terça-feira, 24 de novembro de 2015

Dilma devia aceitar processo de impeachment e livrar-se de Cunha


José Carlos Werneck
Os assessores da presidente Dilma Rousseff deveriam libertá-la logo deste tormento, que é o cutelo do impeachment sobre sua cabeça. A votação que manteve o veto ao reajuste dos servidores do Judiciário não foi nada desfavorável a ela como apregoam alguns.


Dilma teve a seu favor os chamados deputados governistas incondicionais, aqueles que votam favorável ao governo independente de emendas e cargos, e o resultado não foi este fiasco que foi anunciado: 132 são leais à presidente Dilma, portanto, ela precisa apenas de mais quarenta deputados. O governo precisa negociar, mas isso não é nada impossível.


No caso da reposição salarial dos funcionários do Judiciário, o veto de Dilma foi mantido por 6 votos: foram 132 votos a favor da manutenção do veto, 251 contra. Os analistas avaliaram que foi uma tragédia, que o Governo ganhou por muito pouco. Mas pensando bem sobre o resultado da votação, pode-se concluir exatamente o contrário.Foi uma vitória apertada,mas ela conseguiu impedir que a reposição salarial fosse feita.


CHANTAGEM DE CUNHA
A presidente Dilma devia acabar logo com esta chantagem do presidente da Câmara. Para impedir o impeachment, a presidente precisa de 172 votos contrários. Este número ela consegue fácil,através de um toma-lá-dá-cá bem conduzido.


O Governo não deveria ceder às ameaças de Cunha. Se a proposta de impeachment for colocada em votação, podem ter certeza,que a presidente conseguirá os votos necessários para permanecer no cargo .


Afinal, quem tem contas secretas no exterior e sempre negava a existência delas é Eduardo Cunha, o hoje completamente enfraquecido,desmoralizado e totalmente desacreditado presidente da Câmara dos Deputados, e não a presidente da República Dilma Rousseff.


Este é um fator de suma importância e que vem sendo esquecido pelos eleitores, políticos, imprensa, enfim, por todos os setores do País. A verdade dói, mas é realmente o que mostram os fatos. E como se sabe há muito tempo, contra fatos não há argumentos.

Não me engane, que eu não gosto…



Do jeito como se comporta, Levy vai virar motivo de piadas

Vicente Nunes

Correio Braziliense

É legítimo o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, imprimir um tom otimista em seu discurso. Faz parte da liturgia do cargo. Mas encampar a propaganda enganosa que é característica do PT já é demais. Mesmo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostrando forte aceleração da inflação em novembro — o IPCA-15 cravou alta de 10,28% em 12 meses, a maior taxa desde 2003 —, o chefe da equipe econômica disse, sem constrangimento, que a carestia está em queda.


Para um técnico tão conceituado quanto Levy, seria melhor se ele tivesse ficado calado. Se continuar difundindo o modelo “me engana, que eu gosto”, tão presente no discurso petista, corre o risco de entrar para o time de ministros que se tornaram motivo de piada. Que o diga o antecessor dele, Guido Mantega.


A inflação, asseguram especialistas, continuará elevada até pelo menos o fim do primeiro semestre de 2016. Com o resultado do IPCA-15 de novembro, de 0,85%, muitos economistas revisaram, para cima, as projeções deste mês e do ano.


Nos cálculos de Elson Teles, do Itaú Unibanco, em vez de 0,70%, o IPCA fechado de novembro será de 0,90%. Para dezembro, a estimativa preliminar está em 0,85%. Já a taxa anual ficará em 10,4% ante os 10,1% previstos anteriormente. Na visão de Teles, a disseminação de reajustes ganhou força.


Em outubro, de cada 100 produtos e serviços pesquisados pelo IBGE, 68,8% apontaram aumento. Agora, o chamado índice de difusão saltou para 71%.


O recrudescimento da inflação está se dando mesmo com o aprofundamento da recessão. Esperava-se que, com queda tão acentuada do Produto Interno Bruto (PIB), os preços recuassem já no fim deste ano. Esse, inclusive, era o cenário traçado pelo Banco Central, que prometia entregar a carestia no centro da meta, de 4,5%, até o fim de 2016. Mas tudo está jogando contra, especialmente o governo.


