamente o acesso a sites inapropriados para menores de idade em todos os componentes eletrônicos.



"É um ótimo sistema. Os adultos continuam podendo acessar o que quiserem. A única diferença é que, para visitar determinados sites, é preciso uma solicitação".



Em 16 e 17 de novembro, será realizado nos Emirados Árabes Unidos o próximo encontro do seminário internacional "We Protect Children".


"Espero que o governo brasileiro participe com um alto representante. Se não for possível a presença da presidente da República, que participe pelo menos o ministro da Justiça", diz Allen.


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Como destruir em pedacinhos a educação de um país.Muito triste, muito preocupante e muito verdadeiro.




Esta postagem também foi publicada no blog “Mundo Analista“, bem neste link.
hi manOlá, pessoal! Hoje vou ensinar-lhes como destruir em pedacinhos a educação de um país. Eis o passo a passo:



(1) Estimule o surgimento de famílias desestruturadas. Como fazer isso? Há vários caminhos. Um deles é incentivar a promiscuidade. A promiscuidade gera a objetificação das pessoas. Cada indivíduo começa a enxergar o outro como apenas um meio de prazer próprio. Um meio descartável. Assim um usa o outro e depois se descartam mutuamente como um pedaço de papel de bala.


A promiscuidade também gera a banalização do sexo e das relações humanas. Mas o principal: a promiscuidade aumenta o número de pais egoístas, irresponsáveis e até mesmo de pais que não gostam do fato de terem tido filhos. Aqui está o pulo do gato.



Quanto mais pais assim, mais filhos problemáticos teremos. E quanto mais pais ruins e filhos problemáticos tivermos, mais famílias desestruturadas teremos. Haverá brigas, ódios, rancores, falta de limites, falta de respeito mútuo, falta de valores morais e, claro, falta de educação. Quando esses filhos entrarem na escola, já serão verdadeiras pestes. E quando se tornarem pais, provavelmente serão péssimos pais também. Assim criamos um ciclo.



(2) Procure incentivar culturas, músicas e danças que ensinem as pessoas a serem promíscuas, maldosas, egoístas, rancorosas, vingativas, materialistas, desrespeitosas, viciadas em drogas, traficantes e etc. Se as crianças tiverem acesso a isso, melhor ainda! Funk proibidão deve tocar em festa de criança. Não intervenha nisso de forma alguma, mesmo que esteja em lei. A sociedade precisa aceitar a destruição da inocência das crianças. Isso é ótimo para destruir a educação. Se possível até estimule os pais a introduzirem seus filhos nessas coisas.



(3) Retire toda a autoridade do professor dentro e fora de sala de aula. Como fazer? Use o discurso de que a educação deve ser menos “repressora” e o aluno precisa ser mais livre. Limites apenas traumatizam crianças e adolescentes. Elas precisam ser donas de si mesmas e escolher o que querem fazer. Não se preocupe se você não acredita nessa baboseira.


Finja que acredite. Você contará com o apoio de uma horda de psicólogos, psiquiatras, antropólogos e sociólogos que o ajudarão a implementar isso. E com esta medida você deixará o professor refém dos alunos. Os alunos o verão como um “bundão” que não tem autoridade para nada e passarão a aula inteira conversando, quebrando cadeira, afrontando o professor, brigando com o colega e etc.



(4) Lembre-se que quando tiramos a autoridade do professor e não damos limites aos alunos, a tendência é que os bons alunos se tornem desestimulados. Afinal, os maus alunos irão atrapalhá-los a estudar. E todas as besteiras que fizerem serão aceitas. Assim, o bom aluno não verá diferença alguma entre ser estudioso e respeitoso, ou desleixado e abusado. Faça de tudo para manter esse quadro! Os bons alunos precisam ser os mais desestimulados possíveis para que seu número diminua.




