quarta-feira, 24 de junho de 2015

TJ julga suspensão de desocupação da orla do Lago Paranoá nesta quarta


24/06/2015 09h44 - Atualizado em 24/06/2015 10h59


Associação dos Amigos do Lago conseguiu liminar contra a ação em abril.
Derrubada seria em 15 de maio; Agefis irá se pronunciar após o julgamento.

Do G1 DF
Mansões no Lago Sul às margens do Lago Paranoá (Foto: Felipe Néri/ G1)Mansões no Lago Sul às margens do Lago
Paranoá (Foto: Felipe Néri/ G1)
 
 
 
O Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDF) vai julgar a partir das 14h desta quarta-feira (24) a liminar que suspendeu a desocupação da orla do Lago Paranoá, em Brasília. Imóveis de alto padrão impedem a passagem de pessoas e uso da margem do lago. Por lei, as residências deveriam estar a pelo menos 30 metros de distância da margem.



A Agefis chegou a marcar a derrubada de cercas e muros na Península dos Ministros para a segunda quinzena de maio, mas a Associação dos Amigos do Lago conseguiu uma liminar contra a ação em 16 de abril. Segundo os moradores contra a desocupação, o governo não apresentou uma proposta para as áreas na margem do Lago Paranoá.



A Agefis informou que só irá se pronunciar após o julgamento.
Nem todos os moradores do Lago Sul são favoráveis à suspensão das derrubadas. Para o morador da região há 50 anos, José Seixas, a invasão da orla é grilagem de terra.



"Chegam a cercar a margem do lago. Estão privatizando terra pública, tem que acabar, que ter o mesmo tratamento que os grileiros de outros locais, como Ceilândia. Espero que a Justiça determine o recuo até o limite do lote. Espero que os desembargadores decidam dessa forma. Não há lei que apoie isso. Cresci tendo acesso ao lago e hoje só consigo chegar na beira em locais bem específicos."



Ação do MP
Em junho, o Ministério Público do Distrito Federal enviou um requerimento para a Vara de Meio Ambiente solicitando que o governo do DF cumpra uma decisão judicial de 2011 para a desocupação da orla. O prazo pedido pelo MP é para que a remoção ocorra em até 30 dias e que seja cobrada multa diária de R$ 5 mil em caso de descumprimento.



Segundo o ministério, o DF está se omitindo do dever legal de proteger o meio ambiente e de promover programas e projetos de educação ambiental na beira do lago. O órgão informou que desde 2011 o GDF tenta prorrogar os prazos e descumpre a decisão transitada em julgado.

EM NOTA OFICIAL, JUÍZES FEDERAIS DEFENDEM SERGIO MORO ALVO DE ATAQUES DO LOBBY DOS GRANDALHÕES




Juiz Federal Sergio Moro: sob o fogo cerrado do lobby dos corruptos por meio de grande mídia de aluguel. 
O que se constata na grande mídia em geral, com raras exceções de sempre, é uma verdadeira cruzada contra o Juiz Sergio Moro, que preside o inquérito da Lava Jato, a operação que pela primeira vez na história da República vai fundo numa investigação de corrupção e roubalheira de dinheiro público sem paralelo.

A maquinação do jornalismo a soldo é tão grande e tão descarada que obrigou a Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) emitir uma nota oficial de apoio ao Juiz Federal Sergio Moro. O site O Antagonista publicou a nota que reproduzo:

NOTA À IMPRENSA EM APOIO DO JUIZ SERGIO MORO
A Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) vem a público manifestar total apoio ao Juiz Federal Sergio Moro, Titular da 13ª Vara Federal de Curitiba, na condução do julgamento da “Operação Lava Jato”. A pedido do Ministério Público Federal e da Polícia Federal, o Magistrado decretou recentemente uma série de medidas, entre elas a prisão de executivos de grandes empresas que, segundo as investigações, estariam envolvidos em crimes de corrupção e formação de cartel.
 
 
 
 
Vale destacar que as decisões tomadas pelo Juiz Federal Sergio Moro no curso desse processo são devidamente fundamentadas em consonância com a legislação penal brasileira e o devido processo legal.
 
 
 
A Ajufe não vai admitir alegações genéricas e infundadas de que as prisões decretadas nessa 14ª fase da Operação Lava Jato violariam direitos e garantias dos cidadãos.
 
 
 
A Ajufe também não vai admitir ataques pessoais de qualquer tipo, principalmente declarações que possam colocar em dúvida a lisura, eficiência e independência dos magistrados federais brasileiros.
No exercício de suas atribuições constitucionais, o Juiz Sergio Moro tem demonstrado equilíbrio e senso de justiça. As medidas cautelares, aplicadas antes do trânsito em julgado do processo criminal, estão sendo tomadas quando presentes os pressupostos e requisitos legais. 
 
 
 
É importante ressaltar que a quase totalidade das decisões do magistrado não foram reformadas pelas instâncias superiores.
 
 
 
A Ajufe manifesta apoio irrestrito e confiança no trabalho desenvolvido com responsabilidade pela Justiça Federal do Paraná, a partir da investigação da Polícia Federal e do Ministério Público Federal.
 
 
Antônio César Bochenek
 
 
 
Presidente da Ajufe
 
BLOG do Aluizio Amorim

Video Games que não devem ser dados aos jovens, de qualquer idade!


Jogos de vídeo que iniciam na “cultura do morticínio”
e no satanismo

Bloodborne ensina que matar sadicamente é uma diversão.
Bloodborne ensina que matar sadicamente é uma diversão.



Quatro letras de sangue pingam do monitor e dizem “mort” [morte em francês], no jogo macabro Bloodborne, descreveu Le Monde de Paris.

Os personagens virtuais têm forma de espectros e seu ambiente próprio são os cemitérios. Para o jornal parisiense, Bloodborne consagra a nova tendência nos videojogos voltados para a morte.

Bloodborne foi precedido por Almas da Escuridão (Dark Souls) e Almas de Demônio (Demon's Souls), embebidos de fantasias macabras ou satanistas que incitam o jogador a morrer centenas de vezes.

