quinta-feira, 9 de julho de 2015

Taxa de desemprego sobe para 8,1% no trimestre encerrado em maio, diz IBGE.Isso sem contar os vagabundos do Bolsa Familia!


Letícia Moreira/Folhapress
De acordo com o IBGE, desemprego no Brasil aumentou para 8,1% no trimestre encerrado em maio
De acordo com o IBGE, desemprego no Brasil aumentou para 8,1% no trimestre encerrado em maio




A taxa média de desemprego no país aumentou para 8,1% no trimestre encerrado em maio, informou o IBGE nesta quinta-feira (9).

A taxa de desemprego era de 7% no mesmo período do ano passado e de 7,4% no intervalo imediatamente anterior (dezembro a fevereiro).

Os dados são da Pnad Contínua mensal, pesquisa de abrangência nacional sobre mercado de trabalho divulgada pelo IBGE. Trata-se da maior taxa de desemprego da série histórica da pesquisa, iniciada em janeiro de 2012.

O desemprego aumentou porque 1,566 milhão de pessoas entraram no mercado de trabalho, mas apenas 297 mil encontraram emprego.

Desemprego sobe

O número de pessoas desempregadas no país aumentou assim em 1,269 milhão na comparação ao mesmo período do ano passado.

Com a desaceleração da economia -o PIB encolheu 0,2% no primeiro trimestre deste ano-, o mercado não está sendo capaz de absorver esses trabalhadores.


A população desempregada no trimestre encerrado em maio cresceu 18,4% frente ao mesmo período do ano passado. São 8,157 milhões de desempregados.


Na comparação com o trimestre encerrado em fevereiro, o aumento foi de 10,2%.
O número de pessoas ocupadas, por sua vez, teve um crescimento de 0,3% frente ao mesmo período de 2014, considerado estabilidade pelo IBGE.

São 92,104 milhões de brasileiros empregados.

Houve queda de 0,2% na comparação ao período encerrado em fevereiro, também considerado estabilidade pelo IBGE.

Já as pessoas fora do mercado de trabalho –em idade para trabalhar, mas que não procuram emprego– aumentaram 1,4%, para 63,696 milhões.

RENDA
Uma das razões para o aumento da procura por emprego no país é a queda da renda. Mais e mais pessoas voltam ao mercado de trabalho buscando recompor a renda da família.

O rendimento médio dos trabalhadores do país ficou em R$ 1.863 nos três meses encerrados em maio, com queda de 0,7% em relação ao período terminado em fevereiro.

Na comparação com o período terminado em maio de 2014, houve queda de 0,4%. Em ambos os casos, há estabilidade para o IBGE.

A massa de rendimento real habitualmente recebido em todos os trabalhos para o trimestre encerrado em maio (R$ 166,1 bilhões) não apresentou variação significativa.

GOVERNO
Para tentar conter o aumento do desemprego, o governo encaminhou ao Congresso nesta segunda (6) uma medida provisória que permite a redução da jornada de trabalho em até 30%, com redução do salário.

Chamada de PPE (Programa de Proteção ao Emprego), a proposta prevê que, no caso da redução de 30% do salário, o trabalhador receberá na prática 15% a menos, já que outros 15% serão complementados pelo governo com recursos do FAT.

ATRASO
A Pnad Contínua é a mais abrangente pesquisa de emprego do IBGE. A PME (Pequisa Mensal de Emprego) investiga as seis principais regiões metropolitanas. A Pnad Contínua coleta dados em todo o país.

Por se tratar de uma pesquisa nova, iniciada em 2012, a Pnad Contínua tem sido incrementada ao poucos pelo instituto, com novos temas absorvidos pela pesquisa com o tempo.

O IBGE informou na terça-feira (7) que vai atrasar a divulgação da Pnad Contínua de junho deste ano a janeiro do ano que vem. O tempo de atraso vai variar de 14 dias a 43 dias, dependendo do mês de referência.

Pelas novas datas, a taxa de desemprego de junho, por exemplo, será conhecida em 25 de agosto, e não mais em 6 de agosto. A de julho sairá em 29 de setembro, em vez de 3 de setembro.

O IBGE informou que o atraso ocorre por causa de novos temas que serão incorporados à pesquisa (trabalho infantil, habitação, migração e fecundidade) e troca do tablet que os técnicos usam no campo.

No ano passado, o instituto atrasou a divulgação da Pnad Contínua após uma greve de funcionários por maiores salários que durou dois meses.

PERU — 500 mil manifestantes marcham contra o infanticídio causado pelo aborto



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Paulo Roberto Campos
Agência ABIM
Numa monumental marcha realizada em Lima no último domingo, 22 de março, mais de meio milhão de peruanos se concentraram para demonstrar sua recusa total à prática abortiva.

Segundo os organizadores, foi a maior marcha do gênero na América Latina.

Entretanto, a maior parte da mídia brasileira “não viu”…

Parece que ela sofre de uma enfermidade visual — nos dois sentidos: patológica e psicológica —, que a impede de ver os grandes acontecimentos em defesa dos valores familiares.


Peru-Aborto-2Belo exemplo que nossos irmãos peruanos deram a todas as famílias latino-americanas, ao tomarem pacificamente as ruas de sua capital para expressar com entusiasmo a defesa da vida inocente desde a concepção até a morte natural.

No Peru, nação de 30 milhões de habitantes dos quais 26 milhões são católicos, não obstante se comemorar oficialmente em 25 de março o “Dia do Nascituro” e a Constituição garantir o direito à vida desde a concepção até a morte natural, o aborto é considerado legal em casos de grave malformação do feto ou quando há risco de vida para a mãe.

