terça-feira, 3 de maio de 2016

Paranaenses serão recompensados por conservar a natureza


Iniciativas de pagamento por serviços ambientais crescem no estado; Ferramenta incentiva proprietários de áreas naturais à conservação e adoção de boas práticas de uso do solo.

Implementação de lei para pagamento por serviços ambientais (PSA) no Paraná permitirá lançamento do primeiro edital estadual.
Crédito: Acervo Fundação Grupo Boticário

Você já imaginou receber uma remuneração financeira por conservar a natureza? Proprietários particulares no Paraná terão oportunidade de receber o chamado pagamento por serviços ambientais (PSA). Nessa prática, os beneficiados recebem uma premiação financeira por conservarem suas áreas naturais e protegerem mananciais, nascentes e a biodiversidade. Dessa forma, garantem a manutenção e fornecimento de serviços ambientais como o abastecimento de água, fertilização natural do solo, regulação do clima, purificação do ar, entre outros.

Desde 2012, o estado do Paraná trabalha na implementação do PSA, previsto no âmbito do Programa Bioclima e instituído por meio da Lei Estadual nº 17.134/2012. Em 2016, essas ações estão sendo colocadas em prática e irão beneficiar inicialmente os proprietários de Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs) – áreas privadas destinadas à proteção da biodiversidade, que podem ser utilizadas também para o ecoturismo, educação ambiental e pesquisas científicas. 

Inicialmente, o governo estadual destinou, em setembro de 2015, a quantia de R$3 milhões para o projeto de PSA/RPPNs, oriundos de compensação ambiental, de acordo com a Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sema).

Foi publicada no Diário Oficial do Paraná a Resolução SEMA 080/2015 que institui diretrizes e normas para a execução de projetos de PSA às RPPNs no estado. Agora, basta a publicação do edital de chamada pública a proprietários de RPPNs, que permitirá o cadastramento dos interessados para dar início ao processo de premiação. A expectativa é que esse edital seja publicado ainda no primeiro semestre de 2016. 

“O PSA estabelece uma relação de ganha-ganha: por um lado, a sociedade é beneficiada pelo fornecimento dos serviços ambientais que provêm a água, o ar, o alimento e toda a estrutura necessária à sua sobrevivência; na outra ponta, aqueles que protegem as áreas naturais que fornecem esses serviços são reconhecidos pelo seu esforço”, afirma Malu Nunes, diretora executiva da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza. A instituição desenvolveu a metodologia de PSA, chamada Oásis, que está prevista no decreto (1591/2015) e na resolução SEMA (080/2015), que regulamentam a lei de PSA do Paraná.

Como é calculado o benefício?
Para definir o valor que cada proprietário deve receber, é utilizada a metodologia Oásis que permite a avaliação personalizada de cada propriedade, com base na fórmula de valoração. 

Além do tamanho e qualidade da área natural a ser contratada e o custo de oportunidade, cada propriedade é pontuada de acordo com a conservação de suas áreas naturais (como conectividade entre as áreas naturais dentro e fora da propriedade), os recursos hídricos (como presença de nascentes preservadas), e à proteção (como ter alguma ação de fiscalização para proteção da área natural). 
 
Criado em 2006, o Oásis já beneficiou 286 proprietários, protegendo entorno de 2.700 hectares de áreas naturais nativas em diversas regiões do Brasil. 

Região Metropolitana contribui com a capital
Outra iniciativa de pagamento por serviços ambientais que acontece no Paraná é o Projeto Manancial Vivo, na APA do Rio Piraquara. O município de mesmo nome aprovou e regulamentou a Lei do Programa Municipal de PSA, com o objetivo de conservar, proteger e garantir a qualidade e quantidade de água da região metropolitana de Curitiba. A aprovação e regulamentação da lei do Fundo de PSA são importantes para viabilizar o aporte de recursos públicos e privados, para viabilizar o PSA na região.

O foco desse programa, que é realizado em parceria com a Prefeitura Municipal de Piraquara (Sema), Fundação Grupo Boticário e SPVS, é proteger e conservar nascentes e mananciais de água que abastecem a cidade e a região metropolitana de Curitiba. A região metropolitana de Curitiba tem papel fundamental na produção da água que abastece a capital. De acordo com a Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar), a quase totalidade dos 6.267 litros por segundo consumidos em Curitiba, são provenientes de quatro bacias da RMC: Barragem Iraí, Piraquara I, Piraquara II e bacia incremental, ou seja, aproximadamente 75% vêm do Município de Piraquara. A Sema também faz parte dessa iniciativa, articulando os recursos para viabilização do diagnóstico e do pagamento aos proprietários. 


Quer fazer parte do trabalho da Fundação Grupo Boticário?

