quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Quem te viu, quem te vê! Ministro do STJ pede tornozeleira para Marcelo Odebrecht





O empresário terá direito a prisão domiciliar, mas terá de entregar passaporte e ficará proibido de participar da direção das empresas envolvidas na Lava Jato


08/12/2015 - 10h25 - Atualizada às 10h59 - POR ESTADÃO CONTEÚDO

O empresário Marcelo Odebrecht chega à sede da Polícia Federal em Curitiba, após ser preso em ligação com investigação da Operação Lava Jato (Foto: Estadão Conteúdo)


O ministro Ribeiro Dantas, relator do processo da Lava Jato no Superior Tribunal de Justiça (STJ), divulgou os votos sobre os pedidos de liberdade para cinco réus da operação da Polícia Federal e do Ministério Público Federal que investiga esquema de corrupção e fraudes em licitações da Petrobras no período entre 2004 e 2014.


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Ribeiro Dantas reconheceu a "participação criminosa" do empresário Marcelo Odebrecht, presidente da empreiteira, e do executivo Márcio Faria, ligado ao grupo. Os julgamentos dos pedidos foram adiados por pedidos de vista dos ministros Félix Fischer e Jorge Mussi.
Odebrecht e Faria foram presos em 19 de junho na Operação Erga Omnes, etapa da Lava Jato que alcançou as maiores empreiteiras do país -- também foi preso, na ocasião, Otávio Marques de Azevedo, presidente da Andrade Gutierrez, que está fechando acordo de delação premiada com a Procuradoria-Geral da República.

Marcelo Odebrecht é acusado de organização criminosa, corrupção e lavagem de capitais. Faria foi denunciado por lavagem de dinheiro e crime contra o sistema financeiro. Ele era diretor da área de engenharia industrial e integrante do Conselho de Administração da empreiteira.

Apesar de confirmar "a presença de elementos contundentes" que indicam a suposta "participação criminosa" de Odebrecht e Faria no caso Petrobras, o ministro decidiu pela substituição da prisão dos réus por medidas cautelares -- prisão domiciliar, uso de tornozeleira eletrônica, entrega dos passaportes e proibição de participar da direção das empresas envolvidas e de quaisquer atividades empresariais e financeiras.

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Segundo ele, as medidas cautelares são "eficazes" para assegurar o andamento do processo judicial. "Cumpre enfatizar, que, no caso, a substituição da prisão por outras medidas cautelares específicas pode, de igual modo, resguardar a ordem pública com a mesma eficiência", avalia o ministro, citando jurisprudência do Supremo Tribunal Federal.


Segundo Ribeiro Dantas, a aplicação das medidas cautelares não causa risco às investigações, pois as provas contra os réus já foram colhidas. Procurada nesta segunda-feira (7), a Odebrecht não se manifestou.

O dinheiro jorra da Hemobras de Humberto Costa



A Polícia Federal deflagrou hoje de manhã a Operação Pulso, que descobriu um esquema de corrupção e lavagem de dinheiro na Hemobras, a estatal de hemoderivados que tem Humberto Costa como principal padrinho político.

Costa ainda não é investigado, mas será. 

A PF cumpriu 28 mandados de busca e apreensão, além de dois de prisão temporária. A PF flagrou um imenso pacote com maços de 50 reais arremessado da janela do apartamento de um dos investigados.


Pixulecos pela janela

Zeca do PT ordenou destruição de urnas de votação e precisa ser processado por quebra de decoro


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O maior acerto, talvez o único, de Luiz Inácio da Silva, o lobista Lula, em todos os tempos foi o lapidar bordão “nunca antes na história deste país”. Criado para fustigar a oposição, como se o petista fosse uma espécie de Messias tupiniquim, o bordão agora serve para emoldurar as lambanças do Partido dos Trabalhadores, que no comando (sic) do País conta com o apoio de um sem fim de apaniguados que querem continuar sangrando os cofres da viúva.


Moralistas de última hora e da pior espécie, os petistas buscam no discurso vazio e mentiroso e na truculência uma forma de manter o status quo criminoso que varre o Brasil em todas as instâncias. Para tanto, os “companheiros” insistem em vociferar que o pedido de impeachment de Dilma Rousseff é golpe e que o desejo dos adversários é afastar os pobres do poder. Uma balela desmedida que serve apenas para manter a cornucópia que alimenta a quadrilha que tomou de assalto o Estado brasileiro.


Entre os muitos discursos petistas está o “fora Cunha”, entoado para destronar o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que há dias aceitou o pedido de impeachment de Dilma Rousseff. Com os votos de petistas no Conselho de Ética, Cunha poderá perder o mandato por quebra do decoro parlamentar. Pesa sobre o peemedebista a acusação de ter mentido na CPI da Petrobras ao afirmar que não era possuidor de contas bancárias no exterior. Mais tarde descobriu-se que o presidente da Câmara era, ao menos beneficiários de contas secretas na Suíça.


Sem dúvida alguma Eduardo Cunha não tem vocação para santo, até porque se assim fosse jamais teria chegado à presidência da Câmara. Sendo assim, o processo aberto contra Eduardo Cunha é pertinente, mas é preciso fixar parâmetros claros para definir o que é quebra de decoro parlamentar. Se mentir se encaixa nesse perfil, destruição do patrimônio público e a incitação à violência também se encaixam na quebra do decoro parlamentar.


No começo da noite de terça-feira (8), quando o plenário da Câmara registrava os primeiros votos que imporiam ao governo uma fragorosa derrota no caso do pedido de impeachment de Dilma, vários petistas não apenas tentaram impedir a votação, mas destruíram as urnas eletrônicas e incitaram a violência. Há imagens registradas no plenário que não deixam dúvidas a respeito da conduta desses marginais que usam o mandato eletivo como senha para a impunidade.