O congressista Juan Díaz de Deus, numa declaração à agência “ACI Prensa” (24-3-15), afirmou:  

“O aborto é o crime mais hediondo que se pode cometer na Terra.

Crime contra a vida mais inocente e indefesa. 

O Estado tem a obrigação segundo nossa constituição de proteger o nascituro. Vamos nos pronunciar a partir do Congresso.”

Os manifestantes demonstraram também repugnância ao “casamento” homossexual, ostentando cartazes com frases como: “Deus criou Adão e Eva, e não Adão e Evo”; “Deus criou o homem e a mulher”, “Deus não criou um terceiro sexo”.

No dia 10 de março último, a Comissão de Justiça do Congresso peruano rejeitou um projeto visando legalizar o “casamento” homossexual.

Alguns dos legisladores que votaram contra a legalização estiveram presentes na marcha.

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É interessante notar a vinculação existente entre a reação anti-aborto e aquela contra o “casamento” homossexual. Tudo a ver, pois ambas são práticas antinaturais e arruínam a família.

Enquanto isso, aqui no Brasil, o deputado Jean Wyllys, do movimento homossexual, defendeu recentemente no Congresso Nacional novo projeto (PL 882/15) para ampliar ainda mais a legalização do aborto.

Foi o que noticiou a “Folha de S. Paulo” (24-3-15):
“O deputado Jean Wyllys (PSOL) apresentou nesta terça-feira (24) um projeto de lei que garante às mulheres o direito(sic) de interromper no SUS (Sistema Único de Saúde) a gravidez de forma voluntária até a 12ª semana de gestação”.  

Assinalei com “sic”, pois como se pode ter o “direito” de cometer infanticídio?!

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No seu Twitter, tal deputado comentou que “O aborto é, hoje, um assunto proibido em quase todos os espaços”. Sim deputado, vivemos no Brasil e por aqui o assassinato é proibido.

Aborto é um crime hediondo, pois perpetrado contra um ser inocente e indefeso.

Vemos que o pecado do aborto e o pecado homossexual andam de mãos dadas! Ambas as práticas são condenadas pela Igreja como graves transgressões do Decálogo e constituem perversidades que bradam aos céus e clamam a Deus por vingança.

Parques, uma solução para amenizar o ruido dos aviões no Park Way e no Lago Sul?Pena que a INFRAMERICA esteja DESMATANDO em vez construir parques.



JARDIM ESPECIAL REDUZ PELA METADE RUÍDO DE AEROPORTO

Construções em forma de sulcos ao redor de aeroporto na Holanda detém o ruído dos aviões


   
O jardim "Buitenschot Land Art Park" ocupa uma área de 810.000 m² ao redor do aeroporto de Amsterdã (Foto - Schiphol Group)
O jardim “Buitenschot Land Art Park” ocupa uma área de 810.000 m² ao redor do aeroporto de Amsterdã (Foto – Schiphol Group)
Arquitetos, engenheiros e designers holandeses encontraram uma forma sustentável de reduzir o nível de ruído ao redor de um aeroporto: construíram um jardim. Não é um colorido jardim de tulipas holandês, mas sim uma espécie de paisagem labiríntica formada por diversos cumes de variados níveis.
O primeiro desses jardins foi construído ao redor do Aeroporto de Schiphol, em Amsterdã, na Holanda, e foi chamado “Buitenschot Land Art Park”. O projeto é uma mistura de obra de arte, afinal é assinado pelo artista holandês Paul de Kort, e tem função prática. Segundo seus idealizadores, o jardim de 810 mil metros quadrados reduziu pela metade o nível de ruído ao redor do aeroporto. A medição é feita a partir de 35 pontos de monitoramento.
O aeroporto de Schiphol é a principal porta de entrada internacional da Holanda e também um dos maiores aeroportos da Holanda, com cerca de 1.600 pousos e decolagens todos os dias. Devido a intensa movimentação, moradores da região vem reclamando do barulho desde 2003. Segundo o site Smithsonian, o ruídos dos aviões podia ser ouvido a 30 km de distância.
Plantando o silêncio
Em 2008, enquanto buscavam uma forma de reduzir a “barulheira” de Schiphol, pesquisadores envolvidos na questão descobriram que o nível ruído diminuía nas épocas em que os agricultores da região aravam seus campos, criando sulcos no terrenos. Descobriu-se que esses desníveis absorviam o som. A partir daí bastou apenas criar uma forma “bonita” de instalar a proteção sonora, que deveria ser enorme para obter algum resultado significativo.
Os sulcos do jardim anti-ruído ficam a uma distância segura da pista (Foto - Schiphol Group)
Os sulcos do jardim anti-ruído ficam a uma distância segura da pista (Foto – Schiphol Group)
O desenho do Buitenschot Land Art Park do artista Paul de Kort foi inspirado na obra do físico e músico alemão do século XVIII, Ernst Chladni, que havia mostrado a relação entre as formas geométricas e os ruídos. Esse estudo hoje é conhecido como “Figuras Sonoras de Chlandini”.
O projeto do jardim anti-ruído é assinado pelo artista holandês Paul de Kort (Foto - Schiphol Group)
O projeto do jardim anti-ruído é assinado pelo artista holandês Paul de Kort (Foto – Schiphol Group)
As elevações no terreno absorvem a maior parte do ruído do aeroporto (Foto - Schiphol Group)
As elevações no terreno absorvem a maior parte do ruído do aeroporto (Foto – Schiphol Group)



De Kort criou o jardim em Amstedã com ajuda de GPS e traçou 150 sulcos 1,80 metro de profundidade. No meio dessas construções foram construídos parques e ciclovias, enquanto as partes altas foram cobertas com vegetação.
Aeroportos em outras cidades na Europa e nos Estados Unidos também estudam a possibilidade de incorporar essa exótica paisagem “acústica” ao redor de suas instalações.

