sexta-feira, 26 de junho de 2015

Muito além do jardim, pedalando a bicicleta…


Na solidão do poder, buscando a ilusão de que está indo para a frente


Carlos Melo


Estadão


Em “Muito Além do Jardim”, o ator britânico Peter Selles desempenha seu mais extraordinário papel, vivendo a estória de um personagem que passa toda a vida recluso a uma casa, cuidando de seu jardim; não tem existência social, nem política, sequer legal. Seu contato com o mundo se resume à TV, que assiste. Mais, tarde quando descoberto – em virtude da morte do patrão –, responde por meio de lugares-comuns e clichês que retirou da televisão. É, então, inadequadamente, confundido com um gênio.  O filme é triste, embora se trate de uma comédia; o alheamento do protagonista é revelador da solidão e também da ignorância de um mundo que carece de inteligência.



Observando as imagens da presidente Dilma pedalando sua bicicleta ao redor do Palácio, foi inevitável lembrar de Peter Sellers em “Muito Além do Jardim”. A presidente parece igualmente só, isolada mesmo; sem identidade social e política. Está reclusa, não vai às ruas, mesmo a casamentos chiques não pode ir. Desistiu de aparecer na TV por conta do efeito de panelaços que sua imagem produz. Cercada por seguranças, resta-lhe pedalar sua bicicleta ao redor do Palácio, nos jardins da residência oficial.




Talvez, nem seja tanto assim o seu alheamento, mas a imagem tem força de uma revelação: Dilma sem ânimo para reagir, incapaz de enfrentar a plateia; pedalando a bike ilude-se na impressão de que faz o mundo rodar sob seus pés. Mas, na verdade, está só e imóvel. Como na poesia de Drummond, “a noite esfriou, o dia não veio (…) não veio a utopia e tudo acabou, e tudo fugiu e tudo mofou”. E a identidade política murchou, e as vacas tossiram, e tudo parece se resumir a essa defensiva prisão política que tem na bicicleta contida aos jardins o símbolo de movimentos apenas ilusoriamente amplos, mas limitados na verdade.



ANJOS DECAÍDOS
Não se trata de discutir o justo, o certo ou o errado da situação; se, em resumo, os governos do PT fizeram mais bem ou mais mal ao país. Política nunca é justa. E, ademais, anjos decaídos são anjos mas também decaídos; anjos decaídos e ponto! Feita de versões, a história é a versão que mais emplacou e aquela que constará nos livros.



A menos que consiga provar o contrário, a versão corrente hoje é muito ruim para o PT, Dilma e Lula, que vivem o pior momento de suas histórias: a presidente está só; o partido, atabalhoado, busca em desespero a coerência perdida. Ambos vivem a vertigem de um ônibus desgovernado — até por isso a preferência pela bicicleta.
E Lula, é claro, tampouco está isento disso. Recentemente, revi o filme “Peões”, de Eduardo Coutinho. É ao mesmo tempo emocionante e triste: Lula faz parte da história do Brasil, irremediavelmente.



E já o faria mesmo sem a presidência da República. No documentário, emerge do depoimento de seus ex-companheiros como herói, sábio, deus. Traduz a luta dos humildes e também suas esperanças. O filme é de 2004. Mas, é triste perceber que aquele Lula é, como tudo na vida, datado. Aquele tempo, obviamente, também. Tudo mudou e os sonhos, se é que se realizaram, se realizaram apenas parcialmente – ainda que sonhos parciais não possam ser desprezados. A inclusão, de fato promovida, será sustentada  e sustentável?



PATRIMONIALISMO
A cultura política do país não mudou: o mesmo patrimonialismo, a mesma sanha de poder – que faz os anjos decaírem.  Sem mudanças estruturais, o ajuste fiscal chegou “impávido que nem Muhammed Ali”, mas de modo algum “tranquilo e infalível como Bruce Lee”; é um remendo no pano roto que o PT só fez ampliar. Gostemos ou não, ao longo de mais de uma década, a direção do PT se rendeu aos “usos e costumes” da real politique



Muitos de seus quadros parecem ter feito tudo aquilo que um dia imaginaram que os adversários fizessem. Deu no que deu. Se é verdade que os adversários realmente faziam – e é plausível que o fizessem –, o mais condescendente comentário que se pode fazer a respeito do PT é que “malandro é malandro e mané é mané”. Não tem jeito de ficar bem na foto.



É doloroso porque nisso tudo tem muita sente séria que não meteu a mão nos estrume, que foi de boa-fé, que deu seus melhores anos. Uns ideologizados, outros nem tanto.  Ambos militantes. Mas, a militância não basta. E hoje aquela parcela que não depende dos cofres públicos se afasta ou – alguns — resiste com argumentos frágeis buscando retornar as bombas caídas no seu quintal, para o quintal da oposição. 



Não parece ser um bom raciocínio apenas admitir que a oposição, no poder, também é assim. Admitindo que fizeram o mesmo, são réus confessos. Só isso.

O inferno de Dilma mergulha o país no caos

Vicente Nunes
Correio Braziliense


Ainda que com muita reserva, o mercado financeiro já discute a possibilidade de Dilma Rousseff não terminar o governo, seja por meio da renúncia ou de impeachment. A reprovação de 65% do governo, nível só comparável à administração Collor de Mello, que caiu por corrupção, e o desastroso desempenho da economia têm levado vários analistas a traçarem cenários do que pode ocorrer no Brasil caso a petista interrompa o mandato. O que se vê é um país mergulhado no caos.



Todos os estudos mostram, porém, que a probabilidade de Dilma não entregar a faixa presidencial a seu sucessor em janeiro de 2019 é muito pequena. Por maior que seja a fragilidade política enfrentada pela chefe do Executivo e mesmo que a economia afunde de vez na recessão, tudo indica que haverá movimentos em várias frentes para que ela cumpra o mandato que as urnas lhe deram. Os próprios analistas que se dedicaram ao tema acreditam que esse é o melhor caminho para o país. A ruptura custaria muito, mas muito caro.



