quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Tuk Tuk Saruê.

https://www.youtube.com/watch?v=gFkdcsgPke4



https://www.youtube.com/watch?v=Ik9Kzh5Ju78 



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Video muito triste.Muito mesmo.


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http://www.encontradelmaltratoanimal.com/



Regeneração natural não é eficiente para restauração de áreas com histórico de agricultura tecnificada


Publicado em fevereiro 17, 2016 por


Regeneração natural não é eficiente para restauração de áreas com histórico de agricultura tecnificada
Foto: Gabriel Faria

As primeiras avaliações de experimentos sobre recomposição de reserva legal nos biomas Cerrado e Amazônia conduzidos pela Embrapa Agrossilvipastoril e parceiros em Mato Grosso mostram que a regeneração natural não é eficiente para restauração de áreas com histórico de agricultura tecnificada.


Manejo excessivo do solo e técnicas de cultivo contribuem para a redução do banco de sementes, impedindo o crescimento da vegetação.


As observações foram feitas em quatro ensaios localizados nos municípios de Canarana e Campo Novo do Parecis, no bioma Cerrado, em Sinop, região de transição entre Cerrado e a Amazônia, e Guarantã do Norte, na Amazônia. Em todos os locais, foram instalados experimentos que avaliam diferentes métodos de restauração da vegetação, como a semeadura direta, semeadura a lanço, plantio de mudas e regeneração natural.


De acordo com o pesquisador Ingo Isernhagen, em Sinop, onde a área utilizada tem um longo histórico de agricultura, a regeneração foi inexpressiva. Já nas demais áreas, com histórico de pecuária extensiva, a regeneração vem ocorrendo com a germinação e crescimento de espécies nativas oriundas do banco de sementes do solo.

“Resultados preliminares de três anos sobre Sinop, que é uma área que passou por tecnificação e era essencialmente agrícola, mostram que a regeneração natural não parece ser uma boa técnica. Embora praticamente não tenha custos para o produtor, ela também não tem qualquer resultado do ponto de vista ecológico. Nesses casos, vai ser necessário intervir”, afirma o pesquisador.

Ingo explica que a ineficiência da regeneração nas áreas de agricultura se deve ao uso intenso do solo, revolvimento das camadas superficiais, retirada de raízes, uso de herbicidas, entre outras causas que minaram o banco de sementes presente no solo. Mesmo com a presença de fragmentos de vegetação nativa próximos, como é o caso da área experimental em Sinop, a regeneração tem sido inexpressiva.


A regeneração natural é uma técnica de restauração em que é feito apenas o isolamento da área de modo a deixar que o banco de sementes presente no solo germine, restaurando a vegetação nativa.


Por causa do seu baixo custo e da reduzida necessidade de intervenção, a técnica é considerada uma boa alternativa pelos produtores que precisam se adequar à legislação vigente.


Avaliação ecológica e econômica
Outras técnicas para recomposição de reserva legal são o plantio de mudas e a semeadura direta. A fim de subsidiar o produtor na escolha da melhor alternativa, a pesquisa está avaliando não só os aspectos ecológicos, mas também os financeiros. Dados sobre custos de plantio, despesas com manutenção, condução e as possíveis receitas com o manejo da área estão sendo computadas para uma avaliação geral.

À medida que os anos passem, a expectativa é fornecer aos produtores rurais dados sobre eficiência de cada técnica, orientações agronômicas e florestais, custos totais e possibilidade de renda com o manejo.

Ingo explica que, na fase de implantação, o plantio de mudas é o mais caro. Porém, ele é o que apresenta maior potencial de manejo, uma vez que é possível controlar as espécies utilizadas, plantá-las ordenadamente de modo a facilitar a colheita de frutos e sementes ou o corte da madeira e mecanizar a condução. Dessa forma, a escolha da técnica deverá se pautar pelas intenções do produtor.

Nos experimentos conduzidos pela Embrapa em Mato Grosso, estão sendo utilizadas 41 espécies nativas e algumas exóticas, como eucalipto e mogno-africano, por exemplo. Além de espécies com funções ecológicas, há aqueles que visam a geração de renda na produção de frutos, resinas, essências, sementes e produção de madeira.

Por esse motivo, a pesquisa também avalia diferentes formas de condução das árvores. O objetivo é ver o quanto as podas e desramas contribuem para o melhor desempenho das plantas e se os custos operacionais justificam os ganhos comerciais.

“Tem-se falado cada vez mais na criação de modelos econômicos de restauração. Se a gente quer modelos econômicos, temos de investir em manejo. Não adianta fazer o que usualmente é feito: plantar e deixar os indivíduos crescerem. Se a gente quer retorno econômico, tem que ter manejos adaptativos. Tem que ir conduzindo o processo de forma a ter produtos madeireiros e não madeireiros de qualidade”, explica Ingo Isernhagen, que ainda destaca a importância da escolha das espécies, definição do espaçamento entre as mudas, controle da mato-competição e de formigas.

