terça-feira, 25 de agosto de 2015

Tem jeito de não ser estuprada? Assista ao vídeo e me responda. ( "Bhaya" significa "irmão" em hindi.Em um mundo ideal se o estuprador for chamado de "irmão" poderá desenvover sentimentos fraternos pela vítima e desistir de estrupá-la.Será que isso funcionaria no Brasil?)

Mais um rio de SP entra em estado de restrição na captação de água



Mais uma bacia entrou em estado de restrição devido à seca nesta segunda-feira (24) no interior de São Paulo. Dessa vez foi a do Baixo Atibaia (parte baixa do rio Atibaia), onde estão localizados oito municípios: Americana, Campinas, Jaguariúna, Paulínia, Valinhos, Vinhedo, Nova Odessa e Sumaré.


Isso significa que, a partir da 0h desta terça (25), empresas de saneamento e criadores de animais da região terão de reduzir 20% do limite autorizado para a captação de água do rio Atibaia e de seus afluentes. Para a indústria e a irrigação, a restrição é maior, de 30%. 


O abastecimento público de Campinas, que tem 1,1 milhão de habitantes, depende 95% da água da bacia do Baixo Atibaia. Apesar disso, a Sanasa (companhia de saneamento municipal) informou que a captação não sofrerá mudança porque já está abaixo do que seria equivalente a 20% de restrição.
Nesta segunda, de acordo com a empresa, a demanda por água no município está em 3.100 litros por segundo, em razão da economia feita pela população. A Sanasa tem licença para captar 4.000 l/s, e com a restrição deveria baixar a retirada para 3.200 l/s.


Em Sumaré, a situação é parecida. A Odebrecht (responsável pelo saneamento no município) informou que também capta menos do que terá permissão. A outorga para o abastecimento da cidade é de 800 litros por segundo. Segundo a empresa, a captação atual está em 600 litros por segundo, o que é suficiente para garantir o abastecimento. O município tem outras fontes, como represas, que ajudam no fornecimento de água.

Segundo o Daee (departamento estadual de águas), a bacia do Baixo Atibaia tem 39 outorgas concedidas a 29 usuários, a maioria indústrias. A principal delas é a Rhodia, que tem autorização para captar 2.340 litros por segundo.


Já para abastecimento público, o principal usuário é a Sanasa.


Desde a semana passada, a bacia do rio Camanducaia está sob restrição da captação. São dez municípios nesta bacia, sendo o principal deles Amparo, onde a captação numa estação de tratamento de água teve que ser reduzida em 20%. Apesar disso, não houve desabastecimento.



Luiz Carlos Murauskas/Folhapress
Vista do rio Atibaia, trecho que abastece Valinhos, cidade da região de Campinas (SP)


Segundo a medição realizada nesta segunda, o rio Atibaia está com vazão média de 3.240 litros por segundo, quando o normal deveria ser acima de 5.000 l/s. O estado de restrição é decretado automaticamente quando essa vazão cai para 3.500 l/s ou menos.


Já a vazão do rio Camanducaia está com 1.360 litros por segundo no ponto de medição, quando o normal deveria ser acima de 2.000 l/s. O estado de restrição, neste caso, sempre ocorrerá quando a quantidade de água foi igual ou menor a 1.500 l/s.

Segundo a Sanasa, na bacia do Baixo Atibaia, a empresa autorização para captar 4.000 litros por segundo, mas devido à economia de água feita pela população, retira 3.100 l/s –quantidade abaixo da restrição imposta, de 3.200 l/s.

Entre as empresas que captam na parte baixa do Atibaia está a Rhodia, que no ano passado registrou problemas na captação e foi obrigada a adotar um rodízio na produção. Para este ano, a empresa já informou que adotou medidas de economia de água na tentativa de manter a produção.


ALERTA
Além das duas bacias em restrição, a região de Campinas tem outras duas bacias em estado de alerta: a Alto Atibaia (parte alta do rio Atibaia) e a do rio Jaguari.

Pela medição realizada nesta segunda, a vazão no Alto Atibaia está em 4.910 litros por segundo, quando o normal deveria ser acima de 5.000 l/s. Na bacia, o estado de restrição é decretado quando a vazão atingir 4.000 l/s.

Na bacia do rio Jaguari, a situação é um pouco pior. A vazão medida nesta segunda é de 3.310 litros por segundo, quando o normal deveria ser também acima de 5.000 l/s. A restrição começa a valer quando a vazão atingir 2.000 l/s. Nesta bacia está localizada a Replan (Refinaria de Paulínia), da Petrobras.

Não chove na região de Campinas há cerca de 30 dias. A previsão do tempo é de que possa ocorrer pancadas de chuva durante a semana, mas nada de forma volumosa, a compensar a baixa vazão dos rios.

Comentario
  
Prezad@s ativistas,amigos e agendados 21, saudações!

A situação tá ficando cada vez mais séria aí em SP, apesar de morar aqui Goiás, tenho parentes e muitos amigos e irmãos do peito nesse meu estado natal e vejo com apreensão a realidade que a disponibilidade hídrica se encontra no estado e não vejo nenhuma medida dos governos para atenuar e corrigir essa situação e muito mesmo atitude política, projeto para construir um planejamento futuro p/ mudar essa realidade.