A morte já não é causa de luto ou tristeza, mas de diversão, diz Mathieu Triclot, autor do livro Filosofia do videojogo.

As montagens visuais devem ser as mais semelhantes com a realidade e as mais sanguinárias possíveis.

O jogador perde o medo dos piores crimes e as empresas criadoras desses entretenimentos estimulam a matar para tirar lucro.

Bloodborne encaminha para o satanismo.
Bloodborne encaminha para o satanismo.
A lição para o jovem jogador é clara: assassinar sadicamente é uma opção de jogo, o homicídio nada tem de injusto ou arbitrário: é uma estratégia para se divertir e fazer novas experiências, por mais cruéis que elas sejam.

Em 1996, o jogo Diablo II introduziu o conceito de “permadeath”, ou morte permanente. Essa perversa ideia está hoje generalizada.

Por vezes, a morte é inevitável para o próprio personagem que encarna o jogador de carne e osso.

Quem poderá então se espantar com os assassinatos mais fantasiosos, porém especialmente hediondos, praticados por jovens que perderam o horror ao crime de Caim?


"Vale do Silício pode ensinar a Dilma que não se estatiza inovação", por Marcos Troyjo


Folha de São Paulo



Na viagem que faz aos EUA na semana que vem, além de encontros com investidores em Nova York e Barack Obama na Casa Branca, Dilma incluirá no itinerário uma ida a São Francisco.

Timothy A. Clary/AFP
Computador pessoal de primeira geração da Apple, feito na garagem de Steve Jobs, leiloado em 2014
Computador pessoal de primeira geração da Apple, feito na garagem de Steve Jobs, leiloado em 2014
Compromissos em universidades de ponta como Stanford e Berkeley e conversas com líderes de empresas de alta tecnologia estão na agenda. Eventualmente, anuncia-se que ela visitará a sede do Google, em Mountain View. O que significa Dilma no Vale do Silício?

Numa primeira análise trata-se de louvável iniciativa. A alta densidade de conhecimentos, tecnologias e patentes gestados naquele parte do mundo não encontra paralelo. Há um bocado para aprender e com que se inspirar.
Muitas regiões em outros países, como Silicon Wadi (Israel), Zhongguancun (China), Skolkovo (Rússia) e mesmo Bangalore (Índia), modelam-se de alguma forma no Vale do Silício.

Há uma imediata relação entre aquela região e a própria história da computação.
O silício, essencial à fabricação de microprocessadores, facilitou uma natural aglomeração de indústrias de tecnologias da informação naquelas cercanias.


A importância de tal insumo na evolução dos computadores não é, contudo, a mais determinante razão do Vale do Silício ter se tornado o principal hub tecnológico do mundo. A chave para entender o êxito de tal região tem nome: planejamento estratégico. E muitos veem nisso o acerto de se atribuir um caráter "empreendedor" às funções de governo no campo da inovação.

A experiência histórica demonstra que o governo dos Estados Unidos desempenhou, sim, fundamental papel no aparecimento, consolidação e florescimento tecnológico do Vale do Silício. Na mesma medida, governos na Coreia do Sul, China ou Cingapura também jogam pesado - e tem triunfado - no desafio da inovação.

Isso supostamente legitimaria a adoção de políticas que viessem a combinar graus variados –e intensos– de reserva de mercado, crédito privilegiado ao empreendimento tecnológico, escolha de setores industriais "campeões" e volumosos subsídios a certos tipos de tecnologias ou empresas.

Boa síntese dessa posição de mais "ingerência" de instâncias governamentais no processo inovador encontra-se no trabalho de Mariana Mazzucato, professora da Universidade de Sussex, na Inglaterra.

Seu recém-lançado livro, "O Estado Empreendedor - desmascarando o mito do setor público vs. o setor privado" (editora Portfolio Penguin; R$ 44,90), parece, à primeira vista, cair como uma luva ao que os governos Lula e Dilma interpretaram e praticaram como misto de política industrial e tecnológica.

Muitos dos protagonistas da cena governamental desde 2003 certamente desejam alicerçar suas posições protecionistas e estatizantes na obra da professora. Da mesma forma, outros buscaram legitimação das políticas de alívio à pobreza (e não de desenvolvimento social) no trabalho de Piketty sobre a tendência à desigualdade de renda no capitalismo ocidental.

Aliás, Mazzucato foi recebida no Palácio do Planalto no mês passado com pompa e circunstância. Sua conversa com Dilma durou três horas. Na saída, direito à entrevista coletiva com o titular do Ministério da Ciência e Tecnologia, Aldo Rebelo.

Provavelmente, a professora não sabia que, em plenos anos 1990, em meio à devastadora revolução da internet, Rebelo, na condição de deputado federal, propusera lei que impediria a adoção por qualquer órgão público de inovação tecnológica que fosse poupadora de mão de obra.

O episódio explica muito por que, quando se fala em "papel do Estado" na inovação, não se pode generalizar como se a esfera estatal fosse um ser uniforme –em conteúdo, motivações, modus operandi e objetivos–, não obstante as diferentes realidades de cada país.

Se é verdade que nos EUA se disponibilizam imensos recursos públicos para financiar a ciência básica, a maior parte da inovação se dá no âmbito privado.
Edward Jung, ex-arquiteto-chefe da Microsoft, explica bem o ponto. O governo dos EUA criou, desde os anos 1950, uma "montanha de demanda" por inovação tecnológica, sobretudo a partir de orçamentos militares ou espaciais.

Como não existem empresas estatais nos EUA, uma vez gerada a tecnologia em resposta à demanda estatal, as companhias transformam aquele conhecimento em "tecnologias colaterais" aplicáveis aos mercados civis.

Curiosamente, este modelo, não necessariamente centrado em orçamentos militares, também tem sido amplamente utilizado nos países asiáticos de maior inovação na Ásia. É dizer, não é por que há um papel para o Estado que o processo de inovação deva ser estatizado, como muitas vezes se acredita tanto em universidades quanto em órgãos governamentais brasileiros.

