segunda-feira, 22 de junho de 2015

Documentos apontam relação de Lula com empreiteiros presos

AMIGOS DA DIREITA

© Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula O ex-presidente chegou a afirmar, à frente de uma delegação de 400 executivos, que "não se deve ter vergonha" se há interesse financeiro.

A operação Lava Jato teve acesso a documentos que apontam a relação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva com executivos das maiores empreiteiras do país.

Segundo as informações publicadas na Folha de São Paulo, Lula era chamado de "Brahma" pelos diretores da OAS. Ele era responsável por defender, em viagens patrocinadas por empresários, seus interesses no exterior. Lula teria sugerido, em junho de 2013, ao presidente do Peru, Ollanta Humala, que firmasse aliança com o empresariado.

O ex-presidente chegou a afirmar, à frente de uma delegação de 400 executivos, que "não se deve ter vergonha" se há interesse financeiro. Porque "todo mundo que é empresário precisa ganhar dinheiro". A publicação conta que, do Peru, a delegação -- com executivos da OAS, Camargo Corrêa, Odebrecht e Andrade Gutierrez, além de empresas do porte da Embraer e Eletrobras -- viajou também à Colômbia e ao Equador.

Após cinco meses, Lula fez nova viagem sob patrocínio empresarial. Segundo informações obtidas em conversas por mensagens de texto capturadas em celulares de executivos da OAS, a empreiteira não só deixou um avião à disposição do ex-presidente para que viajasse ao Chile, em novembro de 2013, como ajudou a definir sua agenda em Santiago.

Em um dos diálogos, o então presidente da OAS, Léo Pinheiro, chamava Lula pelo apelido de "Brahma" e discutia o roteiro com o executivo da empreiteira Cesar Uzeda.

"A agenda nem de longe produz os efeitos das anteriores do governo do Brahma, no entanto acho que ajuda a lubrificar as relações. (A senhora [Dilma] não leva jeito, discurso fraco, confuso e desarticulado, falta carisma)", escreveu Uzeda.

Pinheiro escreve: "O Brahma quer fazer a palestra dia 24/25 ou 26/11 em Santiago. Seria uma mesa redonda para 20 a 30 pessoas. Quem poderíamos convidar e onde?"

A publicação refere que as mensagens indicam que a agenda de Lula no Chile foi fechada com Clara Ant, ex-assessora da Presidência e diretora do Instituto Lula. No dia 25 de novembro, véspera da viagem, Uzeda sugere "checar com Paulo Okamotto se é conveniente irmos no mesmo avião".

A Folha revelou, em 2013, que em 2011, numa viagem à Guiné Equatorial, como representante do governo Dilma, Lula colocou entre os integrantes de sua delegação oficial Alexandrino Alencar, executivo da Odebrecht preso na sexta (19).

Vale a pena ler de novo! "A frente socialista dos palestrantes milionários"--Guilherme Fiuza

ÚLTIMAS NOTÍCIAS


Por Guilherme Fiuza - Época 

A Petrobras é uma mãe, e se você não está na ninhada é porque não se filiou ao partido certo

Enquanto a Polícia Federal descobre R$ 4,5 milhões pagos por uma empreiteira a Lula, o PT lança a candidatura presidencial do filho do Brasil com uma “guinada à esquerda”. 



Coerência total: o dinheiro da empreiteira, segundo o Instituto Lula, era para “erradicar a pobreza e a fome no mundo”. É um projeto ambicioso, mas pode-se dizer que já está dando resultado, com a erradicação da fome da esquerda por verbas e cargos. Uma fome de cada vez.

O discurso preparado pelo PT para seu Congresso em Salvador inicia a arrancada para dar ao Brasil o que ele merece: a volta de Lula da Silva em 2018. Com sua consciência social e convicção progressista, o Partido dos Trabalhadores salta na trincheira contra o neoliberalismo, assumindo sua vocação de governo de oposição – o único no mundo. O truque é simples, e vai colar de novo: a vida piorou e o desemprego voltou por causa “da crise global do capitalismo”, esse monstro que infiltrou Joaquim Levy no governo popular. Lula voltará à Presidência para enxotar novamente essa maldição capitalista (bancado pelo socialismo das empreiteiras amigas).

