sexta-feira, 25 de março de 2016

MPF e relatora da ONU para povos indígenas reuniram-se sobre usinas no Xingu e no Tapajós


Publicado em março 21, 2016 por



Procuradores da República que atuam em Altamira e Santarém repassaram dossiês sobre o impacto das barragens em etnias das duas regiões
MPF/PA e relatora da ONU para povos indígenas têm reunião sobre usinas no Xingu e no Tapajós
Reunião entre membros do MPF e a relatora da ONU Victoria Tauli-Corpuz



A relatora especial da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre os direitos dos povos indígenas, Victoria Tauli-Corpuz, esteve reunida com o Ministério Público Federal (MPF) para tratar das irregularidades nas barragens que o governo brasileiro constrói e planeja nas bacias do Xingu e do Tapajós, dois dos principais afluentes do rio Amazonas. 


As irregularidades já detectadas em Belo Monte, para o MPF, dão um panorama do que pode ocorrer na usina São Luiz do Tapajós, começando pelo descumprimento sistemático da Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho e da Declaração da ONU sobre os Direitos dos Povos Indígenas.


No Xingu estão quase concluídas as obras da usina de Belo Monte e o MPF já ajuizou 25 ações apontando ilegalidades no projeto, que teve um custo socioambiental incalculável. Na bacia do Tapajós são até agora quatro usinas em construção no rio Teles Pires e cerca de 40 projetadas, com 19 processos judiciais mostrando problemas. A maior usina prevista para o Tapajós é a São Luiz do Tapajós que, se construída, irá provocar a remoção compulsória de três aldeias dos índios Munduruku, conduta vedada pela Constituição Federal.


O MPF destacou para a relatora que considera o instrumento da suspensão de segurança o maior responsável pela violação de direitos indígenas em relação a grandes empreendimentos. A suspensão de segurança é um instrumento pelo qual o presidente de um tribunal suspende decisões das instâncias inferiores de forma solitária, sem julgamento em plenário. 


A suspensão de segurança não analisa os argumentos debatidos na ação, apenas avalia se uma determinada decisão judicial pode afetar a ordem, a saúde, a segurança e a economia públicas, deixando o debate sobre os motivos do processo para depois. Em quase 30 ações judiciais, é frequente o recurso da suspensão de segurança.



A reunião ocorreu na última terça-feira, 15 de março, em Altamira, com a presença dos procuradores da República Thais Santi, que fiscaliza Belo Monte, e Camões Boaventura, que fiscaliza as usinas no Tapajós. Foram entregues documentos à relatora sobre as violações detectadas pelo MPF nas usinas.


A relatora disse aos procuradores da República que constatou, ao longo de sua missão no país, que, embora um poder coloque a responsabilidade sobre o outro, há um padrão de articulação dos três poderes, Executivo, Legislativo e Judiciário, para a violação sistemática dos direitos indígenas e para viabilizar um projeto político e econômico considerado ideal por esses poderes. “Não há espaço para qualquer diversidade de projetos”, disse.


Belo Monte – A procuradora Thais Santi enumerou os inúmeros impactos, muitos irreversíveis, provocados pela desobediência recorrente das licenças ambientais pela Norte Energia, responsável pela obra de Belo Monte, com anuência do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), órgão licenciador. “Os impactos não foram mitigados por irresponsabilidade do estado, sendo que as medidas de mitigação eram condição para assegurar a integridade dos povos indígenas e a manutenção dos seus modos de vida”, disse Santi.


O MPF identificou uma verdadeira política de atração dos povos indígenas ao núcleo urbano, onde vivem sob condições insalubres, são marginalizados e sofrem preconceito. Houve alteração acentuada de hábitos alimentares e foram gastos recursos volumosos para silenciar os indígenas e evitar manifestações contrárias à construção da barragem. Como resultado, as medidas de mitigação surtiram um efeito reverso do que foi previsto, com agravamento de impactos e surgimento de novos impactos.


De acordo com Thais Santi, “no Xingu, vivem muitas etnias de contato recente e que já passavam por um violento processo de segregação social. As medidas de mitigação seriam a única forma de garantir que estes povos indígenas sobrevivessem aos impactos da usina, no entanto elas não foram adequadamente implementadas e agravaram o processo de desagregação”.