(5) Infelizmente, você não conseguirá transformar todos os bons alunos em maus. Paciência! Não se desespere! Eles são um perigo sim, pois provavelmente irão para faculdade e lá influenciarão muita gente. Mas há como contê-los. Sabe como?



Doutrinando-os desde os ensinos fundamental e médio a acreditarem que todos os problemas sociais devem ser resolvidos com a ação do Estado. Ele precisa aprender que quanto maior a ação do Estado, melhor. Se há algum problema, o Estado deve ser mais presente.


Uma das formas de levá-lo a pensar dessa forma é criando um material didático que apresente o capitalismo como algo ruim e o marxismo como algo bom. Também é importante que os livros de história falem de Jean-Jacques Rousseau e Karl Marx, mas nunca de Ludwig von Mises, Friedrich Hayek e Eugen von Bonh-Bayerk, Erik Voegelin (que refutaram Rousseau, Marx e outros revolucionários).



Não os deixe saber da existência desses homens! No máximo fale de Adam Smith, mas deixe claro que o liberalismo econômico é algo que não deu certo, que só causa pobreza e desgraça e que todo mundo hoje em dia sabe disso. E faça-o pensar que só quem defende o liberalismo econômico e o capitalismo são os grandes empresários, que querem massacrar os trabalhadores.



Fazendo isso, esses bons alunos entrarão na faculdade já com uma mentalidade pró-intervenção estatal. Lá suas cabeças serão totalmente moldadas pelos professores marxistas que lá existe. Ah, isso é importante! Tire a autoridade de professores de ensino fundamental e médio, mas não a dos professores universitários. Por que? Porque o objetivo é formar pessoas burras e ignorantes no fundamental e médio. 



A universidade é para pegar os inteligentes que escaparam para transformá-los em pessoas que vão lutar pela manutenção de um Estado gigante e poderoso. Eles se tornarão professores no futuro e poderão dar continuidade à obra de doutrinação ideológica nas faculdades.



6) Tire autoridade dos bons pais. Um grande problema para você pode ser os bons pais. Eles ensinarão tão bem os seus filhos que os mesmos crescerão com valores morais, cívicos e religiosos, além de muito inteligentes.



Isso os impedirá de aceitar qualquer tolice que você tentar ensinar. E isso coloca em risco o seu poder. Por isso, você precisa ser estratégico. Sabe a ideia de dar liberdade às crianças e adolescentes nas escolas? Comece a trabalhar nisso no âmbito caseiro.




Crie gradualmente uma cultura que puna os pais que educam bem aos seus filhos. Você deve atacar tanto o conteúdo do que eles ensinam aos seus filhos como a forma como eles passam esse conteúdo.



Use rótulos. Chame o conteúdo e a forma deles de ensinar de retrógrada, fascista, repressora, inadequada, ultrapassada, traumatizante, ditatorial, fanática, exploradora e etc.



Lembre-se: o Estado precisa se intrometer na educação que o cidadão dá ao seu filho. Faça os cidadãos entenderem, aliás, que eles não devem e não podem fazer nada sozinhos. O Estado é a única autoridade competente para dizer como os pais devem educar aos seus filhos.




7) Centralize o poder das escolas nas mãos do governo. Não deixe que cada unidade escolar tenha autonomia. Nada disso! Quem manda na escola não são os professores e quem está de frente com os desafios diários. Quem manda são burocratas que nunca entraram numa sala de aula e ficam atrás de um gabinete o dia inteiro dando canetadas.




8) Jamais isole adolescentes criminosos da sociedade. Eles precisam ser “reeducados”. kkkkkkkkkkkkkk. Desculpa, não me contive. Mas eles precisam ser reeducados, da mesma forma como foram educados na escola… kkkkkkkkkkkkk. Sim, é muito efetivo. Com isso, você vai gerar nos adolescentes a impressão de que vale mais à pena cometer crimes do que estudar. O que é verdade. :D




9) Desestimule valores morais e religião. Tudo o que servir de freios para as pessoas, desestimule. Crie militâncias nas faculdades contra qualquer ideia conservadora que venha impedir as pessoas de darem vazão aos seus desejos mais sórdidos.




