quarta-feira, 1 de julho de 2015

Em mais uma derrota de Dilma, Senado aprova reajuste de até 78% para o Judiciário




Projeto de lei prevê que servidores terão, em média, aumento de 59,49%. Alegando impacto nas contas do governo, presidente deve vetar a medida
 
 
 
Em pleno período de ajuste fiscal do governo, o plenário do Senado aprovou na noite desta terça-feira o projeto de lei que estabelece reajustes de até 78,56% para os servidores do Judiciário. Em média, o aumento salarial concedido é de 59,49%. A aprovação foi unânime. Apesar disso, o líder do governo no Senado, Delcídio Amaral (PT-MS), anunciou publicamente que o projeto será vetado pela presidente Dilma Rousseff por causa do impacto sobre as contas públicas, calculado em mais de 25 bilhões de reais.  
 
 
[a crise já havia iniciado, a derrocada da economia brasileira já estava em curso, a inflação e a recessão estavam iniciando o processo de elevação quando  Dilma, deputados, senadores e ministros dos tribunais superiores, incluindo o Supremo se autoconcederam  aumento, com efeito cascata para todos os membros do Poder Judiciário – por favor, não confundir ‘membro do Poder Judiciário’ com ‘servidor do Poder Judiciário’.]
 
 
 
Pelo texto aprovado, o reajuste vai variar de 53% até o máximo de 78,56%, a depender da classe e da categoria do servidor. O pagamento deve ocorrer em seis parcelas, entre julho deste ano e dezembro de 2017. A aplicação do cronograma depende de previsão nas próximas leis de Diretrizes Orçamentárias (LDO). A proposta foi negociada com o Executivo e o Judiciário pelo senador Walter Pinheiro (PT-BA), o que permitiu a tramitação rápida, favorecida pelo parecer favorável do relator, senador José Maranhão (PMDB-PB). Os servidores do Judiciário estão sem reajuste desde 2006 e pressionam em busca do aumento.
 
 
 
O governo tentou adiar a votação. O senador Delcídio Amaral apresentou um requerimento com esse objetivo, de modo que o Planalto tivesse mais tempo para negociar com os servidores. O requerimento foi acompanhado por ofícios do presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, e do ministro interino do Planejamento, Dyogo Henrique de Oliveira, solicitando o adiamento da votação. No entanto, todos os partidos votaram contra a proposta e o projeto foi colocado em votação.
 
 
Fonte: Agência Brasil
 
 

Maioridade penal = questão ainda não acabou e pode o feitiço virar contra o feiticeiro: ser aprovado a PEC original, texto mais duro



MAIORIDADE PENAL 1 – Faltaram 5 votos para triunfar o bom senso: 303 votos a 184; questão ainda não acabou. Ou: O discurso vergonhoso do governo federal e das esquerdas


É cedo para a comemoração dos nefelibatas, preguiçosos e daqueles que, como artistas, são pensadores amadores e, como pensadores amadores, são artistas.



  Faltaram cinco votos para que a Câmara dos Deputados aprovasse ontem, em primeira votação, a PEC que reduz a maioridade penal para 16 anos para crimes como estupro, latrocínio, homicídio qualificado, lesão corporal grave ou seguida de morte e roubo com agravante. O texto obteve 303 votos a favor e 184 contra, com três abstenções. Uma Proposta de Emenda Constitucional precisa de pelo menos 60% dos votos em dois escrutínios em cada Casa: 308 deputados e 49 senadores.



O texto votado no fim da noite desta terça, relatado pelo deputado Laerte Bessa (PR-DF), não era a emenda original, mas aquele fruto de um acordo feito na Comissão Especial. Como avisou Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara, a questão ainda não está liquidada. Disse ele: “Eu sou obrigado a votar a PEC original para concluir a votação ou o que os partidos apresentarem. No curso da votação, poderão ser apresentadas várias emendas aglutinativas. A votação ainda está muito longe de acabar, foi uma etapa dela”. Antes que alguém proteste e acuse manobra: ele está seguindo o Regimento Interno.



Para lembrar: inicialmente, Laerte Bessa havia acatado o texto original de Benedito Domingues (PP-DF), que reduzia a maioridade para todos os crimes. Um acordo feito com o PSDB restringiu os casos. No Senado, tramita uma proposta do senado Aloysio Nunes (PSDB-SP) que reduz a maioridade para crimes hediondos, desde que ouvidos previamente Ministério Público e um juiz da Infância e da Adolescência. Os tucanos haviam aceitado abrir mão dessa exigência se a emenda tivesse chegado ou ainda chegarao Senado.