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Sensibilização social: quatro iniciativas que você precisa conhecer

Abordagens diferentes para promover causas mostram como sensibilizar e engajar pessoas


A Conexão Estação Natureza (foto) usa tecnologia como aliada para divertir e sensibilizar as pessoas para a causa da conservação da natureza.
Crédito: Mila Maluhy


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Envolver pessoas para que elas se conscientizem e ajam em benefício de uma causa não é uma tarefa fácil. Existem iniciativas, porém, que mostram que isso é possível. Pode ser através de um filme, uma campanha publicitária, um site ou uma exposição interativa, a sensibilização é um passo importante para o engajamento verdadeiro. Selecionamos quatro iniciativas que buscam incentivar adultos e crianças a colocar em prática seus papéis como cidadãos e que já conseguiram resultados impressionantes.


 
Tinder canino 

O Brasil conta com mais de 20 milhões de cães abandonados nas ruas.  Para os que foram resgatados, o problema é a dificuldade que os abrigos de animais e ONGs muitas vezes têm em achar donos interessados em adotá-los. A solução encontrada pela DogLikers foi inovadora: desenvolveram o Au.dote, um aplicativo para que as pessoas que querem adotar um animal de estimação encontrem a sua cara metade canina.  Como uma espécie de ‘Tinder’, no aplicativo, o interessado define a localização e informações como idade e raça, e a partir disso é só ir ‘favoritando’ as fotos dos cães. Depois basta entrar em contato com a ONG para dar início ao processo de adoção. Desde o lançamento em 2015 já foram mais de 15 mil downloads! O aplicativo é gratuito e está disponível na AppStore e no GooglePlay. Não compre, adote!

Natureza high tech
Atualmente todos já sabem que é importante proteger o meio ambiente. Mas como sensibilizar as pessoas para que cada uma faça a sua parte na conservação da natureza? A Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza teve uma grande ideia: juntar tecnologia, interatividade e experiências que estimulem os sentidos para ensinar sobre a importância da biodiversidade brasileira. Assim é a Conexão Estação Natureza, exposição que está rodando o Brasil e já foi visitada por mais de 4,3 milhões de pessoas, com um incrível percentual de 73% de sensibilização! As principais atrações que chamam a atenção dos visitantes são o cinema sensorial 4D com estímulos sensoriais como chuva, aromas e mudança de temperatura; óculos de realidade virtual (onde é possível visitar uma queda d’água de 100 metros) e diversos jogos interativos. Você pode conferir quando a Conexão Estação Natureza passará pela sua cidade através do site da exposição.

Trânsito mais seguro
Com o objetivo de reduzir as mortes no trânsito brasileiro, a Concessionária Ecovia, que administra o trecho da BR-277 entre Curitiba e o litoral do Paraná, buscou chamar a atenção para esse problema de forma impactante. Foi criada uma campanha de conscientização mostrando que, nos acidentes, não são os automóveis que se chocam, mas seres humanos que se ferem. Foram distribuídos outdoors na rodovia e em diversos pontos da capital paranaense. A iniciativa foi um sucesso e, em todo o trecho dos 100 km da concessionária, houve a impressionante redução de 80% nos acidentes!

Crianças, defendam-se!
Abuso sexual é um tema bastante delicado. Se for com crianças é ainda pior. Como falar sobre esse assunto de forma a sensibilizar meninos e meninas para que contem para seus pais ou pessoas de confiança caso alguém cometa um abuso? A Rede Marista de Solidariedade lançou um programa chamado Defenda-se para conscientização de crianças por meio de uma série de web vídeos que abordam como elas devem agir nesses casos. O objetivo da iniciativa é reduzir os índices alarmantes de abuso e exploração sexual de crianças. E caso você seja testemunha de uma situação dessas, não se esqueça, disque 100 e denuncie!

vídeo: Dezenas de macacos são resgatados de dentro sacos em carro de traficante

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Por Stephen Messenger / Tradução de Yuri Bandeira

Muito tem sido escrito sobre os horrores do comércio ilegal de animais silvestres, mas nenhuma palavra pode ser comparada à visão doa rostos indefesos de suas vítimas em primeira mão.
Camboja animais resgatados sacoFotos: Facebook/Breaking News
Funcionários no Camboja fizeram uma descoberta chocante esta semana, e no processo salvaram dúzias de vidas.

Embalados dentro de um veículo com destino à fronteira do país, eles encontraram 43 macacos amarrados dentro de sacos sem esperança de escapar. Os oficiais da polícia disseram ao Khmer Times que os animais estavam sendo contrabandeados para serem vendidos no país vizinho Vietnã, um importante centro para o tráfico de animais selvagens.

Fotos dos macacos mostram quão pouca consideração é dada para o seu bem-estar, conforme eles foram encontrados amontoados como meras mercadorias.
Camboja animais resgatados saco2
Infelizmente, o traficante fugiu a pé antes que pudesse ser capturado, mas os animais que ele ou ela estava carregando pelo menos agora estão a salvo de serem vendidos como carne ou animais de estimação exóticos.