10) Sempre, eu disse, sempre se lembre de fixar na mente das pessoas que a culpa da educação estar ruim é do capitalismo, do conservadorismo, da religião. Use e abuse da palavra capitalismo. Ela se tornou uma palavra tão elástica, que é possível você colocar qualquer mal na conta do capitalismo e depois relacionar capitalismo com qualquer coisa que você não goste. Fascismo também.




11) Estimule crianças e adolescentes a fazerem muito sexo, desde bem pequenas. Faça elas pensarem nisso mesmo que não saibam nem fazer conta de dividir. Distribua camisinhas, incentive novelas e filmes em que crianças e adolescentes tenham diálogos sobre sexo e a necessidade perderem logo a virgindade (“com responsabilidade”, usando camisinha. kkkkk).



12) Você sabe que a coisa mais importante para uma pessoa é desenvolver apreço pela leitura, saber expressar suas ideias por escrito e saber fazer contas básicas. Quem domina bem isso, consegue ir bem em qualquer coisa quando se esforça. Então, faça de tudo para não debater à fundo essas questões. A escola não pode criar nenhum projeto efetivo que leve os alunos a desenvolverem bem essas habilidades.



13) Sempre alguém pode perceber sua estratégia para manter a educação ruim. Para evitar isso, mostre que você se importa sim. Como? Primeiro, sempre diga: “Vamos investir mais em educação”. E invista mesmo! Quanto mais dinheiro você destinar para a educação, melhor. É mais dinheiro para você poder desviar. E é mais número para você comparar com o governo anterior: “Viu? Meu governo investiu mais que o anterior”. As pessoas caem nisso. É moleza. Segundo, crie sempre “novos” modelos de educação. Nunca modelos efetivos, claro!



Mas invente algo, consiga apoio de psicólogos, psiquiatras, pedagogos e antropólogos imbecis por aí e ponha em prática. Quando as pessoas perceberem que não deu certo, bote a culpa nos resquícios de educação repressora herdados pela ditadura, pelo neoliberalismo, pelo imperialismo americano, pelo capitalismo malvadão, pelo fascismo, pelo nazismo, pelo cristianismo e etc.




Crie políticas afirmativas. Use e abuse delas. Cotas são uma ótima maneira de fazer as pessoas acreditarem que você está fazendo algo pela educação sem que você faça nada. Você não resolve o problema e fica todo mundo feliz com você.




14) Embora seu objetivo seja formar o máximo possível de burros, você precisa colocar pelo menos uma coisa na cabeça de todos esses burros: eles precisam do Estado. Mesmo que eles não entendam nada de política e não saibam quem foi Karl Marx, eles precisam ter isso em mente: se há um problema, é a presença do governo que irá resolver.




15) Não deixe ninguém perceber que os dois problemas principais da educação não estão sendo atacados por ninguém: a crise administrativa e a crise pedagógica. A crise administrativa diz respeito ao fato de que a sociedade não tem controle de quanto dinheiro o Estado gasta com cada escola em especifico. Ninguém tem acesso às contas da escola. A crise pedagógica diz respeito ao fato de que o professor hoje foi transformado em um “bundão” dentro e fora de sala. Não deixe ninguém perceber isso, pois é precisamente por causa da manutenção desses problemas que você está hoje no poder.



Que benefícios esse passo a passo gera?

Milhares!



As crianças e os adolescentes se tornarão cada vez mais idiotas, burras, ignorantes, maliciosas, violentas, promíscuas e sem interesse em estudar. Os professores não poderão ensinar. A maioria dos pais não vai querer dar educação aos filhos. A minoria que quiser dar educação será reprimida pelo governo e pela própria sociedade. Assim, a educação vai para o ralo. E a educação indo para o ralo, faz com que o povo não tenha capacidade de mudar seus políticos e ache que a resolução de tudo está em dar mais poder para o Estado.