O gigante se remexe na cama, mas a armação dos companheiros definitivamente não atrapalha seu sono. ÉPOCA mostrou o ex-operário trabalhando duro pelo sucesso internacional da Odebrecht, a campeã de financiamentos externos do BNDES. Revelou que o Ministério Público investiga o ex-presidente por tráfico de influência. Vem a Polícia Federal e flagra as planilhas da Camargo Corrêa, investigada na Operação Lava Jato, com uma média anual superior a R$ 1 milhão em transferências para Lula (Instituto e empresa de palestras) desde que ele deixou a Presidência. E o gigante ronca.

O Brasil não se incomoda com a dinheirama entregue a Lula. É uma ajudinha ao grande líder para que ele combata a pobreza no planeta, qual o problema? Nenhum. A não ser para essa elite branca invejosa, que acha estranho o dinheiro vir de empreiteiras que têm como cliente o governo no qual Lula manda.

Os petistas, como se sabe, são exímios palestrantes e consultores. Destacam-se nessa arte estrelas como o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, e o ex-­ministro Antonio Palocci, ambos consagrados por suas consultorias mediúnicas milionárias. Lula deve ter passado seus oito anos no Palácio do Planalto treinando duro, porque saiu de lá em ponto de bala. Não é qualquer um que chega a Moçambique, faz uma palestra e embolsa R$ 815 mil – pagos à vista por uma empreiteira brasileira. Deve ser isso o paraíso socialista: empresários pagando fortunas a iluminados por palestras em outro continente, para a construção de um mundo melhor.

Assim fica fácil salvar o Brasil da crise global do capitalismo, conforme a plataforma do PT no seu 5º Congresso Nacional. Com a assinatura da delação premiada de Júlio Faerman, ex-representante da empresa holandesa SBM, os brasileiros entenderão ainda melhor como o capital internacional elitista e malvado escorre docemente para o bolso dos defensores do povo – através das fantásticas operações socialistas envolvendo a maior estatal do país. A Petrobras é uma mãe – e se você não está na ninhada é porque não se filiou ao partido certo.

A inflação bate 8,5%, e o milagre brasileiro (da miopia) permite que a presidente da República assegure, tranquilamente, o respeito à meta – que é de 4,5%. Quem quiser chamá-la de mentirosa assegurando o respeito ao que ela diz, portanto, estará dentro da margem de erro. Mas ninguém fará isso, porque o Brasil adormeceu de novo, em bloco. A recessão iminente, a escalada do desemprego e o consequente aumento da violência urbana – com tiros e facadas democraticamente distribuídos nas capitais do país – são problemas que a nova Frente Popular vai resolver em 2018, com Lula lá. Duvida? Então procure saber o tamanho do caixa que a frente de palestrantes e consultores formou nos últimos 12 anos, com o mais sórdido dos cúmplices: a opinião pública brasileira.

A reeleição de Lula após o mensalão permitiu a ascensão de Dilma. A reeleição de Dilma após o petrolão permitirá a volta de Lula. A divertida gangorra prova que o crime compensa. A não ser que... Melhor não falar, para não perturbar o sono do gigante.

Presidente, constrangedor é o seu governo!





Dilma Rousseff não se constrangeu com as manobras para bloquear o tráfego dos senadores em direção ao presídio, nem com a emboscada armada pelos camisas vermelhas de Maduro.

 


Como brasileiro, sinto-me constrangido. Cheguei da Inglaterra na semana passada. Sem exceção, todas as perguntas que me fizeram sobre o Brasil, em estações de trem, no metrô e no comércio, se referiam aos escândalos e à perda de credibilidade do governo. Algo assim é incompreensível no Reino Unido porque lá o regime proporciona condições para que maus governos caiam naturalmente, dentro da norma constitucional.