A procuradora da República destacou, ainda, que no coração do trecho de vazão reduzida, epicentro dos impactos da usina de Belo Monte, antes mesmo de estar demonstrado que a hidrelétrica permitirá a reprodução da vida no local está sendo licenciado um dos maiores projetos de mineração do Brasil, que recebeu licença prévia do Estado do Pará sem a realização de estudos sobre os povos indígenas da região e sem análise sinérgica de sobreposição de impactos com Belo Monte. Essa realidade demonstra que os impactos de Belo Monte são potencializados, na medida em está aberto o caminho para a exploração dos recursos naturais da região em escala industrial, sem o devido controle ambiental.


Tapajós – O procurador da República Camões Boaventura enfatizou elementos que o projeto da usina São Luiz do Tapajós têm em comum com a de Belo Monte. “Alguns impactos sociais já são identificados, como desgaste dos indígenas com a intensa participação em reuniões e a insegurança sobre o futuro, que causa grande angústia aos povos afetados”, disse.


Camões lembrou da operação Eldorado, da Polícia Federal, que resultou na morte do índio Adenilson Krixi Munduruku, dentro de uma aldeia indígena no rio Teles Pires. Lembrou também da forte militarização na região durante a realização dos estudos de impacto das usinas, com a presença constante da Força Nacional, requisitada pelo governo brasileiro.


“A usina de São Luiz do Tapajós é parte de um projeto muito mais amplo, que envolve portos, mineração, ferrovia e hidrovia, e que se concretizados causarão impactos graves sobre os diversos povos indígenas que ocupam a calha do rio Tapajós”, disse Boaventura. Se construída, a usina de São Luiz do Tapajós irá provocar a remoção compulsória de três aldeias indígenas, conduta vedada pela Constituição Federal.


Como em Belo Monte, no Tapajós há o descumprimento reiterado do direito à consulta prévia, livre e informada. Um dos piores impactos já detectados antes mesmo de qualquer licença concedida para a usina foi a paralisação deliberada, pelo governo, da demarcação da Terra Indígena Sawré Muybu. “Houve interferência política no trabalho técnico da Funai, que já admitiu explicitamente que a paralisação da demarcação se deve ao projeto hidrelétrico”, afirmou.

A relatora Victoria Tauli-Corpuz disse que considera Belo Monte um caso emblemático, “pois tudo que poderia dar errado, deu errado”. Ela constatou na região de Altamira a situação de um etnocídio praticamente consumado pela usina. E se declarou temerosa de que, em São Luiz do Tapajós, ocorra um processo pior, de genocídio, diante da negativa dos índios Munduruku em assistirem passivos a destruição de seu modo de vida. Para a relatora, a situação é perigosa, porque o governo brasileiro já se mostrou disposto a lançar mão de forças militares e instrumentos autoritários. “O governo brasileiro está empurrando os indígenas ao seu limite com este projeto hidrelétrico e querendo fazer com que eles desapareçam”, lamentou.

Documentos entregues pelo MPF à relatora:

Violações de direitos do povo indígena Munduruku

Irregularidades apontadas pelo MPF na usina de Belo Monte

Fonte: Ministério Público Federal no Pará

in EcoDebate, 21/03/2016

Mundurukus protestam contra projetos de hidrelétricas no Rio Tapajós


Publicado em março 22, 2016 por



Complexo hidrelétrico projetado para o rio Tapajós. Imagem no sítio da ABIAPE/Valor

Para marcar o Dia Internacional das Florestas, celebrado ontem (21), cerca de 100 indígenas da etnia Munduruku fizeram um protesto, na última sexta-feira (18), em um trecho do Rio Tapajós considerado sagrado pelo povo, contra a possível construção de um complexo de hidrelétricas no rio, um dos poucos com potencial energético ainda inexplorado no Brasil.

Segurando faixas com dizeres em diversas línguas, os indígenas cobraram a suspensão de projetos. Entre os principais empreendimentos previstos, cujos projetos contam com a participação da estatal Eletrobras e mais sete empresas, estão os das hidrelétricas de Jatobá e de São Luiz de Tapajós, próximo ao município de Itaibuna (PA). Este último prevê uma geração de até 8 mil MegaWattz (MW), com o alagamento de uma área total de 729 quilômetros quadrados após a construção do reservatório, extensão maior do que a cidade de Salvador.

A continuidade do projeto depende ainda da concessão, pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), de uma licença prévia que permita a realização de leilão para a etapa de construção. Um Relatório de Impactos Ambientais (Rima) chegou a ser apresentado pelo grupo de estudo responsável pelo projeto, mas foi considerado insuficiente e continua em fase de complementação.