Um desses delinquentes é o deputado federal Zeca do PT, ex-governador de Mato Grosso do Sul e responsável por apresentar o pecuarista José Carlos Bumlai, preso na Operação Lava-Jato, ao alarife Lula. Incontestes, as imagens feitas no plenário da Câmara, próximo ao local de votação, mostram Zeca do PT, aos gritos, ordenando aos seus companheiros de legenda a destruição das urnas de votação. “Quebrem as máquinas, quebrem as máquinas”, bradava o delinquente com mandato de deputado.


Se Cunha está sendo processado por quebra de decoro parlamentar com base em mentirada vociferada na CPI da Petrobras, Zeca do PT deve no mínimo entrar na fila da degola. A grande questão é que para a anestesiada opinião pública, que se deixa levar pelas falácias petistas, acredita na tese de que o fim justifica os meios.


No momento em que um deputado federal age dessa forma, o Congresso Nacional está mais para caso de polícia do que qualquer outra coisa. Resta saber quem terá coragem para enquadrar Zeca do PT.


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Eu concordo, apoio e compartilho

Bosque de Lengas que se incendio en el año 1982 y que con los troncos que sobrevivieron, realizaron obras talladas, que impactan por su belleza.

Bosque de Lengas que se incendio en el año 1982 y que con los troncos que sobrevivieron, realizaron obras talladas, que impactan por su belleza.  
 

Melhor se os dois renunciassem

Carlos Chagas

Pequenos detalhes costumam encobrir grandes entreveros. Quem divulgou os termos da carta de Michel  a Dilma? A própria, num repente de indignação? Ou o vice, demonstrando mágoa e ressentimento? 
O lobisomem não foi, ou seja, um dos dois traiu   os mais elementares postulados de educação cívica. Tanto faz se as cartas pessoais pertencem a quem enviou ou  a quem recebe. Só falta mesmo culparem  a imprensa  pela divulgação.

Até agora Madame não respondeu aos lamentos de seu substituto, certamente para não vestir a carapuça expressa na evidência de que realmente, nos últimos cinco anos,  tratou o  vice como peça decorativa.


Não é a primeira vez que um presidente despreza seu vice. Getúlio mal cumprimentava Café Filho. Jânio Quadros devolveu a única  carta que João Goulart mandou.  Mesmo entre os generais-presidentes, Castello Branco não permitiu que  José Maria Alckmin dispusesse de um carro oficial.


Ernesto Geisel jamais consultou Adalberto Pereira dos Santos e João Figueiredo deu as costas a Aureliano Chaves. Mesmo Fernando Collor ignorou Itamar Franco.


Teria Dilma Rousseff a obrigação de dividir  seu governo  em condomínio com Michel Temer? No reverso da medalha, o vice teria muitos  motivos para agastar-se diante da autoria  de conceitos e opiniões  que  jamais exarou.


Em suma, uma briga de comadres. Importa menos saber se foi dona Mariquinhas ou dona Maricota quem começou com a disputa.  Ambas dão vexame na calçada do subúrbio onde farpas correm de um lado para outro. Merecem-se,  as duas.  Enquanto isso, o país segue em frangalhos, vivendo um de seus piores momentos. Para o cidadão que paga impostos, melhor se Dilma e Temer renunciassem.


Dessa luta plena de golpes dados abaixo da  linha da cintura, a pergunta que  fica refere-se ao dia seguinte.  Escapando do impeachment, Dilma precisará encontrar-se muitas vezes com Temer. Solenidades existem onde a presença dos dois é imprescindível.


Cumprimentos,  sorrisos, beijinhos? Mas se a presidente vier a ser afastada, deverão despedir-se? Naquele monte de decisões a tomar, pelo jeito sem ter tido informações dos temas de governo, ousará o sucessor informar-se com a antecessora?

O Brasil oferece ao mundo um espetáculo digno das maiores reprimendas. Qualquer que seja o desenlace fornecido pelo Congresso, sua consequência colocará frente a frente PMDB e PT.


Lutarão com paus e pedras, conforme antiga previsão de Albert Einstein  a respeito de como seria a Quarta  guerra mundial, depois de terminada a Terceira...

Oposição promete obstruir todas as votações até STF liberar impeachment

Diario do Poder
No Congresso

Oposição vai obstruir votações até o STF julgar ações contra o impeachment
Publicado: 09 de dezembro de 2015 às 12:27 - Atualizado às 12:35


Partido questiona a Lei 1.079/50 - Foto: Reprodução TV Justiça
Partidos de oposição comunicaram nesta quarta-feira (9) que farão uma obstrução total na pauta de votações da Câmara dos Deputados até que o plenário do Supremo Tribunal Federal decida sobre a suspensão do processo de impeachment da presidente Dilma.
 Após a vitória de chapa oposicionista que aconteceu ontem, o ministro Luiz Edson Fachin, o último indicado por Dilma ao Supremo, suspendeu o trâmite da medida e proibiu que o órgão parlamentar se instale até que o Corte tome uma decisão.


O PPS, DEM e PSDB anunciaram que vão recorrer ao STF para questionar e apresentar argumentos contrários a medida ingressada pelo responsável pela suspensão do processo de impeachment, o PCdoB.


A intenção é ingressar com uma intervenção em processo de controle de constitucionalidade de é alguém que não passa de um interessado.
Como questionamento, o partido pede uma avaliação do tribunal sobre a Lei 1.079, de 1950, que define os crimes de responsabilidade do presidente e forma de julgamento.



O partido argumenta que a lei não prevê que a presidente seja ouvida para que se deflagre o processo, diminuindo o direito de defesa de Dilma Rousseff.


No Supremo, pode haver uma discussão sobre o rito do processo, já que há brecha sobre a lei antiga. Porém, os ministro não deixam de ressaltar que o processo de afastamento precisar estar dentro de requisitos legais.

(Infelizmente) existem dois tipos de pessoas:

Mais uma do Face Book:GRRRRRRRRRRRR

Lula chora e diz que se sente indignado, que é uma insanidade o que estão fazendo com o país



O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu, na tarde desta quinta-feira (3), com o governador do Rio, Luiz Fernando Pezão no Palácio Guanabara, em Larajeiras, na Zona Sul do Rio.