Aqui está a filmagem mostrando os animais sendo removidos do veículo.
Os macacos foram supostamente colocados sob os cuidados de funcionários florestais que pretendem libertá-los dentro de um dos parques nacionais do Camboja.

Infelizmente, nem todas as vítimas do comércio ilegal de animais silvestres têm tanta sorte. Clique aqui para saber mais e descobrir como você pode ajudar a acabar com isso.

Fonte: The Dodo

Argentina: Projeto de lei em Buenos Aires quer proibir mutilações de animais por questões estéticas


As partes mais cortadas são o rabo, as orelhas, as cordas vocais, as unhas e os dentes.
Tradução de Marcelo Joazeiro
Argentina BuenosAires lei proibir mutilacoes animais
Diante das dores e sofrimentos dos animais em práticas estéticas ou arbitrárias, sem uso de curativos e na ausência de normas para sua proteção, a presidente da fundação Acción Marplatense, Claudia Rodríguez, apresentou um projeto de lei para proibir a realização de cirurgias de amputação de rabo, corte de orelhas, cordas vocais e extirpação de unhas e dentes. “A aparência ao gosto do tutor não justifica o sofrimento ao qual é submetido o animal”, afirmou Rodríguez.


“Em Buenos Aires, diferentemente de outras cidades do mundo, não há leis e normas suficientes para a proteção dos direitos dos animais em relação às práticas não curativas, estéticas ou arbitrárias que causam mutilação ou dor”, assinalou Rodríguez, acrescentando que “o rabo, as orelhas, as cordas vocais, as unhas e os dentes são as áreas mais frequentes nas quais se realizam este tipo de cirurgias”.
Argentina BuenosAires lei proibir mutilacoes animais2É comum cortarem os rabos de algumas raças de cães assim que eles nascem.
“Esta situação motivou a solicitação pelo partido General Pueyrredon que se proíba a realização desse tipo de práticas, excetuando-se os casos que tenham razões de saúde, assim como a proibição da comercialização de animais que tenham sofrido intervenções em seu corpo”, detalhou a vereadora.



Em relação à legislação vigente, Rodríguez explicou que “em 1954 foi sancionada a lei nacional número 14.346 de Proteção Animal, e mesmo que fosse a lei adequada à época, tornou-se atualmente alienada dos critérios vigentes sobre cuidados, proteção e direitos dos animais, brindando escassa atenção, por exemplo, às amputações por razões estéticas, de higiene ou de simples comodidade para seu tutor, a casos de zoofilia, sacrifícios ou maus-tratos em rituais”.


Por este motivo, a vereadora também pediu que o Conselho Deliberativo solicite à Câmara dos Deputados uma atenção urgente ao projeto de lei sobre proteção animal.


A vereadora e presidente da fundação Acción Marplatense lembrou que “os animais se encontram protegidos pela Declaração Universal dos Direitos dos Animais, norma aprovada pela Unesco e pela ONU, e em nível mundial há uma tendência à proibição de todas as intervenções cirúrgicas que modifiquem de forma permanente a aparência dos animais e que não tenham a ver com estritas razões de saúde”.

Fonte: La Capital de Mar del Plata

Este é o perfil psicológico dos abusadores de animais

 





O problema quase sempre aparece nos primeiros anos de vida, uma vez que 30% dos atos de violência contra os animais é cometido por menores de idade.
Por Alberto Barbieri / Tradução de Adriana Shinoda
Perfil psicologico abusadores animaisComo é uma pessoa que maltrata animais? (Foto: Stone Sub)
Ovídio já nos havia advertido há mil anos que “a crueldade contra animais ensina a crueldade contra humanos”, no entanto, parece que o tempo passou em vão. Cada vez mais temos notícias de animais queimados, cegados, enforcados, enterrados vivos, mutilados, e inclusive, pintados por diversão ou para passar o tédio. Estas torturas escodem algo mais profundo: o desejo, e às vezes a necessidade, de pessoas psicológico e socialmente fracas de mostrarem-se grandes, fortes e valentes.

Pessoas que desde muito cedo entendem seus próprios limites sociais, intelectuais ou culturais. Que, ao perseguirem uma criatura mais vulnerável, se sentem por um momento mais fortes, ou melhor, menos fracas. Identificar alguém mais suscetível e frágil é a maneira fácil de não se sentir o último dos últimos.
O problema quase sempre surge nos primeiros anos de vida. Cerca de 30% dos atos de violência contra animais é cometido por menores de idade, muitas vezes em grupo. Onde 94% são homens e 4% tem menos de 12 anos.

Os dados da crueldade contra animais
Pessoas com antecedentes de violência contra animais são cinco vezes mais propensas a cometer violência doméstica.

