sábado, 12 de setembro de 2015

Risco país explode: é o maior desde a crise de 2009.


O risco país atingiu 400 pontos nesta sexta-feira, revelando uma situação crítica para o Brasil. Em 2009, quando o mundo vivia a crise hipotecária norte-americana, o risco atingiu 410 pontos. É Dilma destroçando o país, que agora é encarado como caloteiro:


O risco país do Brasil, medido pelo indicador CDS - instrumento financeiro que funciona como um seguro contra calote -, atingiu 400 pontos nesta sexta-feira, o maior nível desde 9 de março de 2009, quando chegou a 410 pontos. Naquela época, o mundo vivia os desdobramentos da crise hipotecária americana e a alta do risco país era um reflexo do temor que se espalhou pelos mercados financeiros globais. Agora a disparada do indicador está ligado à perda do grau de investimento na avaliação da agência Standard & Poor's. Entre quarta-feira, dia em que o país foi rebaixado pela S&P, e quinta, o Credit Default Swap passou de 372 pontos para 390,5 pontos. Os números foram repassados à reportagem pela consultoria Tendências.

Com o resultado desta sexta, o risco país do Brasil supera o de países que também não têm grau de investimento. A Rússia, que também tem nota "BB+" na S&P, terminou o dia com 367 pontos. Na máxima do ano, em 30 de janeiro, ficou em 630 pontos. A Rússia perdeu o grau de investimento em janeiro deste ano, depois de permanecer com o selo de boa pagadora por dez anos. Conflitos com a Ucrânia e sanções por parte do Ocidente enfraqueceram a economia do país e ajudaram a deteriorar sua política monetária. No entanto, a Rússia mantém o grau de investimento pela Fitch, embora no último nível (BBB-). Pela Moody's, a nota russa é Ba1, o nível mais alto do grau especulativo.

O prêmio de risco do Brasil também terminou acima de Indonésia e Turquia, outros dois países que também já perderam o grau de investimento na avaliação da S&P. Ambos têm nota de crédito "BB+". O CDS da Turquia fechou esta sexta em 293,25 pontos, e o da Indonésia, em 245 pontos. Ambos os países tiveram sua história recente marcada por turbulências políticas e sociais. Na escala da S&P, a Turquia perdeu o grau de investimento em 1994 e a Indonésia, em 1997.

Brasil, Turquia e Indonésia também têm a mesma avaliação pela Moody's (Baa3, um nível acima do grau especulativo). No caso da Fitch, a nota da Turquia e da Indonésia é BBB-, no último nível do grau de investimento. Já o rating do Brasil é BBB, dois níveis acima do grau especulativo. Além disso, os três países fazem parte, ao lado de África do Sul e Índia, dos "cinco frágeis", termo cunhado pelo banco Morgan Stanley para economias emergentes fortemente dependentes de investimento estrangeiro. (Veja.com).

Lula não comenta pedido da Polícia Federal para interrogá-lo


Lula faz campanha na Argentina como se nada estivesse ocorrendo



Deu no IG
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu não comentar o pedido feito pela Polícia Federal ao Supremo Tribunal Federal (STF) para colher o depoimento do petista no inquérito que apura o envolvimento de políticos no esquema da Lava Jato.



Segundo o assessor do Instituto Lula, José Cipriniano, o ex-presidente vai aguardar uma notificação oficial para se posicionar a respeito do assunto. Lula está na Argentina, onde participou da agenda de campanha do candidato de Cristina Kirchner, e retorna ainda nesta sexta-feira (11) ao Brasil.



Em documento entregue nesta quinta-feira (10) ao STF, o delegado Josélio Sousa, da Polícia Federal, considerou que Lula pode “ter sido beneficiado pelo esquema em curso na Petrobras, obtendo vantagens para si, para seu partido, o PT, ou mesmo para seu governo, com a manutenção de uma base de apoio partidário sustentada à custa de negócios ilícitos na estatal”.



DEPOIMENTOS
A suspeita é baseada em depoimentos do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa e do doleiro Alberto Youssef – delatores da Lava Jato. A PF destacou no inquérito o depoimento em que Costa afirma que “em razão da envergadura do esquema de corrupção montado na Petrobras, acha muito pouco provável que tanto o ex-presidente Lula, quanto Dilma Rousseff não tivessem conhecimento do mesmo”. Apesar de citada, Dilma não é alvo de investigações.



Em outro depoimento, o doleiro Alberto Youssef corrobora com a opinião de Costa, afirmando que o “alto escalão do governo tinha conhecimento” do esquema. Nenhum dos delatores, no entanto, apresentou provas concretas a respeito da relação de Lula com os atos ilícitos.