“A restauração já é cara por natureza. Com esse tipo de manejo ela ficará ainda mais cara no começo. Mas a gente quer que, em até 20 anos, o produtor tenha um retorno. Além disso, em cinco anos já é possível retirar o eucalipto, coletar sementes e frutos”, ressalta o pesquisador.

Reserva legal
De acordo com o Código Florestal Brasileiro, reserva legal é uma área da propriedade rural coberta por vegetação natural, onde se pode explorar o manejo florestal sustentável de acordo com a lei para o bioma em que está inserida.

O percentual da propriedade que deve ser reservado varia de acordo com o bioma, sendo de 80% em áreas de floresta na Amazônia Legal, 35% em Cerrado na Amazônia Legal e 20% nos demais biomas.

Por Gabriel Faria (MTb 15.624/MG), Embrapa Agrossilvipastoril, in EcoDebate, 17/02/2016

[CC BY-NC-SA 3.0][ O conteúdo da EcoDebate pode ser copiado, reproduzido e/ou distribuído, desde que seja dado crédito ao autor, à Ecodebate e, se for o caso, à fonte primária da informação ]

Veja a reação de um Leão adulto reencontrando a senhora que o criou - Incrível

https://www.youtube.com/watch?v=7cpsX5GezrM

 

Enviado em 10 de out de 2007
A história é a seguinte:

Uma senhora encontrou um leão ainda bebê na Colômbia.

Ela encontrou o felino mal alimentado e quase morto.

Tratou dele.........ele cresceu.....

Agora vejam a reação do leão quando a vê...... e ela o visita todos os
dias !!!

https://www.youtube.com/watch?v=dYHrmg1UU0U 

Leão abraça seu cuidador desesperadamente

CRIANÇA PROTEGE FILHOTE DE CHIMPANZÉ DO ATAQUE DE UMA HIENA



Um vídeo inusitado acaba de cair na web e já está fazendo muito sucesso! Um jovenzinho de aproximadamente seis anos de idade protege um filhote de chimpanzé do ataque de uma hiena. As imagens são tocantes e muito engraçadas!

Criança protege chimpanzé

Essa criança deve acreditar mesmo que veio da família dos macacos, afinal o zelo com que ele protege esse filhotinho é fora do comum! A hiena estava enfurecida quando o pequeno garotinho pegou o chimpanzé no colo e o protegeu do ataque.

O vídeo foi gravado no norte da África. São 15 segundos de gravação que conquistaram os usuários. O menino se encontra embalando nos braços o pequeno primata que usa frauda! Ao que tudo indica esse é o animalzinho de estimação do garoto.



ataque
Como diriam alguns estudiosos, ele pode ser também um membro da família que ainda não se desenvolveu! Brincadeiras e teorias à parte, o que aconteceu aqui foi realmente impressionante. Notem que se a hiena realmente quisesse ela teria atacado ambos.


Assim que o animal faminto se aproxima o menino corajoso protege o animal, em dado momento ele até mesmo confere um golpe na hiena que fica assustada e vai embora.

Hiena tenta atacar filhote de chimpanzé

 

No momento exato em que o animal tenta pegar o chimpanzé o menino se vira e salva a vida do filhote. Antes de proteger o pequeno ‘macaco’ o menino grita por ajuda.


O vídeo foi compartilhado inicialmente no Youtube e teve mais de 80 mil visualizações em apenas dois dias! Confira o vídeo completo e impressione-se com o instinto protetor que esse jovenzinho de apenas seis anos de idade demostrou.


As hienas são animais mansos, mas que se transformam quando estão famintas. É exatamente isso o que nós podemos conferir nas imagens desse vídeo.

 http://alerta24hrs.com.br/crianca-protege-filhote-de-chimpanze-do-ataque-de-uma-hiena/

Gorila chora ao saber da morte do gatinho de estimação.

https://www.youtube.com/watch?v=KNYDZ1uD_RQ


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Tentando salvar uma espécie de pássaro nerd e não voadora da extinção.

Última chance para ler

Por Fernando Fernandez
Kakapo, um papagaio noturno e que não voa. Mas ele não desiste de ser sedutor. Foto: kakapo.net
Kakapo, um papagaio noturno e que não voa. Mas ele não desiste de ser sedutor.

Foto: kakapo.net

Um grande momento do livro é a noite chuvosa na qual Adams e Carwardine finalmente conseguem encontrar um kakapo, com a ajuda de Arab, cuja profissão – rastreador de kakapos – está quase se extinguindo também, por falta de objeto de trabalho.
O kakapo é um papagaio noturno e não-voador – é, você leu certo. É imenso, meio pesadão, com umas penas meio desgrenhadas e uma cara simpática. Hoje em dia, suas colegas aves não-voadoras no mundo contam-se nos dedos. No entanto, há não muito tempo atrás, contavam-se aos milhares, distribuídas por centenas de ilhas ao redor do globo. Por que em ilhas?