NO ANO ELEITORAL…
Para dar a sensação de que a situação estava sob controle e garantir a reeleição, a presidente Dilma Rousseff segurou, o quanto pode, os preços administrados, mais precisamente os da energia elétrica e dos combustíveis. Tão logo as urnas confirmaram o segundo mandato, a verdade deu as caras. As contas de luz passaram a subir numa velocidade impressionante e os aumentos da gasolina e do diesel se tornaram mais frequentes.


Esses reajustes se espalharam por toda a economia e se somaram à alta do dólar e à dos alimentos. Agora, acima de 10%, qualquer movimento fora da curva poderá empurrar o IPCA para 11% facilmente. E inflação de dois dígitos no Brasil é um grande problema, devido à forte indexação da economia.


Os contratos corrigidos por índice tão elevado vão contaminar o custo de vida futuro. Por isso, a cada semana, pioram as estimativas para os próximos anos. Se os economistas estiverem certos, nem em 2018 a inflação estará no centro da meta. Ou seja, nos oito anos de mandato de Dilma não se verá o BC cumprir a missão que lhe foi entregue. Para 2016, o consenso aponta para carestia de 7%, acima do limite de tolerância (6,5%).

Enquanto isso, no Postalis


Passou quase despercebida a visita ontem da Polícia Federal ao escritório do Bank of New York (BNY) Mellon, no Rio de Janeiro. Agentes cumpriram mandados de busca e apreensão a pedido, vejam só, da CPI dos Fundos de Pensão.

O BNY é acusado de causar prejuízo de US$ 400 milhões ao Postalis, o fundo de pensão dos funcionários dos Correios. O Globo registrou a ação, informando que o pedido se baseou no fato de o BNY Mellon ter sofrido sanções de entidades de regulação do setor, como a Previc.


A equipe de sete policiais federais chegou por volta das 16h30 no escritório do BNY, no Centro do Rio, e deixou o prédio quase três horas depois. O Antagonista sugere que a CPI peça à PF que visite a sede do banco BRJ, que também atuou na estruturação fraudulenta de negócios com o Postalis.

O BRJ está em liquidação extrajudicial.

Visita de cortesia

Treinamento de Guerrilha: Por que MST está ensinando a usar fuzil?

22/11/2015


Recentemente informações estão se espalhando pela web onde o MST estaria treinando várias pessoas a usar FUZIL, armamento esse utilizado somente pelo exército em nosso país.

Como o MST está tendo acesso a armamento pesado com AK47 e realizando treinamento com civis? Essa foi uma mensagem de um leitor da página que ficou espantado ao saber que uma de suas filhas estavam participando destes treinamentos.

O que também espanta é que esse tipo de armamento de calibre restrito somente é permitido ao exército brasileiro. Como isso está chegando as mãos do MST? e o porquê deste treinamento? Esperamos que essas informações sejam checadas pelas autoridades de nosso país.

Em Tempo: Por mensagem aconselhamos o pai das meninas procurar uma delegacia de policia a mostrar as fotos encontradas no celular das mesmas.


Moradora do Park Way reclama de pousos e decolagens do helicóptero de Rollemberg


Mulher registra reclamação na Agência Nacional de Aviação Civil. Casa Militar do DF confirma deslocamentos em quatro datas, mas não revela motivo dos voos. Imóvel seria da família do governador

IMG_20151017_103817-840x577Imagine atravessar Brasília sem enfrentar o congestionado trânsito da capital federal nos horários de pico. Já pensou em como seria bom não precisar sair de casa mais cedo para se deslocar ao trabalho, ou na alegria de voltar do batente com um tempinho extra para relaxar?


Poucas pessoas do Distrito Federal contam com esse privilégio. Uma delas é Rodrigo Rollemberg, que tem à disposição um helicóptero. O conforto do governador, no entanto, incomoda ao menos uma moradora do Setor de Mansões Park Way (SMPW).



Segundo a mulher, que pediu para não ter o nome divulgado, desde que o ilustre visitante passou a frequentar o condomínio — batizado com o nome do pai do político, Armando Leite Rollemberg —, a rotina da vizinhança foi alterada. “Como ninguém sabe o horário em que o pouso do helicóptero vai ocorrer, as brincadeiras das crianças estão ameaçadas. Brinquedos como pipas, drones ou similares colocam em risco esse voo irresponsável”, reclama.



A moradora afirma que o helicóptero branco de prefixo PR-GDF tem realizado pousos e decolagens frequentes na área verde de uma residência do condomínio, na Quadra 12 da SMPW, que seria da família do governador e não possui heliponto.