O certo é que Dilma não terá sossego. Se antes mesmo de completar seis meses do governo o descontentamento da população com o governo é enorme, à medida que o tempo for passando, a gritaria vai se agigantar. O Brasil combina hoje tudo o que há de pior na economia: a inflação está caminhando para 10%, o desemprego atinge em cheio as famílias, sobretudo no Nordeste e no Sudeste; o crédito está caro e escasso e o governo está de mãos atadas para dar algum impulso à atividade, por causa das estripulias que fez nos últimos quatro anos.

Ruína de Dilma faz de 2018 jogo sem favoritos


Josias de Souza


A mais recente sondagem eleitoral do Datafolha autoriza três conclusões:


1. Com 25% das intenções de voto, dez pontos percentuais atrás de Aécio Neves, Lula deixou de ser o bicho-papão que todos temiam enfrentar.


2. A memória de 2014 redeu a Aécio um percentual de votos (35%) insuficiente para fazer dele a opção automática do PSDB. Geraldo Alckmin (20%) está no páreo.


3. Hoje, a disputa presidencial de 2018 é um jogo sem favoritos. Ou, por outra, 2018 é uma oportunidade à espera de alguém que a aproveite.


A ruína econômica produzida por Dilma Rousseff esquentou a placa de Lula, sobrecarregando-lhe o processador. Como sua criatura roda o software econômico do PSDB, o criador já não pode retomar o discurso do nós-contra-eles. Sem assunto, Lula inaugura a fase do nós-contra-nós-mesmos, atacando a ex-supergerente. Dispõe de três anos e meio para explicar por que vendeu ao país Dilma por lebre.


Enquanto não se explica, Lula convive com a realidade de sub-Lula detectada pelo Datafolha. Hoje, no cenário com Aécio (35%), além de amargar uma desvantagem de dez pontos, Lula (25%) teria no seu encalço a ex-petista e ex-ministra Marina Silva (18%). No cenário com Alckmin (20%), Lula (26%) teria de se habituar ao hálito de Marina (25%).


Quanto ao tucanato, afora a necessidade de tourear a provável divisão interna, talvez devesse aproveitar a convenção nacional de julho para responder a uma pergunta: fora do poder federal desde 2002, por que diabos o PSDB ainda não conseguiu formular algo que se assemelhe a uma crítica propositiva?


Em meio à mediocridade que permeia o debate entre petistas e tucanos, os partidos perderam a capacidade de formular sonhos. Mal conseguem dar conta da realidade. Sem enxergar nenhuma alternativa nítida, o eleitor arquiva seu entusiasmo e vai cuidar de garantir o seu café com leite, hoje mais caro do que ontem.

Delator da UTC diz ter dado verba a 18 personagens, entre eles Lula e Dilma

Josias de Souza


A revista Veja veiculou em seu site notícia que traz a relação de 18 personagens a quem o delator Ricardo Pessoa, dono da Construtora UTC, diz ter repassado dinheiro.



Coordenador do cartel de empreiteiras que desviou pelo menos R$ 6 bilhões dos cofres da Petrobras, Pessoa detalhou em cinco dias de depoimentos, em Brasília, como borrifou verbas nas caixas registradoras de campanhas políticas e como distribuiu propinas.



Segundo a notícia de Veja, que teve acesso aos termpos da delação homologada pelo ministro Teori Zavascki, do STF, Pessoa disse ter usado dinheiro desviado da Petrobras para fazer doações às campanhas presidenciais de Lula (2006) e de Dilma Rousseff (2014). O delator citou o então tesoureiro do comitê de Dilma, Edinho Silva (PT), hoje ministro da Comunicação Social da Presidência.


A relação de supostos beneficiários dos repasses do delator inclui também o ministro Aloizio Mercandate (Casa Civil) o ex-ministro José Dirceu e políticos de oposição: Aloysio Nunes (PSDB-SP) e Julio Delgado (PSB-MG). Vai reproduzida abaixo a lista divulgada por Veja:


estrelinha
-Campanha de Dilma em 2014: R$ 7,5 milhões (o delator citou o então tesoureiro da campanha, Edinho Silva, hoje ministro)


– Campanha de Lula em 2006: R$ 2,4 milhões
– Ministro Aloizio Mercadante (PT): R$ 250 mil
– Senador Fernando Collor (PTB): R$ 20 milhões
– Senador Edison Lobão (PMDB): R$ 1 milhão
– Ex-Senador Gim Argello (PTB) R$ 5 milhões
– Senador Ciro Nogueira (PP): R$ 2 milhões
– Senador Aloysio Nunes (PSDB): R$ 200 mil
– Senador Benedito de Lira (PP): R$ 400 mil
– Deputado José de Fillipi (PT): R$ 750 mil
– Deputado Arthur Lira (PP): R$ 1 milhão
– Deputado Júlio Delgado (PSB): R$ 150 mil
– Deputado Dudu da Fonte (PP): R$ 300 mil
– Prefeito Fernando Haddad (PT): R$ 2,6 milhões
– Ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto: R$ 15 milhões
– Ex-ministro José Dirceu: R$ 3,2 milhões
– Ex-presidente da Transpetro Sergio Machado: R$ 1 milhão

Operação Lava Jato da PF

24.jun.2015 - Alberto Youssef deixa sede da Polícia Federal em Curitiba (PR), nesta quarta-feira (24), para depor na Justiça Federal juntamente com o ex-deputado André Vargas (à direita). O doleiro é um dos principais delatores da Operação Lava Jato Leia mais Félix R./Futura Press/Estadão Conteúdo

Dilma bate outro recorde: gastança do governo é a maior em 17 anos.Afogado em ministérios e boquinhas para militantes, o governo Dilma não economiza nem no cafezinho. Apenas extorque os "contribuintes", aumentando impostos e alimentando a inflação. Tudo para manter esse Estado obeso e cada vez mais voraz:


Afogado em ministérios e boquinhas para militantes, o governo Dilma não economiza nem no cafezinho. Apenas extorque os "contribuintes", aumentando impostos e alimentando a inflação. Tudo para manter esse Estado obeso e cada vez mais voraz:


O governo central (Tesouro, Banco Central e Previdência Social) registrou de janeiro a maio um superávit primário (economia para o pagamento de juros da dívida pública) de 6,62 bilhões de reais, o pior resultado para o período desde 1998, informou o Tesouro Nacional nesta quinta-feira. No mesmo período do ano passado, a economia havia sido de 19,3 bilhões de reais, o que representa uma queda de 65%. Em 12 meses, o governo central acumula um déficit de 32,2 bilhões de reais, o equivalente a 0,57% do PIB.

Apenas em maio, o resultado ficou negativo em 8,05 bilhões de reais. No mês passado, as receitas caíram 0,5% e as despesas recuaram 0,3%. "O resultado de maio, de certa forma, deve-se basicamente à queda da arrecadação", afirmou o secretário do Tesouro Nacional, Marcelo Saintive. No mês passado, houve déficit em todas as esferas do governo central, com resultado negativo de 1,482 bilhão de reais nas contas do Tesouro, de 6,311 bilhões de reais nas contas da Previdência e de 258 milhões de reais no BC.

A meta de superávit primário de 2015 para o setor público consolidado - governo central, Estados, municípios e estatais -é de 66,3 bilhões de reais, equivalente a 1,1% do Produto Interno Bruto (PIB). Desse total, 55 bilhões de reais correspondem à obrigação apenas do governo central. O alvo é considerado ambicioso após o Brasil ter registrado déficit primário de 0,63% do PIB no ano passado e em meio a forte efeito da economia fraca sobre a arrecadação federal.

Para atingir o alvo deste ano, o governo adotou um duro ajuste fiscal, que enfrenta resistências no Congresso, baseado em aumento de impostos, restrição de gastos, revisão de desonerações e redução de subsídios.

O enfraquecimento da arrecadação federal tem prejudicado as contas públicas. De janeiro a maio, registrou o pior desempenho para o período desde 2011. Nesta semana, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, disse que apesar da queda na arredação, é "um pouco precipitado fazer qualquer movimento em relação a meta".

Pesa ainda os menores pagamento de dividendos de estatais. Segundo o Tesouro, de janeiro a maio deste ano entraram 2,917 bilhões de reais, quase 70% a menos do que o mesmo período do ano passado. (Veja.com).
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Força-tarefa da Lava Jato descobriu apenas a ponta da roubalheira. A grande maioria ainda está por ser denunciada, diz procurador.


Carlos Fernando Lima, um dos bravos procuradores da Operação Lava Jato, que aos poucos - mas com firmeza - tenta livrar o país dos corruptos e ladrões do dinheiro público, disse em entrevista que "não denunciamos nem 25%". Tem muita gente na fila. Te cuida, Lula. Segue abaixo a esclarecedora entrevista do procurador:


Procurador da República, Carlos Fernando Lima revela que, um ano depois, a Lava-Jato ainda tem fôlego para denunciar empresários e políticos.

A Operação Lava-Jato já está em sua 14ª fase. Quais os próximos passos?

Nós não denunciamos ainda nem 25% (dos investigados) do esquema envolvendo as diretorias básicas da Petrobras, de Serviços e Abastecimento. Ainda temos a parte das sondas, da área internacional do (Nestor) Cerveró e (Jorge Luiz) Zelada. Temos que fechar uma investigação na área de comunicações, que teve informações prestadas pela (ex-gerente) Venina Velosa. E temos a parte de investigação que resultou na prisão do (ex-deputado) André Vargas e do (publicitário) Ricardo Hoffmann, envolvendo a comunicação da Caixa e do Ministério da Saúde. E ainda a questão do cartel em Angra 3 e algo semelhante em Belo Monte.

Como viu o pedido de habeas corpus feito ontem em favor do ex-presidente Lula?

Achei muito divertido. A peça beira a ofensa pessoal ao juiz Sérgio Moro. Coisa absurda os termos da peça. Até porque não há uma investigação envolvendo a pessoa do ex-presidente. O que temos é a investigação de diversos prestadores de serviços para as empreiteiras. Nesse âmbito, surgiu a empresa Lils, que seria do ex-presidente Lula. Mas isso não é suficiente. Entre as diversas empresas prestadoras de serviço que estão sendo investigadas está a do Lula. Agora, o método de lavagem de dinheiro é a prestação de serviços. No caso da Lils, sabemos que o ex-presidente faz palestras efetivamente.
O senhor acha que o dinheiro que o ex-presidente e o Instituto Lula recebem de empreiteiras tem algo de ilegal?

Precisamos analisar isso com cuidado. Enquanto a prestação de serviços exige contrapartida comercial, para o instituto não há efetivamente uma contrapartida, é uma doação. Então vamos precisar analisar com cuidado esses valores e as motivações que foram dadas para os pagamentos dessas doações.

As investigações agora podem chegar a nomes de novos políticos?

A investigação de políticos com foro privilegiado não é nossa. É do STF. Se aparecer algum nome de político, vamos mandar para o STF. Eu acredito que sim (que surgirão novos nomes). Sempre que apuramos novo esquema criminoso, ele revela a participação de políticos com foro privilegiado.
Qual sua avaliação sobre o bilhete de Marcelo Odebrecht escrito na carceragem da PF falando em “destruir email sondas”?

A Polícia Federal fez bem de tirar uma cópia do documento. É praxe na PF. Não aconteceu somente com o bilhete do Marcelo. É praxe de todo o sistema penitenciário. Todas as cartas passam por controle dos agentes. Em segundo lugar, quando um policial vê uma frase como essa falando em destruir um e-mail, no sentido de destruir provas, ele tem obrigação de investigar. Se a defesa quer interpretar, dizendo que o destruir é no sentido jurídico, isso será avaliado em inquérito policial.

