quinta-feira, 8 de outubro de 2015

No dia em que uma piada homofóbica de mau gosto ou uma gaffe ambígua não causarem reações histéricas nem rasgar de vestes nas redes sociais, nos media, nem exigências de execução sumária do infeliz humorista ou jornalista que as proferiu, aí sim, significará que os homossexuais estarão completamente integrados e aceitos na comunidade.

O mau gosto e a ditadura do politicamente correto

De Rodrigo da Fonseca, no site O Insurgente, de Portugal (lá como cá, haja privilégios para as minorias, que, mal-humoradas, se julgam intocáveis):


No dia em que uma piada homofóbica de mau gosto ou uma gaffe ambígua não causarem reações histéricas nem rasgar de vestes nas redes sociais, nos media, nem exigências de execução sumária do infeliz humorista ou jornalista que as proferiu, aí sim, significará que os homossexuais estarão completamente integrados e aceites na comunidade. Numa sociedade plural, onde abundam os insultos mais gratuitos a tudo e todos – que nos geram indiferença -, onde a tolerância nos obriga a aceitar o mau gosto, é lamentável que se crie um regime de excepção para uma gaffe ou um insulto que, bem espremido, não tem importância nenhuma. 

Fazer de um gay assumido e bem casado uma flor incapaz de ouvir uma piada de mau gosto, mas sem qualquer impacto que não o do mero insulto, não promove a igualdade: segrega. Aliás, não encontro comportamento mais estigmatizante do que este desproporcionado paternalismo pro-gay. Percebo que o próprio Quintanilha se indigne, e proteste, já que poderá ter sido visado. Já as reações das virgens ofendidas por osmose parecem-me verdadeiramente patéticas.

Restam 7, precisa apenas um



Cunha arquiva pedido de impeachment feito por Bolsonaro

Inconsistência nas informações e falta de documentos foram justificativas

Inconsistência nas informações e falta de documentos foram justificativas. Foto: Luis Macedo/Câmara
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), indeferiu nesta quarta-feira, 7, mais um pedido de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff. O pedido arquivado hoje era o do deputado Jair Bolsonaro (PTB-RJ). A justificativa para a recusa do pedido é que ele tinha inconsistência nas informações e não apresentava documentos probatórios das denúncias.




 
Recém-desfiliado do PP, sigla com o maior número de políticos investigados pela Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), Bolsonaro pedia no documento que Dilma perdesse o cargo de presidente por denúncia de crime de responsabilidade.



 
Militar da reserva, Bolsonaro é autor de diversas falas polêmicas de defesa à ditadura. Em seu pedido de impeachment havia inclusive deferência à ditadura militar. "A história recente da democracia brasileira, garantida durante a necessária intervenção dos governos militares e mantida pelo livre exercício político dos representantes eleitos do povo, registra a destituição de um mandatário do Poder Executivo por crime de responsabilidade."


 
Com o arquivamento de hoje ainda restam sobre a mesa de Cunha sete pedidos, entre eles o de autoria dos juristas Hélio Bicudo e Miguel Reale Júnior, ex-ministro da Justiça na gestão de Fernando Henrique Cardoso (PSDB). O presidente da Câmara disse no início da semana que pretende apreciar os pedidos restantes em "10 dias ou 15 dias". 
 


Fonte: Agência Estado

 

Brasil, 7x1 em tudo




Este colunista adoraria falar de flores. É triste falar só de urtigas. E triste ter de optar não pelo melhor, mas pelo menos pior - menos pior naquele momento.

1- A política externa independenta fez com que o Brasil, em vez de entrar no Acordo Transpacífico, que reúne 40% das riquezas mundiais, fique fechado no Mercosul, negociando com Venezuela e Bolívia e pagando para ficar isolado. Os próximos passos do comércio mundial são a negociação entre a Europa Unida e o Acordo Transpacífico, e em seguida a atração da China. México, Colômbia e Chile fazem parte do Acordo Transpacífico. Com quem os grandes do comércio mundial preferirão negociar: com Colômbia, Chile e México, seus parceiros de negócios, ou com Brasil, Argentina, Bolívia, Venezuela e Cuba? A propósito, a Argentina negocia faz tempo com a China, ignorando Brasil e Mercosul.

2 - O PSDB está indignado com os governistas acusados de enfiar a mão (e quer até pegar Dilma, com o impeachmenta). Mas espera mais informações sobre contas suíças do presidente da Câmara, Eduardo Cunha. Acha pouco as enviadas pela Suíça. Os dois lados são ruins, mas preferem o ruim que é útil para eles.