Em outras palavras, isso faz com que o seu poder seja garantido por décadas e o seu partido ou posicionamento ideológico ganhe hegemonia. Seguindo esse passo a passo, você será um político de esquerda muito próspero e feliz. É isso!



Na próxima aula, ensinarei dicas de como manter a segurança um caos e os benefícios disso.Abraços.

TCU dá 30 dias para Dilma comprar o tribunal.O balcão de negócios no Tribunal de Contas da União está aberto.


O balcão de negócios no Tribunal de Contas da União está aberto.
O ministro Augusto Nardes propôs que “seja colhido o pronunciamento da senhora presidente da República” antes de os ministros julgarem o parecer sobre as contas de 2014.               

O balcão de negócios no Tribunal de Contas da União está abertoO ministro Augusto Nardes propôs que “seja colhido o pronunciamento da senhora presidente da República” antes de os ministros julgarem o parecer sobre as contas de 2014.
A coluna Painel, da Folha, havia informado:
“Acuados com a inédita repercussão de um julgamento do órgão, ministros do TCU temem a desmoralização caso não tomem uma posição firme sobre as contas de Dilma Rousseff. O medo é que o prazo dado para que a presidente se manifeste sobre o voto do relator Augusto Nardes, que deverá recomendar a ‘não aprovação’ das contas seja lido como tentativa de fugir à responsabilidade de decidir e dar uma chance ao governo para justificar as irregularidades.”
Na verdade, a leitura é ainda mais desmoralizante: apesar de todas as ilegalidades cometidas por Dilma Rousseff, ela ganhou mais 30 dias para comprar o tribunal.
“Se o TCU não recomendar a rejeição, não precisa mais julgar contas de ninguém. Nunca houve tão flagrante irresponsabilidade fiscal”, dissera à coluna Painel o procurador da República junto ao TCU Julio Marcelo, autor do relatório que pediu a reprovação das contas de Dilma.
O TCU amarelou. O TCU pedalou. O TCU transigiu com o capeta petista.

E SE?


A presidente Dilma Rousseff parecia superar seu pior momento, mas nesta semana enfrenta um triplo ataque. Com seus míseros 13% de aprovação, Dilma é uma presidente fraca – em mais de um sentido, aliás. Logo, é alvo fácil de tiroteios e balas perdidas.

O Congresso deixou a presidente vulnerável, cara a cara com as centrais sindicais, à esquerda, e com as classes patronais, à direita. Comandado pelo PMDB, aprovou de surpresa o novo cálculo do fator previdenciário que Dilma foi obrigada a vetar. Ao mesmo tempo, o Legislativo demora meses para revisar as desonerações fiscais das empresas. Ou seja: além de reduzir recursos, evita que Dilma aumente a arrecadação. Como fazer o ajuste fiscal com um barulho desses? O arrocho é em cima do trabalho, enquanto o capital vai mantendo a mamata das desonerações.

Mas as delicadas questões do fator previdenciário e das desonerações são pinto perto do estrago político causado pelo Tribunal de Contas da União – não sem excelentes motivos, registre-se. 
 
 
Os dois projetos exigem exasperantes negociações com os líderes da base aliada, mas o TCU exige mais: exige que Dilma prove o que, talvez, ela não tenha como provar.
 
 
Em todas as votações do ajuste, como no novo fator previdenciário e nas desonerações, Dilma e seus articuladores políticos, inclusive o vice Michel Temer, partem do velho princípio do “vão-se os anéis, ficam os dedos”
 
 
A cada rodada de negociação, lá se vão alguns bilhões da previsão de economia. Tudo para preservar o próprio ajuste.

Já no caso do TCU, o que está em jogo não são dedos nem anéis, mas sim a própria cabeça de Dilma. 
 