Porque em ilhas, devido à falta de alguns atores que existem nos continentes, a peça que o grande ecólogo George Evelyn Hutchinson chamou de "o drama evolutivo" teve um enredo diferente. Mamíferos terrestres nunca chegaram a muitas das ilhas mais isoladas.



Na sua ausência, outros animais – sobretudo aves – evoluíram para ocupar os papéis ecológicos que os mamíferos terrestres exerciam nos continentes. Para isso, se adaptaram à vida no solo, perderam a capacidade de vôo, e na ausência de predadores muitas passaram a colocar ovos em ninhos expostos no chão. Como resultado desse processo, até poucos milhares ou mesmo centenas de anos atrás, as ilhas do mundo eram o reduto de uma espantosa coleção de aves não-voadoras, que mais parecem saídas de um livro de fantasia.


Estas incluíam, entre muitas outras, gansos não-voadores, patos não-voadores, pombos não-voadores com o famoso Dodô das ilhas Maurício, passeriformes não-voadores, mais os gigantescos moas da Nova Zelândia e a ainda mais gigantesca ave elefante de Madagascar. E até, por que não, um papagaio não-voador.
 
A paz dessas estranhas criaturas em seus estranhos mundos foi bruscamente quebrada pela chegada do homem. No Pacífico, por exemplo, ilha após ilha foi colonizada pelo homem, do oeste para o leste, a partir de uns três mil e quinhentos anos atrás, e as aves não-voadoras foram uma fonte de alimento fácil e importante. Além disso, para outros animais trazidos pelo homem, como gatos e ratos, ovos em ninhos abertos no chão foram uma festa - mas uma festa de curta duração.


À medida que cada ilha ia sendo colonizada, as aves não-voadoras iam desaparecendo. Nas últimas décadas, estudos de pesquisadores como o paleontológo David Steadman mostraram que umas duas mil espécies de aves foram extintas nesse processo, grande parte delas não-voadoras. Umas poucas espécies sobreviveram até mais recentemente nas últimas ilhas a serem atingidas pelo homem. Este foi o caso do Dodô nas ilhas Maurício e do kakapo (assim como do kiwi) na Nova Zelândia, alcançada pela primeira vez por humanos – os maori - há apenas uns novecentos anos.

Encontro numa noite chuvosa
Na época em que "Last chance to see" foi escrito, o kakapo só era encontrado, que se soubesse, em duas pequenas ilhas da Nova Zelândia, Codfish e Little Barrier Island. Sua população total somava quarenta e três indivíduos – um a mais que o grande segredo da vida, do Universo e de tudo, segundo o "guia do mochileiro das galáxias". Nessas ilhas, gatos e ratos nunca chegaram, e há uma verdadeira operação militar permanente para impedir que cheguem, inclusive revistas rigorosas de cada barco que aporta lá.

Um grande momento do livro, claro, é a noite chuvosa na qual Adams e Carwardine finalmente conseguem encontrar um kakapo, com a ajuda de Arab, cuja profissão – rastreador de kakapos – está quase se extinguindo também, por falta de objeto de trabalho.

Boss, o cachorro treinado para encontar kakapos, segue à frente, com um sininho no pescoço para poder ser seguido pelas pessoas. A procura se estende por horas, e Adams e Carwardine já estão cansados, molhados, quase apáticos. Em um certo momento, mal percebem que o sininho parou de tocar. Mas então, subitamente, os dois olham um para a cara do outro e percebem ao mesmo tempo o que isso quer dizer.

Ambos se atiram correndo na mata, e em poucos minutos, lá está. Nas mãos de Arab, lá está um kakapo molhado, perdido, congelado de medo. Seu poderoso bico segura o dedo de Arab com força, mas sem quebrá-lo, como poderia facilmente fazer. Arab sangra e não se importa, Adams e Carwardine estão encharcados e exaustos mas não se importam. Lá está, naquela ave assustada, um raro vislumbre de um mundo que não existe mais. 

Batidas do coração na noite
Uma das coisas mais impressionantes do kakapo, porem, é o canto de acasalamento produzido pelo macho. É um som muito grave e poderosíssimo, como uma imensa batida de coração ecoando pela noite. Tem uma frequência quase inaudível aos humanos; é algo meio ouvido, meio sentido, que não se pode saber de onde vem. É um som de um mundo do passado, que quase não se pode mais ouvir, ou sentir, ou o que seja.


Para sua finalidade, de atrair a fêmea para acasalamento, o canto do kakapo é também um som lamentavelmente inefetivo, por causa de sua não-direcionalidade. Isso pode refletir as baixas taxas reprodutivas de um bicho que deve ter evoluído em ilhas sem predadores e com populações relativamente estáveis. Porém, não ajuda nada na situação de hoje, na qual a espécie depende da reprodução para sobreviver. É como se o macho estivesse dizendo para a fêmea, com um som ritmado, intenso e repetitivo, "Venha para mim!".


