domingo, 17 de janeiro de 2016

Legado da Olímpíada = FUTURAS RUÍNAS = megalomaníaco do estrupício do Lula deve ser responsabilizado pelo desperdício de dinheiro público



Futuras ruínas?

Um relatório do Tribunal de Contas deu o sinal de alerta sobre o atraso do Plano do Legado da Olimpíada, e fica indefinido o destino das arenas de competições depois dos Jogos Olímpicos

"A exposição planetária da cidade durante as duas semanas de competições e o legado urbano modernizador compensam largamente o custo de sediar uma Olimpíada".  

O Rio de Janeiro, é claro, aposta nessas premissas. 

Há boa chance de ser isso mesmo, desde que o Comitê Olímpico, a prefeitura e os governos estadual e federal cumpram o prometido. Mas (e há sempre um mas) o Tribunal de Contas da União (TCU) já acendeu o alerta amarelo por meio de um relatório que mostra indefinições comprometedoras por parte do Ministério do Esporte em relação ao uso futuro das arenas de competição dos Jogos Olímpicos de 2016. 
No documento, de 2 de dezembro de 2015, ao qual a reportagem de VEJA teve acesso, o ministro Augusto Nardes se diz "muito preocupado" com o atraso do Plano de Legado do Ministério do Esporte. O plano deveria ter sido divulgado em abril do ano passado. Nessas circunstâncias, alerta Nardes, as arenas correm sério risco de virar "elefantes brancos que logo serão degradados pela ação do tempo". A VEJA, ele reforçou a apreensão: "Estamos cobrando um plano ao governo desde 2013, e até agora nada".

O custo da Olimpíada do Rio é estimado em 38,1 bilhões de reais. Desse total, quase 7 bilhões se destinam à construção das instalações na Zona Oeste do Rio - uma parte no Parque Olímpico, situado na Barra da Tijuca, a outra no complexo de arenas no subúrbio de Deodoro. "As instalações integram um legado que é a razão de existir dos Jogos", diz Carlos Arthur Nuzman, presidente do Comitê Organizador dos Jogos Rio 2016. 
Na distribuição de tarefas para pôr os Jogos de pé, coube ao governo federal produzir um documento em que estaria delineada a utilidade de cada espaço pós-Olimpíada, o custo para mantê-lo e a entidade responsável por arcar com as despesas - justamente o Plano de Legado que o TCU agora cobra. Em julho, ao fazer um balanço das obras, a prefeitura antecipou-se e anunciou o destino de algumas construções (iniciativa que o tribunal, no seu relatório, aprova, mas considera insuficiente, por não entrar em detalhes essenciais). 

Da Arena do Futuro, prédio em blocos desmontáveis situado na Barra, sairão quatro escolas municipais; do complexo de natação, no mesmo bairro, serão feitos dois centros de treinamento de alto nível; em Deodoro, por sua vez, o gigantesco espaço de 500 000 metros quadrados onde serão disputadas onze modalidades deve virar um "parque de esportes radicais". De outras imensas e caras estruturas no Parque Olímpico não há menção de destino futuro: os três estádios interligados batizados de Arenas Cariocas, palco das competições de basquete, judô e luta livre, entre outras; as quadras do Centro de Tênis; e o complicado velódromo, o mais atrasado dos complexos, que abrigará as disputas de ciclismo. São eles, justamente, os candidatos a elefantes brancos citados no relatório.

Elefante branco é uma expressão consagrada para descrever esse tipo de fenômeno caracterizado por um alto gasto inicial, um pico de utilização e um futuro inútil e incômodo. A expressão é originária do Sião, atual Tailândia, onde esses animais sagrados eram dados de presente como prova de apreço e se transformavam em dor de cabeça para o presenteado, pela falta de utilidade e pelo alto custo de manutenção. Em Londres, o estádio cons­truí­do para a abertura da Olimpíada de 2012, ao custo de 620 milhões de dólares e com capacidade para 80 000 pessoas, passou três anos praticamente vazio até ser ocupado, em meados de 2015, pelo modesto time de futebol West Ham. Em Pequim, o portentoso Ninho de Pássaro, inaugurado em 2008 ao custo de 500 milhões de dólares, sedia em média três jogos por ano. Na Grécia, sob a pomposa inscrição "Glória, riqueza, sabedoria, vitória, triunfo, heroísmo, trabalho", apodrecem as arenas e outras instalações do Complexo Olímpico de Atenas, sede dos Jogos de 2004.