A normalidade dos abusos contra animais começa em casa
Cerca de 20% dos casos é cometido no entorno familiar.

A família é o lugar principal onde o ser humano cresce e aprende os comportamentos, as emoções, os sentimentos e os traços que forma a sua personalidade. Se dentro desse lugar é visto como normal abusar de outros, muito provavelmente esta atitude será assimilada pela criança.

Como explica a psicóloga Mireia Leal Molina: “As razões que levam uma criança a maltratar um animal podem ser diversas: falta de empatia, ter sido vítima de abusos, crueldade ou abandono; falta de uma educação adequada, dirigida a reconhecer o animal como ser vivo, ainda que diferente; ou, finalmente, a imitação dos gestos violentos praticados pelos pais contra ele ou contra o animal, inclusive, para punir a própria criança”.

A relação com o diferente tem um papel fundamental no desenvolvimento psicológico humano e a educação quanto aos animais é essencial para a formação dos conceitos de empatia, altruísmo e aceitação.

Perfil psicologico abusadores animais2
Da crueldade contra animais à crueldade contra pessoas

Muitos estudos têm demonstrado que pessoas capazes de cometer atos de crueldade contra animais são também capazes de cometer violência contra seres humanos, particularmente com o mais vulneráveis e mais submissos, incapazes de se defender.

Em 2002, os cientistas Gleyzer, Felthous e Holzer descobriram a partir de seus estudos, uma relação entre o transtorno da personalidade antissocial e os antecedentes de violência contra animais. Por isso, recomendaram que os psicólogos clínicos levem em conta - dado o estudo - frequência, motivações, tipos de animais maltratados e natureza dos abusos.

Em um grupo formado por 96 adultos que cometeram crimes, resultou que a metade havia praticado graves atos de violência contra animais. Não por acaso, o ex-agente do FBI Robert K. Ressler afirmou que “os assassinos desde muito jovens nunca aprenderam o quão mal é arrancar os olhos de um cão”.

Sujeitos com antecedentes de violência contra animais são cinco vezes mais propensos a cometer violência doméstica. Ainda, segundo estudos recentes, 36% dos assassinos em série vivenciou episódios de crueldade contra animais durante a infância. Um percentual que chega a 46% na adolescência.

Segundo a doutora Leal “nem todo indivíduo que tenha maltratado animais será agressivo com humanos. No entanto, quase todos os indivíduos que cometem crimes contra humanos participaram de episódios de crueldade contra animais na infância, portanto, este é um preditor dos transtornos futuros de conduta”.


As penas para os abusos, uma rara via
O transtorno de conduta é corrigível, mas uma vez que tenha evoluído para um transtorno de personalidade antissocial é muito difícil fazer algo a respeito. Na Espanha o artigo 337 do Código Penal determina prisão de 18 meses, nos casos de violência contra animais que leve à morte ou cause lesões graves, exploração sexual e abandono.
Perfil psicologico abusadores animais3
No entanto, ir para a prisão por abusar de um animal é uma muita rara avis, sendo que a pena é menor que dois anos, as multas, são cerca de 300 euros, ridículas, e dificilmente o autor da violência é encontrado. Em 2013 foram iniciados 515 processos jurídicos por crimes de maus-tratos a animais domésticos, o que resultou em apenas 60 condenações.

O especismo é a discriminação contra seres que não pertencem a uma ou mais determinadas espécies, e está na base da visão utilitarista que nossa espécie adota em relação aos demais seres vivos. Para que seja superado é de vital importância fomentar a educação, no âmbito familiar e escolar, o respeito ao ser vivo, e também que a crueldade contra animais, desde o ponto de vista psicológico e jurídico, seja comparada à crueldade contra pessoas, e não à violência contra propriedades ou normas.


Fonte: La Vanguardia

Vídeo: Amizades insólitas

https://www.facebook.com/647855365351487/videos/740272292776460/


 

Crianças que não brincam na natureza, não se preocupam em protegê-la, diz artigo



Vida Sustentável


Os ativistas ambientais costumam ser pessoas que passaram a infância imersos na natureza.
17 de November de 2015 • Atualizado às 16 : 17
Crianças que não brincam na natureza, não se preocupam em protegê-la, diz artigo
A cada ano que passa, as crianças estão mais presas dentro de suas casas | Foto: iStock by getty Images

Se um futuro melhor depende das gerações que ainda estão por vir, então algumas coisas precisam mudar. Em artigo escrito por George Monbiot no jornal britânico The Guardian, o autor coloca em cheque as consequências da falta de contato das crianças atuais com a natureza.


A cada ano que passa, as crianças estão mais presas dentro de suas casas. Segundo Monbiot, no Reino Unido, apenas uma em cada dez crianças têm o hábito de praticar atividades ao ar livre em ambiente natural. Em contrapartida, os adolescentes que têm entre 11 e 15 anos gastam metade do dia em frente a uma tela, seja ela de computador, televisão ou smartphone. A situação é semelhante em diversas partes do mundo.