Comentário

Anonimo
Pena que em Brasília a INFRAMERICA esteja querendo desmatar o Park Way para fazer MAIS CONCESSIONARIAS de automóveis em vez de construir parques para abafar o RUÍDO dos aviões que causam até trepidações nas moradias dos habitantes de algumas quadras.Sem falar do ruído ensurdecedor durante a noite toda!

Desmatar e impermeabilizar!O ruído e a trepidação vão aumentar!
Moradores do Park Way e do Lago Sul durmam enquanto ainda podem!

Ótimo discurso do Deputado Daniel Coelho. Serviu para tirar a oposição do estado de hipnose.


Com discurso de esgoto, a presidente golpista tira oposição do estado de hipnose





hipnose
Entre 26 de outubro 2014 e 07 de julho de 2015 praticamente toda a oposição parecia estar sob hipnose. Antes de qualquer coisa, é bom deixar algo claro: por oposição, me refiro a pessoas de direita, de centro e de esquerda moderada. Todos aqueles que se opõem ao projeto do PT.


Mas no que constitui essa hipnose? Acontecia que a cada vez que os petistas lançavam os comandos “golpe” e “golpista”, a oposição não conseguia ter reações de qualquer tipo. Isto nos levou a um cenário bizarro e indesculpável: mesmo que o Partido Totalitário dê golpes à medida que respiram, usam o termo “golpista”, em direção aos seus oponentes, em quantidade maior do que seus oponentes usam a mesma terminologia contra eles. Seria como se tivéssemos dado aos estupradores o direito moral de acusarem pessoas inocentes de “estupro” para que os bandidos pudessem imputar seus crimes nos outros. E tudo com nossa inação.


E antes que alguns direitistas digam: “Ah, mas são tucanos”. Desculpem-me por falar a verdade: na direita, em geral (especialmente aquela que transita nas redes sociais), o uso do termo “golpista” (para se referir ao Partido Totalitário) é raríssimo. Enfim, o fenômeno existe (e não é “coisa de tucanos”), é indesculpável e precisa ser estudado no futuro, no âmbito da ciência política. Vamos seguir com a hipótese de hipnose.


Seja lá como for, Dilma deu o “estalo”, provavelmente sem querer, e despertou a oposição deste estado hipnótico ao usar um discurso do mesmo nível que se usa no esgoto. Ela apelou e usou os mesmos frames de baixo nível utilizados pela BLOSTA (blogosfera estatal). Não foi uma boa estratégia, haja vista que o discurso apelativo, a ser depois reproduzido pelos militantes, é um serviço dos blogs estatais. Não é um recurso para ser usado pela presidente. Mas ela usou.


Eis que adveio um milagre, com Aécio Neves falando que o PT adotou um “discurso golpista” ao tentar desqualificar qualquer ferramenta constitucional para fiscalizar a presidente Dilma Rousseff. Ufa, aí já é um alívio. E não foi só ele. O deputado tucano Daniel Coelho fez um comentário que seria impensável há uma semana atrás (ou seja, antes de Dilma estalar os dedos):


Enfim, agora está nas nossas mãos. O “encantamento” passou. Cabe a nós assumirmos a obrigação moral de usar o termo “golpista”, contra o PT, em quantidade maior do que eles usarem contra todo e qualquer participante da oposição.

Lula entra com queixa-crime contra Ronaldo Caiado


O ex-presidente Lula não gosta de ser contrariado. Após fazer uma queixa disciplinar contra um procurador que “ousou” fazer um pedido de abertura de investigação por suspeita de tráfico de influência, o ex-presidente entrou com uma queixa-crime contra o senador Ronaldo Caiado, líder do Democratas no Senado Federal, por calúnia, injúria e difamação.



Segundo o Consultor Jurídico:

“O motivo da ação penal é uma publicação de Caiado, em fevereiro deste ano, em rede social. Ele escreveu que “Lula tem postura de bandido. E bandido frouxo!” e, ainda, que “Lula e sua turma foram pegos roubando a Petrobrás” [sic].
De acordo com o Dicionário Michaelis, bandido significa:



bandido: ban.di.do – adj (part de bandir) Desterrado por meio de bando2; banido. sm 1 Indivíduo que vive do roubo e anda fugido à perseguição da justiça. 2 Salteador de estradas; bandoleiro. 3 Malfeitor. aum: bandidaço. dim: bandidinho. col pop: bandidada. Trabalhar de bandido (contra alguém): fazer algo contra os interesses de uma pessoa.



Alguma dúvida de que o senador Caiado está correto em suas afirmações?
O senador Ronaldo Caiado possui imunidade parlamentar e é inviolável “civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos”. O ex-presidente Lula e seus advogados sabem disso, portanto, essa ação no STF não passa de jogo para a torcida e mau uso do Judiciário.



O ex-presidente Lula é assim, um grande bravateiro.
lula

A corda sempre arrebenta do lado mais fraco. Prefeitão Haddad capricha na ciclovia dos ricos e abandona a dos pobres

9 de julho de 2015


folhapress
Fotos: Luiz Carlos Murauskas (no alto) e Eduardo Anizelli (abaixo) – Folhapress


Há muito se fala, em tom de piada tragicômica, sobre o fato de que cicloativistas são quase todos de classe média alta. O pobre que anda de bike porque precisa, não por ideologia ou algo assim, não faz parte desses grupos – ele apenas anda de bike, mesmo, e nunca são bicicletas caríssimas e importadas.