Para Douglas Adams (em tradução livre), é como se um houvesse um diálogo entre o macho e a fêmea, mais ou menos assim: "Venha para mim!" "Onde você está?" "Venha para mim!" "Onde diabos você está?" "Venha para mim!" "Escuta, você tá querendo que eu vá ou não?" "Venha para mim!" "Ah, que saco" "Venha para mim!" "Vai se..."

Pobres kakapos, vai ser difícil eles alcançarem as taxas reprodutivas que os biólogos da conservação esperam deles.


Conservação e encantamento
"Last chance to see", antes de tudo, ajuda a nos relembrar de como a conservação depende do encantamento. Qualquer pessoa que se importa com animais e plantas fica com um aperto no coração ao ler sobre a situação atual de um grande número de espécies. No entanto, nem por isso textos sobre essas coisas precisam ser pesados de ler. Como Adams bem percebeu, muitos desses casos são também excelentes histórias: com drama, com mistério, com emoção, e porque não, até com humor. 

Isso tudo nos ajuda a desenvolver empatia pelos bichos, que é e sempre foi uma das razões que nos leva a tentar fazer algo por eles. Se hoje eu trabalho com conservação, é em grande parte por causa daqueles dias de criança quando eu ficava longas horas lendo livros e álbuns de figurinhas de bichos maravilhosos que sonhava um dia conhecer. Muita gente que hoje luta pela natureza tem histórias parecidas para contar. A gente só cuida do que ama, e só ama o que conhece.  


Desenvolvermos empatia pelas espécies ameaçadas tem pressa. No mundo de hoje a situação de um grande número delas, como as visitadas por Adams e Carwardine, é cada vez mais crítica. Mas será muito triste se só soubermos delas depois que tiverem acompanhado o baiji na extinção. Quem sabe agora pode ser a nossa última chance para ler, enquanto elas ainda estão conosco.

Mamutes mortos salvam elefantes vivos

Por Eduardo Pegurier
Apelidado de mamute de Yukagir, encontrado em 2002 na Sibéria, esse fóssil mostra a cabeça de
 um mamute-lanoso em excepcional estado de conservação. 

 Foto: Wikimedia Commons


Há estimativas de que 10 milhões de carcaças de mamutes-lanosos (Mammuthus primigenius) jazem no subsolo da Sibéria. E debaixo do permafrost – solo permanentemente congelado – da região, mantiveram suas presas de marfim prontas para serem exploradas e comercializadas. Para a sorte dos seus primos, os elefantes modernos.

Essa é a conclusão de dois economistas da universidade de Calgary, no Canadá. Naima Farah e John Boyce publicaram um estudo preliminar mostrando que a exportação russa de marfim dos mamutes-lanosos, espécie extinta há cerca de 4 mil anos, está reduzindo a caça ilegal de elefantes em cerca de 50 mil animais por ano e, junto, derrubando o preço do marfim em 100 dólares por quilo. Se de fato existirem milhões de carcaças de mamute com presas preservadas, elas seriam capazes de suprir o mercado de marfim por centenas de anos nos níveis atuais.


Entre 2010 e 2012, as vendas de marfim extraído dos mamutes mortos chegaram a 80 toneladas por ano, algo como 20% do total do mercado, que, de resto, é quase todo criminoso, pois o comércio de marfim foi banido pelo CITES em 1989 -- embora existam exceções que representam pequenas quantidades, como o comércio de troféus de caça, peças de marfim particulares e marfim confiscado pelo governo. O CITES é o acordo internacional que busca evitar o comércio de animais sob risco de extinção.


A contribuição do marfim sob a tundra ártica pode aumentar a chance de os elefantes modernos não serem extintos como o foram seus primos peludos. Mas os números não são animadores. Entre 1930 e 1940, estima-se que a população de elefantes africanos era de 3 a 5 milhões de animais. No final da década de 70, o número era de 1,3 milhão de elefantes, que caiu para a metade, cerca de 600 mil em 1989, quando finalmente o comércio de marfim foi banido.


Pela quantidade de marfim ilegal apreendido por governos, os especialistas derivam outros números, como o cálculo de que as apreensões não passam de 11% do mercado total. Estima-se também que o abate ilegal de elefantes é da ordem de 35 mil animais por ano, algo em torno de 5% da população que resta.


Sem a venda do marfim extraído do primo extinto, o estudo calcula que seriam mortos 85 mil elefantes africanos, um número que provavelmente levaria a espécie ao colapso e a extinção.


No caso do mamute-lanoso, até 1950, acreditava-se que mudanças climáticas teriam sido a causa da sua extinção. De lá para cá essa hipótese foi paulatinamente desacreditada.