Sobre a recuperação das áreas desmatadas não vejo nada de fato ser proposto e muito menos feito e sim historinha de transposição de bacias (olha aí as empreiteiras de novo, cada o Lava jato no governo de SP?)  e punição aos consumidores principalmente os de baixo poder aquisitivo. O setor agrícola, industrial, grandes condomínios de shoppings e residenciais continuam com a farra do consumo e desperdício e sem falar no grande desperdício da própria SABESP com seus vazamentos e falta de planejamento.

A matéria acima está no link abaixo.


http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2015/08/1672789-mais-um-rio-de-sp-entra-em-estado-de-restricao-na-captacao-de-agua.shtml


Em cooperação e abraço agroecológico.

Marcos Cruz


Maquiagem: Dilma vai extinguir só mil cargos de confiança. Sobrarão 22 mil boquinhas no governo federal para os gafanhotos petistas.


Atacando o Estado como gafanhotos, os petistas foram pródigos na criação de cargos para militantes. Só para comparar: FHC criou 767 cargos, enquanto o demagogo Lula criou 3.496. Dilma, em seu primeiro mandato, abriu mais 456 boquinhas para sua turma, e agora apresenta como façanha a extinção de mil cargos. O governo federal tem comissionados saindo pela janela: 23 mil! É Dilma tentando enganar os cidadãos uma vez mais:

A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta segunda-feira, 24, em entrevista no Palácio do Planalto, que a reforma ministerial vai extinguir cerca de 1 mil dos 22,5 mil cargos comissionados no governo. O governo anunciou na manhã dessa segunda que cortaria 10 ministérios.
 
Sobre a reforma dos ministérios, a presidente disse que "até setembro anunciaremos os ministérios que serão cortados". "Achamos, à primeira vista,  que conseguiremos reduzir dez ministérios. Queremos também reduzir secretarias em ministérios que não serão extintos", disse.
 
Após o anúncio feito mais cedo pelo ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, a presidente disse que "vamos passar todos os ministérios a limpo". A reforma administrativa, segundo ela, "tem um caráter muito mais estruturante".
 
Após se reunir com a presidente ao longo do fim de semana para fechar os pontos apresentados, Barbosa disse nessa segunda que serão perseguidas cinco diretrizes. A primeira delas propõe a redução de dez ministérios. Ainda não há definição de quais seriam as pastas extintas e quando isso seria concretizado.
 
O segundo ponto diz respeito à racionalização da máquina pública, com redução do número de secretarias e combinação de divisões dentro dos órgãos federais. Outra medida pretende reduzir, sem meta específica, o número de cargos comissionados no governo. Barbosa ressaltou que atualmente a maior parte dos cargos desse tipo já são ocupados por servidores públicos.
 
Foi anunciado ainda uma ampliação do programa de redução de custeio, que deve racionalizar gastos com serviços de limpeza, manutenção e transporte. Entre as ideias apresentadas pelo ministro do Planejamento está a adoção de contratos unificados de prestação de serviços para todos os ministérios, extinguindo algumas contratações individualizadas.
 
Por fim, foi proposto um aperfeiçoamento da gestão do patrimônio da União, o que na prática significa que imóveis do Estado serão colocados à venda. Terrenos de posse da União também são alvo da medida. "Tem vários terrenos da União, o mais famoso é o terreno de Marinha. Vamos promover um programa de regularização do pagamento desses de direitos e oferta para que possam adquirir esses domínios", disse Barbosa.
 
O governo estabeleceu um prazo até 30 de setembro para que as propostas sejam agrupadas e estudadas. Segundo o ministro, as iniciativas exigem procedimentos distintos, como a apresentação de projetos de lei, decretos e portarias.
 
Lula. Sobre as relações com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a presidente afirmou: "Minhas relações com Lula são as mais próximas. Quem tentar me afastar dele não conseguirá".
 
Em outro comentário sobre Lula, Dilma reprovou o episódio em que uma bomba foi jogada contra a sede do instituto do ex-presidente e censurou o uso de um boneco inflável de Lula nas manifestações contra seu governo, ocorridas no dia 16 de agosto: "Botar bomba no Instituto Lula, fazer aquele boneco (Lula vestido de presidiário) é um desserviço pasta o País".
 
No encontro com jornalistas, do qual participou o Estado, Dilma também negou qualquer possibilidade da saída do ministro da Fazenda, Joaquim Levy: "Isso é mentira, afirmou.
 
Mentira. Dilma negou ainda qualquer possibilidade de afastamento do ministro da Fazenda, Joaquim Levy. Questionada se havia fundamento nos rumores que movimentaram o mercado financeiro nessa segunda, Dilma foi categórica: "Isso é mentira".
 
A presidente frisou que a reforma ministerial que está promovendo tem caráter estruturante e confirmou que "à primeira vista" pretende reduzir dez ministérios. "Vamos passar todos os ministérios a limpo", afirmou Dilma, adiantando que haverá também redução de secretarias em ministérios que não serão extintos.
 
"Até setembro anunciaremos os ministérios que serão cortados", declarou a presidente, que aproveitou a conversa para reafirmar seu apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Minhas relações com Lula são as mais próximas. Quem tentar me afastar dele não conseguirá", disse, classificando como um "desserviço" os ataques ao ex-presidente. "Botar bomba no Instituto Lula; fazer aquele boneco (Lula vestido de presidiário na manifestação do dia 16) é um desserviço para o País." 
 