Ao final do encontro a portas fechadas, Lula e Pezão conversaram com a imprensa e o ex-presidente comentou a decisão do presidente da Câmara do Deputados, Eduardo Cunha, nesta quarta-feira (2), de autorizar a abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff:

“Me sinto indignado com que estão fazendo com o país. Cunha só está pensando nele. Não pensa no país, na economia. O Brasil não merece isso. É uma insanidade”, disse o ex-presidente. “Não se pode permitir que essa loucura que o Eduardo Cunha fez demore muito. Tem que resolver logo”, acrescentou.

LEIA TAMBÉM:
Lula disse ainda que espera que Pezão ajude a evitar o impeachment, liderando uma aliança com outros governadores. Perguntado sobre novas reuniões com governadores o ex-presidente Lula disse “vamos ver”.

Lula vai apelar e tentar fazer do 'impeachment' uma disputa entre ricos e pobres


O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deu, nesta segunda-feira (7), clara demonstração de que vai usar todas as armas possíveis e imagináveis para evitar o impeachment da presidente Dilma Roussef.
 
Em reunião com representantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT), da União Nacional dos Estudantes (UNE) e do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Lula cobrou uma "bandeira única" das entidades contra o impeachment e defendeu que não há "base política e jurídica" para o afastamento da presidente.
 
Porém, no discurso de Lula, o ponto mais intrigante ficou por conta da afirmação de que o que está por trás da tentativa do afastamento de Dilma é o "desejo da oposição de tirar o pobre do poder".
 
A fala de Lula, recebida com entusiamo pelos presentes, sugere que o ex-presidente vai tentar fazer colar na briga contra o impeachment, o velho discurso de campanha, que angariou grande apelo popular, enfatizando uma eventual disputa de classes, entre ricos e pobres.

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Pescado do Face Book:Eu também.


Colhido do Face Book:kkkkkkkkkkkkkk

A mão que salva!

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PT apelando na votação da Comissão que vai analisar o impeachment.Quebrando, desligando e impedindo deputados de votarem.

https://www.facebook.com/nelsonmarchezan/videos/792509214208417/

Baixaria típica deles.

Cerveró diz que Delcídio recebeu U$ 10 milhões da Alstom


Bela Megale e Mario Cesar Carvalho
 
Folha
O ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró relatou aos procuradores, na fase de negociação de sua delação premiada, que o senador Delcídio do Amaral (PT-MS) recebeu suborno de US$ 10 milhões da multinacional Alstom durante o governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), entre 1999 e 2001.

À época, ele ocupava a diretoria de Óleo e Gás da Petrobras, e Cerveró era um de seus gerentes. O ex-líder do governo no Senado foi preso no âmbito da Lava Jato no dia 25, sob acusação de tentar obstruir a investigação –ele prometera dinheiro a Cerveró para que seu nome não aparecesse na delação do ex-diretor da estatal.

O pagamento da propina ocorreu na compra de turbinas para uma termoelétrica que seria construída no Rio, a TermoRio, por US$ 550 milhões. A Petrobras tinha pressa em construir termoelétricas por causa do apagão que ocorreu no governo de FHC entre 2001 e 2002.

ENIGMA DECIFRADO
O repasse dos US$ 10 milhões foi intermediado pelo lobista Afonso Pinto Guimarães, que cuidava dos interesses da Alstom no Rio, segundo a versão de Cerveró.

Um documento apreendido pela Polícia Federal com o chefe de gabinete de Delcídio, Diogo Ferreira, que também está preso, trazia as seguintes inscrições: “Nestor, Moreira, Afonso Pinto” e “Guimarães Operador Alstom BR pago p/ Delcídio”.

A delação de Cerveró, que começou a depor na segunda (7), esclarecerá o aparente enigma. Moreira é o ex-gerente da Petrobras Luis Carlos Moreira da Silva, que está sob investigação da Lava Jato e participou do caso das turbinas, segundo Cerveró.

A TermoRio, a maior termoelétrica do país movida a gás natural, foi inaugurada em 2006 em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.

O relato do suposto suborno pago a Delcídio pela Alstom estará em um dos 36 anexos da delação do ex-diretor – cada um deles trata de um caso específico de propina.

COMPRA DE TURBINAS
Cerveró confirmou que ele próprio recebeu suborno da Alstom na compra das turbinas, em uma conta na Suíça. Para se livrar de um processo criminal naquele país, o ex-diretor fez um acordo com procuradores suíços.

A Folha revelou, em 2008, que havia suspeitas de pagamento de propina pela Alstom na construção da TermoRio. Um empresário investigado pela Polícia Federal relatara às autoridades que emprestou contas que tinha no Uruguai para que a Alstom pagasse propinas de US$ 550 mil e € 220 mil para que a Petrobras não atrasasse os pagamentos das turbinas. Aparentemente, é um caso distinto daquele relatado por Cerveró em seu acordo.

A Alstom é alvo de uma série de investigações em São Paulo, sob suspeita de ter pagado propina em contratos com o Metrô, CPTM e empresa de energia do governo de São Paulo, sempre em governos tucanos. A empresa nega sistematicamente o uso de suborno para obter contratos e diz seguir um rígido código de ética.

INTIMIDADE
Cerveró já antecipou aos procuradores que tinha uma relação de intimidade com Delcídio. Segundo o ex-diretor, sem o apoio de Delcídio ele não teria sido escolhido para atuar como gerente na diretoria de Óleo e Gás nem para ocupar o cargo de diretor da área Internacional da estatal.

Renan se curva a Dilma e convocará o Congresso no recesso


Charge de Papito (reprodução da internet)

Deu na Agência Brasil

O presidente do Congresso Nacional, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), disse nesta terça-feira (8) que ainda não decidiu se convocará o Legislativo no recesso parlamentar para analisar o processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff. No entanto, ele sinalizou que deverá fazer isso, por entender que “cruzar os braços” será uma “péssima sinalização” para a sociedade.