Entre as polêmicas envolvendo o empreendimento, está a de que a área alagada se estenderia por Unidades de Conservação Permanente, como o Parque Nacional da Amazônia, o que é vetado pela Constituição. Para contornar o problema, o governo emitiu uma Medida Provisória alterando a área de diversas UCP´s, que foi aprovada pelo Congresso Nacional em 2012, apesar de críticas de órgãos como o Instituto Chico Mendes de Conservação Ambiental.

A usina deve inundar ainda parte dos cerca de 178 mil hectares da terra indígena Sawré Muybu, do povo Munduruku. Esta área, apesar de ter passado por todos os trâmites necessários, tem sua demarcação oficial postergada, sem justificativa pelos órgãos responsáveis. A Fundação Nacional do Índio (Funai) não respondeu os pedidos da reportagem para comentar o assunto.

“Se essa usina for construída, os impactos ambientais serão muito grandes e vão além da inundação da floresta. Os peixes que hoje vivem no rio morrerão, várias plantas não vão resistir e animais não terão o que comer. Uma coisa está ligada à outra. Quando um rio morre, muita coisa morre com ele. Se o Rio Tapajós morrer, nosso povo ficará ameaçado”, afirmou o chefe dos guerreiros do povo, Adauto Akay Munduruku, por intermédio da organização não governamental Greenpeace, que coordenou o protesto.

Estudos do Greenpeace apontam que quatro lagoas sazonais e perenes, mais de 7 mil hectares de pedrais (áreas com pedras nos rios importantes por abrigar diversas espécies de peixes, morcegos e aves), 320 ilhas e 17 corredeiras desapareceriam caso a usina seja construída. Cerca de 370 km2 de florestas seriam inundados.

Procurado, o Ministério de Minas e Energia (MME) disse que não há previsão para a realização do leilão de construção da Usina Hidrelétrica de São Luiz do Tapajós.
*Colaborou Michelle Moreira, da Radioagência Nacional.

Por Felipe Pontes, da Agência Brasil*, in EcoDebate, 22/03/2016

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Paraná poderá ter Unidade de Conservação para macaco mono-carvoeiro


Publicado em março 24, 2016 por



Muriqui-do-sul ou Mono-carvoeiro (Brachyteles arachnoides). Foto: Rogério Ribeiro/IBICT

O muriqui-do-sul (Brachyteles arachnoides), também conhecido como mono-carvoeiro, e seu primo do norte (Brachyteles hypoxanthus) são os maiores primatas das Américas e estão criticamente ameaçados de extinção. Para proteger a espécie do Sul, a Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza apoia um projeto do Instituto Lactec na região do Vale do Ribeira, no Paraná, cujos resultados preliminares foram apresentados ao governo do estado numa reunião para planejamento de ações visando diminuir a vulnerabilidade da espécie.

No encontro, realizado na última sexta-feira (11), o secretário estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sema), Ricardo Soavinski, afirmou que é possível, dentre outras ações, viabilizar a criação de uma ou mais unidades de conservação na região do estudo, que contempla cerca de 5.000 hectares e abriga uma população de apenas 32 indivíduos de Muriquis.

Para Soavinski, existem alternativas que permitem a proteção da espécie sem impedir que as áreas sejam utilizadas economicamente como, por exemplo, a criação de Reservas Particulares do Patrimônio Natural e Refúgio de Vida Silvestre. “Ainda precisa de avaliação mais aprofundada, mas essas são categorias que preservam as áreas de matas nativas já usadas por esses animais sem a dependência de desapropriações de todas as áreas, evitando impactos econômicos negativos”, disse. Essas categorias também permitem a utilização das áreas para a prática de turismo ordenado, pesquisa e atividades de educação ambiental.

Segundo o coordenador de Ciência e Informação da Fundação Grupo Boticário, Emerson Oliveira, durante a reunião foi criado um grupo de trabalho que irá elaborar um plano estratégico visando elaborar uma proposta que alie a conservação da espécie evitando prejuízos à comunidade local. Esse grupo, que contará com a participação de técnicos do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), Instituto Lactec, Secretaria de Meio Ambiente do Estado e da Fundação Grupo Boticário, já irá se reunir novamente nos próximos dias para elaboração de um plano de trabalho.