Após as manobras restritivas e antidemocráticas em que o governo de Nicolas Maduro envolveu o grupo de senadores brasileiros que visitavam o país, a presidente Dilma avaliou que a iniciativa da oposição colocou seu governo numa "armadilha", criando "constrangimento" para o Brasil. O Planalto sustenta que a viagem foi uma intromissão em assuntos internos da Venezuela.



Ah! Então não é o governo venezuelano que deve ficar constrangido com o fato de manter oposicionistas presos, há mais de ano, sob a acusação de estimular manifestações contra o regime bolivariano? 



Não é o governo de Maduro que deve corar diante da percepção internacional de que implantou uma ditadura sobre seu povo, fechando jornais, impedindo a livre manifestação das ideias, executando manifestantes durante gigantescas manifestações de rua? Não é a senhora, presidente, que deve ficar constrangida por sua atitude ao sequer receber as esposas de Daniel Ceballos e Leopoldo Lopez? Não a constrange a distância entre o nada convincente discurso local pela democracia e pelos direitos humanos e a afetuosa relação que mantém com as duas mais perversas e desastrosas ditaduras da América Ibérica?




Lembre-se bem do que seu governo fez quando as instituições paraguaias - em procedimento lisa e transparentemente constitucional - destituíram o presidente Lugo. Seu governo enviou observadores. Esses observadores deram palpite sobre os acontecimentos. A intromissão de seu governo culminou com a expulsão do Paraguai do Mercosul. 


Essa manobra escusa visou, na verdade, a atender o pedido de ingresso, no bloco, da "democrática" Venezuela, que vinha sendo vetado pelo Senado paraguaio. Em 2009, fora a vez de Lula proporcionar um tremendo escarcéu quando da destituição do hondurenho Manuel Zelaya, após sucessivas afrontas à Constituição do país.



As prisões cubanas ainda mantêm presos alguns dos dissidentes que foram recolhidos na onda repressiva de 2003. Passaram-se 12 anos! Sucessivas visitas de dirigentes e governantes petistas enfrentaram com silêncio conivente e sem qualquer constrangimento, os apelos dos familiares dos presos por uma atitude solidária do Brasil. 



Nada! Agora, a presidente não se constrangeu com as manobras para bloquear o tráfego dos senadores em direção ao presídio, nem com a emboscada armada pelos camisas vermelhas de Maduro. Ela se considera vítima de uma armadilha e constrangida pela viagem de solidariedade que promoveram.

www.puggina.org


Papa Francisco pede nova autoridade mundial


Papa anterior queria super-ONU

O Papa Francisco nesta semana pedirá mudança de estilos de vida e consumo de energia para impedir a “destruição sem precedente do ecossistema” antes do final deste século, de acordo com uma versão preliminar vazada de uma encíclica papal. Num documento divulgado por uma revista italiana na segunda-feira, o pontífice alertará que a falta de ação teria “consequências graves para todos nós.”
Francisco também pediu uma nova autoridade política mundial que tenha a responsabilidade de “lidar com… a redução da poluição e o desenvolvimento de países e regiões pobres.” O apelo dele ecoou o apelo de seu antecessor, o Papa Bento 16, que numa encíclica de 2009 propôs um tipo de super-ONU para lidar com os problemas econômicos e injustiças do mundo.
De acordo com a versão longa, que foi obtida e publicada pela revista L’Espresso, o papa argentino se alinhará com o movimento ambientalista e seus objetivos. Embora aceite que pode haver algumas causas naturais de aquecimento global, o papa também declarará que a mudança climática é em grande parte um problema feito pelo homem.
Traduzido por Julio Severo do original em inglês do WND: Pope Francis calls for new global authority
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Vaticano autoriza processo de beatificação de Dom Hélder Câmara, patrono da esquerda católica no Brasil