Parece que a gestão Haddad endossa o que seria talvez piada, transformando em fato lamentável. Confiram trechos da reportagem de Artur Rodrigues, na Folha:

“Na avenida Paulista, um tapete vermelho. Na avenida Bento Guelfi, no extremo leste de São Paulo, lama. A comparação simboliza tratamentos diferentes da gestão Fernando Haddad (PT) às ciclovias na capital paulista. Nos principais bairros centrais e de classe média, há resistência de moradores e comerciantes, mas as pistas para bicicletas contam, em geral, com asfalto e sinalização em condições razoáveis. Já nos extremos da cidade a manutenção foi deixada de lado –e as ciclovias estão tomadas por sujeira, buracos, enchente, falta de sinalização, iluminação e fiscalização. (…)


Na avenida Bento Guelfi, no bairro do Iguatemi (zona leste), além de apagada, a ciclovia é invadida por barro. “Olha que fizeram este ano e já ficou desse jeito“, diz José Batista, 60, borracheiro. Ele reclama que a ciclovia sai do centro da via e muda em direção ao canteiro central justo em frente ao seu estabelecimento, onde ele costumava trocar os pneus dos carros. (…)


Vê se dá pra andar aí“, diz Oliveira, apontando para os buracos. “Para a gente, seria bom uma ciclovia na estrada do Campo Limpo, onde os ônibus passam tirando fina de quem pedala”, afirma. A crítica é parecida em outras áreas, com ciclovias que seguem pelo miolo dos bairros e acabam antes dos grandes corredores viários. (…)


Na Vila Prudente, há problemas de drenagem e no asfaltamento. Na rua Professor Gustavo Pires de Andrade, a tinta foi passada sobre um trecho de paralelepípedos, causando desnível na pista. Em Sapopemba, a falta de ciclovias é motivo de queixa. “Fui atropelado por um carro que entrava num posto. Nos trechos com ciclovia, não corro esse risco“, disse Everton Barbosa, 21, metalúrgico que sofreu ferimentos leves e pedala até a Vila Prudente diariamente para economizar.” (grifos nossos)


A reportagem é detalhada, com entrevistas e fotos (a imagem deste post ilustra a capa de hoje do jornal). É um retrato de como funciona a gestão Haddad. O prefeitão prioriza marketing, maquiagem e bairros nobres ou centrais. O povo da periferia não faz parte da “galera”.


Por isso só mesmo o pessoal igualmente de classe-média, militante de redes sociais, não entende o porquê da popularidade de Fernando Haddad ser tão baixa. E não se conformam que ele será chutado da prefeitura no ano que vem. 



Pois melhor que se acostumem com isso. E já vai tarde.

Ai, ai ai, e a gente acreditou...Governo escondeu dados da pobreza no país por causa das eleições

9 de julho de 2015


dilmar
O Brasil apresentado por Dilma Rousseff e pelo PT nas eleições não era nosso país real, mas sim uma obra de ficção. Isso já sabemos, especialmente a essa altura do campeonato e da crise econômica.


Mas a maquiagem foi ainda pior: Herton Araújo, ex-diretor do IPEA, prestou depoimento à Justiça Eleitoral dizendo que o governo impediu o instituto de divulgar dados negativos sobre as verdadeiras condições de pobreza no país.


A seguir, trecho de reportagem de Andréa Sadi e Gabriel Mascarenhas, na Folha:
O ex-diretor do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) Herton Araújo contou à Justiça Eleitoral que foi impedido de divulgar, durante a campanha de 2014, dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) 2013 que mostravam aumento da extrema pobreza no Brasil.
Uma das formas de Dilma perder o mandato é ser condenada pela Justiça Eleitoral. Torcemos por isso. E pelo impeachment. E também pela renúncia. Torcemos por qualquer medida que, dentro da lei, permita afastá-la da Presidência da República. A que vier antes, de preferência.
 
 
8 de julho de 2015

CPI aprova convocação de Cardozo e de delegados da Operação Lava Jato






A CPI da Petrobras aprovou nesta quinta-feira (9) a convocação do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e de delegados da Operação Lava Jato para explicarem suspeitas sobre a ilegalidade da escuta encontrada na cela do doleiro Alberto Youssef.



Após intensa pressão do PSOL desde o início da CPI, também foram aprovados requerimentos para convocar personagens que podem implicar o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), no esquema de corrupção da Petrobras: Julio Camargo, delator da Lava Jato, e Jayme Oliveira, policial que disse ter entregado dinheiro destinado a Cunha.



A lista de convocações inclui ainda a advogada Beatriz Catta Preta, que participou dos principais acordos de colaboração premiada na Lava Jato, Adarico Negromonte, irmão do ex-ministro Mário Negromonte que trabalhava para Youssef, o presidente da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, e o presidente da Andrade Gutierrez, Otávio Azevedo.


Os dois últimos estão presos por conta das investigações.


Os requerimentos aprovados colocam pressão sobre os investigadores do esquema de corrupção na Petrobras, depois que, na semana passada, os policias Dalmey Werlang e José Alberto Iegas afirmaram aos deputados que a escuta na cela de Youssef era ilegal e estava ativa.