O autor cita várias hipóteses para essa mudança. Enquanto nas décadas passadas as crianças tinham mais autonomia para brincar na rua e até mesmo se deslocarem sozinhas, hoje os pais têm que lidar com o medo da violência, do trânsito e de pessoas estranhas. Assim, ficar dentro de casa é a opção mais prática, mas não a melhor delas.


Monbiot coloca esse novo hábito “doméstico” como algo perigoso, principalmente para a saúde. A inatividade dos jovens resulta em doenças como diabetes, obesidade, raquitismo e declínio das habilidades cardio-respiratórias. Muitos desses problemas seriam evitados se as brincadeiras em meio à natureza fossem mantidas, como é possível concluir em um estudo conduzido pela Universidade de Illinois, nos EUA. A pesquisa sugere que brincar na grama, entre árvores, ajuda até mesmo a reduzir os sintomas do déficit de atenção e dos problemas de hiperatividade.
| Foto: iStock by Getty Images
| Foto: iStock by Getty Images
Além da saúde, a falta de contato das novas gerações com a natureza pode se transformar em um problema muito maior. Como ter cuidado ou se preocupar com algo que você não conhece e não tem intimidade? Esta é a questão levantada pelo britânico. Para ele, os ativistas ambientais costumam ser pessoas que passaram a infância imersos na natureza. “Sem um sentimento pelo mundo natural e sua função, sem uma intensidade de envolvimento nas experiências da infância, as pessoas não vão dedicar suas vidas à proteção”, conclui o artigo.

Clique aqui para ler o artigo.


Redação CicloVivo

Câmara dos Deputados aprova prisão para quem matar cães e gatos.

O Plenário da Câmara aprovou o PL n. 2.833/2011, que criminaliza condutas contra a vida, a saúde ou a integridade de cães e gatos. De acordo com o texto, matar cão ou gato terá pena de detenção de 1 a 3 anos. A exceção será para a eutanásia. Leia a notícia: http://bit.ly/1PZEoNl

Mais Agrotóxico no Prato! Diga Não Mesmo ! Assine !

Pressionando Comissão Especial destinada a proferir parecer ao Projeto de Lei nº 3200, de 2015 e 6 outros


Agrotóxico não é Perfumaria! 
Agrotóxico Mata!
 Instalada  Comissão para acelerar a liberação de MAIS  agrotóxicos no Brasil !
Parlamentares desta Comissão estão envolvidos em ataques a comunidades indígenas – incluindo a presidente desta Comissão especial - Tereza Cristina (PSB/MS).

http://www.greenpeace.org/brasil/pt/Noticias/Ruralistas-criam-Comissao-para-acelerar-a-liberacao-de-agrotoxicos/

“ No meu Prato NÃO mesmo !
Assine este abaixo-assinado!

O projeto 3200/2015 – do Deputado Ruralista Covatti Filho , além da mudança de nome para fitossanitário , caso seja aprovado, irá retirar atribuições do IBAMA (meio ambiente), da ANVISA (saúde) e dos órgãos estaduais de fiscalização.

E no lugar – tanto a fiscalização como  toda aprovação dos agrotóxicos  ficará por conta do Ministério da Agricultura - Pecuária e  Abastecimento.
Em outras palavras ficará por conta dos órgãos  QUE mais apoiam e incentivam o uso de AGROTÓXICOS em nossa agricultura!
Trata-se de um verdadeiro retrocesso para a Soberania Alimentar de uma Nação !
Katia Abreu ,  Ministra da Agricultura já mostrou que não abraça a iniciativa,não apoia o PRONARA - Programa Nacional de Redução de Agrotóxicos.
 E sem o aval do Ministério da Agricultura , será impossível este programa sair do papel.
 Fica fácil  de se presumir  que –  se  o Projeto Desastre  de Covatti Filho for aprovado – podemos assistir o PRONARA ir para a gaveta do esquecimento neste Ministério e nos que virão.
 Você acha isso coerente ? 
 Incoerente mesmo será permitirmos que se aprove o” Monopólio do Veneno”
 um verdeiro retrocesso para a Soberania Alimentar de uma Nação
 Essa corrida “maluca” nos faz perceber – ” com demasiada tristeza e desapontamento” que afinal de contas – não é a nossa segurança alimentar que está em pauta .
 E sim –  os mais de oito bilhões de dólares gerados neste mercado de veneno – por ano ! Afinal – são tantos os benefícios!!
 Agrotóxicos, terra e dinheiro: a discussão que vem antes da prateleira ! Veja a matéria publicada em Abril de 2016 pela USP -  Universidade de São Paulo
http://www5.usp.br/107848/agrotoxicos-terra-e-dinheiro-a-discussao-que-vem-antes-da-prateleira/
 Em 2015 – o Instituto Nacional do Câncer estabeleceu forte  relação entre os casos de câncer  e agrotóxicos.
Leia o parecer - http://www1.inca.gov.br/inca/Arquivos/comunicacao/posicionamento_do_inca_sobre_os_agrotoxicos_06_abr_15.pdf
Mesmo assim 
Governo e Congresso mantiveram a sua política que beneficia grandes multinacionais  – com isenção de impostos –  para o comércio  , a distribuição e o uso generalizado de pesticidas agrícolas.
Pertinente e amarga indignação nos força a perguntar de forma rasgada:
Por que estes produtos altamente tóxicos
que envenenam nossos alimentos
e causam inúmeras doenças 
recebem tantos benefícios fiscais?
 E uso de agrotóxicos no Brasil
Já atinge 70% dos alimentos
Mais da metade das
substâncias usadas aqui
é proibida em países da UE e nos EUA