3 - O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, destinou R$ 150 mil para a agência Vento Bravo Comunicação Ltda. contratar uma empresa que crie um game, tendo como heróis os procuradores, para smartphone e tablet. No game, o jogador assume o papel de procurador da República na investigação de casos de corrupção, e terá que descobrir quem comanda a quadrilha. Se vencer, o chefe da quadrilha será indiciado, julgado, condenado e preso. Absolvição? Que é isso?

4 - O game parece atrasado. Já deveria estar pronto para Android e iOS. Aliás, além do custo, a Procuradoria pagará a tradução para o espanhol e o português de Portugal. Onde já se viu um procurador-herói limitado por fronteiras?

5 - Irritado com as manobras do PT para livrar-se do problema das pedaladas fiscais? Pois o governador tucano de São Paulo, Geraldo Alckmin, andou fazendo uma manobra esquisita: decretou o sigilo total, por 25 anos, de documentos a respeito do transporte metropolitano - ônibus intermunicipais, trens urbanos e Metrô. Cartel, atrasos em obras, erros diversos, tudo é ultrassecreto por um quarto de século. É o Chuchulão, versão paulista dos escândalos federais. Como disse um famoso ministro, o que é ruim a gente esconde. Se fosse bom, mostraria.

6 - Entre os partidos políticos, não é só o PSDB que está indignado com Mensalão, Eletrolão, Petrolão e pixulecos: o DEM, antigo PFL, também se manifesta com vigor e exige o impeachment. Nada contra; mas o presidente nacional do DEM, José Agripino Maia, senador pelo Rio Grande do Norte, está sofrendo denúncias iguaizinhas, por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Pior: as coisas apareceram na Operação Lava-Jato e envolvem uma das empreiteiras mais citadas no caso, a OAS. Agripino, como senador, é investigado pelo Supremo. A suspeita é de que tenha recebido propina na construção da Arena das Dunas, em Natal. E um delator premiado, o empresário George Olímpio, disse que pagou propina ao senador (R$ 1 milhão, que seriam destinados a despesas de campanha), para tornar-se prestador de serviços de inspeção veicular no Detran.

7 - Lembra do Minha Casa Melhor, crédito barato, a 5% ao ano, para quem quisesse equipar a casa? Aquele, que rendeu tanta propaganda ao PT na eleição? Foi extinto. O dinheiro acabou. E, já reeleita, acabou a boa-vontade de Dilma.
Política é assim mesmo

Da coluna de Jorge Moreno, excelente repórter de O Globo, que conhece os personagens e os bastidores e entende o que se passa no serpentário de Brasília:

1 - "A sorte da Dilma é que o Aécio só faz oposição no horário comercial e de acordo com a agenda do Congresso: de terças às quintas".

2 - "Mercadante, cantando de galo para dois petistas: ‘Quando descobri que era o Jobim que estava por trás do Lula, liberei a presidente, que não queria minha saída. Falei para ela também que agora, que estamos mal na Saúde, com a saída do Chioro, vou levantar a Educação. Além do que terei mais tempo para acompanhá-la em viagens e entrevistas’. O repórter procurou Nélson Jobim: "O senhor andou falando mal do Mercadante?" Jobim: "Publicamente, não. Eu disse para vários amigos que, botando pedras no caminho do Michel e do PMDB, sua permanência tornou-se insuportável". Moreno: "Posso publicar isso?" Jobim: "Pode, pode!" Moreno: "E dizer que o senhor falou mal dele, mas só pelas costas?" Jobim: "Pode, pode!"

Nem tucano seria tão cruel com os companheiros.

Com gente é diferente

Adversário é adversário, não é inimigo. Mesmo sendo inimigo, continua sendo gente. O antigo presidente da Petrobras, o petista José Eduardo Dutra, também um dos coordenadores da campanha presidencial de Dilma Rousseff, podia ter todos os defeitos, mas seu funeral não é uma hora adequada para retomar divergências que só valiam em vida. A atitude de uns poucos manifestantes fanatizados, que insultaram sua memória no velório, foi absolutamente inaceitável.

Nos momentos de transição da vida para a História, há que respeitar a família enlutada, os amigos, a situação. É um ser humano; e tudo o que é humano nos diz respeito, a menos que queiramos também nos tornar inumanos.