 
Pela lei e pelo parecer do jurista Miguel Reale Junior, por encomenda do PSDB, ela pode ser julgada por ter recorrido às tais “pedaladas fiscais” para fechar artificialmente suas contas. Apesar da dinâmica diferente, uma ação por crime de responsabilidade tem o mesmo objetivo de um impeachment: a destituição do, ou da, presidente.

 
É, evidentemente, uma questão da mais alta gravidade e o TCU, por mais que esteja “apanhando” dos dois lados e de boa parte da opinião pública, agiu adequadamente ao dar à presidente da República um prazo de 30 dias para explicar, se puder, 13 pontos suspeitos do último ano do primeiro mandato.

 
A quem critica o TCU por não ter reprovado as contas de Dilma, pura e simplesmente: veja bem, o tribunal não as reprovou ainda, mas igualmente não as aprovou nem recorreu ao velho jeitinho de “aprovar com ressalvas”. E, ao dar a Dilma chance de defesa, a corte garante mais legitimidade para seu veredicto final, seja qual for.

 
A quem, ao contrário, acusa o tribunal de agir como oposição por não aprovar as contas e pronto: exigir explicações da presidente e admitir a possibilidade de condenação é um risco menor para a democracia e para as instituições do que desrespeitar as leis e fazer vistas grossas para crimes de quem quer que seja.

 
A semana acaba, mas continua um deus nos acuda e um acuda-se Dilma. A troca do fator previdenciário está uma lambança. A desoneração virou uma novela. O TCU é um problemaço. 

 
Durante um mês, Dilma terá que quebrar a cabeça (dela, do ex-ministro Guido Mantega e da sua atual assessoria) para explicar, tintim por tintim, as contas, as pedaladas e as previsões erradas. E responder se, como diz o Ministério Público de Contas, atropelou a Lei de Responsabilidade Fiscal, a Lei de Diretrizes Orçamentárias e a própria Constituição. E se?

 
Desrespeito. Depois que a Bolívia jogou cães farejadores num avião da FAB que transportava o próprio ministro da Defesa do Brasil, tudo é possível, ainda mais na Venezuela de Nicolás Maduro. O Planalto e o Itamaraty não podem miar.

19 de junho de 2015

Eliane Cantanhede
 

Negócio da China: Brasil embarca em uma nova dependência com sérios danos ambientais, artigo de José Eustáquio Diniz Alves


Publicado em junho 19, 2015 por


Ferrovia Transoceânica

[EcoDebate] No século XIX, o imperador Don Pedro II recorreu à Inglaterra – potência econômica da época – pedindo ajuda financeira e ajuda técnica para construir ferrovias no Brasil para escoar a produção de bens primários (minérios, açúcar, café, etc.) voltados à exportação. Naquela época o Brasil estava trocando a dependência ao fraco Portugal pela dependência à forte Inglaterra.



Agora, em pleno século XXI, o Brasil (que já foi considerado quintal dos Estados Unidos) está embarcando em uma nova dependência. Durante as negociações para aprovar o ajuste fiscal no Congresso Nacional, a presidenta Dilma Rousseff e o primeiro-ministro chinês, Li Keqiang assinaram, no dia 19 de maio de 2015, no Palácio do Planalto, 35 acordos abrangendo oito áreas e um valor total de US$ 53 bilhões.



Talvez estes investimentos prometidos sejam mais uma etapa da sociedade do espetáculo e não tenha efeitos práticos. Em 2010, a Wuhan Iron and Steel (Wisco) anunciou que investiria US$ 3,5 bilhões em uma siderurgia no estado do Rio em parceria com Eike Batista. Mas o projeto foi cancelado. Durante visita da presidenta Dilma, em 2011, à fábrica ZTE, foi anunciado um investimento de US$ 200 milhões em Hortolândia. Mas não saiu do papel. Assim foram várias outras promessas.


Nesta nova versão de cooperação, a maioria dos acordos visam a exportação de bens primários tupiniquins para a China ou a atração de empresas multinacionais chinesas para produzir bens industrializados no Brasil.