“Se nós cruzarmos os braços, o povo brasileiro vai levar o Congresso Nacional em péssima consideração”, afirmou Renan. O recesso está previsto para o período de 22 de dezembro a 2 de fevereiro.

O governo quer que os parlamentares agilizem a análise do pedido de impeachment e não entrem em recesso. A oposição, porém, considera melhor deixar a votação para depois do recesso, que termina em fevereiro, para que haja tempo para a sociedade se mobilizar e participar das discussões.

CONVOCAÇÃO EXTRA
A convocação do Congresso Nacional pode ser feita pelo presidente do Senado, após consultar o presidente da Câmara dos Deputados, ou pela presidenta da República.

Em ambos os casos, a convocação tem de especificar o tema a ser tratado no período e submetida a votação nas duas Casas do Congresso, precisando ser aprovada por maioria absoluta em ambas.
“Nós temos pelo menos cinco cenários para que o Congresso Nacional continue funcionando, mas isso é uma decisão que caberá a todos e, principalmente, à sociedade. A sociedade precisa ser ouvida. Se ela quer o Congresso votando e concluindo esse processo, que já começou, ou se quer que, neste momento, o Congresso cruze os braços. É uma decisão que nós temos que dividir com todo mundo, principalmente com a sociedade que nós representamos”, afirmou Renan.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – O acordo do Planalto com Cunha foi rompido, por motivos óbvios, mas o acordo com Renan continua de pé. O inquérito contra ele no Supremo foi prorrogado pelo procurador Janot por mais dois meses; Renan responde aceitando convocar o Congresso, uma estratégia que favorece Dilma. Já era de se esperar. (C.N.)

Lançada “rede da legalidade” contra o impeachment

Um dos líderes da iniciativa, o ex-governador cearense Ciro Gomes diz que o vice Michel Temer é o “capitão do golpe”



Carlos Lupi, Ciro Gomes e Flávio Dino em coletiva de imprensa. Para eles, impeachment é tentativa de golpe


O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), o ex- governador do Ceará Ciro Gomes (PDT) e o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, lançaram neste domingo (6) uma nova versão da Rede da Legalidade, contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff. O anúncio foi feito durante uma coletiva de imprensa, na sede do governo do Maranhão.  A proposta é similar à iniciativa capitaneada em 1961 por Leonel Brizola, que buscou organizar uma resistência à primeira tentativa de golpe contra João Goulart.


Enquanto na década de 1960 a Rede da Legalidade teve o rádio como principal canal de difusão, a versão moderna da iniciativa vai buscar apoio principalmente na internet. Uma das estratégias é mobilizar o público por meio das redes sociais. Pensando nisso, Flávio Dino anunciou o lançamento da página Golpe nunca mais no Facebook. O nome é uma alusão ao projeto “Brasil nunca mais”, que denunciou os crimes cometidos pela ditadura militar de 1964/1985 contra os seus opositores políticos. Segundo o governador, o objetivo é “mostrar o que acontece quando a Constituição não é respeitada”.


Os responsáveis pelo lançamento da frente em defesa do mandato de Dilma argumentam que o pedido de impeachment não encontra respaldo na Constituição Federal, pois a presidente não está diretamente envolvida em crimes de responsabilidade. “Não há nenhum ato da presidente da República que atente contra a probidade dela. Mesmo os adversários mais firmes da presidente não imputam a ela nenhum ato de corrupção”, disse Flávio Dino. “Não é razoável, ela é uma senhora decente”, completou Ciro Gomes, que enfrentou o PT nas eleições presidenciais de 2002, mas desde o primeiro governo Lula tem sido aliado das administrações petistas.(?????N.B)


O governador do Maranhão afirmou que as chamadas “pedaladas fiscais” praticadas pelo governo Dilma em 2014 não justificam a interrupção do atual mandato presidencial. Ele também rebate outro argumento utilizado por aqueles que são favoráveis ao impeachment: a abertura de créditos suplementares pelo governo em 2015 sem observar o superávit da meta fiscal do ano.


Para o governador, no momento em que o Congresso Nacional aprovou a proposta de revisão da meta fiscal (PLN 5/2015), as supostas irregularidades foram suprimidas. “Ao aprovar o PLN 5/2015, o Congresso deu uma prova de que não deseja o impeachment”, avaliou Flávio Dino.


“Temer, o capitão do golpe”
Para Flávio Dino, Ciro Gomes e Lupi, o impeachment de Dilma é uma tentativa de golpe. Os três se disseram dispostos a promover mobilizações de massa para reforçar o apoio à manutenção do atual governo.

 “Nós não podemos nos calar, aceitar passivamente uma virada de mesa antidemocrática. Não podemos aceitar que se rasgue a Constituição, isso está acima de qualquer governo”, afirmou o governador, que aproveitou para deixar um recado “para quem não gosta do governo”: “Quero dizer que as críticas todas são legítimas. O direito à oposição é legítimo, mas ele não está acima do país. No presidencialismo, não existe impeachment por gosto”.


O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) foi alvo de duras críticas dos três políticos. “Não vejo legitimidade do presidente daquela Casa em fazer o impeachment de ninguém. Ele é um homem sob suspeição”, disse Carlos Lupi, fazendo referência às acusações que levaram Cunha a responder atualmente a um processo no Conselho de Ética da Câmara por suposta quebra de decoro parlamentar.

Além disso, o peemedebista é um dos investigados da Operação Lava Jato, em curso no âmbito do Supremo Tribunal Federal (STF), suspeito de ter recebido propinas milionárias do esquema de corrupção descoberto pela Polícia Federal na Petrobras.


“Não pode ser que esse homem seja transformado no guardião da Constituição e da lei. É uma inversão absurda”, completou Lupi.