 
A elefantíase branca é uma doença contagiosa. Definham a arena Pantanal e a da Amazônia, estádios construídos longe dos grandes centros para a Copa de 2014 no Brasil. Diz o economista Maílson da Nóbrega, ex-ministro da Fazenda e colunista de VEJA: "A gestão do governo federal é caótica. Não existe um trabalho sistemático de avaliação de projetos para definir seu uso depois das competições. Em um momento como este, de crise, a atenção com o gasto público deveria ser redobrada". Bem antes do Mundial, em 2007, os Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro já haviam produzido sua cota de elefantes brancos. 
O estádio do Engenhão, fechado para reformas, nunca foi usado na medida de sua capacidade e o complexo de natação Maria Lenk viveu às moscas até ser recuperado para a Olimpíada. Em um único caso, as obras do Pan reverteram em legado positivo: um estádio ao lado do Parque Olímpico virou a HSBC Arena, uma bem-sucedida concessão da prefeitura a uma empresa privada, a francesa GL Events, que faturou com a venda do direito de nomear o espaço e articulou um intenso calendário de shows e eventos esportivos, entre eles partidas de equipes da NBA, a liga de basquete americana.

 
O Plano de Legado não é a única pendência olímpica na conta do Ministério do Esporte. São tarefas dele, e até agora não foram cumpridas, miudezas como providenciar cinquenta botes de onde imprensa e fiscais acompanharão as regatas na Baía de Guanabara, 300 quilômetros de cercas de metal para demarcar o percurso de corridas de rua, 24 500 bolinhas de tênis e 11 toneladas de gelo para tratar das dores musculares dos 315 cavalos. 

É consenso geral entre os organizadores da Olimpíada que, cercado de crises por todos os lados, o governo federal não vem dando a atenção que deveria a um evento de tal magnitude. O resultado imediato é o atraso em licitações básicas. A consequência de longo prazo podem ser prédios deteriorando-se e dinheiro jogado no lixo. [Detalhe: se tratando de um governo petista, temos que estar atentos para que os atrasos não sejam apenas fruto da prática preferida dos ladrões dos cofres públicos: "criar dificuldades para vender facilidades."

Ocorrendo a fatalidade para o Brasil e os brasileiros de Dilma não ser detonada via impeachment ou mesmo intervenção militar constitucional, será desencadeada pela corja petralha que aparelha os órgãos públicos uma OPERAÇÃO EM REGIME DE URGÊNCIA que possibilitará que obras da pior qualidade e produtos imprestáveis até mesmo em países do quarto mundo sejam vendidos a preços superfaturados tudo em nome de SALVAR AS OLÍMPIADAS Rio 2016.

Os petralhas em matéria de assalto aos cofres públicos são aloprados, mas, capazes de tudo.]

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  BLOG PRONTIDÃO TOTAL

Pressa de Cunha pode atrasar tramitação da ação de impeachment


Recurso da Câmara vai focar na proibição do voto secreto e na formação da chapa avulsa

Mesmo com o desgaste político que a discussão sobre o impeachment da presidente Dilma Rousseff traz, a tramitação na Câmara dos Deputados deve demorar mais do que o esperado. Denunciado por corrupção e lavagem de dinheiro na Operação Lava-Jato, o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB), tem pressa para prosseguir com o processo contra a petista, uma vez que o Supremo Tribunal Federal (STF) decidirá em fevereiro sobre o afastamento dele do cargo. A publicação do acórdão do julgamento sobre o rito do impeachment, contudo, pode atrasar os planos do peemedebista.

A intenção de Cunha é apresentar os embargos de declaração — pedido de esclarecimento de pontos específicos da decisão tomada — na primeira semana de fevereiro, data do retorno dos trabalhos do Judiciário. Os consultores da Câmara têm trabalhado nas últimas semanas com esse prazo. Eles se baseiam no resultado proclamado pela Corte e nos votos dos ministros. A fim de agilizar a análise dos recursos, Cunha não deve esperar a publicação do acórdão.