Aguarde! Prepare-se. Chumbo Gordo vem aí.



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MINISTRO NARDES DENUNCIA! DILMA JÁ PEDALOU EM 2015

Leudo Costa Política


DILMA LAVA JATO
O Ministro João Augusto Nardes do TCU,  admitiu na manhã desta quinta, 08 de out,  que um integrante do Ministério Público de Contas,  com assento naquela Corte,  já esta investigando a possibilidade de que Dilma Rousseff  tenha praticado “novas pedaladas fiscais” em 2015.


Confirmada a informação, essa colocará por terra o discurso conservador de Joaquim Levy.  Porém, isso não será nenhuma novidade no seu governo.  Nelson Barbosa, Ministro do Planejamento já conhece o caminho das pedras. Ele e Arno Augustin foram os artífices da “falcatrua contábil” em 2014 que poderá levar Dilma ao impedimento.
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Escritórios de Adv. são alvos da PF em nova fase da Operação Zelotes, ‘Nardes e Lula são investigados’

08/10/2015


A Polícia Federal deflagrou mais uma etapa da Operação Zelotes na manhã desta quinta-feira (8). Estão sendo cumpridos sete mandados de busca e apreensão, sendo cinco em Brasília e dois no Rio de Janeiro.

Os alvos são escritórios de advocacia e endereços residenciais. A ação desta quinta está relacionada a um único conselheiro do Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais), cujo nome surgiu no decorrer das investigações.


A primeira etapa da operação foi deflagrada em março e desarticulou um esquema de pagamento de propina a integrantes do Carf, órgão vinculado ao Ministério da Fazenda e responsável por julgar recursos de multas aplicadas pela Receita Federal.


Em troca de suborno, conselheiros votavam em favor da redução e, em alguns casos, do perdão das multas das empresas que os corrompiam.


A operação investiga processos que somam R$ 19 bilhões. Segundo a Polícia Federal, esse é um dos maiores esquemas de sonegação fiscal já descobertos. Suspeita-se que três quadrilhas suspeitas operavam dentro do órgão do Ministério da Fazenda e causaram um prejuízo de pelo menos R$ 6 bilhões aos cofres públicos.


O Carf é um tribunal administrativo formado por representantes da Fazenda e dos contribuintes (empresas). Quem é julgado no órgão geralmente é uma empresa autuada por escolher determinada estratégia tributária que, segundo a fiscalização, estava em desacordo com a lei.


De acordo com os investigadores, formadas por conselheiros, ex-conselheiros e servidores públicos, as quadrilhas buscavam anular ou atenuar pagamentos cobrados pela Receita de empresas que cometeram infrações tributárias, e que eram discutidos no conselho. Para isso, atuavam elas próprias sobre processos ou corrompiam outros conselheiros.
As investigações começaram em 2013 e alcançam processos de até 2005. Elas indicam que os grupos usavam o acesso privilegiado a informações para identificar “clientes”, contatados por meio de “captadores de clientes”.


A operação focou em 70 processos “suspeitos de terem sofrido manipulação”, que somavam R$ 19 bilhões em “créditos tributários” -valores devidos ao Fisco. A PF diz que “já foram, efetivamente, identificados prejuízos de quase R$ 6 bilhões”.


INDÍCIOS
Na semana passada, foi divulgado que a Polícia Federal e o Ministério Público Federal encontraram indícios de que o ministro do Tribunal de Contas da União Augusto Nardes pode ter recebido R$ 1,65 milhão uma empresa investigada sob suspeita de envolvimento com as fraudes fiscais.


Nardes foi o relator das contas da presidente Dilma Rousseff no TCU,rejeitadas nesta quarta-feira (7) pelo tribunal.


Ele tornou-se alvo de suspeitas porque foi sócio até 2005 de uma empresa chamada Planalto Soluções e Negócios, registrada em nome de seu sobrinho, Carlos Juliano. A empresa é investigada pela Operação Zelotes.


Segundo os investigadores, Nardes e o sobrinho receberam na Planalto vários pagamentos da SGR Consultoria, que teria corrompido conselheiros do Carf para favorecer empresas que recorreram ao órgão para discutir multas.


O ministro diz que se afastou da empresa em 2005 e desconhece pagamentos realizados pela SGR entre 2011 e 2012 às pessoas de “Tio” e “Ju”, que seriam referências a ele e ao seu sobrinho Carlos Juliano, dono da Planalto.