O presidente do PDT aproveitou a ocasião para anunciar o pré-lançamento da candidatura de Ciro Gomes à Presidência da República em 2018. Recém-filiado ao partido, Ciro Gomes ainda terá que enfrentar o senador Cristovam Buarque (DF) na disputa pela indicação da legenda na próxima corrida presidencial.


Em seu pronunciamento, Ciro Gomes também acusou o vice-presidente Michel Temer de ser o “capitão do golpe”. “O Michel Temer é sócio íntimo do Eduardo Cunha, colega de partido, eu sei o que estou dizendo”, disse o ex-governador do Ceará, para quem o PMDB é principal beneficiário da saída de Dilma, já que os três nomes na linha sucessória da Presidência da República são do partido: Temer, Cunha e o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), também investigado na Lava Jato. Para Ciro, no entanto, Eduardo Cunha age em favor do impeachment por encontrar respaldo em “setores conservadores e reacionários” do país.


Ciro Gomes também fez críticas à política econômica adotada pela equipe de Dilma e pediu para que a população se organize em duas frentes de luta. “De um lado, proteger a democracia. Não tolerar que um grupo de mafiosos utilizando protocolos formais derrube a democracia no Brasil”, declarou.


Por outro lado, prosseguiu, é preciso “exigir, pedir, suplicar para que a presidente Dilma se reconcilie com os valores e os grupos sociais que lhe deram a vitória”. Trata-se de uma alusão ao que alguns qualificam como conversão de Dilma a políticas neoliberais, marcadas pelo arrocho monetário (apoiado principalmente nos elevados juros) e pela redução dos investimentos públicos, entre outras medidas.

Espírito de fim de semana.Só falta a rede!

https://www.facebook.com/tdinteressante/videos/927194317323205/

Afinal, quem é o opressor e quem é o oprimido?

https://www.facebook.com/mcmarombaoriginal/videos/900802840051782/


A vida é difícil tanto para homens quanto para mulheres mas apenas as mulheres ficam de mimimimi

VÍDEO.Não custa nada ser gentil com as pessoas, não é?

https://www.facebook.com/MinisterioLC21/videos/914183411946692/

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Gente, o que aconteceu?Como aconteceu?

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 Resultado de imagen para marcha das vadias imagensAgora ficou assim?


 Resultado de imagen para marcha das vadias imagensE assim?

Investigados pela Lava Jato financiavam garimpo ilegal nas terras dos índios Cinta-Larga, em Rondônia, diz PF

Publicado em dezembro 9, 2015 por


Garimpo ilegal. Fofo de arquivo

O monitoramento de dois envolvidos na Operação Lava Jato levou a Polícia Federal (PF) a tomar conhecimento de que eles estavam financiando a retomada do Garimpo Lage, mais conhecido como Garimpo de Roosevelt, em uma das maiores jazidas de diamantes do mundo. O garimpo está localizado nas terras dos índios Cinta-Larga, em Rondônia.


Segundo a Polícia Federal, para cada R$ 1 milhão financiado por eles, dinheiro que era usado na compra de máquinas e combustíveis e no pagamento de funcionário e indígenas, obtinha-se um retorno de R$ 6 milhões. “Ou seja, em seis meses, o potencial de retorno era R$ 12 milhões. Como isso vem sendo feito desde 2013, os valores podem chegar a R$ 48 milhões. Mas esse é um número a ser confirmado”, disse o delegado Bernardo Guidali Amaral, da Superintendência da PF em Rondônia. Ele é um dos responsáveis pela Operação Crátons, deflagrada ontem (8).


Até o meio do ano, havia cerca de 700 garimpeiros trabalhando no local. “Só com o que foi extraído de madeira no último ano, visando ao funcionamento do garimpo, contabilizamos mais de R$ 1 milhão, valor que já está estipulado como dano mínimo ambiental”, informou o delegado. “O rasgo do garimpo na mata cresceu 30% desde 2013, o que comprova que a atividade vinha sendo exercida a pleno vapor, em uma das maiores jazidas do mundo, com diamantes de ótima qualidade”. A PF trabalha ainda com a hipótese de que algumas das pedras obtiveram certificação falsa, como se tivessem sido extraídas de garimpos legais.


Os nomes dos envolvidos não foram publicados para evitar prejuízos às investigações. “Duas pessoas monitoradas na Lava Jato, em Brasília, tiveram interceptação de ligações e e-mails. No decorrer das investigações, vimos que eles estavam envolvidos com o financiamento da atividade dentro do garimpo, adquirindo máquinas e contratando funcionários. Depois de retirados, os diamantes eram enviados ao grupo que financiou a atividade.”


A partir dessa constatação, os investigadores conseguiram identificar empresários locais e alguns indígenas – entre eles caciques – que participaram do esquema. Onze mandados de prisão estão sendo cumpridos pela PF, todos em Rondônia. Cinco dos envolvidos são empresários do garimpo e seis, indígenas. Nos demais estados, foram feitas buscas ou condução de pessoas suspeitas de envolvimento. Em Brasília, os policiais cumpriram mandados em residências e salas dos responsáveis pelo financiamento da extração do garimpo.


“Há ligações muito fortes entre empresários e cooperativas e associações indígenas”, informou Amaral. Até o início da tarde, sete pessoas foram presas.


Outros inquéritos já haviam sido instaurados porque garimpos ilegais são problema crônico em Rondônia. Em 2004, 24 garimpeiros foram assassinados pelos índios, por estarem praticando a atividade irregularmente em Roosevelt. Por esse motivo, alguns caciques chegaram a ser presos na época.


“No início de 2014, recebemos informação da Funai [Fundação Nacional do Índio] de que havia garimpo no local. Fizemos, então, sobrevoo e constatamos, entre abril e maio, a atividade. A partir de então, instauramos inquéritos. Mas foi no meio do ano passado que teve início o compartilhamento de provas com a Lava Jato”, informou o delegado. Segundo ele, as investigações trabalham com a hipótese de que as pedras tenham sido usadas para lavagem de dinheiro.