No entendimento do ministro do STF Marco Aurélio de Mello, o ideal seria esperar a confecção do documento, uma vez que o Supremo pode não reconhecer os recursos apresentados antes disso. “Embargos declaratórios pressupõem um objeto, que é o acórdão. Se não se sabe o conteúdo, você não pode, a partir da presunção do conteúdo, mostrar se ele é omisso ou contraditório”, afirma.

Para que o ministro do Supremo Luís Roberto Barroso publique o acórdão, é necessário que os outros magistrados liberem os respectivos votos. O tempo depende da complexidade dos julgamentos e, nos casos mais simples, costuma ocorrer em até 30 dias. Como na discussão do impeachment houve correntes divergentes, a compilação dos textos não deve ser ágil. Em audiência com Cunha, em 23 de dezembro, contudo, o presidente do STF, ministro Ricardo Lewandowski, prometeu rapidez na publicação do acórdão e na tramitação dos embargos. [o ministro Barroso perdeu muito de sua credibilidade e isenção com alguns 'ajustes' que ele fez quando do seu voto - suprimiu trechos da Constituição de forma a adaptar as suas conveniências que coincidem com a do governo.

  Ocorre que tudo está documentado em áudio e vídeo, foi amplamente divulgado e não ficará bem para aquele magistrado retardar a adoção de qualquer buscando prejudicar o deputado Eduardo Cunha - já bastante prejudicado com as adaptações feitas por Barroso para sustentar seu voto.]

Fonte: Correio Braziliense
 
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Fiquem longe dos remédios produzidos pela farmacêutica portuguesa.



Morre voluntário que entrou em coma após teste clínico na França


  • 17/01/2016 13h52
  • Paris
Da Agência Lusa
Um dos voluntários que participou de um teste clínico na França da farmacêutica portuguesa Bial morreu hoje. “O paciente em estado morte cerebral morreu ao meio-dia”, disse o hospital em comunicado.


O estado de saúde dos outros cinco voluntários internados logo após o teste clínico permanece estável. Na sexta-feira (15), o diretor de neurologia do hospital de Rennes tinha dito que três dos homens estavam com problemas neurológicos que podiam ser irreversíveis.


Na semana passada, seis voluntários entre 28 e 49 anos foram hospitalizados na cidade francesa de Rennes, depois de terem participado de um teste de medicamentos analgésicos conduzido por um laboratório privado para a farmacêutica portuguesa Bial.

O teste clínico que estava na primeira fase testava um novo medicamento destinado a tratar perturbações de humor como a ansiedade. No ensaio participaram 108 voluntários, 90 dos quais receberam a droga. O restante tomou placebos – substâncias sem efeito que simulam medicamentos.

Os seis homens internados faziam parte do grupo que recebeu a dose mais elevada. Após o incidente, o pior do tipo registrado na França, a Bial garantiu que estava acompanhando de perto todos os doentes. A empresa informou que testes do composto experimental em humanos estavam sendo realizados desde junho de 2015.

Segundo a farmacêutica, o teste foi aprovado pelas autoridades francesas, bem como pela comissão de ética na França, e está de acordo com a legislação que regula os experimentos clínicos.

Davos: Barbosa falará a executivos sobre oportunidades de investimento no Brasil




  • 17/01/2016 20h17
  • Brasília
Kelly Oliveira – Repórter da Agência Brasil
O ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, terá reunião com altos executivos, principalmente de empresas multinacionais, no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, na próxima semana.


Em um encontro fechado com os executivos, no Business Interaction Group on Brazil, Barbosa vai falar sobre oportunidades de investimentos no Brasil e responder perguntas dos executivos sobre a economia brasileira. Nessa reunião, marcada para quinta-feira (21), em sala com capacidade para 40 participantes já há mais de 90 inscritos. Cerca de 50 estão em lista de espera.

Brasília - O ministro Nelson Barbosa, da Fazenda, durante solenidade de transmissão de cargo ao novo ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Valdir Simão (Antonio Cruz/Agência Brasil)
O ministro Nelson Barbosa participa do fórum, na próxima semana, em Davos, na Suíça 
Antonio Cruz/arquivo/Agência Brasil

Também na quinta-feira, entre outras reuniões, o ministro também participará de sessão aberta, com transmissão pela internet, sobre como reativar a economia mundial.