Forças Poderosas Buscam Acabar com Aconselhamento para Gays Relutantes




Austin Ruse
NOVA IORQUE, EUA, junho (C-Fam) O Alto Comissário da ONU para Direitos Humanos lançou um relatório na semana passada sobre questões LGBT. Nesse documento ele pediu um fim na “terapia de conversão.”
O presidente Obama também pediu o fim da “terapia de conversão” na semana passada.
Vários estados americanos criminalizaram a “terapia de conversão” para menores de idade. O Centro Legal contra Pobreza no Sul, junto com o ativista gay Wayne Besen, está fazendo campanha para que a “terapia de conversão” seja criminalizada de costa a costa.
Os inimigos da terapia para quem tem desejo e conduta indesejados de mesmo sexo usam o termo “terapia de conversão” como um termo para insultar. Eles também usam a frase “orar para deixar de ser gay.”
Em questão está a escolha médica. Os adultos têm o direito de buscar tratamento para desejos e condutas sexuais que eles acham repulsivos por alguma razão? Em questão também está se os pais têm o direito de buscar o mesmo tipo de tratamento para seus filhos menores de idade.
Os promotores da homossexualidade acreditam que ela é uma parte inata e normal da sexualidade humana e que não precisa ser tratada.
Neste mês o Tribunal Superior de Nova Jérsei está tratando de um caso que testa essas propostas. Quatro jovens, judeus ortodoxos, estavam incomodados com a atração para com outros homens e em alguns casos com a realização desses desejos. Nenhum dos jovens se identificava como gay na época e cada um deles sentia que desejos e ações de mesmo sexo não estavam de acordo com suas profundas convicções religiosas. Cada um deles buscou o JONAH, serviço de encaminhamento de aconselhamento “com base na Torah,” fundado por Arthur Goldberg e Elaine Berk.
Os jovens estão agora afirmando que o JONAH mentiu para eles que a atração indesejada de mesmo sexo pode ser tratada com sucesso. Com a ajuda do Centro Legal contra Pobreza no Sul (CLPS), que dispõe de um orçamento de 340 milhões de dólares, eles estão processando o JONAH sob a Lei de Fraude ao Consumidor de Nova Jérsei. Se o JONAH perder, os conselheiros estarão numa situação difícil com o CLPS, tendo de pagar no mínimo 4 milhões de dólares em honorários advocatícios bem como quaisquer multas adicionais que o juiz Bariso achar apropriado. Além disso, tal decisão poderá ter o efeito de encerrar as atividades de terapias semelhantes em todo o estado de Nova Jérsei.
A ação legal é parte de uma campanha nacional — até mundial — para encerrar as atividades de aconselhamento para os que têm atração indesejada de mesmo sexo. Pode parecer estranho que os “progressistas” estejam tentando intervir entre alguém que busca ajuda e seu médico. Um dos argumentos na questão do aborto é que ninguém deveria intervir entre uma mulher e seu médico, e agora eles estão buscando intervir entre alguém e todos os que têm desejo indesejado de mesmo sexo e os médicos que buscam ajudá-los.
Elaine Berk mostrou ao Friday Fax uma ameaça de morte que eles receberam por email enquanto estavam no tribunal na terça-feira.
A ameaça dizia: “Deus quer que todos vocês no Jonah saibam que Deus ama os homossexuais e que Deus apoia a igualdade, especialmente no casamento, e Deus apoia a proteção para LGBT contra discriminação, especialmente discriminação de fundamentalistas e extremistas ‘cristãos.’ Deus está irado com o Jonah, pois o Jonah recusa obedecer à vontade de Deus. Deus decidiu que as pessoas que lideram o Jonah não mais merecem viver no planeta terra. O Jonah traiu Deus. Por isso, Deus enviará todos no Jonah para o Inferno logo.”
Tradução: Julio Severo
Fonte: Friday Fax
Divugação: www.juliosevero.com
Leitura recomendada:
Livro “O Movimento Homossexual” agora disponível em e-book

Manifestação de centenas de milhares em Roma contra uniões gays


“Rejeitamos energicamente toda tentativa… de destruir as identidades sexuais das crianças”