Indagado se recebeu algum pagamento entre dezembro de 2011 e janeiro de 2012 além do salário de ministro do TCU, Nardes respondeu: “Não, não tenho conhecimento”.


A equipe da Zelotes também investiga negociações entre lobistas e membros do governo Luiz Inácio Lula da Silva para edição de uma medida provisória de 2009 que beneficiou o setor automotivo.

Até ‘OAB’ quer criar comissão para avaliar se pede impeachment de Dilma

08/10/2015


A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) criou nesta quinta-feira uma comissão para decidir se apresenta ao Congresso pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff, a partir da recomendação do Tribunal de Contas da União (TCU) pela rejeição das contas de 2014 do governo. 

 

 

Na quarta, a corte reprovou, por unanimidade, o balanço contábil apresentado pela União por apurar a existência de irregularidades, entre elas as "pedaladas fiscais", somaram o total de 106 bilhões de reais no ano passado.


“É indiscutível a gravidade da situação consistente no parecer do TCU pela rejeição das contas da presidente da República por alegado descumprimento à Constituição federal e às leis que regem os gastos públicos. 




A OAB, como voz constitucional do cidadão, analisará todos os aspectos jurídicos da matéria e a existência ou não de crime praticado pela presidente da República e a sua implicação no atual mandato presidencial”, afirmou, em nota, o presidente nacional da entidade, Marcus Vinícius Furtado Coêlho.



O grupo terá duração máxima de 30 dias para fazer estudos “técnicos” e avaliar se há embasamento jurídico para pedir a saída de Dilma. Um parecer elaborado pela comissão será entregue ao Conselho Federal da entidade, que ficará responsável pela decisão final sobre o tema. Se os conselheiros da OAB entenderem, com base no parecer feito pela comissão, que há responsabilidade da presidente Dilma nas irregularidades apresentadas nas contas do governo podem apresentar o pedido de impeachment.




Depois da rejeição das contas da presidente no TCU, líderes da oposição disseram que o resultado do julgamento reforça os argumentos para viabilizar o impedimento da presidente. Para eles, existe, a partir da decisão da Corte de Contas, o parecer técnico que faltava para fundamentar o pleito. 



Nesta quinta-feira, o presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), afirmou que o partido se colocará a favor do impeachment, caso o pedido seja posto em discussão no Congresso.

(Com Estadão Conteúdo)

Dilma e a tentativa de sobrevivência após decisão do TCU e TSE

08/10/2015


A presidente Dilma Rousseff não escondeu o abatimento ao saber da decisão de quarta-feira do Tribunal de Contas da União (TCU), que rejeitou o balanço de 2014 do governo.


Embora antes mesmo do veredicto ela já esperasse um parecer contrário do TCU, por unanimidade de votos, a derrota foi encarada no Planalto como “mais um golpe” que pode alimentar a pressão das ruas pela abertura de um processo de impeachment e pôr fogo no Congresso.



Dilma acompanhou o julgamento do Palácio da Alvorada e disse que vai defender o mandato até o fim, segundo reportagem do jornal O Estado de S. Paulo. “Não existe nada contra mim, não posso pagar pelo que não fiz”, afirmou, segundo relato de um ministro.



A estratégia do Planalto para barrar pedidos de impeachment reside agora na Comissão Mista de Orçamento. É para lá que vai a recomendação do TCU antes de seguir para a apreciação dos parlamentares. O governo já começou a esquadrinhar a comissão, que será encarregada de produzir outro relatório, concordando ou não com o veredicto do tribunal. A CMO é presidida pela senadora Rose de Freitas (PMDB-ES), a mesma que no começo do ano tentou suspender as sessões da Câmara que aprovaram as contas dos ex-presidentes Itamar Franco, Fernando Henrique Cardozo e Luiz Inácio Lula da Silva – a análise das contas anteriores, pendentes até então, abriu caminho para que o Congresso pudesse dar seu parecer sobre as de Dilma.


