domingo, 10 de janeiro de 2016

Nesta semana a presidenta Dilma recebeu jornalistas no Palácio do Planalto para um café da manhã. No encontro, ela falou sobre o esforço do governo para reequilibrar a economia e defendeu o combate à corrupção.


Nesta semana a presidenta Dilma recebeu jornalistas no Palácio do Planalto para um café da manhã. No encontro, ela falou sobre o esforço do governo para reequilibrar a economia e defendeu o combate à corrupção.

Será que os deputados sabem desse combate à corrupção?

Pelo visto não, leiam:

Ponte aérea
Deputados torram R$ 41 milhões em passagens
Deputados gastaram R$ 41 milhões em passagens aéreas ano passado



Deputados gastaram R$ 41 milhões em passagens aéreas ano passado
A Câmara não economizou no gasto com emissão de bilhetes aéreos em 2015, ano de intensa crise financeira. No ano passado, os 513 deputados federais torraram R$ 41 milhões com passagens. 
A bolada foi ressarcida por meio da Cota de Auxílio de Atividade Parlamentar (Ceap). Houve uma breve redução em relação a 2014, quando suas excelências queimaram R$ 47,5 milhões com emissão de passagens.
Líder da bancada peemedebista na Câmara, Leonardo Picciani (RJ) foi o campeão em gastos com passagens aéreas, com R$ 450 mil.

Se comprada com antecedência, passagem de ida e volta, no fim de semana, de Brasília para Boa Vista (RR) custa, em média, R$ 1 mil.

Com o dinheiro, seria possível comprar passagens Brasília-Londres, em primeira classe, 2125 vezes em agosto, época de férias europeias. Leia mais na Coluna Cláudio Humberto

Diario do Poder

Tombini culpa o governo pela inflação


Alexandre Tombini mandou uma carta a Nelson Barbosa, para justificar o descumprimento da meta de inflação, que atingiu 10,67% em 2105, 6 pontos a mais do que o projetado pelo BC.

O presidente do BC diz, basicamente, que a culpa é do orçamento deficitário enviado ao Congresso pelo governo.

Ou seja, a culpa é de Nelson Barbosa e da sua mestre, Dilma Rousseff.

Alexandre Tombini vai pedir para sair do governo responsável pelo aumento da inflação?


Comentários



Paulo Patullo 
Aprendam de uma vez por todas: a única entidade que pode gerar inflação é o Governo! Quem procura outras causas perde tempo...



Na Moral 
O PT é tão lascivo a saúde que está matando pessoas nas filas de hospitais e ambulatórios. Os eleitores dessa corja, aguardam anos por cirurgias e exames fundamentais e medicamentos básicos. Tomografias, Ressonâncias, Densitometrias, esses exames nem pensar, pois aguardam anos, a maioria atinge óbito antes. Para esse partido dos infernos, é melhor que a população morra logo, assim deixarão de pagar aposentadorias e pensões. São o mal da Humanidade. Deveriam ser aniquilados do país. O comunismo é bom para a cleptocracia aparelhada e nunca para o povo, que é apenas um mero detalhe.

revoltadasso 
Aqui nesse país apedeuta, não precisa estudar para ser presidente e nem tampouco entender de gestão empresarial para ser presidente. É só ser comunista, chorar junto aos nordestinos e nortistas e prometer farinha, jerimum e charque que ganha voto. E se acrescentar uma cachacinha, ai compadre, você ganha até a filha deles pra dar umazinha. O nosso povo é mais ignorante que os muçulmanos do EI em se tratando de ideologia e conhecimento geopolítico. 

Bomba! Bomba! Marcos Valério quer fazer delação premiada


Eduardo Kattah, Ricardo Brandt, Valmar Hupsel Filho
Estadão


A defesa de Marcos Valério Fernandes de Souza propôs aos procuradores da Operação Lava Jato, em Curitiba, um acordo de delação premiada em troca de benefícios em eventuais novos processos e mesmo redução da pena de 37 anos de prisão que cumpre por participação no esquema do mensalão. Valério, por meio de seu advogado Marcelo Leonardo, afirma que está disposto a revelar elos entre os dois escândalos.


Leonardo levou a proposta aos procuradores do Paraná nos últimos dias do ano passado, mas o caso terá de ser analisado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pois todos os réus do mensalão foram julgados pelo Supremo Tribunal Federal, inclusive os que não possuíam foro privilegiado.