De início, foi assinado um protocolo de saúde e quarentena animal. De acordo com o Ministério da Agricultura, esse acordo permite a oito frigoríficos brasileiros exportar carne bovina para o gigante asiático. A escravidão animal no Brasil (e o desmatamento que geralmente a acompanha) vai servir para elevar a base proteica da alimentação de 1,4 bilhão de chineses.



Foi feito acordo de cooperação trilateral entre o governo do estado do Mato Grosso do Sul, o Banco de Desenvolvimento da China e o grupo China BBCA sobre o processamento de milho e soja, visando garantir as exportações brasileiras e o suprimento da crescente demanda chinesa por estes produtos.



Foram feitos dois acordos de cooperação para financiamento de projetos da Petrobras, no valor de US$ 7 bilhões, visando garantir que a produção de petróleo do pré-sal seja direcionada para a China e sua crescente demanda por combustíveis fósseis e energia.
Foram assinados contratos de afretamento entre a Vale e a China Ocean Shipping Company (Cosco), uma empresa chinesa de transporte e logística e acordo envolvendo a Vale é sobre o transporte marítimo de minério de ferro, com a empresa China Merchants Shipping. Isto permitirá que o Brasil continue exportando produtos minerais e comprando produtos industrializados da China.



O Brasil assinou também memorandos de entendimento sobre projeto de compra de 14 navios de minério de ferro de tonelagem de 400 mil toneladas e de financiamento sobre projeto de compra de 10 navios de minério de ferro de tonelagem de 400 mil toneladas. Assim, as riquezas minerais brasileiras vão ser exportadas em modernos navios chineses, que serão financiados pelos bancos chineses.



Foi feito também um acordo de financiamento sobre a compra de 40 aeronaves da Embraer, além de um contrato de financiamento leasing operacional para a Azul Linhas Aéreas. A Azul Linhas Aéreas Brasileiras informou que o acordo de leasing tem o valor de US$ 200 milhões, e foi fechado com o Industrial and Commercial bank of China (ICBC). Os chineses vão “voar” no mercado aéreo brasileiro.


Como não poderia deixar de acontecer, os chineses que estão na vanguarda mundial da produção de energia nuclear, eólica e solar vão investir no Brasil buscando garantir presença no mercado interno.





Por fim e não menos importante, China e Brasil assinaram um memorando de entendimento sobre estudos de viabilidade do Projeto Ferroviário Transcontinental, que prevê uma ferrovia ligando o litoral do Brasil ao Peru. Isto reduziria a dependência chinesa do canal do Panamá.


Algumas pessoas acham que as novas relações China-Brasil são parte do projeto de consolidação dos BRICS e de solidariedade Sul-Sul. Mas a realidade mostra que Pequim deseja projetar sua influência para todos os cantos do mundo e a América Latina – com suas riquezas naturais e ambientais – é um alvo prioritário.



Alguns entusiastas acreditam que o dinheiro e a capacidade chinesa de realizar megaprojetos em prazo recorde poderá viabilizar o Projeto Ferroviário Transcontinental. Há quem sonhe com os trens de alta velocidade, como os que interligam Pequim e Xangai, em composição de alto luxo e alta velocidade. Tudo feito em 40 meses. Mas se a China é conhecida por sua celeridade e eficiência, o Brasil é conhecido pela burocracia, pelos projetos que se arrastam indefinidamente e pelas obras inconclusas.



Neste caso não será diferente. O governo brasileiro queria ligar o Porto do Açu, no Rio, passando por parte pouco explorada do quadrilátero ferrífero da Região Sudeste, até o Peru. Mas os chineses assinaram o acordo visando ligar o litoral peruano a Campinorte (GO). De qualquer forma, a Ferrovia Transoceânica promete diminuir os custos logísticos para a exportação de commodities agrícolas e minerais. A economia poderia chegar a 40%, estimulando as mineradoras e o agronegócio.