Em nota divulgada na quarta, a Secretaria de Comunicação da Presidência disse que o parecer prévio do TCU ainda será submetido a “ampla discussão e deliberação do Congresso”. No texto, o governo vê como “indevida” a pretensão do TCU de penalizar ações executadas para manter programas como o Bolsa Família e o Minha Casa, Minha Vida. Mesmo sem citar o termo pedaladas fiscais, a nota afirma que o governo não acha correto considerar ilícitas ações administrativas realizadas “em consonância” com o que antes era julgado adequado pelo TCU.( Se o PT não tivesse roubado tanto não seriam necessárias pedaladas fiscais para manter programas sociais, né Dilma?N.B)


O Planalto tentou o quanto pôde ganhar tempo e segurar o julgamento de quarta, mas sofreu um revés atrás do outro. “Cada dia com sua agonia”, dizia o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, antes da decisão do TCU. A ofensiva adotada pela Advocacia Geral da União para suspender a sessão do tribunal dividiu o governo e foi definida como um “tiro no pé” por aliados do PMDB.



Correligionários do vice-presidente Michel Temer disseram que, ao pedir o afastamento do relator do processo, Augusto Nardes, o governo acabou incentivando o corporativismo dos ministros do TCU, que reagiram com vigor ao carimbo de “suspeição”. Peemedebistas argumentaram ainda que, se a votação não tivesse sido unânime, Dilma teria mais chance de reverter o quadro no Congresso. “Não vejo nenhum tiro no pé”, rebateu Cardozo. “Ou as pessoas têm convicção ou não têm. Será que um juiz mudaria de posição porque um colega foi arguido como suspeito? Não creio.”
(Com Estadão Conteúdo)

CCJ aprova ‘direito ao esquecimento’ na internet, ‘corruptos poderão pedir retirada de seu nome na web’

08/10/2015


Medida permite que qualquer pessoa requisite a remoção de conteúdo na web associado a seu nome; críticos dizem que o texto do projeto ameaça a liberdade de expressão

Onde ficará essa lei:  CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL.
Art. 220.

A manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a informação, sob qualquer forma, processo ou veículo não sofrerão qualquer restrição, observado o disposto nesta Constituição .


§ 1º – Nenhuma lei conterá dispositivo que possa constituir embaraço à plena liberdade de informação jornalística em qualquer veículo de comunicação social, observado o disposto no art. 5º, IV, V, X, XIII e XIV.
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira o projeto de lei (PL) 215/20125, que modifica o Marco Civil da Internet e permite o chamado “direito ao esquecimento”. A proposta segue agora para votação no plenário.


O projeto do deputado Juscelino Filho (PRP-MA) permite a qualquer pessoa requerer na Justiça a remoção de conteúdo que “associe o seu nome ou imagem a crime de que tenha sido absolvido, com trânsito em julgado, ou a fato calunioso, difamatório ou injurioso”. O texto conta com o apoio do presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que acelerou sua tramitação na Casa.


O PL 215/20125 também amplia as informações de identificação de usuários da internet, como CPF, conta de e-mail e telefone, que podem ser solicitadas sem autorização da Justiça, assim como filiação e endereço do autor de páginas ou comentários.


Críticas - Para relator do Marco Civil na Câmara, deputado Alessandro Molon (Rede-RJ), o projeto representa um risco para a construção da memória e da história brasileira. Molon argumenta que informações sobre processados criminalmente, mesmo que absolvidos, são importantes para a construção da memória nacional. Molon usou como exemplo o caso do ex-presidente Fernando Collor, que foi afastado pelo Congresso, mas absolvido no Supremo Tribunal Federal.


“A informação de que ele foi processado no Supremo, mesmo que tenha sido absolvido, é uma informação relevante do ponto de vista histórico e você não pode apagar e fingir que isso não existiu”, disse o deputado.


O Conselho de Comunicação do Congresso Nacional também se posicionou contra o projeto, assim como o Comitê Gestor da Internet no Brasil que, na semana passada, editou uma resolução que diz que o texto subverte “os princípios e conceitos fundamentais da Internet” ao propor o estabelecimento de “práticas que podem ameaçar a liberdade de expressão, a privacidade dos cidadãos e os direitos humanos em nome da vigilância, bem como desequilibrar o papel de todos os atores da sociedade envolvidos no debate”.
(Com Agência Brasil)

‘PF’ aguarda mandado de ‘prisão’ para cumprir em mais uma operação que será decretada a qualquer momento

08/10/2015


..Desculpe o incômodo, estamos limpando o Brasil !! O Tribunal Federal da 1ª Região, com sede em Brasília, recebeu o “Agravo” apresentado pelo MPF contra a decisão do Juiz Ricardo Augusto Soares Leite, da 10ª Vara Criminal Federal, – afastado do processo- autorizando o Ministério Público Federal e a Polícia Federal a deflagrar mais uma fase da operação Zelotes na manhã desta quinta, 08, na Capital da República e no Rio de Janeiro contra pessoas envolvidas no criminoso esquema de onde foram desviados mais de 19 bilhões de reais da Fazenda Nacional.