Segundo informações de outro delator, o ex-gerente da estatal Pedro Barusco, o esquema foi “institucionalizado na Petrobras no ano de 2003” – portanto no início do primeiro mandato do ex-presidente Lula.


CENÁRIO FÁTICO
“Neste cenário fático, faz-se necessário trazer aos autos as declarações do então mandatário maior da nação, Luiz Inácio Lula da Silva, a fim de que apresente a sua versão para os fatos investigados, que atingem o núcleo político-partidário de seu governo”, conclui o delegado Josélio Sousa.



Por não ocupar cargo público no momento, Lula não tem mais a prerrogativa de foro privilegiado. Assim, a solicitação poderia ter sido feita ao juiz federal Sergio Moro, que coordena os processos da Lava Jato na primeira instância, e não ao Supremo, conforme fez a Polícia Federal.



OUTROS CITADOS
Além da autorização para ouvir Lula, a Polícia Federal pediu ainda para colher o testemunho de representantes das construtoras envolvidas na Lava Jato, bem como de integrantes do PP, do PMDB, do PT e de outras cinco pessoas citadas no processo. A Polícia Federal pede 80 dias para executar essas etapas.



O pedido da PF deve ser analisado pelo ministro Luiz Fachin, relator do processo no Supremo. O STF ainda não se manifestou a respeito do assunto.

Episódio do falso decreto exibe a esculhambação no governo


Carlos Newton


Foi rapidamente removido para baixo do tapete o escândalo do falso decreto que dava mais poderes ao ministro da Defesa e esvaziava os três comandantes das Forças Armadas.



Enquanto as autoridades se comportam como se não tivesse acontecido nada e agradecem o silêncio obsequioso da grande mídia, o episódio, pela gravidade de que se reveste, serve de excelente exemplo da esculhambação que hoje marca o dia a dia da política brasileira.



Não é cabível acreditar que, no estratégico Ministério da Defesa, seja possível que uma funcionária pública de segundo escalão (na ausência do ministro Jaques Wagner, que estava em viagem à China) resgate uma sugestão de decreto que jazia engavetada há três anos, falsifique a assinatura de um comandante militar, depois convença a presidente da República a assinar o documento, e por fim mande publicar o decreto no Diário Oficial da União, sem ordem do ministro, e nada lhe aconteça.



Como o assunto virou escândalo, o ministro e a presidente da República disseram que não sabiam de nada. Mas o comandante da Marinha, almirante Eduardo Bacellar, fez questão de denunciar que não assinou o decreto, e a presidente da República então foi obrigada a voltar atrás e mandou o ministro Wagner assinar uma errata do decreto, para restabelecer os poderes dos comandantes militares.



WAGNER E DILMA MENTIRAM
O ministro Jaques Wagner e a presidente Dilma Rousseff evidentemente mentiram, ao dizer que não sabiam de nada. É claro que eles combinaram baixar o decreto quando Wagner estivesse ausente, para não desgastá-lo perante as Forças Armadas. E o ministro Aloizio Mercadante também participou da patética manobra, porque nenhum decreto é assinado e publicado sem conhecimento da Casa Civil.



Portanto, é ingenuidade achar que a secretária-geral da Defesa, Eva dal Chiavon, tenha tomado a iniciativa de desengavetar o decreto sem aprovação do ministro e tomado todas as providências necessárias para que fosse aprovado e entrasse em vigor. Se ela tivesse feito tudo isso sem autorização, é claro que já teria sido demitida.



Neste festival de mentiras, só escapa o almirante Eduardo Bacellar, que seguiu afirmando não ter assinado o decreto. Ninguém teve coragem de desmenti-lo e tudo vai ficar por isso mesmo, nessa república felliniana, onde la nave va, sem ninguém no comando.
Responda francamente: Chiavon tem jeito de ser sem terra?
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PS – Na edição de ontem aqui da Tribuna, publicamos a foto do número 2 do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, Francisco dal Chiavon, marido da secretária-geral da Defesa, Eva dal Chiavon. Ao ver a foto, o comentarista Jorge Conforte não se conteve e afirmou: “Este cara não tem nenhuma aparência de que algum dia na sua vida pegou num cabo de uma enxada”. Realmente, dá para notar que no Brasil, depois de 13 anos de governo do PT, até a liderança do MST agora é de elite. Reparem a foto.


Empresário reclamou que o PT “enchia o saco pedindo propina”



Youssef confirma participação da cunhada de Vaccari


Laryssa Borges
 

Veja
Um dos principais delatores da Operação Lava Jato, o doleiro Alberto Youssef detalhou, em depoimento à Polícia Federal, como operacionalizou o pagamento de propinas para o Partido dos Trabalhadores (PT).