O último pouso registrado pela mulher foi em 17 de outubro, um sábado, quando o trânsito de veículos na Estrada Parque Indústria e Abastecimento (Epia) diminui consideravelmente. Ela afirma ainda que o aparelho aterrissou por volta das 9h.


O incômodo com o barulho e a preocupação com a segurança dos moradores levaram a mulher a protocolar reclamação na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). “A aeronave sobrevoa perigosamente as residências circunvizinhas, de forma muito baixa”, diz trecho do documento.


Em resposta, a agência informou apenas que, de acordo com o disposto no art. 2° da Lei n°11.182, de 27 de setembro de 2005, “compete à União, por intermédio da Anac e nos termos das políticas estabelecidas pelos Poderes Executivo e Legislativo, regular e fiscalizar as atividades de aviação civil e de infraestrutura aeronáutica e aeroportuária”.

A autarquia sugere à moradora do Park Way enviar a reclamação a outro órgão. “Sendo assim, vossa senhoria deverá encaminhar sua manifestação para o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), órgão subordinado ao Comando da Aeronáutica e responsável pelo assunto em questão.”
O Metrópoles esteve na SMPW 12 por três vezes. Conversamos com moradores de diferentes imóveis, mas eles não confirmaram o tráfego do helicóptero oficial do GDF na região. Disseram apenas que uma residência no Conjunto 2 é da família do governador. No entanto, afirmam que Rollemberg não costuma ser muito visto por lá.


A resposta do Buriti
Já a Casa Militar, departamento ligado ao gabinete do governador, confirma as visitas, e informa que o helicóptero utilizado por Rollemberg “é regido sob as regras do Regulamento Brasileiro de Homologação Aeronáutica (RBHA 91), Subparte K, que trata das operações aéreas de segurança pública ou defesa civil, emitido pela Anac”. Entre as quais, o “transporte de dignitários”.


O departamento, que tem status de secretaria, acrescenta ainda que “a operação na localidade informada está amparada e dentro dos padrões exigidos pela Anac, uma vez que, para pousos e decolagens de aeronave enquadrada nessa categoria, é exigível apenas a autorização prévia do proprietário da localidade”.


Ainda de acordo com a Casa Civil, “as operações de pouso/decolagem na localidade informada ocorreram em quatro datas distintas: 16 e 25 de maio (um sábado e uma segunda-feira), 10 de julho (sexta) e 19 outubro (segunda). O que não importa caracterizá-las como corriqueiras e muito menos rotineiras”. Segundo a versão da moradora do Park Way, no entanto, a última vez em que o helicóptero esteva na localidade foi em 17 de outubro.


A pasta, contudo, não revela o trajeto nem o motivo dos deslocamentos. “As informações relativas a itinerários de voo são restritas em função da imperiosa necessidade de preservação e garantia da segurança institucional do governador.”


Fonte: Metrópoles

VÍDEO.Sessão Ternura.Bichinho também precisa de carinho.Os beagles do Instituto Royal não são exceção.

Resultado de imagen para bunnies photos https://www.youtube.com/watch?v=hkj2ZRpgUgI

https://www.youtube.com/watch?v=wcF3FKKFtfA

Fauna do rio Doce em Minas acabou, diz Izabella Teixeira

Por ((o))eco

Barragens de Santarém e Fundão que romperam na quinta feira (05/11), levam destruição à
zona rural de Mariana, em Minas Gerais. A onda de lama já chegou ao Espírito Santo.
Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil


A ministra do Meio Ambiente afirmou nesta quinta-feira (19) que a lama da barragem rompida em Mariana, no estado de Minas, acabou com a fauna do rio Doce. A ministra classificou o episódio como a “maior catástrofe ambiental do país” e afirmou que haverá impacto no mar, mas descartou a possibilidade da lama atingir o arquipélago de Abrolhos.


"Os peixes de superfície conseguiram migrar para alguns rios tributários, mas estão morrendo, e a fauna ribeirinha também foi impactada", afirmou, em entrevista ao G1.


Segundo a modelagem feito pelo grupo de pesquisa do oceanógrafo Paulo Rosman, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro UFRJ), a lama deverá se deslocar em direção ao Sul, em função do fluxo da maré. São esses dados que o Ministério do Meio Ambiente está usando para descartar, a princípio, um impacto em Abrolhos ou nos manguezais de Vitória, regiões com alta biodiversidade marinha.