Há, no entanto, muitos outros parâmetros que vão além da experiência de inovação do Vale do Silício. Planejamento estratégico tem de vir acompanhado de marcos institucionais e atitudes que convidem à inovação. Além disso, o volume de recursos importa. Os EUA destinam 3% de seu PIB à pesquisa & desenvolvimento; o Brasil, 1%.


A carga tributária norte-americana é 28% de seu produto, no Brasil, dez pontos percentuais acima. Sobram portanto muito mais recursos para as empresas nos EUA apostarem em inovação.

Nos Estados Unidos, as instituições de ensino mantêm plena interação com empresas. No Brasil, as universidades públicas em sua maioria querem distância do setor privado. A mentalidade estatista é um grande obstáculo à inovação, basta examinar os abundantes exemplos da União Soviética, onde se produzia excelente ciência, foguetes eram enviados ao espaço, mas não se conseguia fabricar um forno de micro-ondas.


Um das principais ensinamentos que Dilma poderia trazer de sua visita ao Vale do Silício é que planejamento estratégico tem de vir acompanhado de marcos institucionais e atitudes que convidem à inovação. Ao aplicar tais princípios à realidade brasileira, a discussão deveria centrar-se menos em como o governo pode ajudar a inovação, e mais em como ele a atrapalha.

Gaiato no navio", por Dora Kramer O Estado de São Paulo


Se há uma característica que o ex-presidente Luiz Inácio da Silva mantém inabalável – ao menos em público – é a autoconfiança. Impressionante. O mundo está desabando ao seu redor e ele ali, impávido, dando lição de moral como se nada tivesse a ver com o desmonte em questão.
É um especialista no tema. Um esperto, sobretudo, no que tange ao ofício da enganação. Encontra paradeiro em Paulo Maluf, mas vai além, pois sabe como capturar simpatias, despertar sensações respeitáveis, aliviar e fazer pesar consciências. Tudo na medida de suas conveniências. 
Assim se mantém em evidência. Como personagem, um fascínio na capacidade de se repetir e, ainda assim, surpreender pela desonestidade de ação e pensamento.
Como político, um vivaldino que dá sinais de esgotamento. Lula parece estar em grande dificuldade para achar a saída do labirinto em que se encontra. Ele, seu partido e o governo da presidente cuja qualificação e excelência Lula afiançou ao País. 
Em duas ocasiões recentes, reunido com correligionários, o ex-presidente fez observações extremamente depreciativas em relação ao PT e a Dilma Rousseff. Chamou o partido de velho, fisiológico, interesseiro e oportunista. A presidente acusou de mentirosa, por dizer uma coisa na campanha eleitoral e fazer outra, e ainda chamou o gabinete de trabalho da companheira de “desgraça”, uma usina de más notícias.
Evidentemente Lula sabia tanto do efeito de tais declarações como estava ciente de que elas seriam devidamente divulgadas. Não quisesse ver nada disso publicado teria mantido a boca fechada, como de resto faz quando lhe interessa. Se fala, tem um propósito. 
Ao dizer, por exemplo, que é o “próximo alvo” da Operação Lava Jato depois que os investigadores chegaram ao topo do núcleo empresarial, o ex-presidente procura criar um clima de suspeição – como se estivesse sendo vítima de perseguição –, aplicar uma espécie de vacina para o fato de que é mesmo alvo da desconfiança de que teria o domínio de todos os fatos ocorridos sob a sua presidência. 
Quanto à diatribe direcionada ao PT, Lula comporta-se como o comandante responsável pela manobra desastrosa e que na hora do naufrágio salta na frente dos outros no bote salva-vidas. 
Prega uma “revolução” no partido quando acabou de orientar o PT a adotar uma posição conformista em seu 5.º Congresso, onde toda crítica e autocrítica foi devidamente interditada em nome da preservação do governo da “companheira Dilma” e da sobrevivência eleitoral da nação petista.
Esta a prática. O discurso (na direção oposta) pelo visto tem a finalidade de construir uma realidade paralela em que ele aparece como o grande indutor da renovação, crítico severo da banda podre, guia genial dos novos tempos.
Como se vê pelas pesquisas que apontam a perda acentuada de densidade de Lula junto à população, o problema é que já não há tanta gente disposta a cair nessa conversa. Se o PT perdeu a utopia, como ele diz, foi Lula quem exigiu do partido o mergulho na era do pragmatismo.
Ditou o rumo nos últimos anos, elogiou os meios e modos do partido, desqualificou os que se tornaram dissidentes por discordarem do caminho imposto por ele e várias vezes ignorou todos os alertas. Preferiu dobrar apostas, agredir, alimentar a cizânia, disseminar a ideia de que o exercício da oposição era sinônimo de golpismo. 
O estoque de truques se esgotou. Perdido, Lula distribui acusações a respeito das quais é o maior responsável e de cujos resultados ele foi, e ainda é, o mais alto beneficiário.

Viva o dia da mandioca!!

Depois de criar o Dia do Milho, Dilma saúda a mandioca.

Em meio aos índios, Dilma deitou falação que nem os indígenas nem o "homem branco" entendem. Neurônios em pane:


Em um discurso durante a cerimônia de lançamento dos Primeiros Jogos Mundiais dos Povos Indígenas nesta terça-feira, a presidente Dilma Rousseff divertiu a plateia com seus improvisos. Cinco meses depois de sancionar o Dia do Milho, Dilma aproveitou para saudar a mandioca. "Nós temos a mandioca e estamos comungando a mandioca com o milho. Estou saudando a mandioca. Uma das maiores conquistas do Brasil", afirmou a presidente, filosofando acerca de um dos principais alimentos indígenas, depois de lembrar que "nenhuma civilização nasceu sem ter acesso a uma forma básica de alimentação". "E aqui nós temos uma, como também os índios e indigenas americanos têm a deles". 