Antes disso, na quarta-feira, o ministro participa de almoço organizado pelo Itaú sobre as perspectivas para a América Latina em 2016. Desse encontro, também vão participar cerca de 60 altos executivos e o presidente do Banco Central argentino, Federico Sturzenegger.
Na sexta-feira (22), Barbosa participa de painel com ministros de finanças de países da América Latina com o tema “O caminho para a resiliência socioeconômica”.

Durante o evento, o ministro também terá reunião bilateral com altos executivos, com o secretário do Tesouro americano, Jacob Lew, com a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, com o presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Luis Alberto Moreno e com o ministro de Finanças do Chile, Rodrigo Valdés.

Barbosa é o único representante do primeiro escalão do governo brasileiro no encontro que anualmente discute a economia global. Desde 2011, quando assumiu o cargo, a presidenta Dilma Rousseff foi ao fórum de Davos uma única vez, em 2014.

Barbosa irá a Davos acompanhado do presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, e de dois representantes do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior: o secretário de Inovação, Marcos Vinícius de Souza, e o presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), David Barioni.

O evento reúne líderes empresariais e governamentais de todo o mundo, acadêmicos, jornalistas e representantes da sociedade civil para discutir os desafios para o desenvolvimento mundial e melhorar o ambiente de negócios.

Este ano, o tema do Fórum Econômico Mundial será a Quarta Revolução Industrial. De acordo com os organizadores do evento, mais de 1,5 mil líderes de negócios e cerca de mil membros de companhias internacionais vão debater os impactos da inovação e da tecnologia na indústria e na sociedade.


Edição: Maria Claudia

Intervenção Cívica Constitucional, já!

domingo, 17 de janeiro de 2016

Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net

Por Antônio José Ribas Paiva


As instituições não podem depender de governantes para funcionar, isso é Messianismo. A democracia não pode estar sujeita à vontade deste ou daquele, mas deve funcionar através de mecanismos institucionais, fiscalizados, diretamente, pela Nação, que sofre e , sempre paga a conta, dos populistas messiânicos.

Este é o momento do debate da sociedade e da liderança das ideias. As lideranças pessoais surgirão desse processo. É prematuro, apoiar este ou aquele nome, até porque, os mecanismos não estão estabelecidos. Antes de qualquer escolha, impõe-se a necessária INTERVENÇÃO CÍVICA CONSTITUCIONAL!!!

Não basta mudar o Estado, porque esse ente ficcional, criado para defender as pessoas, é apenas uma das instituições, que precisam ser revolucionadas. Além disso, o papel da cidadania junto ao poder, precisa ser redefinido, garantindo-se aos cidadãos maior efetividade na coisa pública.

Os mecanismos que dão vida às instituições garantem apenas os membros do poder, relegando ao desamparo os cidadãos e a coisa pública. Tudo isso inviabiliza a DEMOCRACIA - que é a SEGURANÇA DO DIREITO!!! INTERVENÇÃO CÍVICA CONSTITUCIONAL JÁ!!!


A comprovação dos delitos praticados pelo governo do crime, seus aliados e pela suposta oposição, incinerou a legitimidade da classe política e evidenciou,  que as instituições estão esgarçadas.

Portanto, não há necessidade de demonstrar, que o único caminho para a libertação do povo brasileiro, da escravidão do crime, é a INTERVENÇÃO CÍVICA CONSTITUCIONAL.
Para atingir esse objetivo, precisamos sensibilizar quem pode decidir: os comandantes das Forças Armadas. Vamos aos portões dos quartéis!!! Esses são os locais adequados para as nossas manifestações.

Antônio José Ribas Paiva é Advogado. 

Postado por Jorge Serrão às 09:11:00


Um comentário:

Loumari disse... 

Pena perdida. INTERVENÇÃO CÍVICA CONSTITUCIONAL? Onde está o povo para fazer valer este direito constitucional e cívico? 