(Agence France-Presse) Centenas de milhares de italianos se reuniram em Roma no sábado para uma manifestação contra as uniões gays e o ensino de teorias de gênero nas escolas, enquanto o primeiro-ministro Matteo Renzi tenta avançar um projeto de lei de união civil no parlamento.
Segurando alto faixas que diziam “A família salvará o mundo” e “Vamos defender nossas crianças,” um grande número de pessoas encheu a praça San Giovanni perto do centro histórico da capital da Itália para apoiar valores pró-família.
A praça, que tem capacidade para um número estimado de 300.000 pessoas, estava com uma multidão imensa de jovens, idosos e pais com filhos pequenos, um fotógrafo da AFP disse, com muitos outros manifestantes transbordando nas ruas próximas. Os organizadores por sua parte disseram que um milhão de pessoas estava participando. A polícia italiana nunca fornece estatísticas para manifestações.
Traduzido por Julio Severo do original em inglês do WND: Hundreds of thousands rally in Rome against gay unions
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BRASILEIROS VOLTAM ÀS RUAS EM 16/AGO EM MEGA MANIFESTAÇÃO EXIGINDO O FIM DO GOVERNO DO PT



Os movimentos Brasil Livre, Vem Pra Rua e Revoltados ON LINE já estão anunciando mais uma mega manifestação, que ocorrerá em todo o país, no dia 16 de Agosto, com o objetivo de exigir o fim do governo petista e repudiar seu ajuste fiscal, que passa a conta da gastança e roubalheira do governo da Dilma para o cidadão brasileiro pagar. 
É o Brasil inteiro e unido contra o abuso do PT. Ninguém vai ficar de fora, todos estão convocados para irem para a rua! - afirmam os organizadores da manifestação.
Os movimentos que organizam essa mega manifestação exigindo o fim imediato do governo do PT, anunciará em breve mais detalhes.

CRESCE O CERCO AO FORO DE SÃO PAULO: MANIFESTANTES PROTESTAM E SE ACORRENTAM NOS PORTÕES DO CONSULADO BOLIVARIANO DA VENEZUELA EM SÃO PAULO EXIGINDO LIBERTAÇÃO DOS PRESOS POLÍTICOS.



Manifestantes se acorrentaram nos portões do Consulado da Venezuela em São Paulo. Clique sobre as imagens para vê-las ampliadas (Fotos do site de O Globo)
Cerca de trinta pessoas, convocadas pelo Movimento Brasil Livre (MBL), reuniram-se no início da tarde deste sábado em frente ao consulado da Venezuela, no bairro nobre dos Jardins, em São Paulo, para protestar contra o governo de Nicolás Maduro e pela libertação dos presos políticos. 
 
 
 
O protesto foi convocado pelas redes sociais e, segundo o coordenador do MBL, Fernando Holiday, até o final da manhã contava com 330 confirmações. Além de palavras de ordem contra a gestão de Maduro (“Fora Maduro!”), os grupo de manifestantes também cantou músicas contra o governo Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula.
 
 
— São nossos inimigos comuns — disse Holiday, um jovem negro de 18 anos, lembrando que o movimento tinha também o objetivo de demonstrar apoio aos senadores brasileiros que foram hostilizados na Venezuela, durante a tentativa de visitar os presos Leopoldo Lopes, líder do oposição venezuelana, e Antonio Ledezma, prefeito de Caracas.
 
 
O professor da rede estadual paulista, Antonio da Silva Ortega, um dos mais ativos no protesto contra Maduro foi um dos que foi até o consulado da Venezuela depois de ver a convocação no Facebook.
 
 
— Estou aqui porque sou anti-PT, anticomunista e anti-bolivariano e não quero que o Brasil siga o mesmo caminho da Venezuela — afirmou o professor.
 
 
No final da do ato de protesto, os manifestantes acorrentaram os portões do consulado e picharam o asfalto em frente ao prédio.
 
 
— Estamos acorrentando o consulado num ato simbólico ao que eles estão fazendo com os presos políticos e com a população da Venezuela — disse Holiday. Do site de O Globo

"FALA, MARCELO. ENTREGA O CHEFÃO E NÃO VÁ PARA PRISÃO"!, GRITAM MANIFESTANTES EM SP EM FRENTE À SEDE DA EMPREITEIRA ODEBRECHT.