Devem ser tantos os benefícios que a nossa Segurança Alimentar ficou em último ou nenhum plano ! 
Não existe argumento plausível nem mesmo o de que estes incentivos são necessários para alimentar a grande população do Brasil.
 Consentir  que estas “multinacionais” entrem em nosso país sem pagar impostos e ainda “arregaçando”  o alimento do povo brasileiro com veneno – muitos deles já proibidos em outros países tamanha a sua toxidade,
não é nem de longe uma justificativa racional – nem para os mais ingênuos no assunto.
Agrotóxico mata!
agrotóxico mata você aos poucos.
mata você a cada dia!

O leque de doenças causados – direta ou indiretamente pelos agrotóxicos – é absurdo.
Doenças que podem aparecer em meses- anos ou até décadas depois de consumidos.
Mesmo a ingestão diária de pequenas doses terá impacto sobre a saúde – dados já comprovados na literatura cientifica.
 Entre as principais doenças – citamos:
1- Câncer
2 – Câncer de Mama
3 – Câncer de Próstata
4 – Câncer de Cérebro
5 – Câncer de Rim
6 – Câncer de Fígado
7 – Distúrbios Neurológicos
8 – Hiperatividade em Crianças
9 – Doenças Crônicas dos Pulmões
10 -Doenças Crônicas do Fígado
11 -Doenças Crônicas dos Rins
12 – Doenças Crônicas da Pele
13 –  Leucemia
14 – Autismo
15 – Linfoma
16 – Mieloma Múltiplo
17 – Efeitos sobre o sistema imunológico
18 – Infertilidade
19 -Impotência
20 – Abortos
21 – Partos prematuros
22 – Malformações congênitas
23 – Cólica
24 – Vômitos
25 – Dificuldade Respiratória
26 -Diarreias
27 -Espasmos
28 – Depressão
29 – Suicídio
Que tal?
 E agora, querem despejar mais agrotóxicos em nosso alimento ??
Assista : https://youtu.be/AIpOsbgP-Ms

Vídeo mostra pescadores dando cerveja para peixe em rio; veja

 02/05/2016 16h32


Nas imagens, um dos pescadores diz que cena foi filmada em Mato Grosso.
Sema-MT orienta a população a denunciar formalmente as pessoas do vídeo.

Do G1 MT
Pescador dá cerveja para peixe em barco (Foto: Reprodução)Pescador dá cerveja para peixe em barco (Foto: Reprodução)
 
 
Um vídeo que mostra pescadores dando cerveja para um peixe na beira de um barco, supostamente em um rio de Mato Grosso, está circulando nas redes sociais e foi destaque na imprensa britânica. Durante a gravação, um deles declara que a cena foi filmada no estado. "Aqui no Mato Grosso é assim, a gente dá cerveja até para o peixe", diz. Veja o vídeo.


Enquanto isso, outras pessoas assistem a cena e se mostram surpresos com o fato de o peixe beber alguns goles de cerveja. Quando acaba a bebida da lata acaba, o peixe volta para a água. Antes, estava apoiado na estrutura do barco. "Aí galera do Paraná, aqui no Mato Grosso a gente ceva o peixe na cerveja também", diz o rapaz, que estava filmando.


A notícia foi publicada pelo jornal britânico The Daily Mail na última quarta-feira (27), como sendo um momento incrível e cita um ditado: "beber como um peixe". Comenta ainda uma pesquisa, a qual constatou que, bêbado, o peixe pode nadar duas vezes mais rápido.


Conforme a Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema), o vídeo pode ter sido feito em algum rio da Bacia do Paraguai, citando os rios Vermelho, São Lourenço, Cuiabá e Paraguai. Na análise prévia feita pelos técnicos do laboratório do órgão, a Sema disse ter observado as característicias do rio, assim como a mata, a água com a coloração marrom e a mata ciliar.