O Ministério Público Federal e a Polícia Federal haviam protocolado um pedido de prisão contra vários empresários supostamente envolvidos no esquema de corrupção do CARF.  O pedido foi negado pelo Juiz  Soares Leite. Inconformado o PMF representou junto a Corregedoria do TRF1, alegando parcialidade do magistrado e ele foi substituído.


A decisão do Tribunal em acatar novos pedidos de busca e apreensão de documentos em escritórios de advocacia na manhã de hoje,  indicam que os pedidos de prisão foram renovados, pois as investigações evoluíram muito e os empresários que até então eram suspeitos já são considerados como integrantes de uma sofisticada quadrilha.



Personalidades até hoje tidas como “probas” e “coroadas pela honestidade“, integrantes dos mais altos colegiados do País e administradores de grandes conglomerados empresariais passarão uma temporada ” na cadeirinha de pensar”  de uma unidade prisional de Brasília, São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Porto Alegre. Podem ocupar as instalações da PAPUDA se esta for a decisão da juíza Federal que dirige a 10ª Vara Criminal de Brasília.

Protesto por reajuste Paralisação geral interrompe serviços básicos


Distrito Federal

Servidores protestam contra suspensão de reajustes salariais
Publicado: 08 de outubro de 2015 às 10:17 - Atualizado às 10:53

Servidores protestam contra suspensão de reajustes salariais (Foto: Reprodução/ BandNews)
A quinta-feira (8) será complicada com a paralisação geral dos servidores de diversas categorias do GDF. Entre os serviços prejudicados estão a saúde e a educação. A partir do meio dia haverá, pelo menos, 10 assembleias em frente ao Palácio do Buriti. O trânsito no local pode ficar complicado, já que no último encontro das categorias, no mês passado, as seis faixas do Eixo Monumental foram bloqueadas.


Na saúde, os técnicos e auxiliares de enfermagem cruzaram os braços. Apesar de os médicos não aderirem à greve, o atendimento nas unidades de saúde foi suspenso. Apenas emergências serão atendidas. Com a paralisação dos professores, os estudantes da rede pública ficam sem aula hoje. As categorias vão decidir se dão início a uma greve geral ou não.



Reajustes salariais
Com a crise financeira do DF, o governador Rodrigo Rollemberg lançou um pacote de medidas para tentar revertê-la. Entre as ações está a suspensão dos aumentos, concedidos a 32 categorias do GDF pelo governo anterior. A intenção do governo é retomar os reajuste a partir de maio do ano que vem, mas a medida não agradou aos servidores.


Segundo o secretário adjunto de Relações institucionais, Manoel Alexandre, durante a reunião de ontem, entre o GDF e os sindicatos, o governo ponderou que não há condições financeiras de atender os reajustes no momento e pediu que não fosse realizada a greve. “Os sindicatos queriam uma proposta, mas não há condições”, disse. “O erário do DF está em uma situação dramática. Aprovaram reajustes no governo anterior, ultrapassando o limite do mandato. Além do mais, é preciso considerar que os salários dos servidores são superiores à média nacional”.

COLUNA Cláudio Humberto


08 de Outubro de 2015
Além das “pedaladas fiscais”, que configuram crime financeiro, as contas da presidente Dilma Rousseff revelaram, entre vários absurdos, a abertura de créditos suplementares por meio de decreto. Esse tipo de providência somente pode ser adotada com prévia aprovação do Congresso Nacional. O decreto deixa Dilma vulnerável à acusação de crime de responsabilidade por usurpar prerrogativas do Legislativo.
O decreto abrindo crédito suplementar também configura ofensa à Constituição, à legislação ordinária e à independência dos Poderes.
Além das “pedaladas”, operações de crédito, dívidas não autorizadas, omissão de despesas, etc podem inspirar pedidos de impeachment.
“Ela cai hoje”, afirmou ontem um conhecido jurista, antes do julgamento do TCU, perplexo com as barbaridades nas contas de Dilma.
O trabalho dedicado de 14 auditores do TCU apurou que o governo Dilma gastou como quis, sem amparo legal, mais de R$ 106 bilhões.