Previdência. A presidente afirmou também que haverá mudança na tributação, na Previdência Social e no orçamento da União. "Vamos ter que fazer reformas. Reforma do PIS/Cofins, do ICMS e enfrentar a questão dos gastos obrigatórios do governo. Gastos com a Previdência Social".
 
No encontro com jornalistas, do qual participou o 'Estado', Dilma previu um cenário pouco favorável nos próximos períodos: "Nós estamos numa travessia. O padrão de crescimento que teve no mundo até aqui não vai durar. Nem para China, nem para os Estados Unidos, nem para ninguém".
 
A presidente afirmou, ainda, que o governo trabalha para evitar uma nova recessão em 2016: "Vamos nos esforçar para que não ocorra crescimento negativo em 2016. Mas não sabemos como o mercado vai se comportar no ano que vem", disse. "Uma previsão é a melhor estimativa possível. Nós faremos nossa previsão, mas com condições de contorno bem claros".
 
Mas admitiu a preocupação com o cenário da economia, especialmente a elevação do desemprego e o aumento generalizado de preços na economia: "Queda de emprego e aumento da inflação preocupam".
 
Dilma criticou o pessimismo de "pessoas" e as apostas no "quanto pior, melhor": "Acho um pouco perigoso as pessoas serem muito pessimistas com o Brasil. Não dá para plantar o quanto pior, melhor. Não é correto com o País. Nós não temos bolha. Todas as nossas instituições financeiras são estáveis. Não temos uma estrutura especulativa no Brasil", defendeu.
 
Cenário Externo. A presidente Dilma Rousseff admitiu que o governo não esperava que o cenário econômico internacional piorasse tanto. "Até voltar da reunião dos BRICS, achei que era algo superável", afirmou. "Nós levamos muitos sustos", acrescentou, avaliando a mudança no cenário externo, especialmente na queda do preço do barril de petróleo e no valor das commodities. "O governo tem sido prudente e tomado as medidas necessárias e isso significa equilíbrio nas contas públicas", disse.
 
Superávit. Dilma informou, ainda, que o governo trabalha com uma recuperação das exportações brasileiras e com a melhora no comércio exterior neste ano. "O ministro do Desenvolvimento, Armando Monteiro, me disse que está calculando o superávit comercial em US$ 12 bilhões para esse ano", disse. (Estadão).
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Ideologias, o fermento da corrupção.C= CP+PD-T (corrupção = concentração de poder + poder discricionário – transparência).


Em lúcido artigo publicado no jornal O Globo, o empresário Odemiro Fonseca faz a justa ligação entre ideologias e corrupção. Ideologias sempre buscam a ação do Estado - e com isso tendem sempre à corrupção. Está certo em dizer, também, que o liberalismo não é ideologia, pois não tem pacote pronto para quase tudo. Liberalismo é, na verdade, uma filosofia do indivíduo -  uma defesa "contra" os excessivos poderes do Estado:


Somos o que cremos, defendem economistas comportamentais, alguns filósofos e psiquiatras. Por exemplo, alguém que creia ser possível e louvável criar um mundo melhor somente ou prioritariamente através da ação do Estado precisa de uma ideologia. Quem crê o contrário não precisa. 
É uma clivagem fundamental, pois a busca por um mundo melhor através da ação do Estado requer (concentrar poder) criar burocracia estatal ativa, que desenvolve objetivos próprios e clientelas e que capturam o sistema político, entrincheirando-se com demandas crescentes. 
A aliança entre políticos, burocratas estatais (inclusive os de empresas estatais) e suas clientelas privadas, com benefícios concentrados e interesses alinhados, precisa minimizar (transparência) para passar do formalismo burocrata em servir todos os cidadãos igualmente, para a escolha seletiva, o patrimonialismo e a economia de compadrio (poder discricionário).

Finalmente chegamos à corrupção. Prova-se fórmula de Robert Klitgaard C= CP+PD-T (corrupção = concentração de poder + poder discricionário – transparência).

Ao contrario das ideologias, sejam na forma de teocracias, socialismos, comunismos, capitalismos de Estado, a liberal democracia (liberalismo clássico que criou o Estado Democrático, fruto do iluminismo) não é uma ideologia, portanto nada de bandeiras, cores, flores, hinos, “homem massa”, “locomotivas estatais”, “modelos”, “planejamentos centrais”. 


Baseia-se numa razão crítica, inacabada, que pressupõe tolerância, que é a convivência pacífica entre pessoas diferentes e consciência de que o conhecimento e a ação humana são limitados, que o progresso humano vem da sua criatividade, por tentativa e erro. Talvez esse seja o problema do liberalismo, seu laicismo racional e o respeito pela democracia moderna, que gera uma “fraqueza motivacional” (Habermas) que as ideologias não demonstram.

Ideologias e corrupção estão ligadas pela concentração do poder estatal. Das experiências comunistas aos capitalismos de Estado. Nos países desenvolvidos que viveram e vivem experiências liberal-democráticas, o poder político é descentralizado e estatais não existem ou são poucas, regulamentação sobre abrir e fechar empresas é simples e a transparência, refletida na imprensa livre, é grande e protegida. É nesses países que a corrupção é muito menor.