A defesa alega que destruir significa contestar.

Então vamos investigar se houve atentado à lei penal ou ao português. Mas que houve algo estranho houve. Não vou dizer que não tenha o sentido que a defesa quer dar, mas de qualquer maneira este primeiro momento é de investigar. Não podemos fingir que nada aconteceu. Também ninguém pegou o bilhete e levou ao dr. Moro pedindo a extensão da preventiva do Marcelo Odebrecht por causa do bilhete.

E quando Marcelo fala que o sobrepreço na compra de sondas é um termo comercial de mercado?

Tem que ver se há coerência no que ele está falando. Mas o e-mail demonstra que o Marcelo Odebrecht está dentro da cadeia de decisões. Temos aí não uma pessoa que se omite, um ditador de papel. Temos uma pessoa que participa ativamente do negócio. E se temos tantos pagamentos no exterior, e ele participa tão proximamente da empresa, sustentamos que ele sabe o que acontece dentro da empresa.
Quais são as provas do envolvimento da Odebrecht no cartel da Petrobras?

A questão do cartel não se tem dúvidas. Ela é a principal integrante do cartel. Não aceitar isso é tapar o sol com a peneira. A questão é que temos bastante documentos, informações de colaboradores, investigação no Cade. Denunciar executivos da Odebrecht por cartel é só uma questão de tempo. O que nós descobrimos de novo é que ela participa de uma segunda fraude, envolvendo Angra 3, mesmo depois de deflagrada a Lava-Jato.

Dalton Avancini, da Camargo Corrêa, apontou Fábio Gandolfo, da Odebrecht, e Flávio Barra, da Andrade Gutierrez, como diretores que pagaram propinas ao PMDB por obras em Angra 3. Eles serão investigados?

Esses novos diretores também serão investigados. Isso mostra que a Odebrecht age enquanto empresa e não é um esquema de algum diretor aloprado que tenha tido a ideia de ganhar um bônus extra no final do ano. Não é à toa que ela é investigada no Panamá, na Itália. Ela tem uma praxe de negócios que envolve essa situação de cartel e propinas.

O sr. crê que executivos da Odebrecht ou Andrade Gutierrez presos optem por delação premiada?

Não creio. Não tem movimentação das empresas nesse sentido. A Odebrecht nos procurou no primeiro semestre do ano passado para conversar conosco sobre isso, mas deixamos claro que qualquer acordo que envolva uma empresa exige que ela indique todos os culpados, mas aí não houve mais evolução nas conversas. (O Globo).

Marcelo Odebrecht, o Foro, e o PT, o maior dos entreguistas---Recentemente, o SIPAM (Sistema de Proteção da Amazônia) foi tema de um acordo sino-brasileiro, ou seja, a igualmente entreguista Dilma Rousseff e sua turma entregaram mais uma fatia da soberania nacional para outra gangue: a dos chineses.

Mídia Sem Mascara




O Brasil segue um gigante deitado em berço esplêndido, hoje controlado pelo Foro de São Paulo e submisso até mesmo à narcoditadura castrista que se apoderou da Venezuela.

 

O Foro de São Paulo fez da Odebrecht a responsável pela infraestrutura nos países por ele dominados. Isso não ocorreu de graça: a construtora cresceu ganhando licitações fraudulentas e repassando parte do valor superfaturado das obras para um ninho de cobras.


Hoje, as cobras se proliferaram de tal forma que se entendem donas da América Latina, e dentro da estrutura da máfia, certos recados são dados fingindo combater as práticas adotadas pela própria.


A prisão de Marcelo Odebrecht, que teve o dedo de Janot e do PT, é um claro apontamento feito pelos novos donos do pedaço à organização: ou "anda na linha", ou será descartada. E não importa se ela é a maior construtora da América Latina: os parceiros da Rússia e da China estão aí.


Quantas vezes você já escutaram que "a casa havia caído" para o PT? No entanto, vieram abaixo apenas as casas da burguesia dinheirista e tola, enquanto o partido ergue um castelo cada vez mais alto.


O erro do burguês dinheirista é achar que apenas o dinheiro basta. O movimento revolucionário sabe que o dinheiro é apenas um meio para se conquistar PODER e FORÇA, os mandatários supremos em regimes socialistas/comunistas.


Que isso possa servir de lição ao empresariado brasileiro.
*

Aí está a "derrubada da República", a "prisão de Lula" e as "celas para Lula e Dilma", prometidas pelos donos da Odebrecht:




Comunicado Odebrecht - Operação Lava


A Organização Odebrecht, em respeito a seus Clientes, Sócios, Investidores, Instituições Financeiras, Fornecedores, Usuários de seus Serviços, Amigos e Integrantes, expressa sua indignação com as ordens de prisão de cinco de seus executivos e de busca e apreensão em algumas de nossas empresas como resultado da 14ª fase da Operação Lava Jato, ocorrida nesta última sexta-feira (19/06).


A decisão que decretou as prisões de nossos executivos e deferiu as buscas e apreensões, evidencia que passado mais de um ano do início da Lava Jato, a Polícia Federal não apresentou, como alegado na decisão judicial, qualquer fato novo que justificasse as medidas de força cumpridas, totalmente desnecessárias e, por isso mesmo, ilegais.
(Na íntegra aqui - http://odebrecht.com/pt-br/comunicacao/releases/comunicado-odebrecht-operacao-lava-jato)

Veja: o verdadeiro poder está nos meios de ação e na capacidade de matar. O dinheiro da Odebrecht não é páreo para o poder da ala governista; assim sendo, restam as bravatas.



Por falar em dinheiro, seguem lucrando as mesmas revistas e colunistas que já devem ter falado que a casa do PT caiu umas 666 vezes.



