terça-feira, 22 de setembro de 2015

E com os corruptos da Operação Rapina não vai acontecer nada?

Em abertura do IV Encontro Continental, Nação Guarani decide denunciar governo brasileiro ao parlamento do Mercosul


Inserido por: Administrador em 22/09/2015.
Ao som de mbaraká, mbaraká mirin sintonizados aos cantos sagrados, a fumaça vivificante dos petinguá e profunda reza, iniciou na tarde desta segunda-feira, dia 21, o IV Encontro Continental Guarani, reunindo lideranças desse povo presentes na Argentina, Bolívia, Brasil e Paraguai. São centenas de homens e mulheres das diversas idades que se colocaram à disposição dessa grande nação que é o segundo maior povo do Cone Sul da América com mais de 250 mil pessoas para, ao longo de 5 dias, estabelecer as diretrizes de fortalecimento do povo, sua territorialidade e para melhorar a incidência nas políticas públicas, especialmente no que tange a conquista das terras.


O IV Encontro está acontecendo no tekoa Ka’akupe, município de Ruiz de Montoya, província de Misiones (AR), local central do grande território da Nação Guarani. Inspirados pelo tema “Yvy mara´ey: territorio, justicia y libertad”, os Guarani enfrentam grandes desafios em todos os estados nacionais, com graves violações de direitos. A violência a que estão submetidos pouco se difere em cada estado. 


No caso do Brasil, os Kaiowá do Mato Grosso do Sul, com o apoio da organização continental, pretendem denunciar o governo brasileiro perante o parlamento do Mercosul pela omissão do governo brasileiro na demarcação das terras tradicionais que acabam gerando assassinatos de suas lideranças. Os Guarani do Paraguai irão agregar à denúncia o caso da monocultura da soja, que destrói seu habitat tradicional. No caso da Bolívia, apesar da existência de um presidente indígena, há muito que avançar na conquista dos direitos e do respeito porque sabem que o Estado boliviano precisa ser mudado. No caso dos Guarani da Argentina, a falta de terras e os grandes projetos de “desenvolvimento” continuam sendo as principais ameaças à sua sobrevivência e pretendem denunciar durante o encontro.


Com o objetivo de enfrentar todos esses desafios o IV Encontro Continental quer ser um espaço de estímulo e fortalecimento do Conselho Continental da Nação Guarani (CCNAGUA), criada em 2010 durante o III Encontro Continental. Uma organização política cultural horizontal, com representantes de todos os Guarani das diversas regiões, chamados de estados nacionais. Superar o conceito artificial de fronteiras e fortalecer a territorialidade será o grande desafio do encontro.


O primeiro encontro continental foi organizado em 2006, em São Gabriel (RS), em memória da luta e resistência dos Guarani missioneiros, que lutaram em defesa de seu território enfrentando os exércitos de Espanha e Portugal em meados do século XVII. Em 2007, focado na dimensão territorial, ocorreu o segundo encontro na cidade de Porto Alegre. Já em 2010, ocorreu o terceiro encontro, na cidade de Assunção, capital do Paraguai, sob o tema “Superação das fronteiras e organização política”.


A escolha da data desse terceiro encontro tem a ver com o ara piau (tempo novo) no calendário Guarani, época de lançar a boa semente na terra para colher bons frutos.


PEC 215: Ameaça aos direitos de povos indígenas e ao meio ambiente


Publicado em setembro 21, 2015 por


nota pública
Além da ameaça aos direitos de povos indígenas, a PEC 215/00 poderá também prejudicar o equilíbrio ecológico e climático da Amazônia

 
A atual conjuntura política coloca em xeque os direitos dos povos indígenas no Brasil. A perda desses direitos não atinge só os povos indígenas, mas toda a sociedade brasileira. Em estudo desenvolvido pelo Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM), é destacada a importância das Terras Indígenas (TIs) da Amazônia brasileira para o equilíbrio climático, e o quanto esse papel pode estar ameaçado.


As TIs da Amazônia brasileira, em mais de 110 milhões de ha, representam um imenso “armazém” de carbono florestal (47 bilhões de toneladas), o que significa mais de um ano de emissões globais. 


A Proposta de Emenda à Constituição 215 de 2000 (PEC 215/00) além de representar uma insegurança jurídica para os povos indígenas, representa uma ameaça a esse estoque de carbono. A aprovação dessa Proposta pode desencadear na paralisação da demarcação das Terras Indígenas e até a revisão de processos de TIs já homologadas. 



Esse cenário de insegurança pode levar a uma emissão de cerca de 110 milhões de toneladas de CO2e (MtCO2e) até 2030. Este volume é superior às emissões registradas em todos os processos industriais brasileiros em 2014 (Sistema de Estimativa de Emissões de Gases de Efeito Estufa – SEEG, 2015). 



Para que o Brasil continue cumprindo suas metas de redução de emissões estabelecidas na Política Nacional de Mudanças Climáticas – PNMC[1], além da manter a fiscalização e combater o desmatamento, é necessário fortalecer e dar continuidade ao processo de demarcação de TIs. 



E, acima de tudo, respeitar os direitos fundamentais dos povos que vivem e dependem destas Terras. Portanto, a PEC 215/00, ameaça mais do que direitos indígenas fundamentais: ameaça o direito dos brasileiros a um clima equilibrado.



[1] A meta consiste na redução das emissões nacionais projetadas para 2020 em 36,1-38,9%, inclusa uma redução de 80% na taxa do desmatamento amazônico.

Nota Pública do IPAM, in EcoDebate, 21/09/2015

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Corruptos cara de pau.


Operadores, nomeados por políticos reconhecidamente corruptos, estão fazendo as suas delações. São centenas de milhões de dólares. Sabem o que os políticos corruptos alegam? 
 
 
Que não nomearam os mesmos e que estes operadores estariam roubando para eles mesmos e não para os políticos. E quem pagou as campanhas riquíssimas? E quem comprou bens, apartamentos e aumentou seus patrimônios de forma vergonhosa? 
 
 
E quem encheu contas lá fora com dinheiro de caixa dois? Será que estes políticos acham que o povo é idiota? Além de corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro, falsidade ideológico, evasão de divisas e outros crimes, estes políticos citados deveriam ser processados por calúnia e difamação. 
 
 
Estão mentindo sobre seus ex-aliados. Eles roubaram em seu nome, para seu usufruto. 
 
 
 
Que Vaccari e Duque apodreçam na cadeia e que atrás deles sigam mais algumas dezenas dos piores bandidos brasileiros com seus brochezinhos de deputados e senadores.
 
 
 
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Dilma rasteja diante de Cunha e Renan e recebe chance para manter vetos.


(Folha) Sem a convicção de que há apoio suficiente para manter os vetos a propostas que representam gastos bilionários aos cofres públicos, a presidente Dilma Rousseff pediu, nesta segunda (21), aos presidentes da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que impeçam a realização da sessão conjunta do Congresso desta terça (22).


Segundo líderes da base aliada, a situação no Senado é mais confortável, mas, na Câmara, é dada como certa a derrota do governo. A estratégia é que Renan e Cunha prolonguem as sessões de cada Casa para não dar tempo de iniciar uma sessão conjunta.


O veto mais preocupante é ao reajuste de cerca de 59,5% nos próximos quatro anos, os salários de servidores do Judiciário. O impacto é de R$ 25,7 bilhões até 2018 –praticamente o valor do corte proposto pelo governo federal para equilibrar as contas. No total, estão na pauta do Congresso 32 vetos que, somados, provocam um impacto de R$ 127,8 bilhões nos próximos quatro anos.



"Se um dos vetos cair, isso demonstrará uma instabilidade política imensa. Será um desastre", afirmou o líder do governo no Senado, Delcídio do Amaral (PT-MS). Segundo Delcídio, o cenário foi apresentado para Dilma na reunião de coordenação política desta segunda e a sugestão foi de adiamento da sessão. "Temos que ter mais tempo para trabalhar e votar esses vetos", disse.


Cunha defendeu a manutenção do veto ao reajuste do Judiciário e o adiamento da sessão para evitar que se "acenda um fósforo em um tanque de gasolina".


Para o senador Aécio Neves (PSDB-MG), a dificuldade de se realizar a sessão do Congresso é uma "consequência da incapacidade do governo de negociar com a sua própria base aliada". Segundo ele, o partido não terá orientação fechada sobre manter ou derrubar os vetos. 


A sessão de vetos está marcada para as 19h desta terça. Pelo cenário discutido entre governistas, Renan poderia esticar a sessão do Senado para além desse horário, inviabilizando a sessão conjunta.Para derrubar um veto presidencial é preciso o voto de ao menos 257 dos 513 deputados e 41 dos 81 senadores. 

Dilma ordena despejar os mais pobres do Minha Casa, Minha Vida.Fazer o que?Um dia esse pessoal tem de se emancipar!Não podemos sustentar tanta gente tanto tempo!


O governo federal decidiu retomar os imóveis dos beneficiários mais carentes do programa Minha Casa Minha Vida que estão inadimplentes há mais de três meses. A Caixa Econômica Federal apertou a cobrança das prestações que estão atrasadas. Passou a ligar e a enviar SMS para os beneficiários logo após os primeiros dias de vencimento.
 
 
A mudança de postura em relação aos calotes da chamada faixa 1 do programa - famílias com renda mensal de até R$ 1,6 mil - se deve a dois fatores: o agravamento da crise, que não permite ao governo ser leniente com a inadimplência em momento de frustração de recursos, e o temor da fiscalização dos órgãos de controle, já que até 95% desses imóveis são bancados com dinheiro público.

 
 
A inadimplência do faixa 1 fechou o primeiro semestre deste ano em 22%, dez vezes superior aos atrasos dos financiamentos imobiliários tradicionais. O nível é também destoante das operações das outras duas faixas de renda do Minha Casa: a parcela de atrasos acima de 90 dias nessas faixas está por volta de 2%. Os dados foram repassados pelo Ministério das Cidades. Segundo o governo, um quarto dos contratos do MCMV faixa 1 está há mais de 90 dias em atraso. De acordo com as regras do programa, as prestações para as famílias da faixa 1 não podem ultrapassar 5% da renda do beneficiário, com valor mínimo de R$ 25 pagos pelo período de dez anos.

 
 
O primeiro passo para retomar os imóveis dessas famílias foi dado no fim do ano passado pela presidente Dilma Rousseff. Ela modificou uma lei para determinar que os imóveis tomados devem ter um tratamento diferenciado. Em vez levar a leilão, como costuma acontecer nos financiamentos imobiliários, a Caixa tem de reincluir o imóvel no programa, para ser direcionado a outro beneficiário que está na lista de espera do Minha Casa. A alteração na lei evita que o imóvel retomado seja comprado por uma família com renda superior à dos beneficiários do programa, o que seria uma desvirtuação do programa. Essas casas ou apartamentos têm um tratamento tributário diferenciado, ou seja, são construídos com menos impostos.

 
 
Na época, o Ministério das Cidades informou que o programa não tinha objetivo de retomar os imóveis no caso de inadimplência, mas ajudar as famílias a superar as dificuldades financeiras e colocar as prestações em dia. Ressaltou o fato de que a faixa 1 do Minha Casa não era um financiamento como outro qualquer, mas uma política social para reduzir o déficit habitacional. O discurso, porém, mudou. O Ministério das Cidades informou agora que adotará o que diz a lei para os casos de inadimplência, ou seja, entregar o imóvel para outra família. "Hoje, o Ministério das Cidades e o agente operador do programa [CAIXA] estão discutindo a forma de implementação da lei", informou.

 
 
"Tolerar a inadimplência como ocorreu até pouco tempo é inadmissível. O imóvel é bancado com dinheiro da sociedade. Não consigo entender por que não tomaram essa decisão antes", diz Flávio Prando, vice-presidente de Habitação Econômica do Secovi-SP, o sindicato de empresas do setor em São Paulo. Ele considera que as condições são "exageradamente favoráveis" para o calote e que falta uma qualificação mais precisa das condições financeiras das famílias.

 
 
Para Lauro Gonzalez, coordenador do centro de estudos de microfinanças e inclusão financeira da FGV, parte considerável dos beneficiários do programa poderia pagar uma prestação superior à de 5% da renda. Ele defende que o caminho seria uma espécie de microcrédito orientado para essas famílias, com análise do potencial de pagamento de cada uma. "Isso diminuiria a inadimplência e o subsídio empregado no programa", diz. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
 
 
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Governo se acovarda e quer cancelar sessão de vetos - Dilma sabe que se perder mais uma, está liquidado


Depois de conversa com Dilma, líder do governo no Senado defende cancelamento da sessão de vetos

Sessão do Congresso está marcada para esta terça-feira

Com medo de derrota, o próprio governo articula o adiamento ou o esvaziamento da sessão do Congresso desta terça-feira para votar vetos presidenciais polêmicos. A presidente Dilma Rousseff foi avisada do risco de votar os 32 vetos, entre eles o que garante reajuste médio de 56% aos servidores do Poder Judiciário, e ser derrotada. O líder do governo no Senado, Delcídio Amaral (PT-MS), defendeu o cancelamento da sessão. 
 
Mais cedo, ele conversou com Dilma sobre o assunto reservadamente na reunião de coordenação da manhã desta segunda-feira. O veto mais polêmico é o que trata do reajuste dos servidores, que terá um impacto de R$ 25,7 bilhões em quatro anos. Ao todo, o rombo seria de R$ 127,8 bilhões se todos os vetos fossem derrubados, ao longo de quatro anos. — Temos que ter muita cautela, a coisa mais cautelosa seria adiar a sessão. Fiz essa ponderação à presidente Dilma. Temos que ter cuidado porque os números são acachapantes. Temos muito tempo para votar esses vetos no Congresso (no futuro) — disse Delcídio. [só que a Dilma é tão azarada que os vetos cuja derrubada ela teme tanto,  já estão trancando a pauta.
Caso persista a não apreciação dos vetos, quando ela mandar o pacote m ... do tal ajuste fiscal para o Congresso ele não poderá ser apreciado.]

 
A última sessão de votação de vetos foi em 11 de março. Desde o final de semana, Dilma vinha sendo aconselhada a não insistir na votação. Na semana passada, a presidente estava convencida de que era melhor usar a sessão do Congresso para testar a fidelidade da base aliada. O líder do governo no Congresso, José Pimentel (PT-CE), era desta tese.
A presidente Dilma demonstrou muita preocupação na reunião de coordenação com a possibilidade de derrubada dos vetos. 

 
Na oposição, o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), disse que o problema é da base aliada. Mas afirmou que a oposição quer pensar no país.  — Tudo isso é incapacidade de o governo negociar com a própria base, porque grande parte dessas medidas aprovadas foram com votos da base governista, do próprio PT. Não se pode cobrar das oposições aquilo que os que governam o Brasil não conseguem fazer — disse Aécio. [esse Aécio ele é mais falso que Judas; em uma das sessões do 'ajuste fiscal' o tal de Maia, do DEM - não lembro o nome dele completo, sei que é filho do ex-prefeito Cézar Maia - votou a favor do governo. 

O Aécio Neves está louco para também votar a favor da Dilma.]

 

MP revela irregularidades (até!)na contratação do gramado do Mané Garrincha



O prejuízo está estimado em R$ 1,6 milhão. O estádio foi o mais caro da Copa do Mundo de 2014 e está entre os três mais onerosos do mundo. 

O gramado do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha virou alvo de ação de improbidade administrativa ajuizada pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). 



Promotores desconfiam de superfaturamento na aquisição da grama e impetrou processo contra ex-gestores da Companhia Urbanizadora da Capital (Novacap) e contra a empresa Greenleaf Projetos e Serviços S/A. O órgão apontou irregularidades no contrato referente a implantação, drenagem, irrigação automatizada e manutenção, por quatro meses, do gramado da arena. O prejuízo está estimado em R$ 1,6 milhão. O estádio foi o mais caro da Copa do Mundo de 2014 e está entre os três mais onerosos do mundo.

O MPDFT concluiu que durante o processo, após a contratação da empresa, houve alterações que elevaram o custo do contrato de R$ 5,9 milhões para R$ 6,6 milhões. Além disso, segundo o documento, envolvidos alteraram elementos importantes da contratação, como o tipo de plantio e a espécie de grama. O procedimento aumentou em 663% o valor do serviço. Promotores constataram, ainda, que as mudanças ocorreram em desacordo com as orientações da Fifa. 
Iluminação cara e pagamentos antecipados


A ação protocolada na sexta-feira (18/9) revela, também, que o serviço mais caro do contrato foi de aluguel do equipamento de iluminação suplementar artificial: a Greenleaf repassou o aparato ao Clube Botafogo por R$ 36 mil mensais, mas o dispositivo acabou nas mãos da administração pública por R$ 219 mil mensais. O custo total de mais de R$ 1 milhão.


Promotores ainda constataram ainda antecipação de pagamentos por material posto na obra, falta de planejamento e gestão ineficiente da Novacap em relação aos contratos relativos ao Estádio e a falta de capacitação de funcionários para a manutenção do gramado.


Na ação, os promotores de Justiça destacam estudo comparativo desenvolvido pelos auditores do Tribunal de Contas do DF (TCDF) que aponta a disparidade entre os valores no contrato do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha e os firmados pela empresa Greenleaf nas demais arenas construídas para a Copa do Mundo. 


O estudo demonstra que os preços praticados na arena da Amazônia (Amazonas) e no Maracanã (Rio de janeiro) correspondem, respectivamente, a 58% e 69%, do preço praticado em Brasília.  O Correio Braziliense procurou a Novacap, mas não obteve retorno até a publicação desta nota. A reportagem também telefonou e mandou e-mail para a empresa, mas não conseguiu contato.

A nova obsessão da presidente: os votos que pode conseguir para barrar o seu impeachment


Dilma deveria se preocupar mais em governar – e, se possível, bem. 

O governo está parado. E quando se movimenta costuma ser um desastre 

É um mau sinal quando um presidente da República começa a fazer e a refazer contas interessado em saber se tem votos suficientes para salvar-se de um eventual pedido de impeachment.

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Dilma procede assim há quase dois meses. E depois de tanto tempo, reconhece que lhe faltam votos na Câmara dos Deputados para garantir o cumprimento do resto do seu mandato. São 513 os deputados federais. Com os votos de 172 deles, o impeachment seria barrado na Câmara. Nas contas de Dilma, no momento ela teria menos de 140.

Com cada dirigente de partido chamado para conversar sobre a reforma do governo, Dilma pergunta se ele garante os votos de sua bancada na Câmara contra o impeachment.

Quanto amadorismo! Ter 172 votos ou nenhum dá no mesmo. A parada não será decidida unicamente pela vontade dos deputados – e mais tarde dos senadores, se for o caso.  Impeachment só prospera com a pressão das ruas. E se a pressão for grande, na hora certa haverá número suficiente de votos para derrubar o presidente.

Continua valendo o que ensinou Ibsen Pinheiro (PMDB-RS), presidente da Câmara, quando ali foi votado o pedido para processar o então presidente Fernando Collor:
- O que o povo quer, esta casa acaba querendo.

Collor tinha muito dinheiro para comprar votos de deputados e escapar da cassação. Sobrou dinheiro. Faltou quem quisesse vender o voto. Acredite.  Dilma deveria se preocupar mais em governar – e, se possível, bem. O governo está parado. E quando se movimenta costuma ser um desastre.


Fonte: Blog do Noblat 

 

Levy dos impostos quer meter a mão também nos combustíveis


Além de querer ressuscitar o defunto CPMF, o ministro do Bradesco Joaquim Levy agora está de olho nos combustíveis. Quer aumentar a Cide, penalizando ainda mais os consumidores, que vão bancar a roubalheira do PT:


O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, deu pistas nesta segunda-feira de que a alta da Cide (tributo sobre combustíveis) não é uma ideia descartada pela equipe econômica, que busca opções para reduzir a previsão de 30,5 bilhões de dólares de déficit orçamentário para 2016. Segundo ele, a elevação da alíquota, se ocorrer, tem que ser feita de maneira cautelosa. "Tem que ser feito com cuidado. Mas sem dúvida nenhuma é um indicador muito importante para a economia verde, especialmente quando aplicada à gasolina e que, evidentemente, [há] essa possibilidade de substituição pelo álcool."

As declarações foram dadas no encerramento do seminário "Sistema Financeiro, Economia Verde e Mudanças Climáticas", realizado pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), em São Paulo. Embora tenha dito que a ideia não está descartada, o ministro não respondeu a questões sobre uma possível alta da Cide nem sobre a recriação da CPMF, o imposto do cheque.

Na proposta de ajuste fiscal apresentada pelo governo na semana passada (que soma 66,2 bilhões de reais entre cortes de gastos e aumento de arrecadação), boa parte do acréscimo de receita viria da CPMF. O imposto voltaria a ser utilizado, mas depende de aprovação do Congresso, que tem se mostrado contrário à ideia. A Cide, por sua vez, pode ser elevada sem precisar passar pelo crivo dos parlamentares, mas pode ter como efeito colateral a alta da inflação.

Depois do evento, Levy disse a jornalistas que apresentou nesta segunda-feira ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), itens de contribuição à Agenda Brasil, que compõe um conjunto de medidas para a retomada do crescimento econômico. Entre os itens, o ministro citou a facilitação de grandes projetos de infraestrutura.

Sobre o PIS/Cofins, Levy declarou que quer apresentar "em breve" um projeto de lei para a Câmara, que, segundo ele, simplificaria a vida de empresas e aumentaria sua segurança jurídica. "Dar mais transparência a essa contribuição e assim uma melhor alocação de recursos do Brasil [para] que a produtividade da economia aumente", disse.

CPMF - Mais cedo, em Brasília, o ministro da Fazenda havia dito que o Palácio do Planalto é que vai decidir o momento do envio da medida que recria a CPMF ao Congresso Nacional. "Essa é decisão do governo, do Palácio (do Planalto). Não adianta eu me pronunciar sobre isso", afirmou ele a jornalistas ao ser questionado se a recriação de CPMF seria encaminhada ao Congresso ainda nesta segunda-feira. A afirmação foi feita após reunião com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).

A proposta de recriação da CPMF foi anunciada na semana passada a fim de ajudar a cobrir o rombo do orçamento de 2016, com o governo sinalizando aos agentes econômicos que perseguirá meta de superávit primário equivalente a 0,7% do Produto Interno Bruto (PIB).(Veja.com).

Corrupção interferiu no processo eleitoral, diz Moro.


O juiz Sérgio Moro afirmou, em sentença  que condenou o ex-tesoureiro do PT João Vaccari, que o processo eleitoral foi contaminado por "recursos criminosos":

O juiz federal Sérgio Moro, que conduz as ações da Operação Lava Jato, afirmou em sentença que condenou o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto a 15 anos de prisão, que a propina de R$ 4,260 milhões, supostamente paga entre 2008 e 2012 à legenda, interferiu no processo eleitoral. “A corrupção gerou impacto no processo político democrático, contaminando-o com recursos criminosos, o que reputo especialmente reprovável”, sentenciou o magistrado. (Continua no Estadão).
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Tiranete Lula vira ministro sem pasta. Ou co-presidente sem eleição?


Lula amplia espaço em Brasília, apesar de enroladíssimo no petrolão, como a maioria do governo. Ele passará a ter papel ativo na articulação política do governo, junto com o pit bull do lulismo, o aloprado Ricardo Berzoini. Agora a coisa vai...para o brejo de vez:

Depois de um período de afastamento, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e sua sucessora, a presidente Dilma Rousseff, combinaram que o ex passará a ter papel ativo na articulação política do governo. A ideia é que Lula, com aval de Dilma, viaje com mais frequência a Brasília, a exemplo do que fez na semana passada, para conversas com líderes partidários e do Congresso, inclusive do próprio PT, com quem a presidente tem dificuldade de diálogo.

O papel de Lula no apoio ao governo não foi definido e vai depender das demandas apresentadas por Dilma e seus ministros. Segundo um colaborador próximo do ex-presidente, “ele quer ajudar” e deve atuar de forma “paralela” à dos ministros responsáveis pela articulação política (Ricardo Berzoini e Giles Azevedo).

“Ele vai reforçar o governo com sua capacidade de diálogo”, disse um aliado do ex-presidente.

A presença mais constante de Lula é uma das apostas do governo para tentar reverter a crise política e as ameaças de impeachment de Dilma. Segundo um auxiliar de Lula, a presença mais constante do ex-presidente também é objeto de demandas das bancadas do PT na Câmara e no Senado, que se queixam da falta de acesso à presidente e do excesso de poder do ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante.

A periodicidade das idas de Lula à Brasília vai depender da necessidade, do interesse de Dilma e também da agenda do ex-presidente. De acordo com auxiliares, Lula tem dezenas de pedidos de viagens por todo o Brasil. Estas viagens também devem ser usadas como plataformas para a defesa do governo, do PT e de seu próprio legado.


No dia 29 de agosto, durante evento em São Bernardo do Campo, Lula disse que vai “voltar a voar” devido aos ataques que vem sofrendo em função, principalmente, do esquema de desvios de dinheiro da Petrobrás investigado pela Operação Lava Jato. Há 10 dias o ex-presidente foi alvo de um pedido feito ao Supremo Tribunal Federal por um dos delegados da PF que cuidam da operação. 


O delegado quer que Lula esclareça suspeitas levantadas por alguns delatores de que teria conhecimento do esquema. O ex-presidente nega enfaticamente as suspeitas. (Estadã0).

FIM DA LAVA JATO – MINISTROS DO STF, “ALINHADOS” AO PT COMEÇAM A MELAR O TRABALHO DO JUIZ MORO E DOS PROCURADORES


tófoli e lewandowski
Procurador da República CARLOS FERNANDO DOS SANTOS LIMA sobre a estranha decisão de Teori Zavaski; ” “Pode significar o fim da Lava Jato tal qual conhecemos”…



Os investigadores da Lava Jato acusaram o golpe! Estão a denunciar para a conhecimento da população brasileira que os Ministros do STF que foram indicados por LULA e DILMA, sem nenhuma cerimônia, iniciaram o processo de DESMANTELAMENTO da Operação lava Jato. 



O Ministro Teori Zavaski, “em despacho estranhíssimo”,  decidiu pela redistribuição dos atos processuais que envolvem a Senadora Gleisi Hoffman, acusada junto com seu marido o ex-Ministro Paulo Bernardo de ter recebido dinheiro de empreiteira corrupta. No “sorteio” o processo foi dirigido para o Ministro Dias Tófolli, sabidamente alinhado com o PT,  de quem foi advogado num passado muito recente.


O jornal a Folha de São Paulo trouxe nesta segunda, 22 de setembro, uma preocupante entrevista com o Procurador da República Carlos Fernando dos Santos Lima que manifestou, de forma educada e cuidadosa sua  preocupação de que a recente decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) sobre o caso ameace o futuro da investigação.

Disse que “Pode significar o fim da Lava Jato tal qual conhecemos”. e completam: “Nos bastidores, alguns investigadores temem que a decisão do STF tenha tido influência política, com o objetivo de refrear a operação.”

Leia na íntegra a matéria publicada pela Folha

Integrante da força-tarefa da Operação Lava Jato, o procurador da República Carlos Fernando dos Santos Lima manifestou preocupação de que a recente decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) sobre o caso ameace o futuro da investigação.

“Pode significar o fim da Lava Jato tal qual conhecemos”, disse Lima à Folha. Na semana passada, o ministro Teori Zavascki dividiu parte da investigação no STF.

Responsável pelos inquéritos do caso no tribunal, Zavascki entendeu que os fatos da última etapa da Lava Jato, que envolvem suspeitas contra a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) por desvios no Ministério do Planejamento, não têm conexão com o resto da operação, que trata de corrupção na Petrobras. Por isso, podem ser julgados por outro ministro –o caso foi redistribuído para Dias Toffoli.

O temor de Lima é que, a partir daí, a investigação sobre essa etapa (e inclusive outras, que não tratem da Petrobras) seja remetida para outra vara federal, até mesmo fora do Paraná, e deixe de ser conduzida pela força-tarefa e pelos policiais federais da operação.

Para o procurador, o momento é um “turning point” (ponto de virada), e vai definir o escopo da investigação: se ela tratará apenas da corrupção na Petrobras, como entendeu Teori, ou se vai abranger desvios em qualquer estatal.

“O que queremos mostrar é que não estamos investigando a Petrobras. Nós nem começamos a investigação por ela”, afirma Lima. “Estamos desvelando a compra de apoio político-partidário pelo governo federal, por meio de propina institucionalizada nos órgãos públicos. Se não reconhecerem isso, vai ser um problema.”

O assunto virou a primeira divergência entre o ministro do STF e a Procuradoria Geral da República.


PRESSÃO
… Nos bastidores, alguns investigadores temem que a decisão do STF tenha tido influência política, com o objetivo de refrear a operação.

Lima afirma que a força-tarefa está em compasso de espera desde então. Fazia mais de um mês que os policiais da Lava Jato não saíam em nova operação. Nesta segunda-feira (21), foi deflagrada nova fase, mas num “rescaldo” de etapas anteriores.

Além de retardar novas etapas, os integrantes da Lava Jato receiam que a medida do STF levante questionamentos sobre a competência da força-tarefa e do juiz federal Sergio Moro, em relação aos desvios que não tenham ocorrido na Petrobras.

As suspeitas contra o ex-deputado André Vargas, por exemplo, envolvem contratos do Ministério da Saúde e da CEF (Caixa Econômica Federal). Também há inquéritos sobre propinas da Eletronuclear e da BR Distribuidora.

“Eu não vejo por que restringir. A conexão é probatória e evolui conforme as provas são apresentadas. Se um operador atuou na Petrobras e em outra estatal, não tem por que eu não investigar”, diz Lima.

A PGR (Procuradoria-Geral da República) recorreu da decisão, mas ainda não conseguiu revertê-la. O presidente do STF, Ricardo Lewandowski, negou um primeiro recurso, na semana passada.


A intenção da Procuradoria é que o caso permaneça sob os cuidados do ministro Teori, como parte integrante da Lava Jato.

http://www1.folha.uol.com.br/poder/2015/09/1684492-pode-ser-o-fim-da-lava-jato-diz-procurador-sobre-decisao-do-stf.shtml?cmpid=compfb
convite-facebook



SAÚDE E SUPER-TRANSPORTES… MOEDA DE TROCA DE DILMA COM PMDB, EM BUSCA DA SOBREVIVÊNCIA POLÍTICA



temer dilma azul
A Presidente Dilma Rousseff inicia a manhã desta terça,22, trabalhando para “convencer” o PMDB a apoiá-la para que seu mandato não seja abreviado em 3 anos. Desiludida com o seu partido, o PT, Dilma observa os movimentos em direção do ex-Presidente LULA, o que indica que está sendo abandonada por parte significativa de seus apoiadores petistas. Esses parlamentares que agora viram às costa para a Presidente são os mesmos que procuram “desmontar” o que ainda resta do fundamento econômico traçado por Joaquim Levy e sua equipe.

No momento, ainda não se fala nomes para assumir as “super pastas” da Saúde e dos Transportes – inflado com Portos e Aviação Civil -,  que Dilma teria oferecido ao PMDB em troca de apoio no Congresso. Na saúde, não fossem os rumores de que o Deputado Osmar Terra estaria doente, o parlamentar Santarosense seria uma aposta de dez em dez para comandar a pasta. Já na nova estrutura dos Transportes, o nome de Eliseu Padilha é imbatível.

O PMDB que flerta com o impeachment e ao mesmo tempo namora” com o poder, através de Temer que sonha com o Planalto, como sempre,  “corre” para ficar na primeira fila da “foto”,  qualquer que seja o cenário. Faz isso desde os Governos Militares.



LULA… DE VOLTA AO PODER! EM GOVERNO PARALELO COM ANUÊNCIA DE DILMA


LULA BARÃO
É UM RECADO OU UMA CERTEZA?  A AGÊNCIA ESTADO ESTAMPA EM SEU CONTEÚDO A INFORMAÇÃO DE QUE LULA VAI COMANDAR “PARTE”DA ARTICULAÇÃO POLÍTICA DO GOVERNO DILMA… O QUE DEVEMOS ESPERAR?


Depois de um período de afastamento, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e sua sucessora, a presidente Dilma Rousseff, combinaram que o ex passará a ter papel ativo na articulação política do governo. A ideia é que Lula, com aval de Dilma, viaje com mais frequência a Brasília, a exemplo do que fez na semana passada, para conversas com líderes partidários e do Congresso, inclusive do próprio PT, com quem a presidente tem dificuldade de diálogo.


O papel de Lula no apoio ao governo não foi definido e vai depender das demandas apresentadas por Dilma e seus ministros. Segundo um colaborador próximo do ex-presidente, “ele quer ajudar” e deve atuar de forma “paralela” à dos ministros responsáveis pela articulação política (Ricardo Berzoini e Giles Azevedo).


“Ele vai reforçar o governo com sua capacidade de diálogo”, disse um aliado do ex-presidente.
A presença mais constante de Lula é uma das apostas do governo para tentar reverter a crise política e as ameaças de impeachment de Dilma. Segundo um auxiliar de Lula, a presença mais constante do ex-presidente também é objeto de demandas das bancadas do PT na Câmara e no Senado, que se queixam da falta de acesso à presidente e do excesso de poder do ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante.


A periodicidade das idas de Lula à Brasília vai depender da necessidade, do interesse de Dilma e também da agenda do ex-presidente. De acordo com auxiliares, Lula tem dezenas de pedidos de viagens por todo o Brasil. Estas viagens também devem ser usadas como plataformas para a defesa do governo, do PT e de seu próprio legado.


No dia 29 de agosto, durante evento em São Bernardo do Campo, Lula disse que vai “voltar a voar” devido aos ataques que vem sofrendo em função, principalmente, do esquema de desvios de dinheiro da Petrobrás investigado pela Operação Lava Jato. Há 10 dias o ex-presidente foi alvo de um pedido feito ao Supremo Tribunal Federal por um dos delegados da PF que cuidam da operação. 


O delegado quer que Lula esclareça suspeitas levantadas por alguns delatores de que teria conhecimento do esquema. O ex-presidente nega enfaticamente as suspeitas. (AE E DIÁRIO DO PODER)

God bless America.Amen!





Os Estados Unidos desmontaram a corrupção na Fifa.

Os Estados Unidos são, de verdade, a única garantia de que o Petrolão não acabará totalmente em pizza.

Os Estados Unidos descobriram a fraude da Volkswagen, no escândalo que, obviamente, já está sendo chamado de Dieselgate.

God bless America.

Chegou a hora de ver de que lado o Cunha está.

Dólar ultrapassa a barreira dos 4 reais!

Desde abril de 2005

De um lado, há o dólar a 4,0302 reais (neste instante).


Do outro, há o Índice de Confiança da Indústria, que acaba de ser divulgado pela FGV.


Em setembro, a expectativa dos industriais caiu 20,7% em relação ao mesmo mês do ano passado.


É o pior resultado em 20 anos.

Vítimas da sociedade ou meros bandidos?Drogas e armas são apreendidas em acampamento do MST no Pará



O caso trata de uma operação da PM e PC do Estado do Pará no Acampamento do Movimento Sem Terra montado na Fazenda  Cedro, de propriedade do Grupo Agropecuário Santa Bárbara, que desencadeou na prisão de 3 pessoas, além da apreensão de cocaína e armas.


As prisões foram divulgadas nesta quinta-feira (17)
Mandados judiciais de busca e apreensão na área do acampamento foram feitos e cerca de 82 petecas de cocaína, além de duas espingardas artesanais foram apreendidas.


Também foram encontrados no local, 31 quilos de carne aparentemente bovina, que supostamente, segundo o delegado Alexandre Nascimento, são provenientes de gado furtado da fazenda. (As informações são do portal G1)

Procurador da República diz não ter dúvida que “tudo” nasceu na Casa Civil do governo Lula



PR - COLETIVA LAVA JATO - POLÍTICA - Deltan Dallagnol, Paulo Roberto Galvao, Carlos Fernando dos Santos Lima, Athayde Ribeiro, procuradores da República que atuam na Força-Tarefa Lava Jato do Ministério Público Federal (MPF) na coletiva a disposição da imprensa, nesta quinta-feira (14 de maio), às 16h30, sobre oferecimento de novas denúncias. 14/05/2015 - Foto: GISELE PIMENTA/FRAME/FRAME/PAGOS
Mensalão, Petrolão e escândalo da Eletronuclear tiveram origem na Casa Civil do Governo Lula, segundo informou o Procurador Regional da República, Carlos Fernando Santos Lima, que faz parte da Força-Tarefa da Lava-Jato, em entrevista concedida nesta segunda-feira (21).


As declarações foram dadas pelo Procurador durante entrevista coletiva nesta segunda, que revelou a nova fase da Lava-Jato, a 19º etapa, com 11 mandados judiciais cumpridos.




Ao ser questionado se os novos alvos da operação tem ligação com o ex-ministro da Casa Civil do governo Lula, José Dirceu, que está preso desde agosto, o procurador foi incisivo:


“Quando falamos que estamos investigando esquema de compra de apoio político para o governo federal através de corrupção, estamos dizendo que os casos Mensalão, Petrolão e Eletronuclar são todos conexos porque dentro deles está a mesma organização criminosa e as pessoas ligadas aos partidos políticos…
…não tenho dúvida nenhuma de que todos ligados à Casa Civil do governo Lula, tudo foi originado dentro da Casa Civil.”
Com informações: AE, via: Diário do Poder


Veja também: Petrolão: quantas vezes permitiremos que a história se repita?

A volta da censura! E depois falam mal dos militares dizendo que na ditadura não havia liberdade de expressão.Projetos que punem quem falar mal de político na web tramitam a passos largos no Congresso





A cada dia as informações correm mais rápido, na velocidade da “internet”. Internet essa que tem sido uma pedra no sapato de muitos políticos, fato que provocou a produção de alguns projetos que punem severamente, até mesmo transformando em “hediondo” o crime de quem falar mal de políticos na internet, e que vem tramitando a passos largos nas casas legislativas.


O principal projeto que trata do assunto é de autoria da Deputada Federal Soraya Santos (PMDB-RJ) – PL 1589/2015


Ronaldo Lemos, da Folha, fala sobre o projeto, e observa que, o que o Marco Civil da Internet trouxe de bom, que foi a necessidade de uma ordem judicial para ter acesso aos dados do usuário da rede, cai por terra caso esse projeto seja aprovado, já que, segundo o texto a ser analisado pelo Congresso, qualquer “autoridade competente” tem poder para acessar os dados de qualquer usuário sem maiores controles, assim como o inteiro teor das comunicações dos usuários sem ordem judicial prévia.



Outro aspecto do projeto é colocar os crimes contra a honra cometidos por meio da internet (em palavras mais simplórias >>falar mal<<) em condição de maior gravidade do que os cometidos por outros meios, já que estes passam agora a ser conduzidos mediante Ação Penal Pública INCONDICIONADA À REPRESENTAÇÃO, ou seja, sem a necessidade de queixa prévia do suposto ofendido.


O projeto cria também, segundo análise de Ronaldo Lemos, o direito dos políticos solicitarem ao judiciário que as postagens que considerarem que transgridam sua honra sejam imediatamente apagadas da internet.


Ao fim, o colunista termina dizendo que o PL 1589/2015…
“…é como se o diretor da agência de espionagem dos Estados Unidos, a NSA, tivesse se sentado à mesa com o ditador Kim Jong-Un  da Coreia do Norte, para redigirem juntos um projeto de lei para o Brasil.”