Mentiras e hipocrisias
A cadeia de mentiras e hipocrisias em que essa questão foi enredada impressiona e é a cara da vigarice intelectual e moral que toma conta de certos setores no Brasil. O governo se lançou contra a proposta argumentando, inicialmente, que menos de 1% dos crimes graves eram praticados por adolescentes. O número era, claro!, falso. Dados os casos de autoria conhecida, os jovens de 16 e 17 anos podem responder por até 40% deles.


Exposta a patacoada, Dilma inventou outra fantasia. Afirmou que a medida se mostrara inócua em países desenvolvidos que a haviam adotado. Eles não existem. É uma invenção. Até porque se desconhece outro país em que a impunidade esteja garantida em lei, como está no Brasil.  Na reta final, José Eduardo Cardozo, ministro da Justiça, pôs para circular um número bombástico: afirmou que 40 mil adolescentes entre 16 e 17 anos seriam enviados para o sistema prisional se a PEC fosse aprovada. É mesmo? 


Então o problema é grave, não? Então temos 40 mil pessoas que cometeram um daqueles crimes e que logo estarão nas ruas, é isso?


Bem, Cardozo é aquele que entrou nesse debate afirmando que a maioridade penal aos 18 anos é uma das cláusulas pétreas da Constituição, o que também é falso. As ditas-cujas estão no Artigo 60 da Carta, e a maioridade no  artigo 228. Cláusula pétrea não é. [concordamos que a interpretação do Reynaldo seria indiscutível se não estivéssemos no Brasil.


Explicando: as cláusulas pétreas são definidas no parágrafo quarto do artigo 60 da Constituição Federal, que proíbe deliberação sobre proposta de emenda tendente a abolir, entre outras previsões, ‘os direitos e garantais individuais’.
Como bem diz o Reinaldo: “se desconhece outro país em que a impunidade esteja garantida em lei, como está no Brasil. “ 


Nada impede que ministros do Supremo entendam que a impunidade para menores de 18 anos se inclua entre os direitos e garantias individuais.]


Esse é o ministro que declarou que, caso tivesse de ficar no sistema prisional brasileiro, preferiria dar um tiro na cabeça. E com essa mesma retórica dramática, espalhava por aí que os adolescentes seriam enviados para escolas do crime — embora a emenda previsse que ficassem em alas especiais.  Na Câmara, deputados de esquerda, muito especialmente do PT, gritavam que os jovens criminosos precisam de escola, não de cadeia. 



Qualquer ser razoável sabe que precisam de escola os que querem estudar e de cadeia os que cometerem crimes graves. Escolas e cadeias só são termos permutáveis na retórica doentia das esquerdas, não é mesmo, deputada Maria do Rosário? Esta parlamentar petista continua a despertar em mim os adjetivos mais primitivos. Mas eu me contenho.


Há mais: o PT está no poder há 13 anos. Fez exatamente o quê para que a cadeia, então, passasse a recuperar as pessoas e deixasse de ser uma escola do crime? Se a violência é mesmo — não é; trata-se de uma tese tarada da esquerdopatia — uma razão direta da pobreza e da baixa qualidade da educação, cumpre indagar: o que os companheiros fizeram para mudar esse quadro?


É indecoroso, é vergonhoso, é inaceitável que um ministro da Justiça, a cuja pasta está subordinado o Departamento Penitenciário Nacional, trate o sistema prisional como uma escola de crime sem poder exibir uma só medida que tenha sido adotada em 13 anos para reverter tal quadro. Contentar-se com a retórica de que os adolescentes assassinos precisam de escolas tranquiliza a consciência dos hipócritas e aponta uma arma contra a cabeça dos cidadãos.


Fonte: Blog do  Reinaldo Azevedo




Área equivalente a Brasília foi destinada a virar UC

Dos gabinetes de Brasília aos conchavos internacionais, a equipe de ((o))eco revela as últimas notícias sobre política ambiental.


((o))eco - 29/06/15 


O Instituto Chico Mendes e o Serviço Florestal Brasileiro ganharam 503,6 mil hectares de terras públicas federais que deverão ser convertidas em unidade de conservação. A destinação dessas terras para o Ministério do Meio Ambiente ocorreu por meio do programa Terra Legal, que regulariza áreas e imóveis localizados na Amazônia Legal.