Ao pedir a prisão do pecuarista José Carlos Bumlai, a força-tarefa da Lava Jato citou um trecho do depoimento prestado por Valério em setembro de 2012 à Procuradoria-Geral da República. Na ocasião, na reta final do julgamento no STF, o empresário mineiro tentou, sem sucesso, um acordo de delação premiada – um mês depois a Corte o condenou a 40 anos de prisão, pena que foi reduzida posteriormente com a anulação da sentença pelo crime de quadrilha.


CASO CELSO DANIEL
Valério afirmou na época que foi informado pelo ex-secretário-geral do PT Silvio Pereira que o pecuarista havia captado empréstimo de R$ 6 milhões no Banco Schahin e depois ficou sabendo que esse montante foi transferido para Ronan Maria Pinto, empresário de Santo André (SP) que estaria chantageando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e os ex-ministros José Dirceu e Gilberto Carvalho no episódio envolvendo o assassinato do ex-prefeito da cidade Celso Daniel (PT), em 2002.


Após ser preso, em novembro do ano passado, Bumlai admitiu em depoimento que o empréstimo de R$ 12 milhões captado em 2004 no Banco Schahin foi repassado para o caixa 2 do PT e metade desse valor transferido para Ronan Maria Pinto.


OUTRA CONFIRMAÇÃO
Valério havia relatado também que a “dívida” com o Banco Schahin teria sido viabilizada por meio da aquisição de sondas de petróleo alugadas pela Petrobrás.

Em dezembro, o Ministério Público Federal denunciou Bumlai e outros 10 investigados – incluindo a cúpula do grupo Schahin, o ex-tesoureiro do PT João Vaccari, os ex-diretores da Petrobrás – por corrupção, lavagem de dinheiro e gestão fraudulenta. Eles foram acusados de participar de um esquema de propinas na contratação da Schahin Engenharia, em 2009, como operadora do navio-sonda Vitória 10000.

“Ele de fato fez um depoimento que coincide com coisas que agora foram apuradas e que já poderiam ter sido apuradas desde 2012 porque ele já tinha narrado”, disse Leonardo, garantindo que seu cliente – que cumpre pena em regime fechado na Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem (MG) – pode “avançar” nas informações já prestadas. “Agora só se tiver efetiva disposição do Ministério Público de fazer acordo de colaboração. Se não tiver, ele não tem interesse em colaborar com nada.”

EFEITO MARCOS VALÉRIO
A Lava Jato já contabiliza ao menos cinco dezenas de contribuições premiadas entre as já homologadas e em processo. O procurador Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa em Curitiba, atribuiu o alto número de delações ao que chamou de “efeito Marcos Valério”.


O ex-sócio das agências de publicidade SMPB e DNA, apontado durante as investigações como o principal operador do mensalão, recebeu a maior pena ao final do processo.
“As pessoas viram que um caso de repercussão gerou punição severa ao Marcos Valério e nós obtivemos o efeito Marcos Valério. Ninguém quer ser um segundo Marcos Valério”, disse o procurador em setembro, durante evento em São Paulo.

Para Dallagnol, mensalão e Lava Jato são parte de um mesmo esquema de corrupção sistematizado no governo federal a partir de 2004, durante a gestão Lula.

DELAÇÃO A QUALQUER MOMENTO
Rubens Glezer, professor da FGV Direito SP especialista na área constitucional, afirma que há previsão legal para Valério firmar acordo de delação premiada na Operação Lava Jato, ainda que julgado e condenado em outro processo.

A lei que define as organizações criminosas (12.850, de 2013) estabelece que a colaboração com a Justiça pode ser feita a qualquer tempo e independe de uma condenação anterior, desde que a colaboração resulte em resultados como a identificação de coautores e partícipes da organização criminosa e dos crimes; revelação da estrutura hierárquica e da divisão de tarefas da organização, entre outros.


“Ele pode fazer a delação tanto depois de ser condenado quanto tratar de um processo que não tenha sido dele, desde que, sendo uma delação, ele fale sobre a organização criminosa”, disse Glezer.