Que fique dito que as casas da castas governantes não são construídas nos moldes do Minha Casa Minha Vida, ok? As edificações dessas turmas só caem com muita bala.
*

Vocês já ouviram falar do SIVAM (Sistema Integrado de Vigilância da Amazônia)? Resumidamente, o SIVAM seria uma extensão do sistema de proteção ao vôo e vigilância aérea, além de auxiliar o monitoramento do meio ambiente, a prospecção de recursos naturais, o combate ao contrabando e ao tráfico de drogas na região amazônica.



Contrariando toda lógica, foi durante a gestão de Fernando Henrique Cardoso, socialista fabiano capacho do Diálogo Interamericano e do Clube de Roma, que o SIVAM foi parar nas mãos do pior concorrente possível: a Raytheon.


Para quem não conhece a Raytheon, ela foi a precursora da famigerada NSA. Além de ter um conhecimento pífio em termos de selva, oferecia um sistema aplicado à defesa que era obsoleto, fora o fato de estar envolvida em superfaturamentos.


O sistema de integração acabou sendo desenvolvido pela Raytheon, ou seja, parte da soberania nacional brasileira estava entregue aos vagabundos ligados ao Partido Democrata norte-americano e seus lacaios dentro do Pentágono. O escândalo do SIVAM deu origem até mesmo uma CPI, que, pra variar, não deu em nada.


Mas será que a coisa poderia piorar? Sim! Recentemente, o SIPAM (Sistema de Proteção da Amazônia) foi tema de um acordo sino-brasileiro, ou seja, a igualmente entreguista Dilma Rousseff e sua turma entregaram mais uma fatia da soberania nacional para outra gangue: a dos chineses.



O PT, aliás, sagrou-se como o partido mais pútrido e entreguista já visto no Brasil, mesmo fazendo propaganda contra o entreguismo de seus colegas fabianos, o que me faz lembrar de um trecho de um artigo chamado Os amigos da Onça, escrito por Olavo de Carvalho e publicado no Diário do Comércio, em 2007:


“Querem saber o que é entreguismo? Esperem o PT chegar ao poder.”
O Brasil segue um gigante deitado em berço esplêndido, hoje controlado pelo Foro de São Paulo e submisso até mesmo à narcoditadura castrista que se apoderou da Venezuela. Nossas Forças Armadas? Submissas à ONU, cumprindo a agenda do desarmamento civil, sendo sucateadas e obliteradas pelo Ministério da Defesa e em breve extintas pela UNASUL.



Não há, na história da humanidade, registro de um país com tantos parasitas entreguistas e covardes como os que se estabeleceram no Brasil.

Mais sobre o Sivam:




http://www.scielo.br/scielo.php…

Sipam:
http://www.defesa.gov.br/…/15758-brasil-e-china-fecham-acor…

Amigos da Onça:
http://www.olavodecarvalho.org/semana/071001dc.html

Querem arrastar a Igreja para o volume morto?



Quem mistura religião com comunismo transforma uma coisa na outra. Daí essa obstinação que nada aprende da experiência, da evidência e do absoluto fracasso da doutrina abraçada.

Toda a existência do PT, do nascimento à glória, e da glória ao atual fundo do poço (ou ao volume morto, na expressão usada pelo próprio Lula) se fez sob incondicional apoio da CNBB e de suas pastorais. A exceção, se houver, que se identifique.



Aliás, Lula e o PT sabem: os tenebrosos dias que se avizinham serão enfrentados ao abandono de muitos dos seus antigos seguidores. Há um grupo, porém, que não o abandonará. Esse grupo é formado por religiosos, padres e bispos que foram buscar água benta na Teologia da Libertação e chegaram ao poder da entidade em 1971, com Dom Aloísio Lorscheider.




A partir de então, foi um Deus nos acuda. São João Paulo II, que conheceu o comunismo desde as entranhas, condenou a Teologia da Libertação (TL) em documento da Congregação para a Doutrina da Fé. Esse texto, de 1984, deixa claro ser a TL uma teologia marxista, de classe, "que confunde o pobre da Escritura com o proletário de Marx".



Nada melhor do que ler Frei Betto para saber o quanto essa confusão é real. Em "O paraíso perdido" ele relata dezenas de viagens que fez para levar a TL a Cuba e aos países do Leste Europeu onde o marxismo-leninismo já estava instalado.




Com a TL ele conseguiu tornar comunistas milhares de cristãos do nosso continente, mas não conseguiu converter ao cristianismo um único líder comunista. Falando ao site Opera Mundi, em junho do ano passado, o frei confessou a estreita ligação da TL com aquela doutrina: "João Paulo II era um homem conservador que, quando foi bispo do Concílio Vaticano II sempre votou com os conservadores. Anticomunista visceral, jamais entendeu ou assimilou a Teologia da Libertação".





É essa TL, rejeitada por anticomunistas (exatamente por ser o que é) que inspira parte significativa do clero católico brasileiro e continua incrustada como ácaro nas paredes e estruturas da CNBB e de suas pastorais. Ora, quem mistura religião com comunismo transforma uma coisa na outra. Daí essa obstinação que nada aprende da experiência, da evidência e do absoluto fracasso da doutrina abraçada.




Foi o que, às vésperas das manifestações de março, levou o alto comando da CNBB até Dilma, para dizer-lhe, entre excelências e eminências, que não viam motivos para o impeachment. E foi o que agora, dia 20, levou D. Pedro Stringhini e dirigentes de pastorais sociais ao investigado e mal afamado Instituto Lula. Nesse encontro, coube a Luís Inácio a tarefa de desancar o próprio partido e o governo Dilma. E coube ao bispo dar a absolvição, explicando o que os motivava neste momento de crise: "É importante reconhecer o senhor e os avanços em seus oito anos de governo. Mas, diante da crise atual, esse esforço tem de ser continuado". Em outras palavras, nada mais importante do que o PT e seu governo. Dane-se tudo mais. 