Apesar de a investigação ter começado em 2014, foi comprovado que, desde 2013, havia a participação dos financiadores, envolvidos também na Lava Jato. O garimpo na região começou a ser intensamente explorado em 2000.


Ao longo dos anos, em diversos momentos, o garimpo foi fechado a partir de atuações da PF, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e da Funai. “Mas elas eram pontuais, visando apenas ao fechamento do garimpo. A grande dificuldade está em mantê-lo fechado”, acrescentou o delegado regional de Combate ao Crime Organizado da PF, Cairo Costa Duarte.


Por Pedro Peduzzi, da Agência Brasil, in EcoDebate, 09/12/2015

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PMDB destitui Picciani da liderança na Câmara



Josias de Souza



Convertido por Dilma Rousseff em interlocutor preferencial do governo no PMDB, o deputado Leonardo Picciani (RJ) deixará de ser o líder da bancada do partido na Câmara.


Ele será destituído por meio de um abaixo-assinado subscrito pela maioria dos deputados que imaginava liderar. O documento será protocolado na Mesa Diretora da Câmara nesta quarta-feira. Assumirá a liderança, também por vontade expressa da bancada, o deputado Leonardo Quintão (MG).


“Queremos na liderança um representante da nossa bancada, não um preposto do governo”, disse o deputado Osmar Terra (RS), um dos peemedebistas que coletaram assinaturas para apear Picciani da liderança. 


“O resultado da votação desta terça-feira deixou claro que o Picciani foi desastroso na condução da bancada”, acrescentou o deputado, referindo-se à vitória da chapa anti-Dilma na disputa pela escolha dos membros da comissão especial do impeachment.


O PMDB terá oito representantes na comissão do impeachment. Picciani havia negociado com o Planalto a seleção de nomes 100% fechados com Dilma. Abespinhados, os peemedebistas não alinhados com o governo acertaram com a oposição uma chapa alternativa, que prevaleceu no plenário por 272 votos contra 199.


Nessa chapa, os oito representantes do PMDB trabalham para mandar Dilma mais cedo para casa. Nas pegadas desse resultado, os desafetos de Picciani não tiveram dificuldades para reunir as assinaturas necessárias à destituição do líder.


A destituição de Picciani ocorre menos de 48 horas depois de o vice-presidente Michel Temer ter mencionado o nome dele na carta-desabafo que enviou a Dilma. “Sou o presidente do PMDB e a senhora
 resolveu ignorar-me chamando o líder Picciani e seu pai para fazer um
acordo sem nenhuma comunicação ao seu vice e presidente do partido”, queixou-se Temer.


O vice-presidente referia-se ao acordo firmado entre Dilma e Picciani na última reforma ministerial. Em troca da promessa de um apoio mais efetivo do PMDB na Câmara, a presidente atribuiu ao então líder peemedebista, um ex-eleitor do tucano Aécio Neves, a prerrogativa de indicar um par de ministros.


“Os dois ministros, sabe a senhora, foram nomeados por ele”, rememorou Temer em sua carta. Foram à Esplanada pelas mãos de Picciani os deputados Marcelo Castro (Saúde) e Celso Pansera (Ciência e Tecnologia). A troca de líder deixa esses ministros em má situação.


No final da semana passada, o Planalto havia confiado a Picciani a tarefa de indicar um terceiro ministro, para substituir Eliseu Padilha, o amigo de Temer que acaba de deixar o comando da pasta da Aviação Civil. O líder sondara para o posto, suprema ironia, justamente o deputado Leonardo Quintão, que desdenhou do ministério para assumir a liderança no lugar de Picciani.


Sondado por emissários de Dilma sobre sua dispoisção de conversar com a presidente depois da carta-desabafo, Temer preferiu protelar o encontro para esta quarta-feira.


O vice irá ao encontro da inquilina do Palácio da Alvorada quando o escalpo de Picciani estiver pendurado nas manchetes como ex-líder. Ficará entendido que, por mais que Dilma diga que ama o PMDB, a legenda não é para amadores.

Cunha já conseguiu adiar sua defesa para 2016


Josias de Souza


De manobra em manobra, a infataria de Eduardo Cunha no Conselho de Ética da Câmara já conseguiu empurrar para dentro do calendário de 2016 o desfecho do processo sobre a cassação do seu mandato. 

Ainda que seja aprovado o parecer que pede a continuidade das investigações contra Cunha, já não há mais tempo nem mesmo para exigir do acusado que apresente sua defesa antes do fim de 2015.

Nesta terça-feira, o Conselho de Ética adiou pela quinta vez a votação que contraria Cunha. O colegiado reúne-se novamente nesta quarta-feira. Supondo que conseguisse transpor a barreira protelatória da tropa de Cunha, o Conselho de Ética teria de abrir prazo de dez dias úteis para a apresentação da defesa do deputado. E só há mais seis dias úteis disponíveis até o início do recesso parlamentar, marcado para 17 de dezembro.

“Quando começar o recesso, teremos de interromper a contagem do prazo”, disse ao blog o presidente do Conselho de Ética, deputado José Carlos Araújo (PSD-BA). “O prazo só volta a ser contado a partir de 2 de fevereiro de 2016.” Em privado, Cunha celebra o êxito parcial de sua estratégia enquanto planeja com sua milícia parlamentar as próximas manobras protelatórias.

O repórter perguntou ao presidente do Conselho de Ética por que ele não ganha tempo marcando as sessões do colegiado para o período da manhã, já que é obrigado a encerrar os trabalhos sempre que Cunha abre a “Ordem do Dia” no plenário. E ele: “Não faço isso porque não há nenhum plenário disponível. Estão todos ocupados pelas comissões permanentes da Câmara.” Cunha desmente Araújo. Afirma que há, sim, espaço disponível na Câmara pela manhã.

Quer dizer: o Conselho de Ética não tem razões para reclamar do cinismo de Eduardo Cunha. Quando alguém faz de bobos os membros de um grupo de parlamentares experientes é porque encontrou material. A sessão desta quarta-feira começa às 13h30.