Na sequência, Dilma falou sobre uma bola que segurava ao longo do discurso, um presente que recebeu antes do evento. "Aqui tem uma bola que eu passei o tempo inteiro testando e que vai durar o tempo que for necessário. Ela vem de longe, da Nova Zelândia. Essa bola é um exemplo, extremamente leve. Eu testei, fiz embaixadinha", afirmou a presidente. "A importância da bola é justamente o símbolo da capacidade que nos distingue como 'nós somos do gênero humano, da espécie sapiens'", prosseguiu. Enquanto tratava da importância de celebrar o esporte - uma atividade que tem "um fim em si", segundo a petista - Dilma emendou: "Para mim essa bola é um símbolo da nossa evolução. Quando nós criamos uma bola, nós nós transformamos em homo sapiens, ou mulheres sapiens". (Da redação) - Veja.com

Questão de sobrevivência: desmantelar o Foro, o PT e o PSDB




A redenção da América Latina depende do desmonte de inúmeros esquemas e organizações criminosas, que vão desde o PT e o Foro de São Paulo, até o PSDB e o Diálogo Interamericano.


Em julho de 1995, a revista do Foro de São Paulo, chamada América Libre, delineou o seguinte em sua 7ª edição:

"Estratégia de Chiapas - combinando levantes armados, ocupações de terras em massa e uma campanha de ASSEMBLEIAS CONSTITUINTES para reformar as CONSTITUIÇÕES NACIONAIS - estratégia adotada por todo o continente."

Em um rápido panorama, a Estratégia de Chiapas tem como base a rebelião armada anticapitalista promovida pelo EZLN (Ejército Zapatista de Liberación Nacional) contra o governo mexicano, em 1994. Indo um pouco mais além, as origens do EZLN remontam à FLN (Frente de Liberacíon Nacional), organização político-militar que tinha como objetivo uma insurreição nacional e posterior implantação de um regime socialista no México.



É evidente que, devido a complexidade e singularidade de diferentes nações, suas culturas, tradições e Forças Armadas, a estratégia sofreu alterações e os levantes armados foram sutilmente substituídos por conflitos e manifestações violentas, criadas e organizadas de dentro para fora pelos governos revolucionários da América Latina. Todo o processo não foge do núcleo central da subversão nos países-alvo da "extinta" URSS, que foi brilhantemente explicado por Yuri Bezmenov.

Um exemplo recente foram as chamadas "Jornadas" ou "Marchas de Junho", ocorridas em 2013, no Brasil. A rebelião pelos "0,20 centavos", organizada pelo petista Gilberto Carvalho e turma, teve sua expressão física consolidada através de partidos auxiliares e do Movimento Passe Livre, que depois foi para, adivinhem, o México. Deu para ligar as pecinhas?

Tal manobra obedecia a Estratégia de Chiapas e possuía um agravante: além de tentar desestabilizar o Brasil e fazer uma transição ao socialismo através da mudança da Constituição, carregava consigo o objetivo de dar fôlego à PEC 51 (Desmilitarização da Polícia). A incessante busca por uma morte cinematográfica, provocada pela polícia, teve seu revés quando lacaios do PSOL acabaram por explodir a cabeça de um cinegrafista.

No auge dos atos, Dilma seguiu a cartilha do Foro e propôs uma Assembleia Nacional Constituinte para "promover uma ampla reforma política". Na falta de tempo hábil e adesão para organizá-la, tentou costurar um Referendo. Assim como o Referendo de 2005, a votação seria efetuada através das urnas eletrônicas, provavelmente "calibradas" pela empresa venezuelana Smartmatic, garantindo um resultado vitorioso como o das fraudulentas eleições de 2014.

Estamos em 2015 e a obsessão do PT continua sendo a mesma, agora travestida de Reforma Política. O partido segue coletando assinaturas e buscando apoio da base aliada, das instituições aparelhadas e dos falsários da CNBB, a ala marxista que se infiltrou na Igreja, adepta da Teologia da Libertação.

No Chile, em abril, explodiram novas e violentas manifestações, tendo como pauta a "Educação". O Chile já teve ensaios de "Primaveras" em 2011 e 2012, mas elas não tiveram sucesso. Mal sabem os chilenos que Michelle Bachelet integra o Foro de São Paulo e adotará as mesmíssimas estratégias acima descritas até que a agenda do Foro seja cumprida.

A redenção da América Latina depende do desmonte de inúmeros esquemas e organizações criminosas, que vão desde o PT e o Foro de São Paulo, até o PSDB e o Diálogo Interamericano; do entendimento do que é o Pacto de Princeton e do projeto de integração continental idealizada pelo Clube de Roma, ao qual FHC faz parte. No entanto, é preciso começar do começo e continuar o primeiro passo, que já foi dado. Se para os bons entendedores, meia palavra basta, então mãos à obra!


Leituras recomendadas e referências:
The São Paulo Forum, Castro's shocktroops
http://www.larouchepub.com/other/1995/2245_sao_paulo_forum.html

Executive Intelligence Review - 10/11/1995 - Vol. 22 nº 45
http://www.larouchepub.com/eiw/public/1995/eirv22n45-19951110/eirv22n45-19951110.pdf

Inter-American Dialogue: sponsors for São Paulo Forum in Washington
http://www.larouchepub.com/other/1995/2245_iad.html

América Libre #7
http://www.nodo50.org/americalibre/anteriores/7/index.htm

Zapatistas EZLN and the Chiapas uprising
http://www.academia.edu/3836272/Zapatistas_EZLN_and_the_Chiapas_uprising

A Subversão nos Países-alvo da Extinta URSS - Yuri Bezmenov
https://www.youtube.com/watch?v=iK4kZSU-5Cg

Dilma desiste de assembleia, mas mantém referendo
http://www.cmjornal.xl.pt/mundo/detalhe/dilma-desiste-de-assembleia-mas-mantem-referendo.html