Mesmo que a Polícia Federal rastreie as digitais de Lula. Mesmo que, tantos petistas estejam na cadeia. Mesmo que o "protetor dos pobres" seja um patrocinador de bilionários, inclusive em causa própria e de seus familiares. Mesmo que tantos petistas ataquem frontalmente os valores cristãos. 





Mesmo que, nestes dias, os companheiros do ex-presidente estejam, em todo país, forçando Câmaras de Vereadores e Assembleias Legislativas a incluir a ideologia de gênero nas tarefas "educacionais" de suas redes de ensino. Mesmo que a casa caia e que a mula manque e que com tais manifestações de autoridades eclesiásticas a Igreja esteja sendo arrastada junto para o volume morto, dane-se tudo mais porque o ultrajante apoio persiste.

http://www.puggina.org

Por que a igreja deveria abdicar de sua responsabilidade só no caso do homossexualismo? Isso significa que quando a lei oficialmente protege um pecado, a igreja deve se sentir proibida de pregar que Jesus liberta os homens e as mulheres que querem libertação desse pecado?

Voltemos ao Evangelho! Jesus salva, cura e liberta do homossexualismo

Julio Severo
As décadas de 1950, 1960 e 1970 foram de grande crescimento para a Igreja Evangélica do Brasil. Campanhas evangelísticas eram realizadas para alcançar as pessoas em suas maiores necessidades.
Num Brasil onde a pobreza estava fortemente marcada por alcoolismo e problemas sérios de família e emprego, as campanhas evangelísticas anunciavam que Jesus salva, cura e liberta. Homens e mulheres vinham aos cultos com suas doenças, vícios e misérias, aceitavam Jesus e experimentavam transformação. Ao verem a pessoa transformada, parentes e amigos muitas vezes buscavam a mesma fonte de bênção. Era uma cadeia abençoada.
Os cultos evangelísticos eram marcados por orações por cura, muitas vezes acompanhada de revelações, e expulsão de demônios. Era uma época em que as igrejas não tinham medo de anunciar: Se você está sob a opressão da bruxaria (e todo mundo sabia o que isso significava: candomblé, umbanda, etc.), venha para Jesus e ele trará libertação para você e sua família!
Todos os tipos de campanhas evangelísticas eram realizados para levar as pessoas a um encontro de libertação com Jesus. Campanhas com lenço ungido e, na mesma linha, água ungida, seguiam o bom exemplo do Apóstolo Paulo:
“Deus fazia milagres maravilhosos por meio das mãos de Paulo, de tal maneira, que até lenços e aventais que Paulo usava eram levados e colocados sobre os doentes. Estes eram curados de todas as suas enfermidades, assim como espíritos malignos eram expelidos deles.”  (Atos 19:11-12 King James Atualizada)
Outra versão diz:
“Deus fez coisas poderosas e incomuns por meio de Paulo. A notícia se espalhou, e as pessoas começaram a trazer peças de roupas — lenços, mantas e coisas semelhantes — para que tocassem com elas Paulo e depois os doentes. Foi impressionante: os doentes eram curados e restaurados.” (Atos 19:11-12 A Mensagem)
Milagres ocorreram nessas campanhas evangelísticas de Paulo dois mil anos atrás.
Milagres aconteceram nas periferias e regiões de pobreza do Brasil décadas atrás.
Hoje, numa sociedade inundada de propaganda homossexual, esquecemos que Jesus salva, cura e liberta? O mesmo Apóstolo Paulo dos milagres dos lenços e outras peças de roupas reconheceu dois pontos importantes sobre o vício: 1. O vício impede seu praticante de entrar no Reino de Deus. 2. Jesus liberta qualquer um de qualquer vício.
Eis a lista de vícios que Paulo apresenta que condena seus praticantes a não entrar no Reino de Deus:
“Não sabeis que os injustos não herdarão o Reino de Deus? Não vos deixem enganar: nem imorais, nem idólatras, nem adúlteros, nem os que se entregam a práticas homossexuais de qualquer espécie, nem ladrões, nem avarentos, nem viciados em álcool ou outras drogas, nem caluniadores, nem estelionatários herdarão o Reino de Deus.” (1 Coríntios 6:9-10 King James Atualizada)
Ao falar com os membros da igreja na cidade de Corinto, Grécia, Paulo deixa claro que alguns deles estavam nessas práticas, mas foram libertos. Paulo disse:
“Assim fostes alguns de vós. Contudo, vós fostes lavados, santificados e justificados em o Nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito Santo do nosso Deus! Nosso corpo é santuário de Deus.” (1 Coríntios 6:11 King James Atualizada)
Outra versão diz:
Alguns de vocês, por experiência, sabem do que estou falando, pois, não faz muito tempo, vocês estavam nessa lista. Mas foram purificados e tiveram uma nova chance, oferecida por Jesus, nosso Senhor e Messias, e pelo Deus presente em nós, o Espírito.” (1 Coríntios 6:11 A Mensagem)
Isto é, imorais, idólatras, adúlteros, homossexuais, ladrões, avarentos, viciados em álcool ou outras drogas, caluniadores e estelionatários foram libertos, lavados, santificados e justificados pelo Espírito Santo!
Quem sabe quantos desses pecadores foram libertos no culto enquanto Paulo ministrava, ou mediante lenços e outras peças de roupas ungidas que mães levavam dos cultos para casa para colocar no filho ou marido viciado.
Contudo, hoje, embora vejamos todos os vícios mencionados por Paulo se alastrando na sociedade, o único vício protegido por lei é o homossexualismo.
O alcoolismo, o adultério e o latrocínio sempre foram um problema comum. Mas a igreja nunca foi legalmente ameaçada por tratá-los como pecado. Mesmo na questão do cigarro, quando era chique ter esse vício, incentivado por filmes de Hollywood 60 anos atrás, as igrejas e suas campanhas evangelísticas tratavam livremente desse pecado, condenando-o e dizendo claramente que Jesus liberta desse vício.
Por que a igreja deveria abdicar de sua responsabilidade só no caso do homossexualismo? Isso significa que quando a lei oficialmente protege um pecado, a igreja deve se sentir proibida de pregar que Jesus liberta os homens e as mulheres que querem libertação desse pecado?
Vemos propagandas de proselitismo homossexual em todas as cidades do Brasil. Em contraste, onde estão as propagandas evangelísticas em todas as cidades do Brasil dizendo que Jesus liberta do homossexualismo e do proselitismo homossexual?
Não há até o momento nenhuma Parada do Orgulho do Álcool, do Adultério, da Idolatria, das Drogas e outros pecados. E se houver? Deixaremos de proclamar que Jesus liberta?
Não há até o momento nenhum projeto de lei para criminalizar quem critica o vício do álcool, adultério, idolatria, drogas, etc. E se houver? Deixaremos de proclamar que Jesus liberta?
A elite da sociedade, que está sob o poder das trevas, quer que a igreja trate o homossexualismo como um pecado incriticável, como um pecado que não pode ser tratado como pecado. Se obedecermos, o que será do Evangelho que dizemos acreditar? Vamos proclamar que Jesus salva, cura e liberta o alcoólatra, o idólatra, o adúltero e outros pecadores, mas não pode libertar os homossexuais porque a lei impede?
Então, onde está a propaganda evangelística “Jesus salva, cura e liberta do homossexualismo”? Onde estão as campanhas para que as mães tragam lenços e outras peças de roupa de seus filhos para serem ungidos como canal de libertação do Espírito Santo?
Onde estão as campanhas “Se você tem um filho ou filha sofrendo os efeitos da doutrinação e proselitismo homossexualista da mídia e das escolas, traga suas peças de roupa para unção”?
Para confrontar a propaganda onipresente que louva e sacraliza o pecado homossexual, a igreja está com medo ou vergonha de realizar campanhas igualmente onipresentes de que “Jesus salva, cura e liberta do homossexualismo”?
Voltemos a acreditar na libertação dos pecadores. Voltemos aos lenços ungidos. Voltemos às peças de roupa ungidas. Voltemos ao Evangelho!
Leitura recomendada:

A desfiguração da família tradicional a fim de inventar uma família encabeçada por uma dupla de marmanjos depravados.


Direitos gays: Ed René Kivitz versus Silas Malafaia--Teologia da Missão Integral versus conservadorismo evangélico


Julio Severo
Em audiência na Câmara dos Deputados na quinta-feira (25 de junho de 2015) para tratar do Estatuto da Família, o Pr. Silas Malafaia destacou que família e casamento é apenas homem e mulher.
Silas Malafaia detonando os direitos gays
Ele também frisou que enquanto a Constituição só reconhecer essa noção de família, os ativistas homossexuais não terão base, nas minhas palavras, para exigir a desfiguração da família tradicional a fim de inventar uma família encabeçada por uma dupla de marmanjos depravados. Tal desfiguração é um componente essencial dos chamados “direitos gays.”
Referindo-se aos que se apoiam em Karl Marx para exigir tais direitos, Malafaia disse: “Por acaso Marx vale mais do que Jesus? A ideologia de Marx está no buraco e a de Jesus está em vento em popa.”
Para contra-atacar a presença e fala pró-família de Malafaia na Câmara dos Deputados, Carta Capital, uma das maiores mídias esquerdistas do Brasil, entrevistou vários pastores evangélicos da Teologia da Missão Integral (TMI).
Na entrevista, o Pr. Carlos Bezerra, que é líder do PSDB em São Paulo, disse que a ótica da bancada evangélica não é a ótica de Jesus. Ora, Bezerra já declarou publicamente que Leonardo Boff, um dos maiores promotores da Teologia da Libertação, é “um cara que me inspira há anos com o que escreve e prega.” Boff vê Jesus Cristo apenas como um office-boy da agenda marxista. Como Bezerra ousa dizer o que é a ótica de Jesus quando a ótica dele é a ótica de Boff e da TMI?
Bezerra deixou claro que ele não aceita que a bancada evangélica chame de ação cristã, presumivelmente, a ação de barrar os “direitos gays.” Concordo que às vezes a bancada evangélica erra. No ano passado, a Lei da Palmada, que pune pais que seguem a orientação da Bíblia sobre disciplina física dos filhos, foi aprovada com a ajuda dessa bancada, embora Marco Feliciano tenha se posicionado contra esse erro. Mas a bancada evangélica não erra quando tenta impedir o totalitarismo homossexual.
Outro entrevistado por Carta Capital, Levi Correa, faz parte da Igreja Batista da Água Branca do Kivitz. Levi disse sobre a Frente Parlamentar Evangélica: “A frente mais horrorosa que este país já teve.” Mas ele não estava se referindo ao papel horroroso da frente aprovando a Lei da Palmada. Ele se referia às ações da frente para impedir o avanço do totalitarismo homossexual.
Outra evangélica progressista entrevistada por Carta Capital atacou diretamente, dizendo que “o movimento conservador dita regras de forma impositiva.” Sobre o movimento homossexual, que dita regras e impõe uma agenda destrutiva para o Brasil, suas famílias e crianças, a evangélica progressista nada disse.
Defensor dos direitos gays
Outro entrevistado de destaque de Carta Capital foi o Pr. Ed René Kivitz, que disse: “Aquele que é detentor de um mandato eletivo não está lá para impor sobre a sociedade e sobre os cidadãos as suas crenças particulares, os seus interesses de grupo ou defender o seu segmento de sociedade que o colocou lá.”
Tudo o que Kivitz disse cai como uma luva em Jean Wyllys e outros políticos determinados a impor a agenda homossexual na sociedade. Entretanto, Carta Capital não o entrevistou para atacar a agenda gay, mas para atacar os líderes evangélicos que estão denunciando essa agenda.
Afinal, de que lado Kivitz está?
A resposta vem da BBC de Londres, que recentemente também entrevistou Kivitz, numa reportagem já com título de provocação aos evangélicos conservadores: “Tom ‘bélico’ de alguns líderes evangélicos cria clima propício à intolerância, diz pastor.”
A matéria da BBC reconheceu que Kivitz é um líder da Teologia da Missão Integral e também “a favor dos direitos LGBTs, por entender ‘que são cidadãos, independentemente da minha concordância com a orientação sexual ou a identidade de gênero que eles têm.’”
O que são direitos gays? Não é direito de viver, trabalhar, se sustentar e ter lazer. Como todo brasileiros, quem pratica o homossexualismo já tem esses direitos básicos garantidos.
Direitos gays é “casamento” gay, adoção de crianças por duplas gays, a proibição médica e bíblica de condenação ao estilo de vida homossexual, etc.
Para Kivitz, que declarou publicamente para a BBC que é a favor desses direitos, todos os cidadãos que escolheram as práticas homossexuais têm direito ao “casamento” gay, adoção de crianças por duplas gays, a proibição médica e bíblica de condenação ao estilo de vida homossexual, etc.
Basicamente, a opinião de Kivitz, que nunca criticou Jean Wyllys, é: O ativista homossexual que é detentor de um mandato eletivo está lá para impor sobre a sociedade e sobre os cidadãos as suas crenças particulares, os seus interesses de grupo ou defender o seu segmento de sociedade que o colocou lá.
Para os evangélicos, a história é outra: O evangélico que é detentor de um mandato eletivo não está lá para impor sobre a sociedade e sobre os cidadãos a agenda pró-família, as suas crenças particulares, os seus interesses de grupo ou defender o seu segmento de sociedade que o colocou lá.
Tenho certeza de que a Carta Capital e todo o seu público esquerdista aplaudiram de pé Kivitz e outros líderes da TMI que disseram exatamente o que Marx e seus seguidores diriam contra os evangélicos conservadores.
Na guerra cultural atual, cada vez que um evangélico tiver oportunidade de expressar uma opinião conservadora num grande espaço público, a mídia esquerdista escolheu como estratégia de contra-ataque dar vez e voz para líderes evangélicos da TMI.
Os sinais são muito fortes de que essa estratégia já está sendo implementada.
Em sua reportagem sobre a recente parada gay de São Paulo, o jornal Folha de S. Paulo destacou um pastor da TMI que foi ao evento homossexual para prestar solidariedade com uma campanha intitulada “Jesus Cura a Homofobia.” Danilo Fernandes, do tabloide Genizah e igualmente um defensor da TMI, foi um dos citados na matéria.
Prepare-se: Carta Capital, Folha de S. Paulo e outras grandes mídias esquerdistas estão agora usando evangélicos da TMI para tentar neutralizar a voz conservadora pró-família dos evangélicos.
Os seguidores de Jesus Cristo não têm a ótica de Karl Marx nem da TMI. Eles não pregam “direitos gays.” Eles pregam o Evangelho verdadeiro, que revela que Jesus salva, cura e liberta, inclusive do pecado homossexual.
Leitura recomendada:

Autor de habeas corpus em favor de Lula já pediu até para traficante ser solto apenas por ‘vingança’


Publicado por em 25 junho, as 20 : 42 PM 
Autor de habeas corpus em favor de Lula já pediu até para traficante ser solto apenas por ‘vingança’
Após muitos rumores sobre quem seria o autor do habeas corpus impetrado ontem na Justiça federal, TRT 4º região pedindo para que Lula não seja preso na Operação Lava Jato, eis que surge o candidato a herói de Lula, seu nome é Maurício Ramos Thomaz, 50 anos, e se auto denomina consultor jurídico, mesmo sem ser advogado e nem mesmo ter uma formação superior. Ele é natural do Paraná mas vive atualmente em Campinas, SP.


Thomaz foi entrevistado nesta manha pela Rádio Gaúcha, e segundo ele, é do tipo:
“Sherlock Holmes. Quando alguém não consegue resolver alguma coisa, me chama”
Ao ser questionado sobre o que teria o motivado a impetrar o HC em favor de Lula, Thomaz respondeu que é porque não concorda com injustiças.



A lista de quem o auto proclamado consultor jurídico diz já ter acionado a justiça para evitar que fossem presos é extensa, alguns dos casos mais recentes são de Nestor Cerveró, ex-diretor da Petrobras, preso na Operação Lava Jato; Kátia Rabello e Simone Vasconcellos, condenadas e presas no processo do mensalão, entre outros.



O “Sherlock Holmes” brasileiro também foi entrevistado pelo portal Zero Hora, e ao ZH afirmou que seu primeiro HC impetrado foi em favor de um perigoso traficante motivado por vingança.
Trecho da entrevista de Maurício Ramos Thomaz ao Portal Zero Hora:
Se lembra quando e qual foi o primeiro habeas corpus? “O primeiro que venci foi para soltar um traficante perigosíssimo da cadeia. Foi em 1997, 1998, não lembro bem.
Mas por quê? “Vou ser sincero. Fui condenado e preso, acho que em 1996 ou 1997, por crime de imprensa em Muzambinho, em Minas Gerais. Eu era jornalista e escrevi várias matérias contra autoridades. Fui o único no Brasil a ser preso pela Lei da Imprensa. Aí fugi da cadeia, e para me vingar, soltei um traficante e a quadrilha dele. Aí, nesse tempo em que fiquei preso, me interessei e fiquei estudando em livros. Quando saí, me vinguei.”
Entenda o caso:
Prevendo prisão, Lula entra com Habeas-Corpus preventivo para evitar que seja preso
Lula tem habeas corpus preventivo negado