Entre os policiais convocados estão o superintendente da PF no Paraná, Rosalvo Franco, e os delegados Igor Romário de Paula, Márcio Anselmo e Mauricio Grillo.
Cardozo, na condição de ministro da Justiça, é o superior hierárquico da PF e, por isso, também será questionado sobre o assunto. Os parlamentares querem saber que providências ele tomou quando soube do caso da escuta.



Pedro Ladeira - 1º.jul.2015/Folhapress
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, em coletiva de imprensa
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, em coletiva de imprensa


ESTRATÉGIAS
A pauta foi apresentada pelo relator Luiz Sérgio (PT-RJ) e aprovada por unanimidade.
Integrantes do PT não contestaram a convocação de Cardozo, que nos bastidores é criticado por petistas por não "frear" a investigação da Lava Jato. A possibilidade de convocação provocou a ida de emissários de Cardozo à CPI, mas eles não conseguiram barrá-la.



A Folha apurou que a inclusão de Cardozo na pauta foi uma negociação entre Luiz Sérgio e a oposição, que queria a convocação do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu. No lugar de Dirceu, ficou acordada a convocação de Cardozo.


A oposição avaliou ainda que não teria força para aprovar a convocação dos atuais ministros Aloizio Mercadante (Casa Civil) e Edinho Silva (Comunicação Social), citados na delação premiada do dono da UTC, Ricardo Pessoa.


Os deputados federais afirmam não querer prejudicar a Lava Jato com esses requerimentos, mas sim "salvar" a operação e "ajudar" a PF a isolar possíveis fatos irregulares que tenham ocorrido no início das investigações.


Integrantes da PF, porém, veem o movimento como uma manobra para tentar anular a operação, já que parlamentares também são investigados no esquema –embora nenhum dos alvos de inquérito faça parte da CPI.


Há, porém, influência desses parlamentares investigados, como o presidente Eduardo Cunha, que nos bastidores tem orientado a atuação de aliados na CPI.


Luiz Sérgio, que pautou as convocações dos delegados, justificou dizendo que as "dúvidas" surgidas após os depoimentos dos policiais "precisam ser esclarecidas".
"Os depoimentos dos policiais trouxeram dúvidas se houve ou não escutas ilegais.


Escutas ilegais são graves, uma CPI não pode deixar de atentar a isso", afirmou.


Já o presidente da CPI, deputado Hugo Motta (PMDB-PB), disse que a pauta foi feita pelo relator e que integrantes da CPI podem querer "analisar a legalidade dos fatos da operação". "Nosso trabalho aqui é investigar e vamos cumprir esse papel", declarou.
Já a convocação da advogada Beatriz Catta Preta foi citada nos bastidores como uma retaliação ao fato de ela ter obtido no Supremo Tribunal Federal o cancelamento das acareações da CPI com o ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco, seu cliente.



Os parlamentares também podem usar seu depoimento para desqualificar as delações premiadas, nas quais há acusações contra deputados.

Orgulho patriótico? Não, o Grotão lulista não é patriota.


Como se orgulhar do Brasil, dominado pela burrice esquerdista que contamina universidades, igrejas e a própria imprensa? Nesse sentido, vivemos num dos países mais atrasados do mundo, depois de quatro mandatos para um partido de tendência totalitária. Artigo de Rodrigo Constantino, no jornal O Globo, vai ao ponto:


Pela primeira vez passei o 4 de julho nos Estados Unidos, e pude verificar “in loco” a importância que os americanos dão ao dia de sua independência. É comovente. Bandeiras para todo lado, fogos de artifício estourando em cada esquina, toda uma nação louvando seus heróis, os “pais fundadores”, e também enaltecendo o papel dos militares nas lutas para preservar a liberdade.

O legado da Revolução Americana é o mais importante na história da liberdade. A famosa passagem da Declaração de Independência de 1776 deixa isso claro: “Consideramos estas verdades evidentes por si mesmas, que todos os homens são criados iguais, que são dotados pelo Criador de certos direitos inalienáveis, que entre estes estão a vida, a liberdade e a busca da felicidade”. Havia ali, pela primeira vez, uma mudança de paradigma que colocava o foco no indivíduo, e tratava o governo como seu servo, não o contrário.

Nenhum país é perfeito. Mas os americanos têm motivos de sobra para se orgulhar de sua trajetória como nação. São a democracia mais sólida do mundo, com uma Constituição inalterada há mais de dois séculos, sofrendo apenas algumas emendas. Estiveram do lado certo na Grande Guerra, enfrentando os nazistas, e depois na Guerra Fria, combatendo os comunistas. Representaram — e ainda representam, com ressalvas — o farol da liberdade no mundo civilizado.

Mas se fiquei emocionado ao ver toda a festa, com sabor especial por ser também o dia do meu aniversário, bateu certa tristeza por outro lado, ao constatar como estamos distantes disso no Brasil. Todo brasileiro sensato, acredito, oscila entre a desesperança e um amor insistente à Pátria. Brasileiro não desiste nunca, diz o ditado popular. Mas como é difícil manter a chama da esperança acesa às vezes!

Devemos evitar o fatalismo, o derrotismo dos que só cospem no país, numa espécie de complexo vira-lata, repetindo que nunca teremos jeito com esse “povo”. E também devemos fugir do outro extremo, o ufanismo boboca, o nacionalismo oportunista, que enxerga qualidades onde não há, que enaltece o que não tem valor só por ser brasileiro. O olhar deve ser honesto, como um pai analisaria o filho que realmente ama, sem lente cor-de-rosa nem autoengano.