Dilma desiste de constituinte para reforma política
http://g1.globo.com/politica/noticia/2013/06/mercadante-diz-que-nao-ha-tempo-habil-para-constituinte.html

Sobre as mobilizações no México
http://saopaulo.mpl.org.br/2013/12/21/sobre-as-mobilizacoes-no-mexico//

Constituinte - LISTA DAS ORGANIZAÇÕES
http://www.plebiscitoconstituinte.org.br/participantes

Mobilização estudantil no Chile em 2011-2012
http://pt.wikipedia.org/wiki/Mobilização_estudantil_no_Chile_em_2011-2012

Mass student protest in Chile escalates into clashes with riot police
http://rt.com/news/250417-chile-education-protest-clashes/

Farsa eleitoral na Venezuela: Crônica de uma fraude anunciada
http://www.midiasemmascara.org/mediawatch/noticiasfaltantes/foro-de-sao-paulo/14068-farsa-eleitoral-na-venezuela-cronica-de-uma-fraude-anunciada.html

Foro de São Paulo e Diálogo Interamericano: pacto firmado em 1993
http://www.midiasemmascara.org/arquivos/4161-foro-de-sao-paulo-e-dialogo-interamericano-pacto-firmado-em-1993.html

Falando às pedras
http://www.olavodecarvalho.org/semana/080801dce.html


Cientistas transformam células-tronco em 'assassinas' de câncer cerebral.


  • 27 outubro 2014
Células-tronco geneticamente modificadas podem produzir toxina que 'mata' tumores
Cientistas da Escola de Medicina de Harvard descobriram um jeito de transformar células-tronco em 'máquinas' para lutar contra o câncer cerebral.
Em uma experiência com ratos, as células-tronco foram geneticamente modificadas para produzir toxinas que podem matar tumores no cérebro sem matar as células normais.


Pesquisadores dizem que o próximo passo seria testar esse processo em seres humanos.


"Depois de fazer toda a análise molecular e de imagem para controlar a inibição da síntese de proteínas dentro de tumores cerebrais, nós vimos as toxinas matarem as células cancerígenas", explicou Khalid Shah, principal autor da pesquisa e diretor do Laboratório de Neuroterapia no Hospital de Massachusetts e na Escola de Medicina de Harvard.


"Toxinas para matar o câncer têm sido utilizadas com grande sucesso em uma variedade de tumores sanguíneos, mas eles não funcionam bem em tumores sólidos, porque os tumores não são tão acessíveis e as toxinas têm uma vida curta."
Mas geneticamente, a manipulação de células-tronco pode ter mudado tudo isso, segundo Khalid Shah.


"Agora, temos células-tronco resistentes a toxinas que podem fazer e liberar essas drogas que matam o câncer", explicou.

Estudo

O estudo, publicado no jornal científico Células-tronco, foi resultado de um trabalho de cientistas do Hospital de Massachusetts e do Instituto de Células-Tronco de Harvard.
Eles passaram muitos anos estudando uma terapia com células-tronco que pudesse curar o câncer – a ideia seria que as células-tronco produzissem algo capaz de matar células cancerígenas, mas que não tivesse efeitos negativos sobre as células normais – ou seja, as células saudáveis não teriam risco algum de serem atingidas pela toxina.
Os cientistas, então, modificaram geneticamente as células-tronco para conseguir fazer isso.


Nos testes em animais, as células-tronco foram colocadas no gel e depois em um tumor cerebral depois de ele ter sido retirado. As células cancerígenas morreram na hora, como se elas não tivessem nenhum tipo de defesa contra a toxina.

Cautela

Para Nell Barrie, cientista do Instituto de Pesquisa de Câncer do Reino Unido, o estudo teve resultados excelentes, mas é preciso ter cautela porque ele traz uma "abordagem engenhosa".


"Precisamos urgentemente de melhores tratamentos para tumores cerebrais e isso pode ajudar em um tratamento direto exatamente onde ele é necessário."
"Mas até agora a técnica só foi testada em ratos e em células cancerígenas em laboratório. Muito trabalho ainda precisa ser feito antes de nós afirmarmos se esse tratamento é eficiente e pode ajudar os pacientes com tumores cerebrais", completou.


Nell reiterou que esse tipo de pesquisa poderia ajudar a aumentar as taxas de sobrevivência e trazer progresso muito importante para a cura do câncer cerebral.
Já Chris Mason, professor de medicina regenerativa na Universidade de Londres, disse que esse estudo é "bastante inteligente e indica que há uma nova onda de tratamentos contra o câncer surgindo".


"Isso mostra que podemos atacar tumores sólidos colocando mini-farmácias dentro do paciente que liberam as toxinas diretamente no tumor."
"Essas células-tronco podem fazer tanta coisa. É assim que o futuro será."

Lava Jato: investigações levantam dúvidas sobre obras da gigante Odebrecht, inclusive Parque Olímpico, principal obra das Olimpíadas Rio-2016



Parque Olímpico, principal obra das Olimpíadas Rio-2016, está a cargo da Odebrecht
A mais recente fase da operação Lava Jato, que resultou na prisão dos presidentes das empreiteiras Andrade Gutierrez e Odebrecht, na semana passada, lançou novas dúvidas sobre o futuro de grandes obras em andamento conduzidas pelas duas empresas, em especial pela última.


Responsável por alguns dos projetos de maior vulto no Brasil ─ muitos dos quais em parceria com o poder público ─ o grupo Odebrecht, dono da CNO (Construtora Norberto Odebrecht, que traz o nome do fundador), é gigante também nos números: está presente em 23 nações, fatura R$ 100 bilhões por ano e se tornou em 2014 a segunda maior companhia privada do país por faturamento, atrás apenas do frigorífico JBS.



Mas o poderio econômico do conglomerado, fundado há mais de 70 anos, vai resistir aos desdobramentos da operação Lava Jato? E mais: como isso afetará o andamento de obras importantes, como a construção do submarino nuclear, a usina de Belo Monte ou mesmo as Olimpíadas de 2016?