Youssef disse, por exemplo, que nos pagamentos de dinheiro sujo feitos pela Toshiba Infraestrutura por obras do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), o executivo da empresa, José Alberto Piva Campana, chegou a reclamar que o PT estaria “enchendo o saco” para receber uma parcela de propina acertada com a empresa.



Segundo Youssef, em 2010 ou 2011, a Toshiba procurou seus serviços para que o então diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, intercedesse em favor da companhia em uma obra do Comperj.


Neste momento, disse o delator, Piva e o presidente da Toshiba, José Borba, foram informados que teriam de pagar propina não só ao Partido Progressista (PP), que dava sustentação política a Costa, mas também ao PT por meio do então tesoureiro do partido, João Vaccari Neto.


CUNHADA DE VACCARI
Pelo acordo, relatou Youssef, parte do dinheiro sujo devido ao PT foi entregue à cunhada de Vaccari, Marice, no escritório da empresa de fachada GDF, de propriedade do doleiro.



No depoimento que prestou à Polícia Federal, Alberto Youssef disse ainda acreditar que “todos” os repasses ao PT feitos pelas empresas Treviso, Auguri Empreendimentos e Piemonte Investimentos, ligadas ao também delator Julio Camargo, eram o mais puro pagamento de propina.


Ao detalhar o caminho do dinheiro sujo até os cofres petistas, o doleiro citou o envio de cerca de 160 mil reais da Empreiteira Rigidez, uma empresa fantasma, à LXC Artes Gráficas.


O pagamento teria ocorrido a mando do empreiteiro Ricardo Pessoa, que havia se comprometido a repassar 2,5 milhões de reais ao partido. O recebimento da parcela de propina por meio da gráfica, segundo Youssef, foi feita por um emissário de Vaccari identificado como Chicão.

Uma das páginas mais aviltantes da nossa história está sendo escrita no tempo presente com as tintas da ignorância, da incompetência, da desonestidade e da omissão.

O gravíssimo pecado dos omissos

A solução é aumentar a pressão através de manifestações


Percival Puggina
O PAÍS PERDE TRINTA ANOS EM 13


Os responsáveis pela crise brasileira podem ser classificados em três grupos principais. O primeiro inclui políticos, governantes e formadores de opinião que, numa rara e fecunda combinação de ignorância, incompetência e desonestidade, jogaram o país no abismo.
O segundo é formado pelos que se beneficiando do governo concederam sucessivos mandatos a quem, diligentemente, conduzia o país de volta aos anos 80. Uniram-se no palco para a grande mágica petista: o país perde trinta anos em 13!



O terceiro é o dos tão descontentes quanto omissos. Refiro-me à turma que não sai do sofá. Quando a água bate nas canelas, pegam as velhas listas telefônicas e sentam em cima. Estes últimos incorrem no gravíssimo pecado de omissão. Eu ficaria feliz se os ônus do que vem por aí incidisse, direta e pessoalmente, sobre cada um desses três grupos em vez de se repartir de modo tão injusto sobre o conjunto da população



OMISSOS!
É gravíssimo o pecado dos omissos no atual momento histórico brasileiro! O sujeito lê uma pesquisa e fica sabendo que quase 70% da população quer o impeachment da presidente e que ela conta com a confiança de menos de 8% da sociedade. Diante desses dados, em seu comodismo, ele se considera contado e se dá por representado. Naquela cabeça de cidadão omisso, o dado da pesquisa fala por ele. Representa-o.



TERCEIRIZAM O PRÓPRIO DEVER
Pouco importa se seu congressista, ou o Congresso inteiro, não o fazem. Pouco lhe interessa se o único assunto das lideranças com poder de fogo no parlamento é a formação de um “acordão” que mantenha tudo como está. Não o perturba a inconfiabilidade dos tribunais superiores. Ele terceirizou todas as suas responsabilidades cívicas. Ou o fez para as Forças Armadas, que não podem e não devem intervir fora das previsões constitucionais. Ou o fez para o juiz Sérgio Moro, como se o bravo magistrado e a sala onde trabalha não estivesse situada no andar térreo do enorme e pouco confiável edifício judiciário. A pachorra dos processos criminais contra personalidades do mundo político é simétrica à pachorra dos cidadãos omissos. E esta serve àquela.



MOBILIZAÇÃO OU CAOS
No entanto, o fio pelo qual pende esse trágico governo, só poderá ser rompido quando a mobilização do povo, fonte legítima de todo poder, alcançar proporções multitudinárias, se dezenas de milhões (e não centenas de milhares) forem às ruas, pacífica e ordeiramente, rugir de modo reiterado e insistente sua inconformidade para desestabilizar a quietude das instituições.


Uma das páginas mais aviltantes da nossa história está sendo escrita no tempo presente com as tintas da ignorância, da incompetência, da desonestidade e da omissão.