O povo do Brasil prefere viver deleitando-se da vida ao ritmo de samba nas festividades de Carnaval. Ele sabe que tem como respaldo a saciar a sua fome o governo com seus credencias dado ao povo necessitado. O povo sabe que fazer valer a intervenção cívica constitucional, isto quebrará o seu bem adquirido, e serão forçados a trabalhar para o seu sustento e obrigados a trabalhar e já não lhes sobrará tempo para dar-se as suas paixões INFAMES. 

A situação desastrosa do Brasil não tem por origem o governo. O governo só tirou vantagens de bases já instaladas e criadas antes. O vicio do povo.
O povo é rei e o governo cede a sua vontade.

Vale a pena ler de novo::))Nota pública da Associação dos Juízes Federais sobre a Operação Lava Jato



domingo, 17 de janeiro de 2016

 


Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net

Por Antônio César Bochenek


Diante do manifesto de advogados da Operação Lava Jato com críticas à atuação do juiz Sérgio Moro, a Ajufe esclarece:

A quebra de um paradigma vigente na sociedade nunca vem desacompanhada de manifestações de resistência. Gritam e esperneiam alguns operadores desse frágil sistema que se sentem desconfortáveis com a nova realidade nascente.

Há décadas, a imprensa brasileira veicula notícias referentes a desvios de bens e recursos públicos, cujos responsáveis – políticos, empresários, pessoas poderosas – raramente pagavam pelo crime cometido. O poder financeiro lhes possibilitava contratar renomadas bancas de advogados para ingressar com infindáveis recursos protelatórios nos tribunais – manobras que, em geral, levavam à prescrição da pena e à impunidade do infrator.

Tal quadro começou a se alterar nos últimos anos, fruto da redemocratização do país e da Constituição Federal de 1988. O Poder Judiciário, o Ministério Público e a Polícia Federal vêm adquirindo cada vez mais autonomia, tanto do ponto de vista orçamentário como operacional. É aí que surge um novo capítulo na história do Brasil.

A Operação Lava Jato coroa um lento e gradual processo de amadurecimento das instituições republicanas brasileiras, que não se colocam em posição subalterna em relação aos interesses econômicos. A Justiça Federal realiza um trabalho imparcial e exemplar, sem dar tratamento privilegiado a réus que dispõem dos recursos necessários para contratar os advogados mais renomados do país. Essa ausência de benesses resulta em um cenário incomum: empreiteiros, políticos e dirigentes partidários sendo presos.

Aqueles que não podem comprovar seu ponto de vista pela via do Direito só têm uma opção: atirar ilações contra a lisura do processo. Fazem isso em uma tentativa vã de forjar na opinião pública a impressão de que a prisão é pena excessiva para quem desviou mais de R$ 2 bilhões, montante já recuperado pela Operação Lava Jato.

A Lava Jato não corre frouxa, isolada, inalcançável pelos mecanismos de controle do Poder Judiciário. Além de respaldada pelo juízo federal de 1º grau, a operação tem tido a grande maioria de seus procedimentos mantidos pelo Tribunal Regional Federal da 4ª região (TRF4), pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) e pelo Supremo Tribunal Federal (STF).


Aludir genericamente a violações de regras do “justo processo” sem a correspondente ação judicial reparatória é mero falatório, fumaça, que não gera benefício nem para o cliente pretensamente protegido.

O desrespeito aos direitos dos réus, por quem quer que seja, é uma conduta passível de questionamento. Nada impede que um advogado, se estiver certo da violação, postule a devida correção no âmbito da Justiça.

Quando há provas de um vício ou equívoco processual, o natural é apresentá-las ao Tribunal, para que se mude o curso do caso. Quando elas não existem, uma carta nos jornais parece um meio de dar satisfação aos próprios contratantes. Os advogados não podem tirá-los da cadeia – as condenações estão sendo corroboradas pelas instâncias superiores do Judiciário – então, a única solução encontrada é reclamar em alto e bom som.
Interessante notar como as críticas de alguns poucos advogados revelam o desajeito deles com este novo contexto. 

Tal se revela sobretudo na busca de neologismos marqueteiros. Chamar de neoinquisição o funcionamento das instituições republicanas é um desrespeito com as verdadeiras vítimas históricas da inquisição, que – todos sabemos – perseguiu, torturou e assassinou por motivos religiosos. Na ausência do que dizer, atacam desmedidamente e revelam escasso conhecimento histórico.