Um dos principais desafios, dizem especialistas ouvidos pela BBC Brasil, envolve a capacidade de financiamento da empresa. Obras de grande magnitude necessitam de somas significativas de dinheiro e são financiadas por meio de capital próprio, ações e debêntures (títulos de dívida que a companhia emite no mercado para captar recursos) ou empréstimos bancários ─ públicos e privados.
O problema é que, dependendo do rumo das investigações, essa fonte de capital pode "secar", prejudicando não só a saúde financeira da companhia quanto o andamento das obras realizadas por ela.


Leia mais: Prisão de Odebrecht é 'duro golpe' para maior multinacional brasileira
Odebrecht também está responsável por obras do Porto Maravilha, no Rio de Janeiro
A construtora, por exemplo, é uma das 23 empresas que teve o bloqueio cautelar imposto pela Petrobras em dezembro do ano passado. Como resultado, está impedida de ser contratada ou participar de licitações da estatal.


Na outra ponta, o crédito no mercado internacional vem diminuindo para companhias investigadas pela Lava Jato. No Brasil, as garantias pedidas pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) ─ até então o principal fiador das empreiteiras – aumentaram, tornando a concessão dos empréstimos mais seletiva. E os bancos privados, por sua vez, também recuaram: as linhas até existem, mas o custo aumentou substancialmente ─ assim como as exigências e as garantias.


"Diante desse cenário, é provável que haja um atraso no cronograma de algumas obras, mas não acho que elas serão completamente interrompidas. A situação está bastante indefinida no momento e vai depender do desenrolar das investigações", disse à BBC Brasil Adriano Pires, sócio-diretor da consultoria CBIE (Centro Brasileiro de Infra Estrutura).


"No caso específico da Odebrecht, acredito que o governo fará de tudo para achar uma solução por meio da qual os envolvidos sejam punidos, mas a instituição seja mantida. Do contrário, muita gente vai perder o emprego e o impacto na economia ─ com a paralisação das obras ─ será, sem dúvida, significativo", acrescentou.


Pires ressalva, entretanto, que o governo tem pouco espaço de manobra, pois carece de "popularidade e credibilidade". Ele cita o caso do PROER (Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento do Sistema Financeiro Nacional), criado e implantado durante a década de 90 pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso para salvar bancos privados, a fim de evitar uma crise sistêmica.


"Naquela época, a popularidade de FHC estava em baixa, mas ele tinha credibilidade, o que lhe permitiu tirar o programa do papel. A Dilma, por outro lado, carece de popularidade e credibilidade, o que torna tudo mais difícil", critica.


Leia mais: Imprensa internacional: Prisão de 'magnatas' tenta combater cultura de impunidade entre ricos

Indefinição

Principal projeto de defesa brasileiro, submarino de propulsão nuclear está sendo construído pela Odebrecht
Para Hélcio Takeda, diretor de pesquisa econômica da consultoria Pezco Microanalysis, os últimos desdobramentos da Lava Jato geram uma "indefinição" sobre o andamento das principais obras do país.


Ele lembra que, no início deste mês, o governo anunciou um novo pacote de concessões envolvendo rodovias, ferrovias, portos e aeroportos para modernizar a infraestrutura brasileira e, assim, retomar o crescimento da economia.


"Seria prematuro dizer o que acontecerá agora com a Odebrecht. [O andamento das obras] vai depender de como as investigações vão afetar a capacidade de financiamento da empresa. Neste momento, tudo ainda está muito nebuloso", disse ele à BBC Brasil.


Um estudo recente realizado pela Pezco Microanalysis mostra que, nos últimos cinco anos, os investimentos em infraestrutura como proporção do PIB (Produto Interno Bruto) estão em queda no Brasil. E, neste ano, devem cair ainda mais, para 1,75% do PIB, nível próximo ao registrado em 2003 (1,77%) e considerado insuficiente para manter a atual infraestrutura existente no país. "O ideal seria pelo menos 2,1% do PIB", diz Takeda.



"Para o ano que vem, prevemos que os gastos com infraestrutura subam para 1,92% do PIB com a melhora do ambiente macroeconômico", acrescenta ele, que, no entanto, admite que o patamar pode ser revisto dependendo dos desdobramentos da operação Lava Jato.



"Nesse sentido, seria interessante observar como ficará a composição dos players nesse mercado, ou seja, se o governo vai apostar em empresas de pequeno e médio porte e estrangeiras para tocar essas obras".


Leia mais: Presidentes da Odebrecht e da Andrade Gutierrez são presos na Lava Jato; relembre principais prisões

Falência?

Quando concluída, Belo Monte será a terceira maior hidrelétrica do mundo
Nos bastidores, o governo já se articula para tentar que as empreiteiras investigadas pela Lava Jato que fizerem acordos de leniência ─ uma espécie de delação premiada ─ possam continuar sendo financiadas pelos bancos públicos.


O objetivo é evitar falências e desemprego ─ de outubro do ano passado a fevereiro deste ano, as empreiteiras já demitiram 170 mil trabalhadores.


Três construtoras ─ OAS, Galvão Engenharia e Grupo Schahin ─ entraram com pedido de recuperação judicial e várias outras também estão sob a mesma ameaça.


Na semana passada, após a prisão dos presidentes da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, e Andrade Gutierrez, Otávio Marques de Azevedo, a agência de classificação de risco Moody’s colocou em revisão para rebaixamento as notas das duas empresas. A nota, ou rating, mede a capacidade de uma companhia de honrar suas dívidas.


"Esta revisão para rebaixamento foi motivada pela percepção da Moody's de aumento de risco de crédito para OEC (Odebrecht Engenharia e Construção) após os mandados de busca e apreensão (...) esses eventos podem afetar negativamente a execução de estratégias de crescimento da empresa no curto prazo e pressionar ainda mais os já desafiadores fundamentos da indústria de engenharia e construção do Brasil", afirmou o comunicado da Moody’s sobre a Odebrecht.