Cobertos por um manto de pelos, dotados de uma grossa camada de gordura e presas enormes, de até 5 metros, esses animais sobreviveram a períodos de glaciação e períodos de temperatura amena.

Hoje, é amplamente aceito que foram os seres humanos que os caçaram até o seu fim, assim como mastodontes, tigres-dente-de-sabre e versões gigantes de preguiças, castores e tatus. Boa parte da chamada megafauna que existia nas américas entre 10.000 e 13.000 anos atrás desapareceu num ritmo e padrão que coincide com a chegada e a expansão dos humanos na região.

A ironia do novo estudo é concluir que os restos de mamutes que extinguimos há milhares de anos talvez salvem o elefante, o qual nos encaminhamos para dar o mesmo fim.

Floresta regenerada é esponja de carbono

Por Claudio Angelo
Floresta regenerada no Paraná. Foto: Robin L. Chazdon
Floresta regenerada no Paraná. Foto: Robin L. Chazdon

As florestas secundárias, que rebrotam após o desmatamento de uma área, são conhecidas pelo nome algo pejorativo de capoeiras. A palavra vem do tupi e significa, literalmente, “mato que não é mais”.


Vistas como pobres em biodiversidade e jamais tão ricas em estoque de carbono quanto uma floresta primária – a tal “mata virgem”–, as capoeiras são frequentemente desprezadas e outra vez desmatadas. Um estudo lançado hoje, porém, deve ajudar a reduzir esse preconceito.


Um consórcio internacional de cientistas, que inclui gente de diversas instituições de pesquisa do Brasil, acaba de publicar no periódico Nature a maior análise já feita sobre o padrão de crescimento das florestas secundárias na chamada região neotropical, que vai do México ao Estado de São Paulo. Eles concluíram que as capoeiras demoram, em média, apenas 66 anos para repor 90% da biomassa (portanto, do estoque de carbono) que possuíam antes do desmatamento. E mais: uma floresta em regeneração sequestra 11 vezes mais carbono do que uma mata virgem na Amazônia.

“Esta é a primeira estimativa da resiliência das florestas secundárias. Sempre houve muita dúvida sobre a taxa de crescimento e a resiliência dessas florestas”, disse ao OC o engenheiro florestal Daniel Piotto, professor da Universidade Federal do Sul da Bahia. Ele é coautor do trabalho, coordenado pelo holandês Lourens Poorter, da Universidade de Wageningen.


A importância das capoeiras da América Latina para o ciclo do carbono e, portanto, para o clima, é evidente. Somente na Amazônia, 22% de toda a área desmatada é ocupada por matas em regeneração, segundo dados do Terraclass, do Inpe. Esse número é provavelmente ainda maior na Mata Atlântica, que tem menos de 10% de sua cobertura florestal original.

No entanto, essa importância nunca havia sido traduzida em números antes. Estudos pontuais mostravam ora que as florestas poderiam entrar em colapso a partir de um certo grau de desmatamento, ora que o crescimento de uma floresta secundária era lento demais para fazer alguma diferença no clima no curto prazo.

“Meus estudos na Zona Bragantina, no leste do Pará, mostravam um tempo de recuperação de 150 anos. Estudos feitos na Venezuela chegavam a 250 anos. A meta-análise [o novo estudo] aponta 66 anos”, diz Ima Vieira, pesquisadora do Museu Paraense Emílio Goeldi e uma das maiores especialistas em florestas secundárias do país. Ela também é coautora do trabalho, realizado pelo consórcio autointitulado Amantes da Floresta Secundária – ou “2ndFOR” (“SecondFor”, em inglês), para os menos íntimos.

Os dados anteriores não estão necessariamente errados. O que acontece é que há uma variação gigantesca de tempo de regeneração dentro da zona neotropical, com capoeiras crescendo mais rápido em regiões onde chove mais e onde há mais florestas intactas em volta.

“De posse dessa taxa de crescimento, será possível fazer previsões sobre o potencial de mitigação [de emissões de gases de efeito estufa] das florestas secundárias”, afirma Piotto. O 2ndFOR já está fazendo essas contas.

MAPA
O consórcio integrou tanto dados coletados pelos pesquisadores em campo quanto resultados de análises anteriores, e produziu um mapa mostrando em que regiões as capoeiras absorvem mais carbono e onde absorvem menos. O mapa poderá ser usado pelos formuladores de políticas públicas para priorizar a conservação em florestas de baixa resiliência e incentivar a regeneração em regiões de crescimento rápido da capoeira.

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Imagem mostra velocidade de regeneração, medida em biomassa acumulada em 20 anos. Quanto maior o círculo preto, maior a taxa de crescimento da floresta
A princípio a notícia é ruim para a Mata Atlântica, já que sua reposição de biomassa é até 70% mais lenta que na Amazônia – e é justamente ali que há mais florestas precisando de regeneração. Piotto diz que isso seria olhar apenas metade do quadro. “Há muito mais áreas disponíveis para recuperar na Mata Atlântica do que na Amazônia”, afirma.