As áreas estão localizadas nos estados do Acre, Amazonas, Amapá, Mato Grosso, Maranhão, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins e é quase do tamanho de Brasília.


Segundo a ministra Izabella Teixeira, o próximo passo será a criação de uma comissão técnica que estudará qual a destinação mais adequada para as áreas.


O programa Terra Legal foi criado em 2009 e é coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). A cerimônia de entrega foi feita na semana passada (24), em Brasília. Foram destinados, ao todo, 13 milhões de hectares, sendo a grande maioria para a reforma agrária e regularização fundiária (12,3 milhões de hectares), seguida de área para criação de Terras Indígenas (2,3 milhões de hectares).

Apenas 4% foram destinadas para criar novas Unidades de Conservação (504 mil hectares).



Maioridade penal: Câmara rejeita texto de comissão

Proposta que reduzia a maioridade penal para crimes mais graves não recebeu os 308 votos necessários para aprovação. Deputados vão analisar texto original, que diminui maioridade para todos os casos




Luis Macedo / Câmara dos Deputados

Deputados discutiram redução da maioridade penal por horas





Em uma sessão tensa que durou mais de sete horas, o plenário da Câmara rejeitou o substitutivo do deputado Laerte Bessa (PR-DF) à proposta de emenda à Constituição (PEC) que previa a redução da maioridade penal para crimes graves e/ou hediondos. Com o resultado, a Câmara vai apreciar o texto original do ex-deputado Benedito Domingos (PP-DF). O substitutivo de Bessa teve 303 votos a favor e 184 contra. Mas, por se tratar de uma emenda constitucional, a proposta precisava de pelo menos 308 votos favoráveis.


O substitutivo de Laerte Bessa previa que a responsabilização penal de jovens de 16 e 17 anos ficaria restrita a crimes hediondos (homicídio qualificado, latrocínio, sequestro, estupro), tráfico de drogas, casos de terrorismo, lesão corporal grave e roubo qualificado. O texto original da PEC, no entanto, determina a redução ampla e irrestrita da maioridade penal. Essa proposta deve ser analisada nesta quarta-feira, 1º de julho.


A versão rejeitada pela Casa tinha o apoio do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e ganhou força entre as bancadas do PMDB, do PSDB, do DEM, do PTB, do PP e do PR. A proposta também ganhou a adesão de parlamentares das bancadas evangélica, da bala e ruralista.


Durante esta terça-feira, deputados a favor e contra o texto de Bessa intensificaram o lobby na Câmara. Parlamentares de origem policial ou militar, por exemplo, lembraram a colegas vários “episódios de impunidade” relacionados a crimes cometidos por adolescentes. Do outro lado, os deputados contrários à redução da maioridade distribuíram panfletos dizendo que o sistema prisional brasileiro poderia entrar em colapso caso os jovens com 16 e 17 anos fossem responsabilizados penalmente.


O argumento deles é que uma eventual aprovação do substitutivo acarretaria uma espécie de “efeito cascata” em outras leis. Em um panfleto, esses parlamentares ressaltaram que a responsabilização penal de jovens de 16 e 17 anos implicaria a liberação da venda de bebidas alcoólicas para menores de 18 anos. O argumento foi criticado por deputados a favor da redução da maioridade penal.



No Twitter, o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa classificou como “insensatez” a proposta votada pela Câmara. “Eu apoio integralmente a posição do governo federal, contrária à redução da maioridade penal. Estão brincando com fogo”, disse Joaquim.

Lucio Bernardo Jr. / Câmara dos Deputados

Votação sobre a maioridade penal foi marcada por vários protestos
Como forma de tentar vetar a aprovação da PEC, o líder do governo, deputado José Guimarães (CE), propôs que os menores fiquem até oito anos internados se cometerem crimes considerados hediondos. Hoje o prazo máximo de internação é de três anos. “Vamos nos unir em nome da civilização. Os países que fizeram a redução estão trabalhando a ideia da socialização”, disse Guimarães.



Favorável ao relatório de Bessa, o líder do PMDB, Leonardo Picciani (RJ), disse que a proposta da comissão especial era ponderada ao permitir a prisão apenas dos menores culpados de crimes violentos. “É um texto que tem equilíbrio, propõe a redução apenas para os casos graves, sobretudo os crimes contra a vida. Suprimir uma vida é injustificável na idade e na classe social que for”, declarou.