Aberta a caixa-preta de Pasadena: US$ 4 milhões para a campanha do tiranete Lula.


A revista Época que chega às bancas traz outra bomba: Odebrecht pagou US$ 4 milhões à campanha de Lula em troca do contrato na refinaria de Pasadena. A informação é do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, que está em delação premiada.

É o fim do tiranete Lula.


Cerveró diz que Pasadena rendeu propina à campanha de Lula

Refinaria é chamada de “Ruivinha” devido à ferrugem existente
Thiago Bronzatto , Alana Rizzo, Ricardo Della Coletta e Filipe Coutinho Época


À mesa de um restaurante decorado com lustres de cristal, obras de arte contemporânea e castiçais dourados, na Praia do Flamengo, no Rio de Janeiro, três diretores da Petrobras e dois executivos do grupo Odebrecht almoçavam reservadamente às vésperas das eleições de 2006. Era um encontro de homens de negócios. Do lado da petroleira, estavam lá os diretores Nestor Cerveró, Paulo Roberto Costa e Renato Duque; do lado da maior construtora do país, Márcio Faria e Rogério Araújo.


Hoje, a maioria dos cinco comensais está presa em Curitiba, acusada de participação destacada no petrolão.


Discutiam-se as obras para modernizar a refinaria de Pasadena, no Texas, Estados Unidos, cuja metade das ações fora comprada pela Petrobras meses antes.



OBRAS DE R$ 4 BILHÕES
No almoço, estimou-­se que ele custaria até R$ 4 bilhões. A refinaria de Pasadena, cuja operação de compra era conhecida dentro da Petrobras pelo codinome projeto Mangueira, não tinha o apelido de “ruivinha” fortuitamente. Era um novelo de dutos enferrujados, de aparência avermelhada provocada pela oxidação dos metais.


Se a Petrobras fizera um péssimo negócio ao comprar Pasadena, como veio a se confirmar nos anos seguintes, a Odebrecht estava prestes a faturar mais um formidável contrato. Decidia-se ali, no restaurante na Praia do Flamengo, que a construtora ganharia o contrato de R$ 4 bilhões.


Em troca, os executivos da Odebrecht se comprometiam a pagar propina adiantada de R$ 4 milhões à campanha à reeleição de Lula – o mesmo Lula que, conforme revelou Época em seu site na sexta-feira, dia 11, passou a ser considerado pela Polícia Federal oficialmente suspeito no petrolão.


DELAÇÃO PREMIADA
As informações estão registradas na mais recente proposta de delação premiada de Cerveró, em posse dos procuradores da Lava Jato e obtida por Época. Trata-se de relatos pormenorizados de Cerveró sobre os negócios corruptos que tocaram primeiro na Diretoria Internacional da Petrobras, sob ordens do PT e do PMDB, e, a partir de 2008, na Diretoria Financeira da BR Distribuidora, sob ordens do PT e do senador Fernando Collor, do PTB.


Neles, Cerveró afirma que a compra de Pasadena rendeu US$ 15 milhões em propina. E envolve no esquema a área internacional, além de outros funcionários da Petrobras, senadores como Delcídio Amaral, do PT, líder do governo no Senado, o presidente da Casa, Renan Calheiros, e Jader Barbalho, ambos do PMDB.


TUDO DOCUMENTADO
Para enviar os relatos aos procuradores, Cerveró trabalhou durante quatro dias. Reuniu histórias, resgatou datas de reuniões e valores das operações registradas em documentos e anotações que guarda em sua cela. Para corroborar as acusações, a família de Cerveró pretende recorrer a uma pilha de agendas de suas viagens e reuniões realizadas entre 2003 e 2008, período em que ocupou o cargo de diretor internacional da petroleira. Esses documentos estão guardados num cofre, à espera de uma resposta positiva dos procuradores da Lava Jato.



Apesar dos relatos agora revelados por Época, os procuradores esperam – exigem – mais de Cerveró. “Ele (Cerveró) continua oferecendo muito pouco perto da gravidade dos crimes que cometeu”, diz um dos investigadores de Curitiba. “A delação de Cerveró, para valer a pena, precisa de tempo. Ele ainda promete menos do que sabe”, afirma um procurador da equipe de Janot.

Petistas encurralados: PF quer ouvir Falcão e o tesoureiro da campanha de Lula em 2006.