O estudo deverá ter também implicações para o cumprimento da meta do Brasil para o Acordo de Paris. A chamada INDC aposta na recuperação de florestas como forma de sequestrar carbono e compensar o que se emite pelo desmatamento legal na Amazônia. O leste do Pará é uma das regiões onde mais vale a pena deixar o mato crescer.


Mas isso só se deixarem mesmo o mato crescer. “Se essas florestas vão resistir no campo depende de questões políticas e institucionais que vão além da nossa pesquisa”, afirma Ima Vieira. “No que depender dos produtores rurais, não vão, porque eles as veem como empecilho.”


O Pará é o único Estado da Amazônia que tem uma lei que protege as capoeiras, definindo estágios de sucessão (crescimento) e vedando o desmatamento em capoeiras de crescimento avançado.
Mesmo no Pará, Vieira estima que 50% das capoeiras sejam recentes – portanto, passíveis de desmatamento legal.


Segundo a pesquisadora, preservar as florestas secundárias é importante, mas fundamental mesmo é não desmatar as primárias. “A capoeira não vai recuperar a biodiversidade”, diz. “Elas levam 66 anos em média para recuperar 90% da biomassa, mas 70 anos para recuperar 35% das espécies de árvores nativas.”

*Este artigo foi publicado originalmente no site do Observatório do Clima, republicado em O Eco através de um acordo de conteúdo.

Recessão é chance de repensar futuras hidrelétricas na Amazônia, diz engenheiro

Por Peter Moon
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Rio Tapajós, onde o governo planeja instalar a nova mega-hidrelétrica brasileira. Foto: Fábio Nascimento/Greenpeace
Rio Tapajós, onde o governo planeja instalar a nova mega-hidrelétrica brasileira. 

Foto: Fábio Nascimento/Greenpeace


O consumo de energia elétrica no Brasil caiu 2,1% em 2015, uma decorrência direta da depressão econômica que o país atravessa. 


A queda foi puxada principalmente pelo recuo do consumo das indústrias (-5,3%), mas também pelo consumo residencial (-0,7%), segundo a EPE (Empresa de Pesquisa Energética). Tal desempenho é frontalmente contrário às estimativas que haviam sido projetadas pela mesma EPE no ano anterior. Em janeiro de 2014, a empresa contemplava para o período de 2014 a 2023 um crescimento médio anual da demanda total de eletricidade de 4,3%. No mesmo período, a produção de energia elétrica no Brasil precisaria crescer 42.600 megawatts, o equivalente a mais de três usinas de Itaipu, a maior do país. Será mesmo?


É com base nas estimativas da EPE que o governo federal projeta a ampliação da geração de energia, via hidrelétricas, termelétricas e parques eólicos. O governo espera construir e colocar em operação 34 novas usinas hidrelétricas até 2030. Destas, 15 seriam instaladas na Amazônia, todas com elevados custos socioambientais.


As três maiores barragens em fase de construção, licitação ou projetos, todas na Amazônia, são as usinas de Belo Monte, no rio Xingu; de São Luiz dos Tapajós, no rio Tapajós; e a usina de Jatobá, também no Tapajós. Diante do quadro recessivo atual, com perspectivas nada otimistas para os próximos anos, será que elas ainda são necessárias?


“Faz 20 anos que as projeções do governo para o aumento da demanda ficam em torno dos 4% ao ano. São projeções exageradas, que jamais se confirmaram,” afirma Fernando Almeida Prado Jr., especialista em demanda energética e professor da Escola Politécnica da USP.


Prado enxerga no tombo atual no consumo de eletricidade no país uma oportunidade para repensar todos os projetos de ampliação de geração de energia. “É uma chance de o governo se redimir e rever a formulação de estimativas exageradas. Afinal, qual é a melhor opção de geração energética para o Brasil? De quanta energia o Brasil precisa?”, questiona o pesquisador, que publicou com colegas da Universidade da Flórida um artigo sobre essas questões no periódico Renewable and Sustainable Energy Reviews.


Se a demanda energética caiu e permanecerá reduzida nos próximos anos, a questão é saber quais projetos de usinas podem e devem ser repensados. O problema aí, como em quase tudo o que diz respeito à geração de energia, é a oposição entre o que seria estratégico em termos de segurança energética e o que é ideal do ponto de vista climático e de conservação.

Para alguns ambientalistas, o ideal seria a suspensão total da construção de barragens na Amazônia e sua substituição por novos parques eólicos e solares. Para os formuladores da política energética, o ideal seria construir usinas que maximizassem a capacidade geradora constante de eletricidade – a tal “energia firme”, ou geração sem intermitências relacionadas ao regime de chuvas ou à oscilação no volume dos reservatórios –, ao mesmo tempo minimizando os custos de construção e de geração.