Nem na Grande Depressão

O economista-chefe do Bank of America Merrill Lynch disse à Folha de S. Paulo que o Brasil enfrenta a mais longa recessão da história e sem sinais de reversão desse quadro:

"Nem na Grande Depressão [de 1929], quando tivemos duas quedas consecutivas do PIB, ocorreu algo dessa magnitude, com dois anos de mais de 3% [de recuo do produto. Vemos queda em todos os trimestres do ano que vem, menos no último, quando [a economia] começará a melhorar. Mas, olhando hoje, parece mais um desejo. O risco é de piorar ainda”.



Fachin suspende comissão de impeachment



Fachin suspendeu a comissão de impeachment até o dia 16, quando o plenário do Supremo analisará o pedido do PC do B para anular a votação secreta e a formação da chapa alternativa pela oposição.

Fachin fez o servicinho que dele se esperava.



A dupla derrota de Dilma

 


O golpe de Edson Fachin contra o Legislativo é mais uma prova da insofismável burrice de Dilma Rousseff.

Além de retardar o processo de impeachment, não vai servir para reverter os votos do PMDB.

O líder do partido, Leonardo Picciani, que comandava as porcarias do governo na Câmara, daqui a algumas horas será destituído pela bancada peemedebista e substituído por Leonardo Quintão, como informou Josias de Souza.

Se a comissão do impeachment tiver de ser votada novamente, portanto, o PMDB vai continuar favorável ao afastamento de Dilma Rousseff.

Mais um motivo para protestar no domingo


O golpe do STF contra o Legislativo é mais um motivo para protestar no domingo, dia 13.

O Antagonista insiste: vá para a rua.

Veja a lista completa:

A bandalha petista sonha com Temer



Monica Bergamo explicou por que Lula insiste em nomear Nelson Jobim para o ministério de Michel Temer:

“É uma possibilidade de o governo exercer maior controle sobre a PF”.

Monica Bergamo disse também que os quadrilheiros querem aproveitar a queda de Dilma Rousseff para tentar escapar da cadeia:

“Há grande expectativa sobre os rumos da Lava Jato caso Dilma caia e Temer assuma. A imprensa se concentraria na cobertura do novo governo, diminuindo o espaço destinado às investigações. Ministros de tribunais superiores se sentiriam menos ‘acuados’, na opinião de profissionais do direito, e se encorajariam a tomar decisões contrárias às do juiz Sergio Moro”.

Essa gente ainda acredita que pode deter a Lava Jato.

Mas não pode.

Em 2016, o juiz Sergio Moro, a PF e o MPF vão erradicar definitivamente do poder a bandalha petista.

O prato principal foi Dilma



Michel Temer, ontem à noite, jantou Dilma Rousseff.

Disse a Época:

“Em clima de divórcio com a presidente, Michel Temer não perdeu tempo e, pouco depois da derrota sofrida pelo governo na Câmara, jantou com o presidente do PRB, Marcos Pereira”. 

O PRB tem 20 deputados.

Se eles apoiarem o impeachment, Dilma Rousseff cai imediatamente.


VÍDEO. Quem se lembra do Topo Gigio? Ele também é CONTRA a ideologia do gênero.Ele sabe que meninos nascem meninos.

https://www.youtube.com/watch?v=idcyI2HNi-I

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Ideologia de Género

 

  • A Ideologia de Género, ou melhor dizendo, a Ideologia da Ausência de Sexo, é uma crença segundo a qual os dois sexos — masculino e feminino — são considerados construções culturais e sociais, e que por isso os chamados “papéis de género” (que incluem a maternidade, na mulher), que decorrem das diferenças de sexos alegadamente "construídas" — e que por isso, não existem —, são também "construções sociais e culturais".

Por exemplo, a feminista Gloria Steinem queixa-se da "falsa divisão da natureza humana em 'feminino' e em 'masculino' (sic). E a escritora francesa Simone Beauvoir pensou a gravidez como “limitadora da autonomia feminina”, porque, alegadamente, “a gravidez cria laços biológicos entre a mulher e as crianças, e por isso, cria um papel de género”.


A Ideologia de Género defende a ideia segundo a qual não existe apenas a mulher e o homem, mas que existem também “outros géneros”; e que qualquer pessoa pode escolher um desses “outros géneros”, ou mesmo alguns desses “outros géneros” em simultâneo.
Segundo a socióloga alemã Gabriele Kuby,
“A Ideologia de Género é a mais radical rebelião contra Deus que é possível: o ser humano não aceita que é criado homem e mulher, e por isso diz: 'Eu decido! Esta é a minha liberdade!' — contra a experiência, contra a Natureza, contra a Razão, contra a ciência! É a perversão final do individualismo: rouba ao ser humano o que lhe resta da sua identidade, ou seja, o de ser homem ou mulher, depois de se ter perdido a fé, a família e a nação.


É uma ideologia diabólica: embora toda a gente tenha uma noção intuitiva de que se trata de uma mentira, a Ideologia de Género pode capturar o senso-comum e tornar-se em uma ideologia dominante do nosso tempo.”
Em Dezembro de 2012, o Papa Bento XVI referiu, num discurso à cúria romana, que o uso do termo “género” pressupõe uma “nova filosofia da sexualidade”:
“De acordo com esta filosofia, o sexo já não é considerado um elemento dado pela Natureza e que o ser humano deve aceitar e estabelecer um sentido pessoal para a sua vida. Em vez disso, o sexo é considerado pela Ideologia de Género como um papel social escolhido pelo indivíduo, enquanto que no passado, o sexo era escolhido para nós pela sociedade. A profunda falsidade desta teoria e a tentativa de uma revolução antropológica que ela contém, são óbvias.


As pessoas [que promovem a Ideologia de Género] colocam em causa a ideia segundo a qual têm uma natureza que lhes é dada pela identidade corporal que serve como um elemento definidor do ser humano. Elas negam a sua natureza e decidem que não é algo que lhes foi previamente dado, mas antes que é algo que elas próprias podem construir.