Crenças ideológicas sempre trouxeram corrupção. O PT não é um ponto fora da curva. Mas, na fórmula de Klitgaard, não existe a variável “impunidade”. 
Se formos somente nesta direção, o esforço atual será desperdiçado. A corrupção se tornará mais cara, insidiosa, ousada. 

O único caminho é diminuir a concentração de poder e manter a liberdade de imprensa e de escolha das pessoas. 

Desconcentrar poder significa desestatização, regulamentação menos abusiva e no limite, concessões de serviços ao setor privado. E mais federação. Resolve-se de quebra enormes problemas políticos.
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Líderes 'invadem' casa de Cunha e legitimam sua presidência

Diário do Poder
 
Crise política
Até líderes de partidos governistas se juntam a Cunha na noite de Brasília

 
Publicado: 25 de agosto de 2015 às 01:01 - Atualizado às 01:02

Eduardo Cunha entre muitos deputados: ali ele reina absoluto. (Foto: Luis Macedo)
O deputado Eduardo Cunha (PMDB), presidente da Câmara, foi denunciado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, mas a situação política dele parece mais sólida do que a da presidente Dilma Rousseff, que não tem sido incomodada por investigações do Ministério Público Federal.


Na noite desta segunda-feira, ele foi alvo de significativo gesto político, com verdadeira "invasão" de líderes de vários partidos, à exceção do PT e do PSOL, inclusive integramtes da base de apoio ao governo Dilma. Eles estavam ansiosos para conversar com Cunha sobre o fato novo deste início de semana: a decisão do vice-presidente Michel Temer, de abandonar a articulação política do governo.


Os líderes acorreram à residência de Eduardo Cunha tão logo ele retornou de sua viagem a São Paulo, onde recebeu desagravo de sindicalistas aliados e parricipou de um encontro com presidentes das assembléias legislativas estaduais.


O gesto dos líderes de partidos como PMDB, PSDB, PSD, DEM, PTB, Solidariedade, PR, PHS etc foi interpretado como de reconhecimento de que, apesar da denúncia de que o deputado foi alvo no Supremo Tribunal Federal, ele continua com legitimidade para permanecer na presidência da Câmara.

Crise Itaú planeja desativar 15% das 4 mil agências

Diário do Poder

Banco projeta fechar 15% das 4 mil agências em três anos
Publicado: 25 de agosto de 2015 às 00:00 - Atualizado às 00:23

Agência do Itaú no bairro do Leblon, no Rio de Janeiro. Foto: CC
O presidente do Itaú, Roberto Setúbal, antecipou aos analistas de mercado, semana passada, como vai aumentar o lucro: o banco irá fechar 15% das suas 4 mil agências nos próximos três anos. Em dez anos, o objetivo é mais radical: fechar metade delas. Isso representa uma economia vigorosa nos gastos com trabalhadores. No primeiro corte de 15% das agências, serão ceifados cerca de 9 mil empregos.


No prazo de dez anos, a estimativa no banco Itaú é de um total de 30 mil postos de trabalho a menos.
A fria explicação do Itaú é que, hoje, 36% do resultado de varejo já são do atendimento digital (internet, celular, telefone, autoatendimento).


O dado mais cruel: em 2012, mais de 83% do lucro do Itaú eram realizados pelos gerentes. Hoje, esse índice está em 46%. Leia na Coluna Cláudio Humberto.
 
 

PMDB é outro partido que merece ser banido pelos eleitores. São cúmplices do PT



Dilma não consegue explicar pedaladas fiscais e pede mais prazo ao TCU

SINTESE NEWS

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Pela segunda vez, o governo pediu dilatação do prazo para explicar a prestação de contas da pre...
É humanamente impossível estancar a corrupção do PT no país, diz delegado da Lava Jato
Preso operador do PT em esquema de desvios de R$ 50 milhões no Ministério do Planejamento
O PT e a revolução socialista ao contrário.

Pela segunda vez, o governo pediu dilatação do prazo para explicar a prestação de contas da presidenta Dilma Rousseff referente a 2014. Este gesto comprova a extrema dificuldade do governo em justificar as diversas irregularidades detectadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU).

Segundo o ministro Augusto Nardes, relator do processo que analisa as contas “O governo está solicitando mais 15 dias. Estou sabendo disso agora, e tomarei uma decisão entre hoje e amanhã, porque foi dado um prazo bastante elástico, de 45 dias. Vou avaliar isso”, avaliou o ministro.

Este já é o segundo pedido de adiamento para explicar indícios de irregularidades apontadas pelo tribunal sobre as contas de 2014. Nardes deve decidir até esta terça-feira (25) se concederá novo adiamento. O prazo do primeiro adiamento vence sexta-feira (28). A data do julgamento, segundo ele, segue indefinida.




No dia 17 de junho, o TCU concedeu ao governo 30 dias para explicar 13 pontos nos quais verificou-se a possibilidade de irregularidades na prestação de contas. No dia 22, a Advocacia-Geral da União entregou a defesa da presidenta Dilma Rousseff. Mas, no dia 12 de agosto, o tribunal registrou indícios de duas novas irregularidades. O governo solicitou 15 dias para responder.