Na tarde de terça-feira, outra agência de classificação de risco, a Standard & Poor's, informou que rebaixou a nota de crédito da Odebrecht, com perspectiva negativa.

Principais obras

Apesar das incertezas, a Odebrecht diz que as obras "prosseguem normalmente" (veja mais abaixo). A reportagem da BBC Brasil elencou cinco das principais obras envolvendo a empresa no país:


Olimpíadas 2016
Juntamente com outras duas construtoras ─ Andrade Gutierrez e Carvalho Hosken, a Odebrecht participa do consórcio responsável pela principal obra dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio-2016: o Parque Olímpico, sede da maioria das competições. A construção da estrutura esportiva está orçada em R$ 1,375 bilhão.


Além do Parque Olímpico, a empreiteira atua na revitalização da zona portuária do Rio de Janeiro (Porto Maravilha) e na construção da Linha 4 do metrô.
Odebrecht e Andrade Gutierrez foram alvo de última fase da operação Lava Jato
Usina de Belo Monte
Construída a um custo aproximado de R$ 26 bilhões, a Usina de Belo Monte, no Pará, deveria ter a primeira turbina funcionando em novembro, mas a inauguração deve atrasar pelo menos um ano.


As obras são realizadas por um consórcio que inclui, além da Odebrecht, as construtoras Andrade Gutierrez e Camargo Corrêa.


Quando estiver em pleno funcionamento, Belo Monte será a terceira maior hidrelétrica do mundo e a maior inteiramente brasileira (Itaipu, a segunda maior, encontra-se na fronteira entre Brasil e Paraguai).


Submarino nuclear
Principal projeto de defesa nacional, impulsionado em grande parte pelas descobertas do pré-sal, o primeiro submarino brasileiro com propulsão nuclear está sendo desenvolvido pela Odebrecht em parceria com a francesa DCNS a um custo inicial de R$ 20 bilhões e deve ser entregue em 2023.



Navios-sonda
Por encomenda da Sete Brasil (estatal criada para gerenciar a construção das sondas para a exploração do pré-sal), a Odebrecht está construindo, no Recôncavo Baiano, seis navios-sondas, a um custo total de US$ 4,8 bilhões (R$ 15 bilhões em valores atuais).



Quatro deles serão operados pela OOG (Odebrecht Óleo e Gás) e dois pelas empresas Etesco/OAS.



Comperj
Iniciada em 2012, a construção do ciclo de água e utilidades, o maior contrato da Comperj (Complexo Petroquímico do Rio), vinha sendo executada pelo consórcio TUC que, além da Odebrecht, inclui as empreiteiras Toyo e UTC, também investigadas pela Lava Jato.



A obra, orçada em R$ 11,6 bilhões, está paralisada e há indícios de propina.

Outro lado

Presidente da Odebrecht, Marcelo Odebrecht foi preso na semana passada
Em nota enviada à BBC Brasil, a Odebrecht informou que não há perspectiva de interrupção nas obras em andamento.


"Todos os projetos realizados pela Odebrecht Infraestrutura, entre eles os da Olímpiada 2016 prosseguem normalmente", informou o comunicado.


"A Enseada Indústria Naval S.A. possui governança própria, com gestão e gestores independentes, o que permite e garante a continuidade de suas atividades e dos projetos sob sua responsabilidade".


"A Odebrecht Engenharia Industrial informa que as obras do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) prosseguem conforme previsto em contrato".
"A Odebrecht Defesa e Tecnologia esclarece que a fabricação dos submarinos prossegue normalmente. A empresa reforça ainda que não é investigada pela Operação Lava Jato".


ONU cobra proibição de microplásticos em cosméticos e produtos para cuidados pessoais


Publicado em junho 23, 2015 por


De acordo com relatório do PNUMA, quantidade de plástico encontrada dentro destes produtos pode equivaler às mesmas que em suas embalagens.


Nos últimos 50 anos, micropartículas de plástico têm sido utilizadas em produtos de cuidados pessoais e cosméticos (PCCP), substituindo opções naturais. Foto: PNUMA

Da próxima vez que você estiver no chuveiro usando um refrescante gel esfoliante, pare um momento para verificar do que esse produto é feito. De acordo com o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), as chances são muito altas de que sua elaboração contenha pontos minúsculos de plástico e, segundo a quantidade já usada do produto, você poderá ter derramado pelo ralo uma quantidade equivalente de plástico àquela utilizada na fabricação da embalagem.



“Micropartículas e outros ingredientes de plástico estão presentes em produtos que vão desde pasta de dentes e gel de banho até sombras de olho e esmaltes de unha”, aponta o relatório do PNUMA  intitulado ‘Plástico em cosméticos: será que estamos poluindo o ambiente através de nossos cuidados pessoais?’. “As suas proporções variam em produtos diferentes, a partir de menos de 1% a mais de 90% do conteúdo. Em um típico gel de chuveiro analisado em laboratório, foi encontrada aproximadamente a mesma quantidade de material de plástico no gel e na sua embalagem”.



Os microplásticos têm sido usados nesses produtos há 50 anos e quando escorrem “pelo ralo, essas partículas não podem ser recolhidos para reciclagem, nem se decompõe em instalações de tratamento de águas residuais, inevitavelmente acabando no oceano global, onde se fragmentam e permanecem”. E “estes plásticos podem levar centenas de anos para se degradar completamente”, de acordo com pesquisa do PNUMA.


O relatório, que foi lançado no início deste mês, por ocasião do Dia Mundial dos Oceanos, recomenda uma abordagem de precaução para a gestão do microplástico, com uma eventual eliminação progressiva e a proibição da sua utilização em produtos de cuidados pessoais e cosméticos



Informe da ONU Brasil, no Portal EcoDebate, 23/06/2015

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Transpetro pode ser multada em R$ 50 milhões por vazamento de óleo na Baía de Sepetiba

Publicado em junho 23, 2015 por



A Transpetro, empresa subsidiária da Petrobras, que teve um vazamento de petróleo em seu oleoduto na Baía de Sepetiba, pode sofrer uma punição de R$ 50 milhões. A multa é a primeira medida administrativa da Prefeitura da Mangaratiba,na Costa Verde fluminense, contra a empresa. A Transpetro informou que já foi notificada, e que tem prazo de 15 dias úteis para dar uma resposta, a contar do dia do acidente, na última sexta-feira (19). O vazamento atingiu um córrego, na altura de Coroa Grande, e o óleo escorreu pela Cachoeira Itinguçu, desaguando no mar.