“Vamos ter de acompanhar no tempo. O modelo gera cenários e, neles, não há expectativa de chegada a Vitória”, afirmou a ministra, que deu uma breve entrevista coletiva durante um evento sobre emissões de gases de efeito estufa, em São Paulo.

Um pouco menos de crueldade no mundo.EUA proíbe utilização de chimpanzés em pesquisas invasivas

Postado em 23 nov 2015
De acordo com um anúncio oficial do Instituto de Saúde dos Estados Unidos, as pesquisas invasivas em chimpanzés estão sendo encerradas pelo país.

O processo já havia começado há dois anos, quando a maioria dos animais foi encaminhada para santuários onde viverão pelo resto de suas vidas.


Agora, os 50 chimpanzés que ainda era submetidos a testes provavelmente serão enviados para santuários semelhantes. Além disso, 82 chimpanzés que estavam sob cuidados de instituições médicas serão libertados. O diretor do Instituto de Saúde dos EUA, Francis Collins, explicou sua atitude à ‘Nature’:
chimpanzé
“Eu acho que esse é um passo natural do que está sendo um processo de cinco anos de uma tentativa de nos acertarmos com os riscos e benefícios das pesquisas com esses animais”, disse, antes de complementar: “Chegamos em um ponto onde a necessidade de manter esse tipo de estudo chegou bem próximo a zero”.


Aproximadamente 310 chimpanzés foram liberados em 2013, depois de uma recomendação do Instituto de Medicina dos EUA. Mas agora o governo dos Estados Unidos concedeu direitos de proteção semelhantes aos concedidos para animais em risco de extinção. Ou seja, qualquer tipo de intervenção invasiva está proibida – mas estudos não invasivos podem continuar.


Os chimpanzés eram utilizados para pesquisas principalmente por seres geneticamente e fisicamente parecidos com os humanos. Agora, contraditoriamente, outros animais serão utilizados para pesquisas.


E foi justamente essa semelhança com os humanos que fez com que as instituições responsáveis declarassem que não era ético utilizar nossos ‘primos’ para fins de pesquisa médica. 


 Mas nem todo mundo está satisfeito com o fim dos estudo em chimpanzés. Alguns cientistas dizem que a humanidade pode estar dando um passo atrás no avanço da medicina, deixando de testar intervenções médicas e outros tipos de procedimentos. Algumas vacinas para o ebola, por exemplo, estavam sendo testadas primeiramente em chimpanzés.

O novo presidente da Argentina dançando.E dança bem,até.

https://www.youtube.com/watch?v=7Opjyt7MS9o

 Resultado de imagen para macri imagenes

Lama da Samarco chega no mar e interdita praias capixabas


Por ((o))eco
A mancha marron invade o mar. Foto: Fred Loureiro/Secom ES.
A mancha vista do alto. Foto: Fred Loureiro/Secom ES.


A lama da barragem da mineradora Samarco, que rompeu no começo do mês em Mariana, Minas Gerais, chegou com tudo na foz do rio Doce neste sábado (21). O rastro de água marrom deixado no mar pode ser visto ao longo de 10 km da costa, com largura que chega a 40 km, segundo cálculo feito pelo Instituto Estadual de Meio Ambiente (Iema) do Espírito Santo, divulgados na manhã desta segunda-feira (23).


A prefeitura de Linhares interditou três praias da região: Regência, Povoação e Pontal do Ipiral. Placas sinalizam que a água está imprópria para banho. Ainda não há dados sobre a qualidade da água. Eles só deve se tornar disponíveis nos próximos dias.


Desde sexta, a Samarco, empresa responsável pelas barragens de rejeito que romperam, em Mariana, Minas Gerais, trabalhou para retirar boias de contenção, para que a lama chegasse ao mar. A ideia é que a lama se dissipará quando chegar no oceano. 


A retirada foi baseada na decisão do juiz titular da 3ª Vara Civil de Linhares, Thiago Albani, que revogou a decisão anterior da Justiça Federal do Espírito Santo que  havia determinado que a empresa de propriedade da multinacional brasileira Vale e da australiana BHP Billiton barrasse a chegada da lama na foz do rio Doce, área de concentração de desovas da tartaruga-gigante (Dermochelys coriacea). 



Assim foi feito e máquinas abriram caminho na areia para que a lama fosse direcionado para o mar. Mas barreiras de contenção com o objetivo de proteger ilhas localizadas no estuário foram mantidas. 