Vídeo foi destaque em site de jornal britânico (Foto: Reprodução/ Daily Mail)Vídeo foi destaque em site de jornal britânico
(Foto: Reprodução/ Daily Mail)
 
No entanto, afirma que faltam evidências para identificar o local exato ou mesmo se foi realmente em Mato Grosso.

A secretaria ainda orienta as pessoas a fazerem denúncias para que providências sejam tomadas em relação ao caso, mas adianta que embriaguez de peixe não consta na legislação de crimes ambientais.
"Como não há um local exato para que a equipe de fiscalização possa fazer a autuação, a Sema orienta a população a formalizar a denúncia caso conheça as pessoas do vídeo ou tenha novas informações que possam levar até elas.


Não existe na legislação ambiental (Lei 9.096/2009) um artigo que trate da embriaguez de peixes, porém o órgão ambiental acolherá a denúncia e tomará todas as medidas cabíveis para evitar danos à fauna pesqueira caso haja a identificação dos responsáveis", diz a Sema, em trecho da nota.

Do mesmo modo, o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) informou que ainda não tinha recebido nenhuma denúncia referente a esse caso.

Rejeitado pela mãe após nascer sem pelo, bebê ovelha ganha casaco de lã para se proteger do frio

BBC 03/05/2016 08h50

Condição apresentada pelo cordeiro Skippy é muito rara entre espécie.

Da BBC
Um filhote de ovelha que nasceu sem sua própria proteção de lã ganhou um casaco para protegê-lo do frio.
Casaco foi feito especialmente para proteger Skippy do frio  (Foto: BBC)Casaco foi feito especialmente para proteger Skippy do frio (Foto: BBC)
Nascido em meados de abril em uma fazenda do condado de Wiltshire, no sudoeste da Inglaterra, o jovem cordeiro foi batizado como "Skippy" por "se parecer com um canguru". Em inglês, "skip" significa "pulo".

Descrito como uma "aberração da natureza" pela fazendeira Sally-Ann Fisher, ele foi "completamente abandonado" por sua mãe e, agora, está sob os cuidados de Fisher e dos empregados do local.
"Fizemos uma pequena jaqueta para mantê-lo aquecido à noite", diz ela.

Fisher conta que, a princípio, ninguém se deu conta de que o fato de o filhote nascer sem lã era um "problema de saúde".

"Ele teve uma grande falta de sorte, mas está muito bem", afirma.

Hannah Park, da Associação Nacional de Ovelhas, diz que esta condição "não é algo comum".

"Algumas raças com menos lã podem ser suscetíveis a isso, mas é extremamente raro e algo que não estamos acostumados a ver", diz Park.
Condição é incomum entre estes animais, diz especialista  (Foto: BBC)Condição é incomum entre estes animais, diz especialista (Foto: BBC)

Reduzir desperdício de alimento ajuda contra mudança climática, diz estudo

Reuters08/04/2016 05h00 - Atualizado em 08/04/2016 05h00


Emissões de gases pela agricultura seriam evitadas com fim de desperdício.
Emissões relacionadas ao excedente alimentar aumentou 300%.

Da Reuters
Fant - desperdício (Foto: fantastico)Evitar desperdício de alimentos poderia ajudar no combate ao aquecimento global (Foto: TV Globo)
Reduzir o desperdício de alimentos em todo o mundo ajudaria a conter as emissões de gases de efeito estufa, diminuindo parte dos impactos da mudança climática, como os eventos climáticos mais extremos e a elevação do nível dos mares, disseram cientistas nesta quinta-feira (7).
 
 
Até 14% das emissões geradas pela agricultura em 2050 poderiam ser evitadas administrando melhor o uso e a distribuição dos alimentos, de acordo com um novo estudo do Instituto Potsdam de Pesquisa de Impacto Climático (PIK, na sigla em inglês).

"A agricultura é um grande indutor da mudança climática, tendo representado mais de 20% o das emissões globais totais de gases de efeito estufa em 2010", disse o co-autor Prajal Pradhan.
"Evitar a perda e o desperdício de alimentos, portanto, evitaria emissões de gases de efeito estufa desnecessárias e ajudaria a mitigar a mudança climática".

Entre 30 e 40% de toda a comida produzida no planeta nunca chega a ser consumida, porque se deteriora depois de ser colhida e durante o transporte ou porque é jogada fora por comerciantes e consumidores.


Mais desperdício em países emergentes
A expectativa é que a parcela de alimentos desperdiçados aumente drasticamente se economias emergentes como China e Índia adotarem hábitos alimentares ocidentais, entre eles um consumo maior de carne, alertaram os pesquisadores.

Países mais ricos tendem a consumir mais alimentos do que é saudável ou simplesmente desperdiçá-los, enfatizaram.