De acordo a ideia bíblica da criação, a essência da criatura humana é a de ter sido criada homem e mulher. Esta dualidade é um aspecto essencial do que é o ser humano, como definido por Deus. Esta dualidade, entendida como algo previamente dado, é o que está a ser agora colocado em causa.
(…)


Quando a liberdade para sermos criativos se transforma em uma liberdade para nos criarmos a nós próprios, então é o próprio Criador que é necessariamente negado e, em última análise, o ser humano é despojado da sua dignidade enquanto criatura de Deus que tem a Sua imagem no âmago do seu ser.
(…)


A Ideologia de Género é uma moda muito negativa para a Humanidade, embora se disfarce com bons sentimentos e em nome de um alegado progresso, alegados direitos, ou em um alegado humanismo. Por isso, a Igreja Católica reafirma o seu assentimento em relação à dignidade e à beleza do casamento como uma expressão da aliança fiel e generosa entre uma mulher e um homem, e recusa e refuta as filosofias de género, porque a reciprocidade entre o homem e a mulher é a expressão da beleza da Natureza pretendida pelo Criador.”

 

Sofos

Expressões filosófica

Dilma é hora de dizer adeus, chapa da oposição vence disputa por comissão do impeachment


Nomes apresentados por oposicionistas venceram a chapa governista por 272 votos a 199. Caberá ao colegiado dar parecer sobre pedido acolhido por Cunha

A eleição da comissão que analisará o pedido de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff representou nesta terça-feira mais uma dura derrota da petista no Congresso – e deu mais uma inequívoca mostra da fraqueza da base governista: por 272 votos a 199, a chapa protocolada pela oposição foi eleita para analisar o documento acolhido na semana passada pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha. Caberá à comissão dar o parecer prévio sobre o pedido de impeachment. A questão será, então, levada a plenário – se a Casa optar por instaurar o processo, Dilma será julgada pelo Senado.


Governistas chegaram a impedir que parlamentares votassem pouco depois de aberta a sessão. Isso porque Cunha determinou que a votação fosse fechada, ao contrário do que prefere o Planalto: afinal, o voto aberto facilita o mapeamento das traições. Houve tumulto e bate-boca até que finalmente a votação começasse. Outro sinal preocupante para o governo está no fato de que a chapa 1 teve 199 votos, apenas 27 a mais do que o governo precisa para barrar a instauração do processo de impeachment em plenário – uma margem arriscada para uma presidente com dificuldades históricas de negociar com o Congresso.


Após o resultado, o líder do governo na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE), convocou uma reunião de emergência com aliados em seu gabinete. Em pronunciamento no plenário, o petista atacou o presidente Eduardo Cunha e o acusou de cometer ilegalidades na sessão ao impedir o encaminhamento dos votos das bancadas e o discurso dos líderes. “Você não pode atuar a partir das conveniências políticas. Em qualquer processo tem que ter regras claras e procedimento”, disse Guimarães.


Petistas e parlamentares da base tentaram minimizar a derrota por 73 votos. Eles apostam agora que o Supremo Tribunal Federal consiga anular a sessão, por ter sido realizada em uma tumultuada votação secreta. O PCdoB ingressou com medidas cautelares na ação de descumprimento de preceito fundamental (ADPF) protocolada na semana passada, quando Cunha despachou favoravelmente à abertura do processo. “Esse resultado não reflete a realidade do plenário, reflete as manobras feitas, mas acredito que o Supremo vai restabelecer ordem”, disse Guimarães. “Mesmo ganhando com as manobras regimentais do Cunha eles não tem os votos que acham que tem.”


Relator do recurso para barrar o impeachment no STF, o ministro Edson Fachin pautou para o dia 16 de dezembro a apreciação em plenário da ADPF, segundo o deputado Rubens Pereira Junior (PCdoB-MA), autor do texto. A base governista não deve entrar com outro recurso antes de uma decisão. “O processo está todo comprometido e viciado. Temos que barrar essa situação. Isso aqui não é um jogo, um Fla x Flu”, disse o líder do PT, Sibá Machado (AC).


Também da tribuna da Câmara, o líder do PSDB, deputado Carlos Sampaio (SP), comemorou o resultado da votação. “Essa foi uma demonstração inequívoca da fragilidade do governo. Senhoras e senhores do PT, esse governo chegou ao fim. A presidente Dilma não tem o apoio da população, perdeu o apoio do vice-presidente e hoje demonstra a sua fragilidade absoluta ao perder essa votação. Hoje somos mais de 270 deputados a demonstrar a indignação para com esse governo corrupto e mentiroso”.


Partidos de oposição e deputados que se classificam como independentes protocolaram às 13h50 desta terça-feira uma chapa rival à orientação do Palácio do Planalto com 39 nomes de 13 partidos. Para que fosse formalizada, eram necessários no mínimo 33 nomes. Como a comissão tem de ter 65 nomes, os demais ainda precisarão ser eleitos em votação suplementar, agendada para esta quarta-feira.


Depois de uma manobra dos oposicionistas, que se rebelaram contra a possibilidade de serem escolhidos, dentro do PMDB, apenas integrantes alinhados ao Palácio do Planalto, a indicação e escolha da chapa com os 65 deputados que vão integrar a comissão especial foram adiadas da noite desta segunda-feira para as 14 horas de hoje. O adiamento ocorreu no mesmo dia em que a presidente Dilma anunciou querer que o Congresso vote o impeachment “o mais rápido possível”.


O primeiro racha na composição da comissão especial que analisará o impeachment foi na bancada do PMDB. O líder Leonardo Picciani (RJ), defensor declarado de Dilma, sinalizou que não reservaria vagas para deputados pró-impeachment, deixando de lado peemedebistas que defendem a deposição da petista. Irritados, eles articularam agora a derrubada de Picciani da liderança do partido.