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Enquanto a presidente Dilma Vana Rousseff continua acreditando nas inverdades que contou aos jornalistas acerca do futuro da economia brasileira, durante café da manha no Palácio do Planalto, na última semana, o mercado financeiro aponta na direção contrária.

Nesta segunda-feira (11), o Banco Central trouxe no Boletim Focus os resultados da primeira pesquisa de 2016 realizada com os economistas das maiores instituições financeiras em atividade no País. De acordo com os especialistas do mercado, a inflação oficial, medida pelo IPCA, e o desempenho da economia terão cenários piorados ao longo do ano.


Depois de a inflação encerrar 2015 em 10,67%, maior índice dos últimos treze anos, os analistas dos bancos e financeiras preveem que neste ano o mais temido fantasma da economia alcance a marca de 6,93%, contra 6,87% da estimativa feita na última semana de dezembro. É importante salientar que na segunda semana do ano a inflação, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), está novamente acima do teto do plano de metas estabelecido pelo descontrolado governo do PT. Para 2017, a previsão de inflação é de 5,2%, por enquanto.


Em relação ao desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) deste ano, o mercado aposta em contração de 2,99%, contra a previsão negativa de 2,95%. Trata-se da décima quarta queda seguida do PIB, quadro que mostra a gravidade da crise que afeta a economia brasileira, sem qualquer solução no curto prazo.


Considerando que os economistas continuam crendo que “encolhimento” do PIB em 2015 será de 3,73%, o maior em 25 anos, não há como alimentar esperanças sobre o futuro do País, apesar de todos os discursos ufanistas que emergem do oceano de incompetência em que se transformou o governo Dilma.


No caso de a previsão se confirmar, será a primeira vez em que o País registrará dois anos seguidos de contração da economia, contrariando a fala de Dilma Rousseff durante a corrida presidencial de 2014, quando os brasileiros foram alvejados por declarações estapafúrdias e mentirosas acerca da situação econômica brasileira.


Em relação à taxa básica de juro, a Selic, os analistas são igualmente pessimistas. Apostam que a Selic chegará ao final do ano na casa de 14,75%, contra os atuais 14,25%, índice que deve ser majorado na primeira reunião do Conselho de Polícia Monetária (Copom) do Banco Central. Esse aumento da Selic revela a incapacidade do governo de reduzir a inflação oficial, que continua nas alturas mesmo com o desaquecimento contínuo do consumo interno.


Para piorar o que já é ruim, neste ano os economistas projetam o dólar valendo R$ 4,25, contra R$ 4,21 da previsão anterior. Para 2017, a moeda norte-americana, de acordo com os especialistas, deve alcançar a marca de R$ 4,23, ante R$ 4,21 da estimativa anterior.

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