De acordo com o ministro, os dois pontos questionados somariam R$ 26 bilhões em decretos editados sem autorização do Congresso, de um total de R$ 104 bilhões com indicativos de irregularidades encontrados pelo TCU, que ficaram conhecidas como 'pedaladas fiscais'. O ministro Augusto Nardes, reunirá equipe para discutir o novo pedido de adiamento do prazo dado ao governo para esclarecer as irregularidades. Esta embromação evidencia indícios de que Dilma cometeu crime de responsabilidade fiscal.

@muylaerte

Para Lula, bilhões, para os pobres, mortadela!E toma doutrinação política para não reclamarem.

Em evento para educadores, Lula diz que educação deve ser usada como instrumento político



No ultimo dia 26 de junho, Lula discursou para uma plateia de educadores em evento em São Paulo. Lula voltou a criticar Dilma e pregou que a educação deve ser doravante usada como instrumento político.

Lula falou do PNE – Plano Nacional de Educação, e criticou a forma como foi sancionado por Dilma (“como se fosse coisa qualquer”), e aproveitou para pregar  o uso político da educação.

Sim, isso mesmo, a onda agora é pregar a formação de “esquerdopatas” através da educação pública.

Assim fica mais fácil tomar o país, não é senhor Lula? Em vez de lutar contra adultos com posições formadas, é melhor e mais fácil ensinar a criança a seguir a ideologia da esquerda ditadora. Com informações G1

Governo já gastou quase R$ 30 milhões com cartão corporativo, quase metade – SOB SIGIILO




Pois é, em tempos de vacas magras, onde o governo vem cortando tudo de seu povo e adicionando tributos, o cartão corporativo vai dando o ar de sua graça aos “magnatas do poder” que, além de gastar verdadeiras fortunas com ele (às custas do contribuinte), ainda – PASMEM – colocou sob sigilo, ou seja, impediu que fosse informado em que foi pago, quase metade dos gastos.


Contas Abertas: Os gastos do governo federal com cartão corporativo somam R$ 29,3 milhões em 2015. Os dados levantados pelo Contas Abertas contabilizam o montante pagos entre janeiro e julho deste ano. Quase metade do valor, R$ 14,4 milhões, saíram dos cofres públicos de maneira secreta, isto é, não é permitido ao cidadão comum conferir em que foram aplicados.
O dinheiro sai do bolso do povo, mas o povo não tem direito a saber em que é gasto. Entende?
Não é de se espantar, já que ações sigilosas neste governo não são exceções, vale lembrar sobre os empréstimos do BNDES, que em sua grande parte são feitos sob sigilo.

Veja mais sobre as ações sigilosas deste governo:

Quero ver rasgar!!E os brasileiros que ganham salário minimo vão fazer o que?Vereador diz que se salário da câmara diminuir, “rasga seu diploma”



Foto: Gilberto Fernandes / Jornal dos Bairros
Foto: Gilberto Fernandes / Jornal dos Bairros

Vereador Jacir Morais, conhecido como Jacizinho (PSL), da cidade de Paranaguá, no Paraná.

Esse é o vereador revoltado com a pressão social da população local para diminuição salarial dos vereadores da cidade, que deu declarações bastante incisivas sobre o caso ao jornal local ‘Diário do Estado‘.


Jacizinho, como é conhecido, disse que “rasgaria seu diploma” caso os pagamentos mensais da Câmara Municipal diminuíssem para R$ 1.500,00. O salário atual de cada um dos 17 vereadores da cidade R$ 9.750,00.



Veja os argumentos absurdos do vereador ao Diário do Estado, que é totalmente contrário qualquer redução salarial na câmara municipal: “Não há faculdade para formação de políticos, mas eu busquei uma boa formação e quem votou em mim sabe disso. Agora, não vou ceder porque um povo que sequer conhece meu trabalho, quer


Opinião

Ora, vejam só, então ele tem o seu mandato como um ’emprego público’? Alguém tem que avisar este vereador que há concursos públicos, que, aí sim, levarão em conta seu diploma, mas usar este argumento para este caso é no mínimo absurdo, não?


Pasmem! Se é que ainda conseguem ficar pasmados com a falta de vergonha do PT!!Presidente da CUT, que ameaçou colocar militância ‘armada’ nas ruas, é conselheiro do BNDES





Pois é, o presidente da Central Única dos Trabalhadores, além de militante assíduo do PT, é, sabe-se lá porque, um dos conselheiros do BNDES. 

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, que é usado pelo governo PT, desde Lula, para financiar ditaduras.


Veja abaixo a lista dos conselheiros da administração do BNDES, divulgadas pelo portal do BNDES na internet


Atualmente, compõem o Conselho de Administração do BNDES:  
  • Ivan João Guimarães Ramalho (presidente)
  • Luciano Galvão Coutinho (vice-presidente)
  • José Aldo Rebelo Figueiredo (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior)
  • José Eduardo Martins Cardozo (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior)
  • Nelson Henrique Barbosa Filho (Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão)
  • Vagner Freitas de Moraes, presidente da CUT (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior)
  • Joaquim Vieira Ferreira Levy (Ministério da Fazenda)
  • José Constantino de Bastos Junior (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior)
  • William George Lopes Saab (representante dos empregados titular) e Carlos Alberto de Souza (suplente)
  • vago (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior)
  • Mauro Luiz Iecker Vieira (Ministério das Relações Exteriores)
  • vago (Ministério do Trabalho)
Agora veja o que fala, ainda o portal do BNDES, sobre os critérios de escolha dos conselheiros:
O Conselho de Administração do BNDES é formado por:

I –  dez membros nomeados pelo Presidente da República, com mandato de três anos, dentre eles o Presidente do Conselho, sendo quatro indicados, respectivamente, pelos Ministros de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão; do Trabalho e Emprego; da Fazenda; e das Relações Exteriores, e os demais indicados pelo Ministro de Estado do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior;

II – um representante dos empregados do BNDES, em conjunto com um suplente, que o substituirá nos casos de ausência, impedimento e vacância, escolhidos dentre os empregados ativos, pelo voto direto de seus pares, com mandato de 3 anos, sendo permitida uma  reeleição, na forma da legislação aplicável; e

III – o Presidente do BNDES, que exercerá a Vice-Presidência do Conselho.

Pois é, indicação política para decidir sobre os bilhões e mais bilhões do suado dinheiro dos brasileiros. Precisa falar mais alguma coisa?

Esfacelando a suposta dualidade “educar x punir”



ÍndiceBoa parte do que vou dizer agora, eu já o disse no texto “Como discutir a redução da maioridade penal com um esquerdista“.


 Mas faz-se necessário enfatizar alguns aspectos e lembrar outros, a fim de esfacelar a suposta dualidade “educar x punir”, sempre proposta pelo esquerdista e aceita por muitas pessoas ingênuas. Vou fazê-lo em tópicos para facilitar o leitor, já que o texto tem caráter instrutivo. Serão nove tópicos. Vamos lá:


1) O principal objetivo da cadeia NÃO É reeducar o criminoso. Eu vou repetir estas minhas palavras. “O principal objetivo da cadeia NÃO É reeducar o criminoso”. Tirem isso da cabeça. “Ah, e qual é o principal objetivo da cadeia então? Vingar-se do criminoso? Retaliá-lo? Fazê-lo sofrer desumanamente?”. Também não. Nada disso. O principal objetivo da cadeia é livrar os cidadãos honestos de alguém perigoso. Toda a lei deve ser pensada priorizando a proteção do cidadão honesto.


Segue-se, portanto, que ainda que as condições das cadeias sejam ruins, isso não deve impedir que criminosos perigosos sejam isolados da sociedade. Segue-se também que a idade do criminoso também não deve impedir o isolamento. Tanto um assassino de 30 anos de idade, quanto um de 16, oferecem o mesmo risco às pessoas honestas. Lembre-se: a prioridade é a proteção do cidadão honesto.


2) Melhorar a qualidade da educação e, ao mesmo tempo, prender criminosos NÃO SÃO duas tarefas mutuamente excludentes. É perfeitamente possível fazer as duas. Possível e necessário. Entenda: a suposta dualidade “educar x punir” não existe. Quando ficamos gripados e com febre, há duas coisas que precisam ser feitas: tratar a gripe (causa) e tratar a febre (efeito). O tratamento de uma não deve anular o tratamento da outra. Os dois tratamentos são benignos e tem a sua importância. Da mesma forma, a tarefa da educação não deve estar dissociada da tarefa da punição dos criminosos (gosto mais da palavra “isolamento”). Isso me lembra que os esquerdistas não estão fazendo nenhuma delas há mais de duas décadas.

3) Aumentar investimentos na rede estatal de educação NÃO É sinônimo de melhorar a educação. O Brasil é um dos países que mais gasta dinheiro com educação no mundo. É preciso debater os problemas reais da educação e propor soluções efetivas. Isso, nem os governantes esquerdistas tem feito, nem os seus eleitores. Pergunte a qualquer eleitor de esquerda se ele tem ideia de o que deve ser feito para mudar a educação. Ele apenas repetirá o mantra: “Investir mais”. Pergunte a ele como fazer para o dinheiro não ser desviado ou mal gerido. A maioria esmagadora não saberá responder.


4) O problema da rede estatal de educação NÃO É apenas administrativo. Ele também é pedagógico. Há 30 anos o país tem destruído a autoridade do professor de ensino fundamental e médio dentro das salas. Em prol de uma suposta educação mais livre e menos repressora, os esquerdistas criaram um sistema em que os alunos não tem mais limites, nem disciplina; e o professor não tem voz. O amigo esquerdista já deu aula? Já entrou em uma sala para ver o verdadeiro inferno que é? Pois é. Vocês criaram isso. Pergunte a qualquer pessoa que estudou nos anos 60 e 70 em colégio público, se essa falta de limites, disciplina e respeito existia nas salas. Todos te dirão que não.


5) O problema da rede estatal de educação NÃO É o principal. Antes do aluno ser aluno, ele é filho. É em casa, no seio da família, que uma pessoa aprende a ser honesta e respeitosa. As famílias tem sido rapidamente deformadas por meio de culturas que destroem valores familiares. As pessoas são ensinadas hoje a serem promíscuas, descartarem-se umas às outras mutuamente, pensarem no próprio prazer acima dos outros, a serem materialistas, a vingarem-se, a nutrirem rancor e etc.


Resultado: surgem pais irresponsáveis, pais egoístas, pais rancorosos, pais sem valores, pais que tiveram filhos indesejados e os tratam como um fardo, famílias sem pai, famílias em que a mãe não cuida do filho, famílias onde reina a traição, a infidelidade, os xingamentos mútuos, as brigas, a devassidão, a bebedeira, os vícios e o descaso uns com os outros.