“Eu já conversei sobre isso (contribuição premiada) com membros da força-tarefa em Curitiba. Eles se interessaram pelo depoimento e eu disse que eles tinham de conversar com o procurador-geral (da República). Isso foi na virada do ano”, afirmou o advogado de Valério.

"No inferno os lugares mais quentes são reservados àqueles que escolheram a neutralidade em tempo de crise”, Dante Alighieri.


Faltam ao Supremo juristas como Adaucto Lucio Cardoso


Adaucto, um jurista de verdade

Moacir Pimentel
Dr. Jorge Béja, vamos em frente com esse Mandado de Segurança! Em momentos difíceis, para os quais aparentemente parece não haver saída, é preciso olhar para trás e constatar o quanto já caminhamos. As pessoas que hoje acreditam – como os nossos desgovernantes – que a sociedade é mentecapta e que está tudo dominado, têm uma visão estática da humanidade, já exaurida da capacidade de inovar e criar.


Na minha opinião, os derrotados antes da batalha desconhecem a história ou esquecem que nós, seres humanos, ficamos de pé, saímos das cavernas, inventamos a linguagem e a arte – e reunimos tais abstrações numa terceira, a palavra escrita – criamos a filosofia, a lógica, a poesia, a sociedade, o Estado, o governo, a economia, a democracia, a imprensa, o voto e o Direito iluminado.


A humanidade não chegou ao ápice de sua capacidade de gerar idéias. Se as invenções deixam de nos servir a contento, nossos melhores esforços devem ser no sentido de aprimorá-las. Esta é a realidade da existência humana e, na minha opinião, a maravilha dela. A vocação para aproveitar as oportunidades, inclusive as tragédias como as que estamos vivendo, e não para bajular regimes injustos, gatunos e moribundos, mas para ser instigadora da evolução e a arquiteta de novos destinos sociais, jurídicos e econômicos mais éticos.


UM GRANDE MOMENTO
Foi pela boca do meu pai, advogado como o senhor, que pela primeira vez ouvi o relato de dois grandes momentos da história “deztepaiz”.


O primeiro, protagonizado por Goffredo Telles Júnior, foi a leitura da Carta aos Brasileiros, feita pelo ilustre advogado nas Arcadas do Largo de São Francisco,da Academia de Direito de São Paulo no momento mais escuro da Ditadura.Dentre tantas outras verdades absolutamente atuais , discursou o doutor:

“Como cultores da Ciência do Direito e do Estado, nós nos recusamos, de uma vez por todas, a aceitar a falsificação dos conceitos. Para nós a Ditadura se chama Ditadura, e a Democracia se chama Democracia.

Os governantes que dão o nome de Democracia à Ditadura nunca nos enganaram e não nos enganarão. Nós saberemos que eles estarão atirando, sobre os ombros do povo, um manto de irrisão.

Fiquemos apenas com o essencial.
O que queremos é ordem. Somos contrários a qualquer tipo de subversão. Mas a ordem que queremos é a ordem do Estado de Direito. 


O SEGUNDO MOMENTO
Outro grande momento que eu gostaria de aqui registrar – um “forrobodó” da gema – aconteceu graças à valentia e à ousadia do então ministro Adaucto Lúcio Cardoso, o qual – numa cena inesquecível e hollywoodiana – ao presenciar o plenário amarelado e cooptado da Corte aprovar, contra o seu único voto em contrário, a Lei da Censura Prévia, ergueu-se da poltrona, despiu a toga que passara a envergonhá-lo, sacudiu-a no meio dos covardes de plantão, e saiu do recinto para lá jamais voltar a pisar, escolhendo, ir sem escalas para os anais da história do Supremo.


Talvez já não se façam mais políticos, advogados e juízes de tal quilate e envergadura. Mas por outro lado, os tribunários estão aqui, teclando. Não é verdade que escrever não adianta. Este é o discurso dos meliantes. Não podemos desistir de qualquer trincheira.
Como dizia o poeta Dante Alighieri, “no inferno os lugares mais quentes são reservados àqueles que escolheram a neutralidade em tempo de crise”.

Cheiro de novo Plano Cruzado no ar


Pedro Luiz Rodrigues

 
A presidente Dilma Rousseff, numa inédita e surpreendente manifestação de humildade (recomendada por seus marqueteiros, que sabem que brasileiro tem o coração bom, sabe perdoar...) admite que errou na condução da economia em 2014 e que voltou a errar em 2015. Estagnamos no primeiro desses anos, mas em 2015 o desastre foi imenso: quando for concluída a compilação dos dados do ano, teremos uma queda no PIB em torno de 3%.