Dilma chegou bem disposta à abertura do Congresso da Abert, terça (6) à noite em Brasília, mas o sorriso sumiu quando, já no palco, um assessor se aproximou e contou ao seu ouvido que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) havia sacramentado a decisão de investigar a denúncia de dinheiro roubado da Petrobras em sua campanha. Ela desabou: empalideceu, abaixou a cabeça, fechou a cara e ficou meio aérea.
Chamada a discursar no evento da Abert, ainda desnorteada, Dilma fez discurso em que não disse coisa com coisa. Depois, bateu em retirada.
Como presidente, Dias Toffoli só precisava votar para desempatar, mas, na sessão de terça, fez questão de votar favorável à investigação.
Assessores dizem que Dilma “não aceita” o comportamento do ministro Dias Toffoli. É que o presidente do TSE anos atrás foi advogado do PT.
Dilma entrou esta semana em uma espiral descendente, imparável, que chegou a provocar pânico no Planalto e fez retornar a discussão sobre quanto tempo a presidente conseguirá permanecer no cargo.
O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal, precisou de apenas 8 páginas para reduzir a pó mais de 1.000 páginas do pedido da AGU para suspender o julgamento das contas do governo Dilma, no TCU.
Na derrota acachapante do governo, com a rejeição das contas de Dilma, destacaram-se as intervenções enfáticas e desassombradas dos ministros Bruno Dantas e Vital do Rêgo, recém-chegados ao TCU.
Chamou a atenção da Lava Jato a negociação de venda dos poços de petróleo, na África, do banco BTG, de André Esteves, para a petroleira nigeriana Oando. É que está lá um dos novos pontos de atenção do grupo de investigação, a partir dos depoimentos de colaboradores.
“Sou motorista”. Assim deputados ironizaram ontem o deputado Takayama (PSC-PR) que tomou um corretivo de Marcão, motorista gente boa do senador Delcídio do Amaral (PT-MS), que reagiu à agressão do parlamentar. Delcídio agiu bem, defendendo o funcionário.
O líder do PMDB, Leonardo Picciani, diz que até tentou emplacar o deputado Manoel Júnior (PB) ministro da Saúde, incluindo seu nome em uma lista de sugestões, mas a escolha foi de Dilma. Dias antes, Manoel Júnior havia defendido a renúncia imediata da presidente.
O deputado Carlos Marun (PMDB-MS) perdeu a linha, ontem, com a passagem da cantora/dançarina Valesca Popozuda na Câmara. Afirmou-se disposto até a se divorciar só para ganhar um abraço dela.
Fazem 38 anos, nesta quinta (8), que Ernesto “Che” Guevara foi preso na aldeia boliviana de La Higuera. Seria assassinado em 9 de outubro de 1967. Deixou a frase famosa, usada hoje até em comerciais de perfumaria: “Hay que endurecerse, pero sin perder la ternura jamás”.
Pergunta que não sai da cabeça de quem frequenta a Praça dos Três Poderes: quem cai primeiro, Dilma ou o Vasco?

Cunha combina o roteiro do impeachment

Deputados oposicionistas, ontem à noite, reuniram-se na casa de Eduardo Cunha para combinar o roteiro do processo de impeachment contra Dilma Rousseff.


Parlamentares que participaram do encontro disseram à Folha de S. Paulo que o "dia de cão" do governo foi o centro das conversas. “Houve avaliações de que Leonardo Picciani, nesta quarta-feira, foi reduzido ao seu devido tamanho político”.

58.559 assassinatos!E ainda querem liberar o porte de armas!Mais armas para os criminosos!!ÊEEBAAA!

O Brasil teve 58.559 mortes violentas em 2014. Foram assassinadas 2.681 pessoas a mais do que em 2013.


"O Brasil ostenta taxas tão altas há tantos anos que se pode falar em uma violência endêmica, e não epidêmica. É um problema grave e crônico. Nós concentramos 2,8% da população do mundo e 11% dos homicídios. Somos um país extremamente violento", disse Samira Bueno, responsável pelo Anuário Brasileiro de Segurança Pública, que publicou os números.


O único remédio para conter a epidemia da violência é o respeito rigoroso às leis.


O julgamento de ontem no TCU é um bom exemplo do que pode ser feito.

ATENÇÃO PALLOCI… ATENÇÃO PAULO FERREIRA… DURMAM DE ABRIGO! É MAIS CONFORTÁVEL E NÃO ESQUEÇAM OS SAPATOS


sapatos cadarço...
O Cristalvox acaba de  receber uma informação que só poderá ser confirmada na manhã desta quinta, 08 de outubro… Porém é recomendável que Antonio Palocci e Paulo Ferreira durmam vestidos e com os sapatos calçados… Toc Toc! A Policia Federal está chegando….