E o que os esquerdistas fazem com relação a isso? Aplaudem! E incentivam! Eles são super à favor da vida libertina e desregrada, da promiscuidade, dos vícios, da felicidade sexual acima de tudo, da destruição da família tradicional e dos valores morais, éticos, cívicos e familiares. Ora, sem limites, disciplina, senso de moral e civilidade, essas crianças e adolescentes crescem flertando com a marginalidade da lei, sobretudo quando moram em locais onde a criminalidade é grande. Daí quando esses filhos de famílias horrorosas se tornam criminosos, os esquerdistas vem dizer que é melhor educar do que prender. Hipócritas!

Sim, “educar é melhor que punir”. Mas a maioria dos esquerdistas que tem utilizado este bordão não está interessada em defender a educação, mas apenas em não punir. Em outras palavras, são pessoas incentivadoras (ou coniventes) com a criminalidade. Tanto em suas causas, como em seus efeitos.


6) Pobreza e etnia NÃO determinam caráter. Toda vez que um esquerdista disser que fulano se tornou bandido porque era pobre e negro, chame-o de preconceituoso. É o que ele é. Ser negro e pobre não tem nada a ver com moral. Qualquer negro e pobre é capaz de se tornar um cidadão de bem. Se pobreza e etnia determinasse caráter, brancos e ricos jamais se tornariam criminosos. E não é isso que vemos.

Lembre-se: Negros e pobres não são cães que precisam ser adestrados pelo governo. Eles precisam, sim, de uma família e de uma escola que lhes imponha limites (assim como brancos e ricos). E se a família e a escola falharem, que a cadeia o tire da sociedade.


7) Se o enrijecimento das leis penais (entre elas a redução da maioridade penal) incomodam tanto porque as cadeias são ruins e as escolas também, por que diabos os esquerdistas não propõem medidas efetivas para melhorar a qualidade das escolas e das prisões? Por que eles não brigam vorazmente por isso? A impressão que dá é que é muito mais importante impedir o enrijecimento das leis do que lutar para melhorar a qualidade das prisões e das escolas. Já que a redução está para se tornar realidade, por exemplo, por que eles não fazem pressão para subir a pauta da melhoria das prisões e das escolas, através de soluções efetivas?


8) O Brasil não apresenta, nem jamais apresentou um movimento e um partido (ou partidos) conservador na política e liberal na economia, isto é, genuinamente de direita. O que temos são alguns poucos direitistas conscientes espalhados por aí, alguns políticos e eleitores com ideias direitistas misturadas à vícios de esquerda, e uma enorme massa da população perdida ideologicamente e órfão de uma direita genuína e coesa que lhe represente. O que temos visto hoje no Brasil são alguns passos lentos da oposição ao governo em direção à algumas poucas pautas de direita, energizada e pressionada pelo crescimento do número (admirável, mas ainda pequeno) de eleitores conscientes de direita.


Dizer que os atuais governantes representam plenamente a direita ou que eles são políticos ideais para quem se identifica como direitista é ridículo. Estão longe de representarem plenamente e de serem ideais. O objetivo certamente é colocar melhores representantes lá no futuro. Enquanto isso não ocorre, deve-se pressioná-los para que coloquem em pauta outros temas importantes. A instituição do trabalho obrigatório para presos nas cadeias, a instalação de fábricas nas mesmas, a entrega da administração delas a essas fábricas e o fim do financiamento público de prisões são ideias que os direitistas conscientes defendem há tempos e que pressionarão os governantes a colocarem em pauta.


A descentralização das escolas públicas, a reestruturação da autonomia dos professores e a gestão transparente das contas de cada escola também. E aqueles que dizem se preocupar tanto com educação e a situação dos presídios deveria pressionar nesse sentido também, em vez de apenas fingir preocupação.


9) A mim não importa que um criminoso vá para um presídio com piscina, cerveja e churrasco. Desde que ele trabalhe lá dentro para se sustentar e fique preso pelo tempo suficiente para que deixe de ser um perigo à sociedade, estou satisfeito. Tudo o que quero é estar protegido de suas agressões e não precisar sustentá-lo com meus impostos. Creio que todos concordam comigo nesse ponto. Então, quem pede punição, não está sendo desumano e sem coração, mas apenas querendo paz.

Transferência de renda, riqueza e igualdade salarial: conceitos imorais


Direitas Já!


Transferência de riqueza, transferência de renda e igualdade salarial são conceitos imorais

Os motivos que revelam porque as premissas de sua luta pela transferência de renda estão recheadas de conceitos imorais.


Você, pessoa bem intencionada, talvez idealize um mundo onde a justiça é  construída por meios de uma intensa política de confisco da riqueza através de impostos e uma acentuada transferência de renda através de políticas sociais, com o objetivo de alcançar a sonhada igualdade econômica. Talvez você não acredite, mas é uma impraticável e uma tola utopia.


Faça um pequeno exercício mental: imagine que na virada do próximo ano fosse possível distribuir toda a riqueza do mundo em partes iguais para cada cidadão. Digamos que cada um tenha ficado com 25 mil reais. Passados doze meses, o que aconteceria quando chegasse o final de Dezembro? Você ainda acha que teríamos alguma igualdade? Você acha que todas as pessoas decidiram poupar, consumir, doar, emprestar aquela quantia da mesma forma? Qual seria a nova sugestão? Redistribuí-lo novamente? Por quanto tempo duraria esse ciclo?