À medida que nações mais pobres se desenvolvem e a população mundial cresce, as emissões associadas ao desperdício de comida poderiam saltar do equivalente a 0,5 gigatonelada de dióxido de carbono por ano para algo entre 1,9 e 2,5 gigatoneladas anuais até a metade do século, mostrou o estudo publicado no periódico científico "Environmental Science & Technology".

Redistribuição
Muitos argumentam que reduzir o desperdício de alimentos e distribuir o excedente onde ele é necessário poderia ajudar no combate à fome em lugares que não têm o suficiente --especialmente levando em conta que as terras para expandir o cultivo são limitadas.

Os pesquisadores analisaram a necessidade de alimentos no passado e para cenários futuros diversos e descobriram que, embora a necessidade média de alimentos por pessoa permaneça quase constante nas últimas cinco décadas, a disponibilidade de alimentos cresceu rapidamente --levando a um aumento de mais de 300% nas emissões relacionadas ao excedente alimentar cada vez maior.

Formigas invasoras representam um grande perigo para os ecossistemas

 03/05/2016 11h11

Entrada dos insetos acontece pelo comércio de mercadoria entre países.
Invasões colocam muitas espécies em perigo de extinção

Da Agênca Efe

 Técnica usada para cavar túneis inspira cientistas (Foto: BBC)Espécies de formigas invasoras podem desrregular o ecossistema  (Foto: BBC)
igas têm um papel fundamental nos ecossistemas, mas quando invadem outros, alheios ao seu natural, representam perigo para o meio ambiente e para a saúde humana. Um fenômeno em aumento, resultado dos fluxos comerciais.

O efeito disso é que centenas de formigas invasoras estão se movimentando por todo o planeta até chegar a regiões onde não eram esperadas, como Havaí e outras ilhas do Pacífico.

Na Austrália, por exemplo, o alarme soou com uma picada em uma pessoa, e depois virou motivo de hospitalização em diversos casos, explicou à Agência Efe o responsável do Governo para a proteção das plantas, Kim Ritman.

O caso australiano foi abordado em uma recente conversa sobre medidas fitossanitárias diante das pragas transmitidas por esses insetos na sede da Organização da ONU para a Alimentação e a Agricultura (FAO) em Roma.

Ritman detalhou que, por meio do transporte de mercadorias, essas espécies entraram principalmente em zonas tropicais do norte do país e em seus arredores, aproveitando que estão acostumadas com esse tipo de temperaturas quentes.

O combate às pragas, que já custou centenas de milhões de dólares ao país, começa por revistar e manter limpos os contêineres de mercadorias que chegam ao solo australiano por ar ou mar.
"Usamos cachorros para o controle das formigas e vemos seu perfil genético para saber se são novas ou se chegaram de outras partes da Austrália", afirmou o representante.

Quando é detectado que são invasoras, as autoridades matam a formiga rainha com veneno para acabar com as colônias, embora - tenha acrescentado -, não seja fácil e leva tempo.

O especialista do Conselho de Pesquisa Científica e Industrial do Estado (CSIRO), Ben Hoffmann ressaltou na reunião de Roma que as formigas exóticas causam efeitos indiretos na agricultura promovendo as pestes que afetam cultivos.

A principal preocupação tem a ver com o meio ambiente e, para ilustrar, mostrou imagens da Ilha Christmas, no oceano Índico, que mostraram como as formigas não nativas transformaram o habitat em uma selva e "puseram em perigo de extinção muitas espécies".

Entre as mais agressivas, o entomologista citou as "formigas de fogo", originárias da América do Sul e que chegaram até China e Estados Unidos, e as "argentinas", presentes em Espanha, Portugal, Itália e França, entre outros tantos países.

Segundo um estudo divulgado pela "The Royal Society", o número de formigas introduzidas ou estabelecidas em novas regiões poderia ser muito maior do que o documentado até o momento, já que tendem a se movimentar entre regiões vizinhas com um comércio crescente entre elas e com um clima parecido.

Além disso, sua tolerância aos ambientes tropicais faz com que possam se adaptar melhor à mudança climática.

Apesar do risco que causam as espécies exóticas, Hoffmann lembrou que as formigas em geral são consideradas como "indicadores adequados de qualidade ambiental".

Como grupo dominante em muitos ecossistemas, cumprem uma variedade de funções ecológicas como, por exemplo, cortar partes das plantas, depredar pequenos invertebrados e polinizar cultivos.
Também podem proteger as plantas de outras pestes, contribuem para nutrir o solo e são fonte de alimento para outros seres vivos.

Embora estejam sendo desenvolvidas biotecnologias para conservar as plantas, na erradicação de pragas frequentemente são utilizados compostos químicos tóxicos que, por extensão, podem causar outros problemas e chegar a matar espécies de vital importância, como as abelhas.

Para evitar isso, o especialista do CSIRO pediu extrema precaução no uso de pesticidas e a realização de um registro extenso desses produtos.