“A possibilidade da efetivação concreta de ações para proteção do Muriqui fortalece nosso trabalho de articulação que busca promover um diálogo entre governo e pesquisadores, buscando impactos positivos para a conservação de nossos ecossistemas naturais”, destaca Oliveira. O projeto apoiado pela Fundação Grupo Boticário do Instituto Lactec, desde 2014, pretende ampliar o conhecimento sobre o muriqui-do-sul, com dados sobre alimentação, estimativa populacional, bem como colocar em prática ações previstas no Plano de Ação Nacional (PAN) para conservação dos muriquis. O PAN dos muriquis é um documento federal que indica ações prioritárias a para conservação das duas espécies de muriquis existentes.


A criação de áreas protegidas no Paraná é uma das ações indicadas. A Fundação Grupo Boticário já apoiou 11 iniciativas com muriquis, destas, seis para a espécie do sul. Além do Lactec, outras instituições como a Sociedade de Pesquisa em Vida Silvestre e Educação Ambiental (SPVS), Fundação Brasileira para a Conservação da Natureza, Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC/PR) e Instituto de Pesquisas Cananéia (IPEC) tiveram seus projetos apoiados.


Benefícios para a comunidade
O mono-carvoeiro tem papel fundamental na regeneração e manutenção das florestas, pois são importantes dispersores de sementes de espécies como canela, figueira, ingá e diversos tipos de palmeiras. “Eles se alimentam das frutas dessas espécies e espalham as sementes, por meio de suas fezes como também através dos seus deslocamentos pelas árvores”, explica o pesquisador Robson Hack, responsável pelo estudo com a população do primata registrada em Castro (PR).

Ele comenta que, dessa forma, o mono contribui para que os serviços ambientais prestados pela floresta – como produção de água, alimento e fertilização do solo – sejam mantidos com qualidade. Além disso, o pesquisador destaca que atrair a atenção e investimentos para a região é um bom negócio. “Os proprietários do Vale do Ribeira podem se beneficiar com o pagamento por serviços ambientais (PSA) e com iniciativas de turismo e pesquisa que beneficiem toda a comunidade”, destaca.

O PSA consiste em premiar financeiramente proprietários particulares por conservarem suas áreas naturais e protegerem mananciais, nascentes e a biodiversidade. Emerson Oliveira lembra ainda que ao criar uma unidade de conservação, a região irá se beneficiar de incentivos oriundos do ICMS Ecológico. Esse mecanismo possibilita aos municípios que possuem UCs terem acesso a um repasse maior pelo Estado por meio desse imposto. É um critério diferenciado para valorizar as áreas naturais brasileiras. O Paraná foi o primeiro estado a instituir o ICMS Ecológico, em 1989.

Muriquis
No Brasil, existem duas espécies desse primata. O muriqui-do-sul ocorre no Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro e é considerado como ‘em perigo’ em nível nacional e mundial. Já o muriqui-do-norte, que também se encontra criticamente ameaçado de extinção, tem distribuição no Espírito Santo, Minas Gerais e Bahia.

Sobre a Fundação Grupo Boticário: a Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza é uma organização sem fins lucrativos cuja missão é promover e realizar ações de conservação da natureza.

Colaboração de Maria Luiza Campos e Gabriela Peretti, in EcoDebate, 24/03/2016

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Resgates miraculosos.

https://www.youtube.com/watch?v=kHnlImMZtcw

https://www.youtube.com/watch?v=_AUocmTZh_8


https://www.youtube.com/watch?v=ZuIkmKtrXoQ

 https://www.youtube.com/watch?v=gKpQanid194


 https://www.youtube.com/watch?v=TcGOxEjlXvw


 Foto mostra uma das cadelas quando recolhida e depois de tratada pelo casal  (Foto: Arquivo pessoal )

Isto vale uma bolsa? O verdadeiro custo da sua bolsa de estilista

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Por Lauren Kearney / Tradução de Marli Vaz de Lima


Para muitos amantes da moda, não há nada mais requintado do que uma clássica bolsa de couro de grife, pendurada no antebraço ou no ombro. Infelizmente, há uma verdade chocante escondida por trás de sua bolsa de luxo que é tudo, menos glamoroso.
Todos os anos, milhões de animais exóticos sofrem abusos graves e mortes lentas e agonizantes, tudo por causa da moda luxuosa. Cobras, jacarés, crocodilos e até avestruzes são mortos, de maneiras terríveis, de modo que suas peles possam ser transformadas em bolsas.


Uma recente investigação feita pela organização PETA (People for the Ethical Treatment of Animals) expõe exatamente o que se passa por trás da fachada brilhante de bolsas de grife, incluindo marcas top das passarelas, como Hermès, Prada e Louis Vuitton.