Os nomes do chefe petista e de José Filippi Jr. aparecem na lista de políticos submetida ao STF, junto com ex-ministros dos governos Lula e Dilma. O rol de suspeitos abrange a nata do lulopetismo, inclusive alguns já atrás das grades:

A Polícia Federal quer ouvir, na Operação Lava Jato, o presidente do PT, Rui Falcão, e José Filippi Júnior, tesoureiro das campanhas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2006, e da presidente Dilma Rousseff, em 2010. Os nomes do líder petista e do tesoureiro constam do rol de políticos, inclusive ex-ministros dos dois governos Lula e Dilma, submetido pela PF ao Supremo Tribunal Federal (STF) na quarta-feira, 9.
O pedido é do delegado Josélio Sousa, que integra a força-tarefa da Lava Jato perante o Supremo. ao STF. A PF pede 80 dias para tocar as apurações alegando ‘dimensão dos fatos e a quantidade de investigados nos autos’.
Nesta etapa da investigação, a PF mira em quadros importantes do PT, PMDB e PP. Os três partidos estão sob suspeita de lotearem diretorias da Petrobrás, entre 2004 e 2014, para arrecadar propina em grandes contratos, mediante fraudes em licitações e conluio de agentes públicos com empreiteiras organizadas em cartel. O esquema instalado na estatal foi desbaratado pela força-tarefa da Lava Jato.
A PF não imputa a eles nenhuma prática de ilícitos, mas avalia ser importante ouvir suas versões sobre o esquema na Petrobrás. A PF suspeita que Lula pode ter sido ‘beneficiado pelo esquema em curso na Petrobrás, obtendo vantagens para si, para seu partido, o PT, ou mesmo para seu governo’.
Rui Falcão é presidente do PT desde 2011. Desde que o escândalo da Lava Jato estourou e atingiu seu partido, ele tem reiterado que todas as arrecadações de recursos para as campanhas eleitorais foram lícitas.
Do PT, a PF quer ouvir além de Lula, Rui Falcão e José de Filippi, os ex-presidentes da Petrobrás José Eduardo Dutra e José Sérgio Gabrielli, o ex-ministro José Dirceu (Casa Civil/Governo Lula), a ex-ministra-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Ideli Salvatti e o ex-ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência Gilberto Carvalho.
As investigações incriminam o ex-tesoureiro do partido João Vaccari Neto, preso desde 15 de abril por suspeita de corrupção e lavagem de dinheiro. O petista nega taxativamente ter arrecadado propinas para a sua legenda.
Do PP, a PF pede ao Supremo para ouvir o ex-ministro de Cidades Mário Negromonte e Daniela Negromonte. Do PMDB, o delegado mira no lobista Jorge Luz, no ex-diretor de Internacional da Petrobrás Nestor Cerveró, já condenado em duas ações da Lava Jato, na 1ª Instância, e em Maria Cléia Santos de Oliveira, assessora do senador Valdir Raupp (PMDB-RO). (Estadão).

Agenciazinha de fim de mundo: rebaixando o que nunca existiu





Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Milton Pires

Toda história do movimento revolucionário, na sua guerra assimétrica, é a história que "acusa" a "imoralidade do sistema capitalista". O comunista aponta  o empresário como "perverso", diz que ele "odeia a classe trabalhadora" e que é  um "opressor". 


Ainda que este tipo de discurso, clássico do século XIX, tenha atravessado o tempo com modificações, ainda que depois da década de 1960 ele tenha se tornado muitíssimo mais discreto (a ponto de transformar-se num discurso de crítica cultural na geração de 68), ele permanece vivo em qualquer apologia da esquerda latino-americana. 



Este tipo de pensamento esconde algo que não mudou na transição da velha para Nova Esquerda ocidental - o fato de que não existe, na verdade, moral alguma a ser defendida por um regime revolucionário. A moral, no modo de produção capitalista, faz parte da "superestrutura" do sistema. 

"Somos o que produzimos", disse Karl Marx, e isso é um dogma capaz de causar uma colisão frontal com uma outra espécie de imperativo ético - "nós somos a história do nosso esforço, do nosso sacrifício para produzir algo; jamais este algo material em si mesmo", pois é a ação que nos faz humanos; não o resultado dela sobre a matéria. A noção de mérito precisa, portanto, atravessar nossa passagem por esta vida dando, ela sim, um sentido moral à mesma. 


Relações econômicas no mundo ocidental e num país como o Brasil tem por base critérios morais que, sejam eles quais forem, não podem ser criticados como "justos" ou "injustos" por um Governo Revolucionário. Quando um país tem sua nota de crédito rebaixada por uma agência como a Standard & Poor's (S&P), não faz sentido algum que os comentaristas políticos, os economistas ou presidentes de federações e associações de empresários, esperem do Governo Petista uma reação de preocupação à altura porque o simples conceito de "crédito" é um conceito de natureza moral, é um juízo de valor que você faz a respeito da palavra e do comportamento futuro de outra pessoa.



Em outros termos, técnico ou não técnico, filiado ou não à "ortodoxia revolucionária" (se é que se pode falar numa coisa dessas) Joaquim Levy não traduz o pensamento do Partido expresso na declaração do deputado José Nobre Guimarães, do PT do Ceará, que disse - "não é uma agenciazinha qualquer do fim do mundo que vai interferir na economia do Brasil".


Prezado leitor, entenda por favor o seguinte: não se trata de "supervalorizar" o que foi dito por Guimarães, não se trata de desmentir, de dizer que "isso é uma barbaridade", que ele "está louco",  que é "petralha" ou que (evidentemente) o "Brasil vai pagar caríssimo por isso" ou "vocês vão ver a BOVESPA e o preço do dólar". A ideia deste texto é tão somente mostrar que tipo de importância, que tipo de preocupação ou status moral, o fato em si pode gerar para o PT e eu creio ser possível afirmar sem medo algum: nenhuma!


Notas de agências de crédito e a consequência delas não estão entre as preocupações de um governo revolucionário. "É Milton, mas daí eles ficam sem crédito e acaba a grana. De quem eles vão tirar mais para que possam se manter no Governo?" Resposta: "crédito" e "moral" só podem ser "rebaixados" se você os tem ou se acredita que eles sejam importantes para sua autoestima (seja ela como indivíduo ou como governo) ou para o pagamento de suas contas. O que a S&P fez foi rebaixar algo que simplesmente nunca existiu e, se o partido precisar de mais dinheiro, vai simplesmente tirar de todos nós. 

Milton Simon Pires é Médico.

Brasil na Zona - do rebaixamento e do meretrício


Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net


Quem vai ser esvaziado mais depressa no Brasil dos Canalhas? O boneco presidiário Pixuleco 13-171 - motivo transnacional de gozação? A Dilma Rousseff - Presidenta da qual a maioria está de saco cheio há muito tempo? Ou o prestígio do ministro Joaquim Levy junto aos rentistas? A resposta não é tão simples, já que o Brasil, vários bancos e empresas conseguiram ser rebaixados antes do time do Vasco da Gama (aliás, segundo time de coração do corintiano Lula, que se encontra na zona do rebaixamento moral, por estar com em alta cotação na Lava Jato). 


No corredor mortal de fofocas do Congresso Nacional se comenta, abertamente, que o Engenheiro Naval Joaquim Levy deveria jogar a toalha no Ministério da Fazenda e retornar ao seu cargo de direção no Bradesco, onde oficialmente está licenciado. Os fanfarrões da politicagem, certamente morrendo de inveja do Levy, recomendam que é melhor continuar ganhando o salário mensal de R$ 370 mil mensais (do banco privado), em vez de receber os 20 e poucos mil pixulecos da grande privada que é o desgoverno Dilma.


Quem está devendo a mensalidade do cheque especial, dos cartões de crédito ou dos financiamentos tomados a juros altos e taxas abusivas consegue entender, perfeitamente, porque os principais bancos brasileiros, apesar dos lucros recordes de sempre, foram rebaixados pelas tais "agências de classificação de risco". Os banqueiros apenas provam do próprio veneno que vêm fabricando há décadas em Bruzundanga.
O elevado endividamento dos brasileiros, famílias ou empresas, é o principal sinal de falência do modelo econômico rentista do Capimunismo tupiniquim.



 Tal desgraça afeta o desempenho do consumo, alimenta o desemprego, gera redução no pagamento dos noventa e tantos impostos, taxas, contribuições, instruções normativas e o raio-que-nos-parta, fazendo o cachorro correr atrás e morder o próprio rabo, até arrancá-lo.



O Brasil tem de romper com tal modelo rentista. Agora, não mais por um desejo de crescimento e desenvolvimento. Mas sim porque o rentismo (na maioria dos casos improdutivo e especulativo) está acabando com a vida normal das pessoas e inviabilizando os negócios e investimentos que gerem emprego e renda pela via da compra e venda. Além disso, não dá mais para sustentar uma máquina estatal ineficiente e perdulária que começa a perder até a capacidade de arrecadar pela via da roubalheira tributária. O fenômeno é simples, ninguém aguenta mais ou não consegue pagar tanto imposto. A sociedade dá o calote, e a União, Estados e Municípios quebram.  



A morte de tal modelo econômico rentista era anunciada há muito tempo. As agências de risco apenas cumprem o doloroso dever de reafirmar nosso Estado de Luto. O desgoverno da petelândia, vivendo a falência múltipla institucional, política, econômica e moral, apenas segue a receita econômica de todos os anteriores, apenas exagerando na incompetência gerencial e na altíssima prática da corrupção. O triste é que os maiores prejudicados são os passageiros forçados da última classe do PTitanic.

O jornalista Fernando Rodrigues revelou no UOL que Joaquim Levy soube do "downgrade" do Brasil às 14 horas de quarta-feira, mas não avisou sua superior, Dilma Rousseff. A Presidente e seus outros aspones souberam da tragédia um pouco mais tarde, no começo da noite. 


Por esse, e por outros motivos, a "economista" Dilma já vem alimentando muita vontade de exonerar Levy. Não o fez por falta da costumeira coragem de mexer com um poderoso representante dos banqueiros no Ministério da Fazenda - daquela vaca que tossiu e foi para o brejo, há muito tempo...


Na linguagem da fazenda, Dilma vai pagar o pato porque está matando a galinha dos ovos de ouro, sem saber como limpar a porcaria feita pelo Guido Mantega, com a anuência do Chefão Luiz Inácio Lula da Silva - aquele cuja cotação está "em alta" na Operação Lava Jato, enquanto o Brasil segue na zona - do rebaixamento econômico e do meretrício político...



O que Levy não estudou...
Certamente, o ministro Levy, como Engenheiro Naval, não deve ter estudado a famosa "Curva de Laffer".

Tim Groseclose, professor de Ciências Políticas e Economia, nos apresenta de maneira simples esse conceito muito importante na Economia.


O professor da Universidade da Califórnia (EUA) nos explica a real relação entre taxas tributárias e arrecadação, e como altas taxas tributárias podem causar o efeito inverso ao que se espera, ou seja, podem sufocar a economia e diminuir a receita ao invés de aumentá-la, sobretudo quando a carga tributária supera a média assustadora de 33%.

Ministro da Defesa em ação?

Não... É apenas uma foto na época em que Jaques Wagner desgovernava a Bahia, posando de entusiasta do Candomblé, ao lado do Gilberto Gil.


Mas, militares que espalham a foto pela internet, já advertem para o risco do atual ministro baixar o santo e promover mais descarregos demagógicos de esquerda contra as Forças Armadas - amadas ou não...

Alvo fácil

Lei tem de valer para todos


Releia a 2a Edição de ontem, ainda atual: Petrobras entra em baixa na Bolsa, enquanto "sobe" na Lava Jato a cotação de Lula, Gabrielli e outros 34

Na Zona do corte


O PT destruiu a democracia




O TSE tem de abrir urgentemente um processo para cassar o registro do PT.


O Jornal Nacional, ontem à noite, mostrou um dos depoimentos de Ricardo Pessoa sobre a propina paga ao partido:


“Pessoa afirmou que começou a pagar propina ao PT em 2004. E que só em 2008 funcionários da Petrobras passaram também a cobrar valores. O dono da UTC fez um balanço da propina paga ao Partido dos Trabalhadores de 2004 até o ano passado. Ele disse na delação que nesses dez anos pagou entre doações oficiais e entregas de dinheiro vivo mais de R$ 20,5 milhões”.


O Estadão também publicou detalhes dos pagamentos de Ricardo Pessoa ao PT:
“Ricardo Pessoa disse que Vaccari o procurava a cada 30 ou 45 dias. Ia na sede da UTC, em seu carro próprio, uma Santa Fé.


Entrava pela garagem, por isso não ficaram registros de suas frequentes visitas à empreiteira. No entanto, uma empresa contratada por Pessoa conseguiu resgatar imagens do circuito fechado de segurança que mostram o tesoureiro ingressando na empresa. O vídeo foi entregue à Lava Jato.



Ricardo Pessoa disse que ele próprio recebia Vaccari na UTC, para ‘não ter que ir à sede do PT’. O tesoureiro saia de lá com valores em espécie, ‘em sacolas grandes ou em mochilas. Todas as vezes em que Vaccari foi buscar dinheiro em espécie havia prévio aviso, seja em reunião anterior ou por meio de mensagem em que Vaccari mencionava que buscaria o ‘pixuleco'.


O empreiteiro disse que ‘não sabe’ porque Vaccari chamava propina de ‘pixuleco’”.

O roubo de 200 bilhões de dólares


O valor de mercado da Petrobras caiu quase 90% desde a posse de Dilma Rousseff.
Pelos cálculos da Economática, a estatal valia 228 bilhões de dólares em 31 de dezembro de 2010. Ontem, ela valia 28 bilhões de dólares.


Esse é verdadeiro valor do roubo petista na Petrobras: 200 bilhões de dólares.

Fernando Rodrigues disse que Joaquim Levy soube do rebaixamento da nota do Brasil às duas da tarde, mas se recusou a informar Dilma Rousseff antes do fechamento dos mercados.

O ANTAGONISTA

Uma pergunta singela

Fernando Rodrigues disse que Joaquim Levy soube do rebaixamento da nota do Brasil às duas da tarde, mas se recusou a informar Dilma Rousseff antes do fechamento dos mercados.

Uma pergunta singela:

Joaquim Levy conversou com alguém sobre o assunto?

Ele consultou, por exemplo, o presidente do Bradesco, Luiz Trabuco, responsável por sua nomeação ao Ministério da Fazenda?

A coisa pública é pública, não é do PT!

O ANTAGONISTA



Adilson Dallari deu ontem à noite na casa de Hélio Bicudo uma breve aula sobre como o governo do PT viola a Constituição ao defender o sigilo sobre os empréstimos do BNDES.
Disse ele: "Quem contrata com o poder público está abrindo mão do sigilo, porque o principio constitucional é o da publicidade. Não se pode admitir negócio público sigiloso."

Uma aula para Marcelo Odebrecht, Lula, Dilma, Luciano Coutinho e afins

União de todos que querem tirar o PT do poder.

Impeachment 2 em 1

Os movimentos anticorrupção vão anexar seu pedido de impeachment contra Dilma Rousseff ao de Hélio Bicudo, que ontem à noite defendeu a união de todos que querem tirar o PT do poder.

O grupo representa cerca de 30 movimentos e possui dois milhões de seguidores no Facebook.

O ANTAGONISTA

ACABOU MESMO O GOVERNO DE DILMA! MINISTRO EVITA A PRESIDENTE


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Renato Janine Ribeiro não quis acompanhar Dilma hoje em um evento no Piauí. Preferiu viajar para o Rio de Janeiro e dar uma aula magna em uma escola do Sesc.
A recusa de Renato foi muito mal recebida no Palácio do Planalto: Dilma faz hoje no Piauí a primeira edição no estado do Dialoga, principal iniciativa do governo para melhorar a popularidade da presidente.

O pior é que foi a segunda vez que Renato deixou a chefe na mão para outros compromissos.


Em julho, ele preferiu visitar a escola do Balé Bolshoi em Joinville a participar de uma reunião com Dilma no Planalto para discutir a crise do Fies.(LAURO JARDIM)
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A GRANDE MENTIRA! BOLSA FAMÍLIA, USADA PARA COMPRAR VOTOS, ESTÁ À MINGUA POR OBRA DO PT


BOLSA FAMILIA

DILMA BRINCOU COM FOGO … OS MILITARES MOSTRARAM QUEM MANDA!



DF - DILMA ROUSSEFF/EMBARQUE  - POLÕTICA - A presidente Dilma Rousseff caminha para embarcar no helicÛptero reserva da FAB, no Pal·cio da   Alvorada, em BrasÌlia, nesta sexta-feira. Dilma viaja para Paulistana, no interior do estado do PiauÌ,   para visitar as obras da Ferrovia Transnordestina. O trecho da obra compreendido entre os municÌpios   de Eliseu Martins (PI) e Trindade (PE), e que passa por Paulistana, possui 423 quilÙmetros de   extens„o.   20/08/2015 - Foto: DIDA SAMPAIO/ESTAD√O CONTE⁄DO DF - DILMA ROUSSEFF/EMBARQUE - POLÍTICA - A presidente Dilma Rousseff caminha para embarcar no helicóptero reserva da FAB, no Palácio da Alvorada, em BrasÌlia, nesta sexta-feira. Dilma viaja para Paulistana, no interior do estado do Piauí, para visitar as obras da Ferrovia Transnordestina. O trecho da obra compreendido entre os municípios de Eliseu Martins (PI) e Trindade (PE), e que passa por Paulistana, possui 423 quilômetros de extensão. 20/08/2015 - Foto: DIDA SAMPAIO/ESTADO CONTEÚDO


Quem interpreta sinais do poder, em Brasília, viu significado na escolha de um pequeno helicóptero para levar Dilma do Alvorada à Base Aérea, ontem (11), de onde ela voaria para o Nordeste. Em lugar de possantes e confortáveis VH-36 Caracal, comprados à França para transportar a presidente, a FAB fez o traslado num modesto Esquilo, o “kinder ovo”. Isso ocorre dias depois da retirada de poder de comandantes militares. Mesmo restabelecidas as prerrogativas deles, o mal-estar permanece.


No embarque, não havia autoridades, assessores, só militares da FAB. Até a unidade dos Bombeiros só apareceu após o “kinder ovo” decolar. Com histórico de ação política, de Getúlio a JK, a FAB aprecia se impor a autoridades. Fez isso ao ex-presidente Fernando Collor, em 1992. Collor revelou que sua “ficha caiu” quando, já afastado, o piloto da FAB negou a ele um curto sobrevôo de despedida no lago Paranoá. (Diário do Poder/Claudio Humberto)
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