Grupo de manifestantes fazem protesto na frente do predio da Odebrecht em São Paulo. Eles acenderam velas e formaram a frase "Fala Marcelo". Clique sobre a imagem para vê-la ampliada Foto do site de O Globo
Cerca de 30 pessoas fizeram na noite deste domingo uma vigília em frente à sede da construtora Odebrecht, na Zona Sul de São Paulo. Segundo Carla Zambelli, uma das fundadoras do movimento NasRuas, a intenção do ato é pressionar o presidente da empresa, Marcelo Odebrecht, preso na sexta-feira na operação Lava-Jato, a revelar os nomes dos políticos que se beneficiaram com o esquema de corrupção montado na Petrobras.
 
 
O grupo, que fez a convocação pelas redes sociais, escreveu, com velas acesas colocadas no chão, a frase "Fala Marcelo", um pedido para que o empresário fale tudo que sabe sobre os envolvidos no esquema de desvio de recursos na estatal. Parte do grupo que participou do protesto, integrante do Movimento Brasil Livre (MBL), tinha participado, no sábado, de um protesto em frente ao Consulado da Venezuela.
 
 
— A intenção é pedir que o Marcelo, ou o seu pai (Emílio Odebrecht), entreguem de preferência o Lula (Luiz Inácio Lula da Sila, ex-presidente) e a presidente Dilma (Rousseff) — disse Carla, que não descartou que o empresário também revele o nome de políticos de outros partidos.
 
 
Segundo ela, a ideia de fazer a vigília em frente o prédio da construtora surgiu depois que a revista “Época” divulgou que o empresário teria ameaçado “derrubar a República”, antes de ser preso e levado para a carceragem da Polícia Federal (PF) em Curitiba.
Os manifestantes gritavam frases como: “Fala, Marcelo. 
 
 
 
Entrega o chefão e não vá para prisão” e “Fora Dilma. Fora PT. Fora Lula”. No megafone, uma das manifestantes pedia para Marcelo Odebrecht “ter coragem” e entregar “Lula e Dilma”. O grupo cantou o hino nacional e homenageou o juiz Sergio Moro com uma salva de palmas.
 
 
O movimento NasRuas, de acordo com sua página na internet, reúne cerca de 70 grupos do Facebook e páginas oficiais em todo o país. Fundado em julho de 2011, o grupo se define como um movimento social contra à corrupção, a impunidade e o mal uso do dinheiro público.
 
 
Em nota, a Odebrecht informou que “respeita todo tipo de manifestação pacífica". A vigília ocorreu sem incidentes e o grupo se reuniu na calçada em frente ao edifício da empresa, em São Paulo. Do site de O Globo
 
 

LAVA JATO TERÁ AJUDA DOS ESTADOS UNIDOS PARA INVESTIGAR A CONSTRUTORA ODEBRECHT


Marcelo Odebrecht, presidente da construtora Odebrecht: preso na Operação Lava Jato da Polícia Federal (Foto do site de Veja)
A força-tarefa do Ministério Público Federal terá ajuda de autoridades dos Estados Unidos - onde está a mais estruturada e eficiente rede de combate à corrupção do mundo - para tentar desmontar a engrenagem usada pela Odebrecht para o que seriam pagamentos de propinas no esquema de desvios que atuou na Petrobras. O sistema teria usado empresas offshore em nome de terceiros e contas secretas no exterior.
 
 
 
 
A empreiteira é um dos alvos da 14ª fase da Operação Lava Jato, batizada de Erga Omnes, que prendeu na sexta-feira o presidente do grupo, Marcelo Odebrecht, e o da Andrade Gutierrez, Otávio Marques Azevedo, além de dez executivos das duas companhias.
 