A votação da PEC da redução da maioridade penal ocorreu sob clima de muita tensão. Desde cedo, foram promovidas várias manifestações no Congresso Nacional – a favor e contra a medida. Estudantes e policiais militares entraram em confronto no final da tarde em um dos acessos ao Anexo II da Câmara.


Antes do confronto, o deputado Heráclito Fortes (PSB-PI) caiu ao tentar passar por um grupo de manifestantes em sua chegada à Câmara. Cerca de 500 pessoas fizeram vigília no gramado em frente ao Congresso para se manifestar contra a proposta. Outro grupo, que apoiava a medida, fixou cruzes no gramado para simbolizar as vítimas de crimes praticados por adolescentes.


Para “garantir a ordem”, o presidente da Câmara ignorou uma decisão do STF e limitou a entrada de manifestantes na galeria da Casa. A ministra Cármen Lúcia expediu uma liminar garantindo que militantes estudantis pudessem acompanhar a sessão na galeria da Câmara. No entanto, Eduardo Cunha, interpretou que o habeas corpus determinava o acesso dos estudantes ao prédio da Câmara, não à galeria do plenário.


Saiba mais sobre a maioridade penal

Antes de começar, Shopping da Câmara já ficou R$ 7 Bilhões mais caro.Com essa quantia quantas escolas e hospitais públicos poderiam ser construidos?





Até 8 vezes mais caro, esse o rombo das contas para a construção do Shopping da Câmara, que é um complexo de mais 4 prédios, projeto que foi viabilizado por Dilma para manter apoio político dos deputados e vem sendo bastante defendido pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha, que é autor da proposta para a construção.


Só que as contas de Cunha e dos engenheiros da câmara parecem não bater. Cunha vem desde o início falando em cerca de 1 bilhão de reais para a obra, já, segundo informa o colunista Lauro Jardim/Radar Online, os engenheiros estimam que o valor da obra deve ficar em até 8 bilhões de reais. Algo espantosamente superior ao que Cunha vem pregando em suas lutas para conseguir fazer seu projeto sair do papel, já que essa construção foi uma de suas promessas aos deputados para se eleger presidente da casa.

Ainda segundo Lauro Jardim a nova Câmara terá uma área total de cerca de 332 quilômetros quadrados de construção e custará por mês algo em torno de 31,7 milhões de reais, que devem ser pagos (com dinheiro público) para a construtora que ganhar a concessão para construção do projeto. Ao todo, segundo estima Lauro Jardim, devem ser gastos 8,370 bilhões de reais em 22 anos (período que possivelmente durará o contrato) com a concessionária responsável pelas obras.

Comentario:


Dilma veta mudanças na previdência, mas sanciona ParlaShopping e isenção a igrejas
Para garantir que a terceira medida do ajuste fiscal seja aprovada pela Câmara, a presidente Dilma Rousseff sancionou, na Medida Provisória que eleva a tributação sobre produtos importados, algumas emendas que agradam Eduardo Cunha (PMDB) e aliados. 



Enquanto a MP tramitava na Casa, alguns "jabutis" (matérias estranhas ao projeto original) foram anexados, e dois casos chamaram atenção: primeiro, a abertura de caminho para a construção de um complexo de lojas - apelidado de "Parlashopping" - no Congresso. Em segundo, isenção fiscal a igrejas. Só o primeiro item pode custar R$ 1 bilhão.


Dilma que foi tão rigorosa com os trabalhadores na hora de vetar a fórmula 85/95 que flexibilizava o chamado Fator Previdenciário, preferiu não enfrentar os fortes interesses do PMDB e da bancada evangélica. O famoso forte com os fracos, fraca com os fortes. No caso dos direitos dos trabalhadores, a saída encontrada foi uma nova MP que torna ainda mais difícil a aposentadoria, ao criar um sistema de progressão que chegará ao índice de 90/100 (soma da idade mais tempo de contribuição para mulheres e homens, respectivamente) já em 2022. 


A mesma lógica de toma lá da cá o governo tem adotado para aprovar a MP da desoneração da folha de pagamentos, a votação está prevista para começar nesta quarta-feira e o governo já anunciou que vai começar a liberar nesta semana o pagamento de R$ 4,93 bilhões para emendas parlamentares e de restos a pagar do Orçamento. Há ainda o agrado à base aliada com a promessa de cargos de segundo e terceiro escalão nos próximos dias.


O governo parece que não aprende com as críticas e com a impopularidade galopante, repete os mesmos erros de sempre, aposta suas fichas num tipo de governabilidade e num modelo de política econômica que já deu todas as provas do seu fracasso. 


Mandato Ivan Valente PSOL/SP

Empresário faz graves denuncias e diz que a “Petrobras virou um condomínio político de ladrões de primeira linha”




Caio Gorentzvaig, Empresário petroquímico e sócio acionista da Petrobras, faz graves denuncias contra o governo PT, que, segundo o empresário, destruíram a Petrobras e a transformou num condomínio político de ladrões de primeira linha”.


Segundo o empresário, um dos principais esquemas praticados pela Petrobras é em conjunto com outra grande empresa, chamada Odebrecht. Caio Gorentzvaig relata casos, que segundo ele, são muito mais graves do que Pasadena, e o denunciante diz ter todas as provas dos absurdos praticados pelos administradores da Petrobras, entre eles Dilma Rousseff.



Assista:



Veja também: Petrobras é a empresa mais endividada do mundo e corre risco de falir nos próximos 2 anos

Vivem em um Brasil diferente do nosso mas são sustentados por nós!!! Em tempos de crise, Senado gasta R$ 188 mil em televisores e iphones





BIE - Fachada do Palácio do Congresso Nacional, a sede das duas Casas do Poder Legislativo brasileiro, durante o amanhecer do dia. As cúpulas abrigam os plenários da Câmara dos Deputados (côncava) e do Senado Federal (convexa), enquanto que nas duas torres - as mais altas de Brasília, com 100 metros - funcionam as áreas administrativas e técnicas que dão suporte ao trabalho legislativo diário das duas instituições. Obra do arquiteto Oscar Niemeyer. Foto: Pedro França/Agência Senado
Pois é, ao que parece e sempre pareceu os tempos de vacas magras nunca afetam os mais altos escalões da política brasileira, que é fomentada e bancada pelo povo, que sofre com as ruínas da economia, enquanto os marajás da política brasileira continuam as gastanças do suado dinheiro do brasileiro.


O mais novo caso da falta de critérios e facilidade em gastar dinheiro do povo é a gastança de 97,9 mil para compra de 60 televisores de 42 polegadas, detalhe, full hd e tela LED, tudo do bom e do melhor, além de 30 iphones que também devem ser comprados para os senadores ao valor de 91 mil reais, ou seja, cada aparelho vai sair ao preço de mais de R$ 3 mil.


Dinheiro fácil e tudo do bom e do melhor. Em tempos de crise o brasileiro sofre mais ainda para manter muitos parasitas consumidores do seu dinheiro nos mais altos cargos do país.


As informações são do portal Contas Abertas

(Teria a Dilma virado uma velhinga gagá?) Dirceu e o ato falho de Dilma

Alex Antunes


José Dirceu se enrolou um pouquinho mais com a delação premiada de Milton Pasco- witch. Milton é lobista, e foi o res- ponsável pela apro- ximação da em- preiteira Engevix com o PT. 


Acontece que, entre 2011 e 2012, a empresa de Milton pagou R$ 1,4 milhão para a empresa de consultoria de José Dirceu, exatamente quando o ex-ministro era réu do mensalão. A Engevix pagou diretamente a Dirceu outro R$ 1,1 milhão, entre 2008 e 2011. Dirceu saiu do governo e teve seu mandato de deputado cassado em 2005.


Também foi Milton Pascowitch que desembolsou R$ 400 mil como sinal por um imóvel na av. República do Líbano 1827, um dos endereços comerciais mais esnobes de S. Paulo, onde se instalou a JD Consultoria, de José Dirceu (a casa aparece aqui, num interessante catálogo das propriedades imobiliárias de políticos). A Jamp, empresa de Milton, recebeu R$ 104 milhões entre 2004 e 2013, dos quais R$ 83 milhões vieram das empreiteiras investigadas pela operação Lava Jato.



A Jamp, apesar de movimentar esses valores, não tem funcionários. Ela também repassou R$ 1,2 milhão, em 2013, à assessoria D3TM, de Renato Duque, ex-diretor de Serviços da Petrobrás, cargo para o qual foi indicado por José Dirceu. A Engevix também fez pagamentos diretos à D3TM, em 2014. Ou seja, desde a denúncia de Roberto Jefferson em 2005, a abertura de processo em 2006 e a condenação em 2012, a sanha de José Dirceu por propina só fez aumentar.


A JD foi aberta em 1998, mas só depois do escândalo José Dirceu começou a trabalhar como consultor – a JD auferiu R$ 39 milhões entre 2006 e 2013. Diante disso, é um detalhe quase humorístico a campanha que José Dirceu fez junto à militância petista para pagar sua multa no processo do mensalão, no valor de R$ 971 mil. Em 10 dias, Dirceu recebeu mais de R$ 1 milhão, em fevereiro de 2014 – ou seja, enquanto as torneiras das empreiteiras ainda estavam bem abertas para ele.


Mas o que tem Dilma a ver com isso? Fora o fato de que um outro delator, Ricardo Pessoa, do grupo UTC, finalmente trouxe as campanhas de Dilma em 2010 e 2014 , além de implicar os ministros Mercadante e Edinho Silva, houve a declaração de Dilma ontem, 2ª. feira, em visita aos EUA, de que “não respeita delatores”.


A fala de Dilma, para não variar, foi bastante estranha. Depois da “mulher sapiens” e da comunhão da mandioca na semana passada, Dilma comparou a denúncia de Ricardo Pessoa à de Joaquim Silvério dos Reis na Inconfidência Mineira, no século 18. E a si mesma que, mesmo torturada, não denunciou seus companheiros de guerrilha, no início da década de 1970.


São situações muito diferentes, obviamente. A Inconfidência Mineira passou à história como um momento de grande heroísmo patriótico, contra a Coroa portuguesa. E Dilma evidentemente se reconhece na guerrilha brasileira dos anos 60-70 – sua foto de campanha em 2014, a do “coração valente”, remete à sua participação na luta armada.
Ora, nesse caso, o delator Ricardo Pessoa estaria “traindo” que tipo de luta heróica? Em benefício de Dilma, digamos que ela pode sim ser honesta, e ter se empenhado em desmontar (na medida do possível) os dispositivos de corrupção que herdou da época de José Dirceu e dos governos Lula.


Dirceu é um dos artífices do PT (que conduziu com mão de ferro) e da primeira eleição de Lula; seria o nome natural para pleitear a presidência em 2010. Homem de enorme determinação e sangue frio, passou por uma operação plástica em Cuba, em 1975, e voltou clandestino ao Brasil, onde foi casado por anos com uma mulher que não sabia quem ele era. Depois da anistia, em 1979, reverteu a operação e retomou as atividades políticas, culminando na fundação do PT.


Para sua formação leninista, o respeito às regras do “estado burguês” é uma bobagem. Não duvido que Dirceu seria capaz de dar ótimas explicações para todo o dinheiro “expropriado” do estado e das empreiteiras. Mas Dilma, que herdou quase acidentalmente boa parte do poder de Dirceu no governo Lula, inclusive a indicação para a sucessão, não reza pela mesma cartilha.


Por isso mesmo é estranho que ela compare a corrupção petista à Inconfidência Mineira, e mesmo à guerrilha. Essa última, se teve erros políticos catastróficos, nunca perdeu uma certa dignidade idealista, não se misturando aos ladrões de galinha. A denúncia premiada, ao contrário da tortura no tempo da ditadura, é uma prática juridicamente reconhecida – em lei que foi sancionada pela própria Dilma, em 2013. A “presidenta” está abusando de seu direito à confusão conceitual.


Dilma, mesmo se for honesta, vai acabar pagando pela “flexibilidade” de Lula e de Dirceu no trato com a coisa pública – não haverá estratégia eficiente para descolá-la dessas práticas, e não ajuda nada ela passar esse recibo de que é feita da mesma matéria.  


Um dos inconfidentes, Tomás Antonio Gonzaga usava o nome poético de Dirceu – mas o Dirceu deles não é o nosso.

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PM assume escola tomada por violência e a transforma em escola modelo.(Que tal assumirem as escolas do DF também??)


Foto: Reprodução/O GloboFoto: Reprodução/O Globo

As diferenças começaram nos muros. Antes inteiros pichados, agora dão espaço ao branco, ao azul e só. E não foram só as paredes que mudaram na Escola Estadual Professor Waldocke Fricke de Lyra, em Manaus. Depois que passou para as mãos da Polícia Militar, virou 3º Colégio Militar da PM Waldocke Fricke de Lyra e, junto disso, viu sua rotina mudar drasticamente. O desempenho dos alunos também mudou — e para melhor.

São 2 mil alunos dos ensinos fundamental e médio que passaram para as mãos da PM local em 2012, a pedido do governo estadual. O colégio fica em uma das regiões mais violentas de Manaus e registrava furtos, banheiros quebrados, brigas no pátio e trânsito livre de armas brancas. Os policiais mudaram isso com rotina rígida e uma gestão linha dura.

Para entrar, farda e horário rígido. para sair, só após a realização de todas as tarefas. Celular? A ordem é que ele fique sem bateria até a saída do colégio. Tudo isso sob a batuta do coronel aposentado Rudnei Caldas, que afirma ter encontrado resistência dos professores no início da implantação do novo sistema. Mesmo assim, ele não desistiu e manteve o que julgava melhor para a escola. Três anos depois, os alunos já estão completamente dentro da rotina extremamente rígida.

Quando passam, por exemplo, pelos policiais armados que atuam como inspetores, endireitam a coluna e batem continência. Dentro das salas de aulas, gritos de guerra são ouvidos antes das jornadas e distintivos de patentes são distribuídos para os donos das melhores notas. Uma indisciplina até é aceita, mas se reiterada, leva à expulsão. Em 2015, até maio, foram cinco alunos expulsos, média de um por mês — todos por não se adequarem à política do colégio. Os professores antigos, resistentes ao novo sistema, foram quase todos mandados embora e substituídos.

E as mudanças não são visíveis apenas na estrutura física do colégio e nas normas extremamente rígidas. De 2011 para 2013, a escola deu um salto no Ideb. O ensino fundamental passou de média 3,3 para 6,1. No ensino médio o salto foi de 3,1 para 5,8. Os novos coordenadores do colégio ainda se orgulham em afirmar que o índice de reprovação, de 15,2% em 2012, foi zerado em 2014. Alguns alunos ainda apareceram, de maneira inédita, entre os primeiros colocados nas Olimpíadas de Matemática das Escolas Públicas.

Quem também se adaptou às regras novas foram os professores. Uma das poucas remanescentes da administração antiga, Maria do Rosário de Almeida Braga, de 54 anos, afirmou ao jornal O Globo que não só os alunos têm exigências vindas da diretoria: os professores também. E, por isso, acredita ela, a imagem da escola e, principalmente, os desempenhos dos alunos, mudaram tanto nos últimos anos, tornando a escola modelo para o estado.

Vitória parcial: Guerra contra a Ideologia de Gênero, muita luta ainda pela frente em São Paulo



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As famílias terão muito que lutar agora no Plenário para não permitir manobras que camuflem a Ideologia de Gênero e nos façam pensar que vencemos. Relatório das sessões do dia 17 e 19 de junho.

Na manhã do dia 17/6, católicos se reuniram novamente no palácio Anchieta, Câmara Municipal de São Paulo, para reafirmar a vitória da família cristã brasileira, e levar ao vácuo a segunda tentativa de alguns ativistas feministas e homossexuais.

O campo em questão: o futuro de todas as crianças do município, mas também de todo o País, uma vez que se trata da maior Câmara sul-americana.

A alternativa é simples, mas sinistra: As escolas serão ambientes de formação escolar ou de futuros agitadores sociais?

Em frente ao crucifixo e aos parlamentares, estavam os brados dos católicos de todas as idades que abafavam as ofensas dos militantes pró-gênero, que dessa vez compareceram número maior do que das vezes anteriores, embora bastante minoritários frente aos católicos.

Nove caravanistas do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira estiveram nessa frente para mais uma vez unir-se aos vários grupos pró-família para combater essa ideologia contrária aos interesses do verdadeiro povo, e principalmente, aos de Deus.

Quando chegamos no Palácio Anchieta às 8h37, já encontramos os portões de entrada da Câmara abarrotados de pessoas pró-família de todas as idades.

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Dentro do plenário 1º de maio, havia cerca de 200 católicos e 15 ativistas com bandeiras homossexuais que começaram provocando com brados como este: “Cuidado, fascista, a América latina vai ser toda feminista!”.

Um ativista de aproximadamente 40 anos berrava isolado, sem parar: Fascistas! Fascistas! Fariseus!”.

Os católicos puxavam brados em favor da família, “Viva a castidade!” e recitaram duas vezes em voz alta a Ave-Maria.

O Vereador Adilson Amadeu afirmou que “a gente tem que realmente proteger de verdade, amar as crianças e a família.

O ‘gênero’ vai ficar aguardando na fila, porque nós vamos continuar sustentando o que foi relatado pelo nosso querido relator Ricardo Nunes”.

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Sem argumentação criativa, a militância apenas berrava: “Demagogo! Demagogo!”. E as famílias respondiam: “Direito da família, educação que gera vida! Direito da família, educação que gera vida!”.

O Ver. Paulo Fiorilo (PT), que teve seu substitutivo derrotado na semana passada, ameaçou com normas regimentais questionar sua derrota em outras instâncias se houvesse nesse dia a votação do novo texto, pois o presidente da sessão havia cometido um equívoco de nomear um relator cujo regimento da Câmara tornava impedido.

Ainda afirmou: “O meu substitutivo foi derrotado! E alguns aqui comparam com a derrota do Brasil por 7 a 1… É uma comparação esdrúxula! esdrúxula!”.

De fato, seria esdrúxula se comparassem a derrota da “Ideologia de Gênero” com o fracasso do Brasil na Copa do Mundo. Mas a comparação era apenas para dizer que o Brasil teve uma revanche satisfatória, uma vez que a família é muitíssimo mais importante do que 22 pessoas correndo atrás de uma bola.

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Com bom humor, os cristãos responderam ao vereador – “Gol do Brasil!”.


No final, a votação foi postergada para a sexta-feira seguinte (19), para continuar o debate.
Para os católicos presentes, ficou uma mostra de como ficaria (ou pode ficar) nosso País sob a dominação dos militantes anti-família.

Cabe às famílias professar sua Fé. E por professar a Fé não se entende apenas fazê-lo na paz das paróquias e catedrais, mas também energicamente e com fervor em público, nesses tempos críticos em que passamos. Nossa inércia é o certificado da vitória dos “ímpios, ébrios e libertinos”, como cita o apóstolo São Paulo (I Cor. 6:9-10).


No dia 19, sexta-feira última, foi feita uma convocação geral para a militância LGBT estar presente na votação.

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Mas as famílias paulistanas chegaram antes e lotaram o plenário.

Contrariamente ao regimento interno, desta vez foi permitido que algumas pessoas ficassem de pé, uma manobra para permitir a entrada dos ativistas LGBT que chegavam atrasados.



Os guardas levaram os mais agitadores do movimento LGBT para o lado direito do plenário e, quando a sessão acabou, tiraram eles por outra saída. Havia 5 guardas do lado LGBT e apenas um para “controlar” as famílias.

A militância bradava: “O Estado é laico!” e, logo em seguida, “Deus é amor” e puxaram um Pai-Nosso (sic!).

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A ironia e contradição deles, super-defensores da laicidade do Estado, foi respondida com uma Ave-Maria – a qual eles não tiveram a ousadia de rezar juntos – e três vezes a jaculatória “São Miguel, rogai por nós”.

Houve um silêncio inesperado da parte LGBT e uma pessoa ouviu um deles dizer: “exorcismo também é discriminação”.

A pergunta que se faz é: “Discriminação contra quem?”.


O IPCO distribuiu entre as famílias um manifesto contra a Ideologia de Gênero e um cartão vermelho – ideia que já foi utilizada com sucesso por nossos correspondentes em Jundiaí – contendo no verso o desenho de uma família e a afirmação de que a educação moral é um dever da família.


A votação terminou com o resultado de 9 X 0 a favor do novo substitutivo que, apesar de ter representado uma vitória parcial a favor da família, por ter tirado os termos de gênero, deixou aberto um rombo que ameaça a educação e o futuro moral de nossos filhos e netos.

Se não fosse a necessidade do representante do PT justificar seu voto aparentemente contraditório, não saberíamos o teor e a manobra feita (ver abaixo).

De fato, o Ver. Paulo Fiorilo (PT), que antes havia apresentado um parecer que mantinha a questão de “gênero” e que agora votou favorável ao substitutivo, disse que o tema ainda pode ser resgatado no Plenário:

“Conseguimos incluir um artigo da lei orgânica na meta 1 que fala em: ‘educação igualitária, desenvolver um espírito crítico em relação a estereótipos sexuais, sociais e raciais das aulas, cursos, livros didáticos, materiais escolares e literatura.’ Possibilita manter esse debate vivo, e no plenário”, disse.

Genero_PME_SP_IPCO_13As famílias terão muito que lutar agora no Plenário para não permitir tais manobras que camuflem a Ideologia de Gênero e nos façam pensar que vencemos.

A votação no Plenário será feita somente em agosto. Isso dará tempo para muitas manobras sombrias, mas também tempo para nos mobilizarmos.