Não adiantou muito. A lama de rejeitos passou pela barreira de contenção e atingiu a vegetação.

Tragédias anunciadas Pagar multa custa menos do que prevenir dano ambiental No Brasil, penas aplicadas desestimulam gasto com preservação

Diário do Poder

Publicado: 24 de novembro de 2015 às 11:56

O rompimento de barragens de rejeitos da mineradora Samarco, em Mariana (MG), espalhou lama tóxica até o litoral do ES; considerado uma das maiores tragédias ambientais da história no País, o desastre expôs falhas no cumprimento de normas ambientais por empresas (Foto: Gabriela Biló/Estadão Conteúdo)
Prevenir danos ambientais é um trabalho que, apesar de estar no radar das empresas, ainda não é tão efetivo como deveria. Multas não tão pesadas e relações que envolvem conflitos de interesse entre setor empresarial e poder público são fatores que desestimulam o gasto com essas ações. O resultado é que desastres como o da mineradora Samarco, em Minas Gerais, não são evitados. 
As multas à empresa após o rompimento das barragens em Mariana (MG) são um exemplo. Os valores de R$ 250 milhões aplicados pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e de R$ 122 milhões, pelo governo de Minas Gerais, são menores do que o seguro contra acidentes ambientais, no valor de US$ 1 bilhão. A estimativa dos danos causados, porém, ultrapassa os R$ 10 bilhões.


“As multas não são pedagógicas e as empresas podem entrar com recurso para postergar o pagamento”, diz Ana Luci Grizzi, especialista em direito ambiental do Veirano Advogados. A decisão final pode levar no mínimo dois anos para sair. “Punir não faz com que a empresa mude de postura”, ela explica.


Especialistas destacam as multas aplicadas à Samarco e à Ultracargo como as mais relevantes já aplicadas. Em abril, a empresa do Grupo Ultra foi multada em R$ 22,5 milhões pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) após tanques de combustível pegarem fogo e vazarem em Santos (SP).

Em boa parte dos casos, o custo da punição para uma empresa autuada por danos ambientais é menor do que o que seria gasto em prevenção. Pela Lei de Crimes Ambientais (Lei 9.605/98), por exemplo, a multa máxima chega a R$ 50 milhões. Já o trabalho de prevenção demanda investimentos maiores, de longo prazo e cujos efeitos são mais difíceis de precificar, afirma Priscila Claro, especialista em gestão social do Insper.

“Para uma serralheria que está na Amazônia e é multada por desmatamento ilegal, essa multa é menor do que investir em certificação e manejo sustentável”, exemplifica.


Outro ponto crítico trata dos conflitos de interesse no licenciamento de projetos. “Muitas vezes há uma confusão a respeito de órgãos públicos que querem fazer uma política favorável a determinada situação, mas acabam desvirtuando a licença em um instrumento de justiça social”, diz o sócio do escritório L.O. Baptista, Márcio Pereira. O advogado explica que as compensações a executar estão previstas em lei, mas que a interpretação dos textos pode levar a uma zona cinzenta: “O órgão público pode pedir uma política de construção de creches para famílias, no caso de uma desapropriação, por exemplo. Isso não deveria ser responsabilidade da empresa”.

Reforço das regras. Colocar em prática o que já está previsto em lei e estimular a prevenção é mais eficiente do que criar novas regras. Priscila Claro diz que a aplicação das normas no Brasil é fraca: “No meio do caminho existem interesses diversos, como políticos, que nem sempre são relacionados ao bem-estar social”.

Já Ana Luci Grizzi defende uma mudança de postura que foque menos no custo de prevenir e mais no retorno no longo prazo: “Empresas não podem trabalhar na ponta reativa.” (AE)

PRESIDENTE MAURÍCIO MACRI VAI QUEIMAR FOTO DE CHAVES COLOCADA NA CASA ROSADA



hugo chaves casa rosada
Dia 10 de dezembro, tão logo tome posse na Presidência da Argentina, Maurício Macri vai “QUEIMAR” a foto de Hugo Chaves que  a “louca” Cristina Kirchner afixou nas paredes da Casa Rosada – Palácio Presidencial -.

Maurício Macri é um homem da direita liberal e jamais conviveria politicamente com um ditador sanguinário.
convite-facebook


Video O BRASIL À PROCURA DE UM LÍDER… A ARGENTINA JÁ ENCONTROU: Mauricio MACRI