O subsecretário municipal de meio ambiente de Mangaratiba, Cláudio Maia, disse que a multa se deu por a empresa ser reincidente, e por que o vazamento atingiu duas unidades de conservação: a Área de Proteção Ambiental (APA) Mangaratiba e a APA Boto Cinza. “Nosso próximo passo é consolidar todos os relatórios feitos pelos órgãos ambientais,Inea e Ibama, pelas organizações não governamentais [ONGs] que acompanham o processo e pela própria Transpetro para elaborar um relatório consolidado final.” A partir do relatório, e com a apresentação ou não de defesa da Transpetro, uma comissão jurídica da prefeitura e do estado avaliarão o caso.



Maia disse que as medidas de contingência estão sendo feitas e a mancha de óleo já dispersou. “A prefeitura está 24 horas por dia acompanhando as medidas de contingência. Estamos realizando sobrevoos diários para acompanhar a evolução da mancha de óleo.” Além disso, também está sendo feito um monitoramento por água, com coleta da água, fotografia e filmagem. Essa água coletada vai ser encaminhada amanhã (23) para um laboratório credenciado pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea).



A coordenadora e bióloga do Instituto Boto Cinza, Kátia Silva, analisou que o impacto ambiental do vazamento de óleo pode ter um prejuízo incalculável, principalmente na área do manguezal de Itacuruçá, região que reteve boa parte do óleo. “Esse vazamento impacta todo o ecossistema. Ele barra a entrada da luz solar, então as algas não podem fazer a fotossíntese, que é a base de toda a cadeia alimentar, prejudicando diversas espécies.” Ela acrescentou ainda que “o impacto no mangue é enorme, já que atinge toda a base do ecossistema da Baía de Sepetiba, desde a biodiversidade que vive no mangue até aqueles que dependem dela para a sua sobrevivência.”



Kátia Silva reclamou da resposta tardia da Transpetro aos problemas do vazamento do duto. “Quanto mais se demora para agir, maior o impacto.” Ela ainda afirmou que o valor divulgado de 600 litros de derramamento de óleo não corresponde com a realidade. “Uma coisa é certa, foi muito mais do que os 600 litros, divulgado pela companhia”.

http://www.ecodebate.com.br/2015/03/18/inea-multa-transpetro-por-vazamento-de-oleo-em-angra-dos-reis/

Da Agência Brasil
Publicado no Portal EcoDebate, 23/06/2015

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STF oficia Estados atingidos pela crise hídrica para que ampliem metas de restauração florestal

Publicado em junho 23, 2015 por

seca
O Ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), proferiu, em 11 de junho, decisão que reconhece a relação direta entre a escassez de recursos hídricos com o desmatamento e oficiou os Estados para que estabeleçam metas de restauração florestal para as áreas de preservação permanente, acima das faixas definidas no novo Código Florestal. A decisão do Ministro acolheu argumento encaminhado pela Frente Parlamentar Ambientalista, da Câmara dos Deputados, coordenada pelo deputado Sarney Filho (PV-MA).


A decisão  do ministro Luiz Fux, relator da ação civil (2536) movida pelo Ministério Público Federal (MPF) que apura responsabilidades decorrentes da crise hídrica, determina o prazo de dez dias para que os governadores dos Estados do Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo, atingidos pela crise hídrica, apresentem diretrizes de recuperação ou conservação da vegetação nativa nas margens de rios, nascentes e reservatórios, acima do que está estabelecido no novo Código Florestal.


Com a decisão, os Estados envolvidos deverão firmar metas para cumprir o que está instituído no artigo 61-A, parágrafo 17, do novo Código Florestal (Lei 12.651/12), que estabelece que em bacias hidrográficas críticas, como é o caso do Sistema Cantareira, o Chefe do Poder Executivo poderá, em ato próprio, estabelecer metas e diretrizes de recuperação ou conservação da vegetação nativa superiores as definidas na lei florestal.


Para o deputado Sarney Filho, “com esta decisão, o ministro demonstra grande preocupação com a diminuição das áreas de preservação permanentes, feitas no novo Código Florestal, no que diz respeito à segurança hídrica e energética em nosso país”.



De acordo com levantamento da Fundação SOS Mata Atlântica, divulgado em outubro de 2014, restam apenas 488 km2 (21,5%) de vegetação nativa na bacia hidrográfica e nos 2.270 km2 do conjunto de seis represas que formam o Sistema Cantareira.



“Os números evidenciam a necessidade urgente de um plano de restauração dessas regiões produtoras de água, pois menos proteção florestal significa também menos água. Entretanto, têm sido tímidas as respostas e iniciativas dos governos dos Estados sobre essa matéria, quando não ineficientes. A decisão do STF traz uma mudança de perspectiva para a crise hídrica, cobrando dos governantes soluções de médio e longo prazo nos seus Estados para restauração de áreas prioritárias”, diz Mario Mantovani, diretor de Políticas Públicas da Fundação SOS Mata Atlântica.



“Outro ponto positivo dessa decisão é que esse é um dos argumentos para a inconstitucionalidade do novo Código Florestal”, observa Mantovani. O Código Florestal é objeto de Ação Direta de Inconstitucionalidade, movida pelo Ministério Público Federal, em três questões que ainda estão sendo julgadas, relacionadas às áreas de preservação permanente, à redução da reserva legal e também à anistia para quem promove degradação ambiental.



Informe da Fundação SOS Mata Atlântica, no Portal EcoDebate, 23/06/2015

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