Agradar a um só tempo aos ambientalistas e à população afetada, de um lado, e aos técnicos, burocratas e políticos, do outro, é uma equação quase insolúvel.


Em relação ao regime militar, quando simplesmente se mandava fechar as comportas e encher o reservatório, o país avançou. “Hoje seria impossível construir usinas que provocaram desastres ambientais, como Balbina, Curuá-Una, Samuel e Tucuruí,” afirma Prado. À exceção da última, essas usinas têm capacidades questionáveis de geração, e todas elas alagaram imensas áreas de mata sem o devido manejo florestal. Décadas depois da formação de seus lagos, milhões de troncos continuam submersos e em decomposição, liberando gases de efeito estufa como CO2 e metano.


A polêmica usina de Belo Monte, projetada pelos militares, mas só agora executada, é um exemplo de como o tamanho final do reservatório e, por consequência, a energia firme, foram influenciados por fatores socioambientais. O projeto inicial previa uma usina maior que Itaipu, com potência de 18 mil megawatts, a ser lastreada por um lago de 1.200 km2 (300 mil campos de futebol), que inundaria terras indígenas.


O projeto final reduziu o reservatório para 500 km2 de área inundada (120 mil campos) e potência nominal de 11 mil megawatts. A potência real a ser entregue, no entanto, será muito menor. Por operar a “fio d’água”, ou seja, com reservatório reduzido, e depender da extrema variação sazonal da vazão do Xingu, Belo Monte produzirá efetivamente 4.500 megawatts em média, 39% da sua capacidade máxima, ou um terço de Itaipu.


Projeções feitas pelo estudo “Brasil 2040” com base em modelos climáticos do IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas) indicam que a entrega de energia poderá ser ainda menor no meio do século, aproximando Belo Monte do fator de capacidade (a energia efetivamente gerada) de usinas eólicas. Tudo isto ao custo de construção de R$ 30 bilhões.


Apesar das alterações do novo projeto, no fim das contas ninguém ficou satisfeito, nem os ambientalistas, nem os índios e ribeirinhos afetados pela obra, nem os formuladores da política energética e os operadores da usina.


Dito isto, será que as lições de Belo Monte estão sendo aplicadas nas outras três dezenas de usinas que estão em fase de construção, licitação ou projeto? “É realmente vantajoso para o país a substituição de uma usina de 18 mil megawatts de capacidade instalada por outra de 11 mil megawatts?”, questiona Prado.


A questão da entrega efetiva de carga pelas usinas é um dos pontos nos quais Prado mais bate. A diferença entre os 11.000 megawatts nominais e os 4.500 megawatts efetivos entregues por Belo Monte terá de ser necessariamente suprida, segundo Prado, por outras fontes na matriz energética brasileira.


A fonte ideal seria a eólica. Mas, segundo Prado, é uma fonte intermitente, que depende da constância e da quantidade dos ventos. “Na prática, a falta da carga de Belo Monte recairá sobre as termelétricas, cujo custo de geração é altíssimo, bem como o peso no bolso dos consumidores.” Sem falar no custo ambiental, devido à liberação de gases do efeito estufa, que no caso das termelétricas é proporcionalmente muito maior do que o liberado pelas hidrelétricas.


“Isto não é verdade. Há estudos que mostram que o potencial de geração de energia eólica no Brasil é muito maior do que o potencial de geração de novas hidrelétricas,” discorda o ecologista Philip Fearnside, pesquisador do Inpa (Instituto Nacional de Pesquisas Amazônicas) e crítico histórico das grandes hidrelétricas na região. “O Brasil têm um litoral enorme e o vento que vem do oceano é constante, sobretudo se as torres forem muito altas.”


A energia solar também é uma opção, no caso específico do Nordeste. “O problema são as nuvens. Há no Nordeste regiões com baixa produtividade [agrícola], muita insolação e poucas nuvens. São locais ideais para a instalação de grandes plantas de energia solar.”


Ricardo Baitelo, coordenador de clima e energia do Greenpeace, também discorda da necessidade do uso de térmicas para suprir a demanda não atendida por Belo Monte. “O Brasil precisa ser mais ambicioso na produção e uso das energias alternativas,” afirma. “O custo da geração de energia eólica e solar caiu muito, e ainda temos as térmicas de biomassa, que usam bagaço de cana e cuja geração não é intermitente, mas constante.”


Graças à queda no consumo de energia, que segundo Baitelo jogou para 2020 a demanda de energia antes esperada para 2017, abriu-se uma janela de oportunidade de cinco anos. Portanto, ainda há tempo de repensar a necessidade de futuras usinas. Mas quais projetos deveriam ser reavaliados? Segundo ele, as duas maiores barragens que estão em projeto ficam no rio Tapajós: São Luiz e Jatobá.