A impossibilidade de se ganhar a causa dentro do devido processo legal leva a todo tipo de afronta à decisão tomada em juízo. O manifesto desse pequeno grupo de advogados dá a entender a ideia absurda de que o Judiciário, o Ministério Público e a Polícia Federal se uniram com o propósito de manejar a opinião pública para pressionar o próprio Judiciário. Não só a história não é factível, como parece o roteiro de uma ficcional teoria da conspiração.

A posição institucional da OAB, que mantém uma postura de respeito às instituições, é louvável. A maioria dos advogados têm respaldado as investigações conduzidas. Sabemos que a iniciativa de ataque à Lava Jato é isolada e decorrente do desespero de quem se vê diante da perda iminente e definitiva da causa. Diversos advogados têm endossado as ações da Lava-Jato, em pronunciamentos públicos. As leviandades expressas na carta não encontram eco na advocacia brasileira.

Sobre os supostos “vazamentos” de informações sigilosas, destaca-se que os processos judiciais, em regra, são públicos e qualquer pessoa pode ter acesso, inclusive às audiências, salvo nas hipóteses de segredo de justiça de acordo com as previsões legais dos artigos 5º, LX, e 93, IX da Constituição. A publicidade dos processos e das decisões judiciais visa exatamente a garantir o controle público sobre a atividade da Justiça.

A magistratura federal brasileira está unida e reconhece a independência judicial como princípio máximo do Estado Democrático de Direito. Assim, reconhece também a relevância de todas as decisões de todos os magistrados que trabalharam nesses processos e, em especial, as tomadas pelo juiz federal Sérgio Moro, no 1º grau, pelo desembargador João Pedro Gebran Neto, relator dos processos da Lava Jato no TRF4, e pelos desembargadores Victor Luiz dos Santos Laus e Leandro Paulsen, que também compõem a 4ª turma.

No STJ, sabemos quão operosos são os ministros Felix Fischer, relator dos processos da Lava Jato, e Jorge Mussi, Gurgel de Faria, Reynaldo Soares e Ribeiro Dantas, que compõem a 5ª turma. Eles não se prestam à violação de direitos de qualquer réu.

Da mesma forma, confiamos plenamente nos ministros Teori Zavascki, relator da Lava Jato no STF, e Celso de Mello, Gilmar Mendes, Cármen Lúcia e Dias Toffoli, que integram a 2ª turma, bem como nos demais ministros da Corte. Eles dão a garantia final de que os processos da Lava Jato correram conforme o devido processo legal.

A magistratura brasileira avançou muito nos últimos anos, assim como a nossa sociedade democrática. Os magistrados não sucumbirão àqueles que usam o Direito e Justiça para perpetuar impunidades sob o manto do sagrado direito de defesa.

Antônio César Bochenek é Presidente da AJUFE.

A cínica jogatina da Presidenta golpista


sábado, 16 de janeiro de 2016




Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

Só com muito cinismo e cara de pau de uma pessoa pública incompetente e sem noção da  realidade é que Dilma Rousseff pode falar de "golpe da oposição com o pedido de impeachment". 

Golpista, legítima, é quem sanciona um orçamento absolutamente falso da União, contando com 30% de recursos vindos de uma estupradora CMPF que sequer foi aprovada pelo Congresso. 


Só a certeza na impunidade e na capacidade de cooptar parlamentares corruptos viabiliza o golpe de contar com ovo de ouro na "barriga" da galinha. Se tal manobra não é um crime fiscal-orçamentário, tudo deve ser permitido na permissiva Bruzundanga.

O mesma idiotice de Dilma foi manifestada na "convicção" de que aumentar impostos é "solução" para reequilibrar o Brasil. 


Já temos 92 impostos, taxas ou contribuições, mas ela quer mais... Só pode ser doida ou burra demais... Na verdade, o foco prioritário dela é que o Congresso aprove a DRU (aumentando a taxação dos juros sobre capital próprio e ganhos de capital). 