Porém, os impactos ambientais da ferrovia serão enormes. Como mostrou Beatriz Carvalho Diniz, em artigo publicado no EcoDebate: “A ferrovia cortaria florestas de maior biodiversidade no mundo, ligando a costa atlântica brasileira com a costa peruana do Pacífico, para reduzir custos de transporte de petróleo, minério de ferro, soja e outras commodities que a China importa. É de chorar de joelhos só de pensar no insustentável modo chinês de obrar seus megaempreendimentos para viabilizar o estúpido crescimento econômico custe o que custar. Os prováveis impactos sobre o meio ambiente, populações tradicionais e indígenas são fortemente preocupantes. Não podemos ser pegos de surpresa já com a decisão tomada pelas ôtoridades, em nome de todos os brasileiros, de fechar esse negócio da China. A natureza não tem fronteiras, um grande estrago feito aqui tem consequências mundo afora, e estamos no momento mais grave que a humanidade já enfrentou exatamente porque extrapolamos limites. Todos precisamos de florestas em pé, para captura de carbono, para manter fontes de água doce, para regular o clima globalmente”.



O Projeto Ferroviário Transcontinental (ou Ferrovia Bioceânica), se sair do papel deve representar um grande desastre ambiental. Mas provavelmente esta obra megalômana – que foi confirmada no programa de concessões em infraestrutura do governo Dilma Rousseff – está destinada a descarrilhar, como o Trem de Alta Velocidade que ligaria o Rio a Campinas e São Paulo, o que se revelou totalmente irreal.



Os chineses são campeões mundiais de poluição e o Brasil não pode mimetizar o caminho que leva à destruição da biocapacidade. O que o acordo Brasil-China não fez foi repensar este modelo neodesenvolvimentista que só se sustenta com base na degradação da natureza e na destruição dos ecossistemas, para usufruto dos humanos que, com elevado grau de destruição, são poucos na rica biodiversidade das espécies da Terra.

José Eustáquio Diniz Alves, Colunista do Portal EcoDebate, é Doutor em demografia e professor titular do mestrado e doutorado em População, Território e Estatísticas Públicas da Escola Nacional de Ciências Estatísticas – ENCE/IBGE; Apresenta seus pontos de vista em caráter pessoal. E-mail: jed_alves@yahoo.com.br

Publicado no Portal EcoDebate, 19/06/2015
 
 
"Negócio da China: Brasil embarca em uma nova dependência com sérios danos ambientais, artigo de José Eustáquio Diniz Alves," in Portal EcoDebate, 19/06/2015, http://www.ecodebate.com.br/2015/06/19/negocio-da-china-brasil-embarca-em-uma-nova-dependencia-com-serios-danos-ambientais-artigo-de-jose-eustaquio-diniz-alves/.

Dilma Rousseff é ruim? Não, ela é ainda pior.

Dilma apoia os milicianos chavistas

Dilma Rousseff apoiou os milicianos chavistas que agrediram os senadores brasileiros.
Segundo o Estadão, de fato, a presidente "considerou que a viagem foi uma intromissão em assuntos internos da Venezuela".


Dilma Rousseff "ficou muito irritada com todo este problema criado pelos senadores, liderados por Aécio Neves, que decidiram ir a Caracas para uma visita de solidariedade aos representantes da oposição venezuelana, que estão presos no país vizinho, e achou que a iniciativa colocou o governo brasileiro em uma espécie de 'armadilha', criando um 'constrangimento' para o Brasil".



Dilma Rousseff é ruim? Não, ela é ainda pior.

Marcelo Odebrecht ficou chocado.Tadinho, não é mesmo?

Marcelo Odebrecht "ficou completamente chocado com a ida dos policiais à sua casa", segundo o Estadão.


O próprio Estadão lembrou que Márcio Faria e Rógerio Araújo, dois executivos da empreiteira presos com Marcelo Odebrecht, "estão sob suspeita desde setembro de 2014 quando foram citados pelo ex-diretor de Abastecimento da Petrobrás como responsáveis pelo pagamento de 23 milhões de dólares de propina da Odebrecht para uma conta aberta na Suíça".