E quando fazemos isso, a conclusão é inevitável: temos tido poucos motivos para orgulho legítimo de nosso país. Para começo de conversa, os quatro mandatos seguidos do PT no governo. Que país é esse, que preserva por tanto tempo uma turma tão incompetente, corrupta, cínica e populista no poder? Alguns podem apontar que a culpa é do “povo” ignorante, mas prefiro direcionar minha revolta contra a elite dos “intelectuais”, pois esses deveriam ter mais noção das coisas. No entanto, trata-se de uma elite que ainda flerta com o socialismo, uma esquerda caviar que ou não saiu da infância romântica, ou se vende por migalhas estatais.

O Brasil é líder (ou quase) em algumas coisas no mundo. Mas não são quesitos que deveriam nos orgulhar. Temos cerca de 60 mil homicídios por ano. Outras dezenas de milhares morrem no trânsito caótico. Nosso sistema de saúde universal é uma afronta aos pagadores de impostos. Nosso ensino público tem qualidade lamentável, e a doutrinação ideológica é muito maior do que a educação efetiva.

Basta ver quem é o “patrono” de nossa educação: o revolucionário Paulo Freire, defensor dos tiranos mais assassinos do mundo. Como resultado disso, em vez de formarmos jovens críticos que aprendem a pensar por conta própria, deformamos milhões de alunos todo ano com lixo marxista, criando uma legião de papagaios de slogans socialistas. O novo reitor da UFRJ veste, literalmente, o boné dos criminosos do MST. Precisa dizer mais alguma coisa?

O debate ideológico é muito atrasado em nosso país. A esquerda retrógrada, que idolatra Cuba, ainda domina boa parte da imprensa, das universidades, da igreja. As soluções demandadas para os problemas criados por excesso de governo são sempre mais governo. A liberdade individual tem valor muito baixo no Brasil. O Estado ainda é visto como um “messias salvador”. Basta citar que, mesmo com o “petrolão”, quase ninguém defende a privatização da Petrobras. Querem um estado empresário apesar de tudo!

O Brasil cansa. Mas não podemos desistir. É possível mudar o futuro, pois não acredito em determinismos. Talvez devêssemos nos espelhar mais no exemplo americano, deixando o antiamericanismo, fruto da inveja, de lado. Há muito que aprender com essa nação. A começar pelo respeito que as liberdades individuais e o capitalismo têm por aqui.

Dilma ofende o STF, acusa o juiz Moro.


O juiz Sergio Moro rejeitou, muito apropriadamente, as críticas de Dilma aos delatores da operação Lava Jato. Este blogueiro já tinha dito algo semelhante em posts anteriores. Dilma ignora a lei e ofende a Justiça, como típica petista que é - autoritária, antidemocrática:


O juiz Sergio Moro, que conduz os processos da Operação Lava Jato no Paraná, rejeitou as críticas feitas pela presidente Dilma Rousseff aos delatores do esquema de corrupção descoberto na Petrobras, classificando seus comentários como "inapropriados" e "ofensivos" para o Supremo Tribunal Federal.

Moro se manifestou sobre as declarações da presidente sem mencionar o nome de Dilma, no final de um ofício divulgado nesta quarta-feira (8) em que defendeu a manutenção da prisão preventiva do empresário Marcelo Odebrecht, preso em Curitiba sob suspeita de envolvimento com o esquema de corrupção.

"Mesmo juízo de inconsistência cabe às equiparações inapropriadas entre 'prisão cautelar' e 'tortura' ou entre 'criminosos colaboradores' e 'traidores da pátria'", escreveu Moro. "Não há como este Juízo ou qualquer Corte de Justiça considerar argumentos da espécie com seriedade."

Dilma criticou os delatores na semana passada, durante viagem aos Estados Unidos, ao ser perguntada sobre os depoimentos do empreiteiro Ricardo Pessoa, que lançou suspeitas sobre o financiamento da campanha da petista à reeleição no ano passado.

Dilma comparou os delatores ao traidor da Inconfidência Mineira, Joaquim Silvério dos Reis, e a presos políticos que entregaram companheiros após sofrer tortura na ditadura militar. Em entrevista à Folha nesta semana, ela repetiu as críticas. "Não gosto de delatores", disse.

No ofício desta quarta, o juiz Moro lembrou que a delação de Pessoa foi homologada pelo STF. "São eles [os comentários sobre Silvério e a ditadura], aliás, ofensivos ao Egrégio Supremo Tribunal Federal que homologou os principais acordos de colaboração, certificando-se previamente da validade dos pactos e da voluntariedade dos colaboradores", escreveu o juiz.

Advogados que defendem pessoas investigadas pela Lava Jato têm usado argumentos semelhantes ao de Dilma para acusar Moro e os procuradores que conduzem as investigações de prender os suspeitos para coagi-los a fechar acordos de colaboração.

No pedido de habeas corpus de Marcelo Odebrecht, a defesa acusa o juiz Sergio Moro de usar a prisão cautelar como "retaliação" a quem prefere defender a própria inocência a se tornar delator.

O instituto da colaboração premiada, em troca de redução de pena, é descrito pelos advogados de Marcelo Odebrecht como a "chave de entrada e de saída da cadeia".

No ofício ao juiz Nivaldo Brunoni, relator do pedido de libertação do empresário no Tribunal Regional Federal da 4ª Região, Moro também refutou essa alegação.

O pedido de habeas corpus de Marcelo Odebrecht e os de outros executivos presos com ele em junho deverão ser julgados na próxima semana.

Moro reafirmou em seu despacho sua convicção de que as evidências que ligam a Odebrecht ao cartel de empreiteiras que teria participado do esquema de corrupção tornam inverossímil a alegação da defesa de que Marcelo Odebrecht se mantinha "olimpicamente afastado" do dia-a-dia da sua empresa.