A verdade por trás da moda das bolsas de Luxo
De acordo com a PETA, "75 por cento de todo o couro de avestruz vem dos matadouros e de curtumes do Cabo Ocidental da África do Sul." É para lá que ela enviou seus investigadores a fim de obter imagens internas das maiores empresas de abate de avestruz do mundo, incluindo o fornecedor das bolsas Hermès Birkin.


A horrível filmagem mostra trabalhadores contendo cada ave, atordoando-as com eletricidade e depois cortando suas gargantas. Posteriormente, elas são depenadas, tem suas peles arrancadas e então são desmembradas. Cada avestruz na linha observa com medo as mortes horríveis de seus colegas do rebanho e, infelizmente, não há como escapar do fato de que eles, em algum momento serão o próximo.


Os inchaços visíveis no couro da avestruz são na verdade folículos onde antes costumavam estar as penas.
AfricaDoSul verdadeiro custo bolsaFotos: PETA
Em estado selvagem, avestruzes podem viver mais de 40 anos. Avestruzes mais jovens também irão permanecer com seus pais por até três anos, ao passo que aquelas criadas em fazendas industriais nunca chegam a ver seus pais. Avestruzes de criação, por outro lado, são mortas quando tem apenas um ano de idade, tendo seus pescoços esticados e gargantas cortadas.


Estes fornecedores são aqueles que fornecem peles de avestruz para lojas de grife como Hermès, Prada e Louis Vuitton. Então, da próxima vez que você comprar uma de suas bolsas, repense sua compra e lembre-se do verdadeiro custo por trás de cada uma delas.


Isto realmente vale a pena?
AfricaDoSul verdadeiro custo bolsa2
Infelizmente, avestruzes não são as únicas vítimas. Conforme mencionado acima, milhares de animais são explorados no mercado de animais exóticos, tudo por causa da moda supostamente luxuosa.



De ‘quem’ é feita sua bolsa?
As cobras são, sem dúvida, as maiores vítimas do comércio exótico peles de animais – especificamente as da espécie piton. Na verdade, a indústria da moda europeia representa cerca de 96 por cento do mercado de pele de piton, de acordo com a Humane Society International. E as grifes são as principais fabricantes e comerciantes de pele de piton. 


Na indústria da moda, as cobras normalmente tem seus corpos cortados à medida que são esfoladas vivos porque há uma crença de que esfolar em vida mantém a pele macia. No entanto, devido ao seu metabolismo lento, pode levar várias horas para as cobras morrerem. Podemos apenas imaginar quão excruciante uma morte deve ser e, infelizmente, a maioria dos consumidores não tem ideia de que suas escolhas de moda contribuem para este sofrimento.


Outra vítima da indústria de peles exóticas é o jacaré. A maioria das peles de jacaré vem de fazendas de criação, onde os jacarés são criados em tanques pequenos ou poças de água pútrida. Porque eles não podem nadar ou mesmo andar nos recintos lotados, os especialistas dizem que eles muitas vezes desenvolvem anormalidades e deformidades.


 Quando chega o dia do abate, os animais são mortos com tiro ou espancados até a morte com martelos. Basicamente, a vida para jacarés em uma fazenda de criação é miserável do começo ao fim. Lagartos também são mortos por suas peles. Muitas vezes, eles são decapitados e esfolados vivos, contorcendo-se em agonia enquanto sua pele é arrancada de seu corpo, tudo para uma moda bolsa, cinto, ou carteira.

Você pode ajudar a por um fim a essa crueldade!
Aparentemente podem ser necessárias as peles de até quarto crocodilos para fazer uma única bolsa. Isto é uma bolsa pelo custo de quatro vidas. Pergunte a si mesmo, isso é realmente justo para uma bolsa, um cinto ou qualquer outra coisa?

Como consumidor, você tem o poder de por um fim a esta crueldade. Então, se você concorda que animais não deveriam sofrer e morrer por causa dos acessórios de moda, não compre itens feitos de peles de animais exóticos. 

Não importa o quão bonito você possa parecer, aquela bolsa de couro Prada ou aquele cinto Louis Vuitton realmente, com toda honestidade, não vale isso. 


Quando você entrega seu cartão de crédito ou seu dinheiro, você está pagando pelo abate brutal de um animal e você tem que perguntar a si mesmo, isto é necessário?

Além disso, com este guia de compras compassivas, você pode achar vestuário elegante e livre de crueldade de empresas generosas que merecem sua clientela. A moda vegana nunca foi tão formidável.