A usina de São Luiz do Tapajós, prevista em tese para entrar em operação em 2021 e que o governo quer leiloar ainda neste ano, poderá inundar 700 km2 de floresta (quase meia cidade de São Paulo) para gerar 8.000 megawatts nominais. Jatobá, que em tese seria ligada em 2023, poderá inundará 650 km2 para gerar 2.300 megawatts nominais. Ambos os lagos são maiores que o de Belo Monte. Uma análise do Ipam, divulgada em dezembro durante a COP21, prevê que o desmatamento na bacia do Tapajós pode subir 25% com as obras.


Vale a pena? “As usinas de São Luiz e Jatobá deveriam ser mais amplamente discutidas e reavaliadas. São obras muito grandes e que merecem maior atenção da sociedade,” diz Prado. Ainda há tempo para isso.

*Este artigo foi publicado originalmente no site do Observatório do Clima, republicado em O Eco através de um acordo de conteúdo. logo-observatorio-clima

Barcarena - gado em pé volta a ser embarcado na Vila do Conde



Apesar das carcaças e da embarcação não terem sido retiradas e a população atingida abandonada


Desde domingo, 14, o gado em pé voltou a ser exportado no Porto da Vila do Conde, na cidade de Barcarena, no estado do Pará.


O município que abriga as maiores plantas industriais da cadeia do alumínio, ganhou visibilidade mundial por conta do naufrágio de navio, que levou a óbito por afogamento, quase cinco mil cabeças de gado.


A medida foi tomada apesar das carcaças e da embarcação não serem retiradas do porto. Como em Mariana, as populações atingidas de Barcarena e cidades vizinhas, a exemplo de Abaetetuba, continuam a ver navios.


Informante do município esclarece que as empresas envolvidas não cumprem as medidas impostas pelas instituições de Justiça. “Nada foi feito, ninguém recebeu indenização ou teve outro tipo de assistência” arremata. Setores populares obstruem  algumas vias da cidade para denunciar o caso.



Embarcação que transportava gado naufraga em Barcarena

Capitania dos Portos apura circunstâncias do acidente

Por: Redação ORM News Em 06 de outubro, 2015 - 08h30 - Pará

Uma embarcação que transportava gado naufragou no porto de Vila do Conde, em Barcarena, na manhã desta terça-feira (6).

Segundo informou a Capitania dos Portos, o comunicado foi feito ao órgão por volta das 8h da manhã. Uma lancha com uma equipe da capitania já seguiu para o local para apurar mais detalhes.
Foto: Heverton Almeida/ Via WhatsApp



De acordo com funcionários do Porto de Vila do Conde, por volta das 9h20 a embarcação começou a afundar. Muitos animais ficaram presos dentro do navio e outros caíram na água. Alguns subiram na lateral da embarcação para tentar se salvar.


Veja imagens enviadas pelo internaura Heverton
Foto: Heverton Almeida/ Via WhatsApp

 

Sessão cinema: Devoro ou amamento?


https://www.youtube.com/watch?v=NxXeMsnId_E

 Os Quatro Elementos  Pure nature
-3:32

Sessão cinema: Primavera.

-0:54

Sessão cinema: Num bote, cercado por baleias!

-2:26
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O que você talvez não saiba sobre cactos.

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Os Quatro Elementos
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Cada espécie conta!



Uma reflexão bem bacana da Suzana Pádua, do IPÊ (Instituto de Pesquisas Ecológicas) sobre o valor intrínseco de cada espécie.

"A vida tem uma dimensão que muitas vezes é despercebida pela maioria das pessoas.
Não é nem por mal, pois fomos educados para nos considerar a espécie mais importante do planeta. Talvez sejamos mesmo, mas isso não invalida a grandeza das demais espécies com as quais deveríamos conviver harmonicamente.

O que ocorre é que toda forma de vida, cada espécie que hoje se encontra na Terra levou milhões ou bilhões de anos para evoluir e ser o que é. E cada uma tem suas características e seu papel nesse lindo conjunto que compõe a natureza que herdamos. 

Essa maravilha em si merece ser celebrada e valorizada, pois é uma riqueza incomparável a qualquer outra. Não há nada que mereça tanto o nosso respeito e admiração quanto a teia de vida da qual somos apenas uma ínfima parcela, mas cuja responsabilidade é gigantesca, pois o que irá sobreviver está cada vez mais sob nossa responsabilidade.

É a humanidade a grande detentora do destino que a vida como a conhecemos terá em nosso planeta.
Daí a importância de mudarmos nossa forma de ser, de perceber, de valorizar, de consumir, de agir, pois nossas escolhas têm um peso vital na sobrevivência de outras espécies e até mesmo da nossa."

Continuamos na luta pelas nossas listas de espécies ameaçadas.

Já assinou a petição?