Mas, para a galera, Dilma joga a "socializante" CPMF: "Acho que é fundamental para o país sair mais rápido da crise aprovar a CPMF, que é um imposto que se dissolve, se espalha por todos, de baixa intensidade, ao mesmo tempo que permite controle de evasão fiscal e ao mesmo tempo faz outra coisa, que é muito importante: tem um impacto pequeno na inflação, porque ele é dissolvido se você considerar os demais impactos".

Dilma e a petelândia têm planos para conseguir chegar, do jeito que der, até 2018. A aposta deles é em várias frentes, descaradamente previsíveis. Uma delas, por ironia, é o antigo sonho de legalizar a jogatina no Brasil, formando uma parceria entre o Estado ladrão, investidores estrangeiros e seus parceiros locais (claro, laranjas dos esquemas de poder atual). Uma outra é a enxurrada de grana chinesa que vem aqui, cheia de disposição, a comprar tudo que estiver à venda na bacia das almas - desde as estatais de economia mista, suas subsidiárias e até empresas brasileiras que perderam fôlego competitivo. "Laranjas" da politicagem também entrarão de sócios nestes negócios.

Tem uma terceira frente que deve gerar muita "prosperidade" e também vai aproveitar a crise como "oportunidade" para maravilhosos negócios para a oligarquia no poder. Trata-se da maior lavagem e esquentação legalizada de grana, nunca antes vista na História do Brasil, com a aprovação da lei que permite o retorno de dinheiro (a maior parte que fora roubada aqui) depositado no exterior. Uma pequena parte desta grana já voltava para cá, disfarçada nos tais "Investimentos Estrangeiros Diretos". Agora, um grande volume poderá retornar para viabilizar super negócios.

Não é à toa que tantos advogados classe A andam tão ouriçados e frenéticos. Eles sabem que este é o momento de faturar ainda mais alto. Não só dos "bandidos" políticos que defendem a peso de ouro, como também daqueles empresários que são vítimas dos rigores seletivos das variadas "gestapos" brasileiras, além dos que já estão prontos para firmar acordos para trazer para o País milhões que estavam escondidos no exterior. A conjuntura causa tanta euforia que os "causídicos de fino trato" resolveram até declarar uma guerrinha de mentirinha contra alguns segmentos do judiciário e do ministério público. A "batalha de Itararé" não é por convicção, mas por pura e cínica conveniência pragmática.

É neste cenário que Dilma e sua a turma apostam que conseguem aguentar o tranco, empurrando o desgoverno com a barriga até 2018, apesar do violentíssimo desgaste de imagem - nada que, na visão deles, muita grana que vem por aí não possa reverter. Politicamente, Dilminha já tratou de comprar os políticos, em um ano de magras vacas doadoras, seja pelo medo de escândalos ou pela proibição formal para empresas investirem nas caríssimas campanhas. Só isto explica que a grana do Fundo Partidário tenha sido quase triplicada (de R$ 311 para R$ 819 milhões) em tempos de ajuste fiscal, contenção de despesas e suposta queda de arrecadação com os efeitos da crise econômica.

Dilma e sua turma acreditam que conseguem impedir a onda do impeachment. Da mesma forma, também supõem que vão conseguir neutralizar os efeitos negativos da Lava Jato e seus desdobramentos. O grupo de Luiz Inácio Lula da Silva, aparentemente apertadinho, avalia que a blindagem do chefão permanecerá falando mais alto, permitindo até que, por falta de outras opções políticas, ele até consiga viabilizar o complicadíssimo retorno ao Palácio do Planalto em 2018.

É por tudo isso que os segmentos esclarecidos da sociedade não podem baixar a guarda e nem alimentar ilusões de que a salvação cairá do céu ou simplesmente do quartel. A pressão contra o desgoverno do crime organizado não pode parar e precisa aumentar em intensidade e, sobretudo, qualidade. É urgente uma reação focada e cirúrgica contra ações dos diferentes governos para atingir a cidadania e, principalmente, os bolsos dos contribuintes. Da mesma forma, é fundamental pensar, debater exaustivamente e propagar soluções viáveis para velhos problemas brasileiros, até que estejam criadas as pré-condições para a Intervenção Cívica Constitucional que pode mudar o Brasil, de verdade.   

Perseguida


Repúdio


Numerologia da compra política


Senhores da razão


Mobilização intensa