O Estadão lembrou também que Alexandrino Alencar, diretor da Odebrecht e preso com seu patrão, "levou o ex-presidente Lula para Cuba, EUA e República Dominicana em janeiro de 2013", como mostraram as imagens divulgadas em O Antagonista.


Se Marcelo Odebrecht realmente "ficou chocado" com sua prisão, ele merece dez anos suplementares de cadeia.

Venezuela do celerado Maduro fecha as portas para senadores democratas e abre para Stédile, Lula, Dilma, Castro, e parceiros narcoterroristas


Com Blog Augusto Nunes - Veja


Reynaldo Rocha: Os liberticidas que fecham as portas da Venezuela a senadores democratas abrem os braços para os stédiles e demais comparsas brasileiros


O que esperar de um governo que já matou 43 opositores, mantém 89 outros (entre estes os líderes da oposição democrática ao governo) encarcerados sem culpa formada e sequer acusação formal por mais de um ano? Que por não terem culpa formada (do quê são acusados!) não podem juridicamente apresentar NENHUM recurso.
 
Os habeas corpus estão suspensos na Venezuela como era na ditadura brasileira. Aceita a presença de um João Pedro Stédile, inclusive liberando palanques e recebendo-o na palácio presidencial. Se Stédile fosse impedido de entrar na Europa ou nos EUA, qual seria a reação dos militontos do PT? Quebrar embaixadas? Movimento de ruas?
 
A minha seria exigir que Stédile fosse liberado para dizer o que pensa e defende. O que vale para mim tem que valer para quem eu discordo. É de estranhar então que este mesmo governo, que de início não aceitou liberar o pouso do avião da FAB a pedido do Ministério da Defesa do Brasil, faça chicanas ridículas e ofensivas para impedir que brasileiros (ou não são mais, visto que não são do PT?) cumprissem o que foi previamente informado?
 
Avenidas fechadas? Um embaixador que sumiu alegando que não era missão oficial do governo, esquecendo que representantes do Itamaraty acompanham um ex-presidente lobista em visitas ao mesmo país? Seriam oficiais? Que oferece uma “escolta” para permitir que 200 “manifestantes” estrategicamente posicionados atemorizem a delegação do Senado?
 
Que após 4 horas de espera resolve “lavar” um túnel” que ligava o aeroporto à cadeia onde estão presos os opositores do regime? Até onde a farsa que assistimos no Brasil nasceu aqui? Ou é somente uma cópia do cinismo bolivariano? O mais surpreendente é que leio nas redes sociais apoios a este gesto da Venezuela. Não é somente insanidade ou ignorância.
 
É má-fé. É podridão intelectual. É covardia moral. Um país não é representado por um governo ou partido em sua política externa. Representa a história e valores com os quais se comprometeu, entre os quais o respeito aos direitos humanos, aos acordos internacionais e à democracia. Pouco importa se eram senadores ou estudantes, parlamentares ou escritores, pedreiros ou taxistas. Se forem brasileiros, a Constituição OBRIGA que sejam protegidos.
 
Onde está este governo bolivariano que ignora um direito básico em qualquer democracia? O abjeto no episódio é ver brasileiros que se manifestam nas redes sociais aplaudindo a Venezuela e criticando a comitiva. Caso similar ao de quem aplaude o estupro porque a mulher estava vestida de modo a provocar a tara de estupradores. Ou a defesa de pedófilos, que colocam na criança, a responsabilidade pelo crime por se aproximarem do criminoso.
 
Pobre Brasil. Ainda terá que caminhar muito para sair da barbárie que passou a ser cultuada como valor, em nome de um projeto de poder sem limites. Espero que todos nós, democratas sinceros, tenhamos a sensatez de não tentar pagar na mesma moeda o que hoje eles fazem.