Clique aqui para exigir que Hermes e Prada removam as peles de avestruzes e de outros animais exóticos de suas coleções.

Fonte: One Green Planet

Nota do Olhar Animal: A pergunta correta não é se "isto vale á pena", mas sim se isto é justo.

Dono de pet shop esquece três cachorros no carro e eles morrem

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Brasileira relata história e diz “minha casa está vazia”; dono do estabelecimento não retornou às ligações.
EUA Florida dono pet shop cachorros carroSofia, Frida e Lancelotti morreram asfixiados no carro no pet shop.
Três cachorros de 15, dez e seis anos foram esquecidos no carro pelo dono de um pet shop em Miramar (FL) e morreram. Eles pertenciam à brasileira Danielle Feltrin, seu marido Ricardo Trentin e seu filho de dois anos. Danielle contou ao AcheiUSA que há três anos, de 15 em 15 dias, seus cachorros tomavam banho no mesmo lugar e sempre foram bem-tratados.

Na sexta-feira (11), como de costume, o dono do local pegou os animais por volta das 10 da manhã e os levou para o pet shop. “Como o dono do pet shop mora no mesmo condomínio que eu, ele vinha, pegava e trazia os animais e me ligava para avisar. Na sexta, ele buscou os cachorros por volta das 10 de manhã, quando já passava das 5 da tarde resolvi ligar para saber e ele não atendeu. Eu e meu marido batemos na porta dele e ele nos tratou normalmente e disse que já havia entregado os cachorros e eu disse que não. Daí ele ficou preocupado, pegou o carro do pet shop e nós o seguimos. Chegando lá, vi que ele ficou desesperado, chorando e meu marido foi até o carro da loja e viu os três mortos lá dentro”, relatou Danielle que disse estar inconsolável e muito indignada.

“Eu trouxe esses animais do Brasil, eles eram a alegria da nossa casa que está vazia. Meu filho de dois anos toda hora chama os nomes deles. É tudo muito triste”, lamentou.

Danielle disse que quando viu os animais com a língua roxa, chamou um veterinário de sua confiança que atestou que eles já estavam mortos. Segundo o especialista, animais presos dentro do carro, ainda mais com o calor que estava fazendo no dia, não sobrevivem por mais de uma hora. “Resolvemos chamar a polícia que registrou um boletim de ocorrência. Os animais foram levados para que fosse feita uma biópsia e eles serão cremados. Estamos pagando todas as despesas, mas queremos que a justiça seja feita. Não queremos que ninguém passe pelo mesmo que a minha família está passando”, disse Danielle. Eles entrarão com um processo contra o estabelecimento.

Comoção nas redes sociais
A história dos cachorros de Danielle gerou comoção nas redes sociais. Os internautas se solidarizaram com o caso e manifestaram apoio à família. “Absolutamente nada do que eu disser ou escrever passa perto do que estou sentindo, mas a única coisa que eu posso dizer é que vocês Danielle Feltrin e Ricardo Trentin não passarão sozinhos. Estaremos juntos para o que vocês precisarem”, disse uma internauta no Facebook. “Sei o quanto eles representavam na vida de vocês. Que Deus conforte o coração de vocês”, disse outra amiga da família.

A presidente da ONG Saving Paws 4 Love na Flórida, Beth Polk, está indignada com o ocorrido. “Essa negligência não pode ficar impune. Vou divulgar o máximo possível para que essa tragédia não se repita. Isso é absurdo”, disse Beth.

O AcheiUSA entrou em contato com o pet shop por telefone e foi informado que o dono não estava e que retornaria à ligação. Até o fechamento desta reportagem, ele não havia ligado.


Fonte: AcheiUSA

Um grande abraço.


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Cura em Pelos II
23 hrs ·
Tudo que ele quer é um abraço!!!!Lindo!

Gato baterista.Ótimo, tem mais ritmo do que eu.




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Paraiso dos periquitos!

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One of the most beautiful video i have ever seen whats your comment?

Uma cachorrinha ou uma foquinha?

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Cute heart emoticon

Lua de mel.

Amizade sem fronteiras!!!!

Amigos ,vejam a interação entre esses dois! Amizade sem fronteiras
https://www.facebook.com/240252559646752/videos/254418254896849/
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Cura em Pelos IIAmigos ,vejam a interação entre esses dois!!!

Meus planos para o feriado.

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High Five!

Seminário de combate à Grilagem.Por um Park Way justo.