Uma vergonha!
Mas, na otimista visão presidencial nem tudo está perdido. Passado é passado, futuro é futuro!, buscarão nos tranquilizar os conselheiros Acácio do Palácio do Planalto. Nossa mandatária jura que não vai voltar a errar em 2016, embora não tenha sido explícita quanto aos elementos em que se baseia para manifestar tanta confiança no seu taco.

Mas seja como for, por enquanto, a expectativa dos agentes econômicos é a de este ano teremos uma nova e expressiva queda de nosso Produto Interno Bruto.

Na verdade, ao expressar suas expecativas para o futuro, omitiu a mandatária um dado importante: que o grande erro de 2016  na área econômica já foi cometido no apagar das luzes de 2015, e não há nada que alguém possa fazer para alterá-lo. Trata-se do afastamento do ministro da Fazenda Joaquim Levy e sua substituição por Nelson Barbosa.


Levy veio com a missão de reordenar o desarranjo deixado por Guido Mântega, que durante boa parte de sua gestão foi aconselhado por Barbosa.  Este, reconhecido camaleão político, foi um dos arquitetos da chamada  ‘nova matriz econômica’, rótulo de marketing que em seu primeiro mandato Dilma usou para dar uma rasteira no tripé macroeconômico.


A reunião no início desta semana entre a presidente Dilma Rousseff; o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva; o presidente do PT e o ministro chefe da Casa Civil, alegadamente para alinhavar as bases de um novo plano econômico para o governo, não ajudou muito a incutir confiança na sociedade sobre o plano que será anunciado até o final deste mês de janeiro.


Pode-se suspeitar, com boas razões, que o que está em gestação tem muito menos a ver com uma genuína vontade de se ter o restabelecimento do equilíbrio das contas públicas no País, do que com o desempenho do Partido dos Trabalhadores nas eleições municipais de outubro deste ano. Não apena o desempenho do PT  foi muito fraco em 2012 (obtenção de 11,4% das prefeituras do País), como recentemente tem sido intensa a fuga de prefeitos do PT para outras agremiações.


Há um cheiro de Plano Cruzado (1986) no ar. Foi feito com a melhor das intenções, mas a proximidade das eleições impediu que as medidas necessárias para sua efetiva implementação fossem tomadas. O governo se beneficiou dos efeitos positivos de curto prazo do plano, e elegeu 22 governadores. Depois das eleições foi um deus-nos-acuda, e as coisas (a inflação, principalmente) desandaram, acabarando pior do que estavam antes.

Pedro Luiz Rodrigues, jornalista e diplomata aposentado, é da equipe do DIÁRIO DO PODER.

PSDB é a "oposição" que todo governo sonha

Oposição amiga
PSDB é a oposição que todo governo sonha
Partido de Aécio apoiou o governo em 63% das votações no Senado
Publicado: 10 de janeiro de 2016 às 00:01 - Atualizado às 19:01

Partido de Aécio apoiou o governo em 63% das votações no Senado. Foto: Senado
Os abacaxis que o governo Dilma descasca na Câmara nem de longe se repetem no Senado.
Na maioria das vezes, em 2015, os opositores votaram a favor do Planalto: PSDB (63%), DEM (61%) e PPS (56%). Aécio Neves (PSDB-MG) e Davi Alcolumbre (DEM-AP) dividem o primeiro lugar entre os opositores que mais votaram de acordo com o governo Dilma: foram 16 favoráveis e 6 contrários, ou 73% das vezes.
Ao longo do primeiro governo Dilma, Aécio era um pouco menos governista. Votou com o Planalto em 68% das vezes.

No segundo mandato, o senador Ronaldo Caiado (DEM-GO) é o maior opositor de Dilma. São 11 votos contra e 13 favoráveis.

No PMDB, Waldemir Moka (MS) e Simone Tebet (MS) são os maiores adversários: cada um deu 10 votos contra a presidente Dilma.

O petista Lindbergh Farias (RJ) tem números semelhantes aos da oposição, são 6 votos contra o Planalto e outros 20 favoráveis. Leia mais na Coluna Cláudio Humberto