Quer seja seu desejo ou não, a riqueza possui um caminho natural na sociedade, fluindo aos indivíduos que são mais eficientes e eficazes em sua área de atuação. E note, leitor, que isso é bom. Bom porque a renda é uma das formas de remuneração para pessoas que oferecem algo positivo aos outros. Em um local onde não existam interferências estatais, a riqueza é meritória, isso é, as pessoas que a conquistaram, só a conquistaram porque foram recompensadas por outras pessoas que, voluntariamente, adquiriram o seu produto ou serviço.


Você, que usa seu iPad, iMac ou iPhone, colaborou decisivamente aos executivos e acionistas da Apple a ficarem mais ricos. Você colaborou para essa transferência de renda. E não, esse conceito não é apenas elitista. Você que já pagou muitas prestações de seu carnê das Casas Bahia também enriqueceu a família Klein.



A inovação em um sistema livre de mercado, na qual a Apple é apenas um exemplo entre milhões, provém inicialmente do acúmulo de capital. Esse acúmulo de capital é essencial para que nossa sociedade continue em evolução e seria totalmente arruinado em um programa de transferência de renda como a descrita no primeiro parágrafo, além de extirpar o estímulo a novos empreendimentos em função da natureza imoral do ato.



Redistribuir renda por coação é algo obsceno e movido pela inveja, pois é um confisco de quem a ganhou honestamente (não estamos aqui falando de burocratas e empresários beneficiados pelos Estado, evidentemente) e solapa qualquer incentivo para que as pessoas produzam algo bom entre o grupo em que vivem. Diferentemente de ações louváveis como a filantropia direta e atividades voluntárias, a espoliação do dinheiro dos outros é mais uma forma de sustentação de poder aos políticos, gerando mais corrupção.



Além disso, a imposição de uma igualdade salarial demanda a supressão da desigualdade das pessoas. Mas as pessoas são naturalmente desiguais, possuem metas desiguais, possuem motivações desiguais. Ora, é claro que nunca serão economicamente iguais! Impor, em qualquer grau, através de uma transferência de renda forçada esse nivelamento econômico é uma imposição perversa por natureza.



O que precisa estar garantido, é a igualdade baseada nos direitos naturais entre todos os seres humanos, que deve estar acima de quaisquer classificações como cor de pele, preferências sexuais e afins (atribuir diferenças de direitos entre supostas castas é outro discurso alienado em moda hoje em dia). A real demanda é garantir as condições necessárias, como oportunidades de educação básica de qualidade a todos, de forma que suas próprias motivações internas, viabilizadas por suas capacidades intrínsecas, construam seu futuro. E que algumas exceções sejam tratadas como… exceções!


O discurso da esquerda estatista, que faz uso de ideias aparentemente dignas para legitimar atos funestos, precisa ser desmontado. Suas boas intenções são tão boas e nobres quanto às intenções dos ditadores comunistas de Cuba, Coréia do Norte e Venezuela. É irracional pensar que premiando setores improdutivos e castigando setores produtivos poderemos alcançar uma sociedade justa. Uma parte dessa esquerda sabe o que está fazendo, e deseja protelar por tempo indefinido a dependência dos supostos beneficiados, pois possui vantagens nessa situação.


A outra parte são os idiotas úteis, que realmente acreditam que essa postura é um atestado de compaixão e integridade, mas que no fundo, apenas perpetua o atraso. A história do mundo é a maior referência que pode ser citada, mas infelizmente eles não são capazes de interpretá-la. Ao menos com lógica.


Enfim, a pobreza só será eliminada através de maior liberdade econômica. Transferência de renda não trará igualdade econômica, pois cada indivíduo, com suas diferentes aptidões e motivações conceberá um caminho diferente do outro.


A liberdade econômica, entretanto, age em conjunto com o crescimento econômico para melhorar a renda de toda a população em geral. Dados demonstram que os países com uma economia mais livre possuem, invariavelmente, até melhores redistribuições de renda que os demais. De longe, o quintil dos mais pobres possuem uma renda muito maior do que o mesmo quintil dos países com menor liberdade econômica. Um resumo desses dados pode ser visto aqui.


Infelizmente, mesmo sendo impossível argumentar contra os dados, a mentalidade estatista ainda é preponderante às ideias liberais em terras tupiniquins. Mas já está começando a perder a grande hegemonia. Quem viver verá.


Esse texto foi publicado originalmente no blog Viagem Lenta. Para ler mais textos sobre Liberdade e Política, clique aqui.


Comentário

"...A concepção de igualdade como igualdade de possibilidades, admite a existência de relativas desigualdades, decorrentes da diferença de mérito individual, aferindo-se este através da contribuição de cada um à sociedade.

O que não se admite é a desigualdade no ponto de partida, que assegura tudo a alguns, desde a melhor condição econômica, até o melhor preparo intelectual, negando tudo a outros, mantendo os primeiros em situação de privilégio, mesmo que sejam socialmente inúteis ou negativos" .

Dalmo Dallari".



Flavia Ribeiro da Luz