Ele citou e-mails encontrados nos computadores da Odebrecht que mostram o executivo discutindo com os subordinados um contrato de sondas para exploração do pré-sal. (Folha Poder).

Governo Dilma leva crise a 88% dos brasileiros


A crise econômica, herança dos governos petistas, já atinge a vida pessoal de 88 por cento dos brasileiros. Haja corte de gastos, mudança de hábitos, busca de alternativas etc.:



Para 88% dos brasileiros a crise econômica já chegou à sua vida pessoal, levando a um corte de gastos, mudança de hábitos de consumo e à busca por alternativas para aumentar a renda. As conclusões sobre o Brasil fazem parte de um levantamento feito pelo instituto Data Popular, especializado em hábitos de consumo das classes C, D e E, em cinco países da América Latina. O objetivo do trabalho foi descobrir como os latino-americanos estão enfrentando as dificuldades econômicas.


De acordo com 58% dos entrevistados, a América Latina passa por um momento econômico ruim, sendo que os mexicanos (69% dos entrevistados) e argentinos (60%) são os mais pessimistas. Os brasileiros aparecem em terceiro, com 55% dos entrevistados considerando o momento ruim ou péssimo para a economia. Do total de pessoas da amostra, nos cinco países, 45% disseram que esta é a pior crise econômica que já atravessaram. Entre os brasileiros, 97% disseram que o país atravessa uma crise econômica e 52% desse total avaliaram o momento como a pior crise econômica já vivida no país.




Pelo menos 72% dos entrevistados afirmaram ter tomado alguma atitude para aumentar seus rendimentos. Entre os brasileiros, esse percentual é de 71%, atrás de México (75%) e Argentina (72%). No Brasil, 68% dos entrevistados disseram ter feito um trabalho extra para melhorar seus ganhos. Entre as classes econômicas mais baixas, que têm maior peso no estudo, a forma de aumentar a renda foi “fazendo um bico”.


— Claramente trata-se de um trabalho não legalizado, na economia informal. Constatamos que na Páscoa, por exemplo, muita gente fez ovos em casa para vender — diz Renato Meirelles, presidente do Data Popular.

‘AJUSTE FISCAL FEITO PELA DONA DE CASA’

Pelo menos oito em cada dez latino-americanos mudaram seus hábitos de consumo para enfrentar a crise, mostrou o Data Popular. À frente dos demais países, 88% dos entrevistados no Brasil afirmaram ter mudado seu comportamento para reduzir gastos. Pelo menos 90% dos brasileiros entrevistados disseram ter economizado nas contas de casa; 84% deixaram de comprar alguns produtos no supermercado e 84% cortaram gastos com lazer.

— É o ajuste fiscal feito pela dona de casa — diz Meirelles, lembrando que 88% dos brasileiros começaram a comprar em supermercados que fazem promoções com preços mais baixos e 83% passaram a consumir marcas mais baratas.

— Com o ganho de renda, a população que virou classe média ficou mais exigente com a qualidade dos produtos. A troca por uma marca mais barata não significa que essas pessoas estão comprando agora produtos de má qualidade — explica o presidente do Data Popular, alertando que o levantamento mostrou que 88% dos brasileiros entrevistados buscam por melhores preços e 67% se informam sobre produtos mais baratos.

O levantamento mostrou que os brasileiros (78% da amostra) são os que mais pechincham na hora da compra, seguidos pelos mexicanos (59%). Dos entrevistados no Brasil, 72% disseram fazer compras a prazo. Entre todos os países pesquisados, 63% dos entrevistados disseram que sem parcelamento não poderiam comprar os produtos a que se acostumaram. A pesquisa mostrou também que 42% dos brasileiros deixaram de pagar uma conta para pagar outra.
— É o que se chama rodízio de contas — afirma Meirelles.

O trabalho mostrou que a rede de relacionamento também ajuda a enfrentar o momento econômico adverso, com 50% dos entrevistados afirmando que compraram fiado no último ano, sendo 44% no Brasil. Outros 20% dos brasileiros entrevistados tomaram empréstimo com um amigo e outros 20% fizeram compras com um cartão de crédito emprestado. (O Globo).

O triunfo de Dilma: deu tudo errado.


Artigo de Carlos Alberto Sardenberg no jornal O Globo analisa a imensa capacidade de Dilma para cometer erros:


Na noite de 23 de janeiro de 2013, Dilma surgiu triunfante em rede nacional de televisão para a anunciar uma redução de 18% na conta de luz de todos os brasileiros, acentuando: “Primeira vez que acontece no país".

Embora já fosse bastante, a presidente não ficou nisso. Explicou, “com números", conforme ressaltou, que o “Brasil vai ter energia cada vez melhor e mais barata".

Foi além. Desafiadora, atacou os pessimistas e zombou das “previsões erradas" daqueles que “diziam que não iríamos conseguir baixar os juros e nem o custo da energia".

De fato, naquele momento, a taxa básica de juros era de 7,25% ao ano, a mais baixa na era do Real e a conta de luz caiu no dia seguinte.

Animada com isso, Dilma informou que os investimentos estavam em alta, empregos idem, salários subindo, de modo que o Brasil vivia “dos melhores momentos da história".

Hoje, todo mundo sabe, os juros estão nas alturas — a taxa vai passar dos 14% — e a conta de luz não para de subir. Desde 2013, ano em que Dilma anunciou a redução, já ficou 60% mais cara, na média nacional. E ainda há vários reajustes previstos para este e o próximo ano. O desemprego sobe — 500 mil vagas formais fechadas este ano —, o PIB empacou, o salário perde poder de compra para a inflação e os investimentos públicos e privados desabaram.