 
 
Órgãos de investigação dos Estados Unidos atuarão, a pedido dos nove procuradores da República da Lava Jato, na triagem de depósitos de propina feitos em contas do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa. Primeiro delator da Lava Jato, ele devolveu 23 milhões de dólares apreendidos na Suíça e que são uma das provas materiais do Ministério Público de que a Odebrecht estaria envolvida no esquema. Em setembro, Costa confessou que o dinheiro era propina paga pela empreiteira, que nega a acusação.
 
 
 
Apontado como operador de propinas da Odebrecht, o doleiro Bernardo Freiburghaus está na lista vermelha de procurados da Interpol e é tratado como figura central para as investigações da Lava Jato em parceria com os EUA.
 
 
 
Por meio de um novo pedido de cooperação internacional, a força-tarefa requisitará a autoridades norte-americanas a ampliação do rastreio de dados bancários, agora envolvendo o suposto operador de propinas da Odebrecht, referentes a transações bancarias que passaram pelos Estados Unidos. Um pedido anterior mirava os depósitos recebidos por Costa.
 
 
 
Uma offshore aberta no Panamá em 2006, a Constructora Internacional Del Sur, e contas indicadas por Costa que seriam dele, mas controladas por Freiburghaus, são o ponto de partida para essa apuração em cooperação com os Estados Unidos.
Documentos em poder da Lava Jato indicam que a Constructora Del Sur foi a origem de pelo menos cinco depósitos feitos em contas secretas do ex-diretor operadas por Freiburghaus, em nome das offshores Sygnus Assets S.A., Quinus Services S.A. e Sagor Holding S.A.
 
 
 
Outro delator, o ex-gerente de Engenharia da Petrobras Pedro Barusco, também apontou a Del Sur como origem de suposta propina paga pela Odebrecht. Documentos obtidos em outro acordo de cooperação internacional, com Mônaco, revelaram depósitos provenientes de conta da Del Sur mantida no Credicorp Bank S.A destinados a uma conta no Banco Julius Baer que seria do ex-diretor de Serviços Renato Duque, preso desde março.
 
 
 
O Ministério Público brasileiro espera que a eventual prisão de Freiburghaus traga novas informações sobre as propinas pagas no esquema de desvios na Petrobras e provas materiais contra a Odebrecht e seus executivos. Do site da revista Veja

A "marolinha" do tiranete Lula desembocou numa tsunami para os trabalhadores, que pagam a conta de 13 anos de orgias do lulopetismo no poder

Dilma II: aperto econômico e desemprego.

A "marolinha" do tiranete Lula desembocou numa tsunami para os trabalhadores, que pagam a conta de 13 anos de orgias do lulopetismo no poder. A construção civil é uma das áreas mais atingidas:


O barulho de carimbos marca o ritmo dos dias na sala de rescisões contratuais do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil (Sintracon), em São Paulo. Prepostos das empresas e funcionários dispensados conferem a baixa na carteira de trabalho, formulários para liberação de FGTS e a papelada do seguro-desemprego. Depois de anos de forte expansão, a construção está em fase de desaceleração, com efeito direto no emprego. O Sintracon processa mais de 2 mil rescisões por mês. Mas pelo menos alguém está contratando: o sindicato vai chamar mais um funcionário para reduzir a fila de espera dos trabalhadores, que hoje pode chegar a três meses.

As demissões na construção civil refletem tanto a redução dos lançamentos - em São Paulo, a queda foi de mais de 60% de janeiro a março, segundo o Secovi, sindicato da habitação - como a falta de perspectivas das companhias. Um levantamento do Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon) mostra que, em abril, o pessimismo dos empresários do ramo atingiu o nível mais alto em 16 anos. A construção não vive sozinha o período de baixa. O setor automotivo e de autopeças contabiliza milhares de demissões, reflexo do receio do consumidor em comprar bens de alto valor. De janeiro a maio, as vendas de carros caíram 20,93%, aponta a Federação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Fenabrave).

Os problemas dos diferentes setores estão refletidos pela taxa geral de desemprego de São Paulo, que subiu de 5% para 6,3% nos 12 meses encerrados em abril (ver quadro). Para o economista Ernesto Lozardo, professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV), o desemprego atual reflete a reversão da política econômica que “estimulou o consumo por decreto”. O ajuste fiscal é necessário, segundo ele, porque as medidas vendidas como “salvação da lavoura” trouxeram inflação e descontrole nos gastos que agora precisam ser revertidos nem que seja à custa do fechamento de vagas. “A fotografia atual do Brasil é a seguinte: as pessoas estão decepcionadas e sem horizontes.” É o que está refletido nesta segunda de uma série de três reportagens sobre os efeitos da crise econômica para as famílias e as empresas.

Na fila das homologações do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes, o boliviano Félix Villca Gonzalez, 38 anos, via-se no fim de uma jornada de prosperidade. Chegou no Brasil há três anos e foi direto para as oficinas de costura. É quase um rito de passagem obrigatório. Os migrantes trabalham até 12 horas por dia e ganham pouco mais de R$ 1 por peça produzida. Apesar das difíceis condições de trabalho, o arranjo tem suas vantagens: há lugar para dormir e a chance de aprender português com quem chegou antes. 

Assim que foi possível, Gonzalez mudou de ramo. Trabalhou dois anos e meio como auxiliar de produção em uma fábrica de esquadrias de alumínio para a construção. Foi demitido em abril. Agora, com a rescisão no bolso, pretende esperar até quatro meses para arranjar um emprego. Caso não consiga, deve voltar para a Bolívia. “Aqui o custo é alto, pago R$ 450 de aluguel só para mim. Lá, pelo menos tenho a minha família”, diz. Ele não cogita a possibilidade de voltar às oficinas de costura. “É um trabalho quase escravo.”

No sindicato da construção, Edilson de Souza, 33 anos, também se prepara para deixar São Paulo rumo à sua “casa” - no caso, a pequena Flores, no sertão pernambucano. Ficou sete anos em São Paulo, sempre trabalhando na construção. Guardou o bastante para comprar uma casa na terra natal. “Aqui o aluguel é caro, viver lá é mais barato”, diz Souza, que mora em São Mateus do Sul, zona leste de São Paulo. “Só estou esperando vender meus troços, minha geladeira, meu fogão.”

O piauiense Maurício Barbosa da Silva, 35 anos, trabalhou por cinco anos como soldador de peças para carros em São Paulo. Com o salário de R$ 2 mil, pagava o aluguel e a pensão da filha. Demitido, decidiu voltar para o Nordeste e mudar de ramo. Com R$ 8 mil no bolso, vai trabalhar por conta própria. Já mandou dinheiro para ajudar a irmã a engordar o estoque de uma loja de confecções, na qual serão sócios, em Santana do Piauí. Para chegar lá, de ônibus, vai gastar três dias de viagem e R$ 450.

O pedreiro Francisco Solón de Lima, 33 anos, esperava sem reclamar a vez de entrar na sala de homologações. Precisou de paciência para chegar a esse momento: as demissões em massa o obrigaram a esperar três meses pela rescisão. Nos planos de Lima, por enquanto, só o retorno para Crato, no Ceará. Os meses parado consumiram quase toda a rescisão, de R$ 4,5 mil. Para viajar com a mulher e os três filhos, usará o seguro-desemprego. Chegando lá, algum de seus nove irmãos ajudará a encontrar trabalho. “O que não dá é para ficar aqui sem emprego e com cinco bocas para alimentar.”

Quem consegue se recolocar mesmo no atual cenário, muitas vezes é obrigado a aceitar um salário mais baixo. O encarregado em elétrica Aparecido Fernando Souza, 51 anos, trabalhou 1 ano e 10 meses recebendo R$ 2,6 mil mensais. Dispensado pela antiga empresa, o pernambucano de Salgueiro não teve de esperar muito por uma oportunidade. No dia em que foi fazer a homologação da antiga empresa, já tinha uma nova colocação, no mesmo cargo. O salário, porém, era de R$ 1,8 mil. “Estou sempre correndo atrás, passei a vida inteira trabalhando. Agora está difícil, mas o importante é não desistir.” (Continua no Estadão).