O GRANDE VELÓRIO QUE ANTECIPARIA “A MORTE” POLÍTICA DE DILMA

08/10/2015


Decisão da corte foi recebida com festa entre parlamentares oposicionistas. Para líder do PPS, 'o governo acabou'. "Dilma vai pagar o preço de desconsiderar a Lei de Responsabilidade Fiscal", afirma líder da minoria na Câmara

A decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) de recomendar a rejeição das contas de 2014 da presidente Dilma Rousseff foi comemorada na noite desta quarta-feira pelos oposicionistas no Congresso. Parlamentares avaliam que a decisão da corte respalda e fortalece o pedido de impeachment contra a petista. 



Para o líder do PPS, deputado Rubens Bueno (PR), o governo “acabou”. Já o senador Aécio Neves afirmou que “a sensação de impunidade e o desprezo às leis que conduziram muitas das ações do governo não terão mais espaço”.


“Quando você vê um Tribunal de Contas da União rejeitar por unanimidade as contas da presidente da República, o governo acabou e começa a discussão do passo seguinte, que é o impeachment”, afirmou Bueno. “O presidente Eduardo Cunha não tem a opção de não decidir. Ele tem obrigação com esta Casa e com o Brasil”, disse o líder do Solidariedade, Arthur Oliveira Maia (BA).


“A rejeição significa uma coisa grave. A presidente mostra para o Brasil inteiro que a responsabilidade dela com o dinheiro público foi extrema. A decisão abre caminho para o impeachment porque ela continuou este ano. Cria o clima que queríamos”, disse o presidente do partido, Paulo Pereira da Silva (SP). O deputado foi responsável por organizar uma queima de fogos em Brasília no momento em que foi anunciada a decisão do TCU.


“É o respaldo técnico de um órgão que não se curvou à intimidação do governo e que respalda a abertura de um processo de impedimento”, disse o líder do DEM, Mendonça Filho (PE). “O TCU julgou a presidente pela prática de vários crimes dentre os quais o de responsabilidade. Os argumentos que conduziram à unanimidade dos votos inevitavelmente reforçarão a tese do impeachment pela clara afronta à Constituição”, afirma o presidente do partido, senador Agripino Maia.


“Dilma vai pagar o preço político de desconsiderar a Lei de Responsabilidade Fiscal. Esse resultado dá mais legitimidade ao início do processo de afastamento da presidente”, disse o líder da minoria, Bruno Araújo (PSDB-PE). Para o líder do PSDB na Câmara, Carlos Sampaio (SP), a rejeição das contas da presidente Dilma Rousseff de 2014 fortalece o pedido de impeachment protocolado na Câmara pelos juristas Hélio Bicudo e Miguel Reale Júnior.



“Apesar das diversas tentativas do governo de constranger os ministros do TCU e de adiar o julgamento, o tribunal reafirmou a sua autonomia e independência e mostrou que a lei deve ser cumprida por todos, incluindo a presidente da República. Certamente, a rejeição das contas por crime de responsabilidade fiscal, em decorrência das pedaladas fiscais, reforça o pedido de impeachment protocolado na Câmara”, afirmou Sampaio.



“A decisão histórica do TCU demonstra de forma definitiva que o governo da presidente Dilma Rousseff cometeu sucessivas ilegalidades para vencer as eleições. O fato concreto é que fica comprovado que a presidente Dilma cometeu crime de responsabilidade e caberá agora ao Congresso Nacional determinar as sanções cabíveis. O que me parece claro é que a sensação de impunidade e o desprezo às leis que conduziram muitas das ações desse governo não terão mais espaço no Brasil que precisamos construir”, avaliou o presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG).


Já o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) salientou que, antes que o processo de impeachment tenha seguimento, os parlamentares precisam decidir se a rejeição das contas referentes a 2014 pode ter implicação no mandato atual. “Por se tratar de contas de 2014, a sua rejeição, ou qualquer parecer sobre ela, pressupõe que você está tratando de um mandato anterior”, disse. 



“A minha opinião até agora tem sido que o mandato é novo e a gente não contamina um mandato com o outro. Essa foi a opinião que expressei até agora publicamente e não mudei de opinião ainda”, completou o deputado.
(Da redação com Estadão Conteúdo)