Os pessimistas estavam certos, a presidente, errada, muito errada. Como Dilma pode ter se equivocado tanto?

Começa que ela não ouve ou não entende as críticas. Ninguém dizia que o governo não conseguiria ou não podia reduzir juros e tarifas de energia. Os críticos diziam, sim, que essas medidas eram insustentáveis mesmo no curto prazo.

Para resumir o ponto de vista dito pessimista: a redução da conta da luz se fizera por um artificialismo que desorganizava o setor elétrico; naquele momento, a tendência do custo da energia, sem truques, era de alta. Quanto à inflação, já estava alta e, mesmo assim, contida artificialmente pelo controle de preços administrados, como o da gasolina.

Era o ponto de vista correto. Dirá o pessoal da presidente: agora, em retrospectiva, é fácil falar. Negativo. Como bem apontava Dilma, os críticos e pessimistas diziam, fazia tempo, que o modelo econômico dela iria explodir em inflação, baixo crescimento, juros altos, contas públicas em déficit e desorganização de diversos setores, como o elétrico, hoje atolado em dívidas, prejuízos para a Petrobrás.

Também diziam que o aumento do crédito e do consumo era insustentável; que não havia ambiente para investimento privado. e que o governo não conseguiria dar conta das promessas de investimentos dos PACs. Lembram-se do trem bala?

Pois é — e não foi a primeira vez que a presidente exibiu um triunfalismo infundado. No início de seu governo, em março de 2011, deu uma entrevista para o jornal “Valor Econômico", garantindo que em seu mandato a economia cresceria na faixa de 5% ao ano, com inflação de 4,5%, na meta.

Também atacou os pessimistas e disse que era adivinhação daqueles que sustentavam não haver condições para uma expansão sustentada.

A coisa saiu ainda pior do que imaginavam os pessimistas. A média de crescimento anual do PIB (2011/14) ficou em 2,2%, só melhor que o período Collor. E a inflação foi de 6,16%.

Discursos e entrevistas da presidente Dilma podem ser encontrados no site do Planalto. Essa exposição não seria um motivo suficiente para a presidente vir a público e dizer “desculpaí, foi mal"?

Mas não. A presidente e seus próximos dizem que passamos por um probleminha passageiro, consequência da crise mundial, e que logo, logo... os pessimistas serão derrotados.

De novo, como pode se equivocar tão completamente?
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Bobice coletiva!Após mortes, russos criam 'cartilha da selfie segura'

8 julho 2015 Atualizado pela última vez 13:48 (Brasília) 16:48 GMT

Autoridades russas criaram uma campanha preventiva contra um tipo de fatalidade que está crescendo no país: a morte por selfie.

Segundo estatísticas oficiais, 10 pessoas morreram apenas em 2015 em acidentes causados durante tentativas de tirar autorretratos.


Agora, uma cartilha está sendo distribuída com dicas úteis, ainda que um pouco óbvias.
As autoridades, por exemplo, não recomendam selfies nas proximidades de linhas férreas ou em áreas propícias a acidentes.

Sema divulga informações do comitê de política para animais


  Ascom Sema
Comitê Interinstitucional da Política Distrital para os Animais (CIPDA) divulga documentos para garantir a participação da sociedade organizada
(Brasília, 7/7/2015) – A Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema) divulgou nesta terça-feira (7) documentos do Comitê Interinstitucional da Política Distrital para os Animais (CIPDA) em seu site (http://www.sema.df.gov.br/). O comitê foi instituído para propor ações integradas entre os órgãos e entidades participantes para a defesa e proteção dos animais. Foi criado no dia 10 de junho de 2015 pelo Decreto 36.477, de 4 de maio de 2015.
O material está disponível na aba “conselhos” da página principal do site. Para acessar, clique na opção CIPDA. O decreto, o regimento interno, a lista de membros, o calendário de reuniões, as pautas, a memória das reuniões, documentos e informações com explicações sobre a forma de atuação do comitê estão à disposição do público.
A assessora especial da Subsecretaria de Áreas Protegidas, Cerrado e Direitos Animais, Mara Moscoso, afirmou que as ações propostas neste comitê e os pareceres técnicos emitidos devem ser amplamente compartilhados com a comunidade para viabilizar a elaboração de políticas públicas de forma participativa. “A partir da divulgação da documentação no portal, além de dar transparência às ações desenvolvidas pela Sema, o cidadão do Distrito Federal poderá enviar sugestões”, destacou.
O presidente do CIPDA é o secretário de Meio Ambiente, André Lima. A secretaria executiva é de responsabilidade da Subsecretaria de Áreas Protegidas, Cerrado e Direitos Animais (Sacedan).
Os integrantes do CIPDA são também os representantes das secretarias da Saúde, de Agricultura, de Educação, do Ibram, do Jardim Zoológico, da Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Federal, Ibama, ICMBio, ONG ProAnima, ONG Projeto Adoção São Francisco, Conselho de Medicina Veterinária e da Universidade de Brasília (UnB).

Mais informações: Murilo Lins
Telefone: (61) 3214 - 5602
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Mara Moscoso
Assessora Especial
Subsecretaria de Áreas Protegidas, Cerrado e Direito Animais
Secretaria do Meio Ambiente do Distrito Federal

​Telefone: (61) 3214-5688  Email:
 direitoanimaldf@gmail.com ​
SEPN 511 - Bloco C